O documento conta a história de um menino de 5 anos que queria escrever a palavra "amor" em um desenho da família, mas seus pais e professora estavam ocupados demais para ajudá-lo. Anos depois, ao ver sua filha fazer um desenho semelhante, ele se emociona e a ajuda a escrever "amor", entendendo a importância de dar atenção às crianças.
2. Quando eu tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos da minha turma que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam. Eu desenhei a minha família. Depois, tracei um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras.
3. Desejando escrever uma palavra acima do círculo, eu sai de minha mesa e fui até à mesa da professora e disse: - Professora, como a gente escreve...? Ela não me deixou concluir a pergunta. Mandou-me voltar para o meu lugar e que não se atrevesse mais a interromper a aula.
4. Eu dobrei o papel e o guardei no bolso. Quando retornei para casa, naquele dia, me lembrei do desenho e o tirei do bolso. Alisei-o bem sobre a mesa da cozinha, fui até a mochila, peguei um lápis e olhei para o grande círculo vermelho.
5. Minha mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Eu queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse. - Mamãe, como a gente escreve...? - Júlio, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela. Dobrei o desenho e o guardei no bolso.
6. Naquela noite, tirei outra vez o desenho do bolso. Olhei para o grande círculo vermelho, fui até à cozinha e peguei o lápis. Eu queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para meu pai. Alisei bem as dobras e coloquei o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do meu pai, e disse: - Papai, como a gente escreve...?
9. Em janeiro, quando fiz 27 anos, minha filha de seis anos, Clarisse fez um desenho. Era o desenho de sua/minha família. Eu sorri quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e me disse: - Este aqui é você, papai! Clarisse também riu. Eu olhei para o grande círculo vermelho feito por minha popozuda ao redor das figuras e lentamente comecei a passar o dedo sobre o círculo.
10. Clarisse desceu rapidamente do meu colo e avisou: Já volto! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos meus joelhos, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou:
11.
12. Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive. Não espere seu filho, afilhado, ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição. E faça o mesmo com seus amigos, parentes, conhecidos... Você verá como é bom amar e ser amado...
13. E por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo... ...bom, o tempo é uma questão de escolha. Tenha um fim de semana maravilhoso www.mensagensvirtuais.com.br