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(Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)
“Conjunto organizado de conhecimentos relativos a
  um determinado objeto, especialmente os obtidos
  mediante a observação, a experiência dos fatos e
                um método próprio.”

                  Ciência pura
  (aquisição do conhecimento sem finalidades de
                 utilização prática);

                  Ciência aplicada
(utilização dos conhecimentos da ciência pura e da
          tecnologia em aplicações práticas).
• O ser humano, diante da necessidade de compreender e
  dominar o meio ou o mundo, em benefício próprio ou da
  sociedade acumula conhecimentos racionais sobre o seu
  próprio meio e sobre as ações capazes de transformá-lo. A
  essa seqüência permanente de acréscimos de conhecimentos
  racionais e verificáveis da realidade denominamos ciência.

OUTROS CONCEITOS:

• Um processo de: análise / síntese da realidade.

• “Busca permanente e continuada para o domínio da realidade
  que nunca se completa. Haverá sempre algo novo para
  descobrir ou redescobrir” (KOPNIM, 1978).

• É organizar, classificar, interpretar, questionar, aplicar, explicar,
  revolucionar, renovar, aceitar, criticar, rejeitar, retomar,
  comparar, defender, descobrir CONHECIMENTOS.
• O homem é, por natureza, um animal curioso.
  Desde que nasce interage com a natureza e os
  objetos à sua volta, interpretando o universo a partir
  das referências sociais e culturais do meio em que
  vive.
• Apropria-se    do     conhecimento     através   das
  sensações, que os seres e os fenômenos lhe
  transmitem. A partir dessas sensações elabora
  representações. Contudo essas representações,
  não constituem o objeto real. O objeto real existe
  independentemente de o homem o conhecer ou
  não.
• O conhecimento humano é na sua essência um
  esforço para resolver contradições, entre as
  representações do objeto e a realidade do mesmo.
Conhecimento Popular
• É o senso comum;
• Cultura de um Povo;
• Costumes, Crenças;
• Não tem a pretensão de ser profundo.

Conhecimento Religioso
• Baseia-se na fé;
• Não Ver para Crer;
• Crer mesmo que a realidade mostre o contrário;
• As verdades são ditas.

Conhecimento Filosófico
• Raciocínio lógico – sem obrigação de aplicação direta com a realidade;
• Reflexão do espírito sobre o espírito;
• Não precisa ser comprovado.

Conhecimento Científico
• Raciocínio lógico – Com aplicação direta, precisa e aplicada à
  realidade;
• Reflexão do objeto sobre o objeto;
• Precisa ser comprovado.
Origina-se do grego:
   Meta = ao largo
   Hodos = caminho
   Logos = discurso, estudo.

• Metodologia: mostrar como andar no “caminho das pedras” da
  pesquisa;
• É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados
  pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
  objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática;
• Consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis,
  identificando suas limitações ou não, a nível das implicações de
  suas utilizações;
• Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos
  científicos;
• Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve
  impor aos diferentes processos necessários para atingir um fim
  ou um resultado desejado. Nas ciências, entende-se por
  método o conjunto de processos que o espírito humano deve
  empregar na investigação e demonstração da verdade.
• Método Indutivo:
     – Parte do particular para o geral;
     – Leva as conclusões mais amplas que as premissas, porém com
       alguma incerteza;
     – Exemplo: A ave 1 voa; A ave 2 voa; A ave 3 voa;...; A ave n voa.
       Portanto, toda ave voa.
• Método Dedutivo:
     – Parte do geral para o particular;
     – Tem o objetivo de explicar as premissas;
     – Explicita-o, mas não expande o conhecimento.
• Método hipotético-dedutivo:
     – É o atual método científico, que é a teoria da investigação.
     – Suas etapas são:
          • Descobrimento do problema.
          • Colocação precisa do problema.
          • Procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao
            problema.
          • Tentativa de solução do problema com auxílio dos meios
            identificados.
          • Invenção de novas idéias (produção de novos dados empíricos).
          • Obtenção de uma solução.
          • Investigação das conseqüências da solução obtida.
          • Comprovação da solução.
          • Correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados
            empregados na obtenção da solução incorreta.
• “A pesquisa é um trabalho em processo não totalmente
  controlável ou previsível. Adotar uma metodologia
  significa escolher um caminho, um percurso global do
  espírito. O percurso, muitas vezes, requer ser reinventado
  a cada etapa. Precisamos, então, não somente de regras e
  sim de muita criatividade e imaginação.”

• A pesquisa é a atividade nuclear da ciência. Ela possibilita
  uma aproximação e um entendimento da realidade a
  investigar. A pesquisa é um processo permanentemente
  inacabado. Processa-se através de aproximações
  sucessivas da realidade, fornecendo-nos subsídios para
  uma intervenção no real.

• Lehfeld (1991) refere-se a pesquisa como sendo        a
  inquisição, o procedimento sistemático e intensivo, que
  tem por objetivo descobrir e interpretar os fatos que
  estão inseridos em uma determinada realidade.
• A Pesquisa Científica é o meio pelo qual se constrói o
  conhecimento científico;

• Todo cuidado é pouco para que um trabalho ou pesquisa tenha
  validade científica;

• A pesquisa científica é o resultado de um inquérito ou exame
  minucioso, realizado com o objetivo de resolver um
  problema, recorrendo a procedimentos científicos;

• “Pesquisa Científica é o conjunto de procedimentos
  sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem por
  objetivo encontrar soluções para os problemas propostos,
  mediante o emprego de métodos científicos” (ANDRADE
  1995, p. 12).
DEVE RESPONDER:

 O QUÊ PESQUISAR? (TEMA)
 POR QUÊ PESQUISAR? (JUSTIFICATIVA –
 DE ORDEM TEÓRICA OU PRÁTICA, SUA RELEVÂNCIA CIENTÍFICA OU SOCIAL,
 SUA IMPORTÂNCIA E OS BENEFÍCIOS COM OS RESULTADOS   )
 COMO PESQUISAR? (METODOLOGIA)
 PARA QUÊ PESQUISAR? (OBJETIVOS –
 CONHECER, COMPREENDER, APLICAR, ANALISAR, SINTETIZAR, AVALIAR)
Erros comuns na pesquisa “científica”:
  –   Ad    hominem:      confundir   pessoa   com
      argumento;
  –   Autoridade: algo não é certo apenas por ser
      proferido por uma autoridade;
  –   Apelo à ignorância: ausência de evidência não
      é evidência de ausência;
  –   Seleção das observações: mostrar o que é
      bom e esconder o que é ruim;
  –   Incoerência: falta de coerência lógica (non
      sequitur);
  –   post hoc, ergo propter hoc: “aconteceu após
      um fato, logo foi por ele causado”;
  –   confusão entre correlação e causa: variáveis
      correlacionadas podem não ter relação de
      causa-efeito;
  –   ignorar as premissas adotadas: não esquecer
      o que se está assumindo como verdade;
  –   entre outras: pergunta sem sentido, etc.
Existem várias formas de classificar as pesquisas. As
  formas clássicas de classificação serão apresentadas
  a seguir:

  Do ponto de vista da sua natureza, pode ser:

  Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos
  novos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação
  prática prevista.
  Envolve verdades e interesses universais.

  Pesquisa Aplicada: Objetiva gerar conhecimentos
  para aplicação prática dirigidos à solução de
  problemas específicos.
  Envolve verdades e interesses locais.
Do ponto de vista da forma de abordagem do problema
pode ser:

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável,
o que significa traduzir em números opiniões e informações para
classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas
estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão,
coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).

Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica
entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre
o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser
traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a
atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa
qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O
ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores
tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu
significado são os focos principais de abordagem.
USO - PESQUISA QUALI X QUANTI
•   Qualitativo antes do estudo quantitativo; estudo exploratório
    preliminar - proporciona certa idéia sobre o mercado; estudo
    piloto para elaboração de questionários quantitativos.
•   Qualitativo simultaneamente ao estudo quantitativo: menos
    freqüente, objetiva aprofundar alguns aspectos que estão
    sendo quantificados.
•   Qualitativo após um estudo quantitativo; ajuda a esclarecer
    pontos obscuros; interpretação de resultados.
•   A pesquisa qualitativa é indutiva, isto é, o pesquisador
    desenvolve conceitos, idéias e entendimentos a partir de
    padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados
    para comprovar teorias, hipóteses e modelos preconcebidos
    [Reneker, 1993].
•   A pesquisa quantitativa normalmente se mostra apropriada
    quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de
    variáveis e inferências a partir de amostras de uma população.
    [Dias, 1999].
•   A pesquisa ou método científico normalmente é definido como
    quantitativo ou qualitativo em função do tipo de dados
    coletados (quantitativos ou qualitativos).
•   Tecnicamente a pesquisa qualitativa identifica a presença ou
    ausência de algo, enquanto a quantitativa procura medir o
    grau em que algo está presente.
Do ponto de vista de seus objetivos (Gil, 1991) pode ser:

   Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com
   o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses.
   Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que
   tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise
   de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as
   formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.

   Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de
   determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de
   relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas
   de coleta de dados: questionário e observação sistemática.
   Assume, em geral, a forma de Levantamento.

   Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam
   ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. aprofunda o
   conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das
   coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do
   método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do
   método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa
   Experimental e Pesquisa Expost-facto.
O TIPO DE PESQUISA ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO AO
TIPO DE OBJETIVO:

• Pesquisas Descritivas
Quando a pesquisa tem o objetivo de: Caracterizar,
Descrever, Traçar, Compreender, Sintetizar, Aplicar.

• Pesquisas Exploratórias
Quando a pesquisa tem o objetivo        de:   Conhecer,
Identificar, Levantar e Descobrir.

• Pesquisas Explicativas
Quando a pesquisa tem o objetivo de: Analisar, Avaliar,
Verificar, Explicar.
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (Gil, 1991), pode ser:

   Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já
   publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e
   atualmente com material disponibilizado na Internet.

   Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não
   receberam tratamento analítico.

   Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo,
   selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se
   as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no
   objeto.

   Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das
   pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.

   Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um
   ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado
   conhecimento..
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (Gil, 1991), pode ser:

   Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se
   realiza depois dos fatos.


   Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em
   estreita associação com uma ação ou com a resolução de
   um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes
   representativos da situação ou do problema estão
   envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

   Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir
   da interação entre pesquisadores e membros das situações
   investigadas.
Pesquisa é a construção de conhecimento
original de acordo com certas exigências
científicas. Para que seu estudo seja
considerado científico você deve obedecer
aos critérios de coerência, consistência,
originalidade e objetivação. É desejável
que uma pesquisa científica preencha os
seguintes requisitos: “a) a existência de
uma pergunta que se deseja responder; b)
a elaboração de um conjunto de passos
que permitam chegar à resposta; c) a
indicação do grau de confiabilidade na
resposta obtida” (GOLDEMBERG, 1999,
p.106).
O planejamento de uma pesquisa dependerá basicamente
de três fases:

fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à
delimitação do problema de pesquisa;

fase construtiva: referente à construção de um plano de
pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita;

fase redacional: referente à análise dos dados e
informações obtidas na fase construtiva. É a organização
das idéias de forma sistematizada visando à elaboração do
relatório final. A apresentação do relatório de pesquisa
deverá obedecer às formalidades requeridas pela
Academia.
Os tipos de pesquisa apresentados nas diversas
classificações não são estanques. Uma mesma
pesquisa pode estar, ao mesmo tempo,
enquadrada em várias classificações, desde que
obedeça aos requisitos inerentes a cada tipo.

    Realizar uma pesquisa com rigor científico
pressupõe que você escolha um tema e defina um
problema para ser investigado, elabore um plano
de trabalho e, após a execução operacional desse
plano, escreva um relatório final e este seja
apresentado de forma planejada, ordenada, lógica
e conclusiva.
MENU          ARQUIVO      MENU FORMATAR
                           • Fonte:Arial ou Times New
•   Margens                  Roman
       –   Superior: 3cm   • Estilo da Fonte: normal
       –   Inferior: 2cm   • Tamanho: 12
       –   Esquerda: 3cm   • Parágrafo:
       –   Direita: 2cm           –   Recuo parágrafo: 1,5
•   Tamanho do papel: A4          –   Espaçamento: 0 pts
•   Largura: 21cm                 –   Entrelinhas: duplo
•   Altura: 29,7cm                –   Alinhamento:
                                      justificado
                           •   Número de página: No
                               canto superior direito.
Os Trabalhos Científicos são   sub-
divididos em:
• ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS;
• ELEMENTOS TEXTUAIS;
• ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS.
•   CAPA
•   FOLHA DE ROSTO
•   TERMO DE APROVAÇÃO
•   Opcionais:
      –   Dedicatória
      –   Agradecimento
      –   Epígrafe
•   RESUMO
•   LISTA DE FIGURAS
•   LISTA DE TABELAS
•   SUMÁRIO
A capa, elemento obrigatório que identifica o trabalho,
    deve conter as informações na ordem estabelecida pela
    NBR 14724, entretanto, por uma questão de praticidade,
    usaremos os elementos identificadores na seguinte
    ordem:
• Nome da Universidade: localizado na margem superior,
    centralizado, letras maiúsculas, fonte 16 e em negrito.
• Nome do curso: logo abaixo do nome da Universidade,
    em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16 e em negrito.
• Título do trabalho: alguns espaços abaixo, em letras
    maiúsculas, centralizado, fonte 16, negrito.
• Nome(s) do(s) autor(es): nome e sobrenome do(s)
    autor(es), em ordem alfabética, em letras maiúsculas,
    centralizado, (considerando o alinhamento horizontal),
    fonte 14 e em negrito.
• Local e ano: nas duas últimas linhas da folha, em letras
    maiúsculas, centralizado, fonte 12 e em negrito.
Tais elementos devem ser distribuídos de maneira
    eqüidistantes na folha.
A Folha de Rosto, elemento obrigatório, é a
repetição da capa com a descrição da natureza e
objetivo do trabalho, portanto, contém detalhes da
identificação do trabalho na mesma ordem.
Natureza e objetivo do trabalho: trata-se de uma
nota explicativa de referência ao texto. Deve ter
espaçamento simples, fonte 10 e com o texto
justificado a partir do meio da página na parte da
direita.
Esta folha deve conter nome do autor, título
do trabalho e natureza do trabalho
(conforme formatação da folha de rosto), a
partir da metade da página. Grafado em
letras maiúsculas, fonte 12, em negrito,
BANCA EXAMINADORA. Abaixo desta,
imprimir três linhas para as assinaturas dos
membros da banca examinadora.
É utilizada, como elemento obrigatório, nos
trabalhos que são avaliados por bancas,
como por exemplo, nos TCCs.
Esta é a folha em que o(s) autor(es)
dedica(m) ou ainda, presta(m) uma
homenagem, sua página é contada
mas não numerada. É um elemento
opcional, porém, se utilizada, o texto
é impresso em fonte 12, na parte
inferior da folha, à direita.
Esta folha é opcional. Quando utilizada deve
privilegiar, àqueles que merecem destaque por
sua contribuição ao trabalho. Desse modo,
agradecimentos e contribuições rotineiras, não
são, em geral, destacados.
Esta folha é encabeçada pela palavra
AGRADECIMENTOS, em letras maiúsculas,
fonte tamanho 14, em negrito.
Em      geral    inclui  agradecimentos:    ao
coordenador e/ou orientador, professores,
instituições, empresas e/ou pessoas que
colaboraram de forma especial na elaboração
do trabalho.
O texto é composto utilizando-se a fonte
tamanho12.
É a condensação do trabalho, enfatizando-se seus pontos mais
relevantes de modo a passar ao leitor uma idéia completa do teor
do trabalho. Deve ser desenvolvido, apresentando de forma
clara, concisa e objetiva, a informação referente aos objetivos,
metodologia, resultados e conclusões do trabalho.
O título RESUMO deve estar centralizado, letras maiúsculas,
fonte 14, em negrito.
O texto será apresentado três espaços abaixo do título, em
espaço simples entrelinhas, sem parágrafo.
O resumo deverá conter entre 200 e 500 palavras. É redigido na
terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa e não deve
incluir citações bibliográficas.
É um elemento obrigatório e deverá conter também as palavras
representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave
ou descritores.
Quando utilizado em Anais de Congressos, Seminários etc,
deverão constar, obrigatoriamente, na parte superior da folha e
centralizados: título do trabalho, nome completo dos autores, do
orientador e da instituição a que pertencem.
Sua página é contada mas não numerada.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Ilustrações são desenhos, gravuras e imagens que acompanham o texto, como
também, fórmulas (matemáticas, físicas...). A lista é um elemento opcional,
relaciona (como um sumário) as ilustrações existentes no texto, na ordem em que
aparecem e com a indicação da página em que se encontram. Recomenda-se o
uso de listas separadas para cada tipo de ilustração (quadro, lâminas, plantas,
fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros).
LISTA DE TABELAS
A lista é um elemento opcional, elaborada de acordo com a ordem que aparecem
no texto, seguido do número da página, recomendada quando se usa grande
número de tabelas no decorrer do texto. As tabelas apresentam informações
tratadas estatisticamente.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Sigla é a reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma
denominação ou título. É um elemento opcional, e constitui-se na relação
alfabética das abreviaturas e siglas contidas no trabalho, com os respectivos
significados, para facilitar sua compreensão. Recomenda-se a elaboração de lista
própria para cada tipo. Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma do
nome completo ou a indicação da abreviatura precede a sigla ou abreviatura,
colocada entre parênteses.
LISTA DE SÍMBOLOS
Símbolo é entendido como o sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma
ação. A lista é um elemento opcional, deve ser elaborada na ordem que
aparecem no texto, com os respectivos significados. Sua página é contada mas
não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
Segue a NBR 6027, sendo um elemento
obrigatório, constituído pela enumeração das
principais divisões, seções e outras partes do
trabalho, na mesma ordem em que aparecem
no seu desenvolvimento, ou seja, deve conter
exatamente os mesmos títulos, subtítulos que
constam no trabalho e as respectivas páginas
em que aparecem.
O título SUMÁRIO deve estar em letras
maiúsculas, fonte 14, centralizado e em
negrito.
Após três espaços, serão grafados os
capítulos, títulos, itens e/ou subitens,
conforme aparecem no corpo do texto.
• INTRODUÇÃO
• CORPO DE TRABALHO
• CONSIDERAÇÕES FINAIS



         Numeração com algarismos
          arábicos, no canto direito
             superior da página.
• Define brevemente os objetivos do trabalho, as
  razões de sua elaboração e a relação com outros
  trabalhos.
• Não deve repetir o resumo, nem dar detalhes sobre
  procedimentos, resultados e conclusões. Em geral,
  é a última parte a ser produzida pois traz a
  indicação das partes contidas no trabalho.
• Na introdução deve-se através de uma redação,
  relatar os procedimentos metodológicos que
  constaram do projeto.
• A introdução deve ambientar o leitor ao contexto do
  trabalho. Deve conter, por exemplos, fatos
  históricos importantes e trabalhos clássicos.
• A introdução deve fornecer as motivações
  contextuais que levaram o autor a conduzir o
  trabalho.
• A caracterização do problema, as justificativas e as
  hipóteses podem ser incluídas na introdução, ou
  destacadas à parte, quando for o caso.
• Autores podem ser citados, mas não se trata de
  uma revisão, ou seja, apenas trabalhos de
  significativa relevância para a caracterização do
  contexto devem ser citados.
• Usualmente, uma introdução não deve ter mais de 3
  ou 4 páginas.
• Ao final da introdução deve ser apresentado o
  objetivo do trabalho, de maneira clara e direta.
• É importante que o objetivo apresentado tenha uma
  relação direta com o texto exposto na introdução.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Se for pesquisa de campo, apresenta-se em um único capítulo.
Na pesquisa bibliográfica, a fundamentação teórica é distribuída
em alguns capítulos.

TABULAÇÃO DOS DADOS
O termo tabulação serve para designar o processo de
representação de tabelas e gráficos representando os dados
obtidos, permitindo sintetizar os dados da observação, de forma
a serem compreendidos e interpretados rapidamente.

 ANÁLISE DE DADOS
Após a coleta dos dados o pesquisador encontra-se perante um
conjunto de respostas, que necessitam ser ordenadas e
organizadas, para que possam ser analisadas e interpretadas.
• Este constitui o desfecho do corpo do trabalho e
  deverá relatar uma retrospectiva de todo o
  trabalho, analisando as questões, as hipóteses
  ou pressupostos.
• Deve expressar com lógica e simplicidade o
  demonstrado ou deduzido com a pesquisa.
• É fundamental que não haja, no capítulo de
  Conclusão(ões),     espaço    para    deduções
  subentendidas no texto, dele devendo constar
  apenas os fatos definitivamente demonstrados
  ou claramente deduzidos e seguramente
  embasados pelo trabalho como um todo.
• Sempre que possível deverá apresentar
  sugestões a outros estudiosos e pesquisadores.
•   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
•   APÊNDICE;
•   ANEXOS;
•   GLOSSÁRIO;
•   ÍNDICE.
• Elemento obrigatório abrangem apenas a bibliografia
citada no texto, mesmo que mencionadas em rodapé.
• Caso haja necessidade de referenciar material
bibliográfico não citado, esse pode aparecer em seqüência
sob o título de Bibliografia Recomendada.
• Sua página é contada, numerada, não tem indicativo
numérico e o título deve ser centralizado.

EX:
ALMEIDA, Fernando. Educação e Informática: os computadores na escola.
São Paulo, Ed. Cortez/Autores Associados, 2000.

CARVALHO, R. Q. apud: FERRETI, C. J. al. Tecnologias, trabalho e educação: Um
debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Dispõe sobre os Institutos Superiores de
Educação, considerados os Artigos 62 e 63 da lei n. 9.394/96 (LDB) e o Artigo 9º, § 2º,
alíneas “c” e “h”, da lei n. 4.024/61, com a redação dada pela lei 9.131/95. Resolução CP n.
1, de 30 de setembro de 1999.

FIGUEIREDO, J. Dias de: Acompanhar com as TIC o estudo acompanhado.
http://azinheira.ese.ips.pt/lfreitas/wq/ea_e_as_tic.htm                   APUD:
http://www.dei.uc.pt/adf/Forest95.htm , Acessado em 23 de agosto de 2004.
• É opcional, trata-se de um texto
  organizado pelo próprio autor para
  complementar sua argumentação, sem
  prejuízo ao núcleo do texto.
• São identificados por letras maiúsculas
  consecutivas, travessões e respectivos
  títulos.
• Sua página é contada, numerada, não
  tem indicativo numérico e o título deve
  ser centralizado.
• É opcional, seu conteúdo refere-se a ilustrações não
  citadas diretamente no texto; descrição de equipamentos,
  técnicas e processos; modelos de formulários e ou
  impressos citados no texto.
• São identificados       através de letras maiúsculas
  consecutivas e seus      respectivos títulos. É necessário
  assim, classificar as    modalidades de anexos (figuras,
  tabelas, documentos,    etc) para depois identificá-las com
  letras e números.
• As seções devem ser numeradas por algarismos arábicos
  precedidos da letra que identifica o anexo (Ex.: A. 1;
  A. 1.1;...).
• A numeração das ilustrações postas nos anexos não
  segue a ordem daquelas postas no texto.
• Sua página é contada, numerada, não tem indicativo
  numérico e o título deve ser centralizado.
• É a relação de palavras ou expressões
  técnicas de uso restrito ou sentido
  obscuro,    utilizadas    no    texto,
  acompanhadas        das    respectivas
  definições.
• É um elemento opcional e deve ser
  elaborado em ordem alfabética.
• Sua página é contada, numerada, não
  tem indicativo numérico e o título deve
  ser centralizado.
• Lista de palavras ou frases, ordenadas
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Conhecimento Científico: conceito, características e métodos

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4. (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa) “Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio.” Ciência pura (aquisição do conhecimento sem finalidades de utilização prática); Ciência aplicada (utilização dos conhecimentos da ciência pura e da tecnologia em aplicações práticas).
  • 5. • O ser humano, diante da necessidade de compreender e dominar o meio ou o mundo, em benefício próprio ou da sociedade acumula conhecimentos racionais sobre o seu próprio meio e sobre as ações capazes de transformá-lo. A essa seqüência permanente de acréscimos de conhecimentos racionais e verificáveis da realidade denominamos ciência. OUTROS CONCEITOS: • Um processo de: análise / síntese da realidade. • “Busca permanente e continuada para o domínio da realidade que nunca se completa. Haverá sempre algo novo para descobrir ou redescobrir” (KOPNIM, 1978). • É organizar, classificar, interpretar, questionar, aplicar, explicar, revolucionar, renovar, aceitar, criticar, rejeitar, retomar, comparar, defender, descobrir CONHECIMENTOS.
  • 6. • O homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências sociais e culturais do meio em que vive. • Apropria-se do conhecimento através das sensações, que os seres e os fenômenos lhe transmitem. A partir dessas sensações elabora representações. Contudo essas representações, não constituem o objeto real. O objeto real existe independentemente de o homem o conhecer ou não. • O conhecimento humano é na sua essência um esforço para resolver contradições, entre as representações do objeto e a realidade do mesmo.
  • 7. Conhecimento Popular • É o senso comum; • Cultura de um Povo; • Costumes, Crenças; • Não tem a pretensão de ser profundo. Conhecimento Religioso • Baseia-se na fé; • Não Ver para Crer; • Crer mesmo que a realidade mostre o contrário; • As verdades são ditas. Conhecimento Filosófico • Raciocínio lógico – sem obrigação de aplicação direta com a realidade; • Reflexão do espírito sobre o espírito; • Não precisa ser comprovado. Conhecimento Científico • Raciocínio lógico – Com aplicação direta, precisa e aplicada à realidade; • Reflexão do objeto sobre o objeto; • Precisa ser comprovado.
  • 8. Origina-se do grego: Meta = ao largo Hodos = caminho Logos = discurso, estudo. • Metodologia: mostrar como andar no “caminho das pedras” da pesquisa; • É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática; • Consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis, identificando suas limitações ou não, a nível das implicações de suas utilizações; • Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos; • Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um fim ou um resultado desejado. Nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve empregar na investigação e demonstração da verdade.
  • 9. • Método Indutivo: – Parte do particular para o geral; – Leva as conclusões mais amplas que as premissas, porém com alguma incerteza; – Exemplo: A ave 1 voa; A ave 2 voa; A ave 3 voa;...; A ave n voa. Portanto, toda ave voa. • Método Dedutivo: – Parte do geral para o particular; – Tem o objetivo de explicar as premissas; – Explicita-o, mas não expande o conhecimento. • Método hipotético-dedutivo: – É o atual método científico, que é a teoria da investigação. – Suas etapas são: • Descobrimento do problema. • Colocação precisa do problema. • Procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema. • Tentativa de solução do problema com auxílio dos meios identificados. • Invenção de novas idéias (produção de novos dados empíricos). • Obtenção de uma solução. • Investigação das conseqüências da solução obtida. • Comprovação da solução. • Correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na obtenção da solução incorreta.
  • 10. • “A pesquisa é um trabalho em processo não totalmente controlável ou previsível. Adotar uma metodologia significa escolher um caminho, um percurso global do espírito. O percurso, muitas vezes, requer ser reinventado a cada etapa. Precisamos, então, não somente de regras e sim de muita criatividade e imaginação.” • A pesquisa é a atividade nuclear da ciência. Ela possibilita uma aproximação e um entendimento da realidade a investigar. A pesquisa é um processo permanentemente inacabado. Processa-se através de aproximações sucessivas da realidade, fornecendo-nos subsídios para uma intervenção no real. • Lehfeld (1991) refere-se a pesquisa como sendo a inquisição, o procedimento sistemático e intensivo, que tem por objetivo descobrir e interpretar os fatos que estão inseridos em uma determinada realidade.
  • 11. • A Pesquisa Científica é o meio pelo qual se constrói o conhecimento científico; • Todo cuidado é pouco para que um trabalho ou pesquisa tenha validade científica; • A pesquisa científica é o resultado de um inquérito ou exame minucioso, realizado com o objetivo de resolver um problema, recorrendo a procedimentos científicos; • “Pesquisa Científica é o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para os problemas propostos, mediante o emprego de métodos científicos” (ANDRADE 1995, p. 12).
  • 12. DEVE RESPONDER: O QUÊ PESQUISAR? (TEMA) POR QUÊ PESQUISAR? (JUSTIFICATIVA – DE ORDEM TEÓRICA OU PRÁTICA, SUA RELEVÂNCIA CIENTÍFICA OU SOCIAL, SUA IMPORTÂNCIA E OS BENEFÍCIOS COM OS RESULTADOS ) COMO PESQUISAR? (METODOLOGIA) PARA QUÊ PESQUISAR? (OBJETIVOS – CONHECER, COMPREENDER, APLICAR, ANALISAR, SINTETIZAR, AVALIAR)
  • 13. Erros comuns na pesquisa “científica”: – Ad hominem: confundir pessoa com argumento; – Autoridade: algo não é certo apenas por ser proferido por uma autoridade; – Apelo à ignorância: ausência de evidência não é evidência de ausência; – Seleção das observações: mostrar o que é bom e esconder o que é ruim; – Incoerência: falta de coerência lógica (non sequitur); – post hoc, ergo propter hoc: “aconteceu após um fato, logo foi por ele causado”; – confusão entre correlação e causa: variáveis correlacionadas podem não ter relação de causa-efeito; – ignorar as premissas adotadas: não esquecer o que se está assumindo como verdade; – entre outras: pergunta sem sentido, etc.
  • 14. Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação serão apresentadas a seguir: Do ponto de vista da sua natureza, pode ser: Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. Pesquisa Aplicada: Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
  • 15. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.
  • 16. USO - PESQUISA QUALI X QUANTI • Qualitativo antes do estudo quantitativo; estudo exploratório preliminar - proporciona certa idéia sobre o mercado; estudo piloto para elaboração de questionários quantitativos. • Qualitativo simultaneamente ao estudo quantitativo: menos freqüente, objetiva aprofundar alguns aspectos que estão sendo quantificados. • Qualitativo após um estudo quantitativo; ajuda a esclarecer pontos obscuros; interpretação de resultados. • A pesquisa qualitativa é indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos, idéias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos preconcebidos [Reneker, 1993]. • A pesquisa quantitativa normalmente se mostra apropriada quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis e inferências a partir de amostras de uma população. [Dias, 1999]. • A pesquisa ou método científico normalmente é definido como quantitativo ou qualitativo em função do tipo de dados coletados (quantitativos ou qualitativos). • Tecnicamente a pesquisa qualitativa identifica a presença ou ausência de algo, enquanto a quantitativa procura medir o grau em que algo está presente.
  • 17. Do ponto de vista de seus objetivos (Gil, 1991) pode ser: Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto.
  • 18. O TIPO DE PESQUISA ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO AO TIPO DE OBJETIVO: • Pesquisas Descritivas Quando a pesquisa tem o objetivo de: Caracterizar, Descrever, Traçar, Compreender, Sintetizar, Aplicar. • Pesquisas Exploratórias Quando a pesquisa tem o objetivo de: Conhecer, Identificar, Levantar e Descobrir. • Pesquisas Explicativas Quando a pesquisa tem o objetivo de: Analisar, Avaliar, Verificar, Explicar.
  • 19. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (Gil, 1991), pode ser: Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico. Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento..
  • 20. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (Gil, 1991), pode ser: Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.
  • 21. Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências científicas. Para que seu estudo seja considerado científico você deve obedecer aos critérios de coerência, consistência, originalidade e objetivação. É desejável que uma pesquisa científica preencha os seguintes requisitos: “a) a existência de uma pergunta que se deseja responder; b) a elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; c) a indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida” (GOLDEMBERG, 1999, p.106).
  • 22. O planejamento de uma pesquisa dependerá basicamente de três fases: fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à delimitação do problema de pesquisa; fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita; fase redacional: referente à análise dos dados e informações obtidas na fase construtiva. É a organização das idéias de forma sistematizada visando à elaboração do relatório final. A apresentação do relatório de pesquisa deverá obedecer às formalidades requeridas pela Academia.
  • 23. Os tipos de pesquisa apresentados nas diversas classificações não são estanques. Uma mesma pesquisa pode estar, ao mesmo tempo, enquadrada em várias classificações, desde que obedeça aos requisitos inerentes a cada tipo. Realizar uma pesquisa com rigor científico pressupõe que você escolha um tema e defina um problema para ser investigado, elabore um plano de trabalho e, após a execução operacional desse plano, escreva um relatório final e este seja apresentado de forma planejada, ordenada, lógica e conclusiva.
  • 24.
  • 25. MENU ARQUIVO MENU FORMATAR • Fonte:Arial ou Times New • Margens Roman – Superior: 3cm • Estilo da Fonte: normal – Inferior: 2cm • Tamanho: 12 – Esquerda: 3cm • Parágrafo: – Direita: 2cm – Recuo parágrafo: 1,5 • Tamanho do papel: A4 – Espaçamento: 0 pts • Largura: 21cm – Entrelinhas: duplo • Altura: 29,7cm – Alinhamento: justificado • Número de página: No canto superior direito.
  • 26. Os Trabalhos Científicos são sub- divididos em: • ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS; • ELEMENTOS TEXTUAIS; • ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS.
  • 27. CAPA • FOLHA DE ROSTO • TERMO DE APROVAÇÃO • Opcionais: – Dedicatória – Agradecimento – Epígrafe • RESUMO • LISTA DE FIGURAS • LISTA DE TABELAS • SUMÁRIO
  • 28. A capa, elemento obrigatório que identifica o trabalho, deve conter as informações na ordem estabelecida pela NBR 14724, entretanto, por uma questão de praticidade, usaremos os elementos identificadores na seguinte ordem: • Nome da Universidade: localizado na margem superior, centralizado, letras maiúsculas, fonte 16 e em negrito. • Nome do curso: logo abaixo do nome da Universidade, em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16 e em negrito. • Título do trabalho: alguns espaços abaixo, em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16, negrito. • Nome(s) do(s) autor(es): nome e sobrenome do(s) autor(es), em ordem alfabética, em letras maiúsculas, centralizado, (considerando o alinhamento horizontal), fonte 14 e em negrito. • Local e ano: nas duas últimas linhas da folha, em letras maiúsculas, centralizado, fonte 12 e em negrito. Tais elementos devem ser distribuídos de maneira eqüidistantes na folha.
  • 29. A Folha de Rosto, elemento obrigatório, é a repetição da capa com a descrição da natureza e objetivo do trabalho, portanto, contém detalhes da identificação do trabalho na mesma ordem. Natureza e objetivo do trabalho: trata-se de uma nota explicativa de referência ao texto. Deve ter espaçamento simples, fonte 10 e com o texto justificado a partir do meio da página na parte da direita.
  • 30. Esta folha deve conter nome do autor, título do trabalho e natureza do trabalho (conforme formatação da folha de rosto), a partir da metade da página. Grafado em letras maiúsculas, fonte 12, em negrito, BANCA EXAMINADORA. Abaixo desta, imprimir três linhas para as assinaturas dos membros da banca examinadora. É utilizada, como elemento obrigatório, nos trabalhos que são avaliados por bancas, como por exemplo, nos TCCs.
  • 31. Esta é a folha em que o(s) autor(es) dedica(m) ou ainda, presta(m) uma homenagem, sua página é contada mas não numerada. É um elemento opcional, porém, se utilizada, o texto é impresso em fonte 12, na parte inferior da folha, à direita.
  • 32. Esta folha é opcional. Quando utilizada deve privilegiar, àqueles que merecem destaque por sua contribuição ao trabalho. Desse modo, agradecimentos e contribuições rotineiras, não são, em geral, destacados. Esta folha é encabeçada pela palavra AGRADECIMENTOS, em letras maiúsculas, fonte tamanho 14, em negrito. Em geral inclui agradecimentos: ao coordenador e/ou orientador, professores, instituições, empresas e/ou pessoas que colaboraram de forma especial na elaboração do trabalho. O texto é composto utilizando-se a fonte tamanho12.
  • 33. É a condensação do trabalho, enfatizando-se seus pontos mais relevantes de modo a passar ao leitor uma idéia completa do teor do trabalho. Deve ser desenvolvido, apresentando de forma clara, concisa e objetiva, a informação referente aos objetivos, metodologia, resultados e conclusões do trabalho. O título RESUMO deve estar centralizado, letras maiúsculas, fonte 14, em negrito. O texto será apresentado três espaços abaixo do título, em espaço simples entrelinhas, sem parágrafo. O resumo deverá conter entre 200 e 500 palavras. É redigido na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa e não deve incluir citações bibliográficas. É um elemento obrigatório e deverá conter também as palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave ou descritores. Quando utilizado em Anais de Congressos, Seminários etc, deverão constar, obrigatoriamente, na parte superior da folha e centralizados: título do trabalho, nome completo dos autores, do orientador e da instituição a que pertencem. Sua página é contada mas não numerada.
  • 34. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustrações são desenhos, gravuras e imagens que acompanham o texto, como também, fórmulas (matemáticas, físicas...). A lista é um elemento opcional, relaciona (como um sumário) as ilustrações existentes no texto, na ordem em que aparecem e com a indicação da página em que se encontram. Recomenda-se o uso de listas separadas para cada tipo de ilustração (quadro, lâminas, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros). LISTA DE TABELAS A lista é um elemento opcional, elaborada de acordo com a ordem que aparecem no texto, seguido do número da página, recomendada quando se usa grande número de tabelas no decorrer do texto. As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Sigla é a reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação ou título. É um elemento opcional, e constitui-se na relação alfabética das abreviaturas e siglas contidas no trabalho, com os respectivos significados, para facilitar sua compreensão. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma do nome completo ou a indicação da abreviatura precede a sigla ou abreviatura, colocada entre parênteses. LISTA DE SÍMBOLOS Símbolo é entendido como o sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação. A lista é um elemento opcional, deve ser elaborada na ordem que aparecem no texto, com os respectivos significados. Sua página é contada mas não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
  • 35. Segue a NBR 6027, sendo um elemento obrigatório, constituído pela enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem em que aparecem no seu desenvolvimento, ou seja, deve conter exatamente os mesmos títulos, subtítulos que constam no trabalho e as respectivas páginas em que aparecem. O título SUMÁRIO deve estar em letras maiúsculas, fonte 14, centralizado e em negrito. Após três espaços, serão grafados os capítulos, títulos, itens e/ou subitens, conforme aparecem no corpo do texto.
  • 36. • INTRODUÇÃO • CORPO DE TRABALHO • CONSIDERAÇÕES FINAIS Numeração com algarismos arábicos, no canto direito superior da página.
  • 37. • Define brevemente os objetivos do trabalho, as razões de sua elaboração e a relação com outros trabalhos. • Não deve repetir o resumo, nem dar detalhes sobre procedimentos, resultados e conclusões. Em geral, é a última parte a ser produzida pois traz a indicação das partes contidas no trabalho. • Na introdução deve-se através de uma redação, relatar os procedimentos metodológicos que constaram do projeto. • A introdução deve ambientar o leitor ao contexto do trabalho. Deve conter, por exemplos, fatos históricos importantes e trabalhos clássicos. • A introdução deve fornecer as motivações contextuais que levaram o autor a conduzir o trabalho.
  • 38. • A caracterização do problema, as justificativas e as hipóteses podem ser incluídas na introdução, ou destacadas à parte, quando for o caso. • Autores podem ser citados, mas não se trata de uma revisão, ou seja, apenas trabalhos de significativa relevância para a caracterização do contexto devem ser citados. • Usualmente, uma introdução não deve ter mais de 3 ou 4 páginas. • Ao final da introdução deve ser apresentado o objetivo do trabalho, de maneira clara e direta. • É importante que o objetivo apresentado tenha uma relação direta com o texto exposto na introdução.
  • 39. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Se for pesquisa de campo, apresenta-se em um único capítulo. Na pesquisa bibliográfica, a fundamentação teórica é distribuída em alguns capítulos. TABULAÇÃO DOS DADOS O termo tabulação serve para designar o processo de representação de tabelas e gráficos representando os dados obtidos, permitindo sintetizar os dados da observação, de forma a serem compreendidos e interpretados rapidamente. ANÁLISE DE DADOS Após a coleta dos dados o pesquisador encontra-se perante um conjunto de respostas, que necessitam ser ordenadas e organizadas, para que possam ser analisadas e interpretadas.
  • 40. • Este constitui o desfecho do corpo do trabalho e deverá relatar uma retrospectiva de todo o trabalho, analisando as questões, as hipóteses ou pressupostos. • Deve expressar com lógica e simplicidade o demonstrado ou deduzido com a pesquisa. • É fundamental que não haja, no capítulo de Conclusão(ões), espaço para deduções subentendidas no texto, dele devendo constar apenas os fatos definitivamente demonstrados ou claramente deduzidos e seguramente embasados pelo trabalho como um todo. • Sempre que possível deverá apresentar sugestões a outros estudiosos e pesquisadores.
  • 41. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS; • APÊNDICE; • ANEXOS; • GLOSSÁRIO; • ÍNDICE.
  • 42. • Elemento obrigatório abrangem apenas a bibliografia citada no texto, mesmo que mencionadas em rodapé. • Caso haja necessidade de referenciar material bibliográfico não citado, esse pode aparecer em seqüência sob o título de Bibliografia Recomendada. • Sua página é contada, numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado. EX: ALMEIDA, Fernando. Educação e Informática: os computadores na escola. São Paulo, Ed. Cortez/Autores Associados, 2000. CARVALHO, R. Q. apud: FERRETI, C. J. al. Tecnologias, trabalho e educação: Um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Dispõe sobre os Institutos Superiores de Educação, considerados os Artigos 62 e 63 da lei n. 9.394/96 (LDB) e o Artigo 9º, § 2º, alíneas “c” e “h”, da lei n. 4.024/61, com a redação dada pela lei 9.131/95. Resolução CP n. 1, de 30 de setembro de 1999. FIGUEIREDO, J. Dias de: Acompanhar com as TIC o estudo acompanhado. http://azinheira.ese.ips.pt/lfreitas/wq/ea_e_as_tic.htm APUD: http://www.dei.uc.pt/adf/Forest95.htm , Acessado em 23 de agosto de 2004.
  • 43. • É opcional, trata-se de um texto organizado pelo próprio autor para complementar sua argumentação, sem prejuízo ao núcleo do texto. • São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessões e respectivos títulos. • Sua página é contada, numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
  • 44. • É opcional, seu conteúdo refere-se a ilustrações não citadas diretamente no texto; descrição de equipamentos, técnicas e processos; modelos de formulários e ou impressos citados no texto. • São identificados através de letras maiúsculas consecutivas e seus respectivos títulos. É necessário assim, classificar as modalidades de anexos (figuras, tabelas, documentos, etc) para depois identificá-las com letras e números. • As seções devem ser numeradas por algarismos arábicos precedidos da letra que identifica o anexo (Ex.: A. 1; A. 1.1;...). • A numeração das ilustrações postas nos anexos não segue a ordem daquelas postas no texto. • Sua página é contada, numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
  • 45. • É a relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. • É um elemento opcional e deve ser elaborado em ordem alfabética. • Sua página é contada, numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
  • 46. • Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. • É um elemento opcional e deve ser elaborado conforme a NBR 6034. • Sua página é contada, numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.