1. 1
Tesoura para cortar Ferros......................9
Sumário
Sumário......................................................1
Apresentação do instrumental, uso e
conservação;..............................................2
Betoneira.................................................2
Carro de Mão (Carriola)...........................3
Broquel ...................................................3
Caixa para Agregados.............................3
Caixote....................................................3
Masseiras................................................3
Chave para Dobrar Ferros.......................4
Colher de Pedreiro...................................4
Desempenadeiras....................................4
Esquadro de Pedreiro..............................5
Linha .......................................................5
Machadinha.............................................5
Martelo ...................................................5
Marreta....................................................6
Metro Articulado......................................6
Nível........................................................6
Peneiras e Cirandas.................................6
Picareta, Enxada, Enxadão e Cavadeira. .7
Prumo......................................................8
Régua de Pedreiro...................................8
Riscador de Azulejo com Vídia.................8
Serrotes...................................................8
Arco de Serra (Serra)...............................9
Soquetes.................................................9
Talhadeiras e Ponteiros...........................9
Torquês...................................................9
Trena.....................................................10
Aglomerantes e agregados;......................10
Cimento.................................................10
Gesso....................................................10
Cal.........................................................10
Adesivos (Colas)....................................10
Aditivos..................................................10
Areia......................................................11
Brita.......................................................11
Interpretação do Projeto;..........................11
Projeto executivo...................................11
Licitações Públicas.................................11
Projeto Geotécnico................................11
O projeto geotécnico consta de:............12
Projeto de Cálculo Estrutural.................12
Locação de Obras;....................................12
Noções de Metrologia;..............................13
Cálculo da Área do Triangulo.................13
Cálculo da Área do Paralelogramo.........14
Cálculo da Área do Losango..................14
Cálculo da Área do Quadrado................14
Cálculo da Área do Retângulo...............15
Cálculo da Área do Circulo.....................15
Cálculo de Volume.................................15
Sistemas de Unidades...........................16
Conversão Metros em Centímetros.......16
Conversão Metros em Milímetros..........16
Conversão Centímetros em Milímetros..16
2. 2
Conversão Centímetros em Metros.......17
Emboço:................................................25
Conversão Milímetros em Metros..........17
Reboco:.................................................26
Conversão Milímetros em Centímetros..17
Noções sobre concreto; ...........................26
Teorema de Pitágoras...........................17
Orçamentos;.............................................26
Noções de Fabricação e características dos
tijolos;.......................................................18
Bibliografia:..............................................26
Equipamentos;......................................18
A produção;...........................................18
Características do produto;...................18
Tipos de Blocos;....................................18
Estudo de argamassas;............................19
Apresentação do
instrumental, uso e
conservação;
Características das Argamassas............19
Tipos de Argamassa..............................19
'Todo bom profissional, em qualquer área em que atue,
Argamassas para assentamento...........19
precisa ter sempre à mão suas ferramentas de trabalho,
Argamassas para revestimento.............20
e claro, conhece las de maneira adequada, de forma
Argamassa para assentamento de
revestimentos........................................20
que facilite seu trabalho e suas ações dentro dessa área
de trabalho.
Argamassas industrializadas.................20
O pedreiro como todo bom profissional, tem suas
Propriedades das Argamassas...............20
ferramentas de trabalho, e utiliza muito essas
Formações de Gabaritos;..........................21
Marcação e Nivelamento de alicerce;.......22
Construção de baldrame em alvenaria de 1
vez;...........................................................22
ferramentas, pois sem elas não conseguiria exercer sua
profissão. Mas deve-se saber para que serve cada
instrumento, e usá-los de maneira adequada. Um bom
pedreiro precisa de boas ferramentas, mas a principal é
sua cabeça.
Assentamento de tijolos em canto e pilares;
.................................................................22
Formação dos cantos de paredes..........22
Pilares de tijolos maciços......................24
Construção de alvenaria de ½ vez com
pilares de um tijolo;..................................24
Revestimento, chapisco e reboco paulista;
.................................................................25
Chapisco:...............................................25
Betoneira
A betoneira é um equipamento destinado a
preparar argamassas e concretos por um
processo mecânico, utilizado em obras de
porte médio, quando se exigem volumes
consideráveis de materiais.
3. 3
A caixa para agregados é uma caixa
geralmente de forma retangular, construída de
madeira, dotada de cabos laterais que
permitem manuseá-la com facilidade por
pessoas. Além do transporte de materiais,
cimento, areia ou pedra britada, as caixas são
utilizadas na dosificação dos elementos que
compõem o concreto ou a argamassa.
Carro de Mão (Carriola)
Utilizado para transporte de materiais e de
entulhos na obra.
Caixote
O caixote é uma caixa de madeira utilizada
para depósito de certa quantidade de massa,
que, pela facilidade de transporte, permite ao
pedreiro colocar o material ao seu alcance em
qualquer local de trabalho. As dimensões
devem ser adequadas, para que o pedreiro
Broquel
possa deslocá-la com facilidade.
o broquel é um instrumento muito usado na
construção para armazenar argamassas
necessárias à execução de serviços de
chapiscos, emboço, reboco de paredes e tetos.
Masseiras
Caixa para Agregados
As masseiras são caixas de maiores dimensões
usadas para preparação do material em grandes
proporções para, sua preparação, ser levado
para caixotes em pequenas quantidades.
4. 4
a) Desempenadeira de madeira: É uma
ferramenta de madeira fina, com uma asa
ou cabo colocado em uma de suas faces, a
qual é fixa por meio de tarugos ou pregos.
Chave para Dobrar Ferros
b) Desempenadeira de Arremate (garlopa de
A chave para dobrar ferros é uma barra de
ferro com rebaixo semicircular na extremidade
e que serve para dobrar ferros, existindo uma
medida de chave para cada bitola de ferro.
pedreiro): É uma ferramenta comprida e
estreita, usada para arrematar os cantos
inteiros e as arestas nos trabalhos de
revestimento com massas finas e similares.
Colher de Pedreiro
A colher de pedreiro é a ferramenta mais usada
pelo pedreiro. É formada por uma folha de aço
de forma triangular ou trapezoidal, com um
pescoço de ferro que termina em um cabo de
madeira.
c) Desempenadeiras de Feltro (esponja): É
uma desempenadeira que possui uma placa
de esponja ou feltro presa na madeira, na
sua parte inferior. É usada para obter
superfícies com um acabamento granular
fino.
Desempenadeiras
As desempenadeiras são ferramentas usadas
no acabamento, para estender e desempenar os
revestimentos das paredes, pisos e tetos,
existindo um tipo especial para cada trabalho.
5. 5
d) Desempenadeiras de Aço: É uma
ferramenta mista, de metal, madeira ou
Linha
plástico, constituída de uma folha de aço
A linha é uma corda ou cordão, geralmente
fino e maleável, geralmente de forma
fino, feito de algodão ou nylon, com utilização
retangular, presa a um cabo.
no alinhamento de paredes, pisos e em quase
todos os elementos da construção. É um
instrumento de controle de alinhamento, de
uso frequente nas demarcações, para
estabelecer os eixos.
e) Desempenadeiras Especiais: São as de
perfilar cantos internos, cantos vivos
externos e cantos arredondados. A dentada
é utilizada para espalhar determinados
materiais com espessura uniforme.
Machadinha
A machadinha é uma ferramenta de corte,
utilizada para fazer pontas, cortar e desbastar a
madeira.
Esquadro de Pedreiro
O esquadro de pedreiro é uma ferramenta
constituída de dois braços ou lados geralmente
metálicos, empregado para comprovar e traçar
ângulos de 90 graus (ângulos retos).
Martelo
O martelo é uma ferramenta de precisão de uso
constante nas obras. A aplicação mais
conhecida é a de pregar. Além disso,
dependendo do tipo, pode servir de alavanca
para despregar, bater direta ou indiretamente
nas peças em montagem ou cortar tijolos.
6. 6
O nível é uma ferramenta de grande utilidade,
pois com ele verificamos a posição horizontal
ou vertical das superfícies que constituem uma
obra.
a) Nível de Bolha: Tem formato retangular,
sendo constituído de metal ou madeira,
com dimensões variáveis com ampolas
Marreta
graduadas contendo água ou álcool, e ar no
seu interior.
Utilizada para golpear a talhadeira para corte
de concreto ou argamassa endurecida, ou corte
de tijolos, blocos ou peças de cerâmicas, e para
acertar pedras.
b) Mangueira de Nivelamento: A mangueira
de nivelamento é um tubo fabricado de
plástico transparente, contendo aditivo
especial para torná-lo flexível. É utilizada
na construção para determinar pontos no
mesmo nível e a transparência permite a
Metro Articulado
perfeita visibilidade da água dentro do
tubo.
O metro articulado (assim constituído para não
ocupar muito espaço, podendo ser guardado
em um dos bolsos) é uma escala de madeira ou
de alumínio que tem uma face marcada em
centímetros e outras em polegadas.
Peneiras e Cirandas
Certos trabalhos de revestimento exigem
uma areia mais selecionada, livre de
impurezas. Para esse trabalho de seleção,
usam-se as peneiras e as cirandas.
Nível
a) Peneiras: São ferramentas utilizadas na
construção civil, para selecionar grãos de
7. 7
areia necessários em serviços como
reboco, assentamento de azulejos, etc.
b) Enxada: É a ferramenta de cavar, dotada
de uma lâmina ligeiramente recurvada no
sentido do cabo, terminada em corte. No
lado oposto superior, está o olhal onde é
fixada um cabo de madeira.
b) Ciranda: É uma ferramenta com a mesma
função da peneira; confeccionada na
própria obra, com armação de madeira e
uma tela de malha de aço.
c) Enxadão: Ferramenta em tudo semelhante
à enxada, com a diferença de possuir a
lâmina mais estreita e mais comprida.
Picareta, Enxada, Enxadão e
Cavadeira
d) Cavadeira: Ferramenta de cavar, de
Na preparação das bases de seu trabalho, o
formato semelhante ao de uma pá, sendo a
pedreiro precisa cavar o terreno, fazer valas ou
lâmina de aço mais estreita.
rasgos no terreno e, para isso, são utilizadas
ferramentas especiais como a picareta, a
enxada, o enxadão e a cavadeira.
a) Picareta: É a ferramenta utilizada para
escavar terrenos duros. É constituída de
um corpo metálico com dois extremos
sendo um pontiagudo e outro achatado,
assemelhando-se a uma talhadeira.
8. 8
A régua de pedreiro é uma peça de madeira,
ferro ou alumínio, que tem como finalidade
traçar e verificar as retas, nivelando e deixando
um bom acabamento, pois serve de auxiliar do
nível, do prumo e do esquadro.
Riscador de Azulejo com Vídia
O riscador de azulejo é uma ferramenta utilizada para
riscar a superfície esmaltada do azulejo, diminuindo a
Prumo
sua resistência, facilitando, assim, o corte no ponto
certo e desejado.
O prumo é um instrumento usado para um
correto alinhamento vertical.
Régua de Pedreiro
Serrotes
9. 9
Os serrotes são ferramentas utilizadas pelo
pisos e no corte e rebaixamento de corpos
pedreiro para serrar a madeira.
duros como concreto, granito e mármore.
O ponteiro é uma ferramenta semelhante à
talhadeira, diferindo em sua ponta, a qual
possui a forma de cone. É utilizado, na
construção, para cortar e abrir buracos nos
concretos.
Arco de Serra (Serra)
Utilizado para corte de barras de aço, tubos
metálicos ou pvc.
Tesoura para cortar Ferros
A tesoura é uma ferramenta muito utilizada na
construção civil para o corte de ferros na
Soquetes
preparação de pequenas armações, para
concreto armado.
Os soquetes são usados para aumentar a
consistência dos terrenos, alguns são
improvisados na própria obra.
Torquês
A torquês é uma ferramenta de corte fabricada
com aço carbono, sendo as arestas de corte de
aço temperado. É empregada na construção
civil pelos carpinteiros, armadores de ferro,
Talhadeiras e Ponteiros
A talhadeira é uma ferramenta de corte,
empregada para perfurar paredes, muros e
ladrilheiros etc.
10. 10
Quando em contato com a água, ocorrem reações
químicas e endurece;
Com o passar do tempo torna-se mais resistente
atingindo maior resistência aos 28 dias;
É vendido em sacos de 25 e 50 quilos.
Trena
Gesso
A trena é um instrumento de medição
Material a base de cálcio usado em forros e
constituída de uma caixa metálica ou de
pinturas. Pó branco que misturado com água
plástico e uma fita métrica enrolada no interior
forma uma pasta e seu momento de pega é
da caixa.
mais rápido com menos água;
É vendido em quilos.
Cal
Usada em pintura e em argamassas. Serve
como aglomerante ou corante;
A cal virgem não é diretamente empregada, tem que
Aglomerantes e
agregados;
São os materiais que unidos aos agregados formam os
concretos ou as argamassas.
ser extinta (hidratada) para ser utilizada;
É vendida em quilos.
Adesivos (Colas)
Os adesivos são substancias químicas em
forma de pó, massa-plástica, pasta, liquido,
Também chamados de ligantes, pois são componentes
que dão liga, ou seja, têm a propriedade de colar os
agregados.
Ex: Cal, cimento e gesso.
Cimento
com função de colar diversos materiais.
Aditivos
Aditivos são produtos incorporados à
argamassa e concreto com a finalidade de
resolver problemas de impermeabilização,
proteção e conservação, melhorando a
Material que dá liga (cola) aos componentes das
durabilidade dos materiais, aumentando seu
argamassas e dos concretos;
rendimento, modernizando os trabalhos e
reduzindo prazos dentro das obras.
11. 11
Areia
O Projeto Executivo, segundo a lei 8.666 de21 de
junho de1993 do Brasil, é o conjunto dos elementos
A areia é um agregado de grãos soltos cuja
necessários e suficientes à execução completa da obra,
função na argamassa é impedir a contração
de acordo com as normas pertinentes da ABNT
demasiada das massas, diminuindo
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
consideravelmente o uso da cal pois as
partículas de cal aderem mais aos grãos de
Licitações Públicas
areia do que entre si e essa é a razão do fato da
areia aumentar a resistência da argamassa de
Tem-se conhecimento de manuais elaborados pela
cal. Existem dois tipos de areia, a areia grossa
Administração Pública Federal que não são utilizados
e a areia fina.
e tampouco citados nas [licitação licitações]
governamentais, nos três níveis do poder (federal,
Brita
estadual e municipal). Entretanto, deveriam fazer parte
integrante dos editais, uma vez que definem, da melhor
A pedra britada é um agregado resultante da
maneira oficial existente, as especificações de projeto e
trituração das rochas em máquinas chamadas
de construção, são eles:
britadeiras para, após passarem por uma série
de peneiras em forma de grade com vários
Manual de Obras Públicas – Edificações;
diâmetros. Existem três tipos de brita, a brita
Práticas da SEAP– Secretaria de Estado da
grossa, é aquela em que as pedras medem
Administração e Patrimônio – Secretaria de
entre 3 a 7 centímetros, a brita média, é aquela
Logística e Tecnologia da Informação,
em que as pedras medem entre 1,5 a 3
inclusive com aspecto bem assemelhado com o
centímetros, e a brita fina que é aquela que
antigo Decreto 92100, também de âmbito
mede entre 0,7 a 1,5 centímetros.
Federal.
Manual de Projeto;
Interpretação do Projeto;
Manual de Manutenção e
Manual de Construção.
Os trabalhos se iniciam com a coleta de dados
Estes manuais apresentam como principal defeito não
fornecidos pelo cliente, realizando reuniões para um
formular exigências tais como: tolerância de erro
melhor entendimento de todas as necessidades.
topográfico, ou de acabamento de alvenaria ou de
revestimento etc.
Após definir o programa e a análise do local,
desenvolve-se o estudo preliminar, onde este
apresentará soluções e opções para o cliente.
Projeto executivo
Projeto Geotécnico
Segundo a NBR – 12.722/1992 consiste na orientação
(análise, cálculo e indicação de métodos de execução)
dos seguintes serviços: Mecânica dos solos e obras de
12. 12
terra – desmonte e escavação; rebaixamento do lençol
caso de se tratar de concreto armado, o projeto
de água subterrâneo; aterros; reaterros; estabilidade de
estrutural deve compreender:
taludes naturais e artificiais; escoramento, arrimo e
Locação e carga nos pilares da fundação;
ancoragens (do próprio terreno e/ou de terreno vizinho
a)
ou logradouro); drenagem superficial e profunda e
b) Características dos materiais empregados;
injeções no terreno. Fundações: escolha do tipo cota de
c)
assentamento (caso de fundação rasa ou especial);
Plantas de formas de todo o projeto estrutural
nas quais devem constar as seguintes
comprimento dos elementos (caso de fundação
indicações: Qualidade do concreto, e a
profunda ou especial); taxas e cargas admissíveis pelo
qualidade dos aços empregados; tipos de
terreno para fundação.
acabamentos especiais constantes do projeto
arquitetônico (concreto aparente, liso ou
O projeto geotécnico consta de:
aplicado, etc.); contra flecha e sobrecargas
Plantas de localização das obras de terra,
especiais; qualquer outra indicação que torne
sistemas de rebaixamento de lençol, drenagem
mais claro o projeto estrutural e as limitações
superficial e profunda, arrimos e fundações e
de uso.
injeções;
d) Desenhos de armação de todos os elementos
do projeto estrutural;
Cortes e seções do terreno, mostrando as
camadas do solo interessadas por aquelas
obras;
e)
Detalhes em escalas adequadas, para a correta
interpretação do projeto estrutural, de acordo
com a NBR-7191.
Detalhes de projeto das diversas obras de terra,
sistemas de rebaixamento de lençol, drenagem
superficial e profunda, arrimos, fundações e
injeções;
Esquemas de orientação da execução do
projeto;
Locação de Obras;
Como devemos proceder para marcar no
terreno a exata posição do prédio com suas
dimensões e na posição projetada?
Memória justificativa e Memória de cálculo
Marcar ou locar a obra consiste exatamente em
(no caso de problemas excepcionalmente
medir e assinalar no terreno a posição das
complexos ou a pedido dos interessados.
fundações, paredes, colunas e outros detalhes
fornecidos pelo projeto de arquitetura,
Projeto de Cálculo Estrutural
materializando os principais pontos através de
É um projeto extremamente importante ao
A locação ou marcação da obra faz-se
planejamento de custos uma vez que será responsável
tomando como base os dados fornecidos pelas
pela obtenção dos custos de infra-estrutura e supra-
plantas de situação, de fundações e baixa do
estrutura da obra. Segundo a NBR- 12.722/1992, no
pavimento térreo (do subsolo em certos casos).
piquetes.
13. 13
Quanto mais importante o prédio a construir,
serviços através da calibração de instrumentos
mais precisa deverá ser a marcação.
de medição, sejam eles analógicos ou
Para pequena residência necessita-se apenas de
eletrônicos (digitais), e da realização de
uma trena ou metro de pedreiro, um nível, um
ensaios, sendo a base fundamental para a
prumo e um fio de aço.
competitividade das empresas. Metrologia
Para locar prédio de vários pavimentos ou
também diz respeito ao conhecimento dos
outro tipo importante de obra civil pode-se
pesos e medidas e dos sistemas de unidades de
necessitar de teodolito ou outros instrumentos
todos os povos, antigos e modernos.
de topografia.
O terreno onde será construído o prédio deve
Cálculo da Área do Triangulo
ser identificado, localizado e delimitado com
precisão, conferindo-se seus limites com a
escritura pública de compra e venda,
devidamente registrada no Registro Geral de
Imóveis, a fim de evitar um possível equívoco.
Certas vezes o terreno faz parte de um Projeto
Aprovado (PA) da Prefeitura Municipal,
podendo ser obtida uma cópia do PA e
conferidos os limites do terreno. Caso não
existam mais os piquetes de demarcação,
pode-se requerer a nova demarcação junto à
Prefeitura.
Nos casos em que os limites do terreno são
evidentes por já terem os vizinhos construídos
cercas ou muros ou mesmo construído em seus
Denominamos
de triângulo a
um
polígono de três lados.
Observe a figura ao lado. A
letra h representa a medida da altura
do
triângulo,
assim
como
letra b representa a medida da sua
base.
A área do triângulo será metade do
produto do valor da medida da base,
pelo valor da medida da altura, tal
como na fórmula abaixo:
A letra S representa a
superfície do triângulo.
área
ou
terrenos, é conveniente conferir a posição das
cercas, muros ou paredes e verificar se estão
na posição certa ou avançaram sobre o nosso
imóvel.
Noções de Metrologia;
A Metrologia é a ciência das medições,
abrangendo todos
os aspectos teóricos e práticos que asseguram a
precisão exigida no processo produtivo,
procurando garantir a qualidade de produtos e
No caso do triângulo equilátero, que
possui os três ângulos internos iguais,
assim como os seus três lados,
podemos utilizar a seguinte fórmula:
Onde l representa a medida dos lados
do triângulo.
14. 14
Cálculo da Área do
Paralelogramo
multipliquemos por 4, para obtermos a área do
losango. Vejamos:
Realizando
as
devidas
chegaremos à fórmula:
Um quadrilátero cujos lados opostos
são iguais e paralelos é denominado
paralelogramo.
Com h representando a medida da sua altura e
com b representando a medida da sua base, a
área do paralelogramo pode ser obtida
multiplicando-se b por h, tal como na fórmula
abaixo:
Cálculo da Área do Losango
O losango é um tipo particular de
paralelogramo. Neste caso além dos
lados opostos serem paralelos, todos os
quatro lados são iguais.
Se você dispuser do valor das medidas h e b,
você poderá utilizar a fórmula do
paralelogramo para obter a área do losango.
Outra característica do losango é que as suas
diagonais são perpendiculares.
Observe na figura à direita, que a partir
das diagonais podemos dividir o
losango em quatro triângulos iguais.
Consideremos a base b como a metade da
diagonal d1 e a altura h como a metade da
diagonal d2, para calcularmos a área de um
destes quatro triângulos. Bastará então que a
simplificações
Cálculo da Área do Quadrado
Todo quadrado é também um losango,
mas nem todo losango vem a ser um
quadrado, do mesmo modo que todo
quadrado é um retângulo, mas nem
todo retângulo é um quadrado.
O quadrado é um losango, que além de
possuir quatro lados iguais, com
diagonais perpendiculares, ainda possui
todos os seus ângulos internos iguais a
90°. Observe ainda que além de
perpendiculares, as diagonais também
são iguais.
Por ser o quadrado um losango e por
ser o losango um paralelogramo,
podemos utilizar para o cálculo da área
do quadrado, as mesmas fórmulas
utilizadas para o cálculo da área tanto
do losango, quanto do paralelogramo.
Quando dispomos da medida do lado
do quadrado, podemos utilizar a
fórmula do paralelogramo:
Como h e b possuem a mesma medida,
podemos substituí-las por l, ficando a
fórmula então como sendo:
Quando dispomos da medida das
diagonais do quadrado, podemos
utilizar a fórmula do losango:
15. 15
Como ambas as diagonais são
idênticas, podemos substituí-las por d,
simplificando a fórmula para:
Cálculo da Área do Retângulo
podemos utilizar o valor 3,14159265.
Para cálculos com menos precisão,
podemos utilizar 3,1416, ou até
mesmo 3,14.
O perímetro de uma circunferência é
obtido através da fórmula:
O cálculo da área do círculo é realizado
segundo a fórmula abaixo:
Onde r representa o raio do círculo.
Cálculo de Volume
O volume de um corpo pode ser calculado
pelo produto da área da base pela medida
Por definição o retângulo é um
quadrilátero equiângulo (todo os seus
ângulos internos são iguais), cujos
lados opostos são iguais.
Se todos os seus quatro lados forem
iguais, teremos um tipo especial de
retângulo, chamado de quadrado.
Por ser o retângulo um paralelogramo,
o cálculo da sua área é realizado da
mesma forma.
Se denominarmos as medidas dos lados
de um retângulo como na figura ao
lado, teremos a seguinte fórmula:
Cálculo da Área do Circulo
A divisão do perímetro de uma
circunferência, pelo seu diâmetro
resultará sempre no mesmo valor,
qualquer que seja circunferência. Este
valor
irracional
constante
é
representado
pela
letra
grega
minúscula pi, grafada como:
Por ser um número irracional, o
número pi possui
infinitas
casas
decimais. Para cálculos corriqueiros,
da altura. De uma forma geral, podemos
aplicar a seguinte fórmula:
V = Ab x h
Ab = área da base
h = altura
16. 16
medição avança e a precisão das
medições aumenta.
O sistema tem sido quase
universalmente adotado. As três
principais exceções são a Myanmar,
a Libéria e os Estados Unidos. O Reino
Unido adotou oficialmente o Sistema
Internacional de Unidades, mas não
com a intenção de substituir totalmente
as medidas habituais.
Sistemas de Unidades
Sistema Internacional de
Conversão Metros em
Centímetros
Unidades (sigla SI do francês Système i
nternational d'unités) é a forma
Para convertermos metros em
moderna do sistema métrico e é
centímetros é preciso multiplicar a
geralmente um sistema de unidades de
medida em metros por 100, o resultado
medida concebido em torno de sete
será a proporção em centímetros.
unidades básicas e da conveniência do
EX. 45m para centímetros
número dez. É o sistema mais usado do
mundo de medição, tanto no comércio
todos os dias e na ciência. O SI um
conjunto sistematizado e padronizado
de definições para unidades de medida,
utilizado em quase todo o mundo
moderno, que visa a uniformizar e
facilitar as medições e as relações
internacionais daí decorrentes.
O antigo sistema métrico incluía vários
grupos de unidades. O SI foi
desenvolvido em 1960 do antigo
sistema metro-quilograma-segundo, ao
invés do sistema centímetro-gramasegundo, que, por sua vez, teve
algumas variações. Visto que o SI não é
estático, as unidades são criadas e as
definições são modificadas por meio de
acordos internacionais entre as muitas
nações conforme a tecnologia de
45*100=4500cm
Conversão Metros em
Milímetros
Para convertermos metros em
milímetros é preciso multiplicar a
medida em metros por 1000, o
resultado será a proporção em
milímetros.
EX. 45m para milímetros
45*1000=45000mm
Conversão Centímetros em
Milímetros
Para convertermos centímetros em
milímetros é preciso multiplicar a
medida em centímetros por 10, o
17. 17
resultado será a proporção em
O teorema de Pitágoras é uma relação
milímetros.
matemática entre os três lados de
qualquer triângulo retângulo.
EX. 45cm para milímetros
Nageometria euclidiana,
45*10=450mm
Conversão Centímetros em
Metros
o teorema afirma que:
“Em qualquer triângulo retângulo,
o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à
soma dos quadrados dos comprimentos dos
catetos.”
Para convertermos centímetros em
metros é preciso dividir a medida em
Por definição, a hipotenusa é o lado
centímetros por 100, o resultado será a
oposto ao ângulo reto, e os catetos são
proporção em metros.
os dois lados que o formam.
EX. 4500cm para metros
O enunciado anterior relaciona
comprimentos, mas o teorema também
4500/100=45m
Conversão Milímetros em
Metros
Para convertermos milímetros em
metros é preciso dividir a medida em
milímetros por 1000, o resultado será a
pode ser enunciado como uma relação
entre áreas:
“
Em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado cujo l
soma das áreas dos quadrados cujos lados são os catetos.
Para ambos os enunciados, podese equacionar:
proporção em metros.
EX. 45000mm para metros
45000/1000=45m
Conversão Milímetros em
Centímetros
onde c representa o comprimento da
hipotenusa, e a e b representam os
comprimentos dos outros dois lados.
O teorema de Pitágoras leva o nome
do matemático grego Pitágoras (570
a.C. – 495 a.C.), que tradicionalmente é
Para convertermos milímetros em
creditado pela sua descoberta
centímetros é preciso dividir a medida
e demonstração,[1][2] embora seja
em milímetros por 10, o resultado será
frequentemente argumentado que o
a proporção em metros.
conhecimento do teorema seja anterior
EX. 450mm para centímetros
450/10=45cm
a ele (há muitas evidências de
que matemáticos
babilônicos conheciam algoritmos para
calcular os lados em casos específicos,
mas não se sabe se conheciam um
Teorema de Pitágoras
algoritmo tão geral quanto o teorema de
Pitágoras).[3] [4] [5]
18. 18
O teorema de Pitágoras é um caso
particular da lei dos cossenos,
do matemático persa Ghiyath alKashi (1380 – 1429), que permite o
Características do produto;
As diversas características do produto são
discriminadas pela ABNT. Características
cálculo do comprimento do terceiro
estas que vão deste a resistência e a
lado de qualquer triângulo, dados os
compressão simples, até a absorção de água.
comprimentos de dois lados e a medida
-Resistência e compressão. É ela que confere
de algum dos três ângulos.
ao bloco a capacidade de resistir às cargas:
tanto as provenientes do transporte e do
assentamento quanto às estruturais. Para se ter
uma idéia, blocos de vedação devem ter
Noções de Fabricação e
características dos
tijolos;
resistência média de 2,5 MPa; blocos
Equipamentos;
umidade e retração por secagem.
estruturais podem alcançar de 4 até 16 MPa.
Outras características normalizadas são: a
geometria do bloco, absorção de água, teor de
-Geometria. É uma característica importante
Carrinhos de mão, baldes e as intermináveis
para quem assenta. Comprimento, altura,
idas e vindas das padiolas à betoneira são parte
largura, espessura das paredes, mísulas e
do passado. A escalada industrial exige
dimensões do furo devem atender aos valores
equipamentos sofisticados, tais como:
mínimos especificados pelas Normas.
dosadoras automáticas, transportadores
Como se vê, o bloco de concreto não é mais
helicoidais, controladores lógicos
aquele elemento isolado, artesanal, que entra
programáveis, centrais de comando, sistema de
na obra para representar um simples papel no
cura a vapor, moldes térmicos, pinças,
enchimento de vãos. A ele se dá e se cobra
cubadoras, paletizadoras, etc...
economia, estética e desempenho.
A produção;
Tipos de Blocos;
O processo produtivo compõe-se de:
Existem alguns tipos de blocos e estes
- Mistura homogênea;
atendem a necessidades distintas, tais como:
- Prensagem;
-Blocos com fundo. É uma peça fora das
- Secagem e cura controlada.
Normas que ainda sobrevive em mercados
O ciclo industrial começa com a dosagem
pouco exigentes. Pelo lado de quem fabrica, o
racional da mistura e vai até a cura do produto
fundo acrescenta rigidez estrutural à peça. Não
final. Em escala industrial, deixar blocos secar
melhora a resistência à compressão. É a peça
ao tempo pode representar uma perda total da
preferida dos fabricantes que ainda não
competitividade do produto no mercado.
dispõem de equipamentos sofisticados em
relação às energias de vibração e compactação.
19. 19
-Blocos de Concreto para Alvenaria. Quanto
especiais. Chama-se proporção a proporção em volume
ao aspecto devem ser homogêneos, compactos
ou em massa entre os componentes das argamassas
e com arestas vivas, não apresentar trincas,
(cimento, cal e areia), que varia de acordo com a
fraturas ou outros defeitos que possam
finalidade e as características desejadas da argamassa.
prejudicar o seu assentamento, resistência e
durabilidade ou o acabamento em aplicações
Assim como o concreto, as argamassas também se
aparentes, sem revestimento. Se destinados a
apresentam em estado plástico nas primeiras horas de
receber revestimento, devem ter a superfície
confecção, e endurecem com o tempo, ganhando
suficientemente áspera para garantir uma boa
resistência, resiliência e durabilidade. Este processo
aderência. É importante observar as dimensões
chama-se cura da argamassa.
estabelecidas em norma, bem como seus
limites de tolerância. Quando vazados,
observar ainda a espessura das paredes que
compõem os blocos, pois fora das
especificações, comprometem sua resistência.
-Blocos de Concreto para Pavimentação.
Quanto ao aspecto, devem ser homogêneos,
compactos e não apresentar trincas e fraturas
ou outros defeitos que possam prejudicar o
assentamento, o desempenho estrutural ou a
estética do pavimento. Em relação a
A argamassa é uma cola que permite unir diversos
materiais de construção. Em muitos casos, pode-se
utilizar argamassas com características especiais para
melhorar as características de adesão. Também são
importantes as características de impermeabilização,
embora haja necessidade de adição de produtos
especiais para obter as propriedades
impermeabilizantes da argamassa.
Tipos de Argamassa
resistência à Compressão: Tráfego de veículos
As argamassa são classificadas, segundo a sua
comerciais de linha maior ou igual a 35 MPa.
finalidade, em argamassas para assentamento de
Tráfego de veículos especiais ou com efeitos
alvenarias, para revestimento e para assentamento de
acentuados de abrasão maior ou igual a 50
revestimentos.
Mpa.
Argamassas para assentamento
As argamassas para assentamento são usadas para unir
Estudo de argamassas;
blocos ou tijolos das alvenarias.
Dependendo do tipo de bloco ou tijolo, podem ser
Características das
Argamassas
utilizadas diversas técnicas de assentamento com
argamassa. Normalmente ela é colocada com colher de
pedreiro, mas podem ser utilizadas também bisnagas.
As argamassas mais comuns são constituídas por
As três primeiras fiadas de uma parede de blocos ou
cimento, areia e água. Em alguns casos, costuma-se
tijolos devem ser revestidas inicialmente com uma
adicionar outro material como cal, saibro, barro,
caulim, e outros para a obtenção de propriedades
20. 20
camada de argamassa de impermeabilização, que
No piso, utiliza-se uma camada de contrapiso e pode-
protege a parede contra a penetração da umidade.
se dar o acabamento por sobre esta camada. Este
acabamento é conhecido como cimentado. O
Argamassas para revestimento
Usualmente são aplicadas três camadas de argamassa
em uma parede a ser revestida:
contrapiso é uma camada de argamassa de
regularização e de nivelamento.
Argamassas industrializadas
Chapisco: primeira camada fina e rugosa de
Atualmente está sendo cada vez mais comum o uso de
argamassa aplicada sobre os blocos das
argamassas industrializadas, ou seja, a mistura dos
paredes e nos tetos. Sem o chapisco, que é a
componentes secos é realizada em uma planta
base do revestimento, as outras camadas
industrial. Assim, na obra, apenas deve ser
podem descolar e até cair.
acrescentada água à mistura prévia. As argamassas
Emboço: sobre o chapisco é aplicada uma
camada de massa grossa ou emboço, para
regularizar a superfície.
Reboco: é a massa fina que dá o acabamento
final. Em alguns casos não é usado o reboco,
por motivo de economia. Geralmente tem em
seu traço areias mais finas, pois servem para
dar o acabamento ao revestimento.
industrializadas para aplicação de revestimentos
cerâmicos são conhecidas como argamassas colantes.
Elas apresentam os tipos AC-I, AC-II, AC III e
ACIIIE, segundo a norma NBR 14081.
A AC-I é recomendada para o revestimento interno
com exceção de saunas, churrasqueiras e estufas. A
AC-II é recomendada para pisos e paredes externos
com tensões normais de cisalhamento. A AC-III é
recomendada para pisos e paredes externos com
Em alguns casos, como em muros, o chapisco pode ser
elevadas tensões de cisalhamento. A AC-IIIE é
o único revestimento.
recomendada para ambientes externos, muito
ventilados e com insolação intensa.
Por sobre as argamassas de revestimentos podem ser
aplicados outros acabamentos como textura, massa
corrida, pintura, areias quartzo, estuque veneziano etc.
O acabamento destes revestimentos pode ser
sarrafeado ou desempenado.
Argamassa para assentamento
de revestimentos
Revestimentos como azulejos, ladrilhos e cerâmicas
são aplicados sobre o emboço. Para esta aplicação,
também são utilizadas argamassas.
Propriedades das Argamassas
Para a obtenção de uma argamassa de boa qualidade,
deve-se levar em conta:
A qualidade do cimento e da cal,
principalmente verificando se é de um
fabricante certificado;
A qualidade da areia, que deve apresentar
grãos duros e limpeza, livre de torrões de
barro, galhos, folhas e raízes antes de ser usada
(areia lavada).
21. 21
A água, que também deve ser limpa, livre de
barro, óleo, galhos, folhas e raiz.
b) Suporte = pontaletes de 5 X 6 cm
c) Altura do solo = 80 cm
Outro ponto a ser observado é a forma como se faz a
d) Distância das futuras paredes = 1.20 m
mistura, que pode ser feita de forma manual, em
e) Distância entre os pontaletes = 2.00 m
betoneiras ou em centrais de mistura. Para a obtenção
de uma boa mistura, devem-se utilizar
preferencialmente meios mecânicos (betoneira ou
centrais).
As marcações são feitas a partir do projeto de
locação onde criamos eixos ortogonais.
Uma característica importante da argamassa ainda
fresca é a trabalhabilidade, que é uma composição da
plasticidade com o tipo uso da argamassa e com a sua
capacidade de aderência inicial. Em alguns usos, como
no revestimento, é adicionado um quarto componente à
mistura, que pode ser cal, saibro, barro, caulim ou
outros, dependendo da disponibilidade e uso na região.
De todos esses materiais, chamados de plastificantes, o
mais recomendado é a cal hidratada.
Quando endurecida, a argamassa dever apresentar
resistência e resiliência, de forma a suportar
adequadamente os esforços sem se romper.
Formações de Gabaritos;
Esta estrutura deve acompanhar as futuras paredes
servindo como referencia às etapas iniciais da obra
como: abertura e execução dos alicerces, nivelamento
das paredes e definição do piso da edificação. Após a
execução do respaldo dos alicerces o gabarito pode ser
desmontado.
O nivelamento do gabarito é feito com a mangueira de
nível e deve ter uma altura do solo que facilite a
passagem de carrinhos de mão.
Alguns números devem ser observados:
Baseando-se em um ponto conhecido como, por
exemplo, a testada e a divisa do lote. Partindo daí
acumulamos as distâncias entre os eixos de parede para
não haver disseminação de erros, caso ocorram.
Com a trena marcamos as dimensões sobre o sarrafo
e colocamos pregos de onde sairão as linhas que
determinarão aos eixos de paredes. As marcações são
feitas nos dois lados do gabarito.
As linhas servirão de guias para a execução das
paredes.
Cada estaca, broca ou encontro de paredes terá 4
marcações no sarrafo. Cada marcação servirá para
todas as estacas ou brocas que se alinharem a ela.
Após a montagem do gabarito verificamos se o
mesmo está no esquadro, isto é, se seus lados formam
ângulos de 90º. Qualquer distorção acentuada irá
repercutir dentro da futura edificação. Para
averiguação usamos a regra do triângulo retângulo
onde a proporção 3:4:5 entre os lados determina o
ângulo de 90º.
Toda marcação no solo é feita usando-se o prumo de
centro rente ao cruzamento das linhas para daí então
cravarmos um piquete, que também pode ser pintado
a) Régua horizontal = sarrafo de 10 cm
para melhor visualização.
22. 22
Marcação e Nivelamento
de alicerce;
Tal serviço - marcação da obra no terreno - é essencial
para garantir o correto posicionamento da construção
sobre o terreno, obedecendo às especificações do
projeto.
Para a realização da marcação, é necessário que o
terreno já esteja limpo e nivelado, com os
eventuais cortes e aterros já executados de acordo com
o referido projeto.
Assim como com a demarcação dos níveis do terreno,
a marcação da obra deve ser realizada por topógrafo,
pois erros nessas fases podem acarretar enormes
prejuízos, tanto aos proprietários, como ao meio
ambiente.
Construção de baldrame
em alvenaria de 1 vez;
O baldrame é o tipo mais comum de fundação.
Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de
concreto simples ou armado, construída diretamente no
solo, dentro de uma pequena vala. É mais empregada
em casos de cargas leves como residências construídas
sobre solo firme.
Se você encontrar solo firme até uma profundidade de
60 cm, pode-se abrir uma vala e fazer o baldrame*
diretamente sobre o fundo dela. O baldrame pode ser
de blocos ou de concreto.
Isso porque, a partir do nivelamento estarão sendo
Não deixe de fazer a impermeabilização para evitar
alteradas as características topográficas da área, e
que a umidade “suba” pelas paredes de sua casa.
através da marcação, serão executados os alicerces da
obra.
Enganos no que se refere ao nivelamento podem
Assentamento de tijolos
em canto e pilares;
acarretar, entre outros, problemas como:
- inadequado escoamento das águas pluviais,
- dificuldades de conexão com a rede de esgoto
- erosão,
- risco de deslizamentos do solo,
Formação dos cantos de
paredes
- risco de alagamentos,
É de grande importância que os cantos sejam
- eliminação desnecessária de vegetação,
executados corretamente, pois como já visto,
- dificuldades para acesso de pessoas com restrição
as paredes iniciam-se pêlos cantos. Nas
para locomoção,e
Figuras 4.17; 4.18; 4.19; 4.20 e 4.21 mostram
- comprometimento do acesso de veículos.
a execução de diversos cantos de parede nas
Por outro lado, enganos no que se refere à marcação da
diversas modalidades de ajustes.
obra propriamente dita, podem gerar problemas
relacionados às normas municipais quanto a:
- recuos,
- alterações nas dimensões dos ambientes internos, e
- comprometimento
da iluminação e ventilação naturais.
23. 23
3. Figura 4.19 - Canto em parede de um tijolo
1. Figura 4.17 - Canto em parede de meio tijolo
no ajuste comum
no ajuste comum
2. Figura 4.18 - Canto em parede de um tijolo
no ajuste francês
4. Figura 4.20 - Canto em parede de espelho
24. 24
5. Figura 4.21 - Canto em parede externa de
um tijolo com parede interna de meio tijolo
6. Figura 4.22 - Exemplo depilares de alvenaria
no ajuste francês
Construção de alvenaria
de ½ vez com pilares de
um tijolo;
Pilares de tijolos maciços
São utilizados em locais onde a carga é
pequena (varandas, muros etc...). Podem ser
executados
somente
de
alvenaria
ou
e
alvenaria e o centro preenchido por concreto
(Figura 4.22)
É a mais usada para as paredes internas, pois se
recomenda que as paredes externas ou que recebem
mais carga sejam feitas com espessura de 1 tijolo (vide
a seguir). As alvenarias de ½ tijolo devem ser feitas
com as juntas desencontradas fiadas a fiadas, inclusive
nas junções de parede. Vide o desenho a seguir:
25. 25
No desenho acima vemos a junção de duas paredes de
½ tijolo, onde a primeira fiada é assentada
normalmente enquanto que a segunda fiada é
desencontrada da primeira exatamente a metade do
comprimento do tijolo. A terceira fiada será igual à
primeira, a quarta igual à segunda e assim por diante.
Quando ocorrer o cruzamento de duas paredes o
procedimento será o mesmo, conforme mostrado na
Seguindo estes mesmos princípios para desencontrar as
figura abaixo:
juntas, é só usar a criatividade e conseguiremos
solucionar os mais diversos tipos de encontros.
Vejamos então como fica no caso de paredes de 1
tijolo:
Revestimento, chapisco e
reboco paulista;
O revestimento de uma parede pode ser feito em uma
ou mais camadas de argamassa tornando a mesma mais
resistente e com uma superfície plana, nivelada de
aspecto liso.
As camadas de revestimento da parede são construídas
Quando ocorrer a junção entre parede de ½ tijolo e
outra de 1 tijolo as fiadas ficam desencontradas da
mesma forma, conseguindo a amarração necessária,
vide figura abaixo:
sobre a alvenaria e cada uma tem uma função:
Chapisco:
Camada irregular sem nenhum aspecto de acabamento
feito de argamassa forte aplicada sobre a superfície de
alvenaria. Sua função é melhorar a união entre a
superfície da alvenaria e a camada do revestimento.
O chapisco deve ser lançado fortemente sobre a
alvenaria com a colher de pedreiro. A camada aplicada
deve cobrir toda a alvenaria não ultrapassando 0,5cm
de largura.
Emboço:
26. 26
Camada de argamassa mais fraca assentada
b) Concreto Armado: É o concreto que sempre
sobre a superfície da alvenaria já chapiscada. É
tem armação de ferro, que deverá ser
utilizada para cobrir buracos das juntas dos
totalmente coberta pela argamassa, sendo
blocos e eventuais falhas da alvenaria,
utilizadas no fechamento de vãos, colunas,
proporcionando uma superfície regularizada.
lajes, vigas e em obras de grandes estruturas.
Deve apresentar: acabamento não liso (sem
Orçamentos;
estar desempolado) para facilitar a união com
o reboco. Sua largura varia entre 1,0cm a
Orçar é quantificar insumos, mão de obra, ou
2,5cm devendo ser aplicado com no mínimo
equipamentos necessários à realização de uma obra ou
24 horas após a aplicação do chapisco.
serviço bem como os respectivos custos e o tempo
duração dos mesmos.
Obs. Hoje em dia o emboço é muito pouco
usado.
O orçamento pode ser observado sob duas maneiras:
como processo e como produto.
Reboco:
Como processo, quando o objetivo é definir metas
Camada de argamassa assentada sobre a superfície da
empresariais em termos de custos, faturamento e
alvenaria já chapiscada (massa única) ou sobre o
desempenho, donde participam na elaboração e se
emboço, com a finalidade de unir-se à alvenaria da
compromete com sua realização todo o corpo
parede tornando-a lisa e bem nivelada.
gerencial.
Sua largura varia entre 1,5 a 2,5cm e deve ser
Como produto, o orçamento tem por objetivo definir o
construída com no mínimo 7 dias após a aplicação do
custo e, em decorrência, o preço de algum produto da
emboço, com os marcos, aduelas, peitoris, caixa de
empresa, seja a construção de algum bem ou a
luz, etc., colocados.
realização de qualquer serviço.
O reboco deve apresentar-se perfeitamente
desempenado, aprumado, alinhado e nivelado.
Noções sobre concreto;
O concreto é uma mistura de agregado graúdo,
cimento, areia, brita e água, utilizado em estruturas que
exigem resistência. Temos dois tipos de concretos:
a) Concreto Simples: É o concreto sem armação
de ferros, mais fraco, sendo usado onde atua o
esforço de compressão, como por exemplo,
nos pisos, valas de alicerce, nivelamentos,
contra-pisos internos, calçadas, etc.
Bibliografia:
27. 27
http://www.dicaspraticas.com.br/articles.php?
article_id=352&rowstart=1
http://www.predeho.com/etapas.php
Acessado dia 09/03/2011
Acessado dia 10/03/2011
http://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_executivo
apostilas.netsaber.com.br/apostilas/573.doc
Acessado dia 09/03/2011
Acessado dia 10/03/2011
http://pt.scribd.com/doc/13113196/passo-a-passoda-construcao-de-uma-casa
http://pet.ecv.ufsc.br/site/downloads/apoio_did
%E1tico/ECV5307-%20Or%E7amento.pdf
Acessado dia 10/03/2011
Acessado dia 10/03/2011
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metrologia
http://www.ebanataw.com.br/roberto/fundacoes/fu
nd2.htm
Acessado dia 11/03/2011
Acessado dia 10/03/2011
http://www.matematicadidatica.com.br/Geometria
CalculoAreaFigurasPlanas.aspx
http://www.edifique.arq.br/nova_pagina_4.htm
Acessado dia 11/03/2011
Acessado dia 09/03/2011
http://profmarcopadua.vilabol.uol.com.br/locacaod
eobra.pdf
http://www.mundoeducacao.com.br/matematica/for
mulas-para-calculo-volumes.htm
Acessado dia 11/03/2011
Acessado dia 09/03/2011
http://pt.wikipedia.org/wiki/Argamassa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Internacional_
de_Unidades
Acessado dia 09/03/2011
Acessado dia 11/03/2011
http://www.atlanmaq.com.br/fabricar_blocos.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_de_Pit
%C3%A1goras
Acessado dia 09/03/2011
Acessado dia 11/03/2011
http://construfacil.webnode.com/products/locacaoda-obra/
Acessado dia 09/03/2011
Apostila Curso de Pedreiro O Sucesso do Bentinho
– Instituto Padre Reus