O documento discute os temas do consumo consciente versus consumo alienado e cidadania ambiental. Aponta que o consumo alienado está ligado à irresponsabilidade com a vida e o meio ambiente, enquanto o consumo consciente requer pensar sobre o que é ser cidadão e nossa cultura. Defende que pequenas atitudes, como consumo sustentável e educação das novas gerações, podem levar a grandes mudanças.
2. lienado é o oposto de consciente.
algo ligado ao irresponsável para com a vida e
com o meio em que nós vivemos.
alienação é perfeitamente aceitável para as
pessoas que foram educadas ignorando
4. Cenas do filme: “O dia em que a terra parou”
original de 1951
5. alar em cidadania ambiental
requer antes de tudo pensar em
o que é ser cidadão.
ual é a parte de nossa história,
assim como o significado que se
tem sobre a vida.
entidos e significados são tão
importantes para definir a nossa
existência que encontramos
nestes algumas razões para
6. ós somos filhos de uma
cultura.
ensamos o que nossa
cultura define como
certo e errado e por este
motivo é tão difícil para
muitos pensar ao
contrário.
8. udo que era simples e tão
primitivo tornou-se mais
fácil e atrativo com a
modernidade. Tudo que
era saudável virou
produto em série, mas
nem tão saudável.
9. udo que era retornável virou descartável. Nada era lixo.
Tudo virou lixo. O que se deteriorava com algum tempo
agora acaba em pouco tempo, porém para se
deteriorar... Demora séculos.
12. udo que era simples e tão primitivo tornou-se
mais fácil e atrativo com a modernidade. Tudo
que era saudável virou produto em série, mas
nem tão saudável.
13. ão conseguimos mais
enxergar a beleza das
coisas simples que não
sejam eletroeletrônicos-
descartáveis-tóxicos e
não recicláveis.
14. m simples leite que era entregue na garrafa de vidro
ou na botija de alumínio agora deve ser em
embalagens metálico-plásticas, o suco de uma fruta
natural, sem conservantes, aromatizantes,
acidulantes agora é coca-cola em pets e a roupa de
algodão ou linho não é mais interessante que os
sintéticos.
15. caminhar não pode mais
ser ao ar livre, deve ser “in
door” em esteiras de
academias refrigeradas,
com músicas
esquizofrenicamente
sintonizadas com telas de
imagens que nada tem a
ver com o som.
ós somos filhos de uma
revolução...
17. omos a geração Coca-Cola. Filhos de uma ideologia
consumista e essa é a nossa religião: acrítica, de um
consumo desenfreado e irresponsável acreditando
que ao final alcançaremos o reino dos céus. Quanto
ao nosso dever de casa... Se não fizermos...
ão teremos casa.
18. Antes de aprender algo sobre a natureza, você
deve aprender a respeitá-la”
19. água perdeu o sabor. O silêncio é incômodo, pois
denuncia nossa solidão e o estar junto, tem que ser
com o cartão de crédito.
ompreendo que vivemos em um mundo capitalista e
esse mundo é movido pelo consumo, mas o que me
20. o consumo é feito sem saber de seus
resultados...
21. Irmã Dorothy Stang
Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no
meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam
viver e produzir com dignidade sem devastar.”
22. Regularizar direitos de posse das
comunidades tradicionais da
Amazônia na forma de territórios
públicos de uso sustentável de
recursos
Chico Mendes
23. • Nós dedicamos grande parte de nossa
vida ao extrativismo. Eu faço parte do
Grupo de Trabalhadoras Artesanais
Extrativistas. A gente produz
fitocosméticos e fitoterápicos das
oleaginosas, da andiroba, do cupuaçu, da
castanha e do babaçu. Então é uma
utopia de vida que nós passamos a ter. É
uma questão de valores mesmo. Eu
também, como professora, trabalho a
questão ambiental no processo
educativo e pedagógico na escola da
região. São coisas tão importantes na
nossa vida que ainda temos motivo para
lutar e para querer ficar lá no
assentamento, o lugar que escolhemos
para viver e para construir nosso paraíso.
• (irmã de Maria e cunhada de José
Claudio)
José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do
Espírito Santo da Silva
24. le denunciava a grilagem de
terras e extração ilegal de
madeira, feitas por um consórcio
criminoso, e coordenava a
comunidade católica de
Miritituba, em Itaituba, Pará..
oão Chupel Primo.
25. Penso que não é justo
destruir vidas. Não é
justo destruirmos algo
que não é nosso. Não é
justo impedir que outros
possam usufruir da
beleza do mundo.
26. ão mais nos encantamos com as flores, com os
pássaros fazendo algazarra nas árvores em um
fim de tarde de outono, cujo céu vermelho
declara o término de um dia bonito: nós vamos
ao shopping. Um lugar estranho, sem cores
naturais, sem hora, sem tempo e sem história.
27. udo que era simples e tão primitivo tornou-se
mais fácil e atrativo com a modernidade. Tudo
que era saudável virou produto em série, mas
nem tanto saudável. Tudo que era retornável
virou descartável. Nada era lixo. Tudo virou lixo.
O que se deteriorava com algum tempo agora
acaba em pouco tempo, porém para se
deteriorar... Demora séculos.
28. ão pretendo fazer um levante contra “os reis”
como na música ou me tornar um eremita ou
morar no meio do mato. Mudar para uma vida
alternativa, não muda o curso do mundo, quando
acabar talvez me faça apenas apontar para os
outros como culpados. Mas do que adianta se
vou morrer também?
29. odemos continuar a consumir, mas devemos fazê-lo
de maneira inteligente e sustentável. Podemos
continuar a construir, mas as arquiteturas devem
ser racionais e não apenas elegantes.
30. odemos tomar pequenas atitudes que se somadas
tornarão grandes em seus efeitos. Podemos e
devemos questionar atitudes de nossos
representantes, que representam normalmente não
a nós, mas a indústria e o comércio por uma
perspectiva unilateral: o lucro.
31. ós somos filhos da revolução. Somos burgueses sem
religião. Somos o futuro da nação. Não apenas
como grandes bebedores de refrigerante, mas
programados para o consumo daquilo que a neuro-
engenharia manda.
32. ortanto consumir não é pecado. O pecado está em
ser um consumidor alienado dos resultados de seus
atos e o pior ainda está quando temos consciência
de nossos atos e contribuímos na construção de
consumidores vorazes e alienados da conseqüência
de seus atos.
33. ão precisamos nos filiar a um partido para em nome
de uma causa política partidária viramos verdes.
Não precisamos mudar nossa dieta para sermos
naturebas. Mas podemos ser verdes ao tomarmos
pequenas atitudes e principalmente educarmos
nossos filhos com atitudes responsáveis e de
cuidado com a nossa grande mãe: a terra.
34. ão podemos apenas dar um basta no crescimento
industrial, mas podemos mudar o tipo de
desenvolvimento. O desenvolvimento deve ser
sustentável. Isso não se aplica a indústria, mas a
sociedade. Uma sociedade sustentável é aquela que
tem a capacidade de optar pelo tipo de crescimento
que quer e precisa e conseqüentemente forçará a
indústria se adaptar a essa nova perspectiva.
35. m decorrência do pecado original, se o homem se
redimir poderá alcançar um mundo celestial.
e nós não cuidarmos do mundo, criaremos aqui
mesmo e em pouco tempo o grande inferno, não
precisando, portanto ser julgados no dia do juízo
final, pois estamos aos poucos cavando nossa
própria sentença: a extinção.
36. Temos que ir além da sala de aula!
Obrigado
Elielso de Sousa
Professor adjunto da Escola de Ciências da Saúde
UNIGRANRIO
elielso@uol.com.br