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Teorias Lingüísticas – I
(Gerativismo)
 Professor

Márcio Leitão
Alguns aspectos da
teoria gerativa
A interdisciplinaridade nas Ciências
Cognitivas (Gardner, 1987)
NOAM CHOMSKY


Palavras de CHOMSKY: deveríamos colocar com maior
clareza o que entendemos por "uma língua". Tem havido
muita controvérsia apaixonada a respeito da resposta
correta para esta pergunta, e, de maneira mais geral, para a
pergunta sobre como deveriam ser estudadas as línguas. A
controvérsia não tem razão de ser, porque a resposta
correta não existe. Se tivermos interesse em compreender
como se comunicam as abelhas, tentaremos apreender
algo sobre a natureza interna das abelhas, suas
organizações sociais, e seu meio ambiente físico. Estas
abordagens não são conflitantes; são reciprocamente
comprovantes. O mesmo se dá com o estudo da linguagem
humana: pode ser investigado de um ponto de vista
biológico, e de inúmeros outros: o sócio-lingüístico, o de
língua e cultura, o histórico e assim por diante. Cada uma
dessas abordagens define o objeto de sua investigação
sob a luz de seus próprios interesses; e, se for racional,
cada uma tentará apreender o que puder do que vem das
outras abordagens. Por que razão estas são matérias que
despertam muita paixão no estudo dos seres humanos
seja talvez uma pergunta interessante, mas por ora vou pôla de lado. (DELTA v.13 n.especial São Paulo 1997)
Recapitulando a teoria
gerativa
Diferente de outras teorias, a gerativa
postula um modelo que consiga
descrever, explicar e prever os
fenômenos lingüísticos.
A
GT não reconhece a forma
pronominal você como pronome de
segunda pessoa do singular de vários
dialetos do PB. A forma reduzida de
você (‘cê) nem é mencionada.

Exemplos do Novo Manual de
Sintaxe (Mioto et alii, 2004)

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A) ‘Cê viu a Maria saindo.
A’) Você viu a Maria saindo.
B) Quem que ‘cê viu saindo?
B’)Quem que você viu saindo?
C) A Maria disse que ‘cê foi viajar.
C’) A Maria disse que você foi viajar.
A) *A Maria comprou o livro pra ‘cê.
A’) A Maria comprou o livro pra você.
B) * A Maria e ‘cê vão comprar o livro.
B’) A Maria e você vão comprar o livro.
GRAMATICALIDADE E AGRAMATICALIDADE
Recapitulando a teoria
gerativa








Competência e Desempenho
As três questões básicas para Chomsky:
(i) O que constitui o conhecimento da
língua?
(ii) Como é adquirido o conhecimento da
língua?
(iii) Como é usado o conhecimento da
língua?
Recapitulando a teoria
gerativa - Questão (i)


Princípios e Parâmetros



Princípio: Toda língua tem sujeito.
Parâmetro do sujeito nulo.
1) Português (+)
Paulo disse que elei vai viajar.
Pauloi disse que __i vai viajar.
2) Italiano (+)
*Paoloi há detto che luii viaggerá.
Paoloi há detto che __i viaggerá.
3) Inglês (-)
Pauli has said that hei will travel.
*Pauli has said that __i will travel.

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Continuando...
Questão (i)
Parâmetro da Ordem (ou núcleo)
 Kato comprou doce. (Português)
 Kato okashi kau. (Japonês)
 ‘Kato doce comprou’
 Núcleo inicial – verbo vem antes do
complemento. (+)
 Núcleo final – verbo vem depois do
complemento. (-)

Recapitulando a teoria
gerativa – questão (ii)

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

Verificando a naturalidade do processo de aquisição!!
Aquisição da Linguagem
Aprendizado de leitura/escrita
Filogênese (espécie)
Fala:Mais ou menos 2,5 milhões de anos
Escrita: 3000 anos (a.C.) com os sumérios
Ontogênese (desenvolvimento)
Fala: entre os 2,5 a 3 anos de idade
Escrita: sempre após a fala.
Breve conclusão:
As crianças ouvem, andam e falam. (Aquisição)
As crianças aprendem a nadar, a andar de bicicleta e a
escrever. (Aprendizado)
Aquisição da Linguagem


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

Argumentos relacionados ao inatismo.
Especificidade biológica: só a espécie humana tem linguagem
verbal.
Universalidade no processo: Todas as crianças adquirem uma
língua na mesma sucessão de etapas e aproximadamente no
mesmo tempo.
Pobreza de estímulo (ou problema de Platão)
Como saber tanto com tão poucas evidências ou com tão
pobres estímulos.
Os dados de input do ambiente são insuficientes para explicar a
rapidez e a complexidade do processo de aquisição.
(disfluências da fala)
Criatividade
Com recursos finitos criam-se estruturas infinitas.
A criança gera frases que nunca ouviu.
Supergeneralização
Crianças não são papagaios, por isso, generalizam regras
sintáticas e morfológicas. Ex: verbos irregulares eu sabo, eu
fazi.
Diagrama do Modelo
Gerativo
Léxico

Sintaxe

FF
Forma Fonética
Interface sonora
significante

É onde ficam guardadas as palavras
Em nossa memória.

Teoria X-Barra
É onde ficam codificados os princípios
e parâmetros relacionados à estruturação
Teoria Temática
dos sintagmas que se combinam
Teoria do Caso
formando as sentenças.

FL
Forma Lógica
Interface semântica
significado
Teoria X-barra
É a teoria que explica como os sintagmas se estruturam e se combinam em termos
formais para que uma sentença seja gramatical.



Núcleos lexicais (s-selecionam)

+N

-N

+V

A

V

-V

N

P
Modelo formal
da teoria x-barra
SX projeção Máxima
Especificador
Núcleo X

X’ projeção intermediária
Y
Complemento
SN

- A necessidade de
dinheiro.

SN
Esp

N’

A
SP
N
necessidade
de dinheiro
SV

- Vera comprar o carro.

SV
SN

V’

Vera
V
comprar

SN
O carro
SP

- de vida

SP
Esp

P’

bem
P
de

SN
vida
SA

– orgulhoso com o
emprego
SA
Esp

A’

muito
A
orgulhoso

SP
Com o
emprego
Teoria X-barra








Núcleos Funcionais (c-selecionam)
SD – Sintagma Determinante
Atribui referencialidade ao SN.
SF – Sintagma flexional
Carrega as informações gramaticais de
Tempo, Modo, Pessoa.
SC – Sintagma Complementador
Introduz uma oração informando se é
declarativa ou interrogativa.
SD – a necessidade de dinheiro
SD
Esp

D’

toda
SN

D
a
Esp

N’

minha
SP
N
necessidade
de dinheiro
SF

- Vera comprou o carro.

SF
F’
SV

F
-ou
comprou
SN

V’

Vera
t1

V
comprar
t2

SD
O carro
SC

O Pedro disse que a Vera comprou o carro.
SF
F’
F
disse
-sse

SV
v’

SD

O Pedro
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dit

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C’

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C
que

SF
F’
F
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Introdução a alguns conceitos da Teoria Gerativa

  • 1. Teorias Lingüísticas – I (Gerativismo)  Professor Márcio Leitão
  • 3. A interdisciplinaridade nas Ciências Cognitivas (Gardner, 1987)
  • 5.  Palavras de CHOMSKY: deveríamos colocar com maior clareza o que entendemos por "uma língua". Tem havido muita controvérsia apaixonada a respeito da resposta correta para esta pergunta, e, de maneira mais geral, para a pergunta sobre como deveriam ser estudadas as línguas. A controvérsia não tem razão de ser, porque a resposta correta não existe. Se tivermos interesse em compreender como se comunicam as abelhas, tentaremos apreender algo sobre a natureza interna das abelhas, suas organizações sociais, e seu meio ambiente físico. Estas abordagens não são conflitantes; são reciprocamente comprovantes. O mesmo se dá com o estudo da linguagem humana: pode ser investigado de um ponto de vista biológico, e de inúmeros outros: o sócio-lingüístico, o de língua e cultura, o histórico e assim por diante. Cada uma dessas abordagens define o objeto de sua investigação sob a luz de seus próprios interesses; e, se for racional, cada uma tentará apreender o que puder do que vem das outras abordagens. Por que razão estas são matérias que despertam muita paixão no estudo dos seres humanos seja talvez uma pergunta interessante, mas por ora vou pôla de lado. (DELTA v.13 n.especial São Paulo 1997)
  • 6. Recapitulando a teoria gerativa Diferente de outras teorias, a gerativa postula um modelo que consiga descrever, explicar e prever os fenômenos lingüísticos. A GT não reconhece a forma pronominal você como pronome de segunda pessoa do singular de vários dialetos do PB. A forma reduzida de você (‘cê) nem é mencionada. 
  • 7. Exemplos do Novo Manual de Sintaxe (Mioto et alii, 2004)            A) ‘Cê viu a Maria saindo. A’) Você viu a Maria saindo. B) Quem que ‘cê viu saindo? B’)Quem que você viu saindo? C) A Maria disse que ‘cê foi viajar. C’) A Maria disse que você foi viajar. A) *A Maria comprou o livro pra ‘cê. A’) A Maria comprou o livro pra você. B) * A Maria e ‘cê vão comprar o livro. B’) A Maria e você vão comprar o livro. GRAMATICALIDADE E AGRAMATICALIDADE
  • 8. Recapitulando a teoria gerativa      Competência e Desempenho As três questões básicas para Chomsky: (i) O que constitui o conhecimento da língua? (ii) Como é adquirido o conhecimento da língua? (iii) Como é usado o conhecimento da língua?
  • 9. Recapitulando a teoria gerativa - Questão (i)  Princípios e Parâmetros  Princípio: Toda língua tem sujeito. Parâmetro do sujeito nulo. 1) Português (+) Paulo disse que elei vai viajar. Pauloi disse que __i vai viajar. 2) Italiano (+) *Paoloi há detto che luii viaggerá. Paoloi há detto che __i viaggerá. 3) Inglês (-) Pauli has said that hei will travel. *Pauli has said that __i will travel.          
  • 10. Continuando... Questão (i) Parâmetro da Ordem (ou núcleo)  Kato comprou doce. (Português)  Kato okashi kau. (Japonês)  ‘Kato doce comprou’  Núcleo inicial – verbo vem antes do complemento. (+)  Núcleo final – verbo vem depois do complemento. (-) 
  • 11. Recapitulando a teoria gerativa – questão (ii)             Verificando a naturalidade do processo de aquisição!! Aquisição da Linguagem Aprendizado de leitura/escrita Filogênese (espécie) Fala:Mais ou menos 2,5 milhões de anos Escrita: 3000 anos (a.C.) com os sumérios Ontogênese (desenvolvimento) Fala: entre os 2,5 a 3 anos de idade Escrita: sempre após a fala. Breve conclusão: As crianças ouvem, andam e falam. (Aquisição) As crianças aprendem a nadar, a andar de bicicleta e a escrever. (Aprendizado)
  • 12. Aquisição da Linguagem            Argumentos relacionados ao inatismo. Especificidade biológica: só a espécie humana tem linguagem verbal. Universalidade no processo: Todas as crianças adquirem uma língua na mesma sucessão de etapas e aproximadamente no mesmo tempo. Pobreza de estímulo (ou problema de Platão) Como saber tanto com tão poucas evidências ou com tão pobres estímulos. Os dados de input do ambiente são insuficientes para explicar a rapidez e a complexidade do processo de aquisição. (disfluências da fala) Criatividade Com recursos finitos criam-se estruturas infinitas. A criança gera frases que nunca ouviu. Supergeneralização Crianças não são papagaios, por isso, generalizam regras sintáticas e morfológicas. Ex: verbos irregulares eu sabo, eu fazi.
  • 13. Diagrama do Modelo Gerativo Léxico Sintaxe FF Forma Fonética Interface sonora significante É onde ficam guardadas as palavras Em nossa memória. Teoria X-Barra É onde ficam codificados os princípios e parâmetros relacionados à estruturação Teoria Temática dos sintagmas que se combinam Teoria do Caso formando as sentenças. FL Forma Lógica Interface semântica significado
  • 14. Teoria X-barra É a teoria que explica como os sintagmas se estruturam e se combinam em termos formais para que uma sentença seja gramatical.  Núcleos lexicais (s-selecionam) +N -N +V A V -V N P
  • 15. Modelo formal da teoria x-barra SX projeção Máxima Especificador Núcleo X X’ projeção intermediária Y Complemento
  • 16. SN - A necessidade de dinheiro. SN Esp N’ A SP N necessidade de dinheiro
  • 17. SV - Vera comprar o carro. SV SN V’ Vera V comprar SN O carro
  • 19. SA – orgulhoso com o emprego SA Esp A’ muito A orgulhoso SP Com o emprego
  • 20. Teoria X-barra        Núcleos Funcionais (c-selecionam) SD – Sintagma Determinante Atribui referencialidade ao SN. SF – Sintagma flexional Carrega as informações gramaticais de Tempo, Modo, Pessoa. SC – Sintagma Complementador Introduz uma oração informando se é declarativa ou interrogativa.
  • 21. SD – a necessidade de dinheiro SD Esp D’ toda SN D a Esp N’ minha SP N necessidade de dinheiro
  • 22. SF - Vera comprou o carro. SF F’ SV F -ou comprou SN V’ Vera t1 V comprar t2 SD O carro
  • 23. SC O Pedro disse que a Vera comprou o carro.