O documento descreve os movimentos sociais urbanos na República Velha, incluindo os movimentos operários e tenentistas. Os primeiros movimentos operários surgiram no século XIX e ganharam força entre 1905-1908, com greves em São Paulo. Os tenentes eram oficiais do exército insatisfeitos com a situação política do país na década de 1920 e organizaram movimentos como os 18 do Forte e a Coluna Prestes para promover reformas.
2. Movimentos político-sociais e correntes
ideológicas que influenciaram a questão
social no período :
1- Socialistas e Anarquistas
2- Positivistas, Católicos, e Nacionalistas
3- Tenentismo
4- Modernismo
3. Desde o final do período monárquico as
cidades conheceram um grande
crescimento, apesar de o país preservar-se
rural.
4. A atividade financeira e industrial
contribuíram para essa urbanização, assim
como a abolição da escravidão.
5. Nesse sentido o crescimento urbano
foi acompanhado pela formação da
classe operária e de uma camada de
trabalhadores braçais desqualificados,
negros e mulatos, marginalizados
ainda mais pelo preconceito racial
6.
7. As camadas pobres da população
ocupavam a periferia das cidades,
as áreas baixas, sem as mínimas
condições de saneamento.
Tal fato contribuiu para a eclosão
de movimentos que passaram a
contestar a ordem estabelecida.
12. O anarquismo tinha
como ideal a
mudança da
estrutura da
sociedade
transformando o
estado burguês por
uma forma de
cooperação entre os
indivíduos livres
13. O socialismo, por sua vez, via
o movimento de luta da
classe como o motor da
história . Influenciados pela
social democracia europeia,
queriam eleger
representantes dos operários.
14.
15. O movimento operário começou
no século XIX, e teve ascensão
entre 1905 -1908, quando
aconteceu a primeira onda de
greves,principalmente em São
Paulo .
16.
17. .
A fundação da Confederação Operaria
Brasileira (COB) em 1906, por iniciativa
de sindicatos do Rio de Janeiro, São
Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e
Pernambuco foi um dos mais
importantes marcos no processo de
mobilização do operariado brasileiro.
18.
19. A primeiro grande movimento
grevista da história sindical no
Brasil que paralisou a cidade de
São Paulo em 1917, iniciou-se com
greves localizadas em fábricas
têxteis.
20.
21. As manifestações de rua foram
duramente reprimidas pela polícia. Os
governos oligárquicos tratavam a
questão social como "caso de polícia",
preferindo adotar medidas como
espancamento e prisão das lideranças
grevistas e expulsão dos estrangeiros
do país.
.
24. Apesar da forte repressão, o
movimento grevista liderado
pelo sindicalismo de inspiração
anarquista e com a participação
maciça de imigrantes italianos e
espanhóis, estendeu-se
praticamente até 1919 para várias
regiões do território brasileiro.
25.
26. Se por um lado as greves não
alcançaram seus objetivos mais
imediatos, certamente contribuíram
para promover debates no meio
operário sobre os rumos do
movimento sindical.
27.
28. No cenário internacional, a transição
do anarquismo para o socialismo é
consolidada sobretudo, após a vitoriosa
Revolução Bolchevista na Rússia, em
novembro de 1917.
29.
30. Colocando em crise a ideologia
anarquista, as greves de 1917
foram decisivas para o crescente
avanço dos ideais socialistas, e
para a fundação do Partido
Comunista Brasileiro , em 1922.
32. O Partido Comunista
do Brasil (PCB)
de âmbito nacional,
fundado em março de
1922 , tinha como
objetivo principal
promover no Brasil
uma revolução
proletária que
substituísse a sociedade
capitalista pela
sociedade socialista
33. Apesar da pouca repercussão do
congresso de fundação, já em junho
de 1922, o governo de Epitácio
Pessoa colocou o partido na
ilegalidade, condição em que passaria
a maior parte de sua existência.
34. As Camadas Médias Urbanas
haviam se tornado mais numerosas e
diversificadas. Naquele momento de
crise, como a que abalava o país nos
anos 20, mostravam-se insatisfeitas
com a falta de liberdade e as limitadas
possibilidades de influir na vida
política.
36. O tenentismo acabou sendo a expressão de todos os
setores insatisfeitos e revoltados com a violência dos
grupos oligárquicos dominantes.
37. Eles dispunham de armas, estavam
organizados em uma instituição de
caráter nacional – o Exército.
.
38. Os tenentes possuíam uma
“rede” de contatos em todo o
país, eram numericamente
majoritários dentro do
Exército, tinham nível cultural
acima da média existente no
Brasil
39.
40. Tanto o Exército quanto a Marinha
estavam divididos entre os Tenentes e
seus simpatizantes e os legalistas, que
apoiavam o governo.
41.
42. Os “Tenentes” queriam moralizar os
costumes políticos para que os
princípios liberais pudessem funcionar
de fato (voto secreto, fim das fraudes).
43. Para eles, os militares deveriam ter o
papel de salvar o país e as instituições
dos maus políticos. Visavam implantar o
legítimo poder civil que realizaria um
programa liberal.
44. Havia também grande cobrança em
relação às Forças Armadas, que
precisava de medidas concretas de
modernização e insatisfação quanto à
carreira militar.
45. O movimento armado que foi
organizado principalmente pelos
tenentes contou com a simpatia e a
participação de elementos da baixa
oficialidade (sargentos, cabos e
soldados) enquanto que a cúpula militar
se manteve fiel a "ordem".