A educação de hoje se insere como uma ação social mediadora, empenhada em descobrir e criar condições organizacionais para que a inovação aconteça. Ao mesmo tempo em que se modificam as estratégias de ensino para a aprendizagem e a produção de sentidos, permanecem arraigadas nos profissionais da educação, muitas concepções reprodutoras de experiências tradicionais que ora desmotivam, ora destroem com argumentos burocráticos as propostas de mudança
2. O QUE É APRENDIZAGEM?
[...]significa modificar o seu próprio comportamento. Essa premissa nos impõe
alguns riscos, pois, como sabemos, é mais fácil aprender aquilo que nos dá
prazer, assim, sendo as interações do dia-a-dia as que promovem
aprendizagens mais prazerosas e estas se fazem por meio da manipulação
dos artefatos digitais, tão ou mais eficientemente, do que aquelas
proporcionadas pelo ambiente escolar, tais constatações tornam-se
facilmente perceptíveis na medida em que observamos a abundância, para
não dizer invasão, com que os dispositivos tecnológicos passaram a
preencher e ocupar o tempo de crianças desde a mais tenra idade, exigindo
readequações.
3. CONTEXTOS DE MUDANÇA X REALIDADES QUE
CHOCAM
O conceito de colaboração que soma-se aqui como um importante agente
de aprendizagem, pois que uma aula de português ou ciências tem a
possibilidade de ser estendida para além dos quarenta e cinco minutos
habituais, quando o aluno estimulado se envolve num grupo de estudos via
rede social.
4. “
”
A realidade que vivemos nos assusta em pleno século XXI. De acordo
com os últimos dados do INAF (Indicador Nacional de Alfabetização
Funcional que vem sendo realizado desde 2001 como a pesquisa mais
confiável do Brasil em se tratando de alfabetização), 75% dos brasileiros
são considerados analfabetos funcionais. São três em cada quatro
habitantes. Apenas 25% dos brasileiros com mais de quinze anos tem
pleno domínio das habilidades de leitura e de escrita [...] (SANTAELLA,
2013). Sem contar os números absolutos que apontam um universo de
mais de treze milhões de analfabetos no país.
TANJI, T. O celular pode acabar com o analfabetismo. Revista Infoexame.
São Paulo, ed. 343, pág. 48, jul. 2014.
6. Sendo assim, o que se propõe é a identificação dos pontos críticos em que
o uso dos artefatos tecnológicos não tem sido capazes de contribuir
significativamente para aumentar as competências educacionais, sobretudo
ledoras, estabelecendo um rol de discussões que nos permita de forma mais
clara visualizar as mudanças, ou adaptações que são necessárias aos
procedimentos metodológicos e consequentemente administrativos nas
escolas do país.
7. “
”
“[...]a maior dificuldade encontrada pelos professores não tem
sido a utilização das máquinas em si, mas sim a nova forma de
desenvolvimento da prática docente, agora orientada por
projetos de aprendizagem e não mais por aulas expositivas
lineares.” (SANTOS, Maximiliana B. F., BORGES, Martha K. 2008).
INSERÇÃO DAS MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
(XIX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, SBIE 2008. Tecnologia e Educação para todos:
Implantação de Laptops Educacionais... Fortaleza: 2008. Disponível em:
<http://www.proativa.virtual.ufc.br/sbie/CD_ROM_COMPLETO/sbie_artigos_completo/anais_XIX_SBIE/XIX%20
SBIE.pdf>. Acesso em: 10 de maio de 2014.)
8. OS MULTILETRAMENTOS
Esta revolução cultural fez nascerem novos hábitos e
pensamentos aos quais nos referimos no presente trabalho
quando citamos o uso de smartphones, tablet’s e
dispositivos computadorizados, móveis ou não, nas
interações sócio educacionais do dia-a-dia. (CARVALHO, J. S.
F. de C. O bem comum da cultura letrada. Revista Educação, São Paulo,
nº 207. pág. 66, Ano 18).
9. ROXANE ROJO
O conceito de multiletramento,
articulado pelo Grupo Nova Londres,
busca justamente apontar, já de
saída, por meio do prefixo “multi”,
para dois tipos de “múltiplos” que as
práticas de letramento
contemporâneas envolvem: por um
lado, a multiplicidade de linguagens,
semioses e mídias envolvidas na
criação de significação para o textos
multimodais contemporâneos e, por
outro, a pluralidade e diversidade
cultural trazida pelos autores/leitores
contemporâneos a essa criação e
significação.
(A TEORIA DOS GÊNEROS DISCURSIVOS
DO CÍRCULO DE BAKHTIN
E OSMULTILETRAMENTOS)
10. “
”
Isto nos remete a próxima pergunta. O que se exige do leitor hoje? A
atenção é sem dúvida a habilidade mais importante na cognição do
indivíduo. É nela que se processam todas as informações que chegam
ao cérebro. Usando a ilustração de um caçador e de um fazendeiro,
Hartmann compara as tarefas de atenção localizada com as superficiais,
diz que os fazendeiros executam tarefas que exigem atenção localizada,
caçadores ao contrário, precisam olhar o todo para encontrar onde está
a presa, procurando pistas que o levem até ela.
PERFIL DE ALUNO
(HARTMANN 1999, apud SANTAELLA, 2013).
11. EXEMPLOS PRÁTICOS
Queremos advogar que não se pode falar de tecnologia sem vivê-la.
EXEMPLOS EM SALA E EM CASA.
12. “
”
algumas dessas correntes são esforços teóricos de releitura das
teorias modernas, outras afiliam-se explicitamente ao
pensamento pós-moderno focadas na escola e no trabalho dos
professores, enquanto outras utilizam-se do discurso pós-moderno
sem interesse nenhum em chegar a propostas concretas para a
sala de aula e para o trabalho de professor, ao contrário,
propõem-se a desmontar as propostas existente.
CONCEPÇÕES EDUCACIONAIS
(LIBÂNEO, J. C. As Teorias Pedagógicas Modernas Revisitadas pelo Debate
Contemporâneo na Educação.
<http://ufscarpedago2012.blogspot.com.br/2012/03/texto-as-teorias-pedagogicas-
modernas.html> Acesso em 05 de ago. 2014)
13. A postura da “Pedagogia Adventista” é propiciar um ambiente
educacional que concorra para o desenvolvimento integral do sujeito
possibilitando-lhe uma cidadania plena. Para tanto, os profissionais, a
família e a comunidade precisam compreender que o educando
não deve mais receber informações prontas, ao contrário, necessita
desenvolver competências que lhe possibilite abrir caminhos, ampliar,
enriquecer e mesmo substituí-los, quando for preciso. (SADEK 1999).
14. APRENDIZAGEM INFORMAL INCOMODA;
PROCESSOS QUE SE FUNDEM;
MEDIAÇÃO DO PROFESSOR E ESCOLA;
COLABORAÇÃO;
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Creio que é por meio da aprendizagem significativa crítica que o aluno
poderá fazer parte de sua cultura e, ao mesmo tempo, não ser subjugado
por ela, por seus ritos, mitos e ideologias. É através dessa aprendizagem
que ele poderá lidar construtivamente com a mudança sem deixar-se
dominar por ela, manejar a informação sem sentir-se impotente frente a
sua grande disponibilidade e velocidade de fluxo, usufruir e desenvolver a
tecnologia sem tornar-se tecnófilo (MOREIRA, 2000).
Seja pela motivação, seja pela noção de importância na vida, continua
cabendo à escola e ao mestre a relevância dos saberes.
PLENITUDE NA ETERNIDADE.
16. Malton de Oliveira Fuckner- Colégio Adventista de Florianópolis – Centro
malton_oliveira@hotmail.com
http://www.gerireducar.blogspot.com/
(48) 3039 8200/9913 1682