3. Córtex = casca possui vários
dobramentos ou convoluções;
Os giros e sulcos possuem a
funcionalidade de otimizar o espaço
craniano e aproximam as diversas redes
neuronais interligando mais rápido
diferentes áreas;
Sua camada mede cerca de 3 mm;
Possui a função de recepção, organização e
resposta aos mais variados estímulos.
5. O cérebro não é homogêneo, o que permite que seja
dividido em diversas e diferentes áreas, com base em
critérios anatômicos, filogenéticos, estruturais e
funcionais;
A divisão mais comum das áreas cerebrais é a divisão
anatômica;
Esta baseia-se na divisão do cérebro em sulcos, giros
e lobos;
São 4 as divisões principais (ou 5 se considerarmos o
lobo límbico): Lobo frontal, lobo parietal, lobo
temporal e lobo occiptal;
Os sulcos mais profundos são chamados de fissuras e
delimitam algumas divisões anatômicas específicas
(ex.: a fissura longitudinal.
6. Baseia-se na divisão das áreas
cerebrais com base em sua ordem
evolutiva;
Classifica-se em: aquicórtex,
paleocórtex e neo-córtex;
Ou conforme defendia MacLean:
cérebro reptiliano, sistema límbico e
neocórtex;
8. Baseia-se em estudos histológicos da estrutura do
córtex, levando-se em conta aspectos como
composição e característica das camadas, espessura
das camadas e espessura das raias e estrias;
Dividiu-se então em áreas citoarquiteturais;
As diversas áreas corticais são classificadas de acordo
com suas características comuns e destas para grupos
maiores;
A divisão estrutural mais conhecida e aceita
atualmente foi proposta por Korbinian Brodmann,
dividindo o cérebro em 52 áreas dispostas
numericamente.
10. Do ponto de vista funcional, as áreas corticais não são
homogêneas, conforme se acreditava no início do século XIX;
Broca foi um dos primeiros a encontrar essa relação ao relacionar
lesões em áreas do lobo frontal com a perda da linguagem;
Fritsch e Hitzig conseguiram provocar movimentos em partes do
corpo por estimulações elétricas em áreas específicas do cérebro
do cão;
Esses foram os primeiros autores a fazerem o primeiro
mapeamento da área motora do córtex;
Porém, mais tarde, foi comprovada que uma determinada área
não possuía especificidade única, pois uma área exclusivamente
sensitiva era capaz também de produzir movimento.
11. As áreas funcionais foram classificadas em dois grandes grupos:
áreas de projeção e áreas de associação;
Áreas de projeção: recebem ou dão origem as fibras relacionadas
com a sensibilidade e motricidade;
Áreas de associação: estão relacionadas com as funções psíquicas
complexas (memória, processos simbólicos, pensamento
abstrato, etc.);
As áreas de projeção são subdivididas em áreas sensitivas e áreas
motoras;
A. R. Lúria propôs um modelo para a divisão funcional dessas
partes, baseadas no grau de relacionamento com a motricidade;
As áreas de projeção são chamadas de áreas primárias, já as áreas de
associação são divididas em secundárias e terciárias, sendo as áreas
secundárias também chamadas de unimodais e as terciária chamadas
de supramodais.
14. GAZZANIGA, M. S.; IVRY, B.; MANGUN, R.
Neurociência cognitiva: a biologia da
mente. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
p. 88 – 90;
MACHADO, Angelo B. M.
Neuroanatomia funcional. 2ª ed. São
Paulo: Atheneu, 2006. p. 256 – 265.