Este documento resume um projeto de pesquisa sobre a implantação do sistema operacional Linux Ubuntu na empresa D'CasaNova Consultoria Imobiliária. O projeto discute a história e o desenvolvimento dos sistemas operacionais, focando no Unix e no Linux, e propõe a substituição do sistema atual da empresa pelo Ubuntu, juntamente com softwares livres equivalentes aos proprietários utilizados no dia a dia da imobiliária. O projeto apresenta os objetivos, descreve a empresa e seus equipamentos, e sugere programas livres a serem instalados, incluindo
Proj. pesq. ibes-pim - marcelo soares - implantação de software livre na empresa d'casa nova - 2013-11-18
1. Curso Superior de Tecnologia
em Gerenciamento de Redes de Computadores
Marcelo Medeiros Soares
SOFTWARE LIVRE
Implantação de software livre na empresa
D'CasaNova Consultoria Imobiliária ltda
Salvador – Ba
2013
2. Marcelo Medeiros Soares
SOFTWARE LIVRE
Implantação de software livre na empresa
D'CasaNova Consultoria Imobiliária ltda
Projeto de Pesquisa apresentado pelo aluno
Marcelo Medeiros Soares à Disciplina Projeto
Integrado Multidisciplinar (I, II, III e IV) (PIM I, II, III e
IV), do Curso Superior de Tecnologia em
Gerenciamento de Redes de Computadores da
IBES, dirigido pelo Professor José Vicente Cardoso
Santos, como requisito parcial para a conclusão do
curso.
Salvador – Ba
2013
3. Dedico esse trabalho à minha querida Starry.
Obrigado por me incentivar a fazer esse curso
e por me apoiar, e muito obrigado por
acreditar e apostar em mim.
Te amo muito!!!
4. LISTA DE SIGLAS
BSD - Berkeley Software Distribution;
CTSS - Sistema De Tempo Compartilhado;
FDDI - Fiber Distributed Data Interface;
FORTRAN - Formula Translation System;
FTP - File Transfer Protocol;
GCC - Gnu Compiler Collection;
GNU - Gnu Não É UNIX;
GUI - Graphical User Interface;
HTML - Hyper Text Markup Language;
IEEE - Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos;
IMAP - Internet Message Access Protocol;
MIT - Massachusetts Institute of Technology;
MULTICS - Multiplexed Information And Computing Service;
PDF - Portable Document Format;
POP - Post Office Protocol;
POSIX - Portable Operating System Interface (Interface Portável entre Sistemas
Operacionais);
RSS - Really Simple Syndication (RSS 2.0);
UNIX - Uniplexed Information and Computing Service;
XHTML - eXtensible Hypertext Markup Language;
XML - eXtensible Markup Language.
5. ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Cronograma do Projeto de Pesquisa Monográfica..............................................34
Tabela 2: Cronograma da Elaboração da Monografia.........................................................35
Tabela 3: Orçamento e Fontes de Financiamento...............................................................36
6. ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Cartão perfurado...................................................................................................13
Figura 2: Linux Kurumin - Interface gráfica KDE Fonte: Carlos E. Morimoto, 2006............19
Figura 3: Área de trabalho do Ubuntu 13.04 ......................................................................20
Figura 4: Gráfico mostrando o tempo de suporte as versões do Ubuntu ..........................21
7. ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1: Desenvolvimento do UNIX..................................................................................15
Quadro 2: Variações do Unix ..............................................................................................16
Quadro 3: Lançamentos do Ubuntu e seus codinomes .....................................................22
Quadro 4: Computadores disponíveis na D'CasaNova Imobiliária ....................................27
Quadro 5: Outros equipamentos disponíveis na D'CasaNova Imobiliária .........................27
Quadro 6: Equipamentos sugeridos ...................................................................................27
8. SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................10
2 TEMA.................................................................................................................................11
3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA............................................................12
4 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................13
4.1 Necessidade e surgimento dos primeiros sistemas operacionais..............................13
4.2 Desenvolvimento do Unix e suas variantes – o problema das diversificações e a
criação de um padrão POSIX.....................................................................................14
4.3 O Surgimento do MINIX..............................................................................................16
4.5 Surge o Linux..............................................................................................................17
4.6 O que é o Linux?.........................................................................................................18
4.7 O nome Linux..............................................................................................................18
4.8 As Distribuições Linux.................................................................................................18
4.9 O Ubuntu Linux............................................................................................................20
5 JUSTIFICATIVAS..............................................................................................................23
6 OBJETIVOS......................................................................................................................24
6.1 Objetivo Geral..............................................................................................................24
6.2 Objetivos Específicos..................................................................................................24
7 CONHECENDO A D'CASANOVA CONSULTORIA IMOBILIÁRIA....................................25
7.1 Área de serviço............................................................................................................25
7.2 Fornecedores e Parceiros...........................................................................................25
7.3 Quais serviços e produtos o cliente utiliza..................................................................25
7.4 Conhecendo os departamentos da empresa..............................................................26
7.4.1. Setor de Consultoria.............................................................................................26
7.4.2. Captação de imóveis e serviços...........................................................................26
7.4.3. Análise e Pesquisa de Crédito..............................................................................26
7.4.4. Web design e Documentação...............................................................................26
7.4.5. Setor financeiro.....................................................................................................26
7.4.6. Gerência...............................................................................................................26
7.5 Rede anteriormente existente na D'CasaNova Consultoria Imobiliária......................26
7.6 Equipamentos existentes na Imobiliária......................................................................27
8 PROGRAMAS LIVRES SUGERIDOS PARA INSTALAÇÃO NA D'CASANOVA
CONSULTORIA IMOBILIÁRIA.............................................................................................28
8.1 Sistema Operacional...................................................................................................28
8.1.1 Requisitos para instalação dos Sistemas Operacionais..........................................28
8.2 Pacote de escritório.....................................................................................................28
8.2.1 Processador de texto - Writer...................................................................................29
8.2.2 Planilha de Cálculos - Calc......................................................................................29
8.2.3 Apresentações - Impress..........................................................................................29
8.2.4 Gráficos vetoriais - Draw..........................................................................................29
8.2.5 Bancos de Dados - Base..........................................................................................30
8.2.6 Editor de Fórmulas Matemáticas - Math..................................................................30
8.2.7 Vantagens do uso do LibreOffice.............................................................................30
8.3 Editor de páginas web NVU........................................................................................30
8.4 Programa FTP - Filezilla..............................................................................................30
8.5 Gravador de CD's e DVD's - Brasero..........................................................................31
8.6 Editor e criador de imagens – GIMP – GNU Image Manipulation Program...............31
8.7 Navegador web – Firefox............................................................................................31
8.8 Correio eletrônico – Thunderbird.................................................................................31
9. 8.9 Demais aplicações sugeridas......................................................................................32
9 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA...............................................33
9.1 Classificação da Pesquisa, Métodos e Técnicas de Abordagem...............................33
10 CRONOGRAMAS...........................................................................................................34
10.1 Cronograma do Projeto de Pesquisa........................................................................34
10.2 Cronograma da Monografia......................................................................................35
11 ORÇAMENTO.................................................................................................................36
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................37
REFERÊNCIAS....................................................................................................................38
GLOSSÁRIO........................................................................................................................40
MEMORIAL..........................................................................................................................41
Memorial - MARCELO MEDEIROS SOARES..................................................................41
10. 10
1 INTRODUÇÃO
“Se persistires em buscar a sabedoria como a
prata e continuares a buscar isso como a tesouros
escondidos, neste caso entenderá o temor a Jeová
e acharás o próprio conhecimento de Deus.”
Provérbios 2:4,5
A opção de escolha faz parte da vida do ser humano, temos a liberdade para
decidir o que vamos usar, comer, para onde ir e que vamos ser. A liberdade de
escolha também está disponível no mundo da informática em geral, e base desse
trabalho é esclarecer e tornar conhecido uma outra opção de sistema operacional,
livre, fácil de aprender e extremamente seguro. Trata-se do Sistema Operacional
Linux. Para os que já ouviu falar e até teve uma certa familiaridade com o sistema
deve ter percebido que há muita diferença entre o Sistema Operacional Windows da
Microsoft® e um Sistema Operacional Linux.
As diferenças existem e remonta desde a criação de ambos os sistemas até os
nossos dias atuais, sendo o Windows totalmente voltado para interesses comerciais,
e o Linux, criado como um despretensioso projeto de estudo, mas que se tornou em
poucos anos um forte concorrente no âmbito comercial do Windows.
Segundo Tanenbaum, (2009) o Linux foi criado com base no MINIX que por sua
vez foi criado com a base do UNIX, sendo esse, um clone propriamente dito do
UNIX, mas não tendo nenhuma parte de código do UNIX.
A visão de um sistema operacional robusto, de fácil acesso, livre e que fosse
possível ser modificado era o que muitos programadores e usuários de
computadores desejavam em oposição às licenças custosas e ao monopólio da
Microsoft através do Windows. Todos esses detalhes formaram a base perfeita para
o crescimento do interesse do uso do Linux em várias áreas.
Com o aparecimento do Ubuntu em 2004, baseado na distribuição Linux
Debian, o Linux ganhou ainda mais força. O Ubuntu Linux, uma distribuição Linux
voltada ao usuário final, ganhou destaque por ser de fácil manuseio, crescendo em
popularidade à frente das distribuições já existentes como o próprio Debian, o
Fedora, a Mandriva e aqui no Brasil, o Kurumin e o Big Linux.
O crescimento constante do Ubuntu Linux e as diversas tecnologias
implantadas pela Canonical (empresa desenvolvedora do Ubuntu), deixam o Ubuntu
cada vez mais atraente como opção ideal ao uso de sistemas operacionais pagos.
11. 11
2 TEMA
“Seja a mudança que você deseja ver no
mundo”
Mahatma Gandhi
Atualmente verifica-se a utilização do Linux como uma ferramenta de trabalho
que denota segurança podendo ser utilizado em máquinas que vão desde celulares,
notebooks até supercomputadores (TANENBAUM, 2010), e por ter o seu códigofonte totalmente livre, possibilita que o mesmo seja alterado, personalizado e
redistribuído sem nenhum custo, diferente de sistemas operacionais proprietários,
nos quais há licenças que limitam e restringem a quantidade de equipamentos em
que o mesmo possa ser instalado, limitam o uso completo do sistema, além da
impossibilidade de sequer acessar o seu código fonte.
Visando esse ponto de vista, muitas empresas estão migrando as suas
plataformas de trabalho para o sistema operacional Linux, a título de exemplo,
podemos citar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Metrô de São Paulo,
entre muitas outras (REZENDE, 2007). Além da redução do custo da empresa com a
aquisição de várias licenças para uso, podemos citar também a questão da
segurança da informação, uma vez que os sistemas unix-like são seguros por
natureza contra invasão, totalmente diferente das vulnerabilidades de sistemas
operacionais pagos, pois além do custo da licença do sistema operacional, há
também o custo da licença do sistema antivírus.
Ainda que o custo com instalação e treinamento de funcionários no uso do
sistema operacional Linux seja necessário, a longo prazo esse custo será visto como
um investimento lucrativo em contrapartida com o valor gasto com licenças para
aquisição de sistemas operacionais pagos, sem falar que o Linux é menos exigente
na questão de performance de hardware para a execução e utilização de forma
confortável do sistema operacional, representando assim, mais uma redução de
custo em aquisição de equipamentos.
12. 12
3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA
"A coincidência é a forma escolhida por
Deus para permanecer anônimo."
Albert Einstein
Atualmente os sistemas mais usados como servidores domésticos ou em
pequenas empresas são os da família Windows (MORIMOTO, 2008), quer seja
porque as pessoas se sintam mais à vontade com esse sistema, quer seja pelo
comodismo e não terem tempo de aprender a usar outros sistemas, ou até mesmo
por desconhecer a existência de outros sistemas operacionais que podem executar
as mesmas coisas que poderiam executar no Windows de forma gratuita e em
alguns casos, de forma melhor e mais segura (TANEMBAUM, 2010).
Mas será que há alguma distribuição Linux que possa ser fácil de usar e ao
mesmo tempo intuitiva a ponto de substituir um sistema veterano como o Windows e
suas variantes nos desktops de usuários comuns e empresariais?
Como objetivo de mostrar que um sistema operacional Linux pode sim
substituir o Windows e suas variantes, incentivamos ao diretor de uma imobiliária a
substituir o sistema operacional atualmente existente nos computadores da empresa
pela distribuição Linux Ubuntu e a usar softwares livre equivalentes aos proprietários
usados no dia a dia na imobiliária.
13. 13
4 REFERENCIAL TEÓRICO
“É a simples meditação que nos conduz a um
terreno quase que real.”
Francisco Lindovan
4.1 Necessidade e surgimento dos primeiros sistemas operacionais
Segundo Tanenbaum, (2010) nos primórdios da computação, não havia
sistemas operacionais como conhecemos hoje, antes, os computadores eram
apenas máquinas para gerar cálculos, além disso, usavam mais de 20.000 válvulas
e os programas eram de forma rudimentar, através de fios ligados a painéis.
Na década de 50, válvulas foram substituídas por transistores e foram
construídos
computadores
mais
eficientes
e
confiáveis. A linguagem
de
programação passou a ser Assembly ou FORTRAN, feita através de cartões
perfurados. No entanto, demorava-se muito com o processamento das informações,
o que permitiu o surgimento do processamento em lotes (batches system). Para o
processamento em lotes, dois computadores eram usados, um menos eficiente para
ler todos os cartões perfurados e gravar as informações em fita magnética para a
partir daí o computador principal compilar o programa que passou a estar na fita
gerada pelo computador menos eficiente.
Figura 1: Cartão perfurado
Fonte Linux - Redes e Servidores Guia Prático, 2006
A IBM lançou no início da década de 60, os computadores System/360, que o
14. 14
utilizavam o sistema operacional OS/360, escrito em Assembly. Com o OS/360
surgiu um novo conceito de multiprogramação, sendo que o processo ainda era
muito lento (TANEMBAUM, 2010).
Com o objetivo de reduzir o tempo de processamento das informações e
melhorar o conceito de multiprogramação, o M.I.T. desenvolveu o sistema CTSS
(sistema de tempo compartilhado). Com o CTSS, cada usuário tinha um terminal online. Segundo Tanembaum (2010), os processos mais rápidos eram executados em
primeiro plano e tinha a prioridade, enquanto os mais longos eram colocados em
segundo plano.
4.2 Desenvolvimento do Unix e suas variantes – o problema das diversificações e a
criação de um padrão POSIX
Com base no CTSS, a MIT juntou-se a Bell Labs – laboratório pertencente à
AT&T - e a General Eletrics para o desenvolvimento de um projeto de um
computador que suportaria centenas de usuários simultaneamente, surgindo a partir
daí o MULTICS (MULTiplexed Information and Computing Service – Serviço de
Computação e Informação Multiplexado), muito embora fosse escrito em linguagem
de alto nível, desenvolvida pela IBM, ainda era uma linguagem muito pesada e não
funcionava muito bem.
Em 1969, segundo Tanenbaum, (2010) Ken Thompson, pesquisador da Bell
Labs, reescreveu o MULTICS utilizando a linguagem de montagem Assembly, o que
resultou em um sistema funcional e foi chamado por Brian Kernighan, também
pesquisador da Bell Labs, de UNIX (UNIplexed Information and Computing Service –
Serviço de Computação e Informação Uniplex) e depois recebeu o nome de UNIX.
A limitação do UNIX era a sua linguagem de programação, o Assembly,
limitando a sua portabilidade para outras arquiteturas. Denis Ritchie, outro
programador da Bell Labs, passou a aperfeiçoar a linguagem de programação B,
originalmente escrita pelo Thompson, dando origem a linguagem de programação C,
a partir de então, ambos passaram a reescrever o UNIX em C. A linguagem C
também foi utilizada no desenvolvimento de outros sistemas operacionais
(TANEMBAUM, 2010).
15. 15
Quadro 1: Desenvolvimento do UNIX
Fonte: Elaboração do próprio autor
Com o sucesso do trabalho dos dois programadores, muitas universidades
mostraram interesse no sistema, solicitando assim, cópias do mesmo para uso. O
Unix era fornecido com o código-fonte completo o que permitia que qualquer pessoa
pudesse fazer vários tipos de experimentos com ele, dessa forma, pode-se dizer que
a evolução do Unix se deu através do uso para estudo no meio acadêmico, o que
deu origem as suas variantes.
Uma das universidades a obter uma cópia do Unix foi a Universidade de
Berkeley, como o código-fonte do Unix estava disponível, possibilitou o seu estudo,
análise, correção de falhas, otimizado e até portado para outras arquiteturas, como
de fato aconteceu. Berkeley conseguiu desenvolver uma versão para o pequeno
computador VAX, incluiu um sistema de memória virtual paginada, aumentou de 14
para 255 a extensão dos nomes dos arquivos e implementou o protocolo de rede
TCP/IP, protocolo utilizado atualmente na internet, além da inclusão de programas
utilitários. Em virtude de todas essas melhorias, o UNIX de Berkeley passou a ser o
mais procurado por vendedores de computadores da época, estabelecendo-se
também nas áreas acadêmicas, de pesquisa e de defesa (TANEMBAUM, 2010).
Além da versão UNIX da Universidade de Berkeley, outras surgiram, como AIX
da IBM, XENIX da Microsoft, HP-UX da Hewlett Packard, entre outros.
Em paralelo ao desenvolvimento dessas variações do UNIX, a AT&T
continuava com o desenvolvimento do UNIX original, o que acabou com um certo
tempo, gerando vários sistemas UNIX incompatíveis entre si, e com isso, vários
problemas passaram a surgir, pois programas desenvolvidos para um não eram
compatíveis com os outros e vice-versa. Para acabar com essas variações do Unix e
estabelecer um padrão a fim de manter a compatibilidade entre os sistemas, foi
criado o padrão POSIX (Portable Operational System-IX), e mais tarde se tornou um
padrão internacional (International Standard) (TANEMBAUM, 2010).
16. 16
Quadro 2: Variações do Unix
Fonte: Elaboração do próprio autor
4.3 O Surgimento do MINIX
Em 1983, percebendo a grande aceitação do UNIX, não somente no meio
acadêmico, mas também em ambientes corporativos, a AT&T decide comercializar o
UNIX System IV a um alto custo, e com isso, a partir da versão 7, a licença do UNIX
passou a proibir que o seu código fonte fosse estudado em cursos e universidades.
Um renomado professor de Ciências da Computação chamado Andrew S.
Tanenbaum percebeu o problema e passou a desenvolver um sistema operacional
pequeno escrito em C, e em 1987 surgiu a primeira versão de um pequeno sistema
operacional que passou a chamar de MINIX (mini-UNIX). Muito embora o MINIX
fosse totalmente compatível com o UNIX e também estar dentro do padrão POSIX, o
MINIX com suas 11.800 linhas de código em C e 800 linhas em código Assembly,
não tem nenhuma linha de código do UNIX (TANEMBAUM, 2010)
Conforme Tanembaum (2010), o MINIX ficou muito conhecido no meio
acadêmico e sua aceitação foi instantânea, pois muito embora fosse compatível o
UNIX original, não tinha nenhuma linha de código deste, podendo ser distribuído
sem se ter problemas com a AT&T, além disso, tinha o seu código-fonte legível e
poderia ser estudado a fundo.
O desenvolvimento do MINIX estava bastante ativo a ponto de em 2004, a
atenção ser focada na segurança e integridade do sistema, assim, o MINIX passou a
ser tornar autoreparador, reparava as suas falhas automaticamente, ainda que
ocorressem vários erros de software, o MINIX continuava funcionando corretamente.
Com o crescimento do sucesso do MINIX, muitas pessoas passaram a sentir
necessidade de mais implementações no sistema, solicitando ao seu criador que
fossem introduzidos mais recursos e aplicações. No entanto, na visão de
17. Tanenbaum, o
MINIX
foi
criado
para
uso
educacional
e
17
adicionar tais
implementações aumentaria o tamanho do sistema, além de sua complexidade,
dessa forma, tais implementações não foram adicionadas (TANEMBAUM, 2010).
4.5 Surge o Linux
Segundo Tanenbaum, (2010) a solicitação de maior robustez no MINIX (mais
compatibilidade e programas) e a negação constantes de seu desenvolvedor, visto o
sistema ser para uso educacional e não comercial, levaram ao descontentamento de
muitos usuários, e Linus Torvalds, foi um desses usuários que não se contentavam
com a falta de recursos do MINIX.
Linus Benedict Torvalds foi um estudante de Ciências da Computação da
Universidade de Helsinki, na Finlândia, nasceu em Helsínquia capital da República
da Finlândia no dia 28 de dezembro de 1969; por hobby, passou a dominar a
linguagem de programação C e estudar e compreender a fundo o código-fonte do
MINIX com a intenção de desenvolver um sistema mais poderoso que o próprio
MINIX. Em 1991 Linus, através de uma mensagem na USENET, avisa ao mundo o
nascimento do Linux e coloca à disposição de todos os que tem interesse em
programação a estudar e melhorar o código-fonte do seu recém-criado sistema
operacional na versão 0.02.
“Você sente falta dos dias do Minix/1.1 quando homens eram homens
e escreviam seus próprios drivers? Você está sem nenhum projeto legal e
está ansioso para mexer num sistema operacional que você possa modificar
para atender às suas necessidades? Você está achando chato quando tudo
funciona no Minix? Não ficar mais a noite inteira um programa legal? Então
esta mensagem pode ser para você.
Como eu disse há um mês (?) atrás, eu estou trabalhando numa
versão grátis dum similar para o Minix, para computadores AT-386. Ela
finalmente atingiu o estágio onde já é usável (apesar de talvez não ser,
dependendo do que você quer), e eu estou a fim de colocar (online) o
código fonte para uma distribuição melhor.
É apenas a versão 0.02 (com mais um patch) mas eu já rodei
bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/compress dentro dela.
Códigos fontes para este hobby meu podem ser encontradas em nic.funet.fi
(128.214.6.100) no diretório /pub/OS/Linux. O diretório também contem
alguns arquivos README e um conjunto de arquivos para permitir trabalho
no Linux (bash, update e GCC, o que mais você queria?
O código-fonte do kernel está disponível por inteiro, porque nenhum
do código do Minix foi usado. Os códigos-fontes das bibliotecas são apenas
parcialmente abertos, portanto não podem ser distribuídos. O sistema pode
compilar “como está” e é provado que funciona. (hehehe). Código-fonte dos
programas (bash e gcc) podem ser encontrados no mesmo FTP em
/pub/gnu...(MARTINELLI, 2006)”.
18. 18
Segundo Morimoto, (2006) em 1983, Richard Stallman criava a Free Software
Foudation, que mais tarde criou a licença GNU e toda a filosofia em volta dos
softwares Livres, além disso, a Free Software Foudation criou um conjunto de
ferramentas como o editor Emacs de texto repleto de recursos e ferramentas úteis
para programadores e o compilador GCC que permite transformar o código escrito
nele em executáveis. Com isso, Stallman pretendia criar um sistema operacional
completo, mas faltava uma peça fundamental, o kernel, que é na verdade o coração
e o cérebro do sistema operacional. Como estava muito longe da Free Software
Foundation desenvolver esse kernel, o Linux veio como essa peça que faltava, visto
que o kernel Linux sozinho não serve pra nada, mas juntos formavam um conjunto
perfeito, um sistema operacional completo.
4.6 O que é o Linux?
O Linux é um sistema operacional livre, e é uma reimplementação das
especificações POSIX (Portable Operating System Interface - padrão usado pelas
estações UNIX), ou seja, segue as indicações do IEEE (Institute of Electrical and
Electronics Engineers) para sistema abertos e portabilidade para sistemas com
extensões System V e BSD. Isso significa que o Linux é bem parecido com o UNIX
original, mas deriva do UNIX e foi escrito de forma diferente.
4.7 O nome Linux
Segundo Paul (2011), Linus Torvalds no início, pensou em batizar o seu projeto
com o nome de Freax, uma mistura de free (livre) com freak (esquisito) e para fazer
referência ao UNIX adicionou ao final da palavra a x. No entanto, o programador Ari
Lemmke, funcionário da Universidade de Tecnologia de Helsinki (HUT), não gostava
do nome que Linus adotou, quando sugeriu a Linus disponibilizar o projeto na rede
para torná-lo mais acessível, criou uma pasta FTP com o nome “Linux” (mistura de
Linus com UNIX), a partir de então o sistema operacional ficou mundialmente
conhecido por Linux.
4.8 As Distribuições Linux
Segundo Morimoto (2006), as primeiras distribuições Linux começaram a surgir
a partir de 1994. Mas que são distribuições Linux? As distribuições Linux são na
19. 19
verdade o kernel Linux acompanhando de um conjunto de programas e scripts de
configuração que facilitam a instalação do sistema operacional Linux. Algumas das
distribuições que surgiram nesse período foram a Slackware, a Debian e Red Hat.
Em 1997 já existiam muitas distribuições Linux fáceis de usar e com um
conjunto completo de softwares, sendo esses para diversas atividades, desde
processador de texto e planilhas eletrônicas a editores de vídeo. O crescimento do
Linux nos anos seguintes foi espantoso, deixando de lado o paradigma de ser um
sistema feio, difícil de usar e que era reconhecido apenas por ser estável. Com o
surgimento do KDE e do Gnome, duas interfaces de área de trabalho belíssimas e
funcional com ferramentas de configuração automática e vários aplicativos, incluindo
a compatibilidade com outros programas de outras plataformas, além de jogos,
acabou ganhando ainda mais usuários (MORIMOTO, 2006).
Figura 2: Linux Kurumin - Interface gráfica KDE
Fonte: Carlos E. Morimoto, 2006
20. 20
4.9 O Ubuntu Linux
Segundo declaração no site do sistema operacional Ubuntu (www.ubuntu.com),
o projeto é descrito com as seguintes palavras:
“Nosso trabalho é conduzido por uma crença de que software deve
ser livre e acessível a todos. Acreditamos que cada usuário do computador:
1. Devem ter a liberdade para fazer o download, executar, copiar,
distribuir, estudar, compartilhar, alterar e melhorar seu software para
qualquer propósito, sem pagar taxas de licenciamento;
2. Deve ser capaz de usar seu software na língua de sua escolha;
3. Deve ser capaz de usar todo o software, independentemente da
deficiência;
4. Nossa filosofia é refletida no software que produzimos, na nossa
forma de distribuí-lo e em nosso termo de licenciamento
(CANONICAL, 2013).”
O Ubuntu Linux surgiu em 2004, sendo sua primeira versão a Warty Warthog, é
um
sistema
operacional
desenvolvido
em
comunidade,
ou
seja,
seu
desenvolvimento recebe participação de várias pessoas em volta do globo, no
entanto, a Canonical Ltd, é a empresa que detém o sistema através de seu fundador
Mark Shuttleworth. A Canonical tem a sua sede na Ilha de Man, na África do Sul
(CANONICAL, 2013).
Figura 3: Área de trabalho do Ubuntu 13.04
Fonte: Elaboração do próprio autor
Segundo Carmo do Val, (2012) a aplicação da filosofia do Ubuntu se funde com
outra filosofia: a filosofia por trás do código-fonte aberto (Open Source), iniciado por
21. 21
Richard Stallman na década de 80 e continua com a ideia de compartilhamento e
crescimento. Parte deste caminho iniciado no início dos anos 90 com Linus Torvalds
ao criar o Linux.
Pode-se adquirir uma cópia gratuita do Ubuntu Linux através de download da
versão mais recente em seu site na web no seguinte endereço: www.ubuntu.com. A
Canonical Ltd, lança uma versão do Ubuntu Linux a cada seis meses, sendo o
número de cada versão seguido do ano e mês de lançamento, os quais geralmente
ocorrem nos meses de abril e de outubro de cada ano (CARMO DO VAL, 2012).
As versões do Ubuntu Linux são divididas em dois tipos, a LTS – Long Term
Suporte (suporte de longo prazo) as quais são lançadas a cada dois anos e tem seu
suporte estendido por 36 meses para desktops e 60 meses para servidores, e as
versões não-LTS, lançadas a cada 6 meses com suporte de 18 meses, sendo que a
partir da versão 13.04, o suporte em versões não-LTS foi alterado de 18 meses para
9 meses apenas (CARMO DO VAL, 2012).
Figura 4: Gráfico mostrando o tempo de suporte as versões do Ubuntu
Fonte: Ubuntu – Guia do Iniciante 2.0
Aos entusiastas e fanáticos pelas novas versões dos programas liberados
pelos seus respectivos desenvolvedores, fica as versões semestrais com suporte de
apenas 9 meses, mas para empresas e pessoas que preferem segurança e
estabilidade, o mais recomendável são as versões LTS com suporte de 60 meses.
No Quadro 3, temos a relação de versões lançadas desde 2004, sendo a atual
22. 22
13.04 e a 13.10 com previsão de lançamento em outubro de 2013.
VERSÃO
DATA DE LANÇAMENTO
4.10
5.04
5.10
6.06 LTS19
6.10
7.04
7.10
8.04 LTS
8.10
9.04
9.10
10.04 LTS
10.10
11.04
11.10
12.04 LTS
12.10
13.04
13.10
20 de outubro de 2004
8 de abril de 2005
13 de outubro de 2005
1 de junho de 2006
26 de outubro de 2006
19 de abril de 2007
18 de outubro de 2007
24 de abril de 2008
30 de outubro de 2008
23 de abril de 2009
29 de outubro de 2009
29 de abril de 2010
10 de outubro de 2010
28 de abril de 2011
13 de outubro de 2011
26 de abril de 2012
18 de outubro de 2012
25 de abril de 2013
25 de outubro de 2013
SUPORTADO ATÉ
PCS
SERVIDORES
Warty Warthog
30 de abril de 2006
Hoary Hedgehog
31 de outubro de 2006
Breezy Badger
13 de abril de 2007
Dapper Drake
14 de julho de 2009 1 de junho de 2011
Edgy Eft
25 de abril de 2008
Feisty Fawn
19 de outubro de 2008
Gutsy Gibbon
18 de abril de 2009
Hardy Heron
12 de maio de 2011 9 de maio de 2013
Intrepid Ibex
30 de abril de 2010
Jaunty Jackalope
23 de outubro de 2010
Karmic Koala
30 de abril de 2011
9 de maio de 2013
abril de 2015
Lucid Lynx
10 de abril de 2012
Maverick Meerkat
28 de outubro de 2012
Natty Narwhal
9 de maio de 2013
Oneiric Ocelot
Precise Pangolin
abril de 2017
abril de 2014
Quantal Quetzal
janeiro de 2014
Raring Ringtail
julho de 2014
Saucy Salamander
CODINOME
Quadro 3: Lançamentos do Ubuntu e seus codinomes
Fonte: Elaboração do próprio autor
Por causa das facilidades incorporadas tanto no processo de instalação quanto
na administração do sistema, além da estabilidade, o Ubuntu Linux foi a distribuição
escolhida para o nosso estudo de caso, o qual será a implantação de uma rede de
computadores em uma imobiliária, além da utilização de outros softwares livre para
administração diária dessa imobiliária.
23. 23
5 JUSTIFICATIVAS
“Uma pessoa com Ubuntu está aberta e
disponível aos outros, assegurada pelos
outros, não se sente intimidada que os
outros sejam capazes e bons, para ele ou ela
ter própria autoconfiança que vem do
conhecimento que ele ou ela tem seu lugar
no grande todo.”
(Arcebispo Desmond Tutu)
A opção de escolha de softwares livres para utilização em um escritório
imobiliário visa em primeiro lugar, como forma de economia nos custos de uma
empresa, uma vez que não haverá gastos com aquisições de licenças para
utilização de determinado software. Em segundo lugar, com software livre a empresa
terá controle e certeza de que todos os seus arquivos, gerados com ferramentas
livres serão de propriedade da empresa, não ficando refém de aplicativos que no
futuro não sejam mais atualizados e fiquem sem suporte.
Um outro ponto que favorece a escolha do software livre é a rapidez que o
mesmo é atualizado quando falhas são descobertas. Por ser produzido de forma
colaborativa mundialmente, rapidamente problemas com segurança, travamentos e
lentidão são solucionados e distribuídos ao público de forma rápida.
24. 24
6 OBJETIVOS
“A filosofia do Linux é ‘Ria na face do perigo’.
Ôpa. Errado. ‘Faça você mesmo’. É, é essa.”
Linus Torvalds
6.1 Objetivo Geral
Melhorar a rede de computadores da empresa: aspecto físico, tráfego de
rede, segurança e confiabilidade das informações administradas pela empresa e
redução de custo com licenças.
6.2 Objetivos Específicos
São objetivos específicos da pesquisa:
➢ Não ter custos com aquisição de licenças de programas
proprietários;
➢ Segurança e desempenho de uma rede Linux;
➢ Redução na aquisição de equipamento mais robustos para
uso dos sistemas operacionais atuais;
➢ Melhorar
a
comunicação,
facilidade
na
busca
de
informações através de pesquisas na internet, transações
financeiras, bem como divulgação dos imóveis captados
no site da empresa, possibilidade de novos serviços.
25. 25
7 CONHECENDO A D'CASANOVA CONSULTORIA IMOBILIÁRIA
7.1 Área de serviço
Consultoria imobiliária em geral – Aluguel, compra, venda, permuta, avaliação
e abertura de financiamento imobiliário junto a agentes financeiros (Caixa
Econômica Federal, Banco Bradesco S.A., etc.)
7.2 Fornecedores e Parceiros
➢ Caixa Econômica Federal;
➢ Banco Bradesco S.A.;
➢ CRECI-BA - Conselho Regional dos Corretores de Imóveis;
➢ COFECI - Conselho Federal dos Corretores de Imóveis;
➢ SINDIMÓVEIS - Sindicato dos Corretores de Imóveis
➢ Locaweb Serviços de Internet S/A;
➢ Global Village Telecom LTDA - GVT;
➢ Jornal À Tarde;
➢ Jornal Correio da Bahia;
➢ TIM - Prestadora de telefonia celular - fornece via contrato pacotes de voz e
dados, além de uma quantia de aparelhos celulares com desconto.
➢ Barcelo's Contabilidade - Serviços contábeis e legal.
7.3 Quais serviços e produtos o cliente utiliza
➢ Provedor de acesso à internet - NET;
➢ Serviço de hospedagem web - Locaweb;
➢ Servidor de e-mail - hospedado pela Locaweb;
➢ Sistema operacional Windows XP Professional em todas as máquinas;
➢ Pacote de Escritório - Outlook, Word, Excel, Power Point;
➢ Sistema IMOV para controle imobiliário;
➢ Programa Dreanweaver para criação e edição das páginas do site da
empresa, utilizado para divulgação dos imóveis e dos serviços da empresa;
➢ Programa Filezilla - Programa FTP para atualização do site da empresa;
26. 26
➢ Nero Burnig Rom - Para cópia e backup dos arquivos da empresa em DVD's
e CD's;
➢ PhotoFiltre - Programa para edição e tratamento das imagens dos imóveis
para divulgação no site da empresa;
➢ Pesquisas aos órgão financeiros (Bancos em geral) e de créditos (SPC /
Serasa);
➢ Skype - Comunicação via VOIP e mensagens de texto para reuniões ou
conferências com os fornecedores, clientes, colaboradores ou parceiros.
7.4 Conhecendo os departamentos da empresa
A D'CasaNova Consultoria Imobiliária é uma empresa nova no mercado
imobiliário, com apenas quatro anos de atuação, não dispondo ainda de nenhuma
filial. Ainda assim, a empresa está dividida nos seguintes departamentos:
7.4.1. Setor de Consultoria - área voltada para os atendimentos aos clientes - via
telefone e presencial;
7.4.2. Captação de imóveis e serviços - busca por imóveis e serviços - externo e
interno (pesquisa em jornal, na internet ou via telefone ou Skype com outras
imobiliárias parceiras);
7.4.3. Análise e Pesquisa de Crédito – Responsável pelas pesquisas de crédito,
abertura e acompanhamento dos financiamentos imobiliários junto aos agentes
financeiros para os clientes interessados na aquisição dos imóveis e registro de
imóveis junto aos órgão competentes;
7.4.4. Web design e Documentação - Responsável pela criação, edição e divulgação
das páginas do site da empresa, contendo informativos ou anúncios de imóveis,
além da geração dos contratos diversos;
7.4.5. Setor financeiro - Responsável pelos pagamentos e recebimentos diversos;
7.4.6. Gerência
- Responsável pela coordenação, supervisão, controle e
recrutamento e seleção.
Os serviços da área Contábil e RH e Despachantes são terceirizados.
7.5 Rede anteriormente existente na D'CasaNova Consultoria Imobiliária
Na D'CasaNova Consultoria Imobiliária já existe uma rede de computadores
27. 27
dentro dos padrões de cabeamento estruturado, sendo que a nossa proposta é
apenas a substituição da parte lógica da rede, ou seja, a sugestão de programas
proprietários por soluções livres que desempenham o mesmo papel.
7.6 Equipamentos existentes na Imobiliária
Foi observado e relacionado os equipamentos constantes na imobiliária
D'CasaNova, conforme segue:
QTD
CONFIGURAÇÃO
MARCA
FREQUÊNCIA
MEMÓRIA
PLACA DE REDE
ESTADO DE
CONSERVAÇÃO
COMPUTADOR
3
PENTIUN 4
2.3Ghz
2Gb
SIM
BOM
COMPUTADOR
2
PENTIUN 4
2.5Ghz
2Gb
SIM
BOM
EQUIPAMENTO
Quadro 4: Computadores disponíveis na D'CasaNova Imobiliária
Fonte: Elaboração do próprio autor.
QTD
CONFIGURAÇÃO
MARCA
ESTADO DE
CONSERVAÇÃO
IMPRESSORA
1
JATO DE TINTA
BOM
IMPRESSORA
1
LASER
BOM
FAX
1
SAMSUNG
BOM
ROTEADOR
1
DLINK
BOM
SWITCH
1
DLINK 16 PORTAS
BOM
EQUIPAMENTO
Quadro 5: Outros equipamentos disponíveis na D'CasaNova Imobiliária
Fonte: Elaboração do próprio autor.
QTD
CONFIGURAÇÃO
MARCA
ESTADO DE
CONSERVAÇÃO
IMPRESSORA
1
JATO DE TINTA
BOM
IMPRESSORA
1
LASER
BOM
FAX
1
SAMSUNG
BOM
ROTEADOR
1
DLINK
BOM
SWITCH
1
DLINK 16 PORTAS
BOM
RACK DE PISO
PATCH PANEL
1
1
BOM
BOM
NOBREAK
1
ROTEADOR WIRELESS
1
SERVIDOR
1
10U X 600MM PRETO
16 SAÍDAS LAN E POE
NHS COMPACT PLUS III
1200 VA BIVOLT
DLINK
XEON DUAL CORE 2Ghz E
4Gb de RAM E HD's EM
RAID
EQUIPAMENTO
Quadro 6: Equipamentos sugeridos
Fonte: Elaboração do próprio autor.
BOM
BOM
BOM
28. 28
8 PROGRAMAS LIVRES SUGERIDOS PARA INSTALAÇÃO NA D'CASANOVA
CONSULTORIA IMOBILIÁRIA
8.1 Sistema Operacional
A versão escolhida para instalação do servidor foi o Ubuntu Server 12.04, isso
porque se trata de uma versão que terá suporte por um período maior de tempo, ou
seja 5 anos, fazendo dessa versão uma das mais estáveis e seguras
Além do servidor, para as demais estações foi escolhido o Ubuntu 12.04
versão desktop. A curto prazo teremos um total de seis instalações do Ubuntu Linux,
sendo 5 estações de trabalho e um servidor, podendo a longo prazo, ser inseridos
mais estações de trabalho de acordo com a necessidade da empresa.
Por se tratar de software livre, quem se interessar poderá adquirir uma cópia
do Ubuntu através do endereço web: http://www.ubuntu.com/download/server.
8.1.1 Requisitos para instalação dos Sistemas Operacionais
O sistema operacional Linux em geral funciona bem com mínimas
configurações, a depender do ambiente gráfico utilizado. No caso do Ubuntu, a
configuração mínima para instalação e uso eficiente do sistema é:
•
Processador: 1,6Ghz ou superior;
•
Memória RAM: 1GB ou mais (2GB para 64Bits);
•
Espaço em disco rígido (HD): 15GB.
8.2 Pacote de escritório
Como opção de pacote de escritório temos a suíte LibreOffice que se
encontra atualmente na versão 4.1.2.3. Segundo Parker e Weber, (2011) o
LibreOffice é um pacote de produtividade de escritórios totalmente funcional e
disponível gratuitamente. Seu formato de arquivo nativo é o OpenDocument, um
padrão de formato aberto que está sendo adotado, por governos do mundo inteiro,
como um formato necessário para a publicação e aceitação de documentos. O
LibreOffice também pode abrir e salvar documentos em muitos outros formatos,
incluindo aqueles utilizados por várias versões do Microsoft Office.
O LibreOffice inclui os seguintes componentes:
29. 29
8.2.1 Processador de texto - Writer
O Writer é um poderoso processado de texto, o qual poderá ser utilizado para
produção de livros, relatórios, cartas, monografias e qualquer outro arquivo de texto,
inclusive esse trabalho de conclusão de curso foi produzido utilizando-se essa
ferramenta. Assim como o Word da Microsoft, nos arquivos gerados pelo Writer
pode-se inserir desenhos, gráficos, tabelas entre outros. Com o Writer, pode-se
exportar os arquivos gerados nos formatos HTML, XHTML, XML, Portable Document
Format (PDF) da Adobe, além de exportar para as várias versões do Word da
Microsoft. Há também a funcionalidade de conexão com o programa de e-mail para
envio de arquivos.
8.2.2 Planilha de Cálculos - Calc
O Calc é a ferramenta do LibreOffice utilizado para criação e gestão de
planilhas de cálculos. Possui todas as funcionalidades avançadas de análise de
gráficos e para tomada de decisões que são esperadas de uma avançada
ferramenta de planilha eletrônica, além de gerar gráficos 2-D e 3-D, que podem ser
integrados dentro de outros documentos do LibreOffice. Devido a compatibilidade,
pode-se também abrir e trabalhar com planilhas do Microsoft Excel e salvá-las no
formato do Excel. Assim como o Writer, o Calc pode exportar planilhas para os
formatos PDF da Adobe e HTML.
8.2.3 Apresentações - Impress
Assim como PowerPoint da Microsoft, o Impress tem todos os recursos
necessários para criação de excelentes apresentações, além de também ser capaz
de visualizar e editar os arquivos gerados pelo PowerPoint.
8.2.4 Gráficos vetoriais - Draw
O Draw é uma ferramenta de desenho vetorial capaz de criar desde simples
diagramas e fluxogramas até artes em 3-D. Devido a integração com as demais
ferramentas que compõem o LibreOffice, todas as criações geradas pelo Draw pode
ser utilizada nos arquivos gerados por essas outras ferramentas. O Draw tem a
capacidade de importar gráficos de muitos dos formatos mais comuns e salvá-los
em mais de 20 formatos, incluindo PNG, HTML, PDF e Flash.
30. 30
8.2.5 Bancos de Dados - Base
O LibreOffice possui para criação e gestão de bancos de dados o Base, que
muito embora não seja tão poderoso quanto o Access da Microsoft, possui muitas
funcionalidades interessante como criar e editar formulários, relatórios, requisições,
tabelas, visualizações e relacionamentos, portanto, administrar seu banco de dados
é bem semelhante a outras aplicações de bancos de dados conhecidas. O Base
oferece muitas funcionalidades novas, tais como a capacidade de analisar e editar
relacionamentos a partir de um diagrama. O Base incorpora o HSQLDB como seu
motor padrão de bancos de dados relacionais. Também pode ser utilizado o dBASE,
o Microsoft Access, o MySQL, ou o Oracle, ou qualquer outro banco de dados
compatíveis com ODBC ou JDBC. O Base também oferece suporte ao subconjunto
SQL ANSI-92
8.2.6 Editor de Fórmulas Matemáticas - Math
Para criação de fórmulas e equações matemáticas simples ou complexas o
LibreOffice conta com o Math. O uso do Math é interessante quando precisamos
criar equações que incluem símbolos ou caracteres não disponíveis nos conjuntos
de fontes padrão.
8.2.7 Vantagens do uso do LibreOffice
Algumas das vantagens para escolha do LibreOffice como suíte de escritório
e do seu conjunto de ferramentas detalhadas acima que podemos citar são: sem
taxa de licenciamento, código-fonte aberto, multiplataforma, extenso suporte de
idiomas, integração entre as ferramentas do próprio LibreOffice e compatibilidade
com uma variedade de arquivos.
8.3 Editor de páginas web NVU
O NVU (pronúncia niu-viu), é um programa para criação de páginas web
HTML. O NVU possui código livre e é produzido pela Linspire. Trata-se de um
programa multiplataforma, ou seja, está disponível para Linux, MacOS X e Windows.
O objetivo dos seus criadores é desenvolver um equivalente ao Microsoft FrontPage
e ao Dreamweaver, de livre uso e distribuição.
8.4 Programa FTP - Filezilla
31. 31
Visto se tratar se um programa multiplataforma, fácil de usar e eficiente, o
Filezilla continua como opção para atualização das páginas web da imobiliária.
8.5 Gravador de CD's e DVD's - Brasero
Para gravação de CD's e DVD's o Ubuntu conta com o Brasero, sendo esse
um aplicativo simples para gravar, copia e apagar CD e DVD: áudio, vídeo ou dados.
Possui entre outros recursos:
•
Gravação direta;
•
Suporte a multissessão;
•
Conversão dinâmica de listas de reprodução em todos formatos com suporte
pelo GStreamer.
8.6 Editor e criador de imagens – GIMP – GNU Image Manipulation Program
O GIMP é programa para criação e edição de figuras avançado, melhorar e
retocar fotos além de criação de desenhos. O GIMP possui uma grande coleção de
ferramentas de edição e filtros com qualidade profissional similares às encontradas
no Photoshop. Vários ajustes finos e funcionalidades como camadas caminhos,
máscaras e scripts que dão total controle sobre a edição das imagens.
8.7 Navegador web – Firefox
Para navegação na internet a sugestão é o Firefox, excelente navegador web
que já vem integrado ao Sistema Operacional Ubuntu. O Firefox permite navegação
web de forma fácil e com muita segurança, com interface já muito familiar, visto que
por ser multiplataforma, mantém a mesma interface da versão Windows.
Funcionalidades de segurança, incluindo proteção contra roubo de identidade e
procura integrada para poder desfrutar ao máximo a internet sem demasiadas
preocupações. Outra opção para navegação web é o Google Chrome, o navegador
criado pelo Google, que vem ganhando muita popularidade.
8.8 Correio eletrônico – Thunderbird
O Thunderbird é um poderoso cliente de e-mail e RSS. Rápido e fácil de
configurar e usar. Possui suporte a diferentes tipos de conta de e-mail com POP e
IMAP. O Thunderbird não possui todos os recursos do Outlook da Microsoft,
32. 32
incluindo agenda, no entanto, é uma opção interessante por ser livre e
multiplataforma. Para quem deseja uma opção mais próxima em recursos do
Outlook, poderá optar pelo Evolution que também é gratuito e muito fácil de instalar
e configurar.
8.9 Demais aplicações sugeridas
1. Skype - Comunicação via VOIP e mensagens de texto para reuniões ou
conferências com os fornecedores, clientes, colaboradores ou parceiros.
2. IMOV-PLAN - Controle Imobiliário - Base de dados desenvolvida no
LibreOffice para cadastro e controle de imóveis em geral.
33. 33
9 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
“Nossa maior fraqueza está em desistir. O
caminho mais certo de vencer é tentar mais
uma vez.”
Thomas Edison
9.1 Classificação da Pesquisa, Métodos e Técnicas de Abordagem
Foi tomado com método de pesquisa o estudo de caso de uma imobiliária, a
saber, a D'CasaNova Consultoria Imobiliária, sendo essa uma empresa voltada ao
ramo imobiliário, localizada na cidade de Lauro de Freitas, Bahia.
Concomitantemente, usamos o método histórico para rever o surgimento e
desenvolvimento do sistema operacional Linux, sendo esse um dos principais
sistemas sugeridos para uso na D'CasaNova Imobiliária. Por fim, usamos o método
da correlação como base para correlacionar todos os aplicativos usados antes pela
D'CasaNova Imobiliária e os equivalentes em software livre.
34. 10 CRONOGRAMAS
"É impossível haver progresso sem mudança, e
quem não consegue mudar a si mesmo não muda
coisa alguma.”
George Bernard Shaw
10.1 Cronograma do Projeto de Pesquisa
Tabela 1: Cronograma do Projeto de Pesquisa Monográfica
CRONOGRAMA DO PROJETO DE PESQUISA – PIM I
Período
2013
FASE
Jan
Fev
Mar
Abr
Mês 1
1
ª
4
ª
1
ª
2
ª
3
ª
4
ª
Mês 2
Mês 3
3
ª
4
ª
1
ª
2
ª
3
ª
4
ª
1
ª
2
ª
3
ª
4
ª
1
ª
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2. Descrição da historicidade da propositura
X
X
X
X
X
2.1 Descrição da relevância do tema
X
X
X
X
X
3. Descrição da metodologia da pesquisa
X
X
X
X
X
3.1 Definição do tipo de pesquisa
X
X
X
X
X
3.2 Definição do tipo de instrumento
X
X
X
X
X
3.3 Definição do tipo de coleta de dados*
X
X
X
X
X
3.4 Def. do tipo de tratamento dos dados*
X
X
X
X
X
3.5 Def. dos instrumentos de pesquisa*
X
X
X
X
X
3.6 Def. dos procedimentos operacionais*
X
X
X
X
X
3.7 Definição do itinerário metodológico
X
X
X
X
X
4, Descrição dos objetivos do projeto
X
X
X
X
X
5. Proposta de revisão de literatura
X
X
X
X
X
5.1 Hipótese(s)
X
X
X
X
X
5.2 Objeto(s) de estudo(s)
X
X
6. Digitação do Projeto de Pesquisa
X
X
7. Revisão do Projeto de Pesquisa
X
X
8. Entrega do Projeto de Pesquisa
X
X
Aplicáveis somente quando a investigação do for de natureza teórico empírica.
Jul
Mês 4
2
ª
*
3
ª
Jun
1
ª
1. Reflexão sobre o Projeto de Pesquisa
2
ª
Mai
2
ª
3
ª
Ago
Mês 5
4
ª
1
ª
2
ª
3
ª
Set
Mês 6
4
ª
1
ª
2
ª
3
ª
Out
Mês 7
4
ª
1
ª
2
ª
3
ª
Nov
Mês 8
4
ª
1
ª
2
ª
3
ª
Mês 9
4
ª
1
ª
2
ª
3
ª
Obs.
Dez
Mês 10
4
ª
1
ª
2
ª
3
ª
4
ª
35. 10.2 Cronograma da Monografia
Tabela 2: Cronograma da Elaboração da Monografia
CRONOGRAMA DE TODO O TRABALHO DE PESQUISA
Período
2012
FASE
PIM I
Jan
Fev
2
ª
1. Leituras e Reflexões Sobre o Tema
2. Entrega do Projeto de Pesquisa
1
ª
Mar
2
ª
1
ª
PIM II
Abr
2
ª
X
Mai
Jun
1
ª
X
2
ª
X
1
ª
X
2
ª
X
1
ª
X
X
X
X
X
X
X
Ag
o
Jul
Set
PIM III
Out
3. Coleta dos acervos
3.1 Bibliográfico
3.2 Documental
3.3 Eletrônico
3.4 Seleção dos acervos
4. Revisão Bibliográfica
2
ª
X
1
ª
X
2
ª
X
1
ª
X
2
ª
X
1
ª
X
2
ª
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1
ª
2
ª
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1
ª
2
ª
1
ª
2
ª
1
ª
2
ª
1
ª
X
Jun
Ag
o
Jul
Set
2
ª
1
ª
2
ª
1
ª
2
ª
1
ª
2
ª
X
X
X
X
Out
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
8. Ajustes e Correções ao Texto da Introdução
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
15. Elaboração da Conclusão
X
X
X
X
X
X
16. Ajustes e Correção do Texto da Conclusão
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2
ª
X
11. Elaboração dos Instr. da Coleta de Dados*
1
ª
X
10. Ajustes da Fundamentação Teórica
2
ª
X
9. Elaboração da Fundamentação Teórica
1
ª
X
X
2
ª
X
6. Elaboração de Resumos (Fichamentos)
1
ª
X
X
2
ª
Dez
X
X
5. Ajustes ao Projeto de Pesquisa
1
ª
Nov
X
X
2
ª
Mai
X
X
1
ª
Abr
X
X
2
ª
Mar
X
X
1
ª
Fev
X
X
4.2 Leitura analítica
2
ª
Jan
X
X
Dez
X
X
Nov
X
X
4.1 Leitura seletiva
1
ª
PIM IV
X
X
Obs.
2013
4.3 Leitura interpretativa
7. Elaboração do Texto Preliminar da Introdução
12. Aplicação dos Instr. da Coleta de Dados*
13 Tabulação dos Instr. da Coleta de Dados*
14 Análise e Interpretação dos Resultados
X
X
X
X
X
17. Elaboração dos Elementos Pré-Textuais
X
X
X
X
X
X
18. Elaboração dos Elementos Pós-Textuais
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
21. Reprodução de Cópias
X
X
22. Encadernação
X
X
19. Revisão do Vernáculo
20. Elaboração da Ficha Catalográfica
X
23. Entrega da Monografia
24. Ensaios de Defesa da Monografia
25. Defesa da Monografia
*
Aplicáveis somente quando a investigação do for de natureza teórico empírica.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Apre. Oral (50 min)
36. 36
11 ORÇAMENTO
"A ordem é o prazer da razão. A desordem, a
delícia da imaginação."
André Malraux
Com a elaboração desse projeto, foram levantados os custos com materiais e
serviços realizados, conforme segue:
Tabela 3: Orçamento e Fontes de Financiamento
Componentes da Despesa
Alimentação
Borracha
Caneta
CD
Encadernação em Capa Dura
Encadernação em Espiral
Fotocópias
Lápis
Livros
Placa de vídeo para o computador
Papel
Participação em Encontros
Participação em Seminários
Pen-drive
Transporte
Kit (Placa-mãe+Processado+Memória)
Totais:
Quantidade
15
1
4
6
3
4
6
2
2
1
3
4
2
2
35
1
Valor
Unitário
5
0,50
0,60
0,75
50,00
4,50
0,15
1,00
50,0
150,00
11,00
15,00
15,00
20,00
2,40
340,00
Valor
Total
120,00
0,50
2,40
4,50
150,00
18,00
36,00
2,00
100,00
150,00
33,00
60,00
30,00
40,00
84,00
340,00
1.170,40
37. 37
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
"A riqueza nos influencia como a água do
mar: quanto mais bebemos, mais sede
temos."
A. Schopenhauer
A ideia de que software livre não é confiável e que não presta está ficando pra
trás, como já apresentado nesse documento, há várias ferramentas que
desempenha seu papel tão bem quanto soluções proprietárias que custam muito
dinheiro. Empresas grandes e famosas já provaram que o uso de software livre é
algo seguro e rentável, visto que não irão ter custo com licenças para uso e que
esses mesmos softwares poderão ser adaptados às suas necessidades, uma vez
que elas têm total acesso ao código-fonte dessas aplicações.
A verdade é que se exige um pouco mais de pesquisa em fóruns na internet e
busca de tutoriais de configuração quando algo dá errado ou não funciona como
queremos, diferente do suporte técnico via telefone que os softwares proprietários
dispõem, no entanto, após a fase de adaptação o nível de conhecimento dos
aplicativos e do seu funcionamento se torna gratificante, pois os usuários
observaram que passam a ter controle sobre sua rede e demais recursos
envolvidos.
38. 38
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: Referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 6024: informação e documentação: Numeração progressiva das
seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6027: informação e documentação: Sumário: apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
______. NBR 10520: informação e documentação: Citações em documentos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 14724: informação e documentação: Trabalhos acadêmicos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2006.
______. NBR 15287: informação e documentação: Trabalhos acadêmicos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2006.
TANENBAUM, Andrew. S. Sistemas Operacionais Modernos. São Paulo: Pearson,
2010.
REZENDE, Sérgio Machado. 7o Fórum Internacional de Software Livre. Revista
Linux Magazine. São Paulo: n. 20, p. 72-73, 2006.
MORIMOTO, Carlos. Eduardo. Redes – Guia Prático. São Paulo: GDH Press, 2008.
MORIMOTO, Carlos Eduardo. Linux – Entendendo o Sistema. São Paulo: GDH
Press, 2006.
CARMO DO VAL, Carlos Eduardo. Ubuntu – Guia do iniciante 2.0. Espírito Santo:
Orgulho Geek, 2012.
PARKER, H. et al. LibreOffice – Guia do iniciante. São Paulo, [s.n.], 2011.
CANONICAL. Ubuntu – Nossa Filosofia. [S.l.: s.n.], 2013. Disponível em
http://www.ubuntu.com/about/about-ubuntu/our-philosophy. Acesso em 14nov2013.
MARTINELLI, Cláudio. O que é um sistema operacional. [S.l.: s.n.], 2006.
Disponível em: <http://pt.wikibooks.org/wiki/Utilizador:Cl%C3%A1udio_Martinelli>.
Acesso em: 07nov2013.
39. 39
PAUL, Ryan. Ars olha para trás em 20 anos de Linux. [S.l.: s.n.], 2011. Disponível
em: <http://arstechnica.com/information-technology/2011/08/march-of-the-penguinars-looks-back-at-20-years-of-linux/>. Acesso em: 15nov2013.
40. 40
GLOSSÁRIO
FORTRAN – O nome é um acrônimo da
expressão
“IBM
Mathematical
FORmula
TRANslation
System.
Linguagem
de
programação desenvolvida a partir da década
de 1950. Ainda hoje é utilizada é utilizada na
Ciência da Computação e Análise numérica.
GNU – Gnu Não é Unix – Projeto iniciado em
1984 por Richard Stallman com o intuito de que
os utilizadores de programas pudessem gozar
de mais liberdade, e não serem reféns de
empresas que os vendem.
GPL – Licença Pública Gera; Licença pública
usada na maioria dos programas livres. Essa
licença visa garantir a liberdade de compartilhar
e modificar os softwares livres para assegurar
que o software seja livre para todos os usuários.
IEEE – Instituto de Engenheiros Eletricistas e
Eletrônicos (pronúncia I-3E) – Organização
profissional sem fins lucrativos, fundada em
1963 nos Estados Unidos. Um dos seus papéis
mais importantes e o estabelecimento de
padrões para formatos de computadores e
dispositivos.
POSIX – Interface Portável entre Sistemas
Operacionais. Família de normas definidas pelo
IEEE que tem com garantia a portabilidade do
código-fonte a partir de um sistema operacional
dentro das normas POSIX para outro sistema
POSIX.
UNIX-LIKE - Sistemas operacionais derivados do
Unix
USENET – Espécie de antecessora da internet,
baseada na troca de mensagens.
41. 41
MEMORIAL
Memorial - MARCELO MEDEIROS SOARES
O autor, MARCELO MEDEIROS SOARES, tem objetivos de
Aperfeiçoamento da qualificação profissional, através de treinamentos cursos
e especializações, no intuito de acompanhar as novas tendências do mercado.
Reside na Rua Arlete Batista, nº 05 E, 1º andar, bairro de Nova Sussuarana, na
cidade do Salvador no estado da Bahia e atende aos telefones (71) 3306-4386
/ 9265-8740 mantendo contato eletrônico através do e-mail:
marcelomsoares01@gmail.com, trabalhou entre os anos de 1999 e 2003 na
empresa Bompreço S.A, onde obteve os primeiros contatos direto na área de
informática através das vendas de computadores pessoais, em meados de 2003 recebeu e aceitou
uma proposta comercial para trabalhar na ContDados Consultoria Contábil, na área de Assistente de
Setor Pessoal, o que o levou a fazer um curso avançado do pacote de escritório Microsoft Office
(Word, Excel, Outlook e Access) na atualmente extinta Byte Centro Educacional Microsoft, nos quais se
aprofundou em Excel e Access. Em 2005 começou a fazer o curso Técnico em Transações Imobiliárias
e em 2006 já formado na área de TTI recebeu a proposta comercial para trabalhar na DcasaNova
Consultoria Imobiliária como Consultor Imobiliário, onde nessa mesma empresa, desenvolveu uma
base de dados em Access para o controle e cadastro dos imóveis adquiridos por essa imobiliária. Em
2010 através da prestação de serviço de avaliação de imóveis para um engenheiro da Le Biscuit S.A.,
recebeu a proposta comercial para trabalhar na referida empresa exercendo a função de assistente
de controle de custo de obras, nessa empresa, após tomar conhecimento das rotinas do setor de
engenharia e planejamento, aperfeiçoou, automatizou e aumentou a segurança nas planilhas de
controle utilizadas na empresa, facilitando o controle e o acesso às informações de forma prática e
eficiente. Atualmente está cursando Gerenciamento de Redes de Computadores na IBES – Instituto
Bahiano de Eduaução Superior, afim de aumentar o seu conhecimento na área de redes e poder
exercer a profissão dentro dos próximos anos.