Aula inicial sobre jogo de empresas para conexão entre teoria e prática no ensino superior de administração. É uma técnica de aprendizagem vivencial recomendada pelo Ministério da Educação (MEC) para as Instituições de Ensino Superior (IES) nos cursos de gestão e administração de empresas.
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2. Agenda
1. O
que são os jogos de empresas
2. Abordagem
didática dos jogos de empresas
3. Metodologia
da aplicação da técnica
4. Características
5. Referencial
dos jogos de empresas modernos
3. O que são os jogos de empresas
É necessário compreender suas partes
integrantes para, então, apresentar uma
definição do que são os jogos de empresas.
Passo a passo, serão demonstradas as suas
partes.
4. O que são os jogos de empresas
Mas, antes de avançar é preciso fazer uma
correção:
Quando se fala em jogo de empresas, o que se
está realmente querendo dizer é “jogo de
simulação de empresas”, uma vez que há outros
jogos semelhantes que adotam outros temas
como os jogos de guerra, que são jogos de
simulação de guerra – feitos para exercitar
forças militares. Portanto, existe o termo
simulação embutido nele.
5. O que são os jogos de empresas
Jones (1995) apresentou uma interpretação que
os jogos de simulação são a conjugação de dois
aparatos distintos:
1) jogos,
com suas características de
competição, cooperação, regras e
jogadores;
2) simuladores,
com seus componentes
possuírem construtos, modelos e
implementações.
6. O que são os jogos de empresas
Ambos aparatos existem por si mesmos, e essa
associação pode ser visualizada como uma
intersecção deles:
JOGOS
SIMULAÇÕES
Jogos de simulação
As empresas são, na verdade, o tema desses jogos de simulação.
Titton, 2011
7. O que são os jogos de empresas
Essa visão é importante porque no Ensino
Superior é essencial que essa atividade contenha
elementos reconhecidos pela teoria que é
ensinada.
Ou seja, o fato de ser um jogo não significa que o
seu funcionamento possa ser aceito de qualquer
forma, independente do conteúdo didático do
curso.
O risco de usar um jogo de simulação em que o
funcionamento do simulador não tem relação
correta com a teoria é de se ensinar como certo o
que pode ser errado.
8. O que são os jogos de empresas
Então, para o Ensino Superior, o que são jogos de
empresas adequados? Revendo cada uma das partes:
Jogo: em princípio, a forma como se desenvolve o
jogo no que se refere a competição, cooperação,
regras e jogadores deve obedecer aos preceitos éticos
e didáticos do ensino superior.
Simulador: o simulador deve ser 100% coerente com a
teoria ensinada no curso e não uma interpretação da
realidade feita pelo seu criador.
Empresas: as empresas virtuais devem simular
empresas factíveis, existentes no mundo real e que
sirvam para o aprendizado de adultos (andragogia).
9. Abordagem didática
Abordagem
Descrição
Tradicional Aulas expositivas. Forma o aluno dedutivo com apresentação da matéria de forma concreta em
que o conteúdo não é repensado ou reelaborado.
Comportamentalista
Aula predominantemente expositiva. A experimentação controlada é base da formação do
conhecimento. A vivência é reforçada positivamente nos aspectos desejados ou negativamente
nos aspectos indesejáveis do aluno. Ênfase nos recursos audiovisuais, instrução programada,
tecnologias de ensino, adota a ideia de que existiriam máquinas de ensinar.
Humanista O professor atua como facilitador da aprendizagem, proporcionando motivação e condições para
enfrentar desafios. Dá ênfase nas relações inter-pessoais que resultam em crescimento focado na
personalidade do aluno. O conteúdo é selecionado a partir dos interesses do aluno.
Sóciocultural
O professor atua como coordenador do aprendizado do aluno que é conscientizado do processo
de sua formação. Busca-se a consciência crítica a partir de diálogo e grupos de discussão.
Cognitiva
O professor busca a autonomia intelectual do aluno através do desenvolvimento de sua
personalidade de instrumento lógico-racional. É oferecida a oportunidade de aprender por si
mesmo, evitando-se rotinas, fixação de respostas e hábitos. Os alunos devem buscar as soluções
para os problemas desenvolvendo, assim, sua inteligência baseada no ensaio, na tentativa a partir
de suas pesquisas, no erro e nos acertos. É o “aprender a pensar”.
Titton, 2011
10. Abordagem didática
Entre as abordagens mostradas no quadro anterior, os jogos de empresas são extremamente
aderentes com a abordagem cognitiva. O aluno busca, na teoria, a solução para os problemas que
são apresentados sem solução. Nessa abordagem, ele aprende a pensar. Veja como esse aparato não
se enquadra nas abordagens:
Tradicional: não se dá uma aula expositiva de jogos de empresas, o aparato tem como
característica a vivência na atividade. É um esforço centrado no aluno, não no professor.
Comportamentalista: Não são máquinas de ensinar, a competição não é adequada nessa
abordagem que reforça os aspectos positivos e condiciona negativamente os erros.
Humanista: não há nenhuma aderência com essa abordagem porque o aluno não escolhe os
problemas que irá enfrentar. Embora o professor atue como facilitador do aprendizado nos jogos de
empresas, o foco não está no interesse pessoal de cada um, mas no que o simulador oferece.
Sócio cultural: Não é um aparato voltado para a aprendizagem a partir do diálogo conectada com a
prática histórica real. É exatamente um simulador e não a realidade em si.
12. Características dos jogos de empresas modernos
Até metade da década de 1950: Utilização de cartões e
tabuleiros para representar os componentes da
simulação.
Até o fim do século passado: Sistemas computacionais
baseados em programação procedural (clipper, basic,
planilhas eletrônicas)
Até o metade da década de 2010: Sistemas baseados em
internet (html, php, etc)
A partir daí: sistemas em cloud, usando web, smartdevices e computação em nuvem. (C#,Java,IOS,Android)
Titton, 2011
13. Referencial e bibliografia consultada
MEBAN Jogos de empresas, disponível em
http://www.jogos-de-empresas.com.br
TANABE, M. Jogos de empresas, Dissertação. Mestrado em
administração de empresas, Fac.Econ.Adm.Cont.da USP,
obra não publicada, São Paulo, 1973
TITTON, L.A. Arquitetura para orientar a seleção de JSE por
IES: contribuição para o ensino de logística, tese de
doutorado, Fac.Econ.Adm.Cont.da USP, obra não publicada,
São Paulo, 1973 disponível em
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde19082011-195540/pt-br.php
Titton, 2011
15. Autorização
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Luiz Antonio Titton
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Titton, 2011