Este documento analisa casos de formação para integração sócio-laboral. Apresenta boas e más práticas em domínios como diagnóstico, divulgação, estratégias de formação, parcerias, acompanhamento e avaliação. Também discute técnicas como balanço de competências, andragogia e educabilidade cognitiva para auxiliar adultos a aprender e se inserir no mercado de trabalho.
Análise de Casos de Formação para a Integração Sócio Laboral
1. Análise de Casos de Formação para a
Integração Sócio Laboral
Nome: Maria Simões Estudante nº 1100390 Turma: 2
janeiro de 2014
2. Domínios Elementos associados às BOAS PRÁTICAS
Diagnóstico e
planeamento
Organização em função do diagnóstico das
necessidades e oportunidades que existem no meio
envolvente.
Divulgação Sensibilização e divulgação personalizadas
Estratégias de
formação
Articulação entre as componentes de formação geral
(básica) e de formação específica (técnica)
Parcerias
Maximização dos recursos físicos, financeiros e
humanos.
Diversificação de valências.
Proximidade Cooperação entre serviços (IEFP) e entidades. Estruturas
mais leves.
Acompanhamento Planos de inserção individuais.
Co-responsabilização na procura de emprego.
Avaliação Avaliação sobre os resultados.
Feedback sobre os efeitos das intervenções.
3. Domínios Elementos associados às MÁS PRÁTICAS
Diagnóstico e
planeamento
Falta de estudos sobre as necessidades de formação.
Inexistência de planeamento a médio e longo prazo.
Divulgação Insuficiente e não orientada para o público alvo.
Estratégias de
formação
Falta de articulação entre as componentes de formação.
A oferta formativa não responde às necessidades locais.
As sessões de formação e a sua duração não respeitam as
necessidades dos formandos.
Parcerias
Indisponibilidade dos representantes dos parceiros
institucionais
Fraco envolvimento das empresas locais.
Proximidade Inércia do IEFP.
Insuficiente acessibilidade aos serviços (ex: transportes)
Acompanhamento Falta de acompanhamento e apoio à inserção profissional
dos formandos após conclusão da formação.
Avaliação Falta de avaliação sistemática sobre o impacto da
formação.
4. Balanço de Competências
Identificar
competências:
Pessoais
Sociais
Profissionais
Processo
faseado:
1º Preliminar
2º Investigação
3º Conclusão
Projetos
exequíveis
Evidenciar:
Pontos
Fortes
Pontos
fracos
Evitar riscos - reducionismos diversos
Auxiliar o
indivíduo a
mobilizar
recursos
Aprendizagem
personalizada
Construção e
concretização
de projetos
5. Andragogia
“arte e ciência de ajudar os adultos a aprender”
Imaginário et al (1998:180)
Aprendente
É uma personalidade autodirigida
Recorre-se à experiência
Está disponível para aprender quando necessita
de saber ou saber fazer
A sua motivação depende de fatores internos e
externos
A orientação para a aprendizagem centra-se na
realização de tarefas
Processos
Adota uma lógica de processos
Simulações, trabalho de campo, resolução de
problemas
Formador
É uma facilitador da aprendizagem
Realização de atividades que promovam a
aprendizagem autodirigida
Criação de um bom clima de formação
Disponível como consultor e recurso
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7. Referências Bibliográficas
Imaginário, L. et al. (1998). Adaptação/Reinserção Profissional dos
Adultos Pouco Escolarizados (pp 153-194). Lisboa. OEFP. (*.pdf). Textos
disponibilizados na sala de aula de Análise de Casos de Formação para
a Integração Sócio-Laboral.
Disponível em:
http://elearning.uab.pt/mod/folder/view.php?id=14937. Acedido a
03/12/2013.
Imagem da capa “Dia do Trabalho”. Imagens Google. Disponível em:
http://bit.ly/1m6Pz65