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LINGUAGEM CORPORAL
 ATIVIDADES EM MEIO
       LÍQUIDO



Prof. Marcus Vinícius Patente Alves
A relação entre o homem e o meio
                 líquido

7.000 AC
 Peito




  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   2
3.000 AC
        Crawl




 Séc. XVI
 “Peito” –                                ?
transporte
 de armas


    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       3
Séc XIX         Crawl
Peito” c/     Elevação                       costas
 posição      de um dos
 lateral       braços
do corpo
                                        braçada
                                     simultânea c/
   Artur          Braços            pernada tesoura
 Trudjen        alternados            e puxada em
cria o nado     c/ pernada            semi-círculo
 Trudjen        “tesoura”




  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                 4
1912                       Crawl
                           Moderno      Introdução à
                                           braçada
                         (Olimpíadas)
                                          alternada


                            Johnny
      Peito              Weissmuller
                          consagra o
1924 Moderno
                         Crawl como o
     (passa a se          mais rápido
       chamar
      clássico)


  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves            5
Crawl                Costa
 1933/35
                  Borboleta,
                  desenvolvi
                  do a partir                Introdução à pernada
                   do peito                   semelhante ao Crawl

1957
    Proibição
     do nado
   totalmente
    submerso




       Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                   6
Atividades em Meio Líquido




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   7
A HISTÓRIA DA NATAÇÃO
• CATTEAU & GAROFF (1990) e
  VELASCO (1994); são unânimes em
  afirmar que a origem da natação é tão antiga
  quanto à origem da humanidade e que o
  homem entrou em contato com a água,
  hostil ou aliada, segundo as circunstâncias
  tendo aprendido a deslocar-se na água por
  necessidade, fuga de animais selvagens,
  fogo,busca de alimentos ou por recreação.

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves         8
• VELASCO (1994, p.27), diz que “uma queda
  acidental na água, teria ensinado (ou despertado) o
  homem, certa habilidade (latente), pela necessidade
  de sobrevivência”.
• LOTUFO (1982), CATTEOU & GAROFF (1990),
  DAMASCENO (1992) e VELASCO (1994), nos
  relatam que muitos documentos relativos à arte de
  nadar sobreviveram aos séculos e as civilizações.
  Pinturas, murais, baixos relevos, vasos ou fragmentos
  de vasos pintados, de estatuetas, mosaicos e toda uma
  literatura relatando as façanhas dos nadadores atestam
  a importância desta arte na vida dos homens e um
  conhecimento completo da técnica. Mas tais
  documentos não nos informam sobre a maneira de
  adquirir a arte de nadar.
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                9
Dizem também que esta atividade sobreviveu
aos séculos e assumiu diversas conotações
entre os povos da antiguidade, principalmente
entre os gregos e os romanos. Na Grécia,
Platão prescreveu na sua lei 689 a célebre frase
“Todo cidadão educado é aquele que sabe
ler e nadar”. Para os romanos a natação era
um requinte de distinção social, aonde
chegaram a proferir “É tão ignorante que não
sabe ler nem nadar”.

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves          10
A interação do homem ao meio liquido levou-o
a criar formas de locomoção na água, mas
somente por volta de 1538 é que surgiu o
primeiro manual de natação, de autoria de
Nikolaus Wynmann sob o título “O nadador ou
um diálogo a cerca da arte de nadar”. A partir
das idéias deste manual surgiram muitos
métodos de ensino fora da água, para depois
levar o aluno para a água, sem se preocupar
com sua adaptação ao meio líquido.


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves        11
• Somente em 1925 Kurt Wiessner, citado por
  Wike (1982) e Damasceno (1992), conseguiu
  libertar-se da visão mecanicista da natação, na
  qual a técnica do movimento era mais
  importante do que o próprio meio liquido,
  colocando a questão de que o homem não sabe
  nadar por natureza, porque não estava
  habituado a encontrar-se dentro da água.




  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves         12
• Com base em Wiessner, considerado como precursor
  do ensino moderno da natação, surgiram inúmeras
  perspectivas pedagógicas, mas que mesmo após a
  publicação destes trabalhos, MACHADO (1974) e
  LOTUFO (1982), citam que, insistia-se na época, no
  ensino do estilo peito, devido a grande influência
  militar, pois os soldados atravessavam os rios com o
  armamento, munições e mantimentos e esta era a
  melhor maneira de se fazê-lo. Isto deu o nome de
  clássico a este estilo. Só depois é que foram
  aparecendo as variações para o crawl, o crawl de
  costas e o borboleta.

   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             13
• Porém, para VELASCO (1994), o esboço da
  braçada do crawl já havia sido desenvolvido
  rudemente, pelos egípcios e assírios, em pinturas
  nas paredes, indicando os movimentos, cada
  detalhe de posição das mãos e registro das noções
  de batimento das pernas desse estilo.
•     Foi somente a partir da II Guerra Mundial, com
  a fundação da FINA - Federation Internacionale
  De Natation Amauter – em 1908, em Londres,
  estabelecendo as regras definitivas para os estilos é
  que passou a ocorrer uma normatização dos estilos,
  facilitando os trabalhos dos profissionais da área.


  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                14
A Natação Brasileira
• A natação foi introduzida oficialmente no Brasil
  em 31 de julho de 1897, quando clubes Botafogo,
  Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram no rio a
  União de Regatas fluminense que foi chamado
  mais tarde de Conselho Superior de Regatas e
  Federação brasileira das Sociedades de Remo.
• Em 1898, foi promovido o primeiro campeonato
  brasileiro de 1500m que teve como campeão
  Abrão Saliture.


 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             15
• Em 1908 acontecem em Montevidéu as primeiras
  provas internacionais na América do Sul. Graças
  ao famoso Abraão Saliture, o Brasil conquista as
  primeiras vitórias internacionais, vencendo as
  provas de 100m e 500m livre.
• Em 1912, o campeonato brasileiro passou a ser
  promovido pela Federação Brasileira das Sociedades
  do Remo, em Botafogo. Além dos 1500 m. nado
  livre, também foram disputadas provas de 100m para
  estreantes, 600m para seniores e 200m para juniores



  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves            16
• A natação brasileira trilha um longo caminho nas
  águas turbulentas da elite internacional. Em 1920, na
  Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estréia em
  uma Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos
  para que o primeiro nadador subisse ao pódio.
• Em 1932, Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles
  (EUA) o Brasil entrou para a história com Maria
  Lenk, como a primeira mulher da América Latina a
  participar de uma Olimpíada. Além disso, foi pioneira
  no nado borboleta entre as mulheres da natação
  mundial.



  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              17
• Por oito vezes ao longo deste século, o Brasil teve atletas
  com a melhor marca do planeta. Em 11 de novembro de
  1939, Maria Lenk, que também foi a primeira mulher da
  América do Sul a participar de uma Olimpíada, superou
  dois recordes em piscina de 50 metros, com o tempo de
  2:56.00 nos 200m peito e 6:15.08 nos 400m peito.
• O segundo brasileiro a conquistar uma medalha olímpica
  na piscina foi Manoel dos Santos, bronze nos 100 m livre
  dos Jogos de Roma, em 1960, com a marca de 55s54.
• Em 1958 a natação de águas abertas desponta com Abílio
  Couto. Após algumas tentativas frustradas no ano
  anterior, Abílio voltava à Inglaterra para ser o primeiro
  brasileiro a atravessar a nado o Canal da Mancha,
  tornando-se um dos primeiros mitos da natação brasileira
     Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                18
• Na      Olimpíada     de
  Helsinki, em 1952,
  Tetsuo         Okamoto
  ganhou a medalha de
  bronze nos 1500 m
  livre, com o tempo de
  19m05s56      (18:51.3),
  título que lhe rendeu o
  título    de     "peixe-
  voador".


  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   19
• Em 1961, Manuel dos Santos superou o recorde dos
  100m em piscina longa com 53.60
• Sete anos depois, Silvio Fiolo era o novo recordista
  mundial dos 100m peito, com o tempo de 1:06.40.
• A era de prata chega nos Jogos de Los Angeles, em
  1984, com Ricardo Prado, que entra para a história do
  esporte nacional ao conquistar o segundo lugar nos
  400 m medley, com o tempo de 4m18s45. Mas antes
  disso, Pradinho (como era chamado na época)
  conseguiu o título e recorde mundial dos 400m
  medley em Guayaquil, no dia 2 de agosto de 1982
  com a marca de 4:19.78.
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              20
• Gustavo      Borges,    Fernando
  Scherer, Alexandre Massura e
  André Cordeiro - Equipe de
  revezamento      4x100m       livre
  masculino bicampeã mundial em
  piscina curta e Quarta colocada
  nos Jogos Olímpicos de Atlanta.
  Gustavo Borges se consagrou por
  ser o primeiro atleta brasileiro a
  conquistar três medalhas em
  Olimpíadas. Em Barcelona, em
  1992, ele foi vice-campeão nos
  100m livre com 49s43.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   21
ORIGEM DA PEDAGOGIA
• Ao longo das sucessivas civilizações, a necessidade,
  deve ter presidido ao nascimento e ao desenvolvimento
  da pedagogia da natação. Desde a mais remota
  Antiguidade até nossos dias, foi aos militares que o
  problema da natação se colocou de maneira crucial. Por
  isto não é de se estranhar que a decisão de ensinar
  sistematicamente natação aos soldados tenha
  repercutido na orientação da pedagogia da natação.
  Para entender como era elaborada a aprendizagem da
  natação, foi preciso esperar a publicação de tratados
  sobre a arte de nadar, a partir da 2ª metade do séc.
  XVIII.

    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             22
• Concepções da Pedagogia da Natação:
  Existem três correntes ligadas as formas
  tradicionais do pensamento humano, são elas:
     • A Concepção Global
     • A Concepção Analítica
     • A Concepção Moderna




  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      23
CORRENTE GLOBAL
•   CARACTERÍSTICAS:
•   Sem preocupação com o método ou
    organização da aprendizagem confiança
    no instinto animal e na capacidade de
    adaptação,
•   Professor ausente ou com intervenção
    muito discreta.
•   Inexpressividade do professor:
•   Ausência efetiva do professor,
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CORRENTE GLOBAL

•    Incompetência técnica
•    Equilíbrio entre saber nadar e saber ensinar
•    Incapacidade para resolver problemas,
•    4) não intervenção do professor
      – O aluno recusa o professor
      – O professor proíbe-se de intervir,

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CORRENTE GLOBAL
• PONTOS POSITIVOS:
  – Determinação dos 3 pontos fundamentais da
    pedagogia moderna:
          – Equilíbrio
          – Respiração
          – Propulsão
  –   Aluno como elemento atuante no processo,
  –   Respeito pelas estruturas biológicas,
  –   Trabalho no meio aquático
  –   Importância do erro e tentativa.
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CORRENTE GLOBAL
• PONTOS NEGATIVOS:
  – Redução do homem ao instinto
  – Perda de tempo no processo
  – Tudo se resolve com o tempo
  – Negação do aspecto cultural da natação
    (conhecimento acumulado).
  – Metas modestas.

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CORRENTE ANALÍTICA
• Características:
• Reprodução de movimentos levando à
  capacidade de nadar,
• Utilização dos educativos como processo
  principal,
• Aspecto coletivo das sessões,
• Generalização da natação a seco (aparelhos)
• Redução do movimento às posições.
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CORRENTE ANALÍTICA
• Aspectos positivos:
   – Tentativa metodológica
   – Formas coletivas de trabalho sob o comando do
     professor,
   – Esforço para dividir as dificuldades e abordá-
     las sucessivamente,
   – Introdução ao exercício como meio de
     aprendizagem,
   – Progressão da dificuldade
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CORRENTE ANALÍTICA
• ASPECTOS NEGATIVOS:
  – Natação reduzida apenas aos movimentos
    (mecanização),
  – Noção de uma “duração” da aprendizagem,
  – Utilização de aparelhos
  – Professor substituído por máquinas ou disco
  – Atitude passiva do aluno,
  – Supervalorização da natação a seco.

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CORRENTE MODERNA OU
       SINTÉTICA
• O PROFESSOR
• O professor deve constatar seus insucessos –
  perceber imperfeições no seu sistema –
  reestruturar sua concepção
• O professor deve confrontar sua teoria com as
  contribuições técnicas e científicas (psicologia,
  pedagogia, biologia, etc.)
• O professor deve experimentar.
• O professor deve orientar e proporcionar situações
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              31
CORRENTE MODERNA OU
       SINTÉTICA
• O ALUNO
• É um indivíduo trabalhando em uma
  estrutura coletiva,
• Possui           suas          características
  psicológicas,biológicas e sociais.
• Participa       do processo de ensino-
  aprendizagem.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves          32
CORRENTE MODERNA OU
       SINTÉTICA
• O MÉTODO
• A aprendizagem está baseada em três unidades
  básicas
   – equilíbrio
   – respiração
   – propulsão
• Negação da noção de duração da aprendizagem,
• Quanto maior o número de alunos, menor a
  possibilidade de se trabalhar individualmente,
• Respeito à origem sensitiva do ato motor.
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TIPOS DE SENSIBILIDADE
• EXTEROCEPTIVAS:
  – O TATO (analisador tátil) – receptores
    localizados na pele
  – A VISÃO (analisador ótico) – receptores são os
    olhos
  – A AUDIÇÃO (analisador acústico) – receptores
    são os ouvidos
  – PALADAR E OLFATO
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TIPOS DE SENSIBILIDADE
• PROPRIOCEPTIVAS
  – SENTIDO CINESTÉSICO – receptores
    especializados localizados nos músculos,
    tendões e articulações.
  – ANALISADOR ESTÁTICO-DINÂMICO –
    receptores no vestíbulo (ouvido).



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TIPOS DE SENSIBILIDADE
• INTEROCEPTIVAS:
• - Ligadas à vida orgânica e vegetativa
  (fome, sede, febre, etc).




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Mecânica da Natação
• Quando se estuda a mecânica humana,
  quatro fatores, ao menos devem ser levados
  em consideração:
  –   sua heterogeneidade
  –   sua deformabilidade
  –   sua sensibilidade
  –   sua motricidade

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       37
Mecânica da Natação
• Classicamente, o estudo da mecânica se
  divide em dois grandes capítulos:
  – Estática
  – Dinâmica
  – Um mesmo princípio rege estes dois aspectos: a
    lei da inércia.



Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             38
Estática
  – Estudo do corpo em repouso.
  – O equilíbrio estático do corpo é determinado
    pelas forças que se exercem sobre ele.
  – Quatro elementos permitem determinar uma
    força, são eles:
            »   A direção
            »   O sentido
            »   A intensidade
            »   O ponto de aplicação da força

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Centro de Massa (CM) e Centro de
             gravidade (CG)

• A situação mais simples de localização do
  centro de gravidade, é de um objeto
  simétrico e de densidade homogênea, onde
  o CG fica exatamente no centro deste
  objeto, como ilustrado na Figura 2.



Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      40
Figura 2. Posição do centro de gravidade.


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Empuxo
• é a força exercida pela água com
  intensidade igual ao peso do volume de
  água deslocado pelo corpo submerso (ou
  parcialmente submerso) e com direção igual
  da força peso mas com sentido contrário
  (para cima).


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Empuxo
• O empuxo pode ser expresso em função da
  densidade, pois:
• E =P(h20) = m(h2o) * g
• Como d = m/v m = d*v
• Onde:
• m = massa do objeto
• V = volume do objeto que está submerso (volume
  do fluido deslocado)
• dH2O = densidade da água (fluido)
• portanto: E = d * v * g
• Na situação de equilíbrio: E + P = 0
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves         43
– A noção de equilíbrio é geralmente muito vaga se
  não especificamos a forma.
– O equilíbrio passa pelo Centro de Gravidade (CG –
  terra), na água, pelo CG e pelo Centro de
  Flutuação (CF).
– O equilíbrio pode ser:
          » Indiferente ou neutro
          » Estável
          » Instável




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves            44
O Centro de Gravidade (CG)
  – É o ponto pelo qual se o objeto for suspenso
    pode ser perfeitamente equilibrado em todas as
    direções. É uma força de atuação para baixo.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             45
O Centro de Flutuação (CF)
  – É o ponto pelo qual o corpo entra em equilíbrio,
    quando se situa na água.
  – Equilíbrio do corpo humano é o balanço entre o
    CG e CF
  – É uma força de baixo para cima oposta ao
    Centro de Gravidade (empuxo).



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Equilíbrio Instável
• as forças peso e empuxo não se cancelam
  por não estarem em uma mesma direção




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Equilíbrio Estável
• as forças peso e empuxo se cancelam por
estarem em uma mesma direção




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Massa
• Massa é a quantidade de matéria de um
  corpo, é uma propriedade intrínseca do
  corpo, sendo a mesma dentro ou fora da
  piscina, ou no espaço longe da Terra. Uma
  grandeza associada à massa é a inércia, no
  sentido de quanto maior for a inércia ou a
  massa, maior é a dificuldade de mudar sua
  velocidade, como expresso pela 2a lei de
  Newton: F=m.a
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Massa
• Isto é, quanto maior a massa, m, ou inércia
  do corpo, maior a força que deve ser
• feita para provocar uma aceleração, a, (uma
  variação de velocidade) neste corpo.




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Densidade
  – É a relação entre a massa e o volume de um
    objeto.
  – Isto determina suas características específicas de
    flutuabilidade
  – A densidade é uma grandeza física que mede
    quanto há de massa (m) de um corpo por
    unidade de volume (V), matematicamente é dada
    por:
 D= massa           Kg
    Volume          m³
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Gravidade Específica (GE)
– É a relação entre a massa de um dado volume do
  objeto e a massa do mesmo volume de água.
– Indica a porção do volume de um objeto que irá
  flutuar sob a água.
– GE = Peso do Volume da Substância
         Peso de um volume igual de água
– GE = densidade da substância
         Densidade da água


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Hidrodinâmica
• É o estudo dos corpos em movimento (dinâmico)
  na água ou em fluidos em movimento
• Para deslocar-se na água o nadador utiliza sua
  própria força muscular, a propulsão, que é o ato de
  impulsionar ou empurrar para frente.
• A propulsão pode quebrar a Inércia ou a 1ª Lei
  de Newton, que diz: O corpo permanece em seu
  estado de repouso ou de movimento uniforme a
  menos que seja obrigado por forças externas a
  mudar este estado.

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Hidrodinâmica
• A 2ª Lei de Newton diz que a taxa de variação do
  momento de um corpo e proporcional à força
  desequilibrada exercida sobre ele e que acontece
  na direção em que a força atua, isto é momento é o
  produto da massa x velocidade.
• A 3ª Lei de Newton diz que para toda força de
  ação existe uma força de reação igual e oposta.
  Quando um nadador empurra a água, ele se
  moverá ou tenderá a se mover (reação), na direção
  oposta a sua ação de tracionar ou empurrar.

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              54
NATAÇÃO




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ORGANIZAÇÃO DA
              MODALIDADE

     • FINA/LEN/FPN/ASSOC. REG.

•    Natação pura desportiva
•    Pólo aquático
•    Natação sincronizada
•    Saltos para a água

    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   56
ESPECIFICIDADE DA
          MODALIDADE
             • Meio aquático




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   57
O QUE É SABER NADAR ?
•   Ser capaz de dominar as técnicas
•   Ser capaz de se deslocar
•   Ser capaz de flutuar
•   Ser capaz de dominar a respiração
•   Estar à vontade na água
•   Ser capaz de dominar o equilíbrio
•   Ser capaz de não se afogar
•   Saber dominar situações imprevistas
•   Ser capaz de competir
•   Saber evitar a fadiga ao deslocar-se na água
•   Estar adaptado à água
•   Ser capaz de dominar a propulsão               segundo   um
    tempo/distancia
     Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                     58
CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

• Saber nadar é ter resolvido no meio
      aquático o triplo problema:
   equilíbrio, respiração e propulsão




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COMO AVALIAM DIFERENTES
  AUTORES O “SABER NADAR”
• Cumprir      uma     determinada      distancia   em
  determinada(s) técnica(a)
• Executar um conjunto de habilidades aquáticas sem
  discriminar qualquer distancia
• Segundo Aurélio e Michaelis – Ato de nadar, arte de
  nadar, onde nadar significa sustentar-se e mover-se
  sobre a água por impulso próprio; ato de deslocar-se
  dentro da água sem apoio.
• Nadar significa deslocar-se equilibradamente no meio
  aquático (Gomes – 1995);
• Ação, exercício, arte ou esporte de nadar (Ferreira –
  1985);
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              60
• Ato de sustentar-se e mover-se sobre a água por
  impulso próprio ou conservar-se sobre a água, flutuar,
  boiar, sobrenadar ( Ferreira – 1985);
• Nadar representa a ação de auto propulsão e auto
  sustentação na água (FINA);
• É a múltipla relação, pura e simples, com a água e
  com o próprio corpo (Dieckert – 1983);
• Arte de locomover-se na água (Velasco – 1994)
• Sustentar-se e locomover-se na água por impulso
  próprio de forma prazerosa (Alves - 1992)


   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              61
Maturação
 É o estado de prontidão neurofisiológico
 do organismo em realizar determinadas
 tarefas, independentes ou não dos fatores
 ambientais                   Willian Urizzi




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       62
Aprendizagem
                                     Aprendizagem
                                      Fator novo


        Fatores internos                                 Fatores externos
(maturação – vivências anteriores)        (ambiente, escola, materiais – estratégias do
                                                           professor)

  Movimento Aprendido                           Movimento não aprendido
  Redução da Tensão                             Aumento da tensão
  Necessidade de Aprender                       Necessidade de Aprender

                               Aprender – noções Simplificadas da realidade
                               Aperfeiçoar – noções mais próximas da realidade
                               Treinar – realizar e tentar ultrapassar a realidade
     Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                                             63
Cérebro
•   DIREITO                                •   ESQUERDO
•   Criativo                               •   Racional
•   Amplo                                  •   Detalhista
•   Artístico                              •   Mecanicista
•   corporal                               •   Lógico




     Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                 64
APRENDENDO A ENSINAR
     OS ESTILOS
SEQÜÊNCIA PEDAGÓGICA
•    Adaptação ao meio líquido
•    Respiração Geral
•    Flutuação
•    Propulsão de pernas
•    Propulsão de braços
•    Coordenação pernas e braços
•    Respiração específica
•    Nado completo
    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   66
Adaptação ao Meio Líquido


• Razões        que
  justificam   uma
  adaptação ao meio
  aquático




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   67
•    Atitude habitual do homem (vertical)
•    Deslocação (marcha)
•    M.S. / M.I.
•    Rotação da cabeça
•    Vias respiratórias


    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     68
CONDICIONANTES DO K
    HUMANO NO MEIO AQUÁTICO

• Proximidade das vias respiratórias (evitar o
  contacto)
• Deslocamento (ausência de apoios fixos)
• Respiração (voluntária)



   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves           69
MEIO TERRESTRE VS
 MEIO AQUÁTICO




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   70
EQUILÍBRIO

• Vertical                   • Horizontal

• Cabeça vertical            • Cabeça horizontal

• Olhar horizontal • Olhar vertical
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves         71
RESPIRAÇÃO

•   Nasal                    •   Bucal
•   Reflexa                  •   Voluntária
•   Inspiração ativa         •   Inspiração automática
•   Expiração passiva        •   Expiração ativa


    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves            72
MEMBROS SUPERIORES




• Equilíbrio              • Ação propulsiva




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves           73
MEMBROS INFERIORES




                          • Equilíbrio


• Ação propulsiva

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      74
PROPULSÃO
• a força que impele o nadador para a frente, sendo
  criada pelos braços e algumas vezes pelas pernas.
  Realmente, é produzida pela resistência originada
  pelas mãos e pés quando impelem a água para
  trás(Counsilman, 1984). Este mesmo autor, refere
  que um nadador para poder nadar mais
  rapidamente, tem de realizar uma das seguintes
  ações: reduzir a resistência, aumentar a propulsão
  ou realizar uma combinação de ambas.

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              75
A terceira lei do movimento de
   Newton – Lei da ação-reação
• Esta lei, enunciada por Newton há mais de
  250 anos determina que “uma ação provoca
  uma reação de intensidade igual mas de
  sentido contrário” (Carvalho, 1994). Assim,
  um nadador que empurra a água para trás
  (ação) provoca o seu deslocamento para
  frente (reação).

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       76
Princípio da inércia ou da
     continuidade do movimento
• A inércia é uma das propriedades fundamentais da
  matéria, determinando que “nenhum corpo
  modifica o seu estado de repouso ou de
  movimento sem que sobre ele seja exercida uma
  força” (Carvalho, 1994).
• Um nadador não se deslocaria se não efetuasse
  ações motoras e não pararia se a água não
  oferecesse atrito. Todavia, a força necessária para
  alterar o estado de repouso é superior àquela que é
  necessária para manter o movimento.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves               77
Princípio da inércia ou da
     continuidade do movimento
• Segundo Counsilman (1984) uma propulsão
  continuada é mais eficaz, ao impulsionar o corpo
  para a frente do que uma oscilante aplicação de
  força. É esta a razão pela qual o estilo livres é
  mais veloz que o bruços e a mariposa. A mecânica
  dos movimentos deve tentar permitir que o corpo
  se mova para a frente a uma velocidade tão
  uniforme quanto possível.
•
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             78
com os braços
                Propulsivas         com os pés
                                    com o resto do corpo


Forças
atuantes no
movimento
                               frontal
               Resistivas      fricção da pele
                               sucção da extremidade, esteira
   Tipos de forças que atuam no movimento na água.
   Adaptado de COUNSILMAN (1968).
    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                    79
flutuação


 força
 propulsora
                                      arrastro

                       gravidade




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              80
Introdução à Natação

   Princípios que ajudam o
     professor no processo
        aprendizagem


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   81
MOTIVAÇÃO
• é um fator de grande importância para a aprendizagem;
• O aluno tem mais motivação para aprender quando AS
  COISAS TEM UM SIGNIFICADO PARA ELE;
• A HISTÓRIA PESSOAL do aluno precisa ser levada em
  conta;
• O    aluno   aprende    melhor    quando   PARTICIPA
  ATIVAMENTE DO PROCESSO DE ENSINO;


  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                 82
Princípios que ajudam o professor no
            processo aprendizagem
• ELOGIOS E RECOMPENSAS ajudam mais a motivar o
  aluno do que CRÍTICAS E PUNIÇÕES;
• Para algumas atividades (aprendizagem) a REPETIÇÃO é
  indispensável, mais precisa ser feita de forma
  INTERESSANTE;
• O aluno aprende melhor uma coisa quando JÁ DOMINA
  AS APRENDIZAGENS ANTERIORES;
• A criança aprende melhor quando ficam sabendo se BEM
  SUCEDIDA e ou quais os ERROS QUE COMETEU;
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves               83
Princípios que ajudam o professor no
         processo aprendizagem

• As experiências de aprendizagem devem
  caminhar do SIMPLES PARA O
  COMPLEXO;
• As experiências de aprendizagem devem
  caminhar do CONCRETO PARA O
  ABSTRATO


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      84
Nado Crawl
• Antes de iniciarmos o ensino do nado crawl ou
  livre, vamos nos ater primeiro a algumas noções
  básicas.
• Primeiro: Entrada na água
• Segundo: adaptação (dedicar maior tempo)
• Terceiro: Exercícios de confiança
• Quatro: Recuperação da posição vertical
• Quinto: Impulsão e deslizamento
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             85
Nado Crawl




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   86
Pernada
• Ação alternada e contínua que se dá
  principalmente no plano vertical.
• Mantém o corpo na posição horizontal, cria
  propulsão e equilibra o nado através da
  reação à ação dos braços.
• O movimento se origina no quadril com
  uma flexão inconsciente da articulação do
  joelho.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       87
Pernada
• Direção principal: para cima e para baixo.
• Também possuem componentes laterais
  (pernada de adejamento)




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       88
Ritmo das Pernadas
• Refere-se ao número de pernadas por ciclo
  de braçadas (duas braçadas).
• Dentre estes ritmos temos: de dois, de
  quatro e de seis tempos.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      89
Pernada de seis tempos
• Mais popular
• Pernada
  controlada
  com        as
  varreduras
  (Maglischo)




   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   90
Pernada de dois Tempos
• Tem sido empregada principalmente, mas
  não exclusivamente por nadadores fundistas
  de ambos os sexos.
• Temos a pernada reta de dois tempos e a
  pernada cruzada de dois tempos



Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       91
Pernada reta de dois tempos
• O nadador executa duas pernadas para baixo
  por ciclo de braços, ou uma por braçada.
• Cada pernada para baixo, acompanha as
  varreduras para dentro e para cima da braçada
  do mesmo lado.
• As pernas ficam pendentes, ou permanecem
  paradas, enquanto o braço faz o movimento
  de recuperação por sobre a água e varredura
  pra baixo durante a próxima braçada.
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves        92
Pernada reta de dois tempos




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   93
Pernada Cruzada de Dois tempos
• Preferido por um número significativo de
  nadadores do sexo masculino.
• Na verdade ocorrem quatro pernadas, duas
  principais para baixo e duas cruzadas menos
  intensas. As principais são executadas durante as
  varreduras para dentro e para cima nas braçadas
  correspondentes, na seqüência idêntica à pernada
  de dois tempos.
• As pernas não ficam pendentes, a pernada mais
  profunda dá uma pernada para cima e para dentro
  e a mais acima dá uma pernada para baixo e para
  cima, fazendo então o cruzamento.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             94
Pernada Cruzada de Dois tempos




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   95
Qual o melhor ritmo?
• Depende.
• Treino inicial, tamanho de pernas
 Nadadores que optaram por pernadas cruzadas de
  dois tempos, tinham pernas mais longas.
 Os que optaram por pernadas de seis tempos
  apresentaram maior capacidade vital e capacidade de
  rotação do quadril, mãos maiores e maiores tríceps e
  força de extensão do ombro.
 Os que optaram por pernadas de seis tempos eram
  capazes de dar pernadas mais rápidas em distâncias
  curtas.
 As pernas dos que optaram por seis tempos tendiam a
  afundar mais facilmente.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             96
AÇÃO DOS BRAÇOS
    BRAÇADA
Movimento dos Braços
• Caracteriza-se por dois momentos (R.
  Catteau e G. Garoff):
• Um movimento de trás para frente em
  relação ao sentido do nado chamado de
  recuperação.
• Um movimento de frente para trás em
  relação ao sentido do nado, essencialmente
  motor e inteiramente subaquático, que pode
  ser subdividido em: Uma tração e um
  impulso
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       98
Movimento dos Braços
• Dividido em duas fases (Palmer): Fase
  propulsiva e fase de recuperação.
• Fase Propulsiva divide se em: agarre, tração
  e empurre.
• Fase de Recuperação: desmanchamento,
  recuperação fora da água e entrada.



 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves        99
Movimento dos Braços
• Maglischo considera que existam três
  varreduras diagonais na fase submersa: uma
  para baixo, uma para dentro e outra para
  cima, também considera a entrada e o
  alongamento, a liberação e a recuperação.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      100
Respiração
• (R. Catteau e G. Garoff): Inspiração deve
  usar o mínimo de tempo, por isto a abertura
  da boca é importante, o nadador deve
  aproveitar a onda frontal, inicia-se no final
  da ação motora de um braço e no começo da
  recuperação deste mesmo braço. A
  expiração é forçada e progressiva (pela
  boca) as vezes no final da expiração faz
  uma leve expiração nasal.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves        101
Respiração
• Marvyn L. Palmer – devem ser executados
  de tal maneira que se harmonizem ao invés
  de interferirem no padrão geral do nado. É
  melhor deixar que a técnica do estilo dite o
  padrão de respiração do que o inverso.
  Inicia-se quando inicia-se a respiração, a
  cabeça gira no mesmo lado do braço.
  Aproveitar a “depressão para se respirar”.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       102
Respiração
• A expiração dentro da água pode ser
  gradual ou explosiva, sendo feita pelo nariz
  e/ou pela boca.
 Gradual – somente pelo nariz (nados de
  velocidades média ou lenta)
 Explosiva – pelo nariz e boca ou só pela
  boca (sprint), imediatamente antes do rosto
  sair da água para preparar a próxima tomada
  de ar.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       103
Respiração
• Ernest Maglischo – Movimentos devem ser
  coordenados com o rolamento do corpo,
  para que seja reduzida a tendência que os
  nadadores têm de levantar sua cabeça para
  fora d’água para dar uma respirada.



Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      104
Respiração
 Habitual – respiração apenas de um dos
 lados.
 Alternada – respiração a cada três braçadas
 (vantagens – mais simétricas, melhora a
 capacidade de difusão pulmonar e os
 nadadores podem observar os competidores
 de ambos os lados).

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      105
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   106
O
NADO
 DE
COSTA


 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   107
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   108
O Nado de Costas
           ou Crawl de Costas




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   109
O Nado de Costas
           ou Crawl de Costas
 Maglischo – Evoluiu do nado de peito
 invertido, (braços simultâneos e pernada em
 cunha), atualmente, é muito parecido com o
 crawl, exceto que é realizado na posição
 supina.
 A pernada do golfinho de costas, tem
 melhorado a velocidade de muitos
 nadadores.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       110
Pernada do Costas
 Maglischo – Semelhante ao Crawl,
 constitui-se de alternância de impulsos
 diagonais de pernas denominados pernadas
 para baixo e para cima (propulsiva).




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves    111
Pernada para Cima
 É uma extensão “em chicotada” da pernada
 que começa com a flexão do quadril,
 seguida pela extensão do joelho e
 terminando com a flexão parcial do pé.
 Obs.: a perna flexiona-se mais durante a
 pernada    para   cima     do    que   na
 correspondente pernada para baixo (+ - 10
 graus)

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     112
Pernada para Baixo
 É uma ação similar a um repique, começa
 quando a pernada para cima precedente está
 perto de terminar.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      113
Papel Estabilizador das Pernas
 Importante par manter os alinhamentos
 lateral e horizontal do corpo




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   114
Pernada de Golfinho
 É permitida por no máximo 15m e
 geralmente é feita cerca de 1 a 1,5m de
 profundidade.
 Semelhante à pernada do golfinho, só que
 mais curtas e mais rápidas.
 Origem na parte inferior dos quadris e na
 parte inferior da coluna vertebral.
 Braços alongados, mãos uma em cima da
 outra, cabeça sobre os ombros.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      115
Pernada do Costa
 (R. Catteau e G. Garoff): É mais
 importante do que no nado livre. Se explica
 por contribuir para a ação propulsora e de
 outro, pela necessidade de dar estabilidade
 ao corpo.
 Há duas fases: ascendente e descendente


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       116
Pernada do Costa
 Marvyn L. Palmer – As pernas se movem
 alternadamente num plano tendendo à
 vertical (o movimento não deve acontecer
 no verdadeiro plano vertical devido à
 transmissão do rolamento do ombro do
 nadador ao quadril.
 A pernada para cima é propulsora e a
 pernada para baixo faz a elevação do
 quadril e a manutenção da posição
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves    117
A Ação dos Braços
 (R. Catteau e G. Garoff): Dividiu em duas
 partes, a primeira dedicada à recuperação e
 a segunda basicamente motora




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       118
A Recuperação
 Compreende, sucessivamente, uma parte
 aquática (o desmanchamento), uma parte
 aérea e uma parte aquática (a penetração,
 antiga fase de apoio).
 Existiam a recuperação lateral (reduzia o
 tempo do ciclo e a duração das fases
 motoras) e a recuperação vertical (mais
 propícia ao relaxamento numa recuperação
 mais rápida
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      119
A Parte Motora
 (R. Catteau e G. Garoff): Sentido da
 deslocação da mão da frente para trás.
 Existem duas fases: empurre que é o
 prolongamento da tração




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   120
A Ação dos Braços
 Marvyn L. Palmer
 Duas fases principais:
Propulsiva       (agarre,
 tração    e     empurre)
 Recuperação
 (desmanchamento
 recuperação e entrada).


   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   121
A Ação dos Braços
 Maglischo – Divide o nado em quatro
 varreduras submersas seguidas pela liberação e
 pela saída do braço e sua recuperação sobre a
 água.
 Varreduras:
Primeira para baixo        Primeira para cima
Segunda para baixo         Segunda para cima
Liberação
Saída
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     122
Posição do Corpo e Respiração




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   123
Posição do Corpo e Respiração
 Maglischo – Os nadadores tem dificuldades
 em manter o alinhamento lateral (braçadas
 alternadas) e seu alinhamento horizontal (
 sentam na água)
 Devemos nos preocuparmos com o
 alinhamento horizontal (corpo na horizontal,
 quadris um pouco afundado, cabeça
 relaxada, esteira d’água cobrir as orelhas,
 olhos mirando para trás e para cima)
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       124
Posição do Corpo e Respiração
 Alinhamento Lateral – quadris e pernas do
 nadador dentro de um espaço limitado pela
 largura do ombro em todos os momentos




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      125
Respiração
 Embora seja o único nado em que as vias
 respiratórias estejam fora da água todo o
 tempo, prefere-se respirar em momentos
 específicos para que possam ter um ciclo
 respiratório melhor que possibilite a
 continuidade das ações de braços e pernas.
 A recomendação é que se inspire no início
 da recuperação de um braço e expire na
 recuperação do outro braço.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      126
Nado de Peito ou Clássico




                    Eduardo Fischer



Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   127
Georgina Bardach
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves    128
Nado de Peito ou Clássico




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   129
PEITO
             Seqüencia Pedagógica
•    Adaptação
•    Respiração Geral
•    Flutuação – ventral, vertical
•    Propulsão das pernas
•    Propulsão dos braços
•    Coordenação de pernas e braços
•    Respiração específica frontal
•    Coordenação das pernas / braços e respiração

    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             130
Nado Peito
• Rica história em competições.
• 1º nado competitivo depois da idade das trevas
• Pai de todos os nados
• Inicialmente foi perigoso
• Nadadores usam uma braçada semicircular curta e
  uma pernada que recebe vários nomes, embora
  seja mais comumente conhecida como chicotada
• Nado mais lento
    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       131
Nado Peito
• Antigamente era estilo plano
• Atualmente estilo ondulante




 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   132
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   133
Comparação do Arrasto Resistivo




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   134
Braçada
 Consiste basicamente em uma varredura
 para fora, para dentro (única fase
 propulsiva) e a recuperação.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   135
Varredura para fora
 Principal função colocar os braços em
 posição de gerar força propulsiva durante a
 varredura propulsiva que se segue.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       136
A Mecânica da Braçada
             do Nado de Peito
 É importante:
 abrir os braços
 até uma posição
 cômoda, e de
 preferência do
 nadador, onde
 ele mais sinta a
 pegada de água.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   137
A Mecânica da Braçada
             do Nado de Peito
 Após o apoio,
 a palma da mão
 é dirigida para
 o lado e para o
 fundo



   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   138
A Mecânica da Braçada
             do Nado de Peito
 O ante-braço e
 a mão formam
 uma única peça,
 não    havendo
 nenhum
 movimento do
 pulso.

   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   139
A Mecânica da Braçada
             do Nado de Peito
O       movimento     de
 supinação é feito pelo
 ante-braço.
 As mãos terão,       na
 compressão           das
 moléculas de água, as
 palmas se defrontando e
 terminam            essa
 compressão com elas
 voltadas para cima, mas
 não continuam assim até
 o final do movimento.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   140
Varredura para Dentro
• É a fase propulsiva da braçada
• Após o agarre o movimento segue para fora,
  para trás, para baixo e para dentro.
• Cotovelos permanecem elevados
• Duas fases propulsivas: uma para baixo e
  outra para dentro

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       141
Estudo da Pernada
 As pernas mais que os outros estilos, é
 muito responsável pela propulsão no nado
 peito, dividindo com o braço, a importância
 no estilo.
 Somente uma pernada forte pode garantir
 uma impulsão forte.


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      142
A Mecânica da Pernada
          do Nado de Peito
    Partimos da Posição Estendida

 Os joelhos
 se flexionam
 e as pernas
 são elevadas
 em direção
 aos quadris.
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   143
A Mecânica da Pernada
           do Nado de Peito
     Partimos da Posição Estendida
 As    coxas
 formam, com
 o corpo, um
 ângulo     de
 120 a 130
 graus, tendo
 por vértice
 os quadris

   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   144
A Mecânica da Pernada
           do Nado de Peito
     Partimos da Posição Estendida
 Na     maior
 flexão     dos
 joelhos, estes
 têm       uma
 separação
 maior que a
 distância
 entre os pés.

   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   145
A Mecânica da Pernada
             do Nado de Peito
 Os pés são trazidos
 flexionados, isto é,
 pontas dos dedos
 dirigida para a
 “canela”, com os
 calcanhares o mais
 próximo          dos
 quadris possível e o
 mais conveniente
 ao nadador, com as
 pontas dos dedos
 dirigidas para fora
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   146
A Mecânica da Pernada
          do Nado de Peito
    Partimos da Posição Estendida

 O quadril
 se     abaixa
 ligeiramente,
 ao invés de
 se elevar


  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   147
A Mecânica da Pernada
           do Nado de Peito
     Partimos da Posição Estendida
 As pernas são
 estendidas em
 um movimento
 arredondado,
 dirigido   para
 trás e para
 baixo.


   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   148
A Mecânica da Pernada
          do Nado de Peito
    Partimos da Posição Estendida

 Agora os pés
 se    estendem
 completamente.



  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   149
A Mecânica da Pernada
           do Nado de Peito
     Partimos da Posição Estendida

 O na ritmo      da
 pernada deve    ser:
 devagar          na
 recuperação        e
 violento         na
 extensão.



   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   150
Pernada do
Nado Peito
Pernada em
 chicotada




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   151
Varredura para fora
• Não é um movimento propulsivo
• Finalidade: posicionar os pés para a
  varredura para dentro.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   152
Varredura para dentro
• Começa no momento do agarre
• As pernas movimetam-se para baixo, para
  trás e para dentro




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves    153
O Nado Borboleta




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   154
O Nado Borboleta




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   155
O Nado Borboleta
• Decorrente das classificações atrás apresentadas para
  as técnicas de nado, pode dizer-se que o Borboleta ou
  Golfinho se caracteriza por ser uma técnica de nado
  em que o corpo se encontra numa posição ventral, em
  que existe uma ação simultânea dos dois MS e dos
  dois MI e cuja aplicação de força propulsiva é feita
  descontinuamente, devido à coincidência do momento
  mais propulsivo das ações dos dois MS e dos dois MI.
  Para mais, tomando em consideração o eixo
  longitudinal do corpo do nadador, observa-se uma
  “simetria” nas ações dos dois MS e dos dois MI, ao
  longo do trajeto motor.

   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             156
Origem
• A técnica de Borboleta deriva da linha evolutiva da
  técnica de peito, apesar das suas          maiores
  semelhanças com a técnica de Crawl. Quer isto dizer
  que foram determinadas alterações induzidas na
  técnica de Peito que estão na origem da técnica do
  Golfinho (Vilas-Boas, 1987b).
• No ano de 1926, as Regras Técnicas da FINA apenas
  obrigavam à simultaneidade das ações dos MS e dos
  MI, num mesmo plano, nas provas de Peito. Ou seja,
  o regulamento técnico não contemplava a punição da
  recuperação aérea ou a passagem dos MS para lá da
  anca.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves           157
• O alemão Erich Rademacher, aproveitou essa lacuna
  regulamentar para ganhar a prova de 200 metros Peito
  dos Campeonatos da Europa de Budapeste, realizando
  depois da partida,
• Antes e depois das viradas algumas braçadas com
  recuperação aérea dos MS (Menauds e Zins, 1974).
  Esta técnica mais não era que uma forma
  revolucionária, mas regulamentar de nadar a técnica
  de peito (Cruells, 1956; Oppenheim, 1977). Assim,
  surge a técnica que viria a ser conhecida como “Peito-
  Borboleta”, a precursora da técnica de Borboleta
  (Vilas-Boas, 1987b).
• A nova técnica adota esta denominação porque a ação
  simultânea de recuperação aérea dos MS assemelha-se
  à ação das asas de uma Borboleta, enquanto esta voa.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              158
• No ano de 1935, surge o movimento ondulatório
  do corpo, semelhante ao que utiliza o golfinho, um
  dos mamíferos de maior eficiência aquática. Daí
  esta técnica ser conhecida como “Borboleta-
  Delfim de Sieg”, em homenagem ao seu
  percursor, Jack Sieg. Em 1946, a FINA distingue
  o Peito-Borboleta do Peito Ortodoxo. Ao longo de
  toda a prova de Peito, o nadador utilizaria apenas
  ou o Peito-Borboleta, ou o Peito Ortodoxo, não
  permitindo o uso de diferentes técnicas numa
  mesma prova, como era usual até então
  (Oppenheim, 1977).
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             159
• Em 1953, a FINA não permite a
  recuperação aérea dos MS nas provas de
  Bruços e reconhece uma quarta técnica de
  nado: o Borboleta. A partir desse momento
  são separadas as provas de Peito das de
  Borboleta.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      160
Linha Evolutiva
                              da Técnica do Borboleta

1926      Peito - Borboleta
                                                Linha Evolutiva
        Borboleta Delfin de Sieg               da Técnica de Peito
1935
              Criação da
1953      Técnica de Borboleta

1955    Borboleta Delfin de Tumpek
                                                              (.....)
1956 Borboleta de Iorzyk e Mann

Anos Borboleta com        Borboleta com           Cronograma sinóptico da evolução
                        Respiração Lateral         histórica da técnica de Borboleta
 80 Respiração Frontal                              (adaptado de Barbosa, 2000b).
    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                                 161
AÇÃO DOS MEMBROS
        INFERIORES
   • Este movimento é idêntico ao da técnica de
     crawl. A simultaneidade das ações propulsivas
     de ambos os membros leva a um efeito de
     “chicotada” (no final da fase descendente) que
     parece ampliado devido à conjugação das
     posições relativas de tronco-bacia-M.I. e
     também à maior flexão dos joelhos, que permite
     um maior trajeto.
   • É usual dividir-se a ação dos M.I. em FASES
     DESCENDENTE E ASCENDENTE.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves          162
FASE ASCENDENTE
• Inicia-se no momento em que os M.I: estão em completa
  extensão e os pés no ponto mais profundo da sua trajectória -final
  da fase descendente da chicotada.
• Os M.I. elevam-se sem que haja qualquer flexão dos joelhos.
  Este movimento é compensado pelo abaixamento da bacia.
• Quando os M.I. estão praticamente alinhados com o tronco, as
  coxas terminam o seu movimento ascendente, flectem-se os
  joelhos, continuando as coxas o seu movimento ascendente.
• Esta fase termina quando os pés atingem a superfície. Mesmo
  antes disto suceder, já as coxas iniciam a sua acção descendente,
  de modo a que a transição entre esta e a fase ascendente se faça
  sem interrupção.
    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                      163
FASE DESCENDENTE
• É a fase propulsiva da acção dos M.I. Deve-se executar em
  aceleração constante, terminando num movimento de chicotada.
• Inicia-se após os pés atingirem a superfície. Nesta altura,
  verifica-se um ângulo de 80º entre as coxas e as pernas. Os pés
  sofrem uma flexão plantar acentuada (hiperextensão).
• As coxas estão “fixas”, enquanto as pernas e os pés iniciam o
  movimento descendente: extensão das pernas sobre as coxas. Os
  pés estão com os calcanhares afastados e os dedos grandes dos
  pés tocam-se, possibilitando esta posição o aumento da
  superfície propulsora
• No final desta fase, a ação acelerada das pernas e dos pés vai
  empurrar as coxas e a bacia para cima.
      Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                  164
O BATIMENTO DE
      PERNAS
                  • 1) Dois batimentos para cada ciclo
                    de braços, o 1º com a entrada das
                    mãos na água e o 2º na fase do
                    empurre.
                  • 2) Os joelhos devem encontrar-se
                    ligeiramente afastados no decorrer
                    da fase descendente e os pés
                    ligeiramente voltados para dentro.


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              165
• Segundo Tiffany, o 1º batimento assegura a
  manutenção da velocidade e ajuda os braços a
  conservar uma velocidade ótima para a entrada na
  água. O 2º serve para impedir o afundamento das
  ancas provocado pelo movimento final das mãos
  (para trás e para cima).




 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves           166
Segundo Consilman , o 1º batimento é mais amplo e
     vigoroso e poderá causar alguma propulsão,
contrariamente ao 2º fundamentalmente equilibrador.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             167
Segundo Maglischo
                       • O 1º batimento pode servir
                         para elevar as ancas e ser um
                         pouco propulsivo, enquanto
                         que o 2º batimento serve
                         apenas para elevar as ancas.
                         As fases ascendentes não são
                         de forma alguma propulsivas.



Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              168
Erros mais frequentes
     na pernada
                            • 1- Flexão exagerada
                              dos joelhos.
                            • 2- Pés sem estarem em
                              extensão.
                            • 3- Assimetria espacial
                              entre os 2 pés.
                            • 4-     Ausência      de
                              ondulação       (pernas
                              estendidas).
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves               169
PROGRESSÕES PEDAGÓGICAS PARA A
    PERNADA DE MARIPOSA E
    NOÇÃO DE ONDULAÇÃO.




  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   170
• Saltos de golfinho, empurrando com as mãos no
  fundo para voltar à superfície.
• Empurrar a parede e executar 3-4 batimentos de
  golfinho subaquáticos, em apneia c/ braços ao
  longo do corpo.
• Igual a 2, mas com os braços em elevação
  superior.
• Executar batimentos de golfinho em decúbito
  dorsal, com os braços ao longo do corpo.
• Igual a 4, c/ braços em elevação superior.
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      171
• Batimento de golfinho, em posição lateral,
  c/ um braço ao longo do corpo e o outro
  em elevação superior.
• Batimentos de golfinho, c/ prancha à
  frente.
• O mesmo, mas com respiração em cada
  dois batimentos.
• Pernas golfinho, de costas, com pés de
  pato.
     • O mesmo, mas de lado.
     • O mesmo, mas de frente.
     • O mesmo, mas em profundidade.
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   172
AÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   173
A AÇÃO DOS M.S. É COMPOSTA
        POR DUAS FASES


• FASE
  PROPULSIVA

• RECUPERAÇÃO


 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   174
FASE PROPULSIVA
     - Entrada / Tração /empurre
                        •   ENTRADA
•  M. quase em extensão, descontraídos, c/ uma ligeira
  flexão dos cotovelos.
• Os antebraços encontram-se em rotação interna.
• As mãos entram na água, sensivelmente na linha do
  prolongamento dos ombros.
• Tal como os antebraços, as mãos estão em rotação
  interna formando com a superfície da água um ângulo
  aproximado de 45º.
    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves          175
TRAÇÃO
• A 1ª parte desta acção assemelha-se à da técnica de
  peito.
• Dá-se um afastamento dos M., entrando estes quase
  em extensão e orientados para fora e para baixo.
• Em seguida, os M. continuam a afastar-se, mas o
  trajecto dos antebraços e das mãos começa a dirigir-se
  para baixo, mantendo-se os cotovelos altos. Os
  antebraços e as mãos estão orientados para fora e para
  baixo.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              176
TRAÇÃO
• Quando as mãos atingem o plano vertical que
  passa pela parte superior da cabeça, a
  orientação e o trajeto dos antebraços e das
  mãos passam a realizar-se para dentro e
  ligeiramente para cima.
• Esta fase termina quando os M. ultrapassam o
  plano vertical que passa pelos ombros.

   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     177
EMPURRE




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   178
EMPURRE
• Inicia-se quando os M. ultrapassam o plano
  vertical que passa pelos ombros.
• Os antebraços e as mãos continuam o trajeto para
  dentro e para cima até que as mãos quase se tocam
  sob a região abdominal.
• A partir daqui, os antebraços estão orientados para
  trás e para cima e as mãos encontram-se em
  Extensão. O trajeto efetua-se para trás e para cima

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              179
EMPURRE

• Esta fase termina com os M. em extensão
  quase completa. Quando as mãos estão a
  terminar o seu movimento para trás, os
  cotovelos fletem ligeiramente, de modo a
  garantir uma ação ininterrupta entre o final
  do empurre (saída da água) e a fase de
  recuperação.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       180
EMPURRE
• Quando os cotovelos saem da água, as mãos e os
  antebraços efetuam uma rotação externa de modo
  a criarem uma menor superfície de contato,
  facilitando assim a sua saída da água.
• O trajeto realizado pelos M.S. assemelha-se a um
  buraco de fechadura.
• A fase propulsiva da ação dos M.S. deve realizar-
  se em aceleração constante, sendo o empurre a
  sub-fase mais propulsiva.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             181
RECUPERAÇÃO




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   182
RECUPERAÇÃO
• Inicia-se quando os M. abandonam a água.
• Os M.S. saem da água de forma vigorosa
  devido ao impulso dinâmico realizado no
  final da ação propulsiva.
• Os M.S. realizam uma rotação em torno dos
  ombros encontrando-se em extensão ou com
  uma ligeira flexão dos cotovelos. As mãos
  estão descontraídas.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      183
RECUPERAÇÃO
• No último terço da recuperação, o antebraço e a
  mão sofrem uma aceleração que é acompanhada
  por uma acentuação da flexão do cotovelo.
• Esta posição vai permitir uma entrada que garante
  uma ótima sincronização da técnica global, através
  de uma correta colocação da superfícies
  propulsoras, com vista à prossecução do
  movimento. Esta última fase tem ainda o efeito de
  diminuir a tensão a que estão sujeitos os músculos
  dos ombros..
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves            184
RESPIRAÇÃO




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   185
RESPIRAÇÃO
• Tal como nas outras técnicas, é composta por
  uma fase de inspiração (aérea) e uma fase de
  expiração (sub-aquática).
• A inspiração realiza-se através da extensão do
  pescoço que provoca a elevação da cabeça. Esta
  ação muscular, única na natação desportiva,
  permite uma posição relativamente baixa dos
  ombros, com o queixo à superfície e com a boca
  fora de água.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      186
RESPIRAÇÃO
• A seguir à inspiração os músculos extensores
  do pescoço relaxam-se e a cabeça coloca-se
  em ligeira flexão relativamente ao tronco,
  entrando desta forma na água.
• Após uma ligeira apneia realiza-se a expiração
  que deve ser explosiva. A expiração deve
  efetuar-se imediatamente antes da boca
  emergir de modo a que a inspiração se realize
  rapidamente.
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       187
COORDENAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   188
COORDENAÇÃO E
  SINCRONIZAÇÃO
• Hoje em dia é reconhecida como técnica base aquela
  em que se executam 2 batimentos dos M.I. por cada
  ciclo completo dos M.S.
• O 1º batimento ocorre imediatamente após a entrada na
  água dos M.S. É o batimento mais propulsivo pois é
  realizado quando os M.S. se encontram a efectuar um
  pequeno deslize. Tem também uma função
  equilibradora, pois a sua ação vai elevar a bacia
  possibilitando uma posição onde a resistência ao
  avanço é reduzida (alinhamento do tronco paralelo à
  superfície).
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves            189
COORDENAÇÃO E
SINCRONIZAÇÃO


• O 2º batimento verifica-se quando os M.S. iniciam
  a 2ª metade do “empurre”. Embora seja,
  normalmente, mais potente que o 1º batimento,
  não é mais propulsivo, pois a sua ação ocorre
  aquando do momento mais propulsivo dos M.S.
  que são os principais responsáveis pelo
  deslocamento, nesta técnica.


  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves             190
COORDENAÇÃO E
SINCRONIZAÇÃO

• O deslize que se verifica aquando do 1º batimento
  possibilita que os M.S. se coloquem de forma
  correcta no inicio da fase de “tração”.É pois
  importante que não se inicie a tração enquanto os
  ombros não se encontrarem completamente
  submergidos devido às seguintes razões:
• - é só nessa altura que a bacia e os M.I. (início da
  fase ascendente)estão numa posição “alta” e quase
  paralelas com a superfície da água.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves               191
COORDENAÇÃO E
SINCRONIZAÇÃO

• O 2º batimento, ao elevar as ancas, permite que as
  mãos passem sob as mesmas. Caso este batimento
  sofra um atraso, as mãos não terão espaço para
  passar no local correto.
• A sincronização cabeça / M.S. é mais simples mas
  não menos importante, pois põe em jogo a
  continuidade e a dinâmica da técnica global.


 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              192
COORDENAÇÃO E
SINCRONIZAÇÃO

 • Não esquecer que a posição da cabeça
   condiciona a posição do resto do corpo. A
   chave para uma boa execução consiste em
   levantar a cabeça quando os M.S. iniciam
   o último terço do empurre, e mergulhar a
   cabeça antes dos M.S. entrarem na água.


 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      193
ERROS MAIS FREQUENTES




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   194
ERROS MAIS FREQUENTES
• A cabeça sai muito cedo da água - obriga a
  que não se faça o empurre.
• A cabeça muito para trás e para cima -
  limita a tomada de apoio e impede a procura
  de águas mais profundas.
• A recuperação dos M.S. feita a partir das
  mãos - impede um bom relaxamento
  muscular e uma boa amplitude da braçada.
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      195
ERROS MAIS FREQUENTES
• A recuperação aérea com os cotovelos muito fletidos
  e elevados - é inútil e exige grandes gastos de energia
  com os ombros muito contraídos.
• A entrada das mãos demasiado fora - impede a
  procura de águas mais profundas e um bom agarre.
• O empurre muito curto - dificulta o movimento de
  pernas e impede a sua ação
• A batimento de pernas a partir dos joelhos e não a
  partir das ancas e da ondulação do corpo.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves               196
O ENSINO DA TÉCNICA DE
      BORBOLETA




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   197
O ENSINO DA TÉCNICA DE
               BORBOLETA
• Existe uma certa polémica sobre a ordem pela qual
  deve ser ensinada a técnica de mariposa.
• Antes ou depois da técnica de peito?
• Se por um lado o borboleta é uma técnica onde muitas
  ações motoras se assemelham ao crawl, por outro lado
  exige maior adaptação aquática, mais força muscular e
  uma mobilidade articular ao nível dos ombros muito
  superior.
• Por estes motivos, optamos por colocá-la em último
  lugar na ordem das 4 técnicas da Natação Pura
  Desportiva.
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves            198
Saídas e Viradas




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   199
Saídas e Viradas




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   200
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   201
 Após o aluno ter assimilado e aprendido o
 estilo e o mergulho elementar.
 Podemos iniciar através de exercícios
 educativos que levarão os alunos a assimilar
 melhor os ensinamentos.
 Boa estratégia é realizar alguns exercícios
 educativos, unir os exercícios, colocando
 em prática a saída e virada completa.


 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      202
 A mais utilizada é a “grab start” ou
 normalmente conhecida como saída de
 agarre.
 Introduzida nos anos de 1970, substituindo
 a tradicional, normalmente utilizada nas
 provas de revezamento.


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      203
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   204
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   205
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   206
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   207
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   208
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   209
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   210
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   211
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   212
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   213
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   214
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   215
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   216
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Borboleta para
   o costas

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   218
Costas para o
   Peito




    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   219
Peito para
  Crawl




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   220
NATAÇÃO PARA BEBÊS
   E GESTANTES




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   221
O Meio Aquático

     Lembre-se que cada um é um
     ser diferente com suas virtudes e
     seus defeitos, afinal perfeito só
     DEUS.




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      222
Água, Benefícios, Vantagens e
         Desvantagens
  Para falarmos de atividades aquáticas deveremos
  entender o meio que iremos trabalhar, ou seja “a
  água". A água é uma matéria composta por
  moléculas que por sua vez são compostas de
  átomos e existe sobre três formas: sólido líquido e
  gasoso.
  A água é diferente do ar sob diversos aspectos
  (densidade, viscosidade, etc.). Atividade envolve
  exercícios e todo movimento no desporto é
  influenciado pelo meio em que ocorre a atividade.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves              223
Benefícios do Meio Aquático
   Alguns benefícios em água aquecida:
   Relaxamento Muscular
   Redução da sensibilidade à dor
   Reduz espasmos musculares
   Facilita a movimentação das articulações
   Aumenta a força e a resistência muscular
   Aumenta a circulação periférica
   Melhora a musculatura respiratória
   Melhora a consciência corporal, o equilíbrio e
   a estabilidade proximal do tronco.
   Melhora a moral e autoconfiança do aluno
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves         224
EXERCÍCIOS FÍSICOS
        AQUÁTICOS
     Produzem       reações       fisiológicas
 diferentes pelo efeito fisiológico da água
 (não esquecer que determinado volume
 de água pesa aproximadamente 750 vezes
 mais que o mesmo volume de ar e que a
 imersão com a cabeça fora da água com
 temperatura de 35o C é considerada
 termo neutra.).

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves        225
Propriedades

     Físicas da Água
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   226
FLUTUAÇÃO
"Quando um corpo está completamente ou parcialmente imerso
  em um líquido em repouso, ele sofre um empuxo para cima
  igual ao peso do líquido deslocado "
                             Arquimedes

Flutuação = Empuxo=peso é igual
ao volume de líquido deslocado
       O empuxo, é a força que
atua em sentido contrário à ação
da gravidade. Pode ser usada como
sobrecarga para resistir ou
auxiliar, dependendo do sentido em
que for executado o movimento.
    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                  227
DENSIDADE
      É a relação entre a massa de um dado volume
  de substância e a massa do mesmo volume de
  água. O gelo é menos denso que a água e por isso,
  flutua. Substâncias misturadas na água
  aumentam sua densidade. Exemplos:
* Densidade da água pura = 1000kg/m3
* Densidade da água do mar = 1024 kg/m3
* Densidade do gelo = 920 kg/m3

                  Densidade: d=m/v
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves          228
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
É exercida igualmente sobre todas as partes do
corpo imerso em repouso a uma dada
profundidade" .
                               Pascal
   A Pressão estimula a circulação periférica.
A pressão é a mesma sobre todas as áreas da
superfície de um corpo imerso, a uma dada
                   profundidade.
“Influi na capacidade fisiológica do indivíduo”.

                               Bates Hanson, 1998
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                229
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   230
TEMPERATURA
   Influencia     em       algumas     variações
cardiovasculares. Quanto maior a temperatura,
maior a F.C para qualquer aumento de consumo de
Oxigênio.
    Temperatura ideal segundo AEA (associação
Mundial de Esportes Aquáticos)De 27à 32 graus
centígrados.)
    Devemos lembrar que a energia térmica se perde
pelos processos de convecção (tirar a camada
quente), condução (contato), evaporação e por
radiação (ondas de calor).
  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves         231
NATAÇÃO PARA BEBÊS




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   232
ASPÉCTOS DO DESENVOLVIMENTO DA
            CRIANÇA
    E SUA RELAÇÃO COM A ÁGUA

     Para o nosso trabalho, é importante
 conhecermos as características cognitivas e
 sócio-emocionais da criança, pois sabendo
 como a criança se desenvolve e como se
 comporta em cada faixa etária poderemos
 programar com mais segurança e
 tranqüilidade nossas estratégias de aulas

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      234
2 – Quem são nossos Bebês?
                       • São Crianças de 0 a 3
                         anos divididos em três
                         categorias:
                       • De 0 à 1 ano (aula com
                         a mãe)
                       • De 1 a 2 anos (aula
                         com a mãe)
                       • De 2 a 3 anos(com o
                         professor e o grupo;
                         estimulação geral)

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves           235
Maturação Neuro-Motora

1.    Ao nascer o bebê utiliza-se de sua habilidade
   reflexa primitiva de sobrevivência para responder a
   estímulos ambientais. Estes estímulos aparecem desde
   aproximadamente desde o 4º mês de vida fetal até o
   quarto mês da primeira infância
2. A partir do 9º mês aparecem os reflexos primitivos
   posturais (precursores de movimento)
3. A medida que se desenvolve, sua motricidade vai
   deixando de ser reflexa e passa a se converter em
   voluntária
     Prof. Marcus Vinícius Patente Alves          236
Maturação


 É o estado de prontidão neurofisiológico
 do organismo em realizar determinadas
 tarefas, independentes ou não dos fatores
 ambientais                   Willian Urizzi




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      237
Aprendizagem
                                     Aprendizagem
                                      Fator novo


        Fatores internos                                 Fatores externos
(maturação – vivências anteriores)        (ambiente, escola, materiais – estratégias do
                                                           professor)

  Movimento Aprendido                           Movimento não aprendido
  Redução da Tensão                             Aumento da tensão
  Necessidade de Aprender                       Necessidade de Aprender

                               Aprender – noções Simplificadas da realidade
                               Aperfeiçoar – noções mais próximas da realidade
                               Treinar – realizar e tentar ultrapassar a realidade
     Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                                             238
Função dos Reflexos
      Nesse ponto de vista, os reflexos servem como
equipamento primário de reunião de informações, que se
armazenam no córtex em desenvolvimento.
A medida que ocorre o declínio dos reflexos primitivos e
o aumento das reações posturais é que se começa a ter
condição mínima necessária para o desenvolvimento da
ação motora definitiva, ou seja, a voluntária. É o
processo de mielinização que ocorre com o aumento das
experiências sensoriais da criança.
REFLEXOS PRIMITIVOS

      Os reflexos primitivos estão intimamente
associados à obtenção de alimento e proteção
do bebê.
      Aparecem na vida fetal (4ºmês) e
persistem por todo um primeiro ano de vida.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   241
Descrição dos Reflexos Primitivos
 Reflexo de Moro – uma das ferramentas mais
  usadas para exame neurológico do bebê – são
  reações simétricas.
 Reflexo de busca e de sucção – permitem ao
  recém nascido obter alimento de sua mãe
 Reflexo Palmar de Preensão – estimulada a palma
  da mão, esta se fecha fortemente ao redor do
  objeto

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves          242
Descrição dos Reflexos Primitivos
Preensão Plantar e Babinski – O toque na
 sola do pé do recém nascido causa pressão e
 distensão dos dedos;
Assimétrico (posição deitada) e Simétrico
 (posição sentada)
Tônico do Pescoço – podem resultar em
 tônus muscular inadequado, problemas de
 coluna e dificuldade no aprendizado de
 movimento dos nados;

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      243
Reflexo de preensão                   Reflexo assimétrico
 palmar e plantar                      deitado e sentado




                                      DAVID GALLAHUE, 2001
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                  244
Reflexos Posturais
 Fazem lembrar os movimentos voluntários
  posteriores.
 Automaticamente fornecem a manutenção de uma
  posição ereta para um indivíduo em relação ao seu
  ambiente;
 São encontrados em todos os bebês normais desde
  seu nascimento e em alguns casos persistirem no
  primeiro ano de vida

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves            245
Reflexos Corretivos labirínticos e Visuais

 É a reação do bebê a fim de manter sua cabeça
 ereta.
 Aparece por volta do segundo mês e persiste
 até aproximadamente o sexto, quando a visão, em
 geral, torna-se um fator importante.




   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     246
Reflexo de Levantamento
   É a tentativa involuntária do bebê
    de manter-se em posição ereta




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      247
Reflexo de Engatinhar
 É observado colocando o bebê em
 posição inclinada e aplicando-se uma
 pressão à sola de um dos seus pés.
 Ele engatinhará reflexivamente usando
 tanto os membros superiores quanto os
 inferiores.
 Está presente no nascimento e
 desaparece por volta do 3º ou 4º mês.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   248
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   249
Reflexo Primário de Caminhar
    O bebê, seguro ereto, com o peso
  corporal colocado para frente em superfície
  plana, vai reagir “caminhando” para a
  frente.
 Este reflexo envolve somente as pernas
     Surge por volta das primeiras seis
  semanas e desaparece por volta do quinto
  mês

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     250
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   251
Reflexo de Glote
• Breve bloqueio nas vias respiratórias
  através da glote.
• Presente do nascimento aos 12 meses
• Este reflexo é usado nas imersões
  aproveitando-se a apnéia produzida.
• Este reflexo permite que não vá água aos
  pulmões, porém não impede a asfixia e a
  deglutição da água.

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     252
Reflexo de Natação
 Em posição inclinada, imerso na água ou
 pouco acima do nível desta, o bebê vai exibir
 movimentos ritmos extensores e flexores de
 natação nas pernas e nos braços.




   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      253
Sistema Sensório-Perceptivo

 É a capacidade que permite à criança manter-
se em constante relação com o meio ambiente
através dos estímulos recebidos e das respostas ao
meio ambiente;
 O resultado desta relação forma o “esquema
corporal”
Sistemas Sócio-Perceptivos
           relacionados à Natação
Visual (materiais)
 Auditivo (sons)
 Tátil (água – calor,frio)
 Cinestésico (consciência
  do corpo)
 Proprioceptivo Vestibular
  (manter o corpo em
  equilíbrio)

    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   255
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   256
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   257
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   258
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   259
Preparação do Ambiente Propício à
           Aprendizagem
 Lúdico (comportamento espontâneo)
 Através da brincadeira conseguimos:
 motivação,alívio da ansiedade, confiança,
 cognição, convívio social, expressar
 sentimentos.
 Aspecto afetivo (ações de pais, professores
 influenciando nas crianças)
 Explorar os materiais

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      260
Outras Estratégias
              1 – Descontração – Água quente provoca
              descontração e relaxamento
              2 – Sustentação da Cabeça – Estimulação
              da musculatura dorsal, através da postura
              horizontal na natação;
              3 – Movimentação Global – Natação
              (exercício físico global).
              4 – Período de Jogos - Água elemento
              lúdico natural
                         COM ESTAS QUATRO
                  ASSOCIAÇÕES, TEREMOS MATERIAL
                  PARA TRABALHO DURANTE MUITO
                  TEMPO.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       261
FUNÇÃO DOS PAIS
Segurança Afetiva
Segurança Física
Agente (auxílio) no desempenho




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   262
Orientações para os Pais
 Finalidade geral do programa aquático
 Objetivos e metodologias da Instituição
 Orientações sobre estimulação e a não
 comparação
 Orientações técnicas
 Os benefícios da atividade aquática
 Orientações sobre saúde, segurança, em
 casa ou outras piscinas
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves    263
FUNÇÃO DO PROFESSOR

                            Mediador




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     264
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   265
Atividade Física para Gestante




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   266
Atividade Física para Gestantes
São exercícios regulares que proporcionam
melhoria na qualidade de vida e na
manutenção da saúde (capacidade de gerenciar
a vida e resistir aos obstáculos do cotidiano).

“ O aspecto mais interessante a ser discutido é
o questionamento no sentido dos benefícios
que o exercício trará a gestante e a criança.”
                                       Turíbio, 1997
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves               267
Benefícios do Trabalho Aquático
- Melhor condição do recém-nascido por
  ocasião do parto;
- Recém-nascido de melhor faixa do peso
  corporal;
- Diferenças estruturais favoráveis tanto no
  músculo esquelético quanto no coração (o que
  mais chamou a atenção é a evidência de que os
  recém-nascidos cujas mães realizavam
  exercícios aeróbios durante a gestação,
  apresentavam maior número de vasos
  sangüíneos na circulação coronária).
   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves    268
Desvantagens do Trabalho
            Aquático
• Pessoas não adaptadas ao meio líquido
  ficam ansiosas quando imersas no mesmo.
• O aumento da diurese ocasiona inúmeras
  saídas da piscina e outro fator que podemos
  citar como desvantagem é a dificuldade na
  fixação e no isolamento dos movimentos.


 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      269
Conclusão
Inúmeras são as vantagens para o trabalho
 aquático com gestantes, porém temos alguns
 empecilhos que nos levam a ter uma atenção
 especial para esse grupo de pessoas elaborando
 com muito cuidado nossas aulas para não
 sobrecarregar o que naturalmente já lhe é alterado
 de forma metabólica (aumento do metabolismo
 basal, aumento do consumo de oxigênio, aumento
 do débito cardíaco, resistência periférica
 diminuída, hiper lordose lombar, hiper cifose
 torácica, etc.).
    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      270
Explanação Superficial da
           Gravidez

               É dividida em 3 trimestres
               (40 semanas)




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves         271
1º Trimestre
              (12ª semana)

 ·Nidificação (fixação) ovo
 · O útero ainda é um órgão pélvico
 ·Modificações hormonais - náuseas e vômitos
 · Início do hormônio relaxina
  Ganho de peso  1,5 Kg


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     272
2º Trimestre
          (13ª à 25ª semana)
 Gravidez visível
 Período de maior crescimento fetal,
  depósito de cálcio (16ª semana).
 Alimentação - basicamente crescimento
 Maior estabilidade fetal


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   273
3º Trimestre
              (26ª à 40ª semana)
 Útero aumentado em até 40 vezes
 Sua capacidade em até 100 vezes e seu peso em 20
  vezes o normal
 Alimento já é acumulado em forma de gordura
 Mamas aumentam cerca de 500g à época do parto
 Atuação máxima do hormônio relaxina, causando
  frouxidão ligamentar para a passagem do feto


   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves        274
 O período de gravidez pode parecer
                     muito longo se comparado às
                     muitas coisas que podemos realizar
                     no mesmo tempo e à tudo o que a
                     vida nos reserva em questão de
                     surpresa de mudanças. Mas, por
                     outro lado, a natureza é sabia o
                     bastante para fazer com que tudo
                     aconteça aos poucos, para que
                     cada fase desse período mágico
                     possa ser bem assimilada pela
                     mamãe, pelo corpo dela e pelo
                     novo ser que está se formando.
                     São cerca de 300 dias de pura
                              transformação...


Prof. Marcus Vinícius Patente Alves               275
• Os sintomas da gravidez variam muito de
  mulher para mulher . Muitos deles estão
  relacionados à fase emocional pela qual
  passa a gestante: se a gravidez foi planejada;
  se ela se sente preparada para ser mãe; se
  ela está bem com o parceiro: e tantas outras
  questões pessoais que vão influenciar
  diretamente nas emoções, na saúde e na
  gravidez        como         um          todo.




 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves         276
Quarenta semanas para uma nova
                   vida
•    Durante o primeiro mês,as mudanças são tão sutis
    que,se a mamãe não estiver atenta,talvez nem ela
    mesmo se dê conta de que está grávida.O atraso
    menstrual           sugere           a     gravidez.
    No final da oitava semana,ainda não há nenhum sinal
    de barriguinha. Esteticamente, tudo continua como
    antes.Algumas reações internas do organismo podem
    surgir.Como algo novo está crescendo na região do
    abdome,próximo ao estômago e a todos os outros
    órgãos que auxiliam na digestão ,as mamães
    geralmente sentem náuseas,enjôos e chegam até a
    vomitar durante os três primeiros meses de
    gestação,quando então o organismo começa a se
    adaptar com a presença do bebê.
     Prof. Marcus Vinícius Patente Alves            277
• Exatamente por causa dos vômitos,é
  provável que, ao invés de ganhar, a mamãe
  perca peso neste período.
• Uma pequena barriguinha já começa a se
  fazer notar na 12a semana. Na balança,se a
  mãe estiver se alimentando corretamente, é
  provável que os ponteiros mostrem cerca de
  1,5kg a mais. Os seios ficam mais cheios,
  duros e,por isso, talvez ela sinta-os mais
  sensíveis e, as vezes, até doloridos. É
  provável que a mãe perceba seu humor
  bastante inconstante.
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves       278
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   279
TEMPO DE GESTAÇÃO X AUMENTO DE PESO
 VARIÁVEL       3 MESES   5 MESES   7 MESES   9 MESES
    Feto           5        300        1500    3400
                                                        Peso
                                                        em
   Sangue         100       600        1300    1250
                                                        Gra
  Gordura         310      2050        3480    3500
                                                        mas
 Líquido
 Extracelular      0        30          80     1650
  Líquido
  Amniótico       30        350        750      800
    Útero         140       320        600     1000
  Placenta        20        170        430      650
   Mamas          45        180        360      500


   TOTAL          650      4000        8500    12750
 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                    280
Modificações orgânicas
 Ganho de peso de 25% é normal
 Aumento do útero em tamanho e peso e
  deslocamento de órgão pélvico             à
  abdominal
 Aumento do ângulo subcostal, elevação de
  4cm do diafragma.
 A freqüência respiratória não altera, mas a
  profundidade da respiração aumenta

 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      281
Modificações orgânicas
 O volume sangüíneo aumenta progressivamente
  35 a 50%(1,5 a 2l) ao longo da gestação
 A freqüência cardíaca aumenta 10 a 20 Bpm
 Ocorre alongamento do músculo abdominal
 Frouxidão ligamentar



   Prof. Marcus Vinícius Patente Alves    282
Modificações orgânicas
 Postura - rotação interna dos ombros
  (crescimento     das   mamas).    Lordose
  cervical      acentuada     (compensação
  alinhamento ombro).
 Lordose lombar acentuada (compensar
  centro de gravidade e aumento do
  deslocamento do útero)
 Retorno venoso prejudicado devido à
  compressão das veias e     principalmente
  da veia cava inferior
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves      283
Possíveis patologias decorrentes da
             gestação
 Diástase dos retos
  Dor lombar
  Veias varicosas
  Fraqueza do assoalho pélvico
  Frouxidão articular


  Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   284
Sinais e sintomas para interrupção de
                       exercícios
 Dor (de qualquer tipo, torácica, cefaléia, etc.).
 Contrações uterinas (com intervalos de 20 minutos)
 Hemorragia (sangramento)
 Fraqueza
 Falta de ar
 Batimento cardíaco irregular
 Vômitos e náuseas
 Dor na coluna

    Prof. Marcus Vinícius Patente Alves                285
Sinais e sintomas para interrupção de
               exercícios
 Dor no quadril ou pélvica
 Dificuldade para andar
 Edema generalizado
 Atividade fetal diminuída




Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   286
Restrições ao exercício
Não liberada pelo médico
 Nenhum atendimento pré-natal
 Sofrimento fetal
 Hipertensão arterial severa
 Hemorragia uterina
 Infecções agudas
 Doença cardíaca
 Tromboflebite
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves   287
Objetivos Gerais
1) Manter o condicionamento físico da
   gestante.
2) Prevenir e combater problemas de coluna
   lombar e assoalho pélvico.
3) Controlar possíveis ganhos de peso
   corporal.
4) Promover uma gravidez saudável e
   preparar a musculatura específica para
   ajudar no trabalho de parto
Prof. Marcus Vinícius Patente Alves     288
Linguagemcorporalatividadesemmeiolquido 130214102337-phpapp02
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Linguagemcorporalatividadesemmeiolquido 130214102337-phpapp02

  • 1. LINGUAGEM CORPORAL ATIVIDADES EM MEIO LÍQUIDO Prof. Marcus Vinícius Patente Alves
  • 2. A relação entre o homem e o meio líquido 7.000 AC Peito Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 2
  • 3. 3.000 AC Crawl Séc. XVI “Peito” – ? transporte de armas Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 3
  • 4. Séc XIX Crawl Peito” c/ Elevação costas posição de um dos lateral braços do corpo braçada simultânea c/ Artur Braços pernada tesoura Trudjen alternados e puxada em cria o nado c/ pernada semi-círculo Trudjen “tesoura” Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 4
  • 5. 1912 Crawl Moderno Introdução à braçada (Olimpíadas) alternada Johnny Peito Weissmuller consagra o 1924 Moderno Crawl como o (passa a se mais rápido chamar clássico) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 5
  • 6. Crawl Costa 1933/35 Borboleta, desenvolvi do a partir Introdução à pernada do peito semelhante ao Crawl 1957 Proibição do nado totalmente submerso Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 6
  • 7. Atividades em Meio Líquido Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 7
  • 8. A HISTÓRIA DA NATAÇÃO • CATTEAU & GAROFF (1990) e VELASCO (1994); são unânimes em afirmar que a origem da natação é tão antiga quanto à origem da humanidade e que o homem entrou em contato com a água, hostil ou aliada, segundo as circunstâncias tendo aprendido a deslocar-se na água por necessidade, fuga de animais selvagens, fogo,busca de alimentos ou por recreação. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 8
  • 9. • VELASCO (1994, p.27), diz que “uma queda acidental na água, teria ensinado (ou despertado) o homem, certa habilidade (latente), pela necessidade de sobrevivência”. • LOTUFO (1982), CATTEOU & GAROFF (1990), DAMASCENO (1992) e VELASCO (1994), nos relatam que muitos documentos relativos à arte de nadar sobreviveram aos séculos e as civilizações. Pinturas, murais, baixos relevos, vasos ou fragmentos de vasos pintados, de estatuetas, mosaicos e toda uma literatura relatando as façanhas dos nadadores atestam a importância desta arte na vida dos homens e um conhecimento completo da técnica. Mas tais documentos não nos informam sobre a maneira de adquirir a arte de nadar. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 9
  • 10. Dizem também que esta atividade sobreviveu aos séculos e assumiu diversas conotações entre os povos da antiguidade, principalmente entre os gregos e os romanos. Na Grécia, Platão prescreveu na sua lei 689 a célebre frase “Todo cidadão educado é aquele que sabe ler e nadar”. Para os romanos a natação era um requinte de distinção social, aonde chegaram a proferir “É tão ignorante que não sabe ler nem nadar”. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 10
  • 11. A interação do homem ao meio liquido levou-o a criar formas de locomoção na água, mas somente por volta de 1538 é que surgiu o primeiro manual de natação, de autoria de Nikolaus Wynmann sob o título “O nadador ou um diálogo a cerca da arte de nadar”. A partir das idéias deste manual surgiram muitos métodos de ensino fora da água, para depois levar o aluno para a água, sem se preocupar com sua adaptação ao meio líquido. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 11
  • 12. • Somente em 1925 Kurt Wiessner, citado por Wike (1982) e Damasceno (1992), conseguiu libertar-se da visão mecanicista da natação, na qual a técnica do movimento era mais importante do que o próprio meio liquido, colocando a questão de que o homem não sabe nadar por natureza, porque não estava habituado a encontrar-se dentro da água. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 12
  • 13. • Com base em Wiessner, considerado como precursor do ensino moderno da natação, surgiram inúmeras perspectivas pedagógicas, mas que mesmo após a publicação destes trabalhos, MACHADO (1974) e LOTUFO (1982), citam que, insistia-se na época, no ensino do estilo peito, devido a grande influência militar, pois os soldados atravessavam os rios com o armamento, munições e mantimentos e esta era a melhor maneira de se fazê-lo. Isto deu o nome de clássico a este estilo. Só depois é que foram aparecendo as variações para o crawl, o crawl de costas e o borboleta. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 13
  • 14. • Porém, para VELASCO (1994), o esboço da braçada do crawl já havia sido desenvolvido rudemente, pelos egípcios e assírios, em pinturas nas paredes, indicando os movimentos, cada detalhe de posição das mãos e registro das noções de batimento das pernas desse estilo. • Foi somente a partir da II Guerra Mundial, com a fundação da FINA - Federation Internacionale De Natation Amauter – em 1908, em Londres, estabelecendo as regras definitivas para os estilos é que passou a ocorrer uma normatização dos estilos, facilitando os trabalhos dos profissionais da área. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 14
  • 15. A Natação Brasileira • A natação foi introduzida oficialmente no Brasil em 31 de julho de 1897, quando clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram no rio a União de Regatas fluminense que foi chamado mais tarde de Conselho Superior de Regatas e Federação brasileira das Sociedades de Remo. • Em 1898, foi promovido o primeiro campeonato brasileiro de 1500m que teve como campeão Abrão Saliture. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 15
  • 16. • Em 1908 acontecem em Montevidéu as primeiras provas internacionais na América do Sul. Graças ao famoso Abraão Saliture, o Brasil conquista as primeiras vitórias internacionais, vencendo as provas de 100m e 500m livre. • Em 1912, o campeonato brasileiro passou a ser promovido pela Federação Brasileira das Sociedades do Remo, em Botafogo. Além dos 1500 m. nado livre, também foram disputadas provas de 100m para estreantes, 600m para seniores e 200m para juniores Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 16
  • 17. • A natação brasileira trilha um longo caminho nas águas turbulentas da elite internacional. Em 1920, na Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estréia em uma Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos para que o primeiro nadador subisse ao pódio. • Em 1932, Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (EUA) o Brasil entrou para a história com Maria Lenk, como a primeira mulher da América Latina a participar de uma Olimpíada. Além disso, foi pioneira no nado borboleta entre as mulheres da natação mundial. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 17
  • 18. • Por oito vezes ao longo deste século, o Brasil teve atletas com a melhor marca do planeta. Em 11 de novembro de 1939, Maria Lenk, que também foi a primeira mulher da América do Sul a participar de uma Olimpíada, superou dois recordes em piscina de 50 metros, com o tempo de 2:56.00 nos 200m peito e 6:15.08 nos 400m peito. • O segundo brasileiro a conquistar uma medalha olímpica na piscina foi Manoel dos Santos, bronze nos 100 m livre dos Jogos de Roma, em 1960, com a marca de 55s54. • Em 1958 a natação de águas abertas desponta com Abílio Couto. Após algumas tentativas frustradas no ano anterior, Abílio voltava à Inglaterra para ser o primeiro brasileiro a atravessar a nado o Canal da Mancha, tornando-se um dos primeiros mitos da natação brasileira Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 18
  • 19. • Na Olimpíada de Helsinki, em 1952, Tetsuo Okamoto ganhou a medalha de bronze nos 1500 m livre, com o tempo de 19m05s56 (18:51.3), título que lhe rendeu o título de "peixe- voador". Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 19
  • 20. • Em 1961, Manuel dos Santos superou o recorde dos 100m em piscina longa com 53.60 • Sete anos depois, Silvio Fiolo era o novo recordista mundial dos 100m peito, com o tempo de 1:06.40. • A era de prata chega nos Jogos de Los Angeles, em 1984, com Ricardo Prado, que entra para a história do esporte nacional ao conquistar o segundo lugar nos 400 m medley, com o tempo de 4m18s45. Mas antes disso, Pradinho (como era chamado na época) conseguiu o título e recorde mundial dos 400m medley em Guayaquil, no dia 2 de agosto de 1982 com a marca de 4:19.78. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 20
  • 21. • Gustavo Borges, Fernando Scherer, Alexandre Massura e André Cordeiro - Equipe de revezamento 4x100m livre masculino bicampeã mundial em piscina curta e Quarta colocada nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Gustavo Borges se consagrou por ser o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em Olimpíadas. Em Barcelona, em 1992, ele foi vice-campeão nos 100m livre com 49s43. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 21
  • 22. ORIGEM DA PEDAGOGIA • Ao longo das sucessivas civilizações, a necessidade, deve ter presidido ao nascimento e ao desenvolvimento da pedagogia da natação. Desde a mais remota Antiguidade até nossos dias, foi aos militares que o problema da natação se colocou de maneira crucial. Por isto não é de se estranhar que a decisão de ensinar sistematicamente natação aos soldados tenha repercutido na orientação da pedagogia da natação. Para entender como era elaborada a aprendizagem da natação, foi preciso esperar a publicação de tratados sobre a arte de nadar, a partir da 2ª metade do séc. XVIII. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 22
  • 23. • Concepções da Pedagogia da Natação: Existem três correntes ligadas as formas tradicionais do pensamento humano, são elas: • A Concepção Global • A Concepção Analítica • A Concepção Moderna Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 23
  • 24. CORRENTE GLOBAL • CARACTERÍSTICAS: • Sem preocupação com o método ou organização da aprendizagem confiança no instinto animal e na capacidade de adaptação, • Professor ausente ou com intervenção muito discreta. • Inexpressividade do professor: • Ausência efetiva do professor, Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 24
  • 25. CORRENTE GLOBAL • Incompetência técnica • Equilíbrio entre saber nadar e saber ensinar • Incapacidade para resolver problemas, • 4) não intervenção do professor – O aluno recusa o professor – O professor proíbe-se de intervir, Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 25
  • 26. CORRENTE GLOBAL • PONTOS POSITIVOS: – Determinação dos 3 pontos fundamentais da pedagogia moderna: – Equilíbrio – Respiração – Propulsão – Aluno como elemento atuante no processo, – Respeito pelas estruturas biológicas, – Trabalho no meio aquático – Importância do erro e tentativa. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 26
  • 27. CORRENTE GLOBAL • PONTOS NEGATIVOS: – Redução do homem ao instinto – Perda de tempo no processo – Tudo se resolve com o tempo – Negação do aspecto cultural da natação (conhecimento acumulado). – Metas modestas. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 27
  • 28. CORRENTE ANALÍTICA • Características: • Reprodução de movimentos levando à capacidade de nadar, • Utilização dos educativos como processo principal, • Aspecto coletivo das sessões, • Generalização da natação a seco (aparelhos) • Redução do movimento às posições. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 28
  • 29. CORRENTE ANALÍTICA • Aspectos positivos: – Tentativa metodológica – Formas coletivas de trabalho sob o comando do professor, – Esforço para dividir as dificuldades e abordá- las sucessivamente, – Introdução ao exercício como meio de aprendizagem, – Progressão da dificuldade Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 29
  • 30. CORRENTE ANALÍTICA • ASPECTOS NEGATIVOS: – Natação reduzida apenas aos movimentos (mecanização), – Noção de uma “duração” da aprendizagem, – Utilização de aparelhos – Professor substituído por máquinas ou disco – Atitude passiva do aluno, – Supervalorização da natação a seco. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 30
  • 31. CORRENTE MODERNA OU SINTÉTICA • O PROFESSOR • O professor deve constatar seus insucessos – perceber imperfeições no seu sistema – reestruturar sua concepção • O professor deve confrontar sua teoria com as contribuições técnicas e científicas (psicologia, pedagogia, biologia, etc.) • O professor deve experimentar. • O professor deve orientar e proporcionar situações Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 31
  • 32. CORRENTE MODERNA OU SINTÉTICA • O ALUNO • É um indivíduo trabalhando em uma estrutura coletiva, • Possui suas características psicológicas,biológicas e sociais. • Participa do processo de ensino- aprendizagem. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 32
  • 33. CORRENTE MODERNA OU SINTÉTICA • O MÉTODO • A aprendizagem está baseada em três unidades básicas – equilíbrio – respiração – propulsão • Negação da noção de duração da aprendizagem, • Quanto maior o número de alunos, menor a possibilidade de se trabalhar individualmente, • Respeito à origem sensitiva do ato motor. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 33
  • 34. TIPOS DE SENSIBILIDADE • EXTEROCEPTIVAS: – O TATO (analisador tátil) – receptores localizados na pele – A VISÃO (analisador ótico) – receptores são os olhos – A AUDIÇÃO (analisador acústico) – receptores são os ouvidos – PALADAR E OLFATO Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 34
  • 35. TIPOS DE SENSIBILIDADE • PROPRIOCEPTIVAS – SENTIDO CINESTÉSICO – receptores especializados localizados nos músculos, tendões e articulações. – ANALISADOR ESTÁTICO-DINÂMICO – receptores no vestíbulo (ouvido). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 35
  • 36. TIPOS DE SENSIBILIDADE • INTEROCEPTIVAS: • - Ligadas à vida orgânica e vegetativa (fome, sede, febre, etc). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 36
  • 37. Mecânica da Natação • Quando se estuda a mecânica humana, quatro fatores, ao menos devem ser levados em consideração: – sua heterogeneidade – sua deformabilidade – sua sensibilidade – sua motricidade Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 37
  • 38. Mecânica da Natação • Classicamente, o estudo da mecânica se divide em dois grandes capítulos: – Estática – Dinâmica – Um mesmo princípio rege estes dois aspectos: a lei da inércia. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 38
  • 39. Estática – Estudo do corpo em repouso. – O equilíbrio estático do corpo é determinado pelas forças que se exercem sobre ele. – Quatro elementos permitem determinar uma força, são eles: » A direção » O sentido » A intensidade » O ponto de aplicação da força Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 39
  • 40. Centro de Massa (CM) e Centro de gravidade (CG) • A situação mais simples de localização do centro de gravidade, é de um objeto simétrico e de densidade homogênea, onde o CG fica exatamente no centro deste objeto, como ilustrado na Figura 2. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 40
  • 41. Figura 2. Posição do centro de gravidade. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 41
  • 42. Empuxo • é a força exercida pela água com intensidade igual ao peso do volume de água deslocado pelo corpo submerso (ou parcialmente submerso) e com direção igual da força peso mas com sentido contrário (para cima). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 42
  • 43. Empuxo • O empuxo pode ser expresso em função da densidade, pois: • E =P(h20) = m(h2o) * g • Como d = m/v m = d*v • Onde: • m = massa do objeto • V = volume do objeto que está submerso (volume do fluido deslocado) • dH2O = densidade da água (fluido) • portanto: E = d * v * g • Na situação de equilíbrio: E + P = 0 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 43
  • 44. – A noção de equilíbrio é geralmente muito vaga se não especificamos a forma. – O equilíbrio passa pelo Centro de Gravidade (CG – terra), na água, pelo CG e pelo Centro de Flutuação (CF). – O equilíbrio pode ser: » Indiferente ou neutro » Estável » Instável Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 44
  • 45. O Centro de Gravidade (CG) – É o ponto pelo qual se o objeto for suspenso pode ser perfeitamente equilibrado em todas as direções. É uma força de atuação para baixo. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 45
  • 46. O Centro de Flutuação (CF) – É o ponto pelo qual o corpo entra em equilíbrio, quando se situa na água. – Equilíbrio do corpo humano é o balanço entre o CG e CF – É uma força de baixo para cima oposta ao Centro de Gravidade (empuxo). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 46
  • 47. Equilíbrio Instável • as forças peso e empuxo não se cancelam por não estarem em uma mesma direção Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 47
  • 48. Equilíbrio Estável • as forças peso e empuxo se cancelam por estarem em uma mesma direção Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 48
  • 49. Massa • Massa é a quantidade de matéria de um corpo, é uma propriedade intrínseca do corpo, sendo a mesma dentro ou fora da piscina, ou no espaço longe da Terra. Uma grandeza associada à massa é a inércia, no sentido de quanto maior for a inércia ou a massa, maior é a dificuldade de mudar sua velocidade, como expresso pela 2a lei de Newton: F=m.a Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 49
  • 50. Massa • Isto é, quanto maior a massa, m, ou inércia do corpo, maior a força que deve ser • feita para provocar uma aceleração, a, (uma variação de velocidade) neste corpo. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 50
  • 51. Densidade – É a relação entre a massa e o volume de um objeto. – Isto determina suas características específicas de flutuabilidade – A densidade é uma grandeza física que mede quanto há de massa (m) de um corpo por unidade de volume (V), matematicamente é dada por: D= massa Kg Volume m³ Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 51
  • 52. Gravidade Específica (GE) – É a relação entre a massa de um dado volume do objeto e a massa do mesmo volume de água. – Indica a porção do volume de um objeto que irá flutuar sob a água. – GE = Peso do Volume da Substância Peso de um volume igual de água – GE = densidade da substância Densidade da água Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 52
  • 53. Hidrodinâmica • É o estudo dos corpos em movimento (dinâmico) na água ou em fluidos em movimento • Para deslocar-se na água o nadador utiliza sua própria força muscular, a propulsão, que é o ato de impulsionar ou empurrar para frente. • A propulsão pode quebrar a Inércia ou a 1ª Lei de Newton, que diz: O corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme a menos que seja obrigado por forças externas a mudar este estado. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 53
  • 54. Hidrodinâmica • A 2ª Lei de Newton diz que a taxa de variação do momento de um corpo e proporcional à força desequilibrada exercida sobre ele e que acontece na direção em que a força atua, isto é momento é o produto da massa x velocidade. • A 3ª Lei de Newton diz que para toda força de ação existe uma força de reação igual e oposta. Quando um nadador empurra a água, ele se moverá ou tenderá a se mover (reação), na direção oposta a sua ação de tracionar ou empurrar. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 54
  • 56. ORGANIZAÇÃO DA MODALIDADE • FINA/LEN/FPN/ASSOC. REG. • Natação pura desportiva • Pólo aquático • Natação sincronizada • Saltos para a água Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 56
  • 57. ESPECIFICIDADE DA MODALIDADE • Meio aquático Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 57
  • 58. O QUE É SABER NADAR ? • Ser capaz de dominar as técnicas • Ser capaz de se deslocar • Ser capaz de flutuar • Ser capaz de dominar a respiração • Estar à vontade na água • Ser capaz de dominar o equilíbrio • Ser capaz de não se afogar • Saber dominar situações imprevistas • Ser capaz de competir • Saber evitar a fadiga ao deslocar-se na água • Estar adaptado à água • Ser capaz de dominar a propulsão segundo um tempo/distancia Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 58
  • 59. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA • Saber nadar é ter resolvido no meio aquático o triplo problema: equilíbrio, respiração e propulsão Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 59
  • 60. COMO AVALIAM DIFERENTES AUTORES O “SABER NADAR” • Cumprir uma determinada distancia em determinada(s) técnica(a) • Executar um conjunto de habilidades aquáticas sem discriminar qualquer distancia • Segundo Aurélio e Michaelis – Ato de nadar, arte de nadar, onde nadar significa sustentar-se e mover-se sobre a água por impulso próprio; ato de deslocar-se dentro da água sem apoio. • Nadar significa deslocar-se equilibradamente no meio aquático (Gomes – 1995); • Ação, exercício, arte ou esporte de nadar (Ferreira – 1985); Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 60
  • 61. • Ato de sustentar-se e mover-se sobre a água por impulso próprio ou conservar-se sobre a água, flutuar, boiar, sobrenadar ( Ferreira – 1985); • Nadar representa a ação de auto propulsão e auto sustentação na água (FINA); • É a múltipla relação, pura e simples, com a água e com o próprio corpo (Dieckert – 1983); • Arte de locomover-se na água (Velasco – 1994) • Sustentar-se e locomover-se na água por impulso próprio de forma prazerosa (Alves - 1992) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 61
  • 62. Maturação  É o estado de prontidão neurofisiológico do organismo em realizar determinadas tarefas, independentes ou não dos fatores ambientais Willian Urizzi Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 62
  • 63. Aprendizagem Aprendizagem Fator novo Fatores internos Fatores externos (maturação – vivências anteriores) (ambiente, escola, materiais – estratégias do professor) Movimento Aprendido Movimento não aprendido Redução da Tensão Aumento da tensão Necessidade de Aprender Necessidade de Aprender Aprender – noções Simplificadas da realidade Aperfeiçoar – noções mais próximas da realidade Treinar – realizar e tentar ultrapassar a realidade Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 63
  • 64. Cérebro • DIREITO • ESQUERDO • Criativo • Racional • Amplo • Detalhista • Artístico • Mecanicista • corporal • Lógico Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 64
  • 65. APRENDENDO A ENSINAR OS ESTILOS
  • 66. SEQÜÊNCIA PEDAGÓGICA • Adaptação ao meio líquido • Respiração Geral • Flutuação • Propulsão de pernas • Propulsão de braços • Coordenação pernas e braços • Respiração específica • Nado completo Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 66
  • 67. Adaptação ao Meio Líquido • Razões que justificam uma adaptação ao meio aquático Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 67
  • 68. Atitude habitual do homem (vertical) • Deslocação (marcha) • M.S. / M.I. • Rotação da cabeça • Vias respiratórias Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 68
  • 69. CONDICIONANTES DO K HUMANO NO MEIO AQUÁTICO • Proximidade das vias respiratórias (evitar o contacto) • Deslocamento (ausência de apoios fixos) • Respiração (voluntária) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 69
  • 70. MEIO TERRESTRE VS MEIO AQUÁTICO Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 70
  • 71. EQUILÍBRIO • Vertical • Horizontal • Cabeça vertical • Cabeça horizontal • Olhar horizontal • Olhar vertical Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 71
  • 72. RESPIRAÇÃO • Nasal • Bucal • Reflexa • Voluntária • Inspiração ativa • Inspiração automática • Expiração passiva • Expiração ativa Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 72
  • 73. MEMBROS SUPERIORES • Equilíbrio • Ação propulsiva Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 73
  • 74. MEMBROS INFERIORES • Equilíbrio • Ação propulsiva Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 74
  • 75. PROPULSÃO • a força que impele o nadador para a frente, sendo criada pelos braços e algumas vezes pelas pernas. Realmente, é produzida pela resistência originada pelas mãos e pés quando impelem a água para trás(Counsilman, 1984). Este mesmo autor, refere que um nadador para poder nadar mais rapidamente, tem de realizar uma das seguintes ações: reduzir a resistência, aumentar a propulsão ou realizar uma combinação de ambas. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 75
  • 76. A terceira lei do movimento de Newton – Lei da ação-reação • Esta lei, enunciada por Newton há mais de 250 anos determina que “uma ação provoca uma reação de intensidade igual mas de sentido contrário” (Carvalho, 1994). Assim, um nadador que empurra a água para trás (ação) provoca o seu deslocamento para frente (reação). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 76
  • 77. Princípio da inércia ou da continuidade do movimento • A inércia é uma das propriedades fundamentais da matéria, determinando que “nenhum corpo modifica o seu estado de repouso ou de movimento sem que sobre ele seja exercida uma força” (Carvalho, 1994). • Um nadador não se deslocaria se não efetuasse ações motoras e não pararia se a água não oferecesse atrito. Todavia, a força necessária para alterar o estado de repouso é superior àquela que é necessária para manter o movimento. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 77
  • 78. Princípio da inércia ou da continuidade do movimento • Segundo Counsilman (1984) uma propulsão continuada é mais eficaz, ao impulsionar o corpo para a frente do que uma oscilante aplicação de força. É esta a razão pela qual o estilo livres é mais veloz que o bruços e a mariposa. A mecânica dos movimentos deve tentar permitir que o corpo se mova para a frente a uma velocidade tão uniforme quanto possível. • Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 78
  • 79. com os braços Propulsivas com os pés com o resto do corpo Forças atuantes no movimento frontal Resistivas fricção da pele sucção da extremidade, esteira Tipos de forças que atuam no movimento na água. Adaptado de COUNSILMAN (1968). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 79
  • 80. flutuação força propulsora arrastro gravidade Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 80
  • 81. Introdução à Natação Princípios que ajudam o professor no processo aprendizagem Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 81
  • 82. MOTIVAÇÃO • é um fator de grande importância para a aprendizagem; • O aluno tem mais motivação para aprender quando AS COISAS TEM UM SIGNIFICADO PARA ELE; • A HISTÓRIA PESSOAL do aluno precisa ser levada em conta; • O aluno aprende melhor quando PARTICIPA ATIVAMENTE DO PROCESSO DE ENSINO; Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 82
  • 83. Princípios que ajudam o professor no processo aprendizagem • ELOGIOS E RECOMPENSAS ajudam mais a motivar o aluno do que CRÍTICAS E PUNIÇÕES; • Para algumas atividades (aprendizagem) a REPETIÇÃO é indispensável, mais precisa ser feita de forma INTERESSANTE; • O aluno aprende melhor uma coisa quando JÁ DOMINA AS APRENDIZAGENS ANTERIORES; • A criança aprende melhor quando ficam sabendo se BEM SUCEDIDA e ou quais os ERROS QUE COMETEU; Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 83
  • 84. Princípios que ajudam o professor no processo aprendizagem • As experiências de aprendizagem devem caminhar do SIMPLES PARA O COMPLEXO; • As experiências de aprendizagem devem caminhar do CONCRETO PARA O ABSTRATO Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 84
  • 85. Nado Crawl • Antes de iniciarmos o ensino do nado crawl ou livre, vamos nos ater primeiro a algumas noções básicas. • Primeiro: Entrada na água • Segundo: adaptação (dedicar maior tempo) • Terceiro: Exercícios de confiança • Quatro: Recuperação da posição vertical • Quinto: Impulsão e deslizamento Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 85
  • 86. Nado Crawl Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 86
  • 87. Pernada • Ação alternada e contínua que se dá principalmente no plano vertical. • Mantém o corpo na posição horizontal, cria propulsão e equilibra o nado através da reação à ação dos braços. • O movimento se origina no quadril com uma flexão inconsciente da articulação do joelho. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 87
  • 88. Pernada • Direção principal: para cima e para baixo. • Também possuem componentes laterais (pernada de adejamento) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 88
  • 89. Ritmo das Pernadas • Refere-se ao número de pernadas por ciclo de braçadas (duas braçadas). • Dentre estes ritmos temos: de dois, de quatro e de seis tempos. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 89
  • 90. Pernada de seis tempos • Mais popular • Pernada controlada com as varreduras (Maglischo) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 90
  • 91. Pernada de dois Tempos • Tem sido empregada principalmente, mas não exclusivamente por nadadores fundistas de ambos os sexos. • Temos a pernada reta de dois tempos e a pernada cruzada de dois tempos Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 91
  • 92. Pernada reta de dois tempos • O nadador executa duas pernadas para baixo por ciclo de braços, ou uma por braçada. • Cada pernada para baixo, acompanha as varreduras para dentro e para cima da braçada do mesmo lado. • As pernas ficam pendentes, ou permanecem paradas, enquanto o braço faz o movimento de recuperação por sobre a água e varredura pra baixo durante a próxima braçada. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 92
  • 93. Pernada reta de dois tempos Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 93
  • 94. Pernada Cruzada de Dois tempos • Preferido por um número significativo de nadadores do sexo masculino. • Na verdade ocorrem quatro pernadas, duas principais para baixo e duas cruzadas menos intensas. As principais são executadas durante as varreduras para dentro e para cima nas braçadas correspondentes, na seqüência idêntica à pernada de dois tempos. • As pernas não ficam pendentes, a pernada mais profunda dá uma pernada para cima e para dentro e a mais acima dá uma pernada para baixo e para cima, fazendo então o cruzamento. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 94
  • 95. Pernada Cruzada de Dois tempos Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 95
  • 96. Qual o melhor ritmo? • Depende. • Treino inicial, tamanho de pernas  Nadadores que optaram por pernadas cruzadas de dois tempos, tinham pernas mais longas.  Os que optaram por pernadas de seis tempos apresentaram maior capacidade vital e capacidade de rotação do quadril, mãos maiores e maiores tríceps e força de extensão do ombro.  Os que optaram por pernadas de seis tempos eram capazes de dar pernadas mais rápidas em distâncias curtas.  As pernas dos que optaram por seis tempos tendiam a afundar mais facilmente. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 96
  • 97. AÇÃO DOS BRAÇOS BRAÇADA
  • 98. Movimento dos Braços • Caracteriza-se por dois momentos (R. Catteau e G. Garoff): • Um movimento de trás para frente em relação ao sentido do nado chamado de recuperação. • Um movimento de frente para trás em relação ao sentido do nado, essencialmente motor e inteiramente subaquático, que pode ser subdividido em: Uma tração e um impulso Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 98
  • 99. Movimento dos Braços • Dividido em duas fases (Palmer): Fase propulsiva e fase de recuperação. • Fase Propulsiva divide se em: agarre, tração e empurre. • Fase de Recuperação: desmanchamento, recuperação fora da água e entrada. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 99
  • 100. Movimento dos Braços • Maglischo considera que existam três varreduras diagonais na fase submersa: uma para baixo, uma para dentro e outra para cima, também considera a entrada e o alongamento, a liberação e a recuperação. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 100
  • 101. Respiração • (R. Catteau e G. Garoff): Inspiração deve usar o mínimo de tempo, por isto a abertura da boca é importante, o nadador deve aproveitar a onda frontal, inicia-se no final da ação motora de um braço e no começo da recuperação deste mesmo braço. A expiração é forçada e progressiva (pela boca) as vezes no final da expiração faz uma leve expiração nasal. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 101
  • 102. Respiração • Marvyn L. Palmer – devem ser executados de tal maneira que se harmonizem ao invés de interferirem no padrão geral do nado. É melhor deixar que a técnica do estilo dite o padrão de respiração do que o inverso. Inicia-se quando inicia-se a respiração, a cabeça gira no mesmo lado do braço. Aproveitar a “depressão para se respirar”. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 102
  • 103. Respiração • A expiração dentro da água pode ser gradual ou explosiva, sendo feita pelo nariz e/ou pela boca.  Gradual – somente pelo nariz (nados de velocidades média ou lenta)  Explosiva – pelo nariz e boca ou só pela boca (sprint), imediatamente antes do rosto sair da água para preparar a próxima tomada de ar. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 103
  • 104. Respiração • Ernest Maglischo – Movimentos devem ser coordenados com o rolamento do corpo, para que seja reduzida a tendência que os nadadores têm de levantar sua cabeça para fora d’água para dar uma respirada. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 104
  • 105. Respiração  Habitual – respiração apenas de um dos lados.  Alternada – respiração a cada três braçadas (vantagens – mais simétricas, melhora a capacidade de difusão pulmonar e os nadadores podem observar os competidores de ambos os lados). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 105
  • 106. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 106
  • 107. O NADO DE COSTA Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 107
  • 108. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 108
  • 109. O Nado de Costas ou Crawl de Costas Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 109
  • 110. O Nado de Costas ou Crawl de Costas  Maglischo – Evoluiu do nado de peito invertido, (braços simultâneos e pernada em cunha), atualmente, é muito parecido com o crawl, exceto que é realizado na posição supina.  A pernada do golfinho de costas, tem melhorado a velocidade de muitos nadadores. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 110
  • 111. Pernada do Costas  Maglischo – Semelhante ao Crawl, constitui-se de alternância de impulsos diagonais de pernas denominados pernadas para baixo e para cima (propulsiva). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 111
  • 112. Pernada para Cima  É uma extensão “em chicotada” da pernada que começa com a flexão do quadril, seguida pela extensão do joelho e terminando com a flexão parcial do pé.  Obs.: a perna flexiona-se mais durante a pernada para cima do que na correspondente pernada para baixo (+ - 10 graus) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 112
  • 113. Pernada para Baixo  É uma ação similar a um repique, começa quando a pernada para cima precedente está perto de terminar. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 113
  • 114. Papel Estabilizador das Pernas  Importante par manter os alinhamentos lateral e horizontal do corpo Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 114
  • 115. Pernada de Golfinho  É permitida por no máximo 15m e geralmente é feita cerca de 1 a 1,5m de profundidade.  Semelhante à pernada do golfinho, só que mais curtas e mais rápidas.  Origem na parte inferior dos quadris e na parte inferior da coluna vertebral.  Braços alongados, mãos uma em cima da outra, cabeça sobre os ombros. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 115
  • 116. Pernada do Costa  (R. Catteau e G. Garoff): É mais importante do que no nado livre. Se explica por contribuir para a ação propulsora e de outro, pela necessidade de dar estabilidade ao corpo.  Há duas fases: ascendente e descendente Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 116
  • 117. Pernada do Costa  Marvyn L. Palmer – As pernas se movem alternadamente num plano tendendo à vertical (o movimento não deve acontecer no verdadeiro plano vertical devido à transmissão do rolamento do ombro do nadador ao quadril.  A pernada para cima é propulsora e a pernada para baixo faz a elevação do quadril e a manutenção da posição Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 117
  • 118. A Ação dos Braços  (R. Catteau e G. Garoff): Dividiu em duas partes, a primeira dedicada à recuperação e a segunda basicamente motora Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 118
  • 119. A Recuperação  Compreende, sucessivamente, uma parte aquática (o desmanchamento), uma parte aérea e uma parte aquática (a penetração, antiga fase de apoio).  Existiam a recuperação lateral (reduzia o tempo do ciclo e a duração das fases motoras) e a recuperação vertical (mais propícia ao relaxamento numa recuperação mais rápida Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 119
  • 120. A Parte Motora  (R. Catteau e G. Garoff): Sentido da deslocação da mão da frente para trás.  Existem duas fases: empurre que é o prolongamento da tração Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 120
  • 121. A Ação dos Braços  Marvyn L. Palmer  Duas fases principais: Propulsiva (agarre, tração e empurre) Recuperação (desmanchamento recuperação e entrada). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 121
  • 122. A Ação dos Braços  Maglischo – Divide o nado em quatro varreduras submersas seguidas pela liberação e pela saída do braço e sua recuperação sobre a água.  Varreduras: Primeira para baixo Primeira para cima Segunda para baixo Segunda para cima Liberação Saída Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 122
  • 123. Posição do Corpo e Respiração Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 123
  • 124. Posição do Corpo e Respiração  Maglischo – Os nadadores tem dificuldades em manter o alinhamento lateral (braçadas alternadas) e seu alinhamento horizontal ( sentam na água)  Devemos nos preocuparmos com o alinhamento horizontal (corpo na horizontal, quadris um pouco afundado, cabeça relaxada, esteira d’água cobrir as orelhas, olhos mirando para trás e para cima) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 124
  • 125. Posição do Corpo e Respiração  Alinhamento Lateral – quadris e pernas do nadador dentro de um espaço limitado pela largura do ombro em todos os momentos Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 125
  • 126. Respiração  Embora seja o único nado em que as vias respiratórias estejam fora da água todo o tempo, prefere-se respirar em momentos específicos para que possam ter um ciclo respiratório melhor que possibilite a continuidade das ações de braços e pernas.  A recomendação é que se inspire no início da recuperação de um braço e expire na recuperação do outro braço. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 126
  • 127. Nado de Peito ou Clássico Eduardo Fischer Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 127
  • 128. Georgina Bardach Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 128
  • 129. Nado de Peito ou Clássico Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 129
  • 130. PEITO Seqüencia Pedagógica • Adaptação • Respiração Geral • Flutuação – ventral, vertical • Propulsão das pernas • Propulsão dos braços • Coordenação de pernas e braços • Respiração específica frontal • Coordenação das pernas / braços e respiração Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 130
  • 131. Nado Peito • Rica história em competições. • 1º nado competitivo depois da idade das trevas • Pai de todos os nados • Inicialmente foi perigoso • Nadadores usam uma braçada semicircular curta e uma pernada que recebe vários nomes, embora seja mais comumente conhecida como chicotada • Nado mais lento Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 131
  • 132. Nado Peito • Antigamente era estilo plano • Atualmente estilo ondulante Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 132
  • 133. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 133
  • 134. Comparação do Arrasto Resistivo Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 134
  • 135. Braçada  Consiste basicamente em uma varredura para fora, para dentro (única fase propulsiva) e a recuperação. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 135
  • 136. Varredura para fora  Principal função colocar os braços em posição de gerar força propulsiva durante a varredura propulsiva que se segue. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 136
  • 137. A Mecânica da Braçada do Nado de Peito  É importante: abrir os braços até uma posição cômoda, e de preferência do nadador, onde ele mais sinta a pegada de água. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 137
  • 138. A Mecânica da Braçada do Nado de Peito  Após o apoio, a palma da mão é dirigida para o lado e para o fundo Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 138
  • 139. A Mecânica da Braçada do Nado de Peito  O ante-braço e a mão formam uma única peça, não havendo nenhum movimento do pulso. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 139
  • 140. A Mecânica da Braçada do Nado de Peito O movimento de supinação é feito pelo ante-braço.  As mãos terão, na compressão das moléculas de água, as palmas se defrontando e terminam essa compressão com elas voltadas para cima, mas não continuam assim até o final do movimento. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 140
  • 141. Varredura para Dentro • É a fase propulsiva da braçada • Após o agarre o movimento segue para fora, para trás, para baixo e para dentro. • Cotovelos permanecem elevados • Duas fases propulsivas: uma para baixo e outra para dentro Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 141
  • 142. Estudo da Pernada  As pernas mais que os outros estilos, é muito responsável pela propulsão no nado peito, dividindo com o braço, a importância no estilo.  Somente uma pernada forte pode garantir uma impulsão forte. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 142
  • 143. A Mecânica da Pernada do Nado de Peito Partimos da Posição Estendida  Os joelhos se flexionam e as pernas são elevadas em direção aos quadris. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 143
  • 144. A Mecânica da Pernada do Nado de Peito Partimos da Posição Estendida  As coxas formam, com o corpo, um ângulo de 120 a 130 graus, tendo por vértice os quadris Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 144
  • 145. A Mecânica da Pernada do Nado de Peito Partimos da Posição Estendida  Na maior flexão dos joelhos, estes têm uma separação maior que a distância entre os pés. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 145
  • 146. A Mecânica da Pernada do Nado de Peito  Os pés são trazidos flexionados, isto é, pontas dos dedos dirigida para a “canela”, com os calcanhares o mais próximo dos quadris possível e o mais conveniente ao nadador, com as pontas dos dedos dirigidas para fora Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 146
  • 147. A Mecânica da Pernada do Nado de Peito Partimos da Posição Estendida  O quadril se abaixa ligeiramente, ao invés de se elevar Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 147
  • 148. A Mecânica da Pernada do Nado de Peito Partimos da Posição Estendida  As pernas são estendidas em um movimento arredondado, dirigido para trás e para baixo. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 148
  • 149. A Mecânica da Pernada do Nado de Peito Partimos da Posição Estendida  Agora os pés se estendem completamente. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 149
  • 150. A Mecânica da Pernada do Nado de Peito Partimos da Posição Estendida  O na ritmo da pernada deve ser: devagar na recuperação e violento na extensão. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 150
  • 151. Pernada do Nado Peito Pernada em chicotada Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 151
  • 152. Varredura para fora • Não é um movimento propulsivo • Finalidade: posicionar os pés para a varredura para dentro. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 152
  • 153. Varredura para dentro • Começa no momento do agarre • As pernas movimetam-se para baixo, para trás e para dentro Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 153
  • 154. O Nado Borboleta Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 154
  • 155. O Nado Borboleta Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 155
  • 156. O Nado Borboleta • Decorrente das classificações atrás apresentadas para as técnicas de nado, pode dizer-se que o Borboleta ou Golfinho se caracteriza por ser uma técnica de nado em que o corpo se encontra numa posição ventral, em que existe uma ação simultânea dos dois MS e dos dois MI e cuja aplicação de força propulsiva é feita descontinuamente, devido à coincidência do momento mais propulsivo das ações dos dois MS e dos dois MI. Para mais, tomando em consideração o eixo longitudinal do corpo do nadador, observa-se uma “simetria” nas ações dos dois MS e dos dois MI, ao longo do trajeto motor. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 156
  • 157. Origem • A técnica de Borboleta deriva da linha evolutiva da técnica de peito, apesar das suas maiores semelhanças com a técnica de Crawl. Quer isto dizer que foram determinadas alterações induzidas na técnica de Peito que estão na origem da técnica do Golfinho (Vilas-Boas, 1987b). • No ano de 1926, as Regras Técnicas da FINA apenas obrigavam à simultaneidade das ações dos MS e dos MI, num mesmo plano, nas provas de Peito. Ou seja, o regulamento técnico não contemplava a punição da recuperação aérea ou a passagem dos MS para lá da anca. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 157
  • 158. • O alemão Erich Rademacher, aproveitou essa lacuna regulamentar para ganhar a prova de 200 metros Peito dos Campeonatos da Europa de Budapeste, realizando depois da partida, • Antes e depois das viradas algumas braçadas com recuperação aérea dos MS (Menauds e Zins, 1974). Esta técnica mais não era que uma forma revolucionária, mas regulamentar de nadar a técnica de peito (Cruells, 1956; Oppenheim, 1977). Assim, surge a técnica que viria a ser conhecida como “Peito- Borboleta”, a precursora da técnica de Borboleta (Vilas-Boas, 1987b). • A nova técnica adota esta denominação porque a ação simultânea de recuperação aérea dos MS assemelha-se à ação das asas de uma Borboleta, enquanto esta voa. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 158
  • 159. • No ano de 1935, surge o movimento ondulatório do corpo, semelhante ao que utiliza o golfinho, um dos mamíferos de maior eficiência aquática. Daí esta técnica ser conhecida como “Borboleta- Delfim de Sieg”, em homenagem ao seu percursor, Jack Sieg. Em 1946, a FINA distingue o Peito-Borboleta do Peito Ortodoxo. Ao longo de toda a prova de Peito, o nadador utilizaria apenas ou o Peito-Borboleta, ou o Peito Ortodoxo, não permitindo o uso de diferentes técnicas numa mesma prova, como era usual até então (Oppenheim, 1977). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 159
  • 160. • Em 1953, a FINA não permite a recuperação aérea dos MS nas provas de Bruços e reconhece uma quarta técnica de nado: o Borboleta. A partir desse momento são separadas as provas de Peito das de Borboleta. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 160
  • 161. Linha Evolutiva da Técnica do Borboleta 1926 Peito - Borboleta Linha Evolutiva Borboleta Delfin de Sieg da Técnica de Peito 1935 Criação da 1953 Técnica de Borboleta 1955 Borboleta Delfin de Tumpek (.....) 1956 Borboleta de Iorzyk e Mann Anos Borboleta com Borboleta com Cronograma sinóptico da evolução Respiração Lateral histórica da técnica de Borboleta 80 Respiração Frontal (adaptado de Barbosa, 2000b). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 161
  • 162. AÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES • Este movimento é idêntico ao da técnica de crawl. A simultaneidade das ações propulsivas de ambos os membros leva a um efeito de “chicotada” (no final da fase descendente) que parece ampliado devido à conjugação das posições relativas de tronco-bacia-M.I. e também à maior flexão dos joelhos, que permite um maior trajeto. • É usual dividir-se a ação dos M.I. em FASES DESCENDENTE E ASCENDENTE. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 162
  • 163. FASE ASCENDENTE • Inicia-se no momento em que os M.I: estão em completa extensão e os pés no ponto mais profundo da sua trajectória -final da fase descendente da chicotada. • Os M.I. elevam-se sem que haja qualquer flexão dos joelhos. Este movimento é compensado pelo abaixamento da bacia. • Quando os M.I. estão praticamente alinhados com o tronco, as coxas terminam o seu movimento ascendente, flectem-se os joelhos, continuando as coxas o seu movimento ascendente. • Esta fase termina quando os pés atingem a superfície. Mesmo antes disto suceder, já as coxas iniciam a sua acção descendente, de modo a que a transição entre esta e a fase ascendente se faça sem interrupção. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 163
  • 164. FASE DESCENDENTE • É a fase propulsiva da acção dos M.I. Deve-se executar em aceleração constante, terminando num movimento de chicotada. • Inicia-se após os pés atingirem a superfície. Nesta altura, verifica-se um ângulo de 80º entre as coxas e as pernas. Os pés sofrem uma flexão plantar acentuada (hiperextensão). • As coxas estão “fixas”, enquanto as pernas e os pés iniciam o movimento descendente: extensão das pernas sobre as coxas. Os pés estão com os calcanhares afastados e os dedos grandes dos pés tocam-se, possibilitando esta posição o aumento da superfície propulsora • No final desta fase, a ação acelerada das pernas e dos pés vai empurrar as coxas e a bacia para cima. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 164
  • 165. O BATIMENTO DE PERNAS • 1) Dois batimentos para cada ciclo de braços, o 1º com a entrada das mãos na água e o 2º na fase do empurre. • 2) Os joelhos devem encontrar-se ligeiramente afastados no decorrer da fase descendente e os pés ligeiramente voltados para dentro. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 165
  • 166. • Segundo Tiffany, o 1º batimento assegura a manutenção da velocidade e ajuda os braços a conservar uma velocidade ótima para a entrada na água. O 2º serve para impedir o afundamento das ancas provocado pelo movimento final das mãos (para trás e para cima). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 166
  • 167. Segundo Consilman , o 1º batimento é mais amplo e vigoroso e poderá causar alguma propulsão, contrariamente ao 2º fundamentalmente equilibrador. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 167
  • 168. Segundo Maglischo • O 1º batimento pode servir para elevar as ancas e ser um pouco propulsivo, enquanto que o 2º batimento serve apenas para elevar as ancas. As fases ascendentes não são de forma alguma propulsivas. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 168
  • 169. Erros mais frequentes na pernada • 1- Flexão exagerada dos joelhos. • 2- Pés sem estarem em extensão. • 3- Assimetria espacial entre os 2 pés. • 4- Ausência de ondulação (pernas estendidas). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 169
  • 170. PROGRESSÕES PEDAGÓGICAS PARA A PERNADA DE MARIPOSA E NOÇÃO DE ONDULAÇÃO. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 170
  • 171. • Saltos de golfinho, empurrando com as mãos no fundo para voltar à superfície. • Empurrar a parede e executar 3-4 batimentos de golfinho subaquáticos, em apneia c/ braços ao longo do corpo. • Igual a 2, mas com os braços em elevação superior. • Executar batimentos de golfinho em decúbito dorsal, com os braços ao longo do corpo. • Igual a 4, c/ braços em elevação superior. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 171
  • 172. • Batimento de golfinho, em posição lateral, c/ um braço ao longo do corpo e o outro em elevação superior. • Batimentos de golfinho, c/ prancha à frente. • O mesmo, mas com respiração em cada dois batimentos. • Pernas golfinho, de costas, com pés de pato. • O mesmo, mas de lado. • O mesmo, mas de frente. • O mesmo, mas em profundidade. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 172
  • 173. AÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 173
  • 174. A AÇÃO DOS M.S. É COMPOSTA POR DUAS FASES • FASE PROPULSIVA • RECUPERAÇÃO Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 174
  • 175. FASE PROPULSIVA - Entrada / Tração /empurre • ENTRADA • M. quase em extensão, descontraídos, c/ uma ligeira flexão dos cotovelos. • Os antebraços encontram-se em rotação interna. • As mãos entram na água, sensivelmente na linha do prolongamento dos ombros. • Tal como os antebraços, as mãos estão em rotação interna formando com a superfície da água um ângulo aproximado de 45º. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 175
  • 176. TRAÇÃO • A 1ª parte desta acção assemelha-se à da técnica de peito. • Dá-se um afastamento dos M., entrando estes quase em extensão e orientados para fora e para baixo. • Em seguida, os M. continuam a afastar-se, mas o trajecto dos antebraços e das mãos começa a dirigir-se para baixo, mantendo-se os cotovelos altos. Os antebraços e as mãos estão orientados para fora e para baixo. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 176
  • 177. TRAÇÃO • Quando as mãos atingem o plano vertical que passa pela parte superior da cabeça, a orientação e o trajeto dos antebraços e das mãos passam a realizar-se para dentro e ligeiramente para cima. • Esta fase termina quando os M. ultrapassam o plano vertical que passa pelos ombros. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 177
  • 178. EMPURRE Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 178
  • 179. EMPURRE • Inicia-se quando os M. ultrapassam o plano vertical que passa pelos ombros. • Os antebraços e as mãos continuam o trajeto para dentro e para cima até que as mãos quase se tocam sob a região abdominal. • A partir daqui, os antebraços estão orientados para trás e para cima e as mãos encontram-se em Extensão. O trajeto efetua-se para trás e para cima Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 179
  • 180. EMPURRE • Esta fase termina com os M. em extensão quase completa. Quando as mãos estão a terminar o seu movimento para trás, os cotovelos fletem ligeiramente, de modo a garantir uma ação ininterrupta entre o final do empurre (saída da água) e a fase de recuperação. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 180
  • 181. EMPURRE • Quando os cotovelos saem da água, as mãos e os antebraços efetuam uma rotação externa de modo a criarem uma menor superfície de contato, facilitando assim a sua saída da água. • O trajeto realizado pelos M.S. assemelha-se a um buraco de fechadura. • A fase propulsiva da ação dos M.S. deve realizar- se em aceleração constante, sendo o empurre a sub-fase mais propulsiva. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 181
  • 183. RECUPERAÇÃO • Inicia-se quando os M. abandonam a água. • Os M.S. saem da água de forma vigorosa devido ao impulso dinâmico realizado no final da ação propulsiva. • Os M.S. realizam uma rotação em torno dos ombros encontrando-se em extensão ou com uma ligeira flexão dos cotovelos. As mãos estão descontraídas. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 183
  • 184. RECUPERAÇÃO • No último terço da recuperação, o antebraço e a mão sofrem uma aceleração que é acompanhada por uma acentuação da flexão do cotovelo. • Esta posição vai permitir uma entrada que garante uma ótima sincronização da técnica global, através de uma correta colocação da superfícies propulsoras, com vista à prossecução do movimento. Esta última fase tem ainda o efeito de diminuir a tensão a que estão sujeitos os músculos dos ombros.. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 184
  • 186. RESPIRAÇÃO • Tal como nas outras técnicas, é composta por uma fase de inspiração (aérea) e uma fase de expiração (sub-aquática). • A inspiração realiza-se através da extensão do pescoço que provoca a elevação da cabeça. Esta ação muscular, única na natação desportiva, permite uma posição relativamente baixa dos ombros, com o queixo à superfície e com a boca fora de água. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 186
  • 187. RESPIRAÇÃO • A seguir à inspiração os músculos extensores do pescoço relaxam-se e a cabeça coloca-se em ligeira flexão relativamente ao tronco, entrando desta forma na água. • Após uma ligeira apneia realiza-se a expiração que deve ser explosiva. A expiração deve efetuar-se imediatamente antes da boca emergir de modo a que a inspiração se realize rapidamente. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 187
  • 188. COORDENAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 188
  • 189. COORDENAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO • Hoje em dia é reconhecida como técnica base aquela em que se executam 2 batimentos dos M.I. por cada ciclo completo dos M.S. • O 1º batimento ocorre imediatamente após a entrada na água dos M.S. É o batimento mais propulsivo pois é realizado quando os M.S. se encontram a efectuar um pequeno deslize. Tem também uma função equilibradora, pois a sua ação vai elevar a bacia possibilitando uma posição onde a resistência ao avanço é reduzida (alinhamento do tronco paralelo à superfície). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 189
  • 190. COORDENAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO • O 2º batimento verifica-se quando os M.S. iniciam a 2ª metade do “empurre”. Embora seja, normalmente, mais potente que o 1º batimento, não é mais propulsivo, pois a sua ação ocorre aquando do momento mais propulsivo dos M.S. que são os principais responsáveis pelo deslocamento, nesta técnica. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 190
  • 191. COORDENAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO • O deslize que se verifica aquando do 1º batimento possibilita que os M.S. se coloquem de forma correcta no inicio da fase de “tração”.É pois importante que não se inicie a tração enquanto os ombros não se encontrarem completamente submergidos devido às seguintes razões: • - é só nessa altura que a bacia e os M.I. (início da fase ascendente)estão numa posição “alta” e quase paralelas com a superfície da água. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 191
  • 192. COORDENAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO • O 2º batimento, ao elevar as ancas, permite que as mãos passem sob as mesmas. Caso este batimento sofra um atraso, as mãos não terão espaço para passar no local correto. • A sincronização cabeça / M.S. é mais simples mas não menos importante, pois põe em jogo a continuidade e a dinâmica da técnica global. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 192
  • 193. COORDENAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO • Não esquecer que a posição da cabeça condiciona a posição do resto do corpo. A chave para uma boa execução consiste em levantar a cabeça quando os M.S. iniciam o último terço do empurre, e mergulhar a cabeça antes dos M.S. entrarem na água. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 193
  • 194. ERROS MAIS FREQUENTES Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 194
  • 195. ERROS MAIS FREQUENTES • A cabeça sai muito cedo da água - obriga a que não se faça o empurre. • A cabeça muito para trás e para cima - limita a tomada de apoio e impede a procura de águas mais profundas. • A recuperação dos M.S. feita a partir das mãos - impede um bom relaxamento muscular e uma boa amplitude da braçada. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 195
  • 196. ERROS MAIS FREQUENTES • A recuperação aérea com os cotovelos muito fletidos e elevados - é inútil e exige grandes gastos de energia com os ombros muito contraídos. • A entrada das mãos demasiado fora - impede a procura de águas mais profundas e um bom agarre. • O empurre muito curto - dificulta o movimento de pernas e impede a sua ação • A batimento de pernas a partir dos joelhos e não a partir das ancas e da ondulação do corpo. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 196
  • 197. O ENSINO DA TÉCNICA DE BORBOLETA Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 197
  • 198. O ENSINO DA TÉCNICA DE BORBOLETA • Existe uma certa polémica sobre a ordem pela qual deve ser ensinada a técnica de mariposa. • Antes ou depois da técnica de peito? • Se por um lado o borboleta é uma técnica onde muitas ações motoras se assemelham ao crawl, por outro lado exige maior adaptação aquática, mais força muscular e uma mobilidade articular ao nível dos ombros muito superior. • Por estes motivos, optamos por colocá-la em último lugar na ordem das 4 técnicas da Natação Pura Desportiva. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 198
  • 199. Saídas e Viradas Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 199
  • 200. Saídas e Viradas Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 200
  • 201. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 201
  • 202.  Após o aluno ter assimilado e aprendido o estilo e o mergulho elementar.  Podemos iniciar através de exercícios educativos que levarão os alunos a assimilar melhor os ensinamentos.  Boa estratégia é realizar alguns exercícios educativos, unir os exercícios, colocando em prática a saída e virada completa. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 202
  • 203.  A mais utilizada é a “grab start” ou normalmente conhecida como saída de agarre.  Introduzida nos anos de 1970, substituindo a tradicional, normalmente utilizada nas provas de revezamento. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 203
  • 204. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 204
  • 205. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 205
  • 206. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 206
  • 207. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 207
  • 208. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 208
  • 209. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 209
  • 210. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 210
  • 211. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 211
  • 212. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 212
  • 213. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 213
  • 214. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 214
  • 215. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 215
  • 216. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 216
  • 217. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 217
  • 218. Borboleta para o costas Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 218
  • 219. Costas para o Peito Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 219
  • 220. Peito para Crawl Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 220
  • 221. NATAÇÃO PARA BEBÊS E GESTANTES Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 221
  • 222. O Meio Aquático Lembre-se que cada um é um ser diferente com suas virtudes e seus defeitos, afinal perfeito só DEUS. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 222
  • 223. Água, Benefícios, Vantagens e Desvantagens Para falarmos de atividades aquáticas deveremos entender o meio que iremos trabalhar, ou seja “a água". A água é uma matéria composta por moléculas que por sua vez são compostas de átomos e existe sobre três formas: sólido líquido e gasoso. A água é diferente do ar sob diversos aspectos (densidade, viscosidade, etc.). Atividade envolve exercícios e todo movimento no desporto é influenciado pelo meio em que ocorre a atividade. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 223
  • 224. Benefícios do Meio Aquático Alguns benefícios em água aquecida: Relaxamento Muscular Redução da sensibilidade à dor Reduz espasmos musculares Facilita a movimentação das articulações Aumenta a força e a resistência muscular Aumenta a circulação periférica Melhora a musculatura respiratória Melhora a consciência corporal, o equilíbrio e a estabilidade proximal do tronco. Melhora a moral e autoconfiança do aluno Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 224
  • 225. EXERCÍCIOS FÍSICOS AQUÁTICOS Produzem reações fisiológicas diferentes pelo efeito fisiológico da água (não esquecer que determinado volume de água pesa aproximadamente 750 vezes mais que o mesmo volume de ar e que a imersão com a cabeça fora da água com temperatura de 35o C é considerada termo neutra.). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 225
  • 226. Propriedades Físicas da Água Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 226
  • 227. FLUTUAÇÃO "Quando um corpo está completamente ou parcialmente imerso em um líquido em repouso, ele sofre um empuxo para cima igual ao peso do líquido deslocado " Arquimedes Flutuação = Empuxo=peso é igual ao volume de líquido deslocado O empuxo, é a força que atua em sentido contrário à ação da gravidade. Pode ser usada como sobrecarga para resistir ou auxiliar, dependendo do sentido em que for executado o movimento. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 227
  • 228. DENSIDADE É a relação entre a massa de um dado volume de substância e a massa do mesmo volume de água. O gelo é menos denso que a água e por isso, flutua. Substâncias misturadas na água aumentam sua densidade. Exemplos: * Densidade da água pura = 1000kg/m3 * Densidade da água do mar = 1024 kg/m3 * Densidade do gelo = 920 kg/m3 Densidade: d=m/v Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 228
  • 229. PRESSÃO HIDROSTÁTICA É exercida igualmente sobre todas as partes do corpo imerso em repouso a uma dada profundidade" . Pascal A Pressão estimula a circulação periférica. A pressão é a mesma sobre todas as áreas da superfície de um corpo imerso, a uma dada profundidade. “Influi na capacidade fisiológica do indivíduo”. Bates Hanson, 1998 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 229
  • 230. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 230
  • 231. TEMPERATURA Influencia em algumas variações cardiovasculares. Quanto maior a temperatura, maior a F.C para qualquer aumento de consumo de Oxigênio. Temperatura ideal segundo AEA (associação Mundial de Esportes Aquáticos)De 27à 32 graus centígrados.) Devemos lembrar que a energia térmica se perde pelos processos de convecção (tirar a camada quente), condução (contato), evaporação e por radiação (ondas de calor). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 231
  • 232. NATAÇÃO PARA BEBÊS Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 232
  • 233.
  • 234. ASPÉCTOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E SUA RELAÇÃO COM A ÁGUA Para o nosso trabalho, é importante conhecermos as características cognitivas e sócio-emocionais da criança, pois sabendo como a criança se desenvolve e como se comporta em cada faixa etária poderemos programar com mais segurança e tranqüilidade nossas estratégias de aulas Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 234
  • 235. 2 – Quem são nossos Bebês? • São Crianças de 0 a 3 anos divididos em três categorias: • De 0 à 1 ano (aula com a mãe) • De 1 a 2 anos (aula com a mãe) • De 2 a 3 anos(com o professor e o grupo; estimulação geral) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 235
  • 236. Maturação Neuro-Motora 1. Ao nascer o bebê utiliza-se de sua habilidade reflexa primitiva de sobrevivência para responder a estímulos ambientais. Estes estímulos aparecem desde aproximadamente desde o 4º mês de vida fetal até o quarto mês da primeira infância 2. A partir do 9º mês aparecem os reflexos primitivos posturais (precursores de movimento) 3. A medida que se desenvolve, sua motricidade vai deixando de ser reflexa e passa a se converter em voluntária Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 236
  • 237. Maturação  É o estado de prontidão neurofisiológico do organismo em realizar determinadas tarefas, independentes ou não dos fatores ambientais Willian Urizzi Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 237
  • 238. Aprendizagem Aprendizagem Fator novo Fatores internos Fatores externos (maturação – vivências anteriores) (ambiente, escola, materiais – estratégias do professor) Movimento Aprendido Movimento não aprendido Redução da Tensão Aumento da tensão Necessidade de Aprender Necessidade de Aprender Aprender – noções Simplificadas da realidade Aperfeiçoar – noções mais próximas da realidade Treinar – realizar e tentar ultrapassar a realidade Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 238
  • 239. Função dos Reflexos Nesse ponto de vista, os reflexos servem como equipamento primário de reunião de informações, que se armazenam no córtex em desenvolvimento. A medida que ocorre o declínio dos reflexos primitivos e o aumento das reações posturais é que se começa a ter condição mínima necessária para o desenvolvimento da ação motora definitiva, ou seja, a voluntária. É o processo de mielinização que ocorre com o aumento das experiências sensoriais da criança.
  • 240. REFLEXOS PRIMITIVOS Os reflexos primitivos estão intimamente associados à obtenção de alimento e proteção do bebê. Aparecem na vida fetal (4ºmês) e persistem por todo um primeiro ano de vida.
  • 241. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 241
  • 242. Descrição dos Reflexos Primitivos  Reflexo de Moro – uma das ferramentas mais usadas para exame neurológico do bebê – são reações simétricas.  Reflexo de busca e de sucção – permitem ao recém nascido obter alimento de sua mãe  Reflexo Palmar de Preensão – estimulada a palma da mão, esta se fecha fortemente ao redor do objeto Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 242
  • 243. Descrição dos Reflexos Primitivos Preensão Plantar e Babinski – O toque na sola do pé do recém nascido causa pressão e distensão dos dedos; Assimétrico (posição deitada) e Simétrico (posição sentada) Tônico do Pescoço – podem resultar em tônus muscular inadequado, problemas de coluna e dificuldade no aprendizado de movimento dos nados; Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 243
  • 244. Reflexo de preensão Reflexo assimétrico palmar e plantar deitado e sentado DAVID GALLAHUE, 2001 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 244
  • 245. Reflexos Posturais  Fazem lembrar os movimentos voluntários posteriores.  Automaticamente fornecem a manutenção de uma posição ereta para um indivíduo em relação ao seu ambiente;  São encontrados em todos os bebês normais desde seu nascimento e em alguns casos persistirem no primeiro ano de vida Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 245
  • 246. Reflexos Corretivos labirínticos e Visuais  É a reação do bebê a fim de manter sua cabeça ereta.  Aparece por volta do segundo mês e persiste até aproximadamente o sexto, quando a visão, em geral, torna-se um fator importante. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 246
  • 247. Reflexo de Levantamento É a tentativa involuntária do bebê de manter-se em posição ereta Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 247
  • 248. Reflexo de Engatinhar  É observado colocando o bebê em posição inclinada e aplicando-se uma pressão à sola de um dos seus pés.  Ele engatinhará reflexivamente usando tanto os membros superiores quanto os inferiores.  Está presente no nascimento e desaparece por volta do 3º ou 4º mês. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 248
  • 249. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 249
  • 250. Reflexo Primário de Caminhar  O bebê, seguro ereto, com o peso corporal colocado para frente em superfície plana, vai reagir “caminhando” para a frente.  Este reflexo envolve somente as pernas  Surge por volta das primeiras seis semanas e desaparece por volta do quinto mês Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 250
  • 251. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 251
  • 252. Reflexo de Glote • Breve bloqueio nas vias respiratórias através da glote. • Presente do nascimento aos 12 meses • Este reflexo é usado nas imersões aproveitando-se a apnéia produzida. • Este reflexo permite que não vá água aos pulmões, porém não impede a asfixia e a deglutição da água. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 252
  • 253. Reflexo de Natação  Em posição inclinada, imerso na água ou pouco acima do nível desta, o bebê vai exibir movimentos ritmos extensores e flexores de natação nas pernas e nos braços. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 253
  • 254. Sistema Sensório-Perceptivo  É a capacidade que permite à criança manter- se em constante relação com o meio ambiente através dos estímulos recebidos e das respostas ao meio ambiente;  O resultado desta relação forma o “esquema corporal”
  • 255. Sistemas Sócio-Perceptivos relacionados à Natação Visual (materiais)  Auditivo (sons)  Tátil (água – calor,frio)  Cinestésico (consciência do corpo)  Proprioceptivo Vestibular (manter o corpo em equilíbrio) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 255
  • 256. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 256
  • 257. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 257
  • 258. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 258
  • 259. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 259
  • 260. Preparação do Ambiente Propício à Aprendizagem  Lúdico (comportamento espontâneo)  Através da brincadeira conseguimos: motivação,alívio da ansiedade, confiança, cognição, convívio social, expressar sentimentos.  Aspecto afetivo (ações de pais, professores influenciando nas crianças)  Explorar os materiais Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 260
  • 261. Outras Estratégias 1 – Descontração – Água quente provoca descontração e relaxamento 2 – Sustentação da Cabeça – Estimulação da musculatura dorsal, através da postura horizontal na natação; 3 – Movimentação Global – Natação (exercício físico global). 4 – Período de Jogos - Água elemento lúdico natural COM ESTAS QUATRO ASSOCIAÇÕES, TEREMOS MATERIAL PARA TRABALHO DURANTE MUITO TEMPO. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 261
  • 262. FUNÇÃO DOS PAIS Segurança Afetiva Segurança Física Agente (auxílio) no desempenho Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 262
  • 263. Orientações para os Pais  Finalidade geral do programa aquático  Objetivos e metodologias da Instituição  Orientações sobre estimulação e a não comparação  Orientações técnicas  Os benefícios da atividade aquática  Orientações sobre saúde, segurança, em casa ou outras piscinas Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 263
  • 264. FUNÇÃO DO PROFESSOR Mediador Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 264
  • 265. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 265
  • 266. Atividade Física para Gestante Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 266
  • 267. Atividade Física para Gestantes São exercícios regulares que proporcionam melhoria na qualidade de vida e na manutenção da saúde (capacidade de gerenciar a vida e resistir aos obstáculos do cotidiano). “ O aspecto mais interessante a ser discutido é o questionamento no sentido dos benefícios que o exercício trará a gestante e a criança.” Turíbio, 1997 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 267
  • 268. Benefícios do Trabalho Aquático - Melhor condição do recém-nascido por ocasião do parto; - Recém-nascido de melhor faixa do peso corporal; - Diferenças estruturais favoráveis tanto no músculo esquelético quanto no coração (o que mais chamou a atenção é a evidência de que os recém-nascidos cujas mães realizavam exercícios aeróbios durante a gestação, apresentavam maior número de vasos sangüíneos na circulação coronária). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 268
  • 269. Desvantagens do Trabalho Aquático • Pessoas não adaptadas ao meio líquido ficam ansiosas quando imersas no mesmo. • O aumento da diurese ocasiona inúmeras saídas da piscina e outro fator que podemos citar como desvantagem é a dificuldade na fixação e no isolamento dos movimentos. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 269
  • 270. Conclusão Inúmeras são as vantagens para o trabalho aquático com gestantes, porém temos alguns empecilhos que nos levam a ter uma atenção especial para esse grupo de pessoas elaborando com muito cuidado nossas aulas para não sobrecarregar o que naturalmente já lhe é alterado de forma metabólica (aumento do metabolismo basal, aumento do consumo de oxigênio, aumento do débito cardíaco, resistência periférica diminuída, hiper lordose lombar, hiper cifose torácica, etc.). Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 270
  • 271. Explanação Superficial da Gravidez É dividida em 3 trimestres (40 semanas) Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 271
  • 272. 1º Trimestre (12ª semana) ·Nidificação (fixação) ovo · O útero ainda é um órgão pélvico ·Modificações hormonais - náuseas e vômitos · Início do hormônio relaxina Ganho de peso  1,5 Kg Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 272
  • 273. 2º Trimestre (13ª à 25ª semana)  Gravidez visível  Período de maior crescimento fetal, depósito de cálcio (16ª semana).  Alimentação - basicamente crescimento  Maior estabilidade fetal Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 273
  • 274. 3º Trimestre (26ª à 40ª semana)  Útero aumentado em até 40 vezes  Sua capacidade em até 100 vezes e seu peso em 20 vezes o normal  Alimento já é acumulado em forma de gordura  Mamas aumentam cerca de 500g à época do parto  Atuação máxima do hormônio relaxina, causando frouxidão ligamentar para a passagem do feto Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 274
  • 275.  O período de gravidez pode parecer muito longo se comparado às muitas coisas que podemos realizar no mesmo tempo e à tudo o que a vida nos reserva em questão de surpresa de mudanças. Mas, por outro lado, a natureza é sabia o bastante para fazer com que tudo aconteça aos poucos, para que cada fase desse período mágico possa ser bem assimilada pela mamãe, pelo corpo dela e pelo novo ser que está se formando. São cerca de 300 dias de pura transformação... Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 275
  • 276. • Os sintomas da gravidez variam muito de mulher para mulher . Muitos deles estão relacionados à fase emocional pela qual passa a gestante: se a gravidez foi planejada; se ela se sente preparada para ser mãe; se ela está bem com o parceiro: e tantas outras questões pessoais que vão influenciar diretamente nas emoções, na saúde e na gravidez como um todo. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 276
  • 277. Quarenta semanas para uma nova vida • Durante o primeiro mês,as mudanças são tão sutis que,se a mamãe não estiver atenta,talvez nem ela mesmo se dê conta de que está grávida.O atraso menstrual sugere a gravidez. No final da oitava semana,ainda não há nenhum sinal de barriguinha. Esteticamente, tudo continua como antes.Algumas reações internas do organismo podem surgir.Como algo novo está crescendo na região do abdome,próximo ao estômago e a todos os outros órgãos que auxiliam na digestão ,as mamães geralmente sentem náuseas,enjôos e chegam até a vomitar durante os três primeiros meses de gestação,quando então o organismo começa a se adaptar com a presença do bebê. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 277
  • 278. • Exatamente por causa dos vômitos,é provável que, ao invés de ganhar, a mamãe perca peso neste período. • Uma pequena barriguinha já começa a se fazer notar na 12a semana. Na balança,se a mãe estiver se alimentando corretamente, é provável que os ponteiros mostrem cerca de 1,5kg a mais. Os seios ficam mais cheios, duros e,por isso, talvez ela sinta-os mais sensíveis e, as vezes, até doloridos. É provável que a mãe perceba seu humor bastante inconstante. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 278
  • 279. Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 279
  • 280. TEMPO DE GESTAÇÃO X AUMENTO DE PESO VARIÁVEL 3 MESES 5 MESES 7 MESES 9 MESES Feto 5 300 1500 3400 Peso em Sangue 100 600 1300 1250 Gra Gordura 310 2050 3480 3500 mas Líquido Extracelular 0 30 80 1650 Líquido Amniótico 30 350 750 800 Útero 140 320 600 1000 Placenta 20 170 430 650 Mamas 45 180 360 500 TOTAL 650 4000 8500 12750 Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 280
  • 281. Modificações orgânicas  Ganho de peso de 25% é normal  Aumento do útero em tamanho e peso e deslocamento de órgão pélvico à abdominal  Aumento do ângulo subcostal, elevação de 4cm do diafragma.  A freqüência respiratória não altera, mas a profundidade da respiração aumenta Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 281
  • 282. Modificações orgânicas  O volume sangüíneo aumenta progressivamente 35 a 50%(1,5 a 2l) ao longo da gestação  A freqüência cardíaca aumenta 10 a 20 Bpm  Ocorre alongamento do músculo abdominal  Frouxidão ligamentar Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 282
  • 283. Modificações orgânicas  Postura - rotação interna dos ombros (crescimento das mamas). Lordose cervical acentuada (compensação alinhamento ombro).  Lordose lombar acentuada (compensar centro de gravidade e aumento do deslocamento do útero)  Retorno venoso prejudicado devido à compressão das veias e principalmente da veia cava inferior Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 283
  • 284. Possíveis patologias decorrentes da gestação Diástase dos retos  Dor lombar  Veias varicosas  Fraqueza do assoalho pélvico  Frouxidão articular Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 284
  • 285. Sinais e sintomas para interrupção de exercícios  Dor (de qualquer tipo, torácica, cefaléia, etc.).  Contrações uterinas (com intervalos de 20 minutos)  Hemorragia (sangramento)  Fraqueza  Falta de ar  Batimento cardíaco irregular  Vômitos e náuseas  Dor na coluna Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 285
  • 286. Sinais e sintomas para interrupção de exercícios  Dor no quadril ou pélvica  Dificuldade para andar  Edema generalizado  Atividade fetal diminuída Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 286
  • 287. Restrições ao exercício Não liberada pelo médico  Nenhum atendimento pré-natal  Sofrimento fetal  Hipertensão arterial severa  Hemorragia uterina  Infecções agudas  Doença cardíaca  Tromboflebite Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 287
  • 288. Objetivos Gerais 1) Manter o condicionamento físico da gestante. 2) Prevenir e combater problemas de coluna lombar e assoalho pélvico. 3) Controlar possíveis ganhos de peso corporal. 4) Promover uma gravidez saudável e preparar a musculatura específica para ajudar no trabalho de parto Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 288