Pneumonia é uma doença inflamatória no pulmão geralmente causada por infecção que causa febre, tosse e dificuldade respiratória. Existem diferentes tipos de pneumonia que podem ser adquiridas no hospital, na comunidade ou por aspiração. O diagnóstico é feito através de exames clínicos e de imagem e o tratamento envolve o uso de antibióticos e em alguns casos internação hospitalar.
2. Pneumonia é uma doença inflamatória no
pulmão—afetando especialmente os
sacos de ar microscópicos —associada a
febre, sintomas no peito e falta de espaço
aéreo, situação esta vizualizada em uma
radiografia de tórax. A pneumonia é
geralmente causada por uma infecção,
mas há uma série de outras causas.
3. Pode acometer a região dos alvéolos
pulmonares onde desembocam as
ramificações terminais dos brônquios e, às
vezes, os interstícios.
Basicamente, pneumonias são provocadas
pela penetração de um agente infeccioso ou
irritante no espaço alveolar, onde ocorre a
troca gasosa.
Diferentes do vírus da gripe, que é altamente
infectante, os agentes infecciosos da
pneumonia não costumam ser transmitidos
facilmente.
5. VIAS DE INFECÇÃO
Microaspiração
Microaspiração de secreções da
orofaringe.
Aspiração
Comum em doentes com disfunção da
deglutição.
6.
7.
8. TIPOS DE PNEUMONIAS
Pneumonia hospitalar>é aquela que se adquire
entre as 48 horas após o internamento
hospitalar até as 72 horas após a alta. Ela
pode ser causada por vírus, fungos, bactérias
ou protozoários que se instalam nos pulmões,
diminuindo a quantidade de oxigênio e
produzindo infecção respiratória.
Pneumonia comunitária; é uma infecção do
pulmão que pode ser grave e que se pega fora
do hospital.
9. Pneumonia atípica; é mais comum na
criança com menos de 6 meses e é
causada por organismos diferentes dos da
pneumonia comum, como o Mycoplasma
pneumoniae.
Pneumonia por aspiração >é a que se
desenvolve devido à entrada de objetos
estranhos na arvore brônquica
normalmente de origem gástrica (incluindo
comida, saliva ou secreções nasais
10. FATORES DE RISCO :
Fumo: provoca reação inflamatória que facilita
a penetração de agentes infecciosos;
Álcool: interfere no sistema imunológico e na
capacidade de defesa do aparelho respiratório;
Ar-condicionado: deixa o ar muito seco,
facilitando a infecção por vírus e bactérias;
Resfriados mal cuidados;
Mudanças bruscas de temperatura.
11. DIAGNÓSTICO
Exames laboratoriais gerais:
Hemograma, glicemia, ureia, creatinina,
eletrólitos, TGO/TGP, CPK
Rx Tórax
Exames bacteriológicos de escarro
(limitações)
Hemoculturas, exames sorológicos e
pesquisa de antígenos
12. História Clínica
1) Sinais e sintomas de pneumonia
2) Fatores predisponentes
3) Exposição a patógenos específicos
Exame Físico T > 37,8 FR > 20 FC>
100
13. Avaliar gravidade (leucopenia <4.000
leucócitos /mm3) / resposta terapêutica.
(Hemograma tem baixa sensibilidade e
especificidade) Uréia, glicemia, eletrólitos,
transaminase e CPK (pouco valor
diagnóstico mais úteis em caracterizar os
critérios de gravidade na identificação de
comorbidades)
14. SINAIS FREQUENTES:
Febre, Calafrios, Tosse, Expectoração,
Dor pleurítica, Dispneia
Sintomas não Respiratórios: cefaleia,
mialgias, astenia ...
Doentes idosos menos sintomáticos
15. Papel do raio x do Tórax
Confirmar o diagnóstico
Avaliar a gravidade da doença
Detectar doença pulmonar coexistente
Suspeitar o agente etiológico
Fazer diagnóstico diferencial
Avaliar a evolução, complicações
16. TRATAMENTO
O tratamento das pneumonias requer o
uso de antibióticos e a melhora
costuma ocorrer em três ou quatro dias.
A internação hospitalar pode fazer-se
necessária quando a pessoa é idosa,
tem febre alta ou apresenta alterações
clínicas decorrentes da própria
pneumonia.
17. TRATAMENTO:
Início: No mesmo local do diagnóstico,
no máximo em 4 horas
Posologia: Via oral na ambulatorial e
parenteral na internação
18. Pacientes não internados:
Etiologia=S.pneumoniae, M.pneumoniae,
C.pneumoniae e H.influenzae.
Antibiótico = Macrolídeo ( pacientes
previamente sadios). Macrolídeo +
betalactâmico ou fluoroquinolona
(pacientes com dçs. Associadas = DPOC,
DM, nefropatias, ICC...)
Via de administração= Oral. Duração
tratamento = 7 – 14 dias.
19. Pacientes internados em enfermaria:
Antibiótico: macrolídeo + betalactâmico
(ceftriaxona) OU fluoroquinolona
respiratória isolada (gatifloxacina,
levofloxacino ou moxifloxacina).
Via de administração = endovenosa.
20. Pacientes internados em UTI:
Critérios para internação em UTI
(EWIG):
Pelo menos 02 dos 03 critérios
menores: PaO2/ FiO2 < 250
Envolvimento de mais 02 lobos
pulmonares PA sistólico < 90 mm/hg
Pelo menos 01 dos 02 critérios maiores:
Necessidade de ventilação mecânica
Choque séptico
21. Pacientes que necessitam de
internação UTI:
Agentes: S. Pneumoniae, Legionella,
bacilos aeróbios gram negativos,
mycoplasma e vírus respiratório.
Antibióticos: cefalosporina de 3ª
geração + macrolídeos ou
fluoroquinolonas.
22. GRAVIDADE :
Classe risco I = idade < 50 anos, sem
comorbidades, com sinais vitais normais e
sem distúrbio sensoriais. –
Classe risco II – V = os indivíduos não
alocados na classe
- Consensos sugerem que a classe I e II
não necessitaria de internação o restante
deveria ser tratado internado.
23. RECOMENDAÇÕES:
Não fume e não beba exageradamente
Observe as instruções do fabricante para
a manutenção do ar-condicionado em
condições adequadas.
Não se exponha a mudanças bruscas de
temperatura.
Procure atendimento médico para
diagnóstico precoce de pneumonia, para
diminuir a probabilidade de complicações.
24. CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Auxiliar o paciente a tossir
produtivamente.
Encorajar a ingestão de líquidos.
Observar o paciente para náusea, vômito,
diarréia, erupções e reações nos tecidos
moles.
Fornecer oxigênio, conforme prescrito,
para a dispnéia, distúrbio circulatório,
hipoxemia ou delírio.
25. Monitorar a resposta do paciente à terapia.
Avaliar o nível de consciência antes que
sedativos ou tranqüilizantes sejam
administrados.
Monitorizar a ingestão e excreção, à pele e os
sinais vitais.
Monitorizar o estado respiratório, incluindo
freqüência e padrão da respiração, sons
respiratórios e sinais e sintomas de angústia
respiratória.