3. Absorção de Água e Sais
Minerais
• A água penetra pela
raiz;
• P a s s a g e m p o r
osmose;
• S a i s m i n e r a i s :
Macronutrientes e
micronutrientes;
4.
5. O xilema ou lenho é constituído por células tubulares mortas dispostas em
colunas. As de maior calibre são chamadas de elementos de vaso e as de
menos calibre, de traqueídes.
A morte das células xilemáticas decorre da
d e p o s i ç ã o d e u m a s u b s t â n c i a
endurecedora, a lignina.
6. Condução da Seiva Bruta
• Vaso condutor: Xilema;
• Criação de uma força de
sucção;
• Mais água perdida na
transpiração, mais água
absorvida pela raiz;
• União das moléculas de água
“pontes de hidrogênio”;
• A tensão força a subida da
coluna de água;
7.
8. • Dessa forma, concluímos que quanto maior for a
transpiração da planta, maior serão a absorção
de seiva bruta na raiz e sua velocidade de
condução pelo xilema sob uma pressão negativa
(tensão). Fica evidente a importância do reforço
de lignina nas paredes dos elementos de vaso
para impedir o colapso dos mesmos submetidos
à força de sucção. Se fossem moles, as células
teriam coladas as suas paredes, o que
interromperia a passagem da seiva.
9. Gutação ou Sudação
• É a eliminação da
água pela folha;
• Acúmulo de água no
solo e alta umidade;
• Estômatos fechados;
10. Existem dois tipos de hidatódios nos vegetais:
• Hidatódio epidermal: é quando somente uma célula
epidérmica tem a capacidade de expulsar a água,
geralmente, através do transporte ativo.
• Hidatódio epitemal: é também chamado de estômato
aquífero, consiste de duas células estomáticas e vigorosas
que cercam um poro que fica constantemente aberto. Há
também uma câmara subestomática, que possui um interior
composto por uma polpa, denominada parênquima aquífero,
na qual se sobressaem os vasos de xilema, condutores de
água. Este tipo de Hidatódio ocorre com mais frequência.
11. TRANSPIRAÇÃO
• As folhas perdem diariamente seu peso em
água, o pode-se dizer 700 litros de água
em média para uma árvore de médio porte.
• Transpiração é o processo em que as plantas
perdem água sobforma de vapor. A folha é o
principal órgão responsável pela transpriação
vegetal; mas outros órgãos como flor, caule e
frutotambém transpiram.A transpiração total das
plantas é realizada pelos estômatos(processo
fisiológico) e pela cutícula (fenômeno físico)
12. Transpiração estomatar
A transpiração estomatar é realizada pelos
estômatos e regulada por um fenda, denominada
ostíolo, delimitada por duas células–guarda(ou
célula estomática) clorofiladas. Através do ostílo,
a planta realiza as trocas gasosas com o meio
ambiente.
Transpiração cuticular
A transpiração cuticular é um processo físico de
evaporação, sem o controle da planta.A cutícula
de natureza lipídica recobre a epiderme,
protegendo-a
13. • As plantas higrófilas vivem em ambiente úmido,
apresentando uma cutícula delgada, folhas
moles e grandes; tais folhas não precisam
economizar água.
• As plantas xerófilas são adaptadas ao ambiente
seco, elas apresentam, em geral, folhas
pequenas, duras e a cutícula espessa,garantindo
à planta uma boa economia hídrica.As vezes as
folhas ficam reduzidas a pequenas escamas ou
se transformam em espinhos, como nas
cactáceas
14. Condução da Seiva Elaborada
• Pr o d u z i d a p e l a s
células clorofiladas;
• Vaso: Floema;
• Pa s s a g e m l e n t a
(glicose);
• Do mais concentrado
p a r a o m e n o s
concentrado;
15. • O floema é um tecido possuidor de dois tipos celulares
vivos: os elementos de vaso crivado são células
tubulares desprovidas de núcleo e vacúolo condutoras
de seiva elaborada. Cada uma de suas extremidades
p o s s u i u m a p l a c a c r i v a d a . A s c é l u l a s
companheiras são nucleadas e não atuam diretamente
na condução de seiva, mas sustentam a produção de
substâncias essenciais ao metabolismo dos elementos
de vaso crivado, mantendo-os vivos.
16. • Quando um elemento de vaso crivado é
danificado e há risco de extravasamento de
seiva pela região lesada uma substância
denominada calose se deposita sobre os
poros de sua placa crivada, interrompendo
o fluxo de líquido pelo vaso. O mesmo
ocorre na presença de agentes causadores
de doenças de plantas - como vírus fungos
e bactérias - no floema para isolar os vasos
infectados dos vasos sadios.
20. Na planta, a contínua produção de solutos orgânicos pelas
folhas e o retardo do fluxo de líquido pelas placas crivadas
do floema impedem o equilíbrio das concentrações entre a
fonte e o dreno de seiva elaborada.
Interessante lembrar que os insetos afÍdeos (pulgões),
conhecidos parasitas sugadores da seiva elaborada de
plantas foram importantes indicadores de que esta flui sob
pressão, e não sob tensão como a seiva bruta. Ao atingirem
o floema com seus aparelhos bucais picadores esses
insetos permitem que a pressão da seiva elaborada a faça
atravessar seu tubo digestório e sair pelo ânus, como se
pode ver na figura ao lado.
22. Fotossíntese
• Capacidade de produzir
seu próprio alimento;
• Ocorre principalmente
nas folhas;
• Consiste em
transformar energia
luminosa em química;
23. Absorção de luz
• Absorção de luz de
diferentes comprimento
de onda;
• Velocidade maior na azul
e vermelha;
• Verde: reflete e não
absorve;
24. Clorofilas
• Pigmentos responsáveis
pela absorção de energia
luminosa;
• Semelhantes a
hemoglobina;
• Cinco tipos: a, b, c, d, e.
• Localizadas nos
cloroplastos, nos tilacóides;
25. Reação Química
A Fotossíntese é dividida em duas etapas: clara e
escura
26. Fase clara
• Converte energia luminosa
em química;
• Ocorre nos cloroplastos;
• Desequilíbrio da clorofila,
tira elétrons da água;
• Liberação oxigênio e H2;
• Formação do NADPH2 e
ATP;
27. Fase Escura
• Não necessita de
luz;
• Usa o NADPH2 e
ATP;
• Absorve CO2 e
forma glicose;
28. A e t a p a q u í m i c a d a
fotossíntese ocorre no
e st r o m a d o s c l o r o pl a s t o s ,
s e m p r e c i s a r d e e n e r g i a
luminosa, que usa a energia
acumulado no ATP produzido
na fase fotoquímica. O CO2
absorvido da atmosfera
transforma-se em glicose por
mei o da inc orp oraçã o do s
hi d r og ê ni o s c e di d os pe l a s
m o l é c u l a s d e N A D P H ,
formadas na fase. Assim a
formação de carboidratos não
envol ve a luz d ireta mente,
mas precisa de dois produtos
f o r m a d o s d u r a n t e a f a s e
clara: o NADPH e o ATP, que
f o r m a m n a p r e s e n ç a d e
energia luminosa.
29. Plantas C3 e C 4
Aproximadamente, 2/3 da massa vegetal que recobre a superfície terrestre é composta por
gramíneas de diversos tipos. Quanto a sua adaptação ambiental e eficiência fotossintética, as
gramíneas são classificadas em duas categorias: espécies temperadas (plantas C3) e tropicais
(plantas C4)
Normalmente, as espécies forrageiras temperadas apresentam melhor qualidade, definida em
termos de digestibilidade, consumo e teor de proteína. A degradação ruminal das gramíneas C3
ocorre mais rapidamente que as do tipo C4, visto que as mesmas apresentam parede celular mais
fina, ou seja, contêm menor teor de compostos indigeríveis, como a lignina. Por outro lado, as
gramíneas tropicais (C4) apresentam maior eficiência fotossintética, sendo mais produtivas em
termos de matéria seca. Entretanto, a qualidade (teor de proteína, consumo, digestibilidade) das
gramíneas tropicais (C4), geralmente, é inferior a das gramíneas temperadas.
Plantas CAM
Um terceiro modo de fixação, é a fotossíntese denominada CAM, ou seja, ocorre a fixação de
carbono pelo mecanismo ácido-crassuláceo, que aumenta a eficiência na utilização de água
através da abertura de estômatos, para absorção de CO2, apenas à noite. Esta estratégia é
comum em plantas epífitas das famílias Cactaceae (cactos), Bromeliaceae (bromélias), Piperaceae
(peperômias) e Orchidaceae (orquídeas).
Nestas plantas, os ácidos málicos e isocítrico acumulam-se durante a noite e são novamente
convertidos em gás carbônico na presença de luz. Este processo é claramente favorável em
condições de alta luminosidade e escassez de água. Estas plantas dependem muito deste
processo, pelo fato de seus estômatos estarem fechados durante o dia a fim de evitar a perda de
água. As células estomáticas são as únicas células epidérmicas que fazem fotossíntese e
produzem glicose.
30. Fatores limitantes da
Fotossíntese
• Intensidade luminosa;
• Concentração de CO2;
• Temperatura;
• Fatores internos: Genética, posição das
folhas, nutrição e etc.
31. Respiração
• Retiram
energia
(glicose) e
utilizam para
processos
vitais;
• Célula:
Mitocôndria;
32. Ponto de Compensação
• O ponto em que a respiração e
fotossíntese se igualam em algum ponto
do dia.
33. Plantas de sol e sombra
• Heliófitas- Muita luz solar, alto ponto de
compensação;
• Umbrófitas- Pouca luz solar, baixo ponto
de compensação;
34. TECIDOS VEGETAIS
MERISTEMAS
Os meristemas são encontrados nos ápices de todas as raízes e caules e estão
envolvidos, principalmente, com o crescimento em comprimento do corpo da
planta.
Meristemas primários crescimento
longitudinal
Meristemas secundários
crescimento diametral
O termo meristema (do grego: merismos, divisão) enfatiza a atividade de divisão
da célula (mitose) como uma característica do tecido meristemático
35. CARACTERÍSTICAS DA CÉLULA
MERISTEMÁTICA
Parede celular fina (parede celular primária;
Citoplasma denso;
Núcleo volumoso;
Presença de precursores de plastos, os
proplastídeos;
Vacúolos de tamanho reduzido (microvacúolos)
ou ausentes;
Ausência de espaços intercelulares.
36. MERISTEMAS PRIMÁRIOS
Protoderme (dermatogênio)
Meristema fundamental
(periblema)
Procâmbio (pleroma)
MERISTEMAS SECUNDÁRIOS:
são responsáveis pelo
crescimento em diâmetro dos
órgãos, raiz e caule
São meristemas secundários: o
câmbio vascular, meristema
secundário responsável pela formação
dos tecidos vasculares (o xilema e o
floema) felogênio, responsável pela
formação do súber ou cortiça.
37. TECIDOS PERMANENTES (ADULTOS)
1- EPIDERME
Função: revestimento e proteção
ANEXOS EPIDÉRMICOS
Cutícula: depósito de ceras e cutinas (lipídios).
Função: reduz as perdas de água por
transpiração
Acúleos: roseiras. Função: proteção
Papilas: pétalas. Função: atração
Pêlos ou tricomas. Funções: secreção,
absorção, proteção
38. PERIDERME
A periderme é um tecido secundário protetor, que
substitui a epiderme nas raízes e caules com
crescimento secundário continuo.
súber felogênio
feloderme
39. Ritidoma é a designação
dada às porções mais
velhas do súber que se vão
destacando da superfície
dos troncos das plantas
lenhosas, constituindo a sua
camada mais externa. É
camada exterior, constituída
por células mortas, da casca
das árvores e outras plantas
lenhosas.
40. Lenticelas são órgãos de arejamento encontrados
nos caules. Pequenos pontos de ruptura no tecido
suberoso, que aparecem como orifícios na
superfície do caule e fazem contato entre o meio
ambiente e as células do parênquima.
42. TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
promovem a manutenção da forma do organismo.
Colênquima: vivo, encarregado da sustentação flexível.
Esclerênquima: morto , encarregado da sustentação
rígida.
44. Parênquima de reserva: especializado no acúmulo de
substâncias
Aqüífero. Comum nas plantas de regiões secas
(xerófitas ), armazena água ,
Aerífero. As plantas aquáticas
apresentarão uma parênquima
aerífero ou aerênquima muito bem
desenvolvido.
Amilífero: armazena amido em
leucoplastos.
45. PARÊNQUIMAS DE PREENCHIMENTO
Os parênquimas com função de preenchimento
localizam-se basicamente no córtex e na medula da
planta, sendo denominados, respectivamente,
parênquima cortical e parênquima medular.
47. Fases da Função Reprodutora nas plantas com flor
Polinização A polinização é a passagem do pólen da antera para o estigma
Fecundação Fecundação é a união da célula sexual masculina, contida na
55
extremidade do tubo polínico, com a célula sexual feminina
contida no óvulo.
Frutificação Processo de formação do fruto, o ovo desenvolve–se e origina o
embrião, que, juntamente com as substâncias de reserva
originam a semente. As paredes do ovário engrossam e origina o
pericarpo.
Disseminação Dispersão das sementes pela água, pelo vento e pelos animais.
Germinação Transformação do embrião da semente numa nova planta à custa
das substância de reserva
48.
49. Polinização pelos morcegos ou
polinização quiropterófila:
A polinização por morcegos ou
quirópteros ocorre em plantas
s i t u a d a s e m r e g i õ e s
intertropicais, como em algumas
espécies de Bombacáceas,
Bignoniáceas, cujas flores,
isoladas, grandes e resistentes,
se abrem ao anoitecer, emitem
comumente um aroma de frutos
em fermentação e produzem
grandes quantidades de néctar e
pólen, de que se nutrem os
morcegos.
50. Polinização pelo vento ou polinização anemófila:
Gramínea Cor tader ia sel lowana, com suas
inflorescências ao vento: polinização anemófila.
Realiza-se pela ação do vento e ocorre em cerca de
1/10 das Angiospermas e Gimnospermas. As plantas
anemófilas produzem grande quantidade de pólen,
c omo n o mi l h o , q u e c h e g a a p r o d u z i r
aproximadamente 50 milhões de grãos de pólen
(única planta). Grande parte desse pólen se perde.
Geralmente, os grãos de pólen são pequenos e lisos.
O vento é capaz de levar o pólen a grande distância.
Cita-se o caso de na Itália de uma tamareira feminina
ter sido polinizada com o pólen proveniente da planta
masculina situada a 75 km de distância.
Em regiões onde predominem plantas anemófilas,
como Gramíneas, Pinus, Araucaria e outras, a
porcentagem de pólen na atmosfera eleva-se de tal
maneira que chega a produzir a chamada "chuva de
enxofre". Certos tipos de grãos de pólen causam
alergias.
51. Polinização pelos pássaros
ou polinização ornitófila:
Os pássaros concorrem para
a polinização de muitas
plantas, como no caso da
(Strelitzia regiae) bananeira-da-
rainha polinizada pela
ave Nectarinea alfra, do
digital (Sanchezia nobilis),
p e l a a v e n e c t a r í f a g a
Arachnethera longirostris.
Nas regiões tropicais, o
beija-flor ou colibri é um dos
mais conhecidos agentes
polinizadores.
52. Polinização pelos insetos ou polinização entomófila:
Abelha contribuindo para a Polinizaçao
Faz-se com o concurso dos insetos e ocorre na maioria das Angiospermas.
Os insetos são atraídos pelos nectários que produzem o néctar, pelos
aromas os mais diversos, pela coloração viva das flores. Durante a visita as
flores, os insetos ao roçarem involuntariamente os estames, se cobrem de
pólen e buscando outras flores, tocam o estígma, deixando aí o pólen. Os
grãos de pólen entomófilos são grandes, providos de asperesas e poucos
abundantes quando comparados aos pólen anemófilos. A estrutura floral de
algumas plantas parece ter sido desenhada para o melhor aproveitamento
da visita dos insetos.
Dentre os insetos polinizadores, destaca-se pela sua frequência, a abelha,
que poliniza especialmente as plantas frutíferas, como a laranjeira, o melão,
abacateiro e outras plantas de valor econômico, como a (Medicago sativa)
alfafa, cafeeiro, (Crotalaria sp.) crotalária, e orquídeas. Para as abelhas, os
nectários tem cor da luz ultravioleta, que atrai especialmente. Por outro lado,
as moscas, as mariposas e outros insetos visitam assiduamente as flores de
(Glycine hispida) soja, e da sempre viva. Conhecida é a polinização dos figos
por vespinhas do gênero Blastophaga, que se desenvolve no interior da
inflorescência do tipo sícono.
53.
54. Polinização pelos caracóis ou polinização
malacófila.
P o l i n i z a ç ã o p e l a água ou
polinização hidrófila:
C l á s s i c o é o exemplo da
conhecida Vallisneria spiralis, da
Europa, planta dióica, que habita
as águas doces . As flores
femininas são sustentadas por
pedúnculos que se alongam e se
expandem na superfície da água.
As masculinas, de pedúnculos
curtos, desprende-se das partes
inferiores, submersas das plantas,
vem a tona, abrem-se e flutuando
colocam-se em contato com os
estigmas. O mesmo mecanismo
e n c o n t r a m o s n a E l o d e a
canadensis.
56. Dicogamia - estames e ovários amadurecem em
épocas diferentes.
01 - Protandria ou Proterandria - quando as anteras
atingem a maturidade antes que o estigma. Como em
muitas compostas, Campanuláceas, Umbelífera,
Geraniáceas e na Salva sp.
02 - Protoginia ou Proteroginia - quando o estígma
amadurece primeiro que as anteras, tornando-se
receptivo ao pólen, como na tanchagem (Plantago
media) , no Arum e no papo-de-perú ou aristolóquia.
A autopolinização, em muitas espécies, pode levar a
uma redução no vigor e na produtividade da espécie.
57. Fecundação
Grão de pólen
Estigma
Estilete
Tubo polínico
Ovário
Óvulo
Célula sexual feminina
Os grãos de pólen germinam
O tubo polínico vai crescendo
ao longo do estilete até chegar ao
ovário
Fecundação
Célula sexual masculina
Fecundação é a união da célula sexual masculina, contida na
extremidade do tubo polínico, com a célula sexual feminina
contida no óvulo.
47
58. Fecundação nas angiospérmicas
1ºDurante o crescimento do tubo polínico, originam-se 2 gametas masculinos.
2º Quando o tubo polínico penetra no óvulo, liberta os 2 gametas .
3ºUm gameta vai fecundar a oosfera, dando origem ao ovo, o outro gameta
vai juntar-se aos 2 núcleos polares e dá origem á celula-mãe das subtâncias
de reserva. endosperma!
Núcleos polares
Oosfera
Gâmeta masculino
Gâmeta masculino
Célula-mãe das
substâncias de reserva
Ovo ou zigoto
Dupla fecundação
Óvulo
48
59.
60. Fecundação nas Angiospérmicas
Um gameta vai fecundar a oosfera, dando origem ao ovo, o outro
gameta vai juntar-se aos 2 núcleos polares, dando origem à celula-mãe
das substâncias de reserva.
Gâmeta masculino + Oosfera Ovo ou Zigoto
Gâmeta masculino + Núcleos Polares Célula-mãe das
50
substâncias de reserva
Endosperma
61. Frutificação
Frutificação é o processo de formação do fruto.
O ovo desenvolve–se e origina o embrião que, juntamente com as substâncias
de reserva origina a semente. As paredes do ovário engrossam e origina o
pericarpo.
51
62. Fruto
Ao conjunto do pericarpo e das sementes chama-se fruto
Fruto seco Fruto carnudo
• Tem o pericarpo pobre em
substâncias de reserva
• Tem o pericarpo rico em
substâncias de reserva.
Pericarpo
Semente
Vagem Drupa
Pericarpo
Semente
52
63. Constituição do Fruto
Pericarpo Semente
• Após a fecundação as paredes do
ovário fica mais espessa e dão
origem ao pericarpo
• Após a fecundação o ovo dá origem ao
embrião e a célula-mãe das substância
de reserva dá origem ao endosperma.
Epicarpo
Mesocarpo
Endocarpo
Semente
53
71. Briófitas
Não tem espécies marinhas
O gametófito é a fase reprodutora mais duradoura
Reprodução das Briófitas
Quando maduro, no alto do gametófito se desenvolve um órgão que na
planta masculina é denominado de anterídio, e na feminina chamado de
arquegônio. No interior do anterídio são produzidos os anterozoides
(gametas biflagelados), e no arquegônio, a oosfera.
O embrião recebe substâncias nutritiva da planta mãe, processo
conhecido como Matrotrofia, células especializada pelo arquegônio.
Esse conjuntos de células responsáveis pela transferencia ativa de
nutrientes para o embrião em desenvolvimento é chamado de placenta
por analogia ao órgão presente em certos animais e que desempenha a
função semelhante.
77. Reprodução das Gimnosperma
Existem dois tipos de estróbilos, um grande e outro pequeno e, como
consequência, há dois tipos de esporângios e de esporos. Nos estribilhos
maiores, considerados femininos, cada esporângio, chamado de óvulo,
produz por meiose um megásporo (ou macrósporo). O megásporo fica
retido no esporângio, não é liberado, como ocorre com os esporos das
pteridófitas. Desenvolvendo-se no interior do óvulo o megásporo origina um
gametófito feminino. Nesse gametófito surge arquegônios e, no interior de
cada um deles, diferencia-se uma oosfera (que e o gameta feminino). Nos
estróbilos menores, considerados masculinos, cada esporângio - também
chamado de saco polínico- produz por meiose, numerosos micrósporos.
Desenvolvendo-se no interior do saco polínico, cada microsporo origina
um gametófito masculino, também chamado de grão de pólen (ou
gametófito masculino jovem). A ruptura dos sacos polínicos libera inúmeros
grãos de pólen, leves, dotados de duas expansões laterais, aladas.
Carregados pelo vento, podem atingir a oosfera que se encontram nos
estróbilos femininos. O processo de transporte de grão de pólen (não se
esqueça que eles representam os gametófitos masculinos) constitui a
polinização, que, nesse casos, ocorre pelo vento.
78.
79.
80. Partenocarpia
Na natureza, é comum o desenvolvimento de ovários sem que tenha havido
a formação das sementes. É o caso da banana. A auxina existe na parede do
ovário e também nos tubos polínicos é que garante o crescimento do fruto.
Artificialmente, é possível produzir frutos partenocárpicos por meio da
aplicação de auxinas diretamente nos ovários, retirando-se previamente os
estames para evitar polinização. Isso é feito para se obter uvas, melancias, e
tomates sem sementes.
81. As Auxinas
Os hormônio vegetais mais conhecidos são as auxinas, substâncias
relacionadas à regulação do crescimento. Das auxinas, a mais conhecida
é o AIA – ácido indolilacético.
O AIA nos vegetais não é produzido apenas em coleóptilos (Dá-se o nome
de coleóptilo a primeira porção de planta que aparece à superfície do
solo. Este desenvolve-se segundo a luz. Se a sua intensidade for
constante, a planta irá-se desenvolver na vertical, se for iluminada
lateralmente os coleóptilos irão crescer na direção da luz, curvando-se).
Sua produção também ocorre em embriões nas sementes, em tubos
polínicos, e até pelas células da parede de ovários em desenvolvimento.
Na planta adulta, é produzindo nas gemas apicais, principalmente as
caulinares.
O transporte do AIA é polar, isto é, ocorre apenas nos locais de produção
para os locais de ação por meio de células parenquimáticas especiais. O
AIA age em pequeníssima quantidade, na ordem de milionésimos de mg,
estimulando o crescimento.
82. Efeito das auxinas
Na dominância apical
As auxinas atuam nos genes das células vegetais, estimulando a síntese de
enzimas que promovem o amolecimento da parede celular, possibilitando a
distensão das células. A forma do corpo de muitas plantas, principalmente as do
grupo perene é definida pela ação hormonal. A gema apical, que atua no
crescimento longitudinal do caule, produz auxina na superfície para inibie as
gemas laterais, deixando-as dormentes. Eliminando-se a gema apical, o
crescimento passará a ser promovido pelas gemas laterais ativadas pela ausência
de auxina. O vegetal apresentará, então, forma copada: pouca altura e mais
galhos.
No crescimento sob a luz
Coleóptilos submetidos à iluminação unilateral apresentaram um crescimento em
direção oposta à da luz. O AIA desloca-se do lado iluminado para o não iluminado,
exercendo aí o seu efeito. A curvatura do coleóptilo será tanto maior quanto maior
for o tempo de iluminação, já que mais AIA acaba atingindo o lado oposto.
Se um coleóptilo for iluminado uniformemente, ele crescerá em linha reta, o
mesmo acontecendo se ele for deixado no escuro.
83. Geotropismo
O geotropismo é um resposta dos órgãos vegetais à força da gravidade. Esta
resposta resulta no crescimento da parte aérea da planta na direção oposta à
força da gravidade (geotropismo negativo) e no crescimento das raízes na
direção da força gravitacional (geotropismo positivo). O geotropismo no caule
parece estar de acordo com a teoria de Cholodny-Went.
Quando a planta é colocada em posição horizontal, o acúmulo de auxinas na
parte inferior do caule provoca um maior crescimento dessa parte, ocorrendo
curvatura em uma direção oposta à força da gravidade, fazendo com que o
caule se dirija para cima. Na raiz em posição horizontal ocorre um maior
alongamento na parte superior comparada à inferior, provocando curvatura
da raiz na direção da força gravitacional. Há pouca evidência de que ocorra
uma distribuição assimétrica de AIA natural em raízes colocadas em posição
horizontal.
84. Citocininas
Uma quarta classe de hormônios vegetais é a das citocininas, assim chamadas porque estimula
a divisão celular (citocinese).
As citocininas são produzidas nas raízes e transportadas através do xilema para todas as partes
da planta. Embriões e frutos também produzem as citocininas.
Funções das citocininas
O papel das citocininas no desenvolvimento das plantas tem sido estudado em culturas de
tecidos. Quando um fragmento de uma planta, um pedaço de parênquima, por exemplo, é
colocado em um meio de cultura contendo todos os nutrientes essenciais à sua sobrevivência as
células podem crescer mas não se dividem. Se adicionarmos apenas citocinina a esse meio,
nada acontece, mas se adicionarmos também auxina, as células passam a se dividir e podem se
diferenciar em diversos órgãos.
O tipo de órgão que surge em uma cultura de tecidos vegetais depende da relação entre as
quantidades de citocina e auxina adicionadas ao meio. Quando as concentrações dos dois
hormônios são iguais, as células se multiplicam mas não se diferenciam, formando uma massa
de células denominada calo. Se a concentração de auxina for maior que a de citocina, o calo
forma raízes. Se, por outro lado, a concentração de citocina for maior do que a de auxina, o calo
forma brotos.
85. As Giberelinas
A história inicial das giberelinas foi um produto exclusivo dos cientistas japoneses. Em 1926, E.Kurosawa estudava
uma doença de arroz (Oryza sativa) denominada de doença das "plantinhas loucas", na qual a planta crescia
rapidamente, era alta, com coloração pálida e adoentada, com tendência a cair. Kurosawa descobriu que a causa
de tal doença era uma substância produzida por uma espécie de fungo, Gibberella fujikuroi, o qual parasitava as
plântulas.
A giberelina foi assim denominada e isolada em 1934. As giberelinas estão presentes possivelmente em todas as
plantas, por todas as suas partes e em diferentes concentrações, sendo que as mais altas concentrações estão em
sementes ainda imaturas. Mais de 78 giberelinas já foram isoladas e identificadas quimicamente. O grupo mais
bem estudado e o GA3 (conhecido por acido giberélico), que é também produzido pelo fungo Gibberella fujikuroi.
As giberelinas têm efeitos drásticos no alongamento dos caules e folhas de plantas intactas, através da
estimulação tanto da divisão celular como do alongamento celular.
Locais de produção das giberelinas no vegetal
As giberelinas são produzidas em tecidos jovens do sistema caulinar e sementes em desenvolvimento. É incerto
se sua síntese ocorre também nas raízes. Após a síntese, as giberelinas são provavelmente transportadas pelo
xilema e floema.
Giberelinas e os mutantes anões
Aplicando giberelina em plantas anãs, verifica-se que elas se tornam indistinguíveis das plantas de altura normal
(plantas não mutantes), indicando que as plantas anãs (mutantes) são incapazes de sintetizar giberelinas e que o
crescimento dos tecidos requer este regulador.
Giberelinas e as sementes
Em muitas espécies de plantas, incluindo o alface, o tabaco e a aveia selvagem, as giberelinas quebram a
dormência das sementes, promovendo o crescimento do embrião e a emergência da plântula. Especificamente, as
giberelinas estimulam o alongamento celular, fazendo com que a radícula rompa o tegumento da semente.