O documento é uma coleção de pequenos poemas e textos sobre o passar do tempo e como a sociedade e a tecnologia estão em constante mudança. Muitos dos textos refletem sobre como as coisas que eram comuns no passado, como orelhões e árvores nas cidades, estão desaparecendo ou se tornando raras.
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
As mudanças da sociedade através do tempo
1.
2. Hoje almoço na Tailandia
Amanhã na Austrália
Quando no Brasil?
Júlia Barcellos 112
Galhos já secos tentam tapar
As necessidades da nossa sociedade
É a globalização
Letícia Bednarski 114
3. O orelhão
Que hoje eu ligo
Amanhã será esquecido
Luísa p. 113
Filas eram feitas
Mas hoje em dia
Nem “alô” se fala mais
Stéphanie Brasil 115
Orelhão grita na rua movimentada
Pessoas passam rapidamente
A ligação cai.
Victoria Valez 111
Orelha grande Na calada da noite
Bem usado Escuto o toque do orelhão
Pelas bocas grandes Que está perdido.
Gabriela 115 Larissa Pereira 111
4. Caminhando pela rua
Colorido pelos muros
Arte espalhado pelo mundo
Pâmela T 111
Antigamente
Arte em quadros
Hoje nas ruas
Vitória Soares 112
5. Olhos tristes
Ruas cobertas
É o desprezo!
Paola Alegria 114
Antigamente
Pessoas nadando
Hoje peixes boiando
Francisco Carvalho 113
6. A cultura já não é nossa
O estilo é estrangeiro
Cadê minha língua?
Letícia Bednarski 114
7. No meio da pedra
Há uma arvore
Vejo um caminho?
Júlia k. 115
Imortais permanecem intactos
Sobre o quente piche
Da nova era
Alessandra Brito 111
8. Pombas dominam o chão
Na pracinha
Que um dia foi minha diversão
Daniela Araujo 112
9. No barulho dos carros
Olho para o relógio
O tempo não passa
Karoline Duzac 114
O tempo passa
As coisas mudam
A rivalidade permanece
Stéphanie Brasil 115
10. Andando pelas ruas
Um vento fresco no meu rosto
Minha vida tranquila
Amanda Colussi 114
O que hoje é popular
Amanhã talvez
Não será
Sérgio Jr 115
11. O morro vestia um manto verde
Hoje o vejo quase nu
Coberto de feridas
Gabriela Mertes 113
Dia nublado
Barcos navegando
Em uma água serena
Renata L 114
12. Na calada da noite
Escuto o toque do orelhão
Que está perdido.
Larissa Pereira 111
Na escuridão da árvore
Bate o vento
As folhas respondem
Júlia Palmeiro 114
Na cidade cheia de árvores
No meio da rua surge uma árvore
Que resiste ao que lhe é forçada
Brenda Ghesi 111