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PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS 
Companhia Aberta 
FATO RELEVANTE 
Informações Condensadas do 3º trimestre de 2014 
Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2014 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras esclarece que decidiu, nesta data, não divulgar as 
demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 não revisadas pelos auditores independentes tendo em vista os novos fatos 
ocorridos após o dia 13 de novembro de 2014, relacionados, direta ou indiretamente, à Operação Lava Jato, quais sejam: 
i) Postergação para 31 de janeiro de 2015 do vencimento dos primeiros covenants, possibilitando a apresentação das 
demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 não revisadas até esta data sem risco de declaração de vencimento 
antecipado da dívida pelos credores; 
ii) Recebimento pela Petrobras, em 21 de novembro de 2014, de uma intimação (subpoena) da Securities and Exchange 
Commission (SEC) requerendo documentos relativos a uma investigação sobre a Companhia iniciada pela SEC; 
iii) Conhecimento pela Petrobras, em 03 de dezembro de 2014, dos depoimentos prestados no âmbito do acordo de 
colaboração premiada do Sr. Julio Gerin de Almeida Camargo (Grupo Toyo) e Sr. Augusto Ribeiro de Mendonça Neto (Grupo 
Setal); 
iv) Citação da Petrobras, em 09 de dezembro de 2014, relativa à ação coletiva (class action) movida pelo Sr. Peter Kaltman 
perante corte nos Estados Unidos (United States District Court, Southern District of New York). Nós acreditamos que outras 
ações serão apresentadas e possivelmente consolidadas com a ação do Sr. Kaltman; 
v) Ajuizamento pelo Ministério Público Federal, no dia 11 de dezembro de 2014, de ações criminais contra diversas pessoas, 
dentre as quais o ex-Diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e outros gestores de empresas, por corrupção passiva, 
corrupção ativa, organização criminosa, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. 
Entretanto, considerando o dever de informar e agindo com diligência e transparência, a Companhia está divulgando informações 
relativas aos indicadores operacionais e algumas informações econômico-financeiras que acreditamos que não são afetadas pelos 
potenciais ajustes decorrentes da “Operação Lava Jato”. Essas informações não foram revisadas pelos nossos auditores 
independentes. 
R$ milhões 
Período Jan - Set 
3T-2014 2T-2014 
3T14 X 2T14 
(%) 
3T-2013 2014 2013 
2014 x 2013 
(%) 
88.378 82.298 7 77.700 Receita de vendas 252.221 223.862 13 
62.409 58.140 7 39.350 Caixa e equivalentes de caixa 62.409 39.350 59 
2.746 2.600 6 2.522 Produção total de óleo e gás natural (mil bbl/dia) 2.627 2.542 3 
261.445 241.349 8 192.987 Endividamento Líquido 261.445 192.987 35 
4.249 (2.625) − (5.232) Fluxo de caixa líquido (9.154) (12.820) − 
70.259 66.363 6 57.879 Disponibilidades ajustadas 70.259 57.879 21 
229.723 217.725 6 229.078 Valor de mercado (Controladora) 229.723 229.078 −
No 3T-2014 a Receita de Vendas atingiu R$ 88.378 milhões e o Caixa e Equivalentes de Caixa, R$ 62.409 milhões. 
O aumento de 7% na Receita de Vendas, comparada ao 2T-2014, foi devido às maiores exportações de petróleo e ao aumento da 
demanda no mercado interno, principalmente diesel, suportada na maior parte pela produção nacional de derivados. Em relação ao 
período de jan-set/2013, a Receita de Vendas foi superior em 13%, refletindo os maiores preços nas vendas de derivados no mercado 
interno devido à incidência em todo o ano de 2014 dos reajustes de diesel e gasolina ao longo de 2013, além do efeito da 
depreciação cambial (8%) sobre os preços dos derivados atrelados ao mercado internacional e das exportações, maiores preços de 
energia e gás natural; bem como pelo aumento da demanda de derivados no mercado interno (3%), principalmente diesel (2%), 
gasolina (5%) e óleo combustível (21%), e pelo maior volume de petróleo exportado (12%), parcialmente compensados pela menor 
exportação de óleo combustível (14%). 
A Diretoria Executiva aprovou recentemente a implementação de uma série de ações voltadas para a preservação do caixa, que em 
30 de Setembro de 2014 era de R$ 62,4 bilhões, e da liquidez nas operações da Companhia, que incluem, por exemplo, a 
antecipação de recebíveis, a redução do ritmo dos investimentos em projetos, a revisão de estratégias de preços de produtos e a 
redução de custos operacionais em atividades ainda não alcançadas pelos programas estruturantes. Essas ações asseguram fluxo 
de caixa livre positivo no próximo ano, considerando preços de petróleo em torno de US$ 70/bbl e taxa de câmbio em torno de R$ 
2,60/US$, e eliminam a necessidade de captações junto ao mercado no próximo ano.
DESTAQUES OPERACIONAIS 
Período Jan - Set 
3T-2014 2T-2014 
3T14 X 
2T14 (%) 
3T-2013 Produção nacional (mil barris/dia) 2014 2013 
2014 x 2013 
(%) 
2.090 1.972 6 1.924 Petróleo e LGN 1.995 1.922 4 
441 411 7 390 Gás natural 418 392 7 
2.531 2.383 6 2.314 Total 2.413 2.314 4 
(3T-2014 x 2T-2014): A produção de petróleo e LGN aumentou 6%, 
devido ao ramp-up dos sistemas P-55 (Roncador), P-62 (Roncador), P-58 
(Parque das Baleias) e FPSO Cidade de Paraty (Lula NE), além do início 
do TLD de Iara Oeste e do SPA de Tartaruga Verde. 
A produção de gás cresceu 7%, em função do aumento da produção dos 
sistemas P-53 (Marlim Leste), P-54 (Roncador), P-55 (Roncador), P-62 
(Roncador), P-58 (Parque das Baleias), FPSOs Cidade de Santos 
(Uruguá-Tambaú) e Cidade de Paraty (Lula NE). 
(Jan-Set/2014 x Jan-Set/2013): A produção de petróleo e LGN 
aumentou 4%, pela entrada em operação das UEPs P-63 (Papa-Terra), 
P-55 (Roncador), P-62 (Roncador) e P-58 (Parque das Baleias) e ao 
ramp-up dos sistemas FPSOs Cidade de Itajaí (Baúna), Cidade de Paraty 
(Lula NE) e Cidade de São Paulo (Sapinhoá). Este aumento foi 
parcialmente compensado pelo declínio natural dos campos. 
A produção de gás cresceu 7%, pela maior produção nos campos de 
Mexilhão, Parque das Baleias, Uruguá-Tambaú, Sapinhoá e Lula 
Nordeste. 
Volume de vendas – mil barris/dia 
(3T-2014 x 2T-2014): O volume de vendas no mercado interno foi 3% 
superior, destacando-se os seguintes produtos: 
· Diesel (aumento de 5%) – sazonalidade do consumo, tendo em vista o 
plantio da safra de grãos de verão e a atividade industrial, bem como 
maior consumo pelas térmicas; 
· Óleo combustível (aumento de 11%) – aumento da utilização em 
térmicas; e 
· GLP (aumento de 4%) – temperaturas médias mais baixas e maior 
atividade econômica. 
Período Jan - Set 
(Jan-Set/2014 x Jan-Set/2013): O volume de vendas no mercado interno 
foi 4% superior, destacando-se os seguintes produtos: 
· Diesel (aumento de 2%) – maior consumo em obras de infraestrutura 
e crescimento da frota de veículos leves a diesel (van, pick up e SUV); 
· Gasolina (aumento de 5%) – crescimento da frota de veículos 
associado à vantagem do preço da gasolina em relação ao etanol em 
diversos estados, além do aumento do consumo das famílias. Estes 
fatores foram parcialmente compensados pelo aumento do teor de 
etanol anidro na gasolina C de 20% para 25%; e 
· Óleo combustível (aumento de 21%) – maiores entregas para térmicas 
complementares, frente aos nove primeiros meses de 2013, em vários 
estados do país. 
3T-2014 2T-2014 
3T14 X 
2T14 (%) 
3T-2013 2014 2013 
2014 x 2013 
(%) 
1.049 999 5 1.031 Diesel 998 977 2 
616 619 − 587 Gasolina 612 583 5 
126 114 11 71 Óleo combustível 117 97 21 
160 162 (1) 172 Nafta 167 174 (4) 
247 237 4 243 GLP 235 230 2 
110 108 2 108 QAV 110 105 5 
225 204 10 210 Outros 210 203 3 
2.533 2.443 4 2.422 Total de derivados 2.449 2.369 3 
98 88 11 95 Alcoóis, nitrogenados renováveis e outros 94 86 9 
449 451 − 392 Gás natural 442 415 7 
3.080 2.982 3 2.909 Total mercado interno 2.985 2.870 4 
496 309 61 402 Exportação 392 392 − 
567 598 (5) 505 Vendas internacionais 574 498 15 
1.063 907 17 907 Total mercado externo 966 890 9 
4.143 3.889 7 3.816 Total geral 3.951 3.760 5
DESTAQUES OPERACIONAIS 
Período Jan - Set 
3T-2014 2T-2014 
3T14 X 
2T14 (%) 
3T-2013 
Importações e exportações de petróleo e derivados (mil 
barris/dia) 
2014 2013 
2014 x 2013 
(%) 
303 534 (43) 334 I mportação de petróleo 399 421 (5) 
410 407 1 493 Importação de derivados 414 377 10 
713 941 (24) 827 Importação de petróleo e derivados 813 798 2 
323 138 134 206 Exportação de petróleo 219 195 12 
168 170 (1) 196 Exportação de derivados 170 195 (13) 
491 308 59 402 Exportação de petróleo e derivados 389 390 − 
(222) (633) 65 (425) Exportação (importação) líquida de petróleo e derivados (424) (408) (4) 
5 1 − − Exportação outros 3 2 50 
(3T-2014 x 2T-2014): Aumento nas exportações de petróleo devido à 
maior produção de petróleo e à realização de exportações que estavam 
em andamento em 30 de junho. 
A redução nas importações de petróleo reflete o maior volume ocorrido 
no trimestre anterior, base de comparação, quando houve indicação 
econômica de aproveitamento de oportunidade comercial. 
(Jan-Set/2014 x Jan-Set/2013): O aumento da produção de petróleo 
proporcionou maiores exportações e utilização no refino, gerando, em 
consequência, a menor necessidade de importações de petróleo. 
O aumento na importação de derivados acompanha a maior demanda no 
mercado interno, fator que reflete também nas menores exportações de 
derivados. 
Período Jan - Set 
3T-2014 2T-2014 
3T14 X 
2T14 (%) 
3T-2013 Indicadores Operacionais do Refino (mil barris/dia) 2014 2013 
2014 x 2013 
(%) 
2.204 2.180 1 2.128 Produção de derivados 2.170 2.131 2 
2.102 2.102 − 2.102 Carga de referência 2.102 2.102 − 
100 98 2 96 Fator de utilização do parque de refino (%) 98 97 1 
2.094 2.064 1 2.027 Carga fresca processada - país (petróleo) 2.059 2.041 1 
2.138 2.101 2 2.072 Carga processada - país (petróleo e LGN) 2.099 2.086 1 
80 82 (2) 82 Participação do óleo nacional na carga processada (%) 82 81 1 
(3T-2014 x 2T-2014): A carga processada diária foi 2% superior, pela 
menor atividade de paradas no 3T-2014. 
(Jan-Set/2014 x Jan-Set/2013): A carga processada diária aumentou 1%, 
em função da melhora sustentável da performance operacional das 
refinarias. A produção de derivados foi 2% superior, decorrente da maior 
utilização de produtos intermediários.
DESTAQUES OPERACIONAIS 
Período Jan - Set 
3T-2014 2T-2014 
3T14 X 
2T14 (%) 
3T-2013 Indicadores físicos e financeiros Gás Natural e Energia 2014 2013 
2014 x 2013 
(%) 
1.196 1.157 3 1.873 Vendas de energia elétrica (ACL) - MW médio 1.201 2.026 (41) 
2.671 2.453 9 1.798 Vendas de energia elétrica (ACR) - MW médio 2.341 1.798 30 
4.789 4.690 2 3.483 Geração de energia elétrica - MW médio 4.534 4.359 4 
671 649 3 180 Preço de liquidação das diferenças (PLD)-R$/MWh 657 252 161 
116 150 (23) 84 Importação de Gás Natural Liquefeito - GNL (mil barris/dia) 128 102 25 
210 205 2 197 Importação de Gás Natural (mil barris/dia) 206 197 5 
(3T-2014 x 2T-2014): O aumento de 3% no volume de vendas de energia 
no Ambiente de Contratação Livre (ACL) é devido à sazonalização dos 
contratos de longo prazo e ao aumento do volume vendido no curto 
prazo. 
O aumento das vendas no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) de 
9% decorre da comercialização de 574 MW médio no leilão de energia 
A0/2014, com vigência a partir de maio e efeito integral no trimestre 
corrente. 
O aumento no volume gerado de energia de 2% decorre do maior volume 
despachado no mês de agosto, recorde mensal no ano, e do volume 
reduzido no mês de junho, em função das melhores afluências na região 
Sul. 
A redução de 23% na importação de Gás Natural Liquefeito decorre da 
maior oferta de gás natural nacional, em função do aumento na produção. 
O aumento de 2% na importação de Gás Natural da Bolívia é decorrente 
da maior demanda pelo segmento termelétrico. 
(Jan-Set/2014 x Jan-Set/-2013): A redução de 41% no volume de vendas 
de energia decorrente da migração de parte do lastro disponível (574 
MW/médio) para o ambiente de contratação regulada (ACR), do menor 
volume de energia disponível para comercialização com o fim do 
arrendamento da UTE Araucária (349 Mw/médio) e da menor demanda 
do mercado de curto prazo em função do aumento do PLD. 
O aumento no volume gerado de energia de 4% e no PLD de 161% é 
reflexo da menor afluência ao longo do período. 
O aumento na importação de Gás Natural Liquefeito (25%) e de Gás 
Natural da Bolívia (5%) decorre da maior demanda pelo segmento 
termelétrico.
DESTAQUES FINANCEIROS 
Principais itens e indicadores econômicos consolidados 
R$ milhões 
Período Jan - Set 
3T-2014 2T-2014 
3T14 X 
2T14 (%) 
3T-2013 2014 2013 
2014 x 2013 
(%) 
88.378 82.298 7 77.700 Receita de vendas 252.221 223.862 13 
Receita de vendas por área de negócio 
39.763 39.290 1 39.495 · E&P 118.625 107.450 10 
69.131 64.950 6 61.129 · Abastecimento 198.227 176.309 12 
10.566 10.372 2 7.087 · Gás & Energia 30.491 23.160 32 
179 142 26 198 · Biocombustível 436 655 (33) 
25.436 23.872 7 21.266 · Distribuição 72.807 63.245 15 
8.182 8.672 (6) 8.472 · Internacional 25.175 25.926 (3) 
101,85 109,63 (7) 110,37 Petróleo Brent (US$/bbl) 106,57 108,45 (2) 
2,27 2,23 2 2,29 Dólar médio de venda (R$) 2,29 2,12 8 
2,45 2,20 11 2,23 Dólar final de venda (R$) 2,45 2,23 10 
11,3 (2,7) − 0,6 Variação - dólar final (%) 4,6 9,1 - 
10,90 10,89 − 8,51 Selic - taxa média (%) 10,74 7,74 3 
Indicadores de preços médios 
224,52 225,36 − 210,00 Preço de venda dos derivados básicos - Brasil (R$/bbl) 225,74 207,04 9 
Preço de venda - Brasil 
90,73 99,02 (8) 98,87 · Petróleo (US$/bbl) 95,77 98,64 (3) 
49,28 49,58 (1) 46,35 · Gás natural (US$/bbl) 48,76 48,51 1 
Preço de venda - Internacional 
84,05 87,91 (4) 85,97 · Petróleo (US$/bbl) 85,46 90,65 (6) 
19,16 20,36 (6) 18,38 · Gás natural (US$/bbl) 20,83 20,88 −
Endividamento consolidado 
R$ milhões 
30.09.2014 31.12.2013 Δ% 
Endividamento curto prazo 28.243 18.782 50 
Endividamento longo prazo 303.461 249.038 22 
Total 331.704 267.820 24 
Disponibilidades 62.409 37.172 68 
Títulos públicos federais (vencimento superior a 90 dias) 7.850 9.085 (14) 
Disponibilidades ajustadas 70.259 46.257 52 
Endividamento líquido 261.445 221.563 18 
U.S.$ milhões 
30.09.2014 31.12.2013 Δ% 
Endividamento curto prazo 11.523 8.017 44 
Endividamento longo prazo 123.811 106.308 16 
Total 135.334 114.325 18 
Endividamento líquido 106.668 94.579 13 
R$ milhões 
30.09.2014 31.12.2013 Δ% 
Informações sumarizadas sobre financiamentos: 
Indexados a taxas flutuantes 169.554 138.463 22 
Indexados a taxas fixas 161.947 129.148 25 
Total 331.501 267.611 24 
Por moeda 
Reais 63.087 53.465 18 
Dólar 233.616 191.572 22 
Euro 24.599 14.987 64 
Outras moedas 10.199 7.587 34 
Total 331.501 267.611 24 
Por ano 
2014 13.293 18.744 (29) 
2015 19.390 17.017 14 
2016 31.421 29.731 6 
2017 29.792 20.331 47 
2018 45.017 37.598 20 
2019 em diante 192.588 144.190 34 
Total 331.501 267.611 24 
O endividamento líquido do Sistema Petrobras em Reais aumentou 18% em relação a 31.12.2013, em decorrência de 
captações de longo prazo e do impacto da depreciação cambial de 4,6%. O endividamento total inclui Arrendamentos 
Mercantis Financeiros no valor de R$ 203 milhões em 30.09.2014 e de R$ 209 milhões em 31.12.2013.
Medidas para o aprimoramento da governança e dos controles internos 
No que se refere à melhoria do seu sistema de governança corporativa, a Companhia destaca as seguintes iniciativas: 
· aprovação pelo Conselho de Administração, em 25 de novembro de 2014, da instituição do cargo de Diretor de 
Governança, Risco e Conformidade, em substituição à posição de Diretor da Área Internacional, com a missão de 
assegurar a conformidade processual e mitigar riscos nas atividades da Companhia, incluindo os de fraude e corrupção. 
Esse diretor terá mandato de três anos e só será demissível por voto qualificado do Conselho de Administração, no qual se 
inclui pelo menos um dos conselheiros eleitos pelos acionistas minoritários ou preferencialistas. As matérias a serem 
submetidas à deliberação da Diretoria da Petrobras deverão contar, necessariamente, com prévia manifestação favorável 
desse Diretor quanto à governança, gestão de riscos e conformidade dos procedimentos. O Conselho de Administração 
elegerá o novo Diretor com base em lista tríplice selecionada por empresa especializada em busca de executivos do 
mercado. Até o final de janeiro, a nova Diretoria deverá estar exercendo as suas funções; 
· elaboração e implementação, entre 2012 e 2014, de um conjunto de 66 medidas para o aprimoramento da governança, 
controle e gestão de riscos, documentadas em Padrões e Atas da Diretoria e do Conselho de Administração que estipulam 
os procedimentos, métodos, competências e demais instruções que cristalizam essas ações nas práticas da Companhia; 
· promoção de mudanças no quadro gerencial da Companhia em função dos resultados de Comissões Internas de Apuração 
que apontaram o não cumprimento de procedimentos normativos internos. É importante ressaltar que não houve 
demissões da companhia já que não há evidência, até o momento, de dolo, má fé ou recebimento de benefícios indevidos 
por parte desses empregados citados nos relatórios das Comissões Internas de Apuração. 
A Companhia prossegue no trabalho de avaliação de seus controles internos, tendo como um de seus principais insumos os 
resultados das Comissões Internas de Apuração, inerente ao processo de elaboração das demonstrações contábeis, e 
eventuais necessidades de aprimoramento no seu ambiente de controle serão implementadas.

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  • 1. PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS Companhia Aberta FATO RELEVANTE Informações Condensadas do 3º trimestre de 2014 Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2014 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras esclarece que decidiu, nesta data, não divulgar as demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 não revisadas pelos auditores independentes tendo em vista os novos fatos ocorridos após o dia 13 de novembro de 2014, relacionados, direta ou indiretamente, à Operação Lava Jato, quais sejam: i) Postergação para 31 de janeiro de 2015 do vencimento dos primeiros covenants, possibilitando a apresentação das demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 não revisadas até esta data sem risco de declaração de vencimento antecipado da dívida pelos credores; ii) Recebimento pela Petrobras, em 21 de novembro de 2014, de uma intimação (subpoena) da Securities and Exchange Commission (SEC) requerendo documentos relativos a uma investigação sobre a Companhia iniciada pela SEC; iii) Conhecimento pela Petrobras, em 03 de dezembro de 2014, dos depoimentos prestados no âmbito do acordo de colaboração premiada do Sr. Julio Gerin de Almeida Camargo (Grupo Toyo) e Sr. Augusto Ribeiro de Mendonça Neto (Grupo Setal); iv) Citação da Petrobras, em 09 de dezembro de 2014, relativa à ação coletiva (class action) movida pelo Sr. Peter Kaltman perante corte nos Estados Unidos (United States District Court, Southern District of New York). Nós acreditamos que outras ações serão apresentadas e possivelmente consolidadas com a ação do Sr. Kaltman; v) Ajuizamento pelo Ministério Público Federal, no dia 11 de dezembro de 2014, de ações criminais contra diversas pessoas, dentre as quais o ex-Diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e outros gestores de empresas, por corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. Entretanto, considerando o dever de informar e agindo com diligência e transparência, a Companhia está divulgando informações relativas aos indicadores operacionais e algumas informações econômico-financeiras que acreditamos que não são afetadas pelos potenciais ajustes decorrentes da “Operação Lava Jato”. Essas informações não foram revisadas pelos nossos auditores independentes. R$ milhões Período Jan - Set 3T-2014 2T-2014 3T14 X 2T14 (%) 3T-2013 2014 2013 2014 x 2013 (%) 88.378 82.298 7 77.700 Receita de vendas 252.221 223.862 13 62.409 58.140 7 39.350 Caixa e equivalentes de caixa 62.409 39.350 59 2.746 2.600 6 2.522 Produção total de óleo e gás natural (mil bbl/dia) 2.627 2.542 3 261.445 241.349 8 192.987 Endividamento Líquido 261.445 192.987 35 4.249 (2.625) − (5.232) Fluxo de caixa líquido (9.154) (12.820) − 70.259 66.363 6 57.879 Disponibilidades ajustadas 70.259 57.879 21 229.723 217.725 6 229.078 Valor de mercado (Controladora) 229.723 229.078 −
  • 2. No 3T-2014 a Receita de Vendas atingiu R$ 88.378 milhões e o Caixa e Equivalentes de Caixa, R$ 62.409 milhões. O aumento de 7% na Receita de Vendas, comparada ao 2T-2014, foi devido às maiores exportações de petróleo e ao aumento da demanda no mercado interno, principalmente diesel, suportada na maior parte pela produção nacional de derivados. Em relação ao período de jan-set/2013, a Receita de Vendas foi superior em 13%, refletindo os maiores preços nas vendas de derivados no mercado interno devido à incidência em todo o ano de 2014 dos reajustes de diesel e gasolina ao longo de 2013, além do efeito da depreciação cambial (8%) sobre os preços dos derivados atrelados ao mercado internacional e das exportações, maiores preços de energia e gás natural; bem como pelo aumento da demanda de derivados no mercado interno (3%), principalmente diesel (2%), gasolina (5%) e óleo combustível (21%), e pelo maior volume de petróleo exportado (12%), parcialmente compensados pela menor exportação de óleo combustível (14%). A Diretoria Executiva aprovou recentemente a implementação de uma série de ações voltadas para a preservação do caixa, que em 30 de Setembro de 2014 era de R$ 62,4 bilhões, e da liquidez nas operações da Companhia, que incluem, por exemplo, a antecipação de recebíveis, a redução do ritmo dos investimentos em projetos, a revisão de estratégias de preços de produtos e a redução de custos operacionais em atividades ainda não alcançadas pelos programas estruturantes. Essas ações asseguram fluxo de caixa livre positivo no próximo ano, considerando preços de petróleo em torno de US$ 70/bbl e taxa de câmbio em torno de R$ 2,60/US$, e eliminam a necessidade de captações junto ao mercado no próximo ano.
  • 3. DESTAQUES OPERACIONAIS Período Jan - Set 3T-2014 2T-2014 3T14 X 2T14 (%) 3T-2013 Produção nacional (mil barris/dia) 2014 2013 2014 x 2013 (%) 2.090 1.972 6 1.924 Petróleo e LGN 1.995 1.922 4 441 411 7 390 Gás natural 418 392 7 2.531 2.383 6 2.314 Total 2.413 2.314 4 (3T-2014 x 2T-2014): A produção de petróleo e LGN aumentou 6%, devido ao ramp-up dos sistemas P-55 (Roncador), P-62 (Roncador), P-58 (Parque das Baleias) e FPSO Cidade de Paraty (Lula NE), além do início do TLD de Iara Oeste e do SPA de Tartaruga Verde. A produção de gás cresceu 7%, em função do aumento da produção dos sistemas P-53 (Marlim Leste), P-54 (Roncador), P-55 (Roncador), P-62 (Roncador), P-58 (Parque das Baleias), FPSOs Cidade de Santos (Uruguá-Tambaú) e Cidade de Paraty (Lula NE). (Jan-Set/2014 x Jan-Set/2013): A produção de petróleo e LGN aumentou 4%, pela entrada em operação das UEPs P-63 (Papa-Terra), P-55 (Roncador), P-62 (Roncador) e P-58 (Parque das Baleias) e ao ramp-up dos sistemas FPSOs Cidade de Itajaí (Baúna), Cidade de Paraty (Lula NE) e Cidade de São Paulo (Sapinhoá). Este aumento foi parcialmente compensado pelo declínio natural dos campos. A produção de gás cresceu 7%, pela maior produção nos campos de Mexilhão, Parque das Baleias, Uruguá-Tambaú, Sapinhoá e Lula Nordeste. Volume de vendas – mil barris/dia (3T-2014 x 2T-2014): O volume de vendas no mercado interno foi 3% superior, destacando-se os seguintes produtos: · Diesel (aumento de 5%) – sazonalidade do consumo, tendo em vista o plantio da safra de grãos de verão e a atividade industrial, bem como maior consumo pelas térmicas; · Óleo combustível (aumento de 11%) – aumento da utilização em térmicas; e · GLP (aumento de 4%) – temperaturas médias mais baixas e maior atividade econômica. Período Jan - Set (Jan-Set/2014 x Jan-Set/2013): O volume de vendas no mercado interno foi 4% superior, destacando-se os seguintes produtos: · Diesel (aumento de 2%) – maior consumo em obras de infraestrutura e crescimento da frota de veículos leves a diesel (van, pick up e SUV); · Gasolina (aumento de 5%) – crescimento da frota de veículos associado à vantagem do preço da gasolina em relação ao etanol em diversos estados, além do aumento do consumo das famílias. Estes fatores foram parcialmente compensados pelo aumento do teor de etanol anidro na gasolina C de 20% para 25%; e · Óleo combustível (aumento de 21%) – maiores entregas para térmicas complementares, frente aos nove primeiros meses de 2013, em vários estados do país. 3T-2014 2T-2014 3T14 X 2T14 (%) 3T-2013 2014 2013 2014 x 2013 (%) 1.049 999 5 1.031 Diesel 998 977 2 616 619 − 587 Gasolina 612 583 5 126 114 11 71 Óleo combustível 117 97 21 160 162 (1) 172 Nafta 167 174 (4) 247 237 4 243 GLP 235 230 2 110 108 2 108 QAV 110 105 5 225 204 10 210 Outros 210 203 3 2.533 2.443 4 2.422 Total de derivados 2.449 2.369 3 98 88 11 95 Alcoóis, nitrogenados renováveis e outros 94 86 9 449 451 − 392 Gás natural 442 415 7 3.080 2.982 3 2.909 Total mercado interno 2.985 2.870 4 496 309 61 402 Exportação 392 392 − 567 598 (5) 505 Vendas internacionais 574 498 15 1.063 907 17 907 Total mercado externo 966 890 9 4.143 3.889 7 3.816 Total geral 3.951 3.760 5
  • 4. DESTAQUES OPERACIONAIS Período Jan - Set 3T-2014 2T-2014 3T14 X 2T14 (%) 3T-2013 Importações e exportações de petróleo e derivados (mil barris/dia) 2014 2013 2014 x 2013 (%) 303 534 (43) 334 I mportação de petróleo 399 421 (5) 410 407 1 493 Importação de derivados 414 377 10 713 941 (24) 827 Importação de petróleo e derivados 813 798 2 323 138 134 206 Exportação de petróleo 219 195 12 168 170 (1) 196 Exportação de derivados 170 195 (13) 491 308 59 402 Exportação de petróleo e derivados 389 390 − (222) (633) 65 (425) Exportação (importação) líquida de petróleo e derivados (424) (408) (4) 5 1 − − Exportação outros 3 2 50 (3T-2014 x 2T-2014): Aumento nas exportações de petróleo devido à maior produção de petróleo e à realização de exportações que estavam em andamento em 30 de junho. A redução nas importações de petróleo reflete o maior volume ocorrido no trimestre anterior, base de comparação, quando houve indicação econômica de aproveitamento de oportunidade comercial. (Jan-Set/2014 x Jan-Set/2013): O aumento da produção de petróleo proporcionou maiores exportações e utilização no refino, gerando, em consequência, a menor necessidade de importações de petróleo. O aumento na importação de derivados acompanha a maior demanda no mercado interno, fator que reflete também nas menores exportações de derivados. Período Jan - Set 3T-2014 2T-2014 3T14 X 2T14 (%) 3T-2013 Indicadores Operacionais do Refino (mil barris/dia) 2014 2013 2014 x 2013 (%) 2.204 2.180 1 2.128 Produção de derivados 2.170 2.131 2 2.102 2.102 − 2.102 Carga de referência 2.102 2.102 − 100 98 2 96 Fator de utilização do parque de refino (%) 98 97 1 2.094 2.064 1 2.027 Carga fresca processada - país (petróleo) 2.059 2.041 1 2.138 2.101 2 2.072 Carga processada - país (petróleo e LGN) 2.099 2.086 1 80 82 (2) 82 Participação do óleo nacional na carga processada (%) 82 81 1 (3T-2014 x 2T-2014): A carga processada diária foi 2% superior, pela menor atividade de paradas no 3T-2014. (Jan-Set/2014 x Jan-Set/2013): A carga processada diária aumentou 1%, em função da melhora sustentável da performance operacional das refinarias. A produção de derivados foi 2% superior, decorrente da maior utilização de produtos intermediários.
  • 5. DESTAQUES OPERACIONAIS Período Jan - Set 3T-2014 2T-2014 3T14 X 2T14 (%) 3T-2013 Indicadores físicos e financeiros Gás Natural e Energia 2014 2013 2014 x 2013 (%) 1.196 1.157 3 1.873 Vendas de energia elétrica (ACL) - MW médio 1.201 2.026 (41) 2.671 2.453 9 1.798 Vendas de energia elétrica (ACR) - MW médio 2.341 1.798 30 4.789 4.690 2 3.483 Geração de energia elétrica - MW médio 4.534 4.359 4 671 649 3 180 Preço de liquidação das diferenças (PLD)-R$/MWh 657 252 161 116 150 (23) 84 Importação de Gás Natural Liquefeito - GNL (mil barris/dia) 128 102 25 210 205 2 197 Importação de Gás Natural (mil barris/dia) 206 197 5 (3T-2014 x 2T-2014): O aumento de 3% no volume de vendas de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL) é devido à sazonalização dos contratos de longo prazo e ao aumento do volume vendido no curto prazo. O aumento das vendas no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) de 9% decorre da comercialização de 574 MW médio no leilão de energia A0/2014, com vigência a partir de maio e efeito integral no trimestre corrente. O aumento no volume gerado de energia de 2% decorre do maior volume despachado no mês de agosto, recorde mensal no ano, e do volume reduzido no mês de junho, em função das melhores afluências na região Sul. A redução de 23% na importação de Gás Natural Liquefeito decorre da maior oferta de gás natural nacional, em função do aumento na produção. O aumento de 2% na importação de Gás Natural da Bolívia é decorrente da maior demanda pelo segmento termelétrico. (Jan-Set/2014 x Jan-Set/-2013): A redução de 41% no volume de vendas de energia decorrente da migração de parte do lastro disponível (574 MW/médio) para o ambiente de contratação regulada (ACR), do menor volume de energia disponível para comercialização com o fim do arrendamento da UTE Araucária (349 Mw/médio) e da menor demanda do mercado de curto prazo em função do aumento do PLD. O aumento no volume gerado de energia de 4% e no PLD de 161% é reflexo da menor afluência ao longo do período. O aumento na importação de Gás Natural Liquefeito (25%) e de Gás Natural da Bolívia (5%) decorre da maior demanda pelo segmento termelétrico.
  • 6. DESTAQUES FINANCEIROS Principais itens e indicadores econômicos consolidados R$ milhões Período Jan - Set 3T-2014 2T-2014 3T14 X 2T14 (%) 3T-2013 2014 2013 2014 x 2013 (%) 88.378 82.298 7 77.700 Receita de vendas 252.221 223.862 13 Receita de vendas por área de negócio 39.763 39.290 1 39.495 · E&P 118.625 107.450 10 69.131 64.950 6 61.129 · Abastecimento 198.227 176.309 12 10.566 10.372 2 7.087 · Gás & Energia 30.491 23.160 32 179 142 26 198 · Biocombustível 436 655 (33) 25.436 23.872 7 21.266 · Distribuição 72.807 63.245 15 8.182 8.672 (6) 8.472 · Internacional 25.175 25.926 (3) 101,85 109,63 (7) 110,37 Petróleo Brent (US$/bbl) 106,57 108,45 (2) 2,27 2,23 2 2,29 Dólar médio de venda (R$) 2,29 2,12 8 2,45 2,20 11 2,23 Dólar final de venda (R$) 2,45 2,23 10 11,3 (2,7) − 0,6 Variação - dólar final (%) 4,6 9,1 - 10,90 10,89 − 8,51 Selic - taxa média (%) 10,74 7,74 3 Indicadores de preços médios 224,52 225,36 − 210,00 Preço de venda dos derivados básicos - Brasil (R$/bbl) 225,74 207,04 9 Preço de venda - Brasil 90,73 99,02 (8) 98,87 · Petróleo (US$/bbl) 95,77 98,64 (3) 49,28 49,58 (1) 46,35 · Gás natural (US$/bbl) 48,76 48,51 1 Preço de venda - Internacional 84,05 87,91 (4) 85,97 · Petróleo (US$/bbl) 85,46 90,65 (6) 19,16 20,36 (6) 18,38 · Gás natural (US$/bbl) 20,83 20,88 −
  • 7. Endividamento consolidado R$ milhões 30.09.2014 31.12.2013 Δ% Endividamento curto prazo 28.243 18.782 50 Endividamento longo prazo 303.461 249.038 22 Total 331.704 267.820 24 Disponibilidades 62.409 37.172 68 Títulos públicos federais (vencimento superior a 90 dias) 7.850 9.085 (14) Disponibilidades ajustadas 70.259 46.257 52 Endividamento líquido 261.445 221.563 18 U.S.$ milhões 30.09.2014 31.12.2013 Δ% Endividamento curto prazo 11.523 8.017 44 Endividamento longo prazo 123.811 106.308 16 Total 135.334 114.325 18 Endividamento líquido 106.668 94.579 13 R$ milhões 30.09.2014 31.12.2013 Δ% Informações sumarizadas sobre financiamentos: Indexados a taxas flutuantes 169.554 138.463 22 Indexados a taxas fixas 161.947 129.148 25 Total 331.501 267.611 24 Por moeda Reais 63.087 53.465 18 Dólar 233.616 191.572 22 Euro 24.599 14.987 64 Outras moedas 10.199 7.587 34 Total 331.501 267.611 24 Por ano 2014 13.293 18.744 (29) 2015 19.390 17.017 14 2016 31.421 29.731 6 2017 29.792 20.331 47 2018 45.017 37.598 20 2019 em diante 192.588 144.190 34 Total 331.501 267.611 24 O endividamento líquido do Sistema Petrobras em Reais aumentou 18% em relação a 31.12.2013, em decorrência de captações de longo prazo e do impacto da depreciação cambial de 4,6%. O endividamento total inclui Arrendamentos Mercantis Financeiros no valor de R$ 203 milhões em 30.09.2014 e de R$ 209 milhões em 31.12.2013.
  • 8. Medidas para o aprimoramento da governança e dos controles internos No que se refere à melhoria do seu sistema de governança corporativa, a Companhia destaca as seguintes iniciativas: · aprovação pelo Conselho de Administração, em 25 de novembro de 2014, da instituição do cargo de Diretor de Governança, Risco e Conformidade, em substituição à posição de Diretor da Área Internacional, com a missão de assegurar a conformidade processual e mitigar riscos nas atividades da Companhia, incluindo os de fraude e corrupção. Esse diretor terá mandato de três anos e só será demissível por voto qualificado do Conselho de Administração, no qual se inclui pelo menos um dos conselheiros eleitos pelos acionistas minoritários ou preferencialistas. As matérias a serem submetidas à deliberação da Diretoria da Petrobras deverão contar, necessariamente, com prévia manifestação favorável desse Diretor quanto à governança, gestão de riscos e conformidade dos procedimentos. O Conselho de Administração elegerá o novo Diretor com base em lista tríplice selecionada por empresa especializada em busca de executivos do mercado. Até o final de janeiro, a nova Diretoria deverá estar exercendo as suas funções; · elaboração e implementação, entre 2012 e 2014, de um conjunto de 66 medidas para o aprimoramento da governança, controle e gestão de riscos, documentadas em Padrões e Atas da Diretoria e do Conselho de Administração que estipulam os procedimentos, métodos, competências e demais instruções que cristalizam essas ações nas práticas da Companhia; · promoção de mudanças no quadro gerencial da Companhia em função dos resultados de Comissões Internas de Apuração que apontaram o não cumprimento de procedimentos normativos internos. É importante ressaltar que não houve demissões da companhia já que não há evidência, até o momento, de dolo, má fé ou recebimento de benefícios indevidos por parte desses empregados citados nos relatórios das Comissões Internas de Apuração. A Companhia prossegue no trabalho de avaliação de seus controles internos, tendo como um de seus principais insumos os resultados das Comissões Internas de Apuração, inerente ao processo de elaboração das demonstrações contábeis, e eventuais necessidades de aprimoramento no seu ambiente de controle serão implementadas.