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Transições e Permanências
* Alta Idade Média – Séc V ao X
* Baixa Idade Média – Séc XI ao XV
* FEUDO = grande propriedade rural
- agricultura de subsistência;
- comércio reduzido ou inexistente;
- ausência ou baixa utilização de moeda;
- 3 divisões= manso senhorial, manso servil e
manso comunal (bosques e florestas)
 * senhores feudais = nobres ou membros
do alto clero, proprietários dos feudos;
 Modo de produção feudal
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
 Clero, nobreza, servos e vilões (livres)
 Sociedade Estamental (sem mobilidade social)
 Os que rezam, os que batalham e os que trabalham.
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
 - Corvéia = Trabalho obrigatório no manso
senhorial.
 - Talha = Parte da produção obtida no manso
servil.
 - Banalidades = Imposto pago em produtos pela
utilização de equipamentos do senhor (forno,
moinho, celeiro)
 - Mão-morta = Imposto cobrado sobre a herança.
 - Capitação = Imposto pago de acordo com os
membros da família.
 - Tostão de Pedro= Dízimo para a Igreja.
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
 O Senhor que doava se tornava suserano de quem recebia a
doação, prometendo proteger militarmente o seu vassalo.
 O Senhor que recebia a doação se tornava vassalo de quem
fez a doação, obrigando-se a prestar serviço militar.
• Um suserano podia ter diversos vassalos
• Um Senhor Feudal podia ser, ao mesmo tempo, Suserano e
Vassalo.
• *Rei = Suserano dos Suseranos. (Em alguns casos
também foi vassalo.)
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
 As Igrejas eram os únicos centros de cultura letrada da
sociedade medieval
• Baixo clero e o alto clero (nobreza)
 Clero secular e clero regular
 1054 = O Cisma do Oriente. (Império Bizantino)
Separação da Igreja Católica (Apostólica Romana e Cristã
Ortodoxa)
 - cesaropapismo ( subordinação da Igreja a um chefe secular)
do Oriente
 - Apoio do Papa ao Sacro Império Romano-Germânico
 - dogmas (filioque = “em nome do filho...”)
 Aumento populacional
 Ausência de aumento da produtividade (limitações técnicas e
falta de estímulo)
 * Arado de ferro e moinho hidráulico = tecnologias disponíveis
 Excedente populacional “expulso” dos feudos (servos e
nobres vítimas do direito da primogenitura)
 Busca de novas terras e riquezas aliada à expansão
mulçumana = CRUZADAS
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
 Expedições militares e religiosas para reconquistar
regiões sob domínio mulçumano.
 A base dos exércitos era formada por “excluídos” da
estrutura feudal
 Havia também o interesse econômico, com a busca
de produtos orientais e a abertura de novas rotas
 O movimento das Cruzadas alimentou as rotas
comerciais e estimulou o fortalecimento dos
burgos
 Séc XII = Hansas (associações de mercadores)
 Liga Hanseática = Reunião de diversos mercadores
do norte da atual Alemanha
 Grandes Feiras, sobretudo na região central da atual
França, proporcionavam o encontro de comerciantes
do norte e do sul (principalmente italianos)]
 A insegurança das rotas terrestres (Guerra dos Cem
Anos) estimulou as rotas marítimas
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
 Utilização de uma moeda padronizada
 Desenvolvimento das atividades bancárias
 A terra deixa de ser a única fonte de riqueza
 Novo grupo social = burgueses
 Os primeiros burgos ainda estavam submetidos ao
Senhor Feudal
 Busca por Cartas de Franquia (autonomia dos
burgos) = direito de organização de tropas e
independência política e administrativa. Atuação do Rei.
 GUILDAS = corporações de mercadores
 CORPORAÇÕES DE OFÍCIO = trabalhadores
 = Busca de monopólio das suas atividades
 - mestre-artesãos;
 - oficiais;
 - aprendizes.
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
Da idade média à idade moderna
 Delimitação de fronteiras
 Moeda Única
 Unificação dos impostos
 Formação de um exército permanente e nacional
 Concentração de poderes nas mãos dos reis
(Absolutismo Monárquico)
 Manutenção dos privilégios da nobreza
 Formação de um corpo burocrático
 Unificação de pesos e medidas
 Imposição da justiça real
 Enfraquecimento do poder regional do Senhor Feudal:
 terras abandonadas
 revoltas camponesas
 perda de exércitos nas cruzadas
 necessidade da nobreza em negociar com os reis a defesa
de suas terras.
 Os interesses da burguesia:
 a unificação territorial significava a unificação da moeda,
dos pesos e medidas e das leis.
 Impostos pagos pelos mercadores inviabilizavam os
negócios da “burguesia”.
 O rei fortalecia-se pela dependência da nobreza e pelo apoio
financeiro da burguesia.
 Era preciso centralizar poderes – Interessados em
mudanças, os comerciantes e banqueiros financiam o
rei. Utilizando leis e fórmulas do direito romano,
juristas ajudam a justificar o poder real.
 A decadência do modelo feudal era irreversível.
 O emprego da infantaria permanente e do uso das
armas de fogo jogam por terra o uso da cavalaria.
 A ICAR oferece resistência à centralização – Medo da
perda de poder e de terras
 Aos poucos o rei expande territórios e delimita fronteiras
– formação de nações (língua, idioma e cultura).
 Do ponto de vista ideológico a centralização só foi
possível porque a sociedade, inclusive a Igreja, acabara
por aceitar a legitimidade real.
 O rei é soberano “pela graça de Deus” e, portanto,
passou a exercer o “uso legítimo da força, da justiça e
da arrecadação de impostos”.
 Os tribunais desapareceram, a Igreja passou a julgar
somente os casos relativos à fé e o rei passou a ter o
controle da justiça.
 Para manter a organização burocrática do Estado foi
preciso monopolizar a cobrança de impostos, até então
descentralizada nos feudos.
 Nação – contrato político. Seus integrantes não se
identificam uns com os outros apenas por
solidariedades de ordem étnica, linguística ou
religiosa, mas se sentem parte da mesma nação
porque compartilham um contrato histórico,
estabelecido durante séculos.
 Estado – não é definido com precisão por nenhum
padrão ou norma. De forma abrangente, podemos
denominar o Estado como um organismo político-
administrativo que exerce um poder soberano sobre
um determinado território, mediante a aplicação de
leis e o funcionamento de aparatos judiciais e
policiais encarregados de assegurar a obediência ao
poder constituído.
Da idade média à idade moderna
 Principal obra : O príncipe (publicado pela primeira vez
em 1532)
 Defende a necessidade do príncipe de basear suas
forças em exércitos próprios
 A suprema obrigação do REI é o poder e a segurança
do país que governa, ainda que para isso ele tenha que
derramar sangue. (Os fins justificam os meios).
 Todas as pessoas são movidas exclusivamente por
interesses egoístas e ambições de poder pessoal.
 A natureza é corruptível. Por isso, o ser humano é capaz
de corromper sempre que os desejos se sobrepõem.
 O rei deve ser temido antes de ser amado.
Nicolau Maquiavel
1469-1527
Thomas Hobbes
(1588-1679)
 Principal obra: O
Leviatã
 Para Hobbes a
natureza humana é
má
 Os homens são
competitivos e
egoístas, em um
Estado Natural entram
em competição,
caminhando para o
caos.
 O homem é o lobo do
homem
 A justificação de Hobbes para o poder
absoluto é estritamente racional e
friamente utilitária, completamente livre
de qualquer tipo de religiosidade e
sentimentalismo, negando implicitamente
a origem divina do poder
 O que Hobbes admite é a existência do
pacto social (contratualismo)
 O contrato seria implícito, sendo que o rei
conduziria a sociedade com amplos
poderes por ser o responsável por manter
o Estado em progresso e a sociedade
organizada.
Jean Bodin (1530-1596)
Jacques Bossuet
(1627-1704)
 Pertenciam a corte
de Luís XIV ( o Rei-
Sol)
 Teoria Divina dos
Reis- “ Os reis são
enviados de Deus na
Terra, para cuidar de
assuntos terrestres.
Ir contra o rei é
cometer um
sacrilégio.
 “Um Rei, uma lei,
uma fé.”
A Reconquista Ibérica
 Após a invasão árabe (séc. VII), forma-se a resistência
cristã nas Astúrias: Cristãos X Mulçumanos – Luta de
Reconquista.
 Á medida que a luta avançava, reinos iam surgindo,
inclusive Leão, Aragão e Castela.
 No fim do século XI, Afonso VI, de Leão e Castela, impôs
sucessivas derrotas aos mulçumanos.
 Em suas lutas contou com o apoio de Henrique de
Borgonha, senhor feudal vassalo do rei de França.
 Para compensar Henrique, Afonso ofereceu-lhe o
condato portucalense como recompensa de guerra.
A Reconquista Ibérica
 Em 1212, os mulçumanos foram derrotados e ficaram
restritos à região de Granada, sul da península.
 Em 1469, Fernando, rei de Aragão e Isabel, futura rainha de
Castela, casam-se e unificam os reinados, tornando-se a
base da Espanha.
 Fernando e Isabel, “Reis Católicos”, venceram a resistência
dos senhores feudais e limitaram a autonomia das cidades.
 Em 1480, com o artifício da Inquisição, uniram-se contra
qualquer resistência.
 Em 1492, a unificação espanhola consolidou-se com a
Reconquista de Granada.
 Católicos, os reis acabaram impondo aos judeus a conversão
ao catolicismo.
Da idade média à idade moderna
Portugal
 Em 1139, Afonso Henriques, filho de Henrique de
Borgonha, rompeu a ligação do condato portucalense à
Leão e Castela e se proclamou rei de Portugal.
 Afonso I (1139-1383) iniciou a dinastia de Borgonha.
 Ao lado da monarquia, estabeleceram-se as Cortes
Gerais, órgão constituído da nobreza e pelo clero.
 Em 1383, com a morte de Fernando, sua filha, casada
com o rei de Castela, assumiria o trono.
 Diante da possibilidade de união dos dois reinos, a
“burguesia”, a população e uma parte da nobreza se
rebelaram e aclamaram um novo rei – Dom João I
(Mestre de Avis).
 A Revolução de Avis (1383-1385) consolidou a
monarquia centralizada fortaleceu a burguesia mercantil
– a velha nobreza saiu enfraquecida.
O Estado Francês
 Dinastia dos Capetos (Séc. XIII): Luta contra a
Inglaterra:
 - substituição das obrigações feudais por tributos pagos
à coroa;
 - restrição da autoridade plena do papa sobre padres
franceses;
 - criação progressiva de um exército nacional
subordinado ao rei.
 - Entre 1309 e 1377, Felipe – o Belo, transfere a sede do
papado para Avignon e submete o papa a seu poder. =
Cativeiro de Avignon/Cisma do Ocidente(2 papas)
 - Criação da Assembléia dos Estados Gerais. (1302)
A guerra dos cem anos
 A Guerra dos Cem anos (1337 – 1453) foi decisiva para
o fortalecimento da monarquia – No curso do conflito,
os reis franceses promoveram reformas militares e
financeiras (exército permanente e imposto fixo para
mantê-lo) – Joana D’Arc (1412-1431) – figura
importante no cenário da guerra (nacionalismo).
 Dinastia dos Valois: criação de órgãos administrativos
que assessoravam o rei.
 Em fins do século XV, a França havia se tornado um
Estado – No início do século XVI, sob o reinado de
Francisco I (1515-1547), a França tornou-se absolutista.
 Processo atinge o ponto máximo com a Dinastia dos
Bourbons – Luiz XIV (Rei Sol): L’Etat c’est moi
Inglaterra – Monarquia e Parlamento
 - Séc. XII = Justiça real e common law.
 - 1189-1199 = Ricardo Coração de Leão (guerra com a
França e Cruzadas)
 - 1199-1216 = João sem Terra = alta cobrança de
impostos e tentativa de taxar os bens da Igreja
 Relação entre rei e nobreza era conflituosa – Em 1215,
após medidas autoritárias de João Sem Terra, a nobreza
se reuniu e aprovou um documento que limitava o poder
do soberano (O Grande Conselho – representantes do
Clero e da Nobreza).
 A “Magna Carta” era o gérmen do constitucionalismo
inglês.
 Em 1258, o Grande Conselho passou a ser conhecido
como Parlamento – Décadas depois, Eduardo I (1272-
1307) promoveu ingresso dos representantes da
“burguesia” e da baixa nobreza na instituição.
 A partir de 1332, “Os Comuns” passaram a se reunir
separadamente dos “Lordes”.
 No século XV, a disputa de poder entre os
York e os Lancaster sacode a Inglaterra –
Guerra das Duas Rosas (1455-1485).
 Aproveitando o enfraquecimento da
nobreza e das famílias beligerantes, uma
terceira família toma o poder, Os Tudor.
 Henrique VIII (1509-1547), deu o maior
passo para a centralização. Em 1534,
aproveitando-se da Reforma Protestante,
Henrique VIII rompeu com o papa e
confiscou as terras da Igreja Católica
fundando a Igreja Anglicana.
O Sacro Império Romano-Germânico
séc. X -XIX
 - Otão I = Aliado do Papa, nomeado imperador
em 962
 - Séc. XI (1073-1085) = disputas entre o
imperador e o papa:
 - O papa criticava a venda de cargos (simonia) e
rejeitava a nomeação de bispos (investiduras)
realizadas pelo imperador.
 - Concordata de Worms (1122) = limites ao
poder imperial.
 - Querela das Investiduras = conflito entre o
imperador e o papa.
 -Fortalecimento da nobreza local.

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Da idade média à idade moderna

  • 2. * Alta Idade Média – Séc V ao X * Baixa Idade Média – Séc XI ao XV * FEUDO = grande propriedade rural - agricultura de subsistência; - comércio reduzido ou inexistente; - ausência ou baixa utilização de moeda; - 3 divisões= manso senhorial, manso servil e manso comunal (bosques e florestas)  * senhores feudais = nobres ou membros do alto clero, proprietários dos feudos;  Modo de produção feudal
  • 7.  Clero, nobreza, servos e vilões (livres)  Sociedade Estamental (sem mobilidade social)  Os que rezam, os que batalham e os que trabalham.
  • 11.  - Corvéia = Trabalho obrigatório no manso senhorial.  - Talha = Parte da produção obtida no manso servil.  - Banalidades = Imposto pago em produtos pela utilização de equipamentos do senhor (forno, moinho, celeiro)  - Mão-morta = Imposto cobrado sobre a herança.  - Capitação = Imposto pago de acordo com os membros da família.  - Tostão de Pedro= Dízimo para a Igreja.
  • 14.  O Senhor que doava se tornava suserano de quem recebia a doação, prometendo proteger militarmente o seu vassalo.  O Senhor que recebia a doação se tornava vassalo de quem fez a doação, obrigando-se a prestar serviço militar. • Um suserano podia ter diversos vassalos • Um Senhor Feudal podia ser, ao mesmo tempo, Suserano e Vassalo. • *Rei = Suserano dos Suseranos. (Em alguns casos também foi vassalo.)
  • 17.  As Igrejas eram os únicos centros de cultura letrada da sociedade medieval • Baixo clero e o alto clero (nobreza)  Clero secular e clero regular  1054 = O Cisma do Oriente. (Império Bizantino) Separação da Igreja Católica (Apostólica Romana e Cristã Ortodoxa)  - cesaropapismo ( subordinação da Igreja a um chefe secular) do Oriente  - Apoio do Papa ao Sacro Império Romano-Germânico  - dogmas (filioque = “em nome do filho...”)
  • 18.  Aumento populacional  Ausência de aumento da produtividade (limitações técnicas e falta de estímulo)  * Arado de ferro e moinho hidráulico = tecnologias disponíveis  Excedente populacional “expulso” dos feudos (servos e nobres vítimas do direito da primogenitura)  Busca de novas terras e riquezas aliada à expansão mulçumana = CRUZADAS
  • 22.  Expedições militares e religiosas para reconquistar regiões sob domínio mulçumano.  A base dos exércitos era formada por “excluídos” da estrutura feudal  Havia também o interesse econômico, com a busca de produtos orientais e a abertura de novas rotas  O movimento das Cruzadas alimentou as rotas comerciais e estimulou o fortalecimento dos burgos
  • 23.  Séc XII = Hansas (associações de mercadores)  Liga Hanseática = Reunião de diversos mercadores do norte da atual Alemanha  Grandes Feiras, sobretudo na região central da atual França, proporcionavam o encontro de comerciantes do norte e do sul (principalmente italianos)]  A insegurança das rotas terrestres (Guerra dos Cem Anos) estimulou as rotas marítimas
  • 26.  Utilização de uma moeda padronizada  Desenvolvimento das atividades bancárias  A terra deixa de ser a única fonte de riqueza  Novo grupo social = burgueses  Os primeiros burgos ainda estavam submetidos ao Senhor Feudal  Busca por Cartas de Franquia (autonomia dos burgos) = direito de organização de tropas e independência política e administrativa. Atuação do Rei.
  • 27.  GUILDAS = corporações de mercadores  CORPORAÇÕES DE OFÍCIO = trabalhadores  = Busca de monopólio das suas atividades  - mestre-artesãos;  - oficiais;  - aprendizes.
  • 32.  Delimitação de fronteiras  Moeda Única  Unificação dos impostos  Formação de um exército permanente e nacional  Concentração de poderes nas mãos dos reis (Absolutismo Monárquico)  Manutenção dos privilégios da nobreza  Formação de um corpo burocrático  Unificação de pesos e medidas  Imposição da justiça real
  • 33.  Enfraquecimento do poder regional do Senhor Feudal:  terras abandonadas  revoltas camponesas  perda de exércitos nas cruzadas  necessidade da nobreza em negociar com os reis a defesa de suas terras.  Os interesses da burguesia:  a unificação territorial significava a unificação da moeda, dos pesos e medidas e das leis.  Impostos pagos pelos mercadores inviabilizavam os negócios da “burguesia”.  O rei fortalecia-se pela dependência da nobreza e pelo apoio financeiro da burguesia.
  • 34.  Era preciso centralizar poderes – Interessados em mudanças, os comerciantes e banqueiros financiam o rei. Utilizando leis e fórmulas do direito romano, juristas ajudam a justificar o poder real.  A decadência do modelo feudal era irreversível.  O emprego da infantaria permanente e do uso das armas de fogo jogam por terra o uso da cavalaria.  A ICAR oferece resistência à centralização – Medo da perda de poder e de terras
  • 35.  Aos poucos o rei expande territórios e delimita fronteiras – formação de nações (língua, idioma e cultura).  Do ponto de vista ideológico a centralização só foi possível porque a sociedade, inclusive a Igreja, acabara por aceitar a legitimidade real.  O rei é soberano “pela graça de Deus” e, portanto, passou a exercer o “uso legítimo da força, da justiça e da arrecadação de impostos”.  Os tribunais desapareceram, a Igreja passou a julgar somente os casos relativos à fé e o rei passou a ter o controle da justiça.  Para manter a organização burocrática do Estado foi preciso monopolizar a cobrança de impostos, até então descentralizada nos feudos.
  • 36.  Nação – contrato político. Seus integrantes não se identificam uns com os outros apenas por solidariedades de ordem étnica, linguística ou religiosa, mas se sentem parte da mesma nação porque compartilham um contrato histórico, estabelecido durante séculos.  Estado – não é definido com precisão por nenhum padrão ou norma. De forma abrangente, podemos denominar o Estado como um organismo político- administrativo que exerce um poder soberano sobre um determinado território, mediante a aplicação de leis e o funcionamento de aparatos judiciais e policiais encarregados de assegurar a obediência ao poder constituído.
  • 38.  Principal obra : O príncipe (publicado pela primeira vez em 1532)  Defende a necessidade do príncipe de basear suas forças em exércitos próprios  A suprema obrigação do REI é o poder e a segurança do país que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue. (Os fins justificam os meios).  Todas as pessoas são movidas exclusivamente por interesses egoístas e ambições de poder pessoal.  A natureza é corruptível. Por isso, o ser humano é capaz de corromper sempre que os desejos se sobrepõem.  O rei deve ser temido antes de ser amado. Nicolau Maquiavel 1469-1527
  • 39. Thomas Hobbes (1588-1679)  Principal obra: O Leviatã  Para Hobbes a natureza humana é má  Os homens são competitivos e egoístas, em um Estado Natural entram em competição, caminhando para o caos.  O homem é o lobo do homem
  • 40.  A justificação de Hobbes para o poder absoluto é estritamente racional e friamente utilitária, completamente livre de qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo, negando implicitamente a origem divina do poder  O que Hobbes admite é a existência do pacto social (contratualismo)  O contrato seria implícito, sendo que o rei conduziria a sociedade com amplos poderes por ser o responsável por manter o Estado em progresso e a sociedade organizada.
  • 41. Jean Bodin (1530-1596) Jacques Bossuet (1627-1704)  Pertenciam a corte de Luís XIV ( o Rei- Sol)  Teoria Divina dos Reis- “ Os reis são enviados de Deus na Terra, para cuidar de assuntos terrestres. Ir contra o rei é cometer um sacrilégio.  “Um Rei, uma lei, uma fé.”
  • 42. A Reconquista Ibérica  Após a invasão árabe (séc. VII), forma-se a resistência cristã nas Astúrias: Cristãos X Mulçumanos – Luta de Reconquista.  Á medida que a luta avançava, reinos iam surgindo, inclusive Leão, Aragão e Castela.  No fim do século XI, Afonso VI, de Leão e Castela, impôs sucessivas derrotas aos mulçumanos.  Em suas lutas contou com o apoio de Henrique de Borgonha, senhor feudal vassalo do rei de França.  Para compensar Henrique, Afonso ofereceu-lhe o condato portucalense como recompensa de guerra.
  • 43. A Reconquista Ibérica  Em 1212, os mulçumanos foram derrotados e ficaram restritos à região de Granada, sul da península.  Em 1469, Fernando, rei de Aragão e Isabel, futura rainha de Castela, casam-se e unificam os reinados, tornando-se a base da Espanha.  Fernando e Isabel, “Reis Católicos”, venceram a resistência dos senhores feudais e limitaram a autonomia das cidades.  Em 1480, com o artifício da Inquisição, uniram-se contra qualquer resistência.  Em 1492, a unificação espanhola consolidou-se com a Reconquista de Granada.  Católicos, os reis acabaram impondo aos judeus a conversão ao catolicismo.
  • 45. Portugal  Em 1139, Afonso Henriques, filho de Henrique de Borgonha, rompeu a ligação do condato portucalense à Leão e Castela e se proclamou rei de Portugal.  Afonso I (1139-1383) iniciou a dinastia de Borgonha.  Ao lado da monarquia, estabeleceram-se as Cortes Gerais, órgão constituído da nobreza e pelo clero.  Em 1383, com a morte de Fernando, sua filha, casada com o rei de Castela, assumiria o trono.  Diante da possibilidade de união dos dois reinos, a “burguesia”, a população e uma parte da nobreza se rebelaram e aclamaram um novo rei – Dom João I (Mestre de Avis).  A Revolução de Avis (1383-1385) consolidou a monarquia centralizada fortaleceu a burguesia mercantil – a velha nobreza saiu enfraquecida.
  • 46. O Estado Francês  Dinastia dos Capetos (Séc. XIII): Luta contra a Inglaterra:  - substituição das obrigações feudais por tributos pagos à coroa;  - restrição da autoridade plena do papa sobre padres franceses;  - criação progressiva de um exército nacional subordinado ao rei.  - Entre 1309 e 1377, Felipe – o Belo, transfere a sede do papado para Avignon e submete o papa a seu poder. = Cativeiro de Avignon/Cisma do Ocidente(2 papas)  - Criação da Assembléia dos Estados Gerais. (1302)
  • 47. A guerra dos cem anos  A Guerra dos Cem anos (1337 – 1453) foi decisiva para o fortalecimento da monarquia – No curso do conflito, os reis franceses promoveram reformas militares e financeiras (exército permanente e imposto fixo para mantê-lo) – Joana D’Arc (1412-1431) – figura importante no cenário da guerra (nacionalismo).  Dinastia dos Valois: criação de órgãos administrativos que assessoravam o rei.  Em fins do século XV, a França havia se tornado um Estado – No início do século XVI, sob o reinado de Francisco I (1515-1547), a França tornou-se absolutista.  Processo atinge o ponto máximo com a Dinastia dos Bourbons – Luiz XIV (Rei Sol): L’Etat c’est moi
  • 48. Inglaterra – Monarquia e Parlamento  - Séc. XII = Justiça real e common law.  - 1189-1199 = Ricardo Coração de Leão (guerra com a França e Cruzadas)  - 1199-1216 = João sem Terra = alta cobrança de impostos e tentativa de taxar os bens da Igreja  Relação entre rei e nobreza era conflituosa – Em 1215, após medidas autoritárias de João Sem Terra, a nobreza se reuniu e aprovou um documento que limitava o poder do soberano (O Grande Conselho – representantes do Clero e da Nobreza).  A “Magna Carta” era o gérmen do constitucionalismo inglês.  Em 1258, o Grande Conselho passou a ser conhecido como Parlamento – Décadas depois, Eduardo I (1272- 1307) promoveu ingresso dos representantes da “burguesia” e da baixa nobreza na instituição.  A partir de 1332, “Os Comuns” passaram a se reunir separadamente dos “Lordes”.
  • 49.  No século XV, a disputa de poder entre os York e os Lancaster sacode a Inglaterra – Guerra das Duas Rosas (1455-1485).  Aproveitando o enfraquecimento da nobreza e das famílias beligerantes, uma terceira família toma o poder, Os Tudor.  Henrique VIII (1509-1547), deu o maior passo para a centralização. Em 1534, aproveitando-se da Reforma Protestante, Henrique VIII rompeu com o papa e confiscou as terras da Igreja Católica fundando a Igreja Anglicana.
  • 50. O Sacro Império Romano-Germânico séc. X -XIX  - Otão I = Aliado do Papa, nomeado imperador em 962  - Séc. XI (1073-1085) = disputas entre o imperador e o papa:  - O papa criticava a venda de cargos (simonia) e rejeitava a nomeação de bispos (investiduras) realizadas pelo imperador.  - Concordata de Worms (1122) = limites ao poder imperial.  - Querela das Investiduras = conflito entre o imperador e o papa.  -Fortalecimento da nobreza local.