3. AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DO ATLETISMO
CHECK LIST PARA ANÁLISE TÉCNICA DO ARREMESSO DE DISCO NÃO CADEIRANTES
NOME: ______________________________________________
Tentativa 1 Tentativa 2 Tentativa 3
Fase preparatória - fase 1( 90° rotação) Desejável Comport. Comport. Comport.
Pés apoiados sobre o solo e paralelos
Tronco ereto braço de lançamento totalmente abduzido (>180°)
Rotação longitudinal de todo o corpo (aproxim. 90°) sobre ambos os pés, com pequena flexão de quadril e joelhos
Quadris se deslocam em sentido contrário ao braço de arremesso
Tronco flexionado, braço livre aduzido e cotovelo flexionado, braço arremesso totalm. abduzido
Extensão do cotovelo do braço de arremesso
Abdução do braço livre (180°)
Fase preparatória - fase 2( 90° rotação)
Inclinação de todo corpo e apoio sobre a perna flexionada contrária ao disco, perda de contato com o solo da outra
Perda de contato da perna de trás e rotação de 90° sobre a mesma, extensão cotovelo livre, flexão perna livre
Pequena fase de vôo com a continuação da rotação de todo o corpo por mais 90°
Apoio da perna livre no centro da área de arremesso com flexão de quadril e flexão lateral da coluna
Flexão lateral do tronco e flexão do cotovelo do braço livre e liberação da outra perna
Abaixamento do disco, rotação longitudinal de todo o corpo de 90°
Fase preparatória - fase 3
Olhar se movimenta na direção da rotação do tronco
Perna livre passa flexionada e próxima à perna de apoio, cotovelo flexionado,aduzido horiz. e abduzido
Disco paralelo ao solo, tronco flexionado à frente, apoio na ponta do pé
Início de adução do braço do disco, cabeça olha da direção do arremesso, abdução horiz. outro braço
Fase principal
Perna livre se apóia estendida no solo, flexão lateral tronco, flexão perna lado disco
Retorno do tronco à posição vertical com pernas em afastamento ântero-posterior e látero-lateral
Bloqueio do braço livre e adução horizontal do braço do disco
Rotação de quadril e de tronco para direção final de lançamento
Tronco completa uma rotação de aproximadamente 180° sobre os pés
Soltura do disco lateralmente ao corpo com apoio de ambos os pés sobre o solo
Fase final
Seqüência do movimento do braço de lançamento
Perda de apoio de ambos os pés do chão
Troca de posição dos pés no ar, com rotação longitudinal de todo o corpo no sentido do movimento
ESCORE 0,0 0,0 0,0
Outros parâmetros VALOR VALOR VALOR VALOR
Duração da fase preparatória
Duração da fase principal
Distancia de arremesso
4. CHECK LIST PARA ANÁLISE TÉCNICA DAS CORRIDAS
CABEÇA SIM NÃO
Alinhamento em relação à linha média do corpo
Alinhamento no plano sagital em relação ao tronco
Musculatura do rosto relaxada
Pequena oscilação vertical do corpo nas passadas
MEMBROS SUPERIORES
Posição da mão D durante a corrida (aberta)
Posição da mão E durante a corrida (aberta)
Mão D oscila para frente até a altura dos ombros
Mão E oscila para frente até a altura dos ombros
Grande flexão do cotovelo D na oscilação para frente
Grande flexão do cotovelo E na oscilação para frente
Extensão parcial do cotovelo D na oscilação para trás
Extensão parcial do cotovelo E na oscilação para trás
Cotovelo D atinje a altura do ombro na oscilação para trás
Cotovelo E atinje a altura do ombro na oscilação para trás
O cotovelo direito oscila junto ao tronco
O cotovelo esquerdo oscila junto ao tronco
TRONCO
O tronco se alinha verticalmente quando o pé D perde o apoio com o solo
O tronco se alinha verticalmente quando o pé E perde o apoio com o solo
MEMBROS INFERIORES
Flexão máxima do quadril D < 90 graus
Flexão máxima do quadril E < 90 graus
O pé D abandona o solo em flexão plantar
O pé E abandona o solo em flexão plantar
A perna D está completamente estendida quando o pé D abandona o solo
A perna E está completamente estendida quando o pé E abandona o solo
Calcanhar D toca as nádegas na recuperação
Calcanhar E toca as nádegas na recuparação
Flexão dorsal de +- 90 graus do pé D no primeiro contato com o solo
Flexão dorsal de +- 90 graus do pé E no primeiro contato com o solo
Abordagem do pé D no solo com inversão
Abordagem do pé E no solo com inversão
O pé D atravessa a linha média do corpo na abordagem do solo
O pé E atravessa a linha média do corpo na abordagem do solo
O joelho D está sempre apontado para frente na fase de balanço dessa perna
O joelho E está sempre apontado para frente na fase de balanço dessa perna
ESCORE 0,0 %
11. MODELO DE ANÁLISE DE
MOVIMENTO
TRANSL. RETILÍNEA
TRANSL. CURVILÍNEA DESCENDENTE “ ”
TRANSLAÇÃO DO TRANSL. CURVILÍNEA ASCENDENTE BAIXA “ ”
CORPO TRANSL. CURVILÍNEA ASCENDENTE MÉDIA “ “
TRANSL. CURVILÍNEA ASCENDENTE ALTA “ “
TRANS. CURVILÍNEA ASCENDENTE SUERIOR “ “
DIREÇÃO DO PARA FRENTE
DESLOCAMENTO DO PARA O LADO
CORPO
PARA TRÁS
11
12. MODELO DE ANÁLISE DE
MOVIMENTO
INÉRCIA PEQUENA
FORMA DO
INÉRCIA MÉDIA
CORPO
INÉRCIA GRANDE
SEMI-ROTAÇÃO
QUANT. MONO ROTAÇÃO
ROTAÇÃO DUPLA ROTAÇÃO
TRIPLA ROTAÇÃO
PERIFÉRICO
TRAJETÓRIA POSIÇÃO DO
FIXO
EIXO
ANGULAR DO LIVRE
TRANSVERSAL
CORPO TIPO DE EIXO
DE ROTAÇÃO
LONGITUDINAL
FRONTAL
SAGITAL
PLANO
FRONTAL
MOVIMENTO
TRANSVERSAL
ROTAÇÃO PARA TRÁS
DIREÇÃO
ROTAÇÃO PARA FRENTE
ROTAÇÃO
ROTAÇÃO LATERAL 12
14. ROTEIRO PARA ANÁLISE CINESIOLÓGICA DO
MOVIMENTO
• Definir a forma de movimentação (linear, angular,mista)
• Definir as etapas ou fases do movimento
• Identificar as ações articulares (MI,Tronco,MS)
• Identificar os grupos musculares atuantes
• Identificar o tipo de contração e função musculares
• Identificar planos e eixos de cada ação
• Identificar se o movimento é estático ou dinâmico
• Caracterizar o movimento (cíclico ou acíclico)
• Descrever a direção do movimento e o tipo de translação
existente
• Descrever a quantidade de rotação e a posição do eixo
14
15. CADEIAS CINÉTICAS
“Combinação de várias articulações unindo segmentos sucessivos.”
(SMITH et al., 1997)
CADEIA CINÉTICA ABERTA: O segmento distal move-se no espaço.
15
16. Exercícios em Cadeia Aberta
• Segmento distal livre para se mover
• Resulta em movimento de uma única articulação
• Movimento produzido pela contração do músculo
agonista
16
17. CADEIA CINÉTICA FECHADA: o segmento distal está fixo e não se
movimenta no espaço.
Corpo movimenta = Fechada
17
Segmento movimenta = Aberta
18. Exercícios em Cadeia Fechada
• Segmento distal está fixo ou encontra resistência considerável ao
movimento
• Resulta em movimento simultâneo de todas articulações do
segmento
• Movimento produzido pela co-contração dos músculos
18
19. Os exercícios em cadeia cinética fechada incluem:
aumento da congruência articular com aumento da estabilidade;
aumento de compressão articular;
diminuição das forças de cisalhamento com diminuição das forças de aceleração;
altas forças de resistência;
estimulação dos proprioceptores e aumento da estabilidade dinâmica
Os exercícios em cadeia cinética aberta
incluem:
diminuição das forças de resistência, aumento das forças de aceleração;
aumento das forças rotacionais;
presença de forças de aceleração concêntrica e de desaceleração excêntrica ;
19
20. Essas características nos mostram que a cadeia cinética
fechada está associada à sustentação de peso, já a
cadeia cinética aberta se associa com atividades que
não envolvem a sustentação de peso.
Exemplos de exercícios em cadeia cinética fechada para
membros inferiores:
• miniagachamentos
• deslizamentos contra a parede
• leg press
• subir e descer degraus
20
21. Ao contrário da extremidade inferior, a extremidade
superior é mais funcional em cadeia cinética aberta, a
maioria das atividades esportivas incluem movimentos
da extremidade superior em que as mãos movem-se
livremente, geralmente movimentos dinâmicos que
ocorrem frequentemente em altas velocidades, como
nos arremessos, no saque no tênis ou na cortada do
vôlei, sendo que nesses movimentos, os segmentos
proximais da cadeia cinética são utilizados para a
estabilização, enquanto que os segmentos distais
possuem um alto grau de mobilidade.
21