O documento discute como o mercado de trabalho e a educação estão se adaptando às novas demandas da era digital. A educação precisa se preparar para ensinar competências multidisciplinares e habilidades de resolução de problemas para atender às necessidades das indústrias e carreiras do século 21. A tecnologia está transformando como aprendemos, permitindo novas formas de aprendizado colaborativo e contextualizado fora da sala de aula tradicional.
2. O ser humano multitarefa exigência do século XXI
e sua interação nas redes de aprendizagem:
mercado de trabalho, tecnologia e formação geral.
3. O setor produtivo requer trabalhadores cada vez mais capacitados e
qualificados. Disso decorre a necessidade de identificar quais as competências
dos perfis profissionais desenhados para atender às novas demandas da indústria.
O processo não é estanque, mas de grande sinergia: assim como a educação
contribui para o avanço da indústria, esta, por sua vez, retribui provocando
mudanças no ambiente educativo.
Armando de Queiroz Monteiro Neto
Presidente da CNI
4. O mercado de trabalho caminha para a absorção de
conhecimentos de novas tecnologias, facilitando o setor
produtivo, e atribui novas formas de aplicação de
conhecimento na educação.
8. “...um setor industrial moderno, como pilar de uma sociedade
produtiva e uma educação renovada, baseada em uma nova maneira de
ensinar e aprender....)
9. Jim Lengel, consultor e professor da Universidade de Nova York, espera que a salas de
aulas mudem radicalmente nos próximos anos. Nada de cadeiras enfileiradas, um
quadro negro e um professor transmissor de conteúdo. A aposta é que existam novas
configurações e espaços de aprendizagem, em grupo, individualmente, na rua, na
biblioteca, em ambiente on-line, sempre usando muita tecnologia e até em horários
alternativos e mais independentes. Lengel é especialista em Educação 3.0. Para ele, o
conceito diz respeito às escolas que estão contextualizadas com o mundo atual, com as
novas tecnologias, com as demandas e questões que enfrentamos no dia a dia e que
estão acompanhando as mudanças no processo de ensino-aprendizagem e nas relações
professor-aluno.
Infográfico completo sobre a evolução da educação 1.0 para a
3.0
14. A educação móvel já é uma realidade no nosso dia a dia. Descubra como este
conceito está transformando as formas de aprender e ensinar.
15. Infográfico mostra como as TICs (tecnologias de informação e comunicação) ajudam
educadores a promover aulas diferentes em diferentes ambientes.
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17. Não importa muito como ela seja chamada: educação 3.0, educação para o século
21, educação para a vida. Mas a verdade é que muitos educadores já perceberam
que os sistemas educacionais precisarão se adaptar se quiserem formar alunos
capazes de lidar com a quantidade de informação hoje acessível, hábeis em
administrar problemas cada vez mais complexos e prontos para serem atuantes
em um mercado que exige habilidades que não ensinadas nos livros. Cientes desse
descompasso entre o que a escola oferece e o que o mundo exige.
Trazer a educação que ocorre fora da escola para dentro é um desafio
“Como os processos hoje em dia são automatizados, a verdadeira inovação virá de
pessoas que podem sintetizar campos aparentemente separados.”
18. A ideia é que, os alunos trabalhem a resolução de problemas,
característica muito exigida no mercado de trabalho do
século 21, a partir da perspectiva de professores das mais
diversas formações e especialidades.
As pessoas são a solução, o problema ou os dois?; ou Então o
quê? Linguística como uma fonte para entender o cérebro; ou
A autoridade das ideias: decodificando o DNA da educação
na busca pelo conhecimento atual.
Enfim uma aprendizagem sigificativa e pautada em uma
pedagogia humana.
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20. “A colaboração entre os alunos é uma peça central da
Educação 3.0. As atribuições dos estudantes são baseadas
em leitura, escrita, matemática, ciências e artes, mas
também é exigido deles a colaboração com outros
estudantes. Os problemas atribuídos pelos professores, na
maioria dos casos, não deve mais ter resposta única.”,
afirma o consultor e professor da Universidade da Cidade
de Nova York, Jim Lengel.
21. 1 - Dominar Linguagens – Dominar a norma culta da língua portuguesa e fazer uso das
linguagens matemática, artística e científica.
2 - Compreender fenômenos – Construir e aplicar conceitos das várias áreas do
conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-
geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
3 - Entender situações-problema – Selecionar, organizar, relacionar, interpretar
dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e
enfrentar situações-problemas.
4 - Construir Argumentações – Relacionar informações, representadas em
diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para
construir argumentação consistente.
5 - Elaborar propostas éticas – Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na
escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade,
respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
22. A educação atual através dos índices de avaliativos cobram do
ser humano uma postura baseada na competência, querem que
ele mobilize os eixos cognitivos anteriores para ‘resolver uma
situação-problema’. Se existem várias formas de solucionar
problemas, exige-se que a sua solução seja ética, que respeite a
diversidade sociocultural, que defenda o meio ambiente, que
valorize a democracia, que identifique as conquistas sociais do
povo, sobretudo dos brasileiros, que condene a corrupção, que
aponte para o desenvolvimento humano, que aponte para um
mundo sem desigualdades econômicas, entre outras
características.
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25. E a tecnologia ajuda?
Muita gente tem o pensamento de que o próximo
smartphone, o próximo software, vai ajudá-lo a ser mais
produtivo. Mas se os princípios por traz da produtividade
são ignorados, como evitar multitarefas, a tecnologia não
ajuda e, em alguns casos, pode atrapalhar.
26. “Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. “
Constituição Brasileira 1988 , Cap. III