Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
A consciência mítica
1. Faculdade de Ciências Humanas, Saúde, Exatas
e Jurídicas de Teresina
Turma: Ciência da Computação
Período: 1º - Manhã
Docente: Jaqueline de Jesus
Discentes: Carlos Luciano
Marcelo Kelle
Luís Felipe
Whallysson Estevam
Humberto Aragão
Wandson Araújo
2. A perenidade dos mitos não é devida ao prestígio da
fabulação, à magia da literatura. É que ela atesta a
perenidade mesma da realidade humana.
Gusdorf
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
3. Classificá-las a partir das nossas categorias, como a sociedade “sem
escrita”, “sem Estado”, “sem comércio”, “sem história”;
A tendência de ver esses grupos como inferiores decorre da tradição da
colonização;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
4. A expansão ultramarina europeia nos séculos XV e XVI, dão
o nome de índios aos nativos americanos, que supunham
pertencerem às terras do Oriente;
Usam-se também denominações como povos, nações ou
etnias “primitivas” ou “sem-escrita”. Esses povos devem ser
vistos como diferentes, e não inferiores;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
5. Os indígenas têm a vista e o ouvido treinados para perceber o que não
mais conseguimos ver ou ouvir e como acumulam conhecimentos
admiráveis sobre as plantas e os animais;
Com o potencial que têm, poderiam ter modificado a qualidade das
suas mentes, mas tal modificação não seria adequada ao tipo de vida
que levam e ao tipo de relações que mantem com a natureza.
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
6. A origem do dia e da noite;
O mito de Pandora;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
7. A consciência mítica persiste em todos os tempos e culturas
como componente indissociável da maneira humana de
compreender a realidade;
O mito não é lenda, mas verdade intuída, ou seja, não
necessita de comprovações, porque o critério de adesão do
mito é a fé;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
8. O “falar sobre o mundo”
simbolizado pelo mito
está impregnado do
desejo humano de
dominá-lo, afugentando a
insegurança, os temores e
a angústia diante do
desconhecido e da morte.
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
9. Sua função é acomodar e tranquilizar o ser humano em um
mundo assustador e não se restringe apenas ao âmbito do
grado;
Os modelos de construção mítica recorre-se aos deuses
para compreender a origem e natureza dos fatos;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
10. A origem da técnica;
A natureza dos instrumentos;
A origem da agricultura;
A fertilidade das mulheres;
O caráter mágico das danças e desenhos;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
11. Uma das funções do mito é fixar os modelos exemplares de todos os
ritos e de todas as atividades humanas significativas.
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
12. A primeira consciência pessoal
está presa na massa
comunitária e nela
submergida, ela é dependente
e relativa não é uma ausência
de consciência;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
13. A consciência mítica é ingênua desprovida de
problematização e supõe a aceitação tácita dos mitos e das
prescrições dos rituais;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
14. Na tragédia Édipo rei, de Sófocles, ficamos sabendo que o
crime de Édipo traz toda sorte de pragas para Tebas, e o
sábio Tirésias vaticina que a cidade só se livraria delas
quando fosse encontra doo assassino de Laio.
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
15. No desenvolvimento da
cultura humana, não
podemos fixar um ponto
onde termina o mito e a
religião começa. Em
todo curso de sua
história, a religião
permanece
indissoluvelmente
ligada a elementos
míticos e repassada
deles;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
16. Os deuses momentâneos;
O deus funcional;
O deus pessoal;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
17. O sentido ético substituiu e suplantou o sentido mágico. A vida inteira
do homem se converte numa luta constante pelo amor da justiça. O
indivíduo entra em contato com o sagrado como árbitro do seu próprio
destino. Ao dar a sua livre adesão ao bem, torna-se aliado da divindade,
praticando o dever religioso.
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
18. O desenvolvimento do pensamento reflexivo decretou a
morte da consciência mítica?
Ao criticar o mito e exaltar a ciência faz nascer o mito do
cientificismo;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
19. O mito é o ponto de partida para
a compressão do ser;
Como o mito é a nossa primeira
leitura do mundo, o advento de
outras interpretações da
realidade não exclui o fato de ele
ser raiz da inteligibilidade;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
20. O nosso comportamento também é permeado de “rituais”,
mesmo que secularizados: as comemorações de
nascimentos, casamentos, aniversários, os festejos de ano-
novo, as festas de formatura, de debutantes, trote de
calouros lembram verdadeiros ritos de passagem.
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
21. O mito não resulta, portanto, de delírio nem se reduz a simples
mentira, mas faz parte da nossa vida cotidiana, como uma das formas
indispensáveis do existir humano;
Mito e razão se complementam mutuamente;
O mito propõe, mas cabe à consciência dispor.
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia