SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 3
Downloaden Sie, um offline zu lesen
9/28/2015 Notícia ­ Portal EA
http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/1250/Definindo­um­sistema­eficiente­para­a­climatizacao­do­edificio.aspx 1/3
Não quero receber
HOME
ARTIGOS PUBLICADOS
ARQUITETURA
CONSTRUÇÃO
AR CONDICIONADO
ÁGUA
ENERGIA
AMBIENTE URBANO
AUTOMAÇÃO
REFRIGERAÇÃO
PRODUTOS E SERVIÇOS
VÍDEOS
OPINIÃO
PERFIL
MEIO AMBIENTE
ECONOMIA
EVENTOS
GALERIA DE FOTO
Acompanhe o Portal
Engenharia e Arquitetura nas
mídias sociais.
Digite seu e­mail
Aumentar fonte
|
Diminuir fonte Imprimir Enviar por e­mail
1Like Tweet 0
AR CONDICIONADO
Definindo um sistema eficiente para a climatização do edifício
Não existem soluções prontas, cada situação pede um projeto específico
postado em: 18/09/2015 12:03 h
atualizado em: 18/09/2015 13:41 h
Cada projeto possui uma característica diferente e
diferentes pontos de vistas para sua concepção. Para a
Fama Ar Condicionado, uma medida muito utilizada é o
cálculo da eficiência energética sazonal. São coeficientes
baseados em quanto o equipamento produz de
capacidade, dividido pelo consumo (anualizados). "Nestes
parâmetros são consideradas as flutuações de demanda
de capacidades relativas da variação horária de cada dia e
do clima, com as estações do ano. De modo que o número
tenta simular o consumo efetivo de um ano inteiro,
considerado o fato de que a capacidade não é constante
em função do tempo e a eficiência varia em função da
razão de capacidade utilizada e condições climáticas",
explica Ari Edison Silva, Engineering Manager, da Fama.
Há diversos padrões que balizam a eficiência dos sistemas, como o IPLV ­ Integrated Partial Load Value; o IEER ­ Integrated Energy
Eficiency Ratio; o SEER ­ Seasonal Energy Eficiency Ratio; e o SCOP ­ Coeficiente de Performance Sazonal, variando de acordo com
as normas e referências de cada país. Mas todos tem um único objetivo, prever qual o número absoluto que indique a razão entre o
trabalho de refrigeração usado e o consumo de energia em um ano. "Atualmente a medida do COP ­ Coeficiente de Performance ou
EER ­ Relação de Eficiência Energética a 100% de capacidade está ficando em segundo plano, pois não é capaz de mostrar o quanto
um equipamento realmente é mais eficiente que o outro em condições reais de uso", diz Silva.
Para a Trox Brasil, definir o melhor sistema para um edifício começa com as seguintes perguntas: qual será a ocupação, qual será o
uso, quais as demandas de ampliação e modificação futura, qual o ciclo de vida do edifício. "Muitas vezes nos vemos surpreendidos
em discussões acaloradas nas quais se defende apaixonadamente o sistema A, B ou C, mas sem embasamento no projeto do edifício
específico", diz Marco Adolph, da Trox Brasil. O primeiro passo, segundo Adolph, é determinar as condições de contorno: utilização do
edifício, características construtivas e arquitetura envolvida, com estes dados poderão iniciar as simulações energéticas.
De posse dos dados de cargas térmicas sazonais o projetista pode simular diferentes conceitos de sistemas de ar condicionado: VAV,
VAC, tetos frios, vigas frias, VRF, SPLIT etc. São simulações que demandam tempo, porém, extremamente ricas em informações.
"Recentemente  simulamos um sistema de central de água gelada para um hotel, a análise foi restrita ao sistema de chillers, porém,
alterando o tipo de equipamentos obtivemos uma variação de 30% no consumo de energia para um ano de operação. O retorno do
investimento adicional para a solução mais complexa e eficiente está estimado em três anos. O que quero exemplificar com isso, é que
não há, de antemão, um sistema mais eficiente, cabe ao projetista em conjunto com o cliente e fabricantes de componentes simular as
alternativas.  Outro ponto que a meu ver é importante é que a eficiência não deve ser restrita a consumo de energia, deve se analisar o
todo. Um sistema de climatização eficiente é aquele que garante boas condições de qualidade do ar interior, conforto dos usuários e
segurança nos processos fabris. São variáveis que não são usualmente contabilizadas em forma de eficiência e custo financeiro,
porém, já existem estudos mostrando o impacto de absenteísmo e saúde por problemas na qualidade do ar. Sendo assim eu definiria
como o projeto mais eficiente aquele que consegue a melhor qualidade do ar e conforto com o menor consumo de energia dentro de um
payback adequado", esclarece Adolph.
DIGITE AQUI O QUE PROCURA
3,7 milCurtir Compartilhar
9/28/2015 Notícia ­ Portal EA
http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/1250/Definindo­um­sistema­eficiente­para­a­climatizacao­do­edificio.aspx 2/3
AR CONDICIONADO
Sistemas VRF
AR CONDICIONADO
Sistema de água
gelada
AR CONDICIONADO
Climatização dos
edifícios
ARQUITETURA
Building Information
Modeling
ARQUITETURA
Painel BIM
FEBRAVA
FEBRAVA 2015
AR CONDICIONADO
Belém e Vitória
recebem Entrac
MEIO AMBIENTE
Camada de Ozônio
O consultor da Trane, Matt Chmielewski, cita quatro exemplos fundamentais. Em primeiro lugar é necessário entender o perfil de carga
térmica do prédio e o clima no qual o sistema opera. Ele questiona o seguinte: "Há uma demanda constante que é independente do
tempo ou horário do dia?  Há variações de ocupação do prédio?  Há sazonalidade na ocupação do prédio?". Em segundo é necessário
entender as limitações quanto ao tipo de sistema de climatização que pode ser oferecido, por exemplo: consumo de energia/água,
espaço físico, acesso, estrutura mecânica e elétrica do prédio, níveis de ruído, disponibilidade de capital, qualidade de manutenção e
operação, e necessidade de sistemas individualizados versus sistemas centrais. Em terceiro, consultar especialistas da área para
definir possíveis soluções. Realizar uma simulação energética para determinar qual solução é mais eficiente em termos de custos
operacionais e melhor em termos de retorno sobre investimento é o quarto exemplo.
Para Roberto Coelho, do Departamento de Engenharia de Aplicação da Hitachi, é necessário analisar inicialmente o tipo de ocupação
dos ambientes e a carga térmica do edifício, o resultado irá determinar as capacidades térmicas sensível e latente de cada ambiente, e
as necessidades de vazões de resfriamento ou aquecimento para manutenção das condições internas desejadas. Coelho comenta que,
a partir dessas informações e da situação da obra com a determinação dos locais das casas de máquinas, obterão parâmetros para a
definição de qual será a melhor alternativa. "É importante elaborar estudos de simulação de sistemas possíveis de climatização, por
exemplo, comparando­se um sistema de água gelada com um sistema VRF, analisa­se o custo­benefício de cada um considerando­se
o valor do investimento, custos de operação e manutenção, benefícios de cada um para a tomada de decisão da alternativa mais
eficiente", diz Coelho.
A definição de um sistema mais eficiente, para a LG Electronics, depende de muitas variáveis. Todos os fabricantes, de todos os tipos
de sistemas centrais de ar condicionado, publicam dados que permitem prever o comportamento daquele produto em diversas
situações. "Estes dados devem ser cruzados com a previsão das condições a que o edifício estará submetido (como insolação, vento,
ocupação, cargas internas), de modo que se obtenha uma estimativa do consumo e eficiência do ar condicionado. A análise desta
forma permite escapar de armadilhas comuns, como soluções que apresentam alta eficiência somente em uma condição, que muitas
vezes não é a do edifício. Como as variáveis e os dados são muitos, é preferível que sejam computados via simulação computacional,
com o apoio dos profissionais especialistas em projeto de ar condicionado. Comparando os resultados entre fabricantes e projetos
como um todo, é possível se chegar à melhor solução para o edifício, podendo ser levado em conta inclusive variáveis como retorno de
investimento", explica Daniel Fraianeli, especialista de produtos de ar condicionado comercial da LG Electronics no Brasil.
Para a Midea Carrier, o melhor caminho para determinar o sistema mais eficiente é a realização da Simulação Energética. É com ela
que o projetista de sistemas de AVAC conseguirá analisar a performance da instalação, utilizando, tanto sistemas com água gelada
quanto os de expansão direta, como VRF, por exemplo. A empresa dispõe do software eDesign HAP ­ Hourly Analysis Program, uma
ferramenta que permite aos usuários calcularem picos de resfriamento e aquecimento de edifícios, capacidades dos sistemas de AVAC
e seus componentes, calcular e comparar custos anuais de energia para as diversas alternativas do projeto, além de realizar análises
prescritas para o LEED ® Energia e Atmosfera Crédito 1.
Para o engenheiro Fábio Chain, do departamento de engenharia de aplicação da Daikin, existem diferentes tipos de equipamentos,
componentes e sistemas, mas não basta a avaliação individual dos itens, o importante é sempre fazer uma verificação total do
sistema. "Não existe uma solução para todos os casos, determinadas condições de cada empreendimento acabam por indicar uma das
opções disponíveis no mercado, mas isto deve ser utilizado apenas como um norte, não para a determinação do sistema utilizado. A
melhor maneira, atualmente, é fazer a simulação hora a hora do empreendimento através de softwares específicos, este pode ser um
processo complexo e por vezes demorado, mas é o que permite a melhor avaliação", explica Chain.
Água gelada oferece mais soluções de engenharia, clique AQUI e leia sobre o assunto. 
Vantagem do VRF está na flexibilidade, clique AQUI e leia mais sobre o assunto. 
Notícias Relacionadas
Compartilhe essa matéria !
Deixe seu Comentário !
9/28/2015 Notícia ­ Portal EA
http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/1250/Definindo­um­sistema­eficiente­para­a­climatizacao­do­edificio.aspx 3/3
HOME QUEM SOMOS EXPEDIENTE FALE CONOSCO MAPA DO SITE
Atualizar imagem
Informe o código da imagem ao lado:
0 Comentários << 1 / 1 >>
Seu nome:
 
Seu e­mail:
 
Mensagem:
Quero receber novidades sobre o Portal EA!
Enviar
Comentários
Nenhum comentário foi feito até o momento. Seja o primeiro!

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie Notícia - Portal EA Setembro 28 2015

Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em EdificaçõesPainel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em EdificaçõesUKinBrazilNetwork
 
Arquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial SustentavelArquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial SustentavelMiguel Fabregues
 
Aeca group corporativa extendida (pt)
Aeca group corporativa extendida (pt)Aeca group corporativa extendida (pt)
Aeca group corporativa extendida (pt)Aeca group
 
CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de HotéisCONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de HotéisTEKNERGIA
 
Apresentacao biocity junho 2013
Apresentacao biocity junho 2013Apresentacao biocity junho 2013
Apresentacao biocity junho 2013Biocity Consulting
 
Eficiência Energética em Sistemas de Iluminação Pública
Eficiência Energética em Sistemas de Iluminação PúblicaEficiência Energética em Sistemas de Iluminação Pública
Eficiência Energética em Sistemas de Iluminação Públicaslides-mci
 
Tenha Usina de Geração de Energia Solar em sua casa ou empresa.
Tenha Usina de Geração de Energia Solar em sua casa ou empresa.Tenha Usina de Geração de Energia Solar em sua casa ou empresa.
Tenha Usina de Geração de Energia Solar em sua casa ou empresa.Daniel Colman
 
Benchmarking de Consumo Energético: Ferramenta para gestão energética e monit...
Benchmarking de Consumo Energético: Ferramenta para gestão energética e monit...Benchmarking de Consumo Energético: Ferramenta para gestão energética e monit...
Benchmarking de Consumo Energético: Ferramenta para gestão energética e monit...slides-mci
 
18.ago ruby 14.00_painel sustentabilidade das ações de ee_giz
18.ago ruby 14.00_painel sustentabilidade das ações de ee_giz18.ago ruby 14.00_painel sustentabilidade das ações de ee_giz
18.ago ruby 14.00_painel sustentabilidade das ações de ee_gizitgfiles
 
Eco-Eficiência no DataCenter
Eco-Eficiência no DataCenterEco-Eficiência no DataCenter
Eco-Eficiência no DataCenterelliando dias
 
Ti verde seu proximo datacenter pode ser um container
Ti verde  seu proximo datacenter pode ser um containerTi verde  seu proximo datacenter pode ser um container
Ti verde seu proximo datacenter pode ser um containerFabio Hara
 
Lutche Engenharia, Lda - Apresentação
Lutche Engenharia, Lda - Apresentação Lutche Engenharia, Lda - Apresentação
Lutche Engenharia, Lda - Apresentação lutcheeng
 
Dcd 2014 eficiencia energética - rev 02
Dcd 2014   eficiencia energética - rev 02Dcd 2014   eficiencia energética - rev 02
Dcd 2014 eficiencia energética - rev 02Luis Tossi
 
Edifícios verdes
Edifícios verdesEdifícios verdes
Edifícios verdesredeelite
 

Ähnlich wie Notícia - Portal EA Setembro 28 2015 (20)

Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em EdificaçõesPainel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
Painel 3 – Desempenho Energético Operacional em Edificações
 
000971103.pdf
000971103.pdf000971103.pdf
000971103.pdf
 
Arquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial SustentavelArquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial Sustentavel
 
Aeca group corporativa extendida (pt)
Aeca group corporativa extendida (pt)Aeca group corporativa extendida (pt)
Aeca group corporativa extendida (pt)
 
CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de HotéisCONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
 
Apresentacao biocity junho 2013
Apresentacao biocity junho 2013Apresentacao biocity junho 2013
Apresentacao biocity junho 2013
 
Cat solugerenciamen
Cat solugerenciamenCat solugerenciamen
Cat solugerenciamen
 
3a
3a3a
3a
 
Eficiência Energética em Sistemas de Iluminação Pública
Eficiência Energética em Sistemas de Iluminação PúblicaEficiência Energética em Sistemas de Iluminação Pública
Eficiência Energética em Sistemas de Iluminação Pública
 
ESTUDO DE CASO ROCHAVERÁ
ESTUDO DE CASO ROCHAVERÁESTUDO DE CASO ROCHAVERÁ
ESTUDO DE CASO ROCHAVERÁ
 
Tenha Usina de Geração de Energia Solar em sua casa ou empresa.
Tenha Usina de Geração de Energia Solar em sua casa ou empresa.Tenha Usina de Geração de Energia Solar em sua casa ou empresa.
Tenha Usina de Geração de Energia Solar em sua casa ou empresa.
 
Benchmarking de Consumo Energético: Ferramenta para gestão energética e monit...
Benchmarking de Consumo Energético: Ferramenta para gestão energética e monit...Benchmarking de Consumo Energético: Ferramenta para gestão energética e monit...
Benchmarking de Consumo Energético: Ferramenta para gestão energética e monit...
 
18.ago ruby 14.00_painel sustentabilidade das ações de ee_giz
18.ago ruby 14.00_painel sustentabilidade das ações de ee_giz18.ago ruby 14.00_painel sustentabilidade das ações de ee_giz
18.ago ruby 14.00_painel sustentabilidade das ações de ee_giz
 
Eco-Eficiência no DataCenter
Eco-Eficiência no DataCenterEco-Eficiência no DataCenter
Eco-Eficiência no DataCenter
 
Ti verde seu proximo datacenter pode ser um container
Ti verde  seu proximo datacenter pode ser um containerTi verde  seu proximo datacenter pode ser um container
Ti verde seu proximo datacenter pode ser um container
 
PG_COELE_2016_2_06.pdf
PG_COELE_2016_2_06.pdfPG_COELE_2016_2_06.pdf
PG_COELE_2016_2_06.pdf
 
Lutche Engenharia, Lda - Apresentação
Lutche Engenharia, Lda - Apresentação Lutche Engenharia, Lda - Apresentação
Lutche Engenharia, Lda - Apresentação
 
Joaquim Pescada - Sonnenkraft
Joaquim Pescada - SonnenkraftJoaquim Pescada - Sonnenkraft
Joaquim Pescada - Sonnenkraft
 
Dcd 2014 eficiencia energética - rev 02
Dcd 2014   eficiencia energética - rev 02Dcd 2014   eficiencia energética - rev 02
Dcd 2014 eficiencia energética - rev 02
 
Edifícios verdes
Edifícios verdesEdifícios verdes
Edifícios verdes
 

Notícia - Portal EA Setembro 28 2015