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AVALIAÇÃO GERAL DA QUESTÃO
FLORESTAL NO ESTADO DO
MATO GROSSO
Evaldo Muñoz Braz
O Estado do MT possui extensos domínios climáticos e
fito fisionômicos , com grande diversidade geológica,
pedológica e geomorfológica, resultando nos
ecossistemas: Florestas (52%); Cerrado (41%) e
Pantanal (7%) (Fernandes et al., 1995).
Chefia Geral Moacir J. S. Medrado
•1.300 empresas, ou 34% do total de indústrias do Estado de Mato
Grosso
•> 8% do ICMS estadual, em 1998;
•6,4% do PIB do Estado e segundo lugar em exportação (R$ 500
milhões);
•Geração de 39.000 empregos diretos, ou 26% do setor industrial;
•Envolve cerca de 350.000 pessoas, ou 16% da população do
Estado.Fonte: (Governo do Estado de Mato Grosso (1999).
1. Setor florestal no Estado do Mato Grosso
O consumo atual de madeira em tora no estado do MT é de
7.200.000 m3
para os mais variados fins.
70% de manejo e 30% de desmatamento (informação do
IBAMA).
Considerando o plantio por hectare de 1700 mudas a
reposição implicaria em um plantio mínimo anual de 10.000
ha.
Os plantios iniciaram por volta do início da década de 70.
Hoje com um total de 50.000 ha. Isto significa uma taxa de
1.667 há por ano ou seja, 17% do ideal.
Tabela 1. Estabelecimentos industriais e volume de produção, Mato Grosso - 1997
TIPOS DE INDÚSTRIAS NÚMERO DE
ESTABELECIMENTOS
PRODUÇÃO ANUAL
(m3
)
Serrarias 1.122 720.000
Laminadoras 63 381.600
Compensados 29 114.600
TOTAL 1.214 1.216.200
2.Situação do manejo da floresta nativa no estado do MT:
Relatórios do Ibama 98 e 99
Em 1999: aproximadamente 1.500 (inc.25%)PMFS
protocolados no IBAMA
Aptos – 217
Suspenso – 984
Cancelado – 175
Análise – 20
Indeferido – 104
20%
54%
16%
1% 9%
Apto
Suspenso
Cancelado
Análise
Indeferido
Fig.1. Situação dos Planos de Manejo no MT entre
98/99
105
21
98 apto
recomposição
suspenso
Fig.2. Situação dos Planos de Manejo no
MT em 2001/2002(IBAMA/MMA)
Com este última dado pode se chegar a esta questão:
7.200.000 m3
/ 20m3
por há/ 770 (média talhão no
MT) ha ano =
467 PMFS são necessários .
Logo: 105 / 467 = 22%
Os planos de manejo cobrem apenas 22% do total.
Os 78 % restantes de madeira são originarias então
de desmatamentos?
Descrição das vistorias efetuadas no campo mostrando o
relatório técnico dos PM e suas respectivas pendências:
 
•  A área do projeto já se encontra praticamente toda 
explorada, tendo sido constatada que o mesmo aconteceu de 
forma totalmente desordenada, não respeitando a 
exploração por talhões;
•  Ausência de tratos silviculturais pós-exploratório da área;
•  Ausência de relatório técnico atualizado da situação atual 
do PMFS.
•  A exploração da área é terceirizada e vem causando
danos significativas ao manejo, estão sendo abertas
clareiras de até 8 m de raio;
•  Ausência de demarcação de talhões;
• Ausência da identificação através do plaqueteamento de
espécies de potencial econômico dentro da parcela
permanente.
• Falta ou largura inadequada nos aceiros preventivos a
incêndios florestais.
• Ausência de acompanhamento e orientações do responsável
técnico pelo manejo.
• Adequar o PMFS com a nova legislação vigente.
• Número de parcelas permanentes não correspondente ao
projeto original.
• Ausência da listagem de porta sementes.
• Ausência de metodologia e orientação técnica para a
exploração, locação das trilhas de arraste em mapa.
Ausência da apresentação de inventário a 100%;
Ausência da apresentação de mapa atualizado 
constando: limites e confrontantes, coordenadas 
geográficas, unidades amostrais, árvores matrizes, reserva 
indígena, acesso, infra-estrutura, árvores porta sementes, 
hidrografia.      
Ausência da apresentação de relatório pós-exploratório;
Ausência da apresentação de relatório do inventário 
contínuo;
.
Ausência da apresentação do contrato de execução do PMFS com 
 o referido Eng. Responsável.
Ausência da apresentação do inventário florestal.
Ausência da apresentação da certidão de inteiro teor do cartório 
RGI contando os memoriais descritivos da área total do imóvel e 
da área de reserva legal;
Atualização documental da área;
Não pagamento de taxa de vistoria de acompanhamento.
Ausência da delimitação da área do plano;
Ausência da delimitação da área do projeto e dos talhões 
em campo;
Ausência da delimitação em campo da área de reserva 
legal;
Exploração desordenada e de grande impacto realizada 
em 1998 sem autorização do IBAMA;
Exploração seletiva em talhões não autorizados.
3. Situação do Reflorestamento no MT:
•Predomínio da teca, Eucalyptus spp. (>70%) e pinho-
cuiabano/Schizolobium amazonicum (<20%)
•Reflorestamentos apenas para cumprir a reposição 
florestal
•Pouca preocupação com a qualidade da floresta – seleção 
espécie, sementes, mudas, fertilidade do solo, tratos 
silviculturais
•Escassez de pesquisas com espécies florestais nativas
•Reflorestamento é recente no estado do Mato Grosso;
•Ainda muito pouco (50.000 ha no total, ou seja 0,35% do 
total nacional).
                                     Eucalyptus
Mais plantados: E. camaldulensis; E. citriodora; E. grandis; E.
pelitta; E. saligna; E. tereticornes e E. uropphyla.  
Melhores resultados: E. camaldulensis e E pelitta.
Espaçamentos: 2x2; 3x2; 3x2,5.
IMA: 2,5 a 9 m3/ha/ano.
Pragas/doenças: Atta sexdens e Acromyrmex spp (quem-quem);
perdas de 4 a 5% devido a “cupins”; exudação marrom escura (gomose 
pau-preto?); no período seco (maio/outubro) à partir de agosto: 
secamento e morte dos ponteiros em E. camaldulensis; E. citriodora; e
E. pelitta (défict hidrico?). 
Teca
Alto valor econômico.
IMA: 10 a 14 m3/ha/ano
Espaçamento: 2x3.
Previsão da FIEMT: plantio massiço no estado.
Praga: indícios de praga que perfura o tronco.
4.Situação Pólo Noroeste do estado do MT
O desflorestamento da Amazônia na década passada foi da
ordem de 13,5 milhões de há, tendo o estado de Mato
Grosso participado com 4,9 milhões de há, ou 36,6% da área
total desflorestada. Além das grandes propriedades,
participam também, fortemente, no deflorestamento a
criação e implantação de projetos de assentamentos na
região. O MT como um todo possui 350 assentamentos (cifra
nada desprezível). Cerca de 69% das áreas dos projetos de
assentamento do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (INCRA), no estado de Mato Grosso, e 92%
criados pelo Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso
(INTERMAT) estão em região de floresta (Passos e Noqueli,
2002).
A região noroeste do estado de Mato Grosso é a
entrada meridional da Amazônia brasileira, onde é
intensa a dinâmica de ocupação e de transformação
das florestas em áreas de pastagens e de cultivos
agrícolas se caracterizando como fronteira agrícola.
Compõe o “Arco do Desflorestamento” e do fogo que
abrange cerca de 188 municípios dos estados de
Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amazonas, Pará,
Maranhão e Tocantins, e compreende uma faixa de
cerca de 3.000 km de extensão e até 600 km de
largura.
Figura 3 - Incrementos do desflorestamento observado em 1999 sobre o
Mapa de Vegetação do Brasil (FIBGE).
5. Perspectivas no campo da pesquisa e
transferencia de tecnologia para o estado do
MT
- florestas nativas
- florestas plantadas
- agro-sistemas
5.1Florestas nativas
Transferencia de tecnologia:
- normas de abate e arraste sob critérios de EIR,
-planejamento econômico e ambiental da exploração florestal (de acordo
com EIR), otimização manejo/exploração.
- técnicas de monitoramento do manejo da floresta nativa,
- técnicas de manejo comunitário, adaptado principalmente aos
assentamentos.
-técnicas de conservação genética (seleção, corredores, áreas de
conservação/preservação).
- técnicas de preservação de madeira: térmites, rachaduras, pragas, etc.
- sementes.
Pesquisa da floresta nativa
•Pesquisar sistemas de colheita dentro dos critérios de EIR
adequados a região, considerando também ao manejo
comunitário;
•Modelar o crescimento do estoque de madeira das espécies
florestais potenciais em diferentes condições ecológicas e
sistemas silviculturais;
•Avaliar o estoque atual de madeira das diferentes tipologias
florestais do MT;
•Desenvolver sistemas de manejo para uso múltiplo das
florestas naturais;
•Estudar a cadeia produtiva dos produtos florestais.
•Pesquisar o manejo de uso múltiplo: técnicas, colheita,
mercado, administração, etc.
•Estudo de novas espécies com potencial comercial.
5.2 Floresta plantada
Transferencia de tecnologia
- Regimes mais adequados;
- Instrumentos de manejo (Ex.: SisEucalipto)
- Técnicas de Seleção de Espécies para plantio baseado em
informações edafo climáticas, biofísicas e econômicas.
- técnicas de produção de mudas.
Pesquisa
-Introdução e seleção de espécies para plantio por meio de
experimentos: nativas e exóticas.
-Avaliação de pragas e doenças; questões nutricionais.
- Melhoramento Teca.
-Agro – sistemas Empresariais
5.3 Agro-sistemas
(transferencia de tecnologia)
Seu enorme potencial encontra-se nos assentamentos (350 no MT).
Naturalmente devido ao mosaico de vegetação, haverá um gradiente de
necessidades e de modelos de agro-sistemas.
-seleção das espécies e modelo de agro-sistema mais adequado
- visando manutenção da diversidade biológica (auxilio aos
corredores);
-refúgio de animais; sombra para gado;
-produção de madeira; produção de frutos;
-manutenção do solo
-visando alimentos de subsistência familiar.
6. Estratégias
Projeto UFMT/Embrapa: produtos madeireiros; não madeireiros e agro
sistemas (nível comunitário), apoiado pelo GEF e UNDP.
Projeto Manejo de Precisão na Exploração Empresarial (Embrapa
/UFMT): buscar apoio Pro-manejo; GEF.
Transferência de Tecnologia:
Secretaria de Ciência e Tecnologia ( criação de Centro de Tecnologia).
FIEMT (Escola técnica em SINOP): participação no desenvolvimento de
programa do estado (amplo programa de reflorestamento para o estado);
imediatamente prevê cursos programados.
Secretaria da Indústria e Comercio (sugestão áreas experimentais); cursos,
palestras.
Associação do engenheiros florestais
(patrocínio/organização de cursos).
Cursos para empresas organizadas.
Prefeitura de Juruena (agro sistemas)
Obs.: Desenvolver imediatamente material didático.
6.1 Projetos estratégicos
Projeto de Manejo FLORESTA COMUNITÁRIA: Vale do Amanhecer
Localidade: Juriena, MT
Área total: 14.400 ha p/250 famílias.
Concorreu no Edital no. 03/2002, manejo Comunitário na
Amazônia(Gestão e Manejo Comunitário dos Recursos Florestais e
Pesqueiros na Amazônia Legal. Chamada II
Valor: R$ 200.000,00 Duração: 24 meses
Foi aprovado, mas sem verbas.
Instituição proponente: UFMT.
Elaboração e parceria: UFMT e Embrapa Florestas/UEP MT. Também
está prevista a participação da Universidade de Cornell, Nova York, USA.
Fig. 2. Localização do projeto
Especificamente, o projeto tem como objetivos:
• Criar e fortalecer instância de gestão participativa do
projeto com a comunidade alvo;
• Definir normas para detalhamento do potencial dos
produtos florestais madeireiros e não madeireiros nas
tipologias florestais envolvidas;
• Possibilitar o desenvolvimento de sistemas de
regeneração e de colheita de produtos madeireiros e
não madeireiros nas tipologias florestais envolvidas;
incluindo potencialidade dos agro sistemas.
• Propor técnicas para busca de alternativas de
beneficiamento, armazenagem e comercialização dos
produtos florestais selecionados;
• Definir uma metodologia para obtenção de
plano de manejo florestal sustentável adequado
para uso múltiplo comunitário em assentamentos
rurais;
• Definir treinamentos necessários para
capacitar pessoal para a elaboração e
operacionalização do plano de manejo e para a
gestão dos recursos florestais (como foco de
difusão na região).
• Servir de base estratégica inicial na região
como barreira ao efeitos de queimadas e
deflorestamentos.

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Série Aprendendo com Outros: Habilidades para Liderar
 

Apresentacao estado mato_grosso

  • 1. AVALIAÇÃO GERAL DA QUESTÃO FLORESTAL NO ESTADO DO MATO GROSSO Evaldo Muñoz Braz O Estado do MT possui extensos domínios climáticos e fito fisionômicos , com grande diversidade geológica, pedológica e geomorfológica, resultando nos ecossistemas: Florestas (52%); Cerrado (41%) e Pantanal (7%) (Fernandes et al., 1995). Chefia Geral Moacir J. S. Medrado
  • 2. •1.300 empresas, ou 34% do total de indústrias do Estado de Mato Grosso •> 8% do ICMS estadual, em 1998; •6,4% do PIB do Estado e segundo lugar em exportação (R$ 500 milhões); •Geração de 39.000 empregos diretos, ou 26% do setor industrial; •Envolve cerca de 350.000 pessoas, ou 16% da população do Estado.Fonte: (Governo do Estado de Mato Grosso (1999). 1. Setor florestal no Estado do Mato Grosso
  • 3. O consumo atual de madeira em tora no estado do MT é de 7.200.000 m3 para os mais variados fins. 70% de manejo e 30% de desmatamento (informação do IBAMA). Considerando o plantio por hectare de 1700 mudas a reposição implicaria em um plantio mínimo anual de 10.000 ha. Os plantios iniciaram por volta do início da década de 70. Hoje com um total de 50.000 ha. Isto significa uma taxa de 1.667 há por ano ou seja, 17% do ideal.
  • 4. Tabela 1. Estabelecimentos industriais e volume de produção, Mato Grosso - 1997 TIPOS DE INDÚSTRIAS NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS PRODUÇÃO ANUAL (m3 ) Serrarias 1.122 720.000 Laminadoras 63 381.600 Compensados 29 114.600 TOTAL 1.214 1.216.200
  • 5. 2.Situação do manejo da floresta nativa no estado do MT: Relatórios do Ibama 98 e 99 Em 1999: aproximadamente 1.500 (inc.25%)PMFS protocolados no IBAMA Aptos – 217 Suspenso – 984 Cancelado – 175 Análise – 20 Indeferido – 104
  • 7. 105 21 98 apto recomposição suspenso Fig.2. Situação dos Planos de Manejo no MT em 2001/2002(IBAMA/MMA)
  • 8. Com este última dado pode se chegar a esta questão: 7.200.000 m3 / 20m3 por há/ 770 (média talhão no MT) ha ano = 467 PMFS são necessários . Logo: 105 / 467 = 22% Os planos de manejo cobrem apenas 22% do total. Os 78 % restantes de madeira são originarias então de desmatamentos?
  • 9. Descrição das vistorias efetuadas no campo mostrando o relatório técnico dos PM e suas respectivas pendências:   •  A área do projeto já se encontra praticamente toda  explorada, tendo sido constatada que o mesmo aconteceu de  forma totalmente desordenada, não respeitando a  exploração por talhões; •  Ausência de tratos silviculturais pós-exploratório da área; •  Ausência de relatório técnico atualizado da situação atual  do PMFS. •  A exploração da área é terceirizada e vem causando danos significativas ao manejo, estão sendo abertas clareiras de até 8 m de raio; •  Ausência de demarcação de talhões;
  • 10. • Ausência da identificação através do plaqueteamento de espécies de potencial econômico dentro da parcela permanente. • Falta ou largura inadequada nos aceiros preventivos a incêndios florestais. • Ausência de acompanhamento e orientações do responsável técnico pelo manejo. • Adequar o PMFS com a nova legislação vigente. • Número de parcelas permanentes não correspondente ao projeto original. • Ausência da listagem de porta sementes. • Ausência de metodologia e orientação técnica para a exploração, locação das trilhas de arraste em mapa.
  • 14. 3. Situação do Reflorestamento no MT: •Predomínio da teca, Eucalyptus spp. (>70%) e pinho- cuiabano/Schizolobium amazonicum (<20%) •Reflorestamentos apenas para cumprir a reposição  florestal •Pouca preocupação com a qualidade da floresta – seleção  espécie, sementes, mudas, fertilidade do solo, tratos  silviculturais •Escassez de pesquisas com espécies florestais nativas •Reflorestamento é recente no estado do Mato Grosso; •Ainda muito pouco (50.000 ha no total, ou seja 0,35% do  total nacional).
  • 15.                                      Eucalyptus Mais plantados: E. camaldulensis; E. citriodora; E. grandis; E. pelitta; E. saligna; E. tereticornes e E. uropphyla.   Melhores resultados: E. camaldulensis e E pelitta. Espaçamentos: 2x2; 3x2; 3x2,5. IMA: 2,5 a 9 m3/ha/ano. Pragas/doenças: Atta sexdens e Acromyrmex spp (quem-quem); perdas de 4 a 5% devido a “cupins”; exudação marrom escura (gomose  pau-preto?); no período seco (maio/outubro) à partir de agosto:  secamento e morte dos ponteiros em E. camaldulensis; E. citriodora; e E. pelitta (défict hidrico?). 
  • 16. Teca Alto valor econômico. IMA: 10 a 14 m3/ha/ano Espaçamento: 2x3. Previsão da FIEMT: plantio massiço no estado. Praga: indícios de praga que perfura o tronco.
  • 17. 4.Situação Pólo Noroeste do estado do MT O desflorestamento da Amazônia na década passada foi da ordem de 13,5 milhões de há, tendo o estado de Mato Grosso participado com 4,9 milhões de há, ou 36,6% da área total desflorestada. Além das grandes propriedades, participam também, fortemente, no deflorestamento a criação e implantação de projetos de assentamentos na região. O MT como um todo possui 350 assentamentos (cifra nada desprezível). Cerca de 69% das áreas dos projetos de assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), no estado de Mato Grosso, e 92% criados pelo Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (INTERMAT) estão em região de floresta (Passos e Noqueli, 2002).
  • 18. A região noroeste do estado de Mato Grosso é a entrada meridional da Amazônia brasileira, onde é intensa a dinâmica de ocupação e de transformação das florestas em áreas de pastagens e de cultivos agrícolas se caracterizando como fronteira agrícola. Compõe o “Arco do Desflorestamento” e do fogo que abrange cerca de 188 municípios dos estados de Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amazonas, Pará, Maranhão e Tocantins, e compreende uma faixa de cerca de 3.000 km de extensão e até 600 km de largura.
  • 19. Figura 3 - Incrementos do desflorestamento observado em 1999 sobre o Mapa de Vegetação do Brasil (FIBGE).
  • 20. 5. Perspectivas no campo da pesquisa e transferencia de tecnologia para o estado do MT - florestas nativas - florestas plantadas - agro-sistemas
  • 21. 5.1Florestas nativas Transferencia de tecnologia: - normas de abate e arraste sob critérios de EIR, -planejamento econômico e ambiental da exploração florestal (de acordo com EIR), otimização manejo/exploração. - técnicas de monitoramento do manejo da floresta nativa, - técnicas de manejo comunitário, adaptado principalmente aos assentamentos. -técnicas de conservação genética (seleção, corredores, áreas de conservação/preservação). - técnicas de preservação de madeira: térmites, rachaduras, pragas, etc. - sementes.
  • 22. Pesquisa da floresta nativa •Pesquisar sistemas de colheita dentro dos critérios de EIR adequados a região, considerando também ao manejo comunitário; •Modelar o crescimento do estoque de madeira das espécies florestais potenciais em diferentes condições ecológicas e sistemas silviculturais; •Avaliar o estoque atual de madeira das diferentes tipologias florestais do MT; •Desenvolver sistemas de manejo para uso múltiplo das florestas naturais; •Estudar a cadeia produtiva dos produtos florestais. •Pesquisar o manejo de uso múltiplo: técnicas, colheita, mercado, administração, etc. •Estudo de novas espécies com potencial comercial.
  • 23. 5.2 Floresta plantada Transferencia de tecnologia - Regimes mais adequados; - Instrumentos de manejo (Ex.: SisEucalipto) - Técnicas de Seleção de Espécies para plantio baseado em informações edafo climáticas, biofísicas e econômicas. - técnicas de produção de mudas. Pesquisa -Introdução e seleção de espécies para plantio por meio de experimentos: nativas e exóticas. -Avaliação de pragas e doenças; questões nutricionais. - Melhoramento Teca. -Agro – sistemas Empresariais
  • 24. 5.3 Agro-sistemas (transferencia de tecnologia) Seu enorme potencial encontra-se nos assentamentos (350 no MT). Naturalmente devido ao mosaico de vegetação, haverá um gradiente de necessidades e de modelos de agro-sistemas. -seleção das espécies e modelo de agro-sistema mais adequado - visando manutenção da diversidade biológica (auxilio aos corredores); -refúgio de animais; sombra para gado; -produção de madeira; produção de frutos; -manutenção do solo -visando alimentos de subsistência familiar.
  • 25. 6. Estratégias Projeto UFMT/Embrapa: produtos madeireiros; não madeireiros e agro sistemas (nível comunitário), apoiado pelo GEF e UNDP. Projeto Manejo de Precisão na Exploração Empresarial (Embrapa /UFMT): buscar apoio Pro-manejo; GEF. Transferência de Tecnologia: Secretaria de Ciência e Tecnologia ( criação de Centro de Tecnologia). FIEMT (Escola técnica em SINOP): participação no desenvolvimento de programa do estado (amplo programa de reflorestamento para o estado); imediatamente prevê cursos programados. Secretaria da Indústria e Comercio (sugestão áreas experimentais); cursos, palestras.
  • 26. Associação do engenheiros florestais (patrocínio/organização de cursos). Cursos para empresas organizadas. Prefeitura de Juruena (agro sistemas) Obs.: Desenvolver imediatamente material didático.
  • 27. 6.1 Projetos estratégicos Projeto de Manejo FLORESTA COMUNITÁRIA: Vale do Amanhecer Localidade: Juriena, MT Área total: 14.400 ha p/250 famílias. Concorreu no Edital no. 03/2002, manejo Comunitário na Amazônia(Gestão e Manejo Comunitário dos Recursos Florestais e Pesqueiros na Amazônia Legal. Chamada II Valor: R$ 200.000,00 Duração: 24 meses Foi aprovado, mas sem verbas. Instituição proponente: UFMT. Elaboração e parceria: UFMT e Embrapa Florestas/UEP MT. Também está prevista a participação da Universidade de Cornell, Nova York, USA.
  • 28. Fig. 2. Localização do projeto
  • 29. Especificamente, o projeto tem como objetivos: • Criar e fortalecer instância de gestão participativa do projeto com a comunidade alvo; • Definir normas para detalhamento do potencial dos produtos florestais madeireiros e não madeireiros nas tipologias florestais envolvidas; • Possibilitar o desenvolvimento de sistemas de regeneração e de colheita de produtos madeireiros e não madeireiros nas tipologias florestais envolvidas; incluindo potencialidade dos agro sistemas. • Propor técnicas para busca de alternativas de beneficiamento, armazenagem e comercialização dos produtos florestais selecionados;
  • 30. • Definir uma metodologia para obtenção de plano de manejo florestal sustentável adequado para uso múltiplo comunitário em assentamentos rurais; • Definir treinamentos necessários para capacitar pessoal para a elaboração e operacionalização do plano de manejo e para a gestão dos recursos florestais (como foco de difusão na região). • Servir de base estratégica inicial na região como barreira ao efeitos de queimadas e deflorestamentos.