SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 21
M U S E U S D A I G R E J A : Q U E F U T U R O ?
M U S E U S D A I G R E J A : Q U E F U T U R O ?
Musealização de objectos religiosos
1.º Período: Actividades paramuseológicas
2.º Período: de 1834 a 1910
Criação de museus de arte de âmbito nacional
3.º Período: de 1910 à ultima década do século XX
Tesouros eclesiásticos
Coleccionismo
4.º Período: desde a última década do século XX
Criação de museus e exposições de iniciativa eclesiástica
Criação de museus de arte de âmbito regional
Periodização dos três primeiros períodos a partir da proposta cfr. TEIXEIRA, Madalena Brás – Os primeiros museus criados em Portugal, p. 186.
Exposição Encontro de Culturas, Lisboa, 1994..
Fotos: Mário Soares, 1994.
Musealização de objectos religiosos: museografia narrativa
Exposição Encontro de Culturas, Lisboa, 1994..
Fotos: Mário Soares, 1994.
Fichas de
comentário
Textos
informativos
Ampliações
fotográficas
Musealização de objectos religiosos: museografia narrativa
Exposição Fons Vitæ, Pavilhão da Santa Sé, Expo’98..
Fotos: Arquivo da Mediateca Intercultural, Lisboa, 1998.
Musealização de objectos religiosos: museografia sistemáticaMusealização de objectos religiosos: museografia sistemática
Exposição 500 Anos das Misericórdias, Lisboa, 2000..
Fotos: Arquivo da Mediateca Intercultural, Lisboa, 2000.
Musealização de objectos religiosos: museografia cenográfica
Exposição Fons Vitæ, Pavilhão da Santa Sé, Expo’98..
Fotos: Arquivo da Mediateca Intercultural, Lisboa, 1998.
“4.2. Interpretação dos elementos expostos
“Os museus devem velar para que toda a informação disponibilizada seja, não
apenas fundamentada e exacta, mas também que reflicta de forma adequada as
crenças dos grupos representados.
“4.3. Exposição de objectos «sensíveis»
“Os restos humanos e os objectos sagrados devem ser apresentados segundo as
normas profissionais, tendo em conta, sempre que conhecidos, os interesses e
crenças das comunidades e grupos étnicos ou religiosos de origem, com a
maior sensibilidade e respeito pela dignidade humana de todos os povos.”
ICOM – Code de déontologie pour les musées, 2004, s/p.
ICOM – Código Deontológico
Século VI Século XII Século XVI
O T E M P L O E O A L T A R
O T E M P L O E O A L T A R
O T E M P L O E O A L T A R
O T E M P L O E O A L T A R
O T E M P L O E O A L T A R
O T E M P L O E O A L T A R
Mundo celeste
Mundo terrestre
Submundo das trevas
O T E M P L O E O A L T A R
centro do templo
centro do universo
O T E M P L O E O A L T A R
Lugar do sacrifício
O T E M P L O E O A L T A R
O T E M P L O E O A L T A R
Lugar da comunhão
O T E M P L O E O A L T A R
Natália Correia Guedes
Professora, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa,
Lisboa, PT
Maria Isabel Roque
Investigadora, Universidade Lusíada, Lisboa, PT
Beja, 2006-11-23

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie Museus da nova geração: que futuro para a musealização dos objectos e espaços sagrados?

Ficha cultura do palacio
Ficha cultura do palacioFicha cultura do palacio
Ficha cultura do palacioAna Barreiros
 
Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusSonia Montaño
 
Daiane
DaianeDaiane
DaianeDAIANE
 
3 Histórico dos eventos Profª Drª Rita C. Giraldi
3 Histórico dos eventos Profª Drª Rita C. Giraldi3 Histórico dos eventos Profª Drª Rita C. Giraldi
3 Histórico dos eventos Profª Drª Rita C. GiraldiRita de Cássia GIRALDI
 
Jb news informativo nr. 0067
Jb news   informativo nr. 0067Jb news   informativo nr. 0067
Jb news informativo nr. 0067JB News
 
Renascimento moderna I
Renascimento moderna IRenascimento moderna I
Renascimento moderna IAna Carvalho
 
Exposição de aleijadinho
Exposição de aleijadinhoExposição de aleijadinho
Exposição de aleijadinhoIsabella Silva
 
Apostila plano museológico
Apostila plano museológicoApostila plano museológico
Apostila plano museológicolpcufpe
 
História da Arte Ocidental
História da Arte OcidentalHistória da Arte Ocidental
História da Arte OcidentalBruno Carrasco
 
Esdei 01.01 parte i_2016
Esdei 01.01 parte i_2016Esdei 01.01 parte i_2016
Esdei 01.01 parte i_2016Denise Aguiar
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ana Barreiros
 
Povoamento do Município de Ermo, SC
Povoamento do Município de Ermo, SCPovoamento do Município de Ermo, SC
Povoamento do Município de Ermo, SCBrenner Cardoso
 
Roteiro de Estudos - Introdução à História da Arte, Pré-História e Egito
Roteiro de Estudos - Introdução à História da Arte, Pré-História e EgitoRoteiro de Estudos - Introdução à História da Arte, Pré-História e Egito
Roteiro de Estudos - Introdução à História da Arte, Pré-História e Egitoalinewar
 

Ähnlich wie Museus da nova geração: que futuro para a musealização dos objectos e espaços sagrados? (20)

Ficha cultura do palacio
Ficha cultura do palacioFicha cultura do palacio
Ficha cultura do palacio
 
Simbologia do Museu da Santa de SP
Simbologia do Museu da Santa de SPSimbologia do Museu da Santa de SP
Simbologia do Museu da Santa de SP
 
Fichaculturadopalacio
FichaculturadopalacioFichaculturadopalacio
Fichaculturadopalacio
 
Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museus
 
Daiane
DaianeDaiane
Daiane
 
3 Histórico dos eventos Profª Drª Rita C. Giraldi
3 Histórico dos eventos Profª Drª Rita C. Giraldi3 Histórico dos eventos Profª Drª Rita C. Giraldi
3 Histórico dos eventos Profª Drª Rita C. Giraldi
 
Renascimento parte1
Renascimento parte1Renascimento parte1
Renascimento parte1
 
Jb news informativo nr. 0067
Jb news   informativo nr. 0067Jb news   informativo nr. 0067
Jb news informativo nr. 0067
 
Renascimento moderna I
Renascimento moderna IRenascimento moderna I
Renascimento moderna I
 
Exposição de aleijadinho
Exposição de aleijadinhoExposição de aleijadinho
Exposição de aleijadinho
 
Apostila plano museológico
Apostila plano museológicoApostila plano museológico
Apostila plano museológico
 
História da Arte Ocidental
História da Arte OcidentalHistória da Arte Ocidental
História da Arte Ocidental
 
Cultura do salao
Cultura do salaoCultura do salao
Cultura do salao
 
Aula 6 arte brasileira-2020
Aula 6 arte brasileira-2020Aula 6 arte brasileira-2020
Aula 6 arte brasileira-2020
 
Esdei 01.01 parte i_2016
Esdei 01.01 parte i_2016Esdei 01.01 parte i_2016
Esdei 01.01 parte i_2016
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"
 
Etnografi..
Etnografi..Etnografi..
Etnografi..
 
1 arte brasileira-voz
1 arte brasileira-voz1 arte brasileira-voz
1 arte brasileira-voz
 
Povoamento do Município de Ermo, SC
Povoamento do Município de Ermo, SCPovoamento do Município de Ermo, SC
Povoamento do Município de Ermo, SC
 
Roteiro de Estudos - Introdução à História da Arte, Pré-História e Egito
Roteiro de Estudos - Introdução à História da Arte, Pré-História e EgitoRoteiro de Estudos - Introdução à História da Arte, Pré-História e Egito
Roteiro de Estudos - Introdução à História da Arte, Pré-História e Egito
 

Mehr von Maria Isabel Roque

Thesaurus: mobiliário religioso
Thesaurus: mobiliário religiosoThesaurus: mobiliário religioso
Thesaurus: mobiliário religiosoMaria Isabel Roque
 
Património de influência missionária portuguesa em Moçambique
Património de influência missionária portuguesa em MoçambiquePatrimónio de influência missionária portuguesa em Moçambique
Património de influência missionária portuguesa em MoçambiqueMaria Isabel Roque
 
Património arquitetónico das Misericórdias Portuguesas
Património arquitetónico das Misericórdias PortuguesasPatrimónio arquitetónico das Misericórdias Portuguesas
Património arquitetónico das Misericórdias PortuguesasMaria Isabel Roque
 
António Angelo: a arte de trabalhar a madeira
António Angelo: a arte de trabalhar a madeiraAntónio Angelo: a arte de trabalhar a madeira
António Angelo: a arte de trabalhar a madeiraMaria Isabel Roque
 
Do altar cristão: A evolução até à fixação do modelo pela Reforma Católica
Do altar cristão: A evolução até à fixação do modelo pela Reforma CatólicaDo altar cristão: A evolução até à fixação do modelo pela Reforma Católica
Do altar cristão: A evolução até à fixação do modelo pela Reforma CatólicaMaria Isabel Roque
 
500 anos das misericórdias portuguesas
500 anos das misericórdias portuguesas500 anos das misericórdias portuguesas
500 anos das misericórdias portuguesasMaria Isabel Roque
 

Mehr von Maria Isabel Roque (8)

Thesaurus: mobiliário religioso
Thesaurus: mobiliário religiosoThesaurus: mobiliário religioso
Thesaurus: mobiliário religioso
 
Património de influência missionária portuguesa em Moçambique
Património de influência missionária portuguesa em MoçambiquePatrimónio de influência missionária portuguesa em Moçambique
Património de influência missionária portuguesa em Moçambique
 
Património arquitetónico das Misericórdias Portuguesas
Património arquitetónico das Misericórdias PortuguesasPatrimónio arquitetónico das Misericórdias Portuguesas
Património arquitetónico das Misericórdias Portuguesas
 
António Angelo: a arte de trabalhar a madeira
António Angelo: a arte de trabalhar a madeiraAntónio Angelo: a arte de trabalhar a madeira
António Angelo: a arte de trabalhar a madeira
 
Musealização do sagrado
Musealização do sagradoMusealização do sagrado
Musealização do sagrado
 
Do altar cristão: A evolução até à fixação do modelo pela Reforma Católica
Do altar cristão: A evolução até à fixação do modelo pela Reforma CatólicaDo altar cristão: A evolução até à fixação do modelo pela Reforma Católica
Do altar cristão: A evolução até à fixação do modelo pela Reforma Católica
 
500 anos das misericórdias portuguesas
500 anos das misericórdias portuguesas500 anos das misericórdias portuguesas
500 anos das misericórdias portuguesas
 
Comunicação no museu
Comunicação no museuComunicação no museu
Comunicação no museu
 

Museus da nova geração: que futuro para a musealização dos objectos e espaços sagrados?

  • 1. M U S E U S D A I G R E J A : Q U E F U T U R O ?
  • 2. M U S E U S D A I G R E J A : Q U E F U T U R O ?
  • 3. Musealização de objectos religiosos 1.º Período: Actividades paramuseológicas 2.º Período: de 1834 a 1910 Criação de museus de arte de âmbito nacional 3.º Período: de 1910 à ultima década do século XX Tesouros eclesiásticos Coleccionismo 4.º Período: desde a última década do século XX Criação de museus e exposições de iniciativa eclesiástica Criação de museus de arte de âmbito regional Periodização dos três primeiros períodos a partir da proposta cfr. TEIXEIRA, Madalena Brás – Os primeiros museus criados em Portugal, p. 186.
  • 4. Exposição Encontro de Culturas, Lisboa, 1994.. Fotos: Mário Soares, 1994. Musealização de objectos religiosos: museografia narrativa
  • 5. Exposição Encontro de Culturas, Lisboa, 1994.. Fotos: Mário Soares, 1994. Fichas de comentário Textos informativos Ampliações fotográficas Musealização de objectos religiosos: museografia narrativa
  • 6. Exposição Fons Vitæ, Pavilhão da Santa Sé, Expo’98.. Fotos: Arquivo da Mediateca Intercultural, Lisboa, 1998. Musealização de objectos religiosos: museografia sistemáticaMusealização de objectos religiosos: museografia sistemática
  • 7. Exposição 500 Anos das Misericórdias, Lisboa, 2000.. Fotos: Arquivo da Mediateca Intercultural, Lisboa, 2000. Musealização de objectos religiosos: museografia cenográfica
  • 8. Exposição Fons Vitæ, Pavilhão da Santa Sé, Expo’98.. Fotos: Arquivo da Mediateca Intercultural, Lisboa, 1998.
  • 9. “4.2. Interpretação dos elementos expostos “Os museus devem velar para que toda a informação disponibilizada seja, não apenas fundamentada e exacta, mas também que reflicta de forma adequada as crenças dos grupos representados. “4.3. Exposição de objectos «sensíveis» “Os restos humanos e os objectos sagrados devem ser apresentados segundo as normas profissionais, tendo em conta, sempre que conhecidos, os interesses e crenças das comunidades e grupos étnicos ou religiosos de origem, com a maior sensibilidade e respeito pela dignidade humana de todos os povos.” ICOM – Code de déontologie pour les musées, 2004, s/p. ICOM – Código Deontológico
  • 10. Século VI Século XII Século XVI O T E M P L O E O A L T A R
  • 11. O T E M P L O E O A L T A R
  • 12. O T E M P L O E O A L T A R
  • 13. O T E M P L O E O A L T A R
  • 14. O T E M P L O E O A L T A R
  • 15. O T E M P L O E O A L T A R
  • 16. Mundo celeste Mundo terrestre Submundo das trevas O T E M P L O E O A L T A R
  • 17. centro do templo centro do universo O T E M P L O E O A L T A R
  • 18. Lugar do sacrifício O T E M P L O E O A L T A R
  • 19. O T E M P L O E O A L T A R Lugar da comunhão
  • 20. O T E M P L O E O A L T A R
  • 21. Natália Correia Guedes Professora, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, PT Maria Isabel Roque Investigadora, Universidade Lusíada, Lisboa, PT Beja, 2006-11-23