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Protocolos – IPv6
Prof. Marcos Cozatti
www.marcoscozatt.pro.br
Agenda IPv6
O que é o IPv6?;
Porque mudar?;
Para que serve?;
Classe ABC?;
Cabeçalho IPv6;
Vídeo;
Principais motivações para migração;
Novidades específicas IPv6;
Formato do Datagrama;
Endereçamento;
Endereços especiais;
Auto configuração;
Dual Stack;
Tunelamento 6to4;
O que é o IPv6?
Mais conhecido como IP, seu irmão mais velho, IPv4
chegou ao final;
O projeto iniciado há 30 anos, com o IPv4, chegou ao
seu limite de endereços. Desde 2012 o IPv6 vem sendo
a base da internet mundial;
Em 1998 nasceu a proposta desta versão do IP para
atender a nova demanda;
Além das diversas melhorias ele trabalha com 128bits
contra 32bits do IPv4;
Porque mudar?
A necessidade se deu devido ao limite do Ipv4;
IPv4 – 32 bits:
Total de Ips 2^32 = 4294967296 ≃3706452992
IPv6 - 128bits:
Total de Ips 2^128 = 3.4028237e+38
Para que serve?
Com o crescimento da internet o IPv4 se
esgotou, por isso foi necessário alterar para uma
versão que pudesse ter mais opções de Ips.
Classe ABC?
Nesta versão de Ips não utilizaremos mais
classes, como antes era declarado, classe A, B,
C, D e E;
Também não utilizaremos mais broadcast;
Cabeçalho IPv6
Na figura ao lado é mostrado o
cabeçalho TCP IP 4 e o novo
cabeçalho do TCP IP 6;
Vídeo
Link do youtube
https://www.youtube.com/watch?v=rWVm9JCR4F
c
Principais motivações para migração
1)Internet baseada em IP (protocolo que consiste
em regras para que os dispositivos se conectem);
2)IPv4 esgotado;
3)Utilização de carrier grade nat; (proposta de
atenuar o esgotamento do IPv4);
4)Problemas com segurança;
Novidades específicas IPv6
Expansão das capacidades de endereçamento e routing;
Simplificação do cabeçalho;
Suporte para cabeçalho de extensão e de opções;
Suporte para autenticação e privacidade;
Suporte de auto-configuração;
Suporte para seleção de rota pelo originador;
Transição simples e flexível;
Suporte para tráfego com garantia de qualidade de serviço;
Suporte para Jumbograms;
Mapeamento de endereços e Nomes;
Encaminhamento;
Fragmentação/Remontagem;
Configuração automática de redes;
Endereçamento
De 32Bits na versão 4 para 128Bits na versão 6;
Capcidade total de endereços:
340.282.366.920.938.463.374.607.431.768.211.456;
665.570.793.348.866.943.898.599 endereços por m2 do
planeta Terra;
Categorias onde os datagramas possam se destinar:
Unicast: endereço host ou router;
Anycast: conjunto de computadores dividem um único prefixo;
Multicast: conjunto de computadores, provavelmente me
locais;
Endereçamento
Endereços especiais
Endereço Não-Especificado (Unspecified): é representado pelo
endereço 0:0:0:0:0:0:0:0 ou ::0 (equivalente ao endereço IPv4
unspecified 0.0.0.0). - Nunca deverá ser utilizado a nenhum nó;
Endereço Loopback: representado pelo endereço unicast
0:0:0:0:0:0:0:1 ou ::1 (equivalente ao endereço IPv4 loopback
127.0.0.1);
Endereços IPv4-mapeado: representado por 0:0:0:0:0:FFFF:wxyz
ou ::FFFF:wxyz, é usado para mapear um endereço IPv4 em um
endereço IPv6 de 128-bit, onde wxyz representa os 32 bits do
endereço IPv4, utilizando dígitos decimais. É aplicado em técnicas
de transição para que nós IPv6 e IPv4 se comuniquem. Ex.
::FFFF:192.168.100.1.
Endereços especiais
Algumas faixas de endereços também são reservadas para uso específicos:
2002::/16: prefixo utilizado no mecanismo de transição 6to4;
2001:0000::/32: prefixo utilizado no mecanismo de transição TEREDO;
2001:db8::/32: prefixo utilizado para representar endereços IPv6 em textos e
documentações.
Outros endereços, utilizados no início do desenvolvimento do IPv6 tornaram-se
obsoletos e não devem mais ser utilizados:
FEC0::/10: prefixo utilizado pelos endereços do tipo site local, desenvolvidos para serem
utilizados dentro de uma rede específica sem a necessidade de um prefixo global,
equivalente aos endereços privados do IPv4. Sua utilização foi substituída pelos
endereços ULA;
::wxyz: utilizado para representar o endereço IPv4-compatível. Sua função é a mesma do
endereço IPv4-mapeado, tornando-se obsoleto por desuso;
3FFE::/16: prefixo utilizado para representar os endereços da rede de teste 6Bone.
Criada para ajudar na implantação do IPv6, está rede foi desativada em 6 de junho de
2006 (06/06/06).
Auto-configuração
Normalmente utiliza-se um IID de 64 bits, que pode ser
obtido de diversas formas. Ele pode ser configurado
manualmente, a partir do mecanismo de
autoconfiguração stateless do IPv6, a partir de
servidores DHCPv6 (stateful);
Embora eles possam ser gerados randomicamente e de
forma temporária, recomenda-se que o IID seja
construído baseado no endereço MAC da interface, no
formato EUI-64;
Auto-Configuração
Caso a interface possua um endereço MAC de 64 bits (padrão EUI-64), basta
complementar o sétimo bit mais a esquerda (chamado de bit U/L – Universal/Local) do
endereço MAC, isto é, se for 1, será alterado para 0; se for 0, será alterado para 1. Caso
a interface utilize um endereço MAC de 48 bits (padrão IEEE 802), primeiro adiciona-se
os dígitos hexadecimais FF-FE entre o terceiro e quarto Byte do endereço MAC
(transformando no padrão EUI-64), e em seguida, o bit U/L é complementado. Por
exemplo:
Se endereço MAC da interface for:
48-1E-C9-21-85-0C
adiciona-se os dígitos FF-FE na metade do endereço:
48-1E-C9-FF-FE-21-85-0C
complementa-se o bit U/L:
48 = 01001000
01001000 → 01001010
01001010 = 4A
IID = 4A-1E-C9-FF-FE-21-85-0C
Um endereço link local atribuído à essa interface seria FE80::4A1E:C9FF:FE21:850C.
Dual Stack
Em vez disso, as redes IPv4 e IPv6 será
executado em paralelo em que a indústria chama
de uma rede "dual-stack;
Tunelamento 6to4
Outra abordagem é a utilização de túneis para transportar um
protocolo dentro de um outro. Estes túneis levar pacotes IPv6 e
encapsulá-los em pacotes IPv4 para serem enviados através de
partes da rede que ainda não foram atualizados para o IPv6.
Túneis pode ser criado em que existem IPv6 ilhas separadas por
um oceano IPv4, que será a norma durante as fases iniciais da
transição para o IPv6. Mais tarde haverá ilhas IPv4 que precisam
ser superadas através de um oceano IPv6.

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  • 1. Protocolos – IPv6 Prof. Marcos Cozatti www.marcoscozatt.pro.br
  • 2. Agenda IPv6 O que é o IPv6?; Porque mudar?; Para que serve?; Classe ABC?; Cabeçalho IPv6; Vídeo; Principais motivações para migração; Novidades específicas IPv6; Formato do Datagrama; Endereçamento; Endereços especiais; Auto configuração; Dual Stack; Tunelamento 6to4;
  • 3. O que é o IPv6? Mais conhecido como IP, seu irmão mais velho, IPv4 chegou ao final; O projeto iniciado há 30 anos, com o IPv4, chegou ao seu limite de endereços. Desde 2012 o IPv6 vem sendo a base da internet mundial; Em 1998 nasceu a proposta desta versão do IP para atender a nova demanda; Além das diversas melhorias ele trabalha com 128bits contra 32bits do IPv4;
  • 4. Porque mudar? A necessidade se deu devido ao limite do Ipv4; IPv4 – 32 bits: Total de Ips 2^32 = 4294967296 ≃3706452992 IPv6 - 128bits: Total de Ips 2^128 = 3.4028237e+38
  • 5. Para que serve? Com o crescimento da internet o IPv4 se esgotou, por isso foi necessário alterar para uma versão que pudesse ter mais opções de Ips.
  • 6. Classe ABC? Nesta versão de Ips não utilizaremos mais classes, como antes era declarado, classe A, B, C, D e E; Também não utilizaremos mais broadcast;
  • 7. Cabeçalho IPv6 Na figura ao lado é mostrado o cabeçalho TCP IP 4 e o novo cabeçalho do TCP IP 6;
  • 9. Principais motivações para migração 1)Internet baseada em IP (protocolo que consiste em regras para que os dispositivos se conectem); 2)IPv4 esgotado; 3)Utilização de carrier grade nat; (proposta de atenuar o esgotamento do IPv4); 4)Problemas com segurança;
  • 10. Novidades específicas IPv6 Expansão das capacidades de endereçamento e routing; Simplificação do cabeçalho; Suporte para cabeçalho de extensão e de opções; Suporte para autenticação e privacidade; Suporte de auto-configuração; Suporte para seleção de rota pelo originador; Transição simples e flexível; Suporte para tráfego com garantia de qualidade de serviço; Suporte para Jumbograms; Mapeamento de endereços e Nomes; Encaminhamento; Fragmentação/Remontagem; Configuração automática de redes;
  • 11. Endereçamento De 32Bits na versão 4 para 128Bits na versão 6; Capcidade total de endereços: 340.282.366.920.938.463.374.607.431.768.211.456; 665.570.793.348.866.943.898.599 endereços por m2 do planeta Terra; Categorias onde os datagramas possam se destinar: Unicast: endereço host ou router; Anycast: conjunto de computadores dividem um único prefixo; Multicast: conjunto de computadores, provavelmente me locais;
  • 13. Endereços especiais Endereço Não-Especificado (Unspecified): é representado pelo endereço 0:0:0:0:0:0:0:0 ou ::0 (equivalente ao endereço IPv4 unspecified 0.0.0.0). - Nunca deverá ser utilizado a nenhum nó; Endereço Loopback: representado pelo endereço unicast 0:0:0:0:0:0:0:1 ou ::1 (equivalente ao endereço IPv4 loopback 127.0.0.1); Endereços IPv4-mapeado: representado por 0:0:0:0:0:FFFF:wxyz ou ::FFFF:wxyz, é usado para mapear um endereço IPv4 em um endereço IPv6 de 128-bit, onde wxyz representa os 32 bits do endereço IPv4, utilizando dígitos decimais. É aplicado em técnicas de transição para que nós IPv6 e IPv4 se comuniquem. Ex. ::FFFF:192.168.100.1.
  • 14. Endereços especiais Algumas faixas de endereços também são reservadas para uso específicos: 2002::/16: prefixo utilizado no mecanismo de transição 6to4; 2001:0000::/32: prefixo utilizado no mecanismo de transição TEREDO; 2001:db8::/32: prefixo utilizado para representar endereços IPv6 em textos e documentações. Outros endereços, utilizados no início do desenvolvimento do IPv6 tornaram-se obsoletos e não devem mais ser utilizados: FEC0::/10: prefixo utilizado pelos endereços do tipo site local, desenvolvidos para serem utilizados dentro de uma rede específica sem a necessidade de um prefixo global, equivalente aos endereços privados do IPv4. Sua utilização foi substituída pelos endereços ULA; ::wxyz: utilizado para representar o endereço IPv4-compatível. Sua função é a mesma do endereço IPv4-mapeado, tornando-se obsoleto por desuso; 3FFE::/16: prefixo utilizado para representar os endereços da rede de teste 6Bone. Criada para ajudar na implantação do IPv6, está rede foi desativada em 6 de junho de 2006 (06/06/06).
  • 15. Auto-configuração Normalmente utiliza-se um IID de 64 bits, que pode ser obtido de diversas formas. Ele pode ser configurado manualmente, a partir do mecanismo de autoconfiguração stateless do IPv6, a partir de servidores DHCPv6 (stateful); Embora eles possam ser gerados randomicamente e de forma temporária, recomenda-se que o IID seja construído baseado no endereço MAC da interface, no formato EUI-64;
  • 16. Auto-Configuração Caso a interface possua um endereço MAC de 64 bits (padrão EUI-64), basta complementar o sétimo bit mais a esquerda (chamado de bit U/L – Universal/Local) do endereço MAC, isto é, se for 1, será alterado para 0; se for 0, será alterado para 1. Caso a interface utilize um endereço MAC de 48 bits (padrão IEEE 802), primeiro adiciona-se os dígitos hexadecimais FF-FE entre o terceiro e quarto Byte do endereço MAC (transformando no padrão EUI-64), e em seguida, o bit U/L é complementado. Por exemplo: Se endereço MAC da interface for: 48-1E-C9-21-85-0C adiciona-se os dígitos FF-FE na metade do endereço: 48-1E-C9-FF-FE-21-85-0C complementa-se o bit U/L: 48 = 01001000 01001000 → 01001010 01001010 = 4A IID = 4A-1E-C9-FF-FE-21-85-0C Um endereço link local atribuído à essa interface seria FE80::4A1E:C9FF:FE21:850C.
  • 17. Dual Stack Em vez disso, as redes IPv4 e IPv6 será executado em paralelo em que a indústria chama de uma rede "dual-stack;
  • 18. Tunelamento 6to4 Outra abordagem é a utilização de túneis para transportar um protocolo dentro de um outro. Estes túneis levar pacotes IPv6 e encapsulá-los em pacotes IPv4 para serem enviados através de partes da rede que ainda não foram atualizados para o IPv6. Túneis pode ser criado em que existem IPv6 ilhas separadas por um oceano IPv4, que será a norma durante as fases iniciais da transição para o IPv6. Mais tarde haverá ilhas IPv4 que precisam ser superadas através de um oceano IPv6.