Cadernos do Patrimônio Imaterial – Comunidade dos Arturos
Alagoa Nova - Cidade em transformação midiática constante
1. ALAGOA NOVA
E SUAS MEDIAÇÕES NO
ESPAÇO URBANO
GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES
DISCIPLINA: MÍDIA, CULTURA E IMAGINÁRIO URBANO
PROFESSOR: VALÉCIO IRINEU BARROS
EQUIPE: MARTINHO CORREIA BARROS
MARTA DANIELY BARROS
SANDRO GARCIA
2. ALAGOA NOVA - PB
Localizado na Região Metropolitana de Esperança;
População estimada em 19.146 habitantes;
Área territorial de 122 km²;
Região primitivamente habitada pelos índios bultrins;
Elevado à categoria de vila com a denominação de Alagoa Nova
em 5 de setembro de 1850, desmembrado-se de Campina
Grande;
Foi palco da Revolta do Quebra-Quilos, em 1874;
Em 5 de junho de 1900, foi extinta a vila de Alagoa Nova;
Elevado à categoria de município com a denominação de
Alagoa Nova em 10 de novembro de 1904.
5. A IGREJA MATRIZ
Em Alagoa Nova predominam as religiões Católica e
Evangélica. Na avenida principal da cidade se coloca de forma
altiva, a Igreja sob a invocação de Santana, padroeira do
município. É aqui que quase toda a sociedade se encontra nas
noites dos sábados e manhãs de domingo.
Neste caso podemos perceber que a conservação e
manutenção desta estrutura, através de constantes campanhas
entre os fiéis católicos que é a grande parcela da população
local, permite entender como a arquitetura constrói a cidade não
apenas pra funcionar, mas para viver e comunicar, podendo
haver grandes intenções e transformações ideológicas.
7. PRAÇA SANTA ANA
Trata-se do coração da cidade, pois é um espaço público
central acessível a todos a qualquer momento do dia.
É o ponto de referência para o encontro entre as pessoas.
A arquitetura da “pracinha” nos faz refletir que sua proposta é
alimentar a construção de uma cultura local, cultura esta
pautada no cotidiano dos filhos de Santana que gera
comportamentos marcados por hábitos e rotinas religiosas de
cada localidade.
A cidade assim é antes de tudo lugar identitário. E por ser este
lugar identitário e espaço geográfico é que possibilita interação.
8. NOVOS TEMPOS
A cidade é resultado de planejamentos políticos, econômicos
etc, mas não se pode pensá-la como um objeto estático ou
construído e encerrado, pois ela também é, nas palavras de
Ferrara (2008), um “organismo espontâneo que surge ao acaso
ou, no extremo oposto pensa-se em construí-la”. E é nesse
ponto que o Parque da Lagoa, A Pista de Motocross e o Moraesão
se encaixam como espaço de construção constante da cidade,
onde as relações sociais e culturais que são representadas e
reinterpretadas a todo instante, gerando novos processos que
influenciam e são influenciados pela cidade, como por exemplo a
FESTA DA GALINHA E DA CACHAÇA.
12. CONCLUINDO...
Como podemos observar, não basta considerar a cidade como unidade
construída, pois se trata de algo mas amplo e complexo que nos leva a superar a
simplicidade de pensá-la como organismo espontâneo que surge ao acaso, e
considerá-la como transformação midiática constante que agasalha o cotidiano, a
sociabilidade e as trocas interativas.