1. O documento discute como otimizar o ambiente universitário utilizando recursos disponíveis, propondo uma aceleradora de projetos chamada Integrar.
2. A Integrar coordenaria projetos inovadores por meio de benchmarking, definição de parceiros e execução de planos de mudança.
3. O modelo sugerido promoveria a colaboração entre grupos universitários e o compartilhamento de ideias entre universidades, beneficiando o ensino superior brasileiro.
3. Após a conclusão de uma etapa importante da vida acadêmica,
é natural surgir uma série de perguntas em nossas cabeças...
Estou realmente preparado?
O que poderia ter sido diferente
na minha formação?
O que está sendo feito para que
as próximas gerações tenham
uma condição melhor?
A inserção no mercado de trabalho de alto nível, exige, além de uma solida formação
acadêmica, um preparo especifico para cada área de atuação. Saber quais são as vantagens
e desvantagens de cada carreira e o que fazer para alcançá-la é um grande diferencial.
4. Existe uma razão por trás desses questionamentos. Por que
isso acontece, sistematicamente, em determinados lugares?
Fatores externos
• Posição geográfica “descentralizada”
• Ausência de pólos comerciais
• Ausência de pólos industriais
• Aspectos da cultura local (viés ou conservadorismo)
Fatores internos
• Existe um ambiente empreendedor intenso?
• Existe uma boa rede de colaboração acadêmica?
• Existem investimentos frequentes em inovação?
• Como está a taxa de internacionalização?
A combinação
desses fatores
implica em uma
DEFASAGEM
do
desenvolvimento
local, quando
comparado a
outros centros de
excelência
Qualquer mudança deve passar, necessariamente, por uma atuação na esfera interna
5. Em diversos outros centros, uma extensa rede de inovação e
conhecimento continua sendo desenvolvida a cada dia...
As universidades estão criando um ambiente inovador, recebendo
investimentos e se beneficiando disso. Alguma mudança precisa ser feita!
6. Como desenvolver o ambiente
universitário atual utilizando os
recursos disponíveis?
7. Para alcançar o desenvolvimento pleno, o ambiente universitário
deve interligar o conhecimento com diversos outros pilares
• Quais seriam os pontos necessários para
permitir tal desenvolvimento?
–
–
–
–
Inovação e empreendedorismo
Parcerias público-privadas
Responsabilidade sócio-ambiental
Outros temas eventuais
UnB
8. Como podemos aprender através das iniciativas existentes em
outros ambientes universitários? É possível replicá-las?
Ecossistema inter-universidades
1. Através de parcerias, é
possível chegar a uma
rede informal para
compartilhamento de
boas práticas entre
diversas universidades,
formando um ambiente
de colaboração mútua
USP
ITA
2. Atuação em um modelo
baseado em conceitos
como inovação aberta e
crowdsourcing
UnB
UFRGS
Unicamp
3. Infinitas possibilidades
de crescimento para os
lados envolvidos na
colaboração
9. Case 1: após o contato com alunos de engenharia da UFRGS,
foi realizada a primeira feira de oportunidades da FT/UnB...
•
•
•
•
•
Aproximadamente 1500 alunos
15 empresas participantes
96% de aprovação (ótimo ou bom), 4% regular, 0% ruim
5 organizadores, vários parceiros e colaboradores
Marco na história da Faculdade de Tecnologia
10. Outros exemplos também confirmam o fato de que é possível
importar e exportar novas ideias entre diversas universidades
Ecossistema inter-universidades
1. Feira de Oportunidades:
evento realizado a partir
da inspiração de uma
feira criada por alunos
de engenharia da UFRGS
Clube do
empreendedorismo
USP
2. UnB Consulting Club:
plano para criação de
um grupo estudantil
análogo aos existentes
na USP (POLI e FEA)
ITA
UnB
Consulting Club
UFRGS
Unicamp
Feira de oportunidades
3. Clube do
empreendedorismo:
criação de um grupo
análogo ao existente no
CAASO (USP São Carlos),
uma referência em todo
o país
11. A viabilidade do modelo pode ser feita através de um novo
grupo encarregado de articular a co-criação de novas ideias
Ecossistema intra-universidade
1. Redirecionamento do
foco para a colaboração
entre parceiros que
compartilham um desejo
comum de mudança
DCE
Centros
acadêmicos
2. O novo grupo funcionaria
como um hub que pode
ser utilizado para unir
parceiros desconexos
Integrar
AIESEC
Empresas
juniores
3. Os times responsáveis
pela execução de
atividades seriam
compostos por membros
internos e por parceiros
13. Como otimizar o ambiente universitário atual, utilizando os
recursos disponíveis? Através de uma aceleradora de projetos
1
1. Benchmarking de projetos em ambas as
esferas interna e externa à universidade
Benchmarking
5
2
Gerenciar
know-how
adquirido
Definir
melhores
projetos
4
3
Executar
plano de
mudança
Contatar
possíveis
parceiros
Ciclo de uma aceleradora
de projetos universitários
2. Definição dos projetos-chave a partir de
• Custo financeiro
• Recursos humanos disponíveis
• Tempo de execução
• Abrangência (pessoas impactadas)
3. Possibilidade de contatar ou ser
contatado pela demanda de um parceiro
4. Nomeação de responsáveis, projeção de
cenários e definição de cronogramas
5. Troca de experiências entre as várias
equipes de projeto
14. Nesse contexto, a Integrar surge para acelerar projetos com
potencial para inovar e desenvolver o ambiente universitário
Tabela que exemplifica o resultado final do planejamento de projetos, com cronograma e pessoas envolvidas
Esfera
Tipo
Projetos
Parceiros
Membros Jun
Jul
Ago
Set
Out Nov Dez
ESFERAS: 1 – Inovação / Empreendedorismo 2 – Esfera sócio-ambiental 3 – Parcerias público privadas 4 – Outros
TIPOS: EVT – Evento SPO – Spin-off PLP – Projeto longo prazo
15. Case 2: o projeto ReINTEGRAR visa a criação de uma rede
colaborativa entre os bolsistas da UnB no programa CsF
Como conectar esses jovens talentos para que eles compartilhem suas experiências,
discutam meios para melhorar nossa universidade e tirem suas ideias do papel?
Bolsistas pelo mundo: mais de 20 mil estudantes brasileiros estão estudando no exterior
16. Case 2: o projeto ReINTEGRAR visa a criação de uma rede
colaborativa entre os bolsistas da UnB no programa CsF
Formato
Encontro semanal dividido em duas partes:
I.
II.
2 pitches (~10min) de ex-bolsistas apresentando:
• País e universidade onde fizeram o intercâmbio
• Experiências mais marcantes
• Uma ideia que gostariam de ver na UnB
Debate sobre as ideias e formas de implementá-las
Objetivos
I. Identificar novos projetos de alto impacto para a UnB
II. Atrair os melhores alunos para o time da Integrar
III. Criar um modelo escalável que possa ser replicado
em outras universidades brasileiras
IV. Proporcionar um ambiente criativo que facilite a
readaptação dos alunos intercambistas
17. O modelo permite a realização de vários movimentos
estratégicos para alcançar a proposta de aceleração
1. Fazer com que projetos de
alto potencial (legado)
possam se tornar ainda
mais abrangentes
• Forte divulgação de
projetos existentes
• Articulação de
colaborações entre
diversos grupos
Mapa de possíveis movimentos
estratégicos na composição do portfólio
Potencial
(legado)
1
Alto
a
Médio
a
2
Baixo
Baixo
Médio
Alto
2. Garantir que a execução
de projetos de alta
abrangência atinja todo o
seu potencial (legado)
• Aplicação do knowhow adquirido
• Execução de novos
projetos inovadores
Abrangência
18. Adicionalmente, não existe conflito de posicionamento no
cenário já estabelecido por outros movimentos estudantis
Universidade
Mercado
1.
2.
3.
4.
Reunir novas ideias
Realizar novas alianças
Inserir novos parceiros
Mudar o contexto da universidade
Movimentos existentes
Aceleradora de projetos
1. Movimento empresa júnior
2. Equipes de competição
3. Centros acadêmicos
20. Muito já foi feito, mas buscamos sempre novos desafios...
a parte mais difícil de uma estratégia é sempre a execução
Certamente, experiência adquirida em projetos anteriores contribui para a
diminuição dos riscos envolvidos nas futuras operações
Fatores que potencializam as chances de
sucesso dessa nova iniciativa:
1. Apoio Institucional da faculdade e outros
órgãos importantes da universidade
2. Imagem estabelecida e alta credibilidade
com alunos devido aos projetos já lançados
3. Canais de comunicação capazes de
mobilizar um grande número de alunos
4. Redes de contato junto a parceiros,
instituições, empresas e alunos
21. ... e entendemos que o segredo para que boas ideias saiam do
papel está nas pessoas envolvidas na execução dos projetos
Equipe Integrar
Membros fixos:
Membros Fixos
Embaixadores
pessoas que entendem a importância
do movimento para o desenvolvimento
da UnB e visualizem a Integrar como
principal atividade extracurricular.
Embaixadores:
serão as pontes de contato com os
nossos principais parceiros
organizacionais. Buscamos, assim:
- Articular projetos em colaboração
- Otimizar a troca de informações
A Integrar está de portas abertas para qualquer estudante com brilho nos
olhos e uma boa ideia de como mudar o nosso ambiente universitário.
22. Assim, após o alcance do período de estabilização, a
aceleradora de projetos irá funcionar conforme o quadro abaixo
Esfera
Tipo
Projetos
Parceiros
Membros Jun
-
-
Estruturação Interna
Grupo Gestão
-
3
EVT
Feira de Oportunidades
Todos, UFRGS
4
3
EVT
Palestras, Divulgações
BoC, E&Y
1
2
EVT
Sustenge
Ecoflor,
CAENA, CDS
2
4
PLP
Alumni CsF
Departamentos
4
1
SPO
Workshop
Negócios Sociais
CHOICE, Artemísia
1
2
PLP
Clube do
Empreendedorismo
CDT, Microsoft
3
3
SPO
FT Consulting Club
FSO, Gradus,
Unicamp
Jul
Ago
Set
Out Nov Dez
3
ESFERAS: 1 – Inovação / Empreendedorismo 2 – Esfera sócio-ambiental 3 – Parcerias público privadas 4 – Outros
TIPOS: EVT – Evento SPO – Spin-off PLP – Projeto longo prazo
23. A viabilidade financeira e a sustentabilidade de um modelo
de negócios eficiente é um dos principais pilares da Integrar
Projetos Integrar
Projeto
I
Feira de
oportunidades
Projeto
II
Projeto
III
Patrocínio
R$
1. Devido ao volume financeiro
proporcionado pela Feira de
Oportunidades,
é
possível
reverter o capital arrecadado
para servir como aporte inicial
em outros projetos do portfólio
2. Por ser caracterizada como uma
organização sem fins lucrativos
que tem como objetivo um
desenvolvimento comum do
ambiente
universitário,
é
possível conseguir apoio e
financiamentos externos de
diversas empresas
24. Finalmente, o novo modelo sugerido atende à todos os pontos
da problemática apresentada, através das seguintes soluções
Problemática
Solução
Baixa implementação de ideias
inovadoras no ambiente de
diversas universidades
Criação de grupos responsáveis
por realizar benchmarking e
execução de boas ideias através
da colaboração entre os grupos
já existentes (aceleradora)
Baixa colaboração entre grupos
existentes no contexto de um
ecossistema intra-universitário
Articulação entre os diversos
grupos estudantis que atuarão
como parceiros, através do
modelo de “embaixadores”
Esse conjunto de soluções gera
impacto em diversos pontos
da estrutura do ensino
superior brasileiro:
1. Aumento da colaboração
entre universidades
2. Incentivo à cultura
empreendedora
universitária
3. Maior comprometimento
do corpo estudantil com o
desenvolvimento e
criação de oportunidades
no ambiente universitário