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Escola Secundária da Ramada

Os Templos Gregos

HCA
Profª Isabel Oliveira
Ano Letivo 2013/2014
Mariana Gonçalves Guerreiro
nº 23
Turma 10ºJ
Indíce
- Introdução…………………………………………………………………………..
- Capitulo I – A Arquitetura Grega……………………………………………………
1.1. Os Templos……………………………………………………………………….
- Capitulo II – As Ordens Arquitetónicas…………………………………………….
2.1. Ordem Dórica…………………………………………………………………….
2.2. Ordem Jónica……………………………………………………………………..
2.3. Ordem Coríntia…………………………………………………………………...
- Conclusão…………………………………………………………………………….
- Bibliografia…………………………………………………………………………..

Introdução
A Arquitetura Grega

Os Templos
A arquitectura grega evoluiu vários tipos de construções, mas teve a sua mais
perfeita nos templos, morada dos deuses e simbolos das poleis. Mais que um
local de oraçao, o templo era aquilo que se mostrava aos de fora e que
pertençia de todos os cidadãos.
A sua localização era sempre escolhida com cuidado sendo estes,
normalmente, construídos na Acrópole pois era o sítio mais visível e mais alto
da cidade.
Ao contrário do que acontece nas igrejas cristãs, no mundo grego as
cerimónias de culto realizavam-se no exterior. Por tudo isto, o mais importante
do templo é o seu aspeto externo e este será o que o arquitecto trabalhará
mais.
Foi na sua construçao que se estabeleceram os principios construtivos,
técnicos e estéticos que serviram de modelo para os restantes edificios.
Manteve-se sempre uma permanente ligação com a matemática e a geometria, o que
demonstra o espirito racional e cientifico dos Gregos. A partir daí nasceram as primeiras
noções de medida, proporção, composição e ritmo.
Na época clássica, os Gregos construíram os seus templos em pedra, geralmente
mármore, seguindo o sistema trilítico, e obedecendo a uma planta-tipo retangular e
períptera, contando de uma Naus, Pronaus, Peristilo e Opistódomos (Fig.1).
Os templos têm de ser independentes, ou seja, não pode ser construido
nenhum outro edificio colado aos mesmos.
Todas as suas partes integrantes são desenhadas cuidadosamente, de
maneira a terem uma determinada relação matemática na qual, a sua
característica mais evidente é a simetria.

(Fig.1- Constituição da planta de um templo grego.)
O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais
elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas, que
sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave,
o friso e a cornija.

As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem
dórica, jônica e coríntia (Fig.3).

(Fig.3- Colunas e entablamento das ordens Dórica, Jónica e Coríntia)

Podemos definir resumidamente a ordem como um conjunto de elementos
arquitetonicos, utilizados sempre da mesma maneira e seguindo as mesmas
proporçoes.
Mas, qualquer que fosse a sua ordem arquitetónica, a decoração recorria
sempre á escultura (relevos e estatuária) e á pintura, atribuindo-lhes um
surpreendente colorido (como se pode observar no exemplo das figs.3 e 4).

(Fig.3/Fig.4- Reconstituições feitas a computador do templo do Pártenon, com as cores e decoração originais)
As Ordens Arquitetonicas
Ordem Dórica
A ordem mais antiga é a dórica, tendo tido a sua origem no continente grego,
durante a época arcaica. Os templos construidos nesta ordem possuem formas
geométricas, regras rígidas, uma elegância formal e um equilíbrio de
proporções o que lhes comfere um aspeto maciço e austero que tem sido
associado ao espírito masculino e guerreiro dos Dórios, povo que a teria
inventado.
O melhor exemplo de um edificio dórico é sem dúvida o Parténon (Fig. 5) de
Atenas, obra dos arquitetos Ictino e Calícrates, e dedicado á deusa Atena,
divindade protectora da cidade.

(Fig.5-Templo Grego Parténon)

Relativamente às colunas que a constituem: mostram grandes diâmetros; são
compostas por arestas vivas; não possuem qualquer tipo de base, assentando
directamente no estilóbato; têm um capitel de ordem muito simples; contém um
friso dividido em métopas, normalmente esculpidas, e triglifos, que não contêm
qualquer tipo de decoração.
A ordem dórica sofreu uma pequena evolução na passagem para a época
clássica: as proporções adelgaçaram-se, o capitel tornou-se mais geométrico e
as métopas, anteriormente lisas passaram a ter decoração escultórica,
adquirindo assim, uma maior elegância aos templos desta ordem.
Ordem Jónica
A ordem jónica, de formação um pouco mais recente, foi criada na Ásia Menor
e percorreu uma lenta evolução desde a sua criação (séc. VI a.C.) até á sua
constituição final no período clássico. Esta é caracterizada pela sua decoração
mais abundante, possuindo assim: uma base; um fuste delgado, na
generalidade feito por uma só pedra; estas apresentam-se mais profundas e
semicirculares; do mesmo modo apresenta um capitel muito característico com
faces; apresenta ainda uma arquitrave composta por três faixas salientes; um
friso contínuo e decorado e a existência de colunas esbeltas, decorativas,
sendo, por estas razões, esta ordem geralmente associada ao espírito
feminino.
Inicialmente, a ordem jónica foi aplicada a edificios pequenos de estrutura
simples, como o Templo de Atena Niké, na acrópole da cidade de Atenas. No
entanto, aparece igualmente em obras mais complexas como o Erectéion, da
mesma acrópole, sendo assim os principais exemplares da ordem jónica, ainda
em razoável estado de conservação (Figs.6 e 7).

(Fig.6- Templo de Atena Niké)

(Fig.7- Templo de Erecteu ou Erectéion)
Esta ordem sofreu, também, com o tempo, algumas variantes designadas
como novas ordens. As primeiras surgiram quando as colunas foram
substituidas por esculturas de mulheres (as cariátides) ou de homens (os
atlantes) que suportavam, sobre a cabeça e/ou os ombros, o peso do
emtablamento e da cobertura (Fig.8).Contudo, a variante Jónica mais
conhecida é a ordem coríntia.

(Fig.8- Cariátides no pórtico do Templo de Erecteu ou Erectéion, da acrópole de Atenas.)

Ordem Coríntia
No século V a.C. foi criada uma terceira ordem mais rica em promenores,
chamada coríntia, pelo arquiteto Calímaco, da cidade de Corinto, nascida
através do “enriquecimento decorativo” da ordem jónica. Esta tem como
características: a existência de uma base mais trabalhada do que as das
ordens anteriores; de um fuste mais delgado do que o existente na ordem
jónica; um entablamento e um frontão, os quais eram carregados de relíquias
decorativas e precisão nos detalhes, de modo a simbolizar a riqueza e o poder;
e, como principal diferença em relação á ordem jónica reside o capitel, formado
por folhas de acanto, com as pontas curvadas para fora (Fig.9);
A ordem coríntia não foi muito usada pelos Gregos mas, teve uma grande
expansão no período helenístico e foi a mais usada pela arquitetura romana
que a divulgou por todo o império.

(Fig.9- Capitel de ordem Coríntia)
Conclusão

Bibliografia
Pinto, Ana Lídia, e outros, Ideias & Imagens, Porto, Porto Editora, 2013.
Stierlin, Henri, A Grécia, De Micenas ao Pártenon, Taschen, 1998
Asensio, José Jacobo Storch de Gracia, O melhor da arte grega 1
Asensio, José Jacobo Storch de Gracia, O melhor da arte grega 2
Ferrão, José Manuel, História Da Arte 10º Ano, Plátano Editora, S.A, 1996
http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_grego
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_d%C3%B3rica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_j%C3%B3nica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_cor%C3%ADntia
http://www.infopedia.pt/$arte-grega

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Templos Gregos Arquitetura

  • 1. Escola Secundária da Ramada Os Templos Gregos HCA Profª Isabel Oliveira Ano Letivo 2013/2014 Mariana Gonçalves Guerreiro nº 23 Turma 10ºJ
  • 2. Indíce - Introdução………………………………………………………………………….. - Capitulo I – A Arquitetura Grega…………………………………………………… 1.1. Os Templos………………………………………………………………………. - Capitulo II – As Ordens Arquitetónicas……………………………………………. 2.1. Ordem Dórica……………………………………………………………………. 2.2. Ordem Jónica…………………………………………………………………….. 2.3. Ordem Coríntia…………………………………………………………………... - Conclusão……………………………………………………………………………. - Bibliografia………………………………………………………………………….. Introdução
  • 3. A Arquitetura Grega Os Templos A arquitectura grega evoluiu vários tipos de construções, mas teve a sua mais perfeita nos templos, morada dos deuses e simbolos das poleis. Mais que um local de oraçao, o templo era aquilo que se mostrava aos de fora e que pertençia de todos os cidadãos. A sua localização era sempre escolhida com cuidado sendo estes, normalmente, construídos na Acrópole pois era o sítio mais visível e mais alto da cidade. Ao contrário do que acontece nas igrejas cristãs, no mundo grego as cerimónias de culto realizavam-se no exterior. Por tudo isto, o mais importante do templo é o seu aspeto externo e este será o que o arquitecto trabalhará mais. Foi na sua construçao que se estabeleceram os principios construtivos, técnicos e estéticos que serviram de modelo para os restantes edificios. Manteve-se sempre uma permanente ligação com a matemática e a geometria, o que demonstra o espirito racional e cientifico dos Gregos. A partir daí nasceram as primeiras noções de medida, proporção, composição e ritmo. Na época clássica, os Gregos construíram os seus templos em pedra, geralmente mármore, seguindo o sistema trilítico, e obedecendo a uma planta-tipo retangular e períptera, contando de uma Naus, Pronaus, Peristilo e Opistódomos (Fig.1). Os templos têm de ser independentes, ou seja, não pode ser construido nenhum outro edificio colado aos mesmos. Todas as suas partes integrantes são desenhadas cuidadosamente, de maneira a terem uma determinada relação matemática na qual, a sua característica mais evidente é a simetria. (Fig.1- Constituição da planta de um templo grego.)
  • 4. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas, que sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia (Fig.3). (Fig.3- Colunas e entablamento das ordens Dórica, Jónica e Coríntia) Podemos definir resumidamente a ordem como um conjunto de elementos arquitetonicos, utilizados sempre da mesma maneira e seguindo as mesmas proporçoes. Mas, qualquer que fosse a sua ordem arquitetónica, a decoração recorria sempre á escultura (relevos e estatuária) e á pintura, atribuindo-lhes um surpreendente colorido (como se pode observar no exemplo das figs.3 e 4). (Fig.3/Fig.4- Reconstituições feitas a computador do templo do Pártenon, com as cores e decoração originais)
  • 5. As Ordens Arquitetonicas Ordem Dórica A ordem mais antiga é a dórica, tendo tido a sua origem no continente grego, durante a época arcaica. Os templos construidos nesta ordem possuem formas geométricas, regras rígidas, uma elegância formal e um equilíbrio de proporções o que lhes comfere um aspeto maciço e austero que tem sido associado ao espírito masculino e guerreiro dos Dórios, povo que a teria inventado. O melhor exemplo de um edificio dórico é sem dúvida o Parténon (Fig. 5) de Atenas, obra dos arquitetos Ictino e Calícrates, e dedicado á deusa Atena, divindade protectora da cidade. (Fig.5-Templo Grego Parténon) Relativamente às colunas que a constituem: mostram grandes diâmetros; são compostas por arestas vivas; não possuem qualquer tipo de base, assentando directamente no estilóbato; têm um capitel de ordem muito simples; contém um friso dividido em métopas, normalmente esculpidas, e triglifos, que não contêm qualquer tipo de decoração. A ordem dórica sofreu uma pequena evolução na passagem para a época clássica: as proporções adelgaçaram-se, o capitel tornou-se mais geométrico e as métopas, anteriormente lisas passaram a ter decoração escultórica, adquirindo assim, uma maior elegância aos templos desta ordem.
  • 6. Ordem Jónica A ordem jónica, de formação um pouco mais recente, foi criada na Ásia Menor e percorreu uma lenta evolução desde a sua criação (séc. VI a.C.) até á sua constituição final no período clássico. Esta é caracterizada pela sua decoração mais abundante, possuindo assim: uma base; um fuste delgado, na generalidade feito por uma só pedra; estas apresentam-se mais profundas e semicirculares; do mesmo modo apresenta um capitel muito característico com faces; apresenta ainda uma arquitrave composta por três faixas salientes; um friso contínuo e decorado e a existência de colunas esbeltas, decorativas, sendo, por estas razões, esta ordem geralmente associada ao espírito feminino. Inicialmente, a ordem jónica foi aplicada a edificios pequenos de estrutura simples, como o Templo de Atena Niké, na acrópole da cidade de Atenas. No entanto, aparece igualmente em obras mais complexas como o Erectéion, da mesma acrópole, sendo assim os principais exemplares da ordem jónica, ainda em razoável estado de conservação (Figs.6 e 7). (Fig.6- Templo de Atena Niké) (Fig.7- Templo de Erecteu ou Erectéion)
  • 7. Esta ordem sofreu, também, com o tempo, algumas variantes designadas como novas ordens. As primeiras surgiram quando as colunas foram substituidas por esculturas de mulheres (as cariátides) ou de homens (os atlantes) que suportavam, sobre a cabeça e/ou os ombros, o peso do emtablamento e da cobertura (Fig.8).Contudo, a variante Jónica mais conhecida é a ordem coríntia. (Fig.8- Cariátides no pórtico do Templo de Erecteu ou Erectéion, da acrópole de Atenas.) Ordem Coríntia No século V a.C. foi criada uma terceira ordem mais rica em promenores, chamada coríntia, pelo arquiteto Calímaco, da cidade de Corinto, nascida através do “enriquecimento decorativo” da ordem jónica. Esta tem como características: a existência de uma base mais trabalhada do que as das ordens anteriores; de um fuste mais delgado do que o existente na ordem jónica; um entablamento e um frontão, os quais eram carregados de relíquias decorativas e precisão nos detalhes, de modo a simbolizar a riqueza e o poder; e, como principal diferença em relação á ordem jónica reside o capitel, formado por folhas de acanto, com as pontas curvadas para fora (Fig.9); A ordem coríntia não foi muito usada pelos Gregos mas, teve uma grande expansão no período helenístico e foi a mais usada pela arquitetura romana que a divulgou por todo o império. (Fig.9- Capitel de ordem Coríntia)
  • 8. Conclusão Bibliografia Pinto, Ana Lídia, e outros, Ideias & Imagens, Porto, Porto Editora, 2013. Stierlin, Henri, A Grécia, De Micenas ao Pártenon, Taschen, 1998 Asensio, José Jacobo Storch de Gracia, O melhor da arte grega 1 Asensio, José Jacobo Storch de Gracia, O melhor da arte grega 2 Ferrão, José Manuel, História Da Arte 10º Ano, Plátano Editora, S.A, 1996 http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_grego http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_d%C3%B3rica http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_j%C3%B3nica http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_cor%C3%ADntia http://www.infopedia.pt/$arte-grega