Henry Jenkins é um professor que estuda a convergência cultural entre mídias. Ele descreve a convergência como a mistura de conteúdos entre plataformas, a cooperação entre indústrias de mídia e o comportamento do público que consome conteúdo em múltiplos canais. Jenkins também discute inteligência coletiva e cultura participativa como conceitos centrais na era da convergência.
1. Henry Jenkins
CULTURA DA CONVERGENCIA
quinta-feira, 2 de junho de 2011
2. HENRY JENKINS
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Professor de Ciências Humanas e fundador e diretor do programa de Estudos de
Mídia Comparada do MIT – Massachusetts Institute of Technology.
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A instituição sedia o C3 – Convergence Culture Consortium, instituto que tem como
patrocinadores: MTV Networks, Grupo Turner, Yahoo INC., GSDM&Idea City e Fidelity
Capital.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
3. HENRY JENKINS
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Autor e/ou editor de 11 livros:
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Youtube: Online video and participatory culture (2009)
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Cultura da Convergência (2008)
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Fans, Bloggers and Gamers – Midia Consumers in a Digital Age (2006)
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The Wow Climax: tracing the emotional impact of popular cultures (2006)
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Democracy and New Media (2004)
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From Barbie to Mortal Kombat (2000)
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The Children's culture reader (1998)
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Publicação mensal em revistas como: Technology Review e Computer Games
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Mantém um blog de ensaios em: www.henryjenkins.org
quinta-feira, 2 de junho de 2011
4. IMPORTÂNCIA DO AUTOR
“O progresso tecnológico está transformando todo o planeta, reduzindo-o às
proporções de uma aldeia.” (Marshall McLuhan)
Essa transformação é vista atualmente quando o público, dentro das novas mídias,
deixa de ser um simples receptor de informações. E este mesmo público está apto a
transmitir conhecimento.
Ao investigar o alvoroço das novas mídias, Henry Jenkins apresenta um insight crucial
sobre o inesperado futuro do mundo em que vivemos.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
5. CONVERGÊNCIA
Fluxos de conteúdos através de múltiplos suportes midiáticos, à cooperação entre
múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios
de comunicação, que oscilam entre diversos canais em busca de novas experiências
de entretenimento.
Tríade de Jenkins:
Convergência midiática
Inteligência Coletiva
Cultura Participativa
quinta-feira, 2 de junho de 2011
7. CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA
PROCESSO CULTURAL, NÃO TECNOLÓGICO.
O processo tecnológico (criação de novas plataformas midiáticas) existe por haver
uma necessidade e um apelo das pessoas para isso.
A falácia da caixa preta: engano de achar que a convergência ocorre por meio de
aparelhos multifuncionais.
Narrativa transmidiática como referencial da noção de convergência.
Exige maior envolvimento do público, o conteúdo espalhado em diferentes canais
midiáticos deve ser seguido, proporciona uma maior recepção na experiência de
entretenimento.
Storytelling: a partir das diferentes mídias contar uma história, em diferente espaço de
tempo e em formato.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
8. CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA
ARGS: Batman (desenvolvimento de uma Gotham online), Walking Dead (zumbi em
estádios de futebol) e Matrix (Site, Gibi, jogo e episódios Animatrix).
quinta-feira, 2 de junho de 2011
9. INTELIGÊNCIA COLETIVA
Conhecimento = Poder
Uma nova fonte de poder, para todos e não para um.
Várias pessoas colaboram com fragmentos de conhecimento, ou seja, mais pessoas
tem poder.
O conhecimento não é mais individual, pertence ao coletivo.
Refere-se à uma nova forma de consumo.
Expert: deixa de ser uma pessoa, um corpo limitado e se torna o coletivo. Que sempre
evolui e adquire mais conhecimento.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
10. CULTURA PARTICIPATIVA
Positivo ou negativo?
Fãs de filmes e seriados criam histórias alternativas às contadas nas telas.
EXEMPLO: Star Wars e Harry Potter.
Positivo: essas pessoas criam essas histórias por gostarem da original, serem
apaixonadas.
Negativo: os diretos e donos de negócio podem achar que as pessoas estão
denegrindo a imagem, ou desvirtuando a história, e começar a censurar os fãs.
Ocorre o bizarro embate entre fãs x ídolos.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
11. CULTURA PARTICIPATIVA
Autor critica conservadores cristãos que atacam a globalização e a lógica da
convergência midiática que sustentam a ideia que as pessoas não podem perder
tempo criando universos ficcionais, e sim enfrentar os problemas do mundo real.
As pessoas buscam uma maior conexão com aquilo que consomem.
Crowdfounding (www.catarse.me)
Exemplos: Lost, Canon Photo Chains, Survivor e Don't Tell Ashton.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
12. CONCLUSÃO
Convergência midiática traduz mudanças no relacionamento do público com os meios
de comunicação.
Estamos experimentando uma reconfiguração através da nossa relação com a cultura
popular e o entretenimento comercial.
Essas habilidades adquiridas durante esse processo de convergência vai acabar
implicando em mudanças no jeito como trabalhamos, aprendemos e como
participamos de procedimento político.
Habilidades desenvolvidas no entretenimento comercial aplicadas no:
Trabalho → Coworking, Crowdsourcing
Financiamento de projetos: Crowd Founding
Político/Social → criação de ferramentas com objetivo dentro da concepção política
quinta-feira, 2 de junho de 2011