Este documento discute o conceito de ciência, descrevendo-a como um conjunto organizado de conhecimentos adquiridos através da observação, experiência e método. A ciência pode ser pura, buscando conhecimento sem aplicações práticas, ou aplicada, utilizando conhecimentos para aplicações. Além disso, discute os diferentes tipos de pesquisa científica, classificando-as como básica, aplicada, quantitativa, qualitativa, exploratória, descritiva ou explicativa.
Conhecimento Científico: conceito, características e métodos
1.
2.
3.
4. (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)
“Conjunto organizado de conhecimentos relativos a
um determinado objeto, especialmente os obtidos
mediante a observação, a experiência dos fatos e
um método próprio.”
Ciência pura
(aquisição do conhecimento sem finalidades de
utilização prática);
Ciência aplicada
(utilização dos conhecimentos da ciência pura e da
tecnologia em aplicações práticas).
5. • O ser humano, diante da necessidade de compreender e
dominar o meio ou o mundo, em benefício próprio ou da
sociedade acumula conhecimentos racionais sobre o seu
próprio meio e sobre as ações capazes de transformá-lo. A
essa seqüência permanente de acréscimos de conhecimentos
racionais e verificáveis da realidade denominamos ciência.
OUTROS CONCEITOS:
• Um processo de: análise / síntese da realidade.
• “Busca permanente e continuada para o domínio da realidade
que nunca se completa. Haverá sempre algo novo para
descobrir ou redescobrir” (KOPNIM, 1978).
• É organizar, classificar, interpretar, questionar, aplicar, explicar,
revolucionar, renovar, aceitar, criticar, rejeitar, retomar,
comparar, defender, descobrir CONHECIMENTOS.
6. • O homem é, por natureza, um animal curioso.
Desde que nasce interage com a natureza e os
objetos à sua volta, interpretando o universo a partir
das referências sociais e culturais do meio em que
vive.
• Apropria-se do conhecimento através das
sensações, que os seres e os fenômenos lhe
transmitem. A partir dessas sensações elabora
representações. Contudo essas representações,
não constituem o objeto real. O objeto real existe
independentemente de o homem o conhecer ou
não.
• O conhecimento humano é na sua essência um
esforço para resolver contradições, entre as
representações do objeto e a realidade do mesmo.
7. Conhecimento Popular
• É o senso comum;
• Cultura de um Povo;
• Costumes, Crenças;
• Não tem a pretensão de ser profundo.
Conhecimento Religioso
• Baseia-se na fé;
• Não Ver para Crer;
• Crer mesmo que a realidade mostre o contrário;
• As verdades são ditas.
Conhecimento Filosófico
• Raciocínio lógico – sem obrigação de aplicação direta com a realidade;
• Reflexão do espírito sobre o espírito;
• Não precisa ser comprovado.
Conhecimento Científico
• Raciocínio lógico – Com aplicação direta, precisa e aplicada à
realidade;
• Reflexão do objeto sobre o objeto;
• Precisa ser comprovado.
8. Origina-se do grego:
Meta = ao largo
Hodos = caminho
Logos = discurso, estudo.
• Metodologia: mostrar como andar no “caminho das pedras” da
pesquisa;
• É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados
pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática;
• Consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis,
identificando suas limitações ou não, a nível das implicações de
suas utilizações;
• Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos
científicos;
• Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve
impor aos diferentes processos necessários para atingir um fim
ou um resultado desejado. Nas ciências, entende-se por
método o conjunto de processos que o espírito humano deve
empregar na investigação e demonstração da verdade.
9. • Método Indutivo:
– Parte do particular para o geral;
– Leva as conclusões mais amplas que as premissas, porém com
alguma incerteza;
– Exemplo: A ave 1 voa; A ave 2 voa; A ave 3 voa;...; A ave n voa.
Portanto, toda ave voa.
• Método Dedutivo:
– Parte do geral para o particular;
– Tem o objetivo de explicar as premissas;
– Explicita-o, mas não expande o conhecimento.
• Método hipotético-dedutivo:
– É o atual método científico, que é a teoria da investigação.
– Suas etapas são:
• Descobrimento do problema.
• Colocação precisa do problema.
• Procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao
problema.
• Tentativa de solução do problema com auxílio dos meios
identificados.
• Invenção de novas idéias (produção de novos dados empíricos).
• Obtenção de uma solução.
• Investigação das conseqüências da solução obtida.
• Comprovação da solução.
• Correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados
empregados na obtenção da solução incorreta.
10. • “A pesquisa é um trabalho em processo não totalmente
controlável ou previsível. Adotar uma metodologia
significa escolher um caminho, um percurso global do
espírito. O percurso, muitas vezes, requer ser reinventado
a cada etapa. Precisamos, então, não somente de regras e
sim de muita criatividade e imaginação.”
• A pesquisa é a atividade nuclear da ciência. Ela possibilita
uma aproximação e um entendimento da realidade a
investigar. A pesquisa é um processo permanentemente
inacabado. Processa-se através de aproximações
sucessivas da realidade, fornecendo-nos subsídios para
uma intervenção no real.
• Lehfeld (1991) refere-se a pesquisa como sendo a
inquisição, o procedimento sistemático e intensivo, que
tem por objetivo descobrir e interpretar os fatos que
estão inseridos em uma determinada realidade.
11. • A Pesquisa Científica é o meio pelo qual se constrói o
conhecimento científico;
• Todo cuidado é pouco para que um trabalho ou pesquisa tenha
validade científica;
• A pesquisa científica é o resultado de um inquérito ou exame
minucioso, realizado com o objetivo de resolver um
problema, recorrendo a procedimentos científicos;
• “Pesquisa Científica é o conjunto de procedimentos
sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem por
objetivo encontrar soluções para os problemas propostos,
mediante o emprego de métodos científicos” (ANDRADE
1995, p. 12).
12. DEVE RESPONDER:
O QUÊ PESQUISAR? (TEMA)
POR QUÊ PESQUISAR? (JUSTIFICATIVA –
DE ORDEM TEÓRICA OU PRÁTICA, SUA RELEVÂNCIA CIENTÍFICA OU SOCIAL,
SUA IMPORTÂNCIA E OS BENEFÍCIOS COM OS RESULTADOS )
COMO PESQUISAR? (METODOLOGIA)
PARA QUÊ PESQUISAR? (OBJETIVOS –
CONHECER, COMPREENDER, APLICAR, ANALISAR, SINTETIZAR, AVALIAR)
13. Erros comuns na pesquisa “científica”:
– Ad hominem: confundir pessoa com
argumento;
– Autoridade: algo não é certo apenas por ser
proferido por uma autoridade;
– Apelo à ignorância: ausência de evidência não
é evidência de ausência;
– Seleção das observações: mostrar o que é
bom e esconder o que é ruim;
– Incoerência: falta de coerência lógica (non
sequitur);
– post hoc, ergo propter hoc: “aconteceu após
um fato, logo foi por ele causado”;
– confusão entre correlação e causa: variáveis
correlacionadas podem não ter relação de
causa-efeito;
– ignorar as premissas adotadas: não esquecer
o que se está assumindo como verdade;
– entre outras: pergunta sem sentido, etc.
14. Existem várias formas de classificar as pesquisas. As
formas clássicas de classificação serão apresentadas
a seguir:
Do ponto de vista da sua natureza, pode ser:
Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos
novos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação
prática prevista.
Envolve verdades e interesses universais.
Pesquisa Aplicada: Objetiva gerar conhecimentos
para aplicação prática dirigidos à solução de
problemas específicos.
Envolve verdades e interesses locais.
15. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema
pode ser:
Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável,
o que significa traduzir em números opiniões e informações para
classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas
estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão,
coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica
entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre
o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser
traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a
atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa
qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O
ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores
tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu
significado são os focos principais de abordagem.
16. USO - PESQUISA QUALI X QUANTI
• Qualitativo antes do estudo quantitativo; estudo exploratório
preliminar - proporciona certa idéia sobre o mercado; estudo
piloto para elaboração de questionários quantitativos.
• Qualitativo simultaneamente ao estudo quantitativo: menos
freqüente, objetiva aprofundar alguns aspectos que estão
sendo quantificados.
• Qualitativo após um estudo quantitativo; ajuda a esclarecer
pontos obscuros; interpretação de resultados.
• A pesquisa qualitativa é indutiva, isto é, o pesquisador
desenvolve conceitos, idéias e entendimentos a partir de
padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados
para comprovar teorias, hipóteses e modelos preconcebidos
[Reneker, 1993].
• A pesquisa quantitativa normalmente se mostra apropriada
quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de
variáveis e inferências a partir de amostras de uma população.
[Dias, 1999].
• A pesquisa ou método científico normalmente é definido como
quantitativo ou qualitativo em função do tipo de dados
coletados (quantitativos ou qualitativos).
• Tecnicamente a pesquisa qualitativa identifica a presença ou
ausência de algo, enquanto a quantitativa procura medir o
grau em que algo está presente.
17. Do ponto de vista de seus objetivos (Gil, 1991) pode ser:
Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com
o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses.
Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que
tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise
de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as
formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.
Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de
determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de
relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas
de coleta de dados: questionário e observação sistemática.
Assume, em geral, a forma de Levantamento.
Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam
ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. aprofunda o
conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das
coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do
método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do
método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa
Experimental e Pesquisa Expost-facto.
18. O TIPO DE PESQUISA ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO AO
TIPO DE OBJETIVO:
• Pesquisas Descritivas
Quando a pesquisa tem o objetivo de: Caracterizar,
Descrever, Traçar, Compreender, Sintetizar, Aplicar.
• Pesquisas Exploratórias
Quando a pesquisa tem o objetivo de: Conhecer,
Identificar, Levantar e Descobrir.
• Pesquisas Explicativas
Quando a pesquisa tem o objetivo de: Analisar, Avaliar,
Verificar, Explicar.
19. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (Gil, 1991), pode ser:
Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já
publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e
atualmente com material disponibilizado na Internet.
Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não
receberam tratamento analítico.
Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo,
selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se
as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no
objeto.
Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das
pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um
ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado
conhecimento..
20. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (Gil, 1991), pode ser:
Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se
realiza depois dos fatos.
Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em
estreita associação com uma ação ou com a resolução de
um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes
representativos da situação ou do problema estão
envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir
da interação entre pesquisadores e membros das situações
investigadas.
21. Pesquisa é a construção de conhecimento
original de acordo com certas exigências
científicas. Para que seu estudo seja
considerado científico você deve obedecer
aos critérios de coerência, consistência,
originalidade e objetivação. É desejável
que uma pesquisa científica preencha os
seguintes requisitos: “a) a existência de
uma pergunta que se deseja responder; b)
a elaboração de um conjunto de passos
que permitam chegar à resposta; c) a
indicação do grau de confiabilidade na
resposta obtida” (GOLDEMBERG, 1999,
p.106).
22. O planejamento de uma pesquisa dependerá basicamente
de três fases:
fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à
delimitação do problema de pesquisa;
fase construtiva: referente à construção de um plano de
pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita;
fase redacional: referente à análise dos dados e
informações obtidas na fase construtiva. É a organização
das idéias de forma sistematizada visando à elaboração do
relatório final. A apresentação do relatório de pesquisa
deverá obedecer às formalidades requeridas pela
Academia.
23. Os tipos de pesquisa apresentados nas diversas
classificações não são estanques. Uma mesma
pesquisa pode estar, ao mesmo tempo,
enquadrada em várias classificações, desde que
obedeça aos requisitos inerentes a cada tipo.
Realizar uma pesquisa com rigor científico
pressupõe que você escolha um tema e defina um
problema para ser investigado, elabore um plano
de trabalho e, após a execução operacional desse
plano, escreva um relatório final e este seja
apresentado de forma planejada, ordenada, lógica
e conclusiva.
24.
25. MENU ARQUIVO MENU FORMATAR
• Fonte:Arial ou Times New
• Margens Roman
– Superior: 3cm • Estilo da Fonte: normal
– Inferior: 2cm • Tamanho: 12
– Esquerda: 3cm • Parágrafo:
– Direita: 2cm – Recuo parágrafo: 1,5
• Tamanho do papel: A4 – Espaçamento: 0 pts
• Largura: 21cm – Entrelinhas: duplo
• Altura: 29,7cm – Alinhamento:
justificado
• Número de página: No
canto superior direito.
26. Os Trabalhos Científicos são sub-
divididos em:
• ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS;
• ELEMENTOS TEXTUAIS;
• ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS.
27. • CAPA
• FOLHA DE ROSTO
• TERMO DE APROVAÇÃO
• Opcionais:
– Dedicatória
– Agradecimento
– Epígrafe
• RESUMO
• LISTA DE FIGURAS
• LISTA DE TABELAS
• SUMÁRIO
28. A capa, elemento obrigatório que identifica o trabalho,
deve conter as informações na ordem estabelecida pela
NBR 14724, entretanto, por uma questão de praticidade,
usaremos os elementos identificadores na seguinte
ordem:
• Nome da Universidade: localizado na margem superior,
centralizado, letras maiúsculas, fonte 16 e em negrito.
• Nome do curso: logo abaixo do nome da Universidade,
em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16 e em negrito.
• Título do trabalho: alguns espaços abaixo, em letras
maiúsculas, centralizado, fonte 16, negrito.
• Nome(s) do(s) autor(es): nome e sobrenome do(s)
autor(es), em ordem alfabética, em letras maiúsculas,
centralizado, (considerando o alinhamento horizontal),
fonte 14 e em negrito.
• Local e ano: nas duas últimas linhas da folha, em letras
maiúsculas, centralizado, fonte 12 e em negrito.
Tais elementos devem ser distribuídos de maneira
eqüidistantes na folha.
29. A Folha de Rosto, elemento obrigatório, é a
repetição da capa com a descrição da natureza e
objetivo do trabalho, portanto, contém detalhes da
identificação do trabalho na mesma ordem.
Natureza e objetivo do trabalho: trata-se de uma
nota explicativa de referência ao texto. Deve ter
espaçamento simples, fonte 10 e com o texto
justificado a partir do meio da página na parte da
direita.
30. Esta folha deve conter nome do autor, título
do trabalho e natureza do trabalho
(conforme formatação da folha de rosto), a
partir da metade da página. Grafado em
letras maiúsculas, fonte 12, em negrito,
BANCA EXAMINADORA. Abaixo desta,
imprimir três linhas para as assinaturas dos
membros da banca examinadora.
É utilizada, como elemento obrigatório, nos
trabalhos que são avaliados por bancas,
como por exemplo, nos TCCs.
31. Esta é a folha em que o(s) autor(es)
dedica(m) ou ainda, presta(m) uma
homenagem, sua página é contada
mas não numerada. É um elemento
opcional, porém, se utilizada, o texto
é impresso em fonte 12, na parte
inferior da folha, à direita.
32. Esta folha é opcional. Quando utilizada deve
privilegiar, àqueles que merecem destaque por
sua contribuição ao trabalho. Desse modo,
agradecimentos e contribuições rotineiras, não
são, em geral, destacados.
Esta folha é encabeçada pela palavra
AGRADECIMENTOS, em letras maiúsculas,
fonte tamanho 14, em negrito.
Em geral inclui agradecimentos: ao
coordenador e/ou orientador, professores,
instituições, empresas e/ou pessoas que
colaboraram de forma especial na elaboração
do trabalho.
O texto é composto utilizando-se a fonte
tamanho12.
33. É a condensação do trabalho, enfatizando-se seus pontos mais
relevantes de modo a passar ao leitor uma idéia completa do teor
do trabalho. Deve ser desenvolvido, apresentando de forma
clara, concisa e objetiva, a informação referente aos objetivos,
metodologia, resultados e conclusões do trabalho.
O título RESUMO deve estar centralizado, letras maiúsculas,
fonte 14, em negrito.
O texto será apresentado três espaços abaixo do título, em
espaço simples entrelinhas, sem parágrafo.
O resumo deverá conter entre 200 e 500 palavras. É redigido na
terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa e não deve
incluir citações bibliográficas.
É um elemento obrigatório e deverá conter também as palavras
representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave
ou descritores.
Quando utilizado em Anais de Congressos, Seminários etc,
deverão constar, obrigatoriamente, na parte superior da folha e
centralizados: título do trabalho, nome completo dos autores, do
orientador e da instituição a que pertencem.
Sua página é contada mas não numerada.
34. LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Ilustrações são desenhos, gravuras e imagens que acompanham o texto, como
também, fórmulas (matemáticas, físicas...). A lista é um elemento opcional,
relaciona (como um sumário) as ilustrações existentes no texto, na ordem em que
aparecem e com a indicação da página em que se encontram. Recomenda-se o
uso de listas separadas para cada tipo de ilustração (quadro, lâminas, plantas,
fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros).
LISTA DE TABELAS
A lista é um elemento opcional, elaborada de acordo com a ordem que aparecem
no texto, seguido do número da página, recomendada quando se usa grande
número de tabelas no decorrer do texto. As tabelas apresentam informações
tratadas estatisticamente.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Sigla é a reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma
denominação ou título. É um elemento opcional, e constitui-se na relação
alfabética das abreviaturas e siglas contidas no trabalho, com os respectivos
significados, para facilitar sua compreensão. Recomenda-se a elaboração de lista
própria para cada tipo. Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma do
nome completo ou a indicação da abreviatura precede a sigla ou abreviatura,
colocada entre parênteses.
LISTA DE SÍMBOLOS
Símbolo é entendido como o sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma
ação. A lista é um elemento opcional, deve ser elaborada na ordem que
aparecem no texto, com os respectivos significados. Sua página é contada mas
não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
35. Segue a NBR 6027, sendo um elemento
obrigatório, constituído pela enumeração das
principais divisões, seções e outras partes do
trabalho, na mesma ordem em que aparecem
no seu desenvolvimento, ou seja, deve conter
exatamente os mesmos títulos, subtítulos que
constam no trabalho e as respectivas páginas
em que aparecem.
O título SUMÁRIO deve estar em letras
maiúsculas, fonte 14, centralizado e em
negrito.
Após três espaços, serão grafados os
capítulos, títulos, itens e/ou subitens,
conforme aparecem no corpo do texto.
36. • INTRODUÇÃO
• CORPO DE TRABALHO
• CONSIDERAÇÕES FINAIS
Numeração com algarismos
arábicos, no canto direito
superior da página.
37. • Define brevemente os objetivos do trabalho, as
razões de sua elaboração e a relação com outros
trabalhos.
• Não deve repetir o resumo, nem dar detalhes sobre
procedimentos, resultados e conclusões. Em geral,
é a última parte a ser produzida pois traz a
indicação das partes contidas no trabalho.
• Na introdução deve-se através de uma redação,
relatar os procedimentos metodológicos que
constaram do projeto.
• A introdução deve ambientar o leitor ao contexto do
trabalho. Deve conter, por exemplos, fatos
históricos importantes e trabalhos clássicos.
• A introdução deve fornecer as motivações
contextuais que levaram o autor a conduzir o
trabalho.
38. • A caracterização do problema, as justificativas e as
hipóteses podem ser incluídas na introdução, ou
destacadas à parte, quando for o caso.
• Autores podem ser citados, mas não se trata de
uma revisão, ou seja, apenas trabalhos de
significativa relevância para a caracterização do
contexto devem ser citados.
• Usualmente, uma introdução não deve ter mais de 3
ou 4 páginas.
• Ao final da introdução deve ser apresentado o
objetivo do trabalho, de maneira clara e direta.
• É importante que o objetivo apresentado tenha uma
relação direta com o texto exposto na introdução.
39. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Se for pesquisa de campo, apresenta-se em um único capítulo.
Na pesquisa bibliográfica, a fundamentação teórica é distribuída
em alguns capítulos.
TABULAÇÃO DOS DADOS
O termo tabulação serve para designar o processo de
representação de tabelas e gráficos representando os dados
obtidos, permitindo sintetizar os dados da observação, de forma
a serem compreendidos e interpretados rapidamente.
ANÁLISE DE DADOS
Após a coleta dos dados o pesquisador encontra-se perante um
conjunto de respostas, que necessitam ser ordenadas e
organizadas, para que possam ser analisadas e interpretadas.
40. • Este constitui o desfecho do corpo do trabalho e
deverá relatar uma retrospectiva de todo o
trabalho, analisando as questões, as hipóteses
ou pressupostos.
• Deve expressar com lógica e simplicidade o
demonstrado ou deduzido com a pesquisa.
• É fundamental que não haja, no capítulo de
Conclusão(ões), espaço para deduções
subentendidas no texto, dele devendo constar
apenas os fatos definitivamente demonstrados
ou claramente deduzidos e seguramente
embasados pelo trabalho como um todo.
• Sempre que possível deverá apresentar
sugestões a outros estudiosos e pesquisadores.
42. • Elemento obrigatório abrangem apenas a bibliografia
citada no texto, mesmo que mencionadas em rodapé.
• Caso haja necessidade de referenciar material
bibliográfico não citado, esse pode aparecer em seqüência
sob o título de Bibliografia Recomendada.
• Sua página é contada, numerada, não tem indicativo
numérico e o título deve ser centralizado.
EX:
ALMEIDA, Fernando. Educação e Informática: os computadores na escola.
São Paulo, Ed. Cortez/Autores Associados, 2000.
CARVALHO, R. Q. apud: FERRETI, C. J. al. Tecnologias, trabalho e educação: Um
debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Dispõe sobre os Institutos Superiores de
Educação, considerados os Artigos 62 e 63 da lei n. 9.394/96 (LDB) e o Artigo 9º, § 2º,
alíneas “c” e “h”, da lei n. 4.024/61, com a redação dada pela lei 9.131/95. Resolução CP n.
1, de 30 de setembro de 1999.
FIGUEIREDO, J. Dias de: Acompanhar com as TIC o estudo acompanhado.
http://azinheira.ese.ips.pt/lfreitas/wq/ea_e_as_tic.htm APUD:
http://www.dei.uc.pt/adf/Forest95.htm , Acessado em 23 de agosto de 2004.
43. • É opcional, trata-se de um texto
organizado pelo próprio autor para
complementar sua argumentação, sem
prejuízo ao núcleo do texto.
• São identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessões e respectivos
títulos.
• Sua página é contada, numerada, não
tem indicativo numérico e o título deve
ser centralizado.
44. • É opcional, seu conteúdo refere-se a ilustrações não
citadas diretamente no texto; descrição de equipamentos,
técnicas e processos; modelos de formulários e ou
impressos citados no texto.
• São identificados através de letras maiúsculas
consecutivas e seus respectivos títulos. É necessário
assim, classificar as modalidades de anexos (figuras,
tabelas, documentos, etc) para depois identificá-las com
letras e números.
• As seções devem ser numeradas por algarismos arábicos
precedidos da letra que identifica o anexo (Ex.: A. 1;
A. 1.1;...).
• A numeração das ilustrações postas nos anexos não
segue a ordem daquelas postas no texto.
• Sua página é contada, numerada, não tem indicativo
numérico e o título deve ser centralizado.
45. • É a relação de palavras ou expressões
técnicas de uso restrito ou sentido
obscuro, utilizadas no texto,
acompanhadas das respectivas
definições.
• É um elemento opcional e deve ser
elaborado em ordem alfabética.
• Sua página é contada, numerada, não
tem indicativo numérico e o título deve
ser centralizado.
46. • Lista de palavras ou frases, ordenadas
segundo determinado critério, que
localiza e remete para as informações
contidas no texto.
• É um elemento opcional e deve ser
elaborado conforme a NBR 6034.
• Sua página é contada, numerada, não
tem indicativo numérico e o título deve
ser centralizado.