SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 129
Baixar para ler offline
+
Guia de campo de fauna silvestre do município de
São Sepé, Rio Grande do Sul, Brasil
Aves, Mamíferos, Anfíbios e Répteis
Luiz Liberato Costa Corrêa
Darliane Evangelho Silva
Daiane Maria Melo Pazinato
Luciano Moura de Mello
Guia de campo de fauna silvestre do município de
São Sepé, Rio Grande do Sul, Brasil
Aves, Mamíferos, Anfíbios e Répteis
Luiz Liberato Costa Corrêa
Darliane Evangelho Silva
Daiane Maria Melo Pazinato
Luciano Moura de Mello
2013
Guia de campo de fauna silvestre do município de
São Sepé, Rio Grande do Sul, Brasil
Aves, Mamíferos, Anfíbios e Répteis
Organização geral: Luiz Liberato Costa Corrêa
Capa e projeto gráfico: Luciano Moura de Mello
CORRÊA, Luiz Liberato Costa; SILVA, Darliane Evangelho; PAZINATO, Daiane Maria
Melo; MELLO, Luciano Moura de. Guia de fauna silvestre do município de São Sepé, Rio
Grande do Sul: aves, mamíferos, anfíbios e répteis. São Sepé, RS, 2013. 128 pág.
Ill.;
ISBN –978-85-65503-68-6
2013
Reprodução proibida: Art 184 do Código Penal Brasileiro e Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1988.
Todos os direitos reservados.
Nota sobre os autores
Luiz Liberato Costa Corrêa – Biólogo, Mestrando em Ambiente e Desenvolvi-
mento pela Univates/RS. Atua em estudos e pesquisas relacionadas à ornitolo-
gia, mastofauna e herpetofauna. Email de contato: lc_correa@yahoo.com.br
Darliane Evangelho Silva – Bióloga, Mestranda em Ambiente e Desenvolvi-
mento pela Univates/RS. Atua em estudos e pesquisas relacionadas à acarolo-
gia, ornitologia e mastofauna. Email de contato: ds_evangelho@yahoo.com.br
Daiane Maria Melo Pazinato – Bióloga, cursando especialização em Educação
Ambiental pela UFSM/RS. Atua em estudos e pesquisas relacionadas à herpeto-
fauna. Email de contato: da.paz.melo@hotmail.com
Luciano Moura de Mello – Biólogo, Especialista em Ecologia, Mestre em Tec-
nologia de Sementes e Doutorando em Tecnologia de Sementes pela UFPel/RS.
Atua em estudos e pesquisas relacionadas à botânica (ecologia e sementes de
espécies florestais), ornitologia, mastofauna e herpetofauna. Email de contato:
luciano_moura_biologia@yahoo.com.br
Agradecimentos
Agradecemos a Uilson Donalo Borba Modernel, Felipe Peters, Renato Grimm,
Bernadete Casanova, Rafael Balestrin, Stefan Vilges de Oliveira e André Luis da
Rosa Seixas pela cedência de algumas fotos que ilustram este guia em especial a
André Luis da Rosa Seixas, pelo empréstimo de material digital (Armadilha
fotográfica). Somos gratos a Dra. Lize Helena Cappellari pela revisão técnica e
científica e a e ao professor de Língua Portuguesa e Especialista em Interdisci-
plinaridade, Sérgio Roberto Trindade Machado por dicas e sugestões gramati-
cais na redação do livro.
SUMÁRIO
Apresentação 06
Introdução 07
1. Aspectos sobre a conservação natural 10
2. Aves 14
3. Mamíferos 56
4. Anfíbios 74
5. Répteis 92
Aspectos gerais sobre o comportamento
e acidentes com ofídios
108
Listas de diversidade 110
Referências 121
6
APRESENTAÇÃO
Guias de campo elaborados sobre vertebrados silvestres
são de extrema importância como recurso didático no reconhe-
cimento das espécies em uma determinada localidade ou região.
O estudo direcionado à fauna, caracterizado pelo conhe-
cimento da biologia, ecologia e identificação das espécies, é feito
através de pesquisas qualitativas e quantitativas, através dos
quais busca-se atingir o objetivo principal deste esforço: a con-
servação das espécies e dos ambientes em que vivem.
O principal objetivo desse guia é facilitar a identificação
preliminar em algumas espécies de aves, anfíbios, mamíferos e
répteis encontrados no Município de São Sepé, e disponibilizar
alguns detalhes gerais sobre esses grupos, como proposta de
educação ambiental.
INTRODUÇÃO
O município de São Sepé está inserido na região central
no estado do Rio Grande do Sul (S 30º 10’ 12” W 53º 34’ 42”)
(BRASIL, 1973), no Bioma Pampa, com uma área territorial de
2.200,692 km² (IBGE, 2010).
Caracteriza-se por apresentar como formação caracterís-
tica a de campos e matas ciliares, numa zona de transição entre
as florestas estacionais ao norte e campos abertos ao sul (IBGE,
2004), apresentando vegetação natural em diferentes estágios de
sucessão (RAMBO, 1956).
O município apresenta relevo levemente ondulado e cli-
ma temperado, com temperatura média anual de 18,7°C, e preci-
pitação média anual de 1.648 mm. Podem ocorrer chuvas torren-
ciais de 182 mm em 24 horas e geadas de abril a novembro. Os
períodos mais secos estão entre os meses de novembro a janeiro
(BRASIL, 1973). De acordo com Rambo (1956), a região central é
considerada a menor de todas as regiões naturais do estado, mas
encontra-se muito alterada pela utilização e ocupação humana
(BELTON, 1994).
7
Em São Sepé as atividades rurais são basicamente regidas
pela pecuária e plantio de arroz e soja, mas, atualmente a silvi-
cultura despertou interesse na região onde grandes áreas foram
destinadas ao cultivo de Eucalyptus sp., o que constitui um fator
preocupante em termos de conservação da fauna silvestre local
em função da significativa mudança da fisionomia dos ambientes.
Também é preocupante o impacto da caça sobre as popu-
lações de animais silvestres no município. Em algumas áreas
aleatórias que foram visitadas para coleta de dados e de acordo
com comentários de moradores locais ainda é constatada essa
prática. A caça na região é principalmente praticada contra per-
dizes, marrecas, capivaras, tatus e contra alguns animais amea-
çados de extinção como: paca, cutia e veados.
Alguns estudos faunísticos em São Sepé ainda são recen-
tes e carecem de informações sobre a ocorrência, distribuição e
identificação das espécies. As grandes lacunas existentes na pes-
quisa e a realização de trabalhos de maior prazo e que envolvam
aspectos da dinâmica populacional no município, deste modo é
importante ampliar o conhecimento da fauna local como propos-
ta de educação ambiental à população, buscando um entendi-
mento e conhecimento entre homem e natureza.
O presente guia tem por finalidade apresentar alguns
dados gerais sobre a biologia e ecologia de espécies de vertebra-
8
dos de ocorrência no município bem como contribuir com regis-
tros fotográficos sobre aves, mamíferos, anfíbios e répteis encon-
trados no município de São Sepé, facilitando a identificação a
campo destes animais.
9
1. ASPECTOS SOBRE A CONSERVAÇÃO NATURAL
A cada dia a população do planeta aumenta mais. Um
número crescente de pessoas necessita de mais recursos natu-
rais para viver, incluindo alimento, combustível, roupas, ferra-
mentas e máquinas. Como esses recursos são extraídos direta-
mente do meio ambiente natural, rapidamente mais dessas áreas
são destruídas para suprir as necessidades humanas (ANDRADE,
1997b).
A perda da biodiversidade, cuja face mais cruel é a extin-
ção de espécies, se configura como um dos problemas ambientais
mais dramáticos deste século, podendo ser considerado um pro-
blema ético do homem, como agente capaz de maiores e mais
significativas alterações na natureza. Como resultados da ação
humana, nas últimas quatro décadas já foram extintas mais de
450 espécies de animais silvestres no mundo (MARQUES et al.,
2002).
A fauna silvestre brasileira vêm sendo constantemente
ameaçada pelos desmatamentos e consequentemente com a frag-
mentação de florestas causando a perda de habitats, com as con-
10
sequentes restrições ao tamanho populacional necessário para a
sua manutenção e o isolamento destas populações.
No Brasil concentra-se a maior biodiversidade do planeta
e ainda assim vivemos diversos problemas ambientais que po-
tencialmente podem estar levando muitas espécies à extinção
(PRIMACK & RODRIGUES, 2001; FONTANA et al., 2003).
Entretanto, com o desenvolvimento científico-biológico,
especialmente dos estudos sobre a composição e as condições do
meio ambiente vêm sendo amplamente considerados, visando
assegurar a continuidade e dignidade da vida a um longo prazo
(JACOBI, 2003). Nesse contexto, a necessidade de conservação
dos ambientes regionais e dos seres vivos que os compõe, tem
despertado grande atenção da sociedade como alternativa às
perdas da biodiversidade, especialmente porque podem oportu-
nizar medidas de gestão aplicadas a tempo de evitarem-se danos
ecossistêmicos. A conservação destes ambientes regionais, assim,
tem sido considerado um tema prioritário nas agendas políticas
nacionais e internacionais, pela maioria dos países desenvolvi-
dos, ampliando cada vez mais o reconhecimento do valor intrín-
seco da diversidade biológica e do seu papel na manutenção dos
sistemas necessários à vida (MARQUES et al., 2002).
No estado do Rio Grande do Sul, o Bioma Pampa abrange
cerca de 176.000 km², equivalendo a 63% do território gaúcho e
a 2,1% do território nacional (COLLARES, 2006) e tem sido pro-
11
fundamente modificado pelas atividades humanas (pastoreio
excessivo, caça, poluição, queimadas, invasão de espécies exóti-
cas e conversão em áreas agricultáveis), restando muitas vezes
apenas pequenos remanescentes em uma paisagem predominan-
temente agrícola (PORTO, 2002; BENCKE, 2003).
No estado são conhecidas 261 espécies da fauna silvestre
já classificadas como efetivamente ameaçadas de extinção entre
aves, anfíbios, mamíferos, répteis, peixes, insetos, crustáceos,
moluscos e esponjas (MARQUES et al., 2002), no qual aves repre-
senta o maior grupo em ameaça (BENCKE et al., 2003).
São necessários estudos de conservação, baseados em
dados técnicos de pesquisa e aliados a uma análise criteriosa
sobre a fauna, buscando-se inicialmente, inventariar as espécies
que ocorrem em determinado local e posteriormente (ou parale-
lamente), baseado nestas listas de diversidade recolher informa-
ções sobre a biologia e ecologia (relações ecológicas) das espé-
cies, bem como as suas estimativas populacionais. Essas práticas
de pesquisa, assim, podem gerar propostas conservacionistas
realmente efetivas (HEYER et al., 1999; PRIMACK & RODRIGUES,
2001).
Precisamos conhecer a biodiversidade existente, identifi-
car os principais fatores que as ameaçam e estabelecer priorida-
des de ação (FONTANA et al., 2003) e posteriormente avançar
12
desta etapa meramente exploratória (mas fundamental) para
uma etapa de ações de gestão política dos ambientes.
No município de São Sepé nos deparamos diariamente
com situações ambientais que provocam o declínio ou afugentam
as populações silvestres locais através da fragmentação dos habi-
tats pelas ações urbanas e rurais, desmatamento, poluição, ativi-
dades agropastoris, pressão da caça predatória e a forte desca-
racterização das florestas nativas.
A efetividade das ações de conservação da natureza de-
pende da capacidade de organização social e requer que a dis-
cussão do tema ambiental atinja o Poder Público, a universidade,
as escolas, organizações e entidades locais. Estes agentes sociais,
entretanto, devem agir de forma integrada, sempre se apoiando
em orientações de técnicos, biólogos, ecólogos, conservacionistas
e sempre que possível abordar o tema biodiversidade, conside-
rando-o em projetos sociais, na administração pública e no pla-
nejamento.
Conforme Freitas & Silva (2005a), é necessária a criação
de projetos específicos voltados para crianças, estudantes de
todos os níveis na comunidade em geral, onde possam ser dedi-
cadas ações educativas, criando uma mentalidade conservacio-
nista que permita a todos entender a verdadeira utilidade dos
animais para a manutenção dos ecossistemas naturais.
13
2. AVES
As aves são vertebrados endotérmicos (animais que pos-
suem mecanismos internos para o controle da temperatura cor-
pórea), encontradas em quase todas as paisagens naturais e arti-
ficiais do planeta. Possuem o corpo coberto de penas (o que as
caracteriza entre os animais), grande parte delas com os mem-
bros anteriores transformados em asas adaptados para o voo
(SICK, 1997; BENCKE et al., 2003; ARES, 2007). Somente não
podem ser encontradas no interior do continente antártico e em
águas profundas (BENCKE et al., 2003).
Do ponto de vista da classificação dos organismos vivos,
as aves evoluíram de um grupo de répteis na mesma linhagem
dos dinossauros bípedes que possuíam plumas (ARES, 2007).
A característica mais marcante e distintiva das aves são
as penas, estruturas que as diferenciam de qualquer outro grupo,
que oferecem excelente proteção contra o frio e o calor, regulan-
do a sua temperatura, além de servir de camuflagem, sinalização,
reconhecimento específico e atração na hora do acasalamento.
14
São animais ovíparos (colocam ovos), o que é uma grande vanta-
gem para essa espécie, pois não precisam carregar os seus filho-
tes. Outra característica importante é a visão e audição extre-
mamente apuradas e seus belos cantos melodiosos (ANDRADE,
1997a; BENCKE et al., 2003).
Existem aproximadamente cerca de 10.000 diferentes
espécies de aves no mundo (BENCKE, et al., 2003). Mais de 3.000
espécies são encontradas somente no Continente Americano
(ANDRADE, 1997a). No Brasil a diversidade de ecossistemas, da
Amazônia até os Pampas (SICK, 1997), promove a grande rique-
za de espécies. No país já podem ser catalogadas 1.832 espécies
(CBRO, 2011), sendo que as aves brasileiras estão entre as mais
exuberantes do mundo, o que faz com que o Brasil seja conside-
rado o terceiro país no mundo em número de espécies de aves
(ANDRADE, 1997a).
O Rio Grande do Sul é o estado mais austral do Brasil,
com o clima variando de subtropical a temperado. Ocupa uma
zona de transição entre os Biomas Pampa e Mata Atlântica e faz
limites com a Argentina, Uruguai e Oceano Atlântico (BELTON,
1994).
No Rio Grande do Sul são conhecidas atualmente 661 es-
pécies (BENCKE et al., 2010), entretanto, o conhecimento avifau-
15
nístico no estado ainda se encontra, em sua maior parte, em fase
exploratória e descritiva (BENCKE, 2001).
No Rio Grande do Sul, devido ao número considerável de
aves, são alarmantes os processos relacionados à fragmentação
de habitats, desmatamentos, poluição e caça que estão levando a
um declínio considerável desse grupo nas categorias de ameaça-
das ou até já extintas a nível regional (BENCKE, et al., 2003).
Em São Sepé são registradas 218 espécies de aves (COR-
RÊA et. al., 2012; CORRÊA & SILVA, 2012), no entanto, é impor-
tante disponibilizar estas informações de maneira prática à po-
pulação em geral, entidades e escolas para que efetivamente gere
a mudança de hábitos e contribua com a cultura da conservação,
que tanto desejamos.
No município são encontradas aves comuns e am-
plamente distribuídas, como o João-de-barro, Cardeal, Par-
dal, Pombas entre outras. No entanto, espécies ameaçadas
de extinção também são registradas: Papagaio-charão
(Amazona pretrei), Tucanuçu (Ramphastos toco), Pica-pau-
de-banda-branca (Drycopus lineatus), Pato-do-mato (Cairi-
na moschata), Coleiro-do-brejo (Sporophila collaris), Ui-pí
(Synallaxis albescens) e a recente redescoberta da ave flo-
restal que era considerada extinta no Rio Grande do Sul a
16
mais de três décadas, conhecida popularmente como Jaó-
do-sul ou Jaó-do-litoral (Crypturellus noctivagus), conforme
Corrêa et. al. (2010), evidenciando a necessidade de que
medidas conservacionistas sejam adotadas na região.
A seguir são apresentados alguns registros fotográfi-
cos de aves que ocorrem em São Sepé, com o intuito de faci-
litar a identificação em campo destas espécies.
Para a nomenclatura seguimos conforme o Comitê
de Ornitologia Brasileiro (CBRO, 2011).
Ema. Rhea americana. Foto: Darliane Silva.
17
Tachã. Chauna torquata, em vôo. Foto: Luiz Corrêa.
Jaó-do-sul. Crypturellus noctivagus. Espécie considerada ameaçada de
extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa.
18
Jacuaçu. Penelope obscura. Foto: Luiz Corrêa.
Irerê. Dendrocygna viduata. Foto: Luiz Corrêa.
19
Pé-vermelho. Amazonetta brasiliensis. Foto: Luiz Corrêa.
Marreca-pardinha. Anas flavirostris. Foto: Luiz Corrêa.
20
Maguari. Ciconia maguari. Foto: Luiz Corrêa.
Cabeça-seca. Mycteria americana. Foto: Luiz Corrêa.
21
Curicaca. Theristicus caudatus. Foto: Luiz Corrêa.
Tapicuru-de-cara-pelada. Phimosus infuscatus. Foto: Darliane Silva.
22
Caraúna-de-cara-branca. Plegadis chihi. Foto: Luiz Corrêa.
Socó-boi. Tigrisoma lineatum. Foto: Luiz Corrêa.
23
Garça-vaqueira. Bubulcus ibis. Foto: Luiz Corrêa.
Garça-branca-grande. Ardea alba. Foto: Luiz Corrêa.
24
Savacu. Nycticorax nycticorax. Foto: Luciano Mello.
Urubu-de-cabeça-preta. Coragyps atratus. Foto: Luiz Corrêa.
25
Urubu-de-cabeça-preta. Coragyps atratus, jovem. Foto: Luciano Mello.
Caracará. Caracara plancus. Foto: Luiz Corrêa.
26
Chimango. Milvago chimango. Foto: Darliane Silva.
Saracura-do-banhado. Pardirallus sanguinolentus. Foto: Luiz Corrêa.
27
Saracura-carijó. Pardirallus maculatus. Foto: Darliane Silva.
Quero-quero. Vanellus chilensis. Foto: Luiz Corrêa.
28
Narceja. Gallinago paraguaiae. Foto: Luiz Corrêa.
Pomba-de-bando. Zenaida auriculata. Foto: Luiz Corrêa.
29
Papagaio-charão. Amazona pretrei. Espécie considerada ameaçada de
extinção no RS. Foto: Darliane Silva.
Tiriba-de-testa-vermelha. Pyrrhura frontalis. Foto: Luiz Corrêa.
30
Caburé. Glaucidium brasilianum. Foto: Luiz Corrêa.
Jacurutu. Bubo virginianus. Foto: Luiz Corrêa.
31
Corujinha-do-mato. Megascops choliba. Foto: Luiz Corrêa.
Coruja-buraqueira. Athene cunicularia. Casal. Foto: Luiz Corrêa.
32
Urutaú. Nyctibius griseus. Foto: Luiz Corrêa.
Bacurau-tesoura. Hydropsalis torquata. Foto: Luiz Corrêa.
33
Pica-pau-anão-carijó. Picumnus nebulosus. Foto: Luiz Corrêa.
Picapauzinho-verde-carijó. Veniliornis spilogaster. Foto: Luiz Corrêa.
34
Pica-pau-de-banda-branca. Drycopus lineatus. Espécie considerada
ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa.
Pica-pau-do-campo. Colaptes campestris. Foto: Luiz Corrêa.
35
Surucuá-variado. Trogon surrucura. Foto: Luiz Corrêa.
Anu-preto. Crotophaga ani. Foto: André Seixas.
36
Arapaçu-grande. Dendrocolaptes platyrostris. Foto: Luiz Corrêa.
Curutié. Certhiaxis cinnamomeus. Foto: Luiz Corrêa.
37
Trepador-quiete. Syndactyla rufosuperciliata. Foto: Darliane Silva.
João-de-barro. Furnarius rufus. Foto: Darliane Silva.
38
João-de-barro. Furnarius rufus. Foto: Luciano Mello.
Bico-chato-de-orelha-preta. Tolmomyias sulphurescens. Foto: Luiz
Corrêa.
39
Viuvinha-de-óculos. Hymenops perspicillatus. Macho. Foto: Luiz Corrêa.
Viuvinha-de-óculos. Hymenops perspicillatus. Femêa. Foto: Luiz Corrêa.
40
Bem-te-vi. Pitangus sulphuratus. Casal. Foto: Luiz Corrêa.
Suiriri. Tyrannus melancholicus. Foto: Luiz Corrêa.
41
Patinho. Platyrinchus mystaceus. Foto: Luiz Corrêa.
Gralha-picaça. Cyanocorax chrysops. Foto: Luiz Corrêa.
42
Balança-rabo-de-máscara. Polioptila dumicola. Macho.Foto: Luiz Corrêa.
Sabiá-laranjeira. Turdus rufiventris. Foto: Luiz Corrêa.
43
Sabiá-coleira. Turdus albicollis. Foto: Renato Grimm.
Sabiá-do-campo. Mimus saturninus. Foto: Luiz Corrêa.
44
Calhandra-três-rabos. Mimus triurus. Foto: Renato Grimm.
Bico-duro. Saltator aurantiirostris. Foto: Luiz Corrêa.
45
Trinca-ferro-verdadeiro. Saltator similis. Foto: Luiz Corrêa.
Trinca-ferro-verdadeiro. Saltator similis. Foto: Luciano Mello.
46
Pitiguari. Cyclarhis gujanensis. Foto. Luciano Mello.
Tico-tico-rei. Lanio cucullatus. Foto: Luiz Corrêa.
47
Tico-tico. Zonotrichia capensis. Foto: Luiz Corrêa.
Tico-tico-do-campo. Ammodramus humeralis. Foto: Luiz Corrêa.
48
Coleiro-do-brejo. Sporophila collaris. Macho. Espécie considerada
ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa.
Saíra-preciosa. Tangara preciosa. Foto: Luiz Corrêa.
49
Saíra-preciosa. Tangara preciosa. Fotos: Luciano Mello.
Sanhaço-cinzento. Thraupis sayaca. Foto: Luciano Mello.
50
Sanhaço-papa-laranja. Pipraeidea bonariensis. Macho. Foto: Luciano
Mello.
Sanhaço-papa-laranja. Pipraeidea bonariensis. Fêmea. Foto: Luciano
Mello.
51
Azulão. Cyanoloxia brissonii. Macho. Foto: Luiz Corrêa.
Pia-cobra. Geothlypis aequinoctialis. Macho. Foto: Luiz Corrêa.
52
Pula-pula-assobiador. Basileuterus leucoblepharus. Foto: Luiz Corrêa.
Fim-fim. Euphonia chlorotica. Macho. Foto: Luiz Corrêa.
53
Policia-inglesa-do-sul. Sturnella superciliaris. Macho. Foto: Luiz Corrêa.
Asa-de-telha. Agelaioides badius. Foto: Luiz Corrêa.
54
À Esquerda: ovos de Tico-tico Zonotrichia capensis (manchados) com
um ovo de Vira-bosta Molothrus bonariensis (branco) em um ninho no
chão. À direita: ovos de Codorna-amarela (ou Perdiz, RS) Nothura ma-
culosa, em um ninho no chão, em área campestre. Fotos: Luciano Mello.
Poste contendo fezes de aves: a diversidade de sementes dispersadas
pelas aves denota parte do papel funcional destes animais na natureza
como agentes de multiplicação de florestas. Fotos: Luciano Mello.
55
3. MAMÍFEROS
No reino animal, os mamíferos constituem ao lado das
aves o grupo dos animais de sangue quente, o que, pela regulação
da temperatura pode lhes conferir ampla distribuição geográfica.
Entretanto, sua maior diversidade pode ser encontrada nas zo-
nas tropicais. Possuem o corpo geralmente recoberto com pelos
e as fêmeas são providas de glândulas mamárias desenvolvidas.
Apresentam grande variação em sua anatomia, biologia, ecologia,
comportamento e ampla variação em tamanho e formas, com
adaptações para correr, saltar, escavar, nadar, mergulhar, escalar
e alguns voar (TIRIRA,1999; FREITAS & SILVA, 2005b; REIS et
al., 2011).
Estudos relacionados com esse grupo são importantes
não só porque contribuem para o conhecimento das espécies
mas também por que auxiliam a adicionar dados sobre habitats
de ocupação e sua preservação, possibilitando ainda estudos
ecológicos comparativos entre diferentes regiões. Os mamíferos
possuem a importante função ecológica de manter o equilíbrio
de uma floresta, ocupando diversas posições nas redes tróficas e,
em contra partida, sofrem uma crescente ameaça à sua existên-
56
cia, o que mostra a necessidade de conservação do grupo, bem
como dos ecossistemas que habitam (ALMEIDA et al., 2008) a fim
de garantir a estabilidade dinâmica dos ambientes.
No globo terrestre são conhecidas cerca de 5.100 espé-
cies desse grupo distribuídas nos mais diversos habitats e ecos-
sistemas com adaptação específica para cada espécie (ACHAVAL
et al., 2007).
O Brasil é considerado um dos países com a maior diver-
sidade em espécies desse grupo no mundo (REIS et al., 2011)
com 701 espécies já registradas (PLAGIA et al., 2012), no entan-
to, conforme a intensificação dos levantamentos de campo existe
a tendência de que novos registros ocorram (REIS et al., 2011).
A mastofauna do Rio Grande do Sul é expressiva, graças a
sua posição fisiográfica (SILVA, 1994), com cerca de 170 espécies
já conhecidas para o estado (GONZÁLEZ & MARIN, 2004). Pes-
quisas com algumas espécies de mamíferos podem se tornar
complexas, quando se tem por objetivo estimar tamanho de po-
pulações pelo fato de muitas espécies gruparem características
como hábitos noturnos e grandes áreas de vida, o que dificultam
a observação em ambiente natural. Nestes casos tornam-se ne-
cessárias técnicas e métodos específicos e diferenciados para
esses estudos (SILVA, 1994; SCOSS et al., 2004).
57
Em São Sepé, de acordo em Corrêa et al. (2009), Silva et
al. (2009) e Silva et al. (2011), são apresentados alguns registros
das espécies de mamíferos de médio e grande porte. Entretanto,
é necessário a continuidade dos estudos e pesquisas mastológi-
cas na região, visando, no futuro, uma listagem completa das
espécies, especialmente incorporando os grupos a respeito dos
quais a coleta de informações possa ser mais dificultada, como os
mamíferos de médio e grande porte, inventários de morcegos, e
em especial pequenos roedores.
Algumas espécies como capivaras e ratões-do-banhado
são conhecidas da população local (muitas vezes caçados) e fa-
cilmente observadas em banhados e açudes na região, já espécies
como gatos-do-mato e outros felinos são raramente visualizados.
A pressão da caça é relativamente forte na região ainda, e segun-
do relatos é constatada a prática da caça amadora onde buscam
principalmente pacas, tatus, veados entre outras.
Em algumas visitas em áreas aleatórias no município de
São Sepé, foram relatadas a presença de avistamento por mora-
dores da área rural de possíveis dois felinos: a Jaguatirica (Leo-
pardus pardalis) e o Puma (Puma concolor), também a possível
presença do canídeo Lobo-guará (Chrsosyon brachyurus). É im-
portante salientar que essas três espécies são consideradas ame-
açadas de extinção no RS. É bem provável que estas espécies
possam ocorrer na região no entorno das matas ciliares do Rio
58
São Sepé e Vacacaí, mas, até o presente momento, não foi apre-
sentada nenhuma evidência comprobatória destes animais, como
registros fotográficos para confirmar suas presenças na região
de São Sepé.
A seguir, são apresentados os registros fotográficos de al-
guns mamíferos de médio e grande porte que ocorrem em São
Sepé, para apoiar a identificação preliminar a campo.
Para a nomenclatura das espécies de mamíferos silvestre
seguimos o proposto por Plagia et al. (2012). Sendo somente
uma espécie, a Lebre-européia (Lepus europaeus), por ser consi-
derada exótica no estado e já daptada a região, segundo Silva
(1994).
Modelo de armadilha fotográfica
utilizada para os registros de fauna.
Foto: Luciano Mello.
59
Gambá-de-orelha-branca. Didelphis albiventris. Foto: Luiz Corrêa
(armadilha fotográfica).
Tatu-peludo. Euphractus sexcinctus. Foto: Darliane Silva.
60
Tatu-mulita. Dasypus hybridus. Foto: Luiz Corrêa.
Tamanduá-mirim. Tamandua tetradactyla. Espécie considerada
ameaçada de extinção no RS. Foto: Felipe Peters.
61
Bugio-ruivo. Alouatta guariba. Macho. Espécie considerada ameaçada
de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa.
Lebre-européia. Lepus europaeus. Foto: Darliane Silva.
62
Lebre-européia. Lepus europaeus. Foto: Darliane Silva.
Graxaim-do-campo. Lycalopes gymnocercus. Foto: Luiz Corrêa.
63
Graxaim-do-mato. Cerdocyon thous. Foto: Luiz Corrêa.
Gato-maracajá. Leopardus wiedii. Espécie considerada ameaçada de
extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa.
64
Gato-maracajá. Leopardus wiedii. Espécie considerada ameaçada de
extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica).
Gato-maracajá. Leopardus wiedii. Espécie considerada ameaçada de
extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa.
65
Gato-palheiro. Leopardus braccatus. Exemplar encontrado atropelado
na Br-392. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz
Corrêa.
Gato-do-mato-grande. Leopardus geoffroyi. Exemplar encontrado
atropelado na Br-392. Espécie considerada ameaçada de extinção no
RS. Foto: Luiz Corrêa.
66
Gato-do-mato-grande. Leopardus geoffroyi. Foto: Luiz Corrêa
(armadilha fotográfica).
Quati. Nasua nasua. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS.
Foto: Luiz Corrêa.
67
Mão-pelada. Procyon cancrivorus. Foto: Luiz Corrêa (armadilha
fotográfica).
Paca. Cuniculus paca. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS.
Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica).
68
Ouriço. Sphiggurus villosus. Foto: Felipe Peters.
Veado-catingueiro. Mazama gouazoubira. Espécie considerada
ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica).
69
Cutia. Dasyprocta azarae. Espécie considerada ameaçada de extinção no
RS. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica).
Capivara. Hydrochoerus Hydrochaeris. Foto: Luiz Corrêa (armadilha
fotográfica).
70
Ratão-do-banhado. Myocastor coypus. Foto: Luiz Corrêa.
Lontra. Lontra longicaudis. Espécie considerada ameaçada de extinção
no RS. Foto: Felipe Peters.
71
Furão. Calictis cuja. Exemplar encontrado atropelado na BR-392. Foto:
Darliane Silva.
Morcego-de-cauda-livre. Molossus molossus. Foto: Luiz Corrêa.
72
Morcego-vampiro. Desmodus rotundus. Foto: Stefan Oliveira.
Morcego-vampiro. Desmodus rotundus. Foto: Stefan Oliveira.
73
4. ANFÍBIOS
Os componentes desta classe de vertebrados são as sala-
mandras, da ordem Caudata, as cobras-cegas, da ordem
Gymnophiona e os chamados anuros (sapos, rãs e pererecas), da
ordem Anura (LOEBMANN, 2005).
Os anfíbios são vertebrados que, em sua maioria, iniciam
sua vida na água e depois passam a viver na terra, devido a esta
característica, recebem o nome que tem origem no grego e signi-
fica “vida dupla” (anfi: duas e bio: vida) (MARÇAL et al., 2011).
No globo são conhecidas cerca de 7.044 espécies de anfíbios,
sendo que a ordem anura é a mais representativa com 6.200 es-
pécies (FROST, 2013).
O fato da diversidade faunística no Brasil ser considerada
uma das maiores do planeta já foi abordado. Entretanto, no caso
dos anfíbios, o Brasil ocupa destacadamente a primeira coloca-
ção na relação de países com maior riqueza de espécies, estando
esta classe representada por aproximadamente 946 espécies,
distribuídas em três ordens: 913 Anuros, um Caudata e 32
Gymnophionas (SBH, 2012).
74
Os anfíbios anuros são popularmente conhecidos como
sapos, rãs e pererecas. O termo “sapo” é aplicado às espécies de
hábitos mais terrícolas, que apresentam pele bastante rugosa,
geralmente com glândulas paratóides presentes. Possuem foci-
nho achatado e patas traseiras curtas, o que lhes confere um há-
bito mais “caminhador” do que “saltador”. O termo “rã” já é apli-
cado a uma grande variedade de espécies que apresentam a pele
pouco rugosa ou lisa, ausência de glândulas paratóides, focinho
mais acuminado, patas traseiras longas e que se locomovem por
saltos. Já as “pererecas” têm hábito escalador, apresentam discos
adesivos na ponta dos dígitos, geralmente têm patas traseiras
compridas e delgadas, focinho achatado e pele lisa e sem glându-
las (BORGES-MARTINS et al., 2007).
Os anuros reproduzem-se em ambientes aquáticos (lagos,
poças, riachos) e também em micro-ambientes que possam ar-
mazenar água, como axilas de bromélias e ocos de árvores. Al-
gumas espécies apresentam reprodução terrestre, contudo, esco-
lhendo locais úmidos como buracos no solo e debaixo de troncos
caídos (BERNARDE, 2006).
Alimentam-se principalmente de artrópodes e, portanto
são importantes reguladores populacionais deste grupo de ani-
mais, muitos destes considerados pragas pelo homem.
75
Graças à combinação de características morfológicas, fi-
siológicas, ciclo de vida com estágios aquáticos e terrestres, ca-
pacidade de dispersão limitada e padrões de distribuição geográ-
fica e/ou área de vida restrita, os anfíbios são um grupo extre-
mamente suscetível às alterações ambientais. Por esses motivos
são potenciais indicadores da qualidade ambiental e têm sido
utilizados em estudos sobre os efeitos de alterações ambientais
provocadas pelo homem (BORGES-MARTINS et al., 2007) e devi-
do à degradação ambiental, poluição, aquecimento global e ou-
tros fatores, populações de anfíbios estão declinando em todo o
mundo.
Muitas espécies estão sendo descritas face aos estudos
que vem sendo realizados na área da herpetologia, o que com-
prova a necessidade e a relevância dos estudos herpetofaunísti-
cos.
No município de São Sepé é recente os estudos com esse
grupo sendo apenas um trabalho disponibilizado por Pazinato et
al. (2011a).
Abaixo são apresentados registros fotográficos de alguns
anfíbios que ocorrem em São Sepé, para apoiar a identificação
em campo destas espécies.
Para a nomenclatura das espécies seguimos conforme o
proposto por Segalla et al. (2012).
76
Sapo-cururú-grande. Rhinella schneideri. Foto: Luiz Corrêa.
Sapo-cururú-grande. Rhinella schneideri. Foto: Luciano Mello.
77
Sapo-da-enchente. Odontophrynus americanus. Foto: Daiane Pazinato.
Sapo-da-enchente. Odontophrynus americanus. Foto: Uilson Modernel.
78
Rãzinha-da-lagoa. Psedopaludicula falcipes. Foto: Daiane Pazinato.
Rã-boiadora. Pseudis minuta. Foto: Daiane Pazinato.
79
Rã-boiadora. Pseudis minuta. Foto: Luiz Corrêa.
Rã-boiadora. Pseudis minuta. Foto: Luciano Mello.
80
Rã-cachorro. Physalaemus cuvieri. Foto: Daiane Pazinato.
Rã-cachorro. Physalaemus cuvieri. Foto: Luiz Corrêa.
81
Perereca. Dendropsophus sanborni. Foto: Luiz Corrêa.
Perereca. Dendropsophus sanborni. Foto: Luiz Corrêa.
82
Perereca-rajada. Dendropsophus minutus. Foto: Luiz Corrêa.
Perereca-rajada. Dendropsophus minutus. Foto: Luiz Corrêa.
83
Perereca-de-banheiro. Scinax fuscovarius. Foto: Luiz Corrêa.
Perereca-de-banheiro. Scinax fuscovarius. Foto: Luiz Corrêa.
84
Rã-de-barriga-amarela. Elachistocleis bicolor. Foto: Luiz Corrêa.
Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa.
85
Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Daiane Pazinato.
Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa.
86
Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa.
Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa.
87
Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa.
Perereca-nariguda. Scinax squalirostris. Foto: Luiz Corrêa.
88
Perereca-nariguda. Scinax squalirostris. Foto: Luiz Corrêa.
Rã. Leptodactylus latinasus. Foto: Luiz Corrêa.
89
Rã. Leptodactylus latinasus. Foto: Luiz Corrêa.
Rã-de-linha-branca. Leptodactylus chaquensis. Foto: Daiane Pazinato.
90
Rã-manteiga. Leptodactylus latrans. Foto: Luciano Mello.
Rã-assobiadora. Leptodactylus fuscus. Foto: Luiz Corrêa.
91
5. RÉPTEIS
Os répteis representam um estágio decisivo na evolução,
tendo sido os “donos” do planeta na Era Secundária (Mesozóica)
dominando os mares, solo e ar (LEMA, 2002). Compreendem um
grupo bem diversificado de animais, com distribuição em varia-
dos habitats do planeta, inclusive em regiões áridas.
A classe Reptilia é representada atualmente por quatro
ordens: Testudines (cágados, jabutis e tartarugas), Squamata
(anfisbênios, cobras e lagartos) Crocodylia (crocodilos e jacarés)
e Sphenodontia (tuataras) (BERNARDE & MACHADO, 2006).
Foram os primeiros vertebrados bem adaptados à vida
terrestre, ao contrário dos anfíbios que ainda dependem do meio
aquático para reproduzir-se.
Os répteis são independentes da água porque seus ovos
possuem casca, evitando a perda de água (QUINTELA & LOEB-
MANN, 2009). A pele desses animais é seca e desprovida de
glândulas, sendo constituída de escamas nas cobras e lagartos, de
92
placas córneas nos crocodilos e jacarés e de carapaças nas tarta-
rugas (MARÇAL et al., 2011).
Muitos répteis possuem patas curtas e por isso, parecem
rastejar quando andam, é o caso das tartarugas, jacarés e lagar-
tos, já as serpentes por não terem patas, realmente rastejam.
A ectotermia é uma característica desse grupo, sendo que
esses animais regulam a temperatura corpórea através da troca
de energia com o ambiente. São animais predadores de primei-
ra ordem, de um modo geral, mas havendo alguns fitófagos co-
mo algumas tartarugas e lagartos que, junto com a alimentação
carnívora, comem folhas verdes, flores e frutos. Existem ainda
répteis de alimentação onívora (animais e vegetais) ou apenas
carnívora e os generalistas (animais que apresentam hábitos
alimentares variados). Outros são especialistas, comem deter-
minados tipos de vertebrados ou mesmo de invertebrados. De
um modo geral alimentam-se espaçadamente, podendo ficar
até muitos dias ou meses sem alimento (LEMA, 2002).
Desse grupo são conhecidas 9766 espécies em geral
(UETZ, 2013). No território brasileiro são conhecidas atualmente
744 espécies, sendo 36 quelônios, 06 jacarés, 248 lagartos, 68
anfisbênias e 386 serpentes (SBH, 2012), números que colocam o
Brasil na segunda posição na relação de países com maior rique-
93
za de espécies de répteis, ficando atrás apenas da Austrália
(WILSON & SWAN, 2008 apud SBH, 2012).
A maioria da população tem ideias errôneas acerca da
ecologia destes animais. Os répteis estão rodeados por mitos e
superstições que têm contribuído para a sua redução populacio-
nal. Conforme cita Narçal et al. (2011), embora temidos e pouco
compreendidos pelo homem, os répteis são animais de grande
importância na manutenção do equilíbrio ecológico, como por
exemplo, no controle das populações de insetos e de roedores.
Em São Sepé o único trabalho conhecido abordando esse
grupo é apresentado por Pazinato et al. (2011b), sendo ainda
muito recente os estudos, não sendo possível caracterizar total-
mente a fauna reptiliana local, pois muitas áreas do município
ainda não puderam ser inventariadas. A continuidade dos esfor-
ços permitirá, certamente, identificar a ocorrência de novas es-
pécies para o município.
Abaixo serão apresentados alguns registros fotográficos
de répteis que ocorrem em São Sepé.
Alguns registros trazem junto da foto-
grafia a simbologia ao lado, que alerta para os
riscos de acidentes ofídicos com alguns animais.
94
Para a nomenclatura das espécies seguimos o proposto
por Bérnils & Costa (2012).
Anfisbênia. Amphisbaena trachura. Foto: Luiz Corrêa.
Jacaré-papo-amarelo. Caiman latirostris. Foto: Luiz Corrêa.
95
Tigre d’água (jovem). Trachemys dorbigni. Foto: Darliane Silva.
Tigre d’água (adulto). Trachemys dorbigni. Foto: Luciano Mello.
96
Lagarto-do-papo-amarelo. Salvator merianae. Foto: Luiz Corrêa.
Lagarto-do-papo-amarelo (jovem). Salvator merianae. Foto: Luiz Cor-
rêa.
97
Teju-verde. Teius oculatus. Foto: Daiane Pazinato.
Teju-verde. Teius oculatus. Foto: Luciano Mello.
98
Cobra-verde-cipó. Philodryas olfersii. Foto: Luiz Corrêa.
Cobra-verde-cipó. Philodryas olfersii. Foto: Luiz Corrêa.
99
Papa-pinto. Philodryas patagoniensis. Foto: Luiz Corrêa.
Cobra d’água. Helicops infrataeniatus. Foto: Darliane Silva.
100
Cobra-verde. Erythrolamprus poecilogyrus. Foto: Luiz Corrêa.
Corredeira-carenada. Thamnodynastes hypoconia. Foto: Luiz Corrêa.
101
Corredeira-carenada. Thamnodynastes hypoconia. Foto: Luciano Mello.
Cobra-espada-comum. Tomodon dorsatus. Foto: Luiz Corrêa.
102
Caninana-verde-comum. Chironius sp. Foto: Luiz Corrêa.
Caninana-verde-comum. Chironius sp. Foto: Luiz Corrêa.
103
Muçurana-comum. Boiruna maculata. Foto: Luiz Corrêa.
Cabeça-preta-serrana. Phalotris lemniscatus. Espécime abatido por
moradores locais. Foto: Bernadete Casanova.
104
Falsa-coral. Oxyrhopus rhombifer. Foto: Rafael Balestrin.
Cobra-coral-verdadeira. Micrurus altirostris. Serpente peçonhenta. Pos-
sui como característica anéis vermelhos, pretos, brancos ou amarela-
dos, dispostos como na figura e na cabeça um desenho negro que lem-
bra uma borboleta. Foto: Luiz Corrêa.
105
Jararaca-pintada. Bothrops pubescens. Serpente peçonhenta. Possui
como característica desenhos em forma de trapézio no corpo, margina-
dos de branco. Foto: Luiz Corrêa.
Jararaca-pintada. Bothrops pubescens. Serpente peçonhenta. Foto: Luci-
ano Mello.
106
Cruzeira. Bothrops alternatus. Serpente peçonhenta. Espécime abatido
por moradores locais. Foto: Luiz Corrêa.
Cruzeira (detalhe do corpo). Bothrops alternatus. Serpente peçonhenta.
Possui como característica manchas escuras em forma de ferradura ou
semelhante a um gancho de telefone no corpo. Note o detalhe na figura.
Foto: Luiz Corrêa.
107
7. ASPECTOS GERAIS SOBRE O COMPORTAMENTO E
ACIDENTES COM OFÍDIOS
Acidente ofídico ou ofidismo é o quadro de envenena-
mento decorrente da inoculação de toxinas através do aparelho
inoculador (presas) de serpentes (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2013).
Apesar da função primária do veneno das serpentes ser a
captura de suas presas, ele pode ser usado secundariamente co-
mo defesa, causando acidentes em seres humanos (BERNARDE,
2009), mas as serpentes não atacam deliberadamente, apenas o
fazem quando sentem-se ameaçadas, apresentando comporta-
mento defensivo (LEMA, 2002). Portanto não apresentam inte-
resse em “picar” uma pessoa e, quando fazem isso, é com o intui-
to de defesa. Nenhuma espécie peçonhenta vem intencionalmen-
te até uma pessoa para picá-la, são as pessoas que não percebem
a presença destes animais e se aproximam demais (Bernarde,
2009), este, e outros mitos a respeito destes animais têm contri-
buído, ou servido de justificativa, para a captura e morte delibe-
rada destes animais.
108
No Brasil, as serpentes peçonhentas são representadas
por quatro gêneros: serpentes do grupo Bothrops (jararaca e
outras), Crotalus (cascavel); Lachesis (surucucu-pico-de-jaca) e
Micrurus (coral-verdadeira).
O envenenamento ocorre quando a serpente consegue in-
jetar o conteúdo de suas glândulas venenosas, o que significa que
nem toda picada leva ao envenenamento. Há muitas espécies de
serpentes que não possuem presas ou, quando presentes, estão
localizadas na porção posterior da boca, o que dificulta a injeção
de veneno ou toxina (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).
De acordo com Lema (2002), das cerca de 80 espécies de
serpentes registradas no Rio Grande do Sul, apenas 13 são peço-
nhentas.
É importante ressaltar que o veneno produzido por al-
gumas espécies está sendo utilizado no estudo de várias doenças
humanas, como câncer, trombose, hipertensão e outras (BER-
NARDE & MACHADO, 2006).
Portanto, a conservação das serpentes, além da sua im-
portância ecológica, possui grande potencial farmacêutico, tra-
zendo benefícios socioeconômicos.
109
6. LISTAS DE DIVERSIDADE
Através dos estudos citados anteriormente para São Se-
pé, ainda que preliminares, constituem relevantes levantamentos
da biodiversidade local e contribuem com a difusão das informa-
ções sobre a fauna local. Nestes trabalhos pioneiros foram consi-
derados os registros e informações adicionais de espécies pelos
autores. Ressalta-se que a continuidade dos estudos é de grande
importância, não só para consolidar as listas de fauna silvestre
no município como também para avançar para fases que permiti-
rão a gestão integral dos recursos naturais.
O número de espécies de vertebrados já registradas em
São Sepé é bastante significativo: 218 para aves, 26 para mamífe-
ros, 17 anfíbios e 23 espécies de répteis.
Algumas espécies encontradas em São Sepé são listadas
como ameaçadas no Rio Grande do Sul, conforme Fontana et al.
(2003). As espécies foram caracterizadas com ameaça de extin-
ção nas seguintes categorias: (VU) vulnerável, (EP) em perigo,
(PE) provavelmente extinta e que recentemente foi redescoberta,
(DD) dados insuficientes de informações sobre a espécie.
110
Vulnerável (VU) - ocorre o risco de ser extinto;
Em Perigo (EP)– risco muito alto de ser extinto;
Provavelmente extinto (PE) – não é registrado há algum tempo,
mas pode vir ocorrer algum registro;
Dados Insuficientes (DD) – é raro, mas não se sabe ao certo sua
situação de ameaça e distribuição.
A seguir são apresentadas as listas da diversidade de
espécies já registradas para o município de São Sepé:
Aves (Tabela 1),
Mamíferos (Tabela 2),
Anfíbios (Tabela 3) e
Répteis (Tabela 4).
Para os dois últimos grupos, até o presente momento, não
foram registradas espécies no município que sejam consideradas
ameaçadas de extinção.
111
Tabela 1. Lista de aves encontradas no município de São Sepé, RS
(n=218). A nomenclatura das espécies desse grupo segue conforme o
Comitê de Ornitologia Brasileiro (CBRO, 2011). Status de conservação:
(VU) vulnerável, (EP) em perigo, (PE) provavelmente extinta e que
recentemente foi redescoberta. A ausência de referência no status sig-
nifica dados insuficientes ou status de conservação não preocupante.
Taxon Nome-comum Status
STRUTHIONIFORMES
RHEIDAE
Rhea americana (Linnaeus, 1758) Ema
TINAMIFORMES
TINAMIDAE
Crypturellus obsoletus (Temminck, 1815) Inhambuguaçu
Crypturellus noctivagus (Wied, 1820) Jaó-do-sul PE
Nothura maculosa (Temminck, 1815) Codorna-amarela
Rhynchotus rufescens (Temminck, 1815) Perdiz
ANSERIFORMES
ANHIMIDAE
Chauna torquata (Oken, 1816) Tachã
ANATIDAE
Dendrocygna bicolor (Vieillot, 1816) Marreca-caneleira
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) Irerê
Cairina moschata (Linnaeus, 1758) Pato-do-mato V
Callonetta leucophrys (Vieillot, 1816) Marreca-de-coleira
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) Pé-vermelho
Anas versicolor (Vieillot, 1816) Marreca-cricri
Anas flavirostris (Vieillot, 1816) Marreca-pardinha
Oxyura vittata (Philippi, 1860) Pés-na-bunda
PODICIPEDIFORMES
PODICIPEDIDAE
Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) Mergulhão-caçador
Podicephorus major (Boddaert, 1783) Mergulhão-grande
GALLIFORMES
CRACIDAE
Penelope obscura (Temminck, 1815) Jacuaçu
Ortalis guttata (Spix, 1825) Aracuã
SULIFORMES
PHALACROCORACIDAE
Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) Biguá
ANHINGIDAE
Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766) Biguatinga
CICONIIFORMES
CICONIIDAE
Ciconia maguari (Gmelin, 1789) Maguari
Mycteria americana (Linnaeus, 1758) Cabeça-seca
PELECANIFORMES
ARDEIDAE
Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) Socó-boi
Ardea cocoi (Linnaeus, 1766) Garça-moura
Ardea alba (Linnaeus, 1758) Garça-branca-grande
Butorides striata (Linnaeus, 1758) Socozinho
Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) Maria-faceira
Egretta thula (Molina, 1782) Garça-branca-pequena
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) Garça-vaqueira
Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) Savacu
THRESKIORNITHIDAE
Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) Curicaca
Theristicus caerulescens (Vieillot, 1817) Maçarico-real
Platalea ajaja (Linnaeus, 1758) Colhereiro
Plegadis chihi (Vieillot, 1817) Caraúna-de-cara-branca
Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) Tapicuru-de-cara-pelada
CATRARTIFORMES
CATHARTIDAE
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) Urubu-de-cabeça-vermelha
Cathartes burrovianus (Cassin, 1845) Urubu-de-cabeça-amarela
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Urubu-de-cabeça-preta
ACCIPITRIFORMES
ACCIPITRIDAE
Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817) Gavião-caramujeiro
Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) Gavião-caboclo
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Gavião-carijó
Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) Gavião-preto
Geranoeatus albicaudatus (Vieillot, 1816) Gavião-de-rabo-branco
Circus buffoni (Gmelin,1788) Gavião-do-banhado
Accipiter bicolor (Vieillot, 1817) Gavião-bombachinha-grande
FALCONIFORMES
FALCONIDAE
Caracara plancus (Miller, 1777) Caracará
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) Carrapateiro
Milvago chimango (Vieillot, 1816) Chimango
Falco sparverius (Linnaeus, 1758) Quiriquiri
GRUIFORMES
ARAMIDAE
Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) Carão
RALLIDAE
Aramides cajanea (Statius Muller, 1776) Três-potes
Aramides ypecaha (Vieillot, 1819) Saracuraçu
Aramides saracura (Spix, 1825) Saracura-do-mato
Pardirallus sanguinolentus (Swainson, 1837) Saracura-do-banhado
Pardirallus maculatus (Boddaert, 1783) Saracura-carijó
Gallinula melanops (Vieillot, 1819) Frango-d´água-carijó
Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) Frango-d´água-comum
Porphyrio martinica (Linnaeus, 1766) Frango-d´água-azul
CARIANIFORMES
CARIAMIDAE
Cariama cristata (Linnaeus, 1766) Seriema
CHARADRIFORMES
CHARADRIIDAE
Charadrius collaris (Vieillot, 1818) Batuíra-de-coleira
Vanellus chilensis (Molina, 1782) Quero-quero
RECURVIROSTRIDAE
Himantopus melanurusi (Vieillot, 1817) Pernilongo-de-costas-brancas
SCOLOPACIDAE
Gallinago paraguaiae (Vieillot, 1816) Narceja
Tringa melanoleuca (Gmelim, 1789) Maçarico-de-perna-amarela
Calidris melanotos (Vieillot, 1819) Maçarico-de-colete
Calidris fuscicollis (Vieillot, 1819) Maçarico-de-sobre-branco
JACANIDAE
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) Jaçanã
COLUMBIFORMES
COLUMBIDAE
Columbina talpacoti (Temminck, 1811) Rolinha-roxa
Columbina picui (Temminck, 1813) Rolinha-picui
Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) Pombão
Leptotila verreauxi (Bonaparte, 1855) Jutiti-pupu
Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) Pomba-de-bando
Columba livia (Gmelim, 1789) Pombo-doméstico
PISTTACIFORMES
PSITTACIDAE
Myiopsitta monachus (Boddaert, 1783) Caturrita
Pyrrhura frontalis (Vieillot, 1817) Tiriba-de-testa-vermelha
Amazona pretrei (Temminck, 1830) Papagaio-charão V
CUCULIFORMES
CUCULIDAE
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) Alma-de-gato
Coccyzus melacoryphus (Vieillot, 1817) Papa-lagarta-acanelado
Crotophaga ani (Linnaeus, 1758) Anu-preto
Guira guira (Gmelin, 1788) Anu-branco
Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Saci
STRIGIFORMES
TYTONIDAE
Tyto alba (Scopoli, 1769) Coruja-da-igreja
STRIGIDAE
Megascops choliba (Vieillot, 1817) Corujinha-do-mato
Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) Caburé
Bubo virginianus (Gmelin, 1788) Jacurutu
Athene cunicularia (Molina, 1782) Coruja-buraqueira
CAPRIMULGIFORMES
NYCTIBIIDAE
Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) Urutau
CAPRIMULGIDAE
Hydropsalis parvula (Gould, 1837) Bacurau-chintã
Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) Bacurau-tesoura
Chordeiles nacunda (Vieillot, 1817) Corucão
Lurocalis semitorquatus (Gmelin, 1789) Tuju
APODIFORMES
APODIDAE
Chaetura cinereiventris (Sclater, 1862) Andorinhão-de-sobre-branco
Chaetura meridionalis (Hellmayr, 1907) Andorinhão-do-temporal
TROCHILIDAE
Florisuga fuscus (Vieillot, 1818) Beija-flor-preto
Hylocharis chrysura (Shaw, 1812) Beija-flor-dourado
Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) Beija-flor-de-topete
Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) Besourinho-de-bico-
vermelho
Thalurania glaucopis (Gmelin, 1788) Beija-flor-de-fronte-violeta
Leucochloris albicollis (Vieillot, 1818) Beija-flor-de-papo-branco
TROGONIFORMES
TROGONIDAE
Trogon surrucura (Vieillot, 1817) Surucuá-variado
CORACIFORMES
ALCEDINIDAE
Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766) Martim-pescador-grande
Chloroceryle amazona (Latham, 1790) Martim-pescador-verde
Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) Martim-pescador-pequeno
PICIFORMES
RAMPHASTIDAE
Ramphastos toco (Statius Muller, 1776) Tucanuçu V
PICIDAE
Picumnus nebulosus (Sundeval, 1866) Pica-pau-anão-carijó
Veniliornis spilogaster (Wagler, 1827) Picapauzinho-verde-carijó
Piculus aurulentus (Temminck, 1821) Pica-pau-dourado
Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788) Pica-pau-verde-barrado
Colaptes campestris (Vieillot, 1818) Pica-pau-do-campo
Drycopus lineatus (Linnaeus, 1766) Pica-pau-de-banda-branca V
Melanerpes candidus (Otto, 1796) Pica-pau-branco
PASSERIFORMES
THAMNOPHILIDAE
Mackenziaena leachii (Such, 1825) Borralha-assobiadora
Thamnophilus caerulescens (Vieillot, 1816) Choca-da-mata
Thamnophilus ruficapillus (Vieillot, 1816) Choca-de-chapéu-vermelho
Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823) Choquinha-lisa
Drymophila malura (Temminck, 1825) Choquinha-carijó
CONOPOPHAGIDAE
Conopophaga lineata (Wied, 1831) Chupa-dente
FORMICARIIDAE
Chamaeza campanisona (Lichtenstein, 1823) Tovaca-campainha
DENDROCOLAPTIDAE
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) Arapau-verde
Dendrocolaptes platyrostris (Spix, 1825) Arapaçu-grande
Xiphocolaptes albicollis (Vieillot, 1818) Arapaçu-de-garganta-branca
Lepidocolaptes falcinellus (Cabanis & Heine, 1859) Arapaçu-escamado-do-sul
FURNARIIDAE
Furnarius rufus (Gmelin, 1788) João-de-barro
Schoeniophylax phryganophilus (Vieillot, 1817) Bichoita
Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) Curutié
Synallaxis ruficapilla (Vieillot, 1819) Pichoré
Synallaxis cinerascens (Temminck, 1823) Pi-puí
Synallaxis spixi (Sclater, 1856) João-teneném
Synallaxis albescens (Temminck, 1823) Uí-pi V
Syndactyla rufosuperciliata (Lafresnaye, 1832) Trepador-quiete
Anumbius annumbi (Vieillot, 1817) Cochicho
Cranioleuca obsoleta (Reichenbach, 1853) Arredio-oliváceo
Heliobletus contaminatus (Berlepsch, 1885) Trepadorzinho
RYNCHOCYCLIDAE
Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) Bico-chato-de-orelha-preta
Poecilotriccus plumbeiceps (Lafresnaye, 1846) Tororó
Leptopogon amaurocephalus Tschudi, 1846 Cabeçudo
Phylloscarthes ventralis (Temminck, 1822) Borboletinha-do-mato
TYRANNIDAE
Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) Guaracava-de-barriga-
amarela
Elaenia mesoleuca (Deppe, 1830) Tuque
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) Risadinha
Serpophaga nigricans (Vieillot, 1817) João-pobre
Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) Alegrinho
Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) Enferrujado
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) Príncipe
Knipolegus cyanirostris (Vieillot, 1818) Maria-preta-de-bico-azulado
Knipolegus lophotes (Boie, 1828) Maria-preta-de-penacho
Hymenops perspicillatus (Gmelin, 1789) Viuvinha-de-óculos
Xolmis irruptero (Vieillot, 1818) Noivinha
Empidonomus varius (Vieillot, 1818) Peitica
Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) Suiriri-cavaleiro
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) Bem-te-vi
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) Nei-nei
Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819) Suiriri
Tyrannus savana (Vieillot, 1808) Tesourinha
Myiarchus swainsoni (Cabanis & Heine, 1859) Irré
Myiodynastes maculatus (Statius Muller, 1776) Bem-te-vi-rajado
Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) Suiriri-pequeno
INSERTAE SEDIS
Platyrinchus mystaceus (Vieillot, 1818) Patinho
PIPRIDAE
Chiroxiphia caudata (Shaw & Nodder, 1793) Tangará
TITYRIDAE
Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) Caneleiro-preto
VIREONIDAE
Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766) Juruviara
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) Pitiguari
CORVIDAE (Leach,1820)
Cyanocorax chrysops (Vieillot, 1818) Gralha-picaça
Cyanocorax caeruleus (Vieillot, 1818) Gralha-azul
HIRUNDINIDAE
Progne tapera (Vieillot, 1817) Andorinha-do-campo
Progne chalybea (Gmelin, 1789) Andorinha-doméstica-grande
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) Andorinha-pequena-de-casa
Tachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817) Andorinha-de-sobre-branco
TROGLODYTIDAE
Troglotydes musculus (Naumann, 1823) Corruíra
POLIOPTILIDAE
Polioptila dumicola (Vieillot, 1817) Balança-rabo-de-mascará
TURDIDAE
Turdus rufiventris (Vieillot, 1818) Sabiá-laranjeira
Turdus amaurochalinus (Cabanis, 1850) Sabiá-poca
Turdus albicollis (Vieillot, 1818) Sabiá-coleira
Turdus subalaris (Seebohm, 1887) Sabiá-ferreiro
Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) Sabiá-barranco
MIMIDAE
Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) Sabiá-do-campo
Mimus triurus (Vieillot, 1818) Calhandra-três-rabos
MOTACILIDAE
Anthus lutescens (Pucheran, 1855) Caminheiro-zumbidor
COEREBIDAE
Coereba flaveola (Linnaeus,1758) Cambacica
THRAUPIDAE
Saltator aurantiirostris (Vieillot, 1817) Bico-duro
Saltator similis (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) Trinca-ferro-verdadeiro
Lanio cucullatus (Statius Muller, 1776) Tico-tico-rei
Thraupis sayaca (Linnaeus, 1766) Sanhaçu-cinzento
Tangara preciosa (Cabanis, 1850) Saíra-preciosa
Stephanophorus diadematus (Temminck, 1823) Sanhaçu-frade
Pipraeidea bonariensis (Gmelin, 1789) Sanhaçu-papa-laranja
Pipraeidea melanonota (Vieillot, 1819) Saíra-viúva
Paroaria coronata (Miller, 1776) Cardeal
EMBERIZIDAE
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) Tico-tico
Ammodramus humeralis (Bosc, 1792) Tico-tico-do-campo
Poospiza nigrorufa (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) Quem-te-vestiu
Poospiza cabanisi (Bonaparte, 1850) Tico-tico-da-taquara
Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) Canário-da-terra-verdadeiro
Sicalis luteola (Sparrman, 1789) Tipio
Emberizoides herbicola (Vieillot, 1817) Canário-do-campo
Embernagra platensis (Gmelin, 1789) Sabiá-do-banhado
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Tiziu
Sporophila collaris (Boddaert, 1783) Coleiro-do-brejo V
Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823) Coleirinho
CARDINALIDAE
Piranga flava (Vieillot, 1822) Sanhaçu-de-fogo
Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823) Azulão
Cyanoloxia glaucocaerulea (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) Azulinho-do-sul
PARULIDAE
Parula pitiayumi (Vieillot, 1817) Mariquita
Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 1789) Pia-cobra
Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) Pula-pula
Basileuterus leucoblepharus (Vieillot, 1817) Pula-pula-assobiador
ICTERIDAE
Cacicus chrysopterus (Vigors, 1825) Tecelão
Icterus cayanensis (Linnaeus, 1766) Encontro
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819 Graúna
Chrysomus ruficapillus (Vieillot, 1819) Garibaldi
Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, 1819) Chopim-do-brejo
Agelaioides badius (Vieillot, 1819) Asa-de-telha
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) Vira-bosta
Molothrus rufoaxillaris Cassin,1866 Vira-bosta-picumã
Sturnella superciliaris (Bonaparte, 1850) Policia-inglesa-do-sul
FRINGILLIDAE
Sporagra magellanica (Vieillot, 1805) Pintassilgo
Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) Fim-fim
PASSERIDAE
Passer domesticus (Linnaeus, 1758) Pardal
Tabela 2. Lista de algums mamíferos encontrados no município de São
Sepé, RS (n=26). A nomenclatura das espécies desse grupo segue con-
forme a Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil (PAGLIA et al., 2012).
Status de conservação: (VU) vulnerável, (EP) em perigo, (PE) prova-
velmente extinta e que recentemente foi redescoberta. A ausência de
referência no status significa dados insuficientes (DD) ou status de
conservação não preocupante.
Táxon Nome-comum Status
DIDELPHIMORPHIA
DIDELPHIDAE
Didelphis albiventris (Lund, 1840) Gambá-de-orelha-branca
PILOSA
MYRMECOPHAGIDAE
Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758) Tamanduá-mirim V
CINGULATA
DASYPODIDAE
Cabassous tatouay (Desmarest, 1804) Tatu-de-rabo-mole-grande DD
Dasypus hybridus (Desmarest, 1804) Tatu-mulita
Dasypus novemcinctus (Linnaeus, 1758) Tatu-galinha
Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1758) Tatu-peludo
PRIMATES
ATELIDAE
Alouatta guariba (Humboldt, 1812) Bugio-ruivo V
LAGOMORPHA
LEPORIDAE
Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758) Tapeti
Lepus europaeus (Pallas, 1758) Lebre-européia
CARNIVORA
FELIDAE
Leopardus braccatus (Cope, 1889) Gato-palheiro EP
Leopardus geoffroyi (d’Orbigny & Gervais, 1844) Gato-do-mato-grande V
Leopardus wiedii (Schinz, 1821) Gato-maracajá V
Puma yagouaroundi (É. Geoffroy, 1803) Gato-mourisco V
CANIDAE
Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) Graxaim-do-mato
Lycalopes gymnocercus (G. Fischer, 1814) Graxaim-do-mato
MUSTELIDAE
Calictis cuja (Molina, 1782) Furão
Lontra longicaudis (Olfers, 1818) Lontra V
MEPHITIDAE
Conepatus chinga (Molina, 1782) Zorrilho
PROCYONIDAE
Procyon cancrivorus (G. Cuvier, 1798) Mão-pelada
Nasua nasua (Linnaeus, 1766) Quati V
ARTIODACTYLA
CERVIDAE
Mazama gouazoubira (G. Fischer, 1814) Veado-catingueiro V
RODENTIA
CAVIIDAE
Hydrochoerus Hydrochaeris Capivara
Cavia aperea (Erxleben, 1777) Preá
CUNICULIDAE
Cuniculus paca Paca EP
DASYPROCTIDAE
Dasyprocta azarae Cutia V
ERETHIZONIDAE
Sphiggurus villosus Ouriço
MYOCASTORIDAE
Myocastor coypus Ratão-do-banhado
CHIROPTERA
MOLOSSIDAE
Molossus molossus (Pallas, 1766) Morcego-de-cauda-livre
PHYLLOSTOMIDAE
Desmodus rotundus (É. Geoffroy, 1810) Morcego-vampiro
Tabela 3. Lista de Anfíbios encontrados no município de São Sepé
(n=17). A nomenclatura das espécies desse grupo segue conforme a
Lista Brasileira de Anfíbios (SEGALLA et al., 2012). Não há espécies
listadas nas categorias de ameaça.
Taxons Nome-comum
ANURA
Bufonidae
Rhinella schneideri (Werner, 1894) Sapo-cururú-grande
Cycloramphidae
Odontophrynus americanus (Duméril & Bibron, 1841) Sapo-da-enchente
Hylidae
Dendropsophus minutus (Peters, 1872) Perereca-rajada
Dendropsophus sanborni (Schmidt, 1944) Perereca
Hypsiboas pulchellus (Duméril & Bibron, 1841) Perereca-do-banhado
Pseudis minuta (Günther, 1858) Rã-boiadora
Scinax fuscovarius (A. Lutz, 1925) Perereca-de-banheiro
Scinax squalirostris (A. Lutz, 1925) Perereca-nariguda
Leiuperidae
Physalaemus biligonigerus (Cope, 1861 “1860″) Rã-chorona
Physalaemus cuvieri (Fitzinger, 1826) Rã-cachorro
Physalaemus gracilis (Boulenger, 1883) Rã-chorona
Pseudopaludicola falcipes (Hensel, 1867) Rãzinha-da-lagoa
Leptodactylidae
Leptodactylus chaquensis (Cei, 1950) Rã-de-linha-branca
Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799) Rã-assobiadora
Leptodactylus latinasus (Jiménez de la Espada, 1875) Rã
Leptodactylus latrans (Steffen, 1815) Rã manteiga
Microhylidae
Elachistocleis bicolor (Valenciennes in Guérin-Menéville, 1838) Rã-de-barriga-amarela
Tabela 4. Lista de Répteis encontrados no município de São Sepé, RS
(n=23). A nomenclatura das espécies desse grupo segue conforme a
Lista Brasileira de Répteis (BÉRNILS & COSTA, 2012). Não há espécies
listadas nas categorias de ameaça.
Taxons Nome-comum
CROCODYLIA
Alligatoridae
Caiman latirostris (Daudin, 1802) Jacaré-papo-amarelo
SQUAMATA
Amphisbaenidae
Amphisbaena trachura (Cope, 1885) Anfisbênia
Diploglossidae
Ophiodes striatus (Spix, 1825) Cobra-de-vidro
Teiidae
Teius oculatus (D’Orbigni e Bibron, 1837) Teju
Salvator merianae (Duméril e Bibron, 1839) Lagarto-papo-amarelo
Colubridae
Chironius sp Cobra-cipó
Mastigodryas bifossatus (Raddi, 1820) Overa-bagual
Dipsadidae
Boiruna maculata (Boulenger, 1896) Muçurana-comum
Helicops infrataeniatus (Jan, 1865) Cobra d’água
Ligophis anomalus (Günther,1858) Jararaquinha-d’água-comum
Erythrolamprus poecilogyrus (Wied, 1825) Cobra-verde-comum
Oxyrhopus rhombifer (Duméril, Bibron e Duméril, 1854) Falsa-coral
Phalotris lemniscatus (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) Cabeça-preta-serrana
Philodryas olfersii (Lichtenstein, 1823) Cobra-cipó-comum
Philodryas patagoniensis (Girard, 1858) Papa-pinto
Sibynomorphus sp. Dormideira
Thamnodynastes hypoconia (Cope, 1860) Corredeira-carenada
Tomodon dorsatus (Duméril, Bibron e Duméril, 1854) Cobra-espada
Viperidae
Bothrops alternatus (Duméril, Bibron e Duméril, 1854) Cruzeira
Bothrops pubescens (Cope, 1870) Jararaca-pintada
Elapidae
Micrurus altirostris (Cope, 1859) Coral-verdadeira
TESTUDINES
Chelidae
Hydromedusa tectifera (Cope, 1869) Cágado
Emydidae
Trachemys dorbigni (Duméril e Bibron, 1835) Tigre-dágua
120
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACHAVAL, F.; CLARA, M.; OLMOS, M. C. Mamíferos de la Republica
Oriental del Uruguay, guia fotográfico. 2ª edição. Zonalibro Indústria
Gráfica, Montevideo Uruguay, 2007.
ALMEIDA, I. G.; REIS, N. R.; ANDRADE, F. R.; GALLO, P. H. Mamíferos de
médio e grande porte de uma mata nativa e um reflorestamento no
município de Rancho Alegre, Paraná, Brasil. Pp. 133-143. In: REIS, N.R.;
A. L. PERACCHI; SANTOS, G.A.S. (Eds). Ecologia de mamíferos. Londri-
na: Techinical books editora. 2008.
ANDRADE, M. A. de. A Vida das Aves: Introdução à biologia da conser-
vação. Belo Horizonte: Acangaú / Líttera. 1997a.
ANDRADE, M. A. de. Aves Silvestres: Minas Gerais. Belo Horizonte:
Editora Líttera Maciel Ltda. 1997b.
ARES, R. Aves : vida y conduta. 1º ed. Buenos Aires : Vásques Mazzini
Editores, 2007.
BELTON, W. Aves do Rio Grande do Sul: Distribuição e Biologia. São
Leopoldo: Unissinos. 1994.
BENCKE, G. A. Apresentação. Pp. 14-21. In: FONTANA, C. S. ;BENCKE, G.
G. A. & REIS, R. E.(eds.). Livro vermelho da fauna ameaçada de extin-
ção no Rio Grande do Sul. EDIPUCRS, Porto Alegre. 2003.
BENCKE, G. A. Lista de Referência das Aves do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul.
Publicações Avulsas FZB. 2001.
BENCKE, G. A. FONTANA, C. S. DIAS, R. A. MAURÍCIO, G. N.; & JR
MÄHLER, J. K. Pp. 189-479. Aves. In: FONTANA, C. S. BENCKE, G. A. &
121
REIS, R. E. (eds.). Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção
no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Edipucrs. 2003.
BENCKE, G. A.; DIAS, R. A.; BUGONI, L.; AGNE, C. E. ; FONTANA, C. S.;
MAURICÍO, G. N. & MACHADO, D. B. Revisão e atualização da lista das
aves do Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, v.100, n.4, p. 519-556,
2010.
BERNARDE, P. S. Apostila de Curso de herpetologia. Universidade
Federal do Acre- UFAC. Cruzeiro do sul. 2006.
BERNARDE, P, S. Acidentes ofídicos. Laboratório de Herpetologia -
Centro Multidisciplinar - Campus Floresta - Universidade Federal do
Acre – UFAC. 2009.
BERNARDE, P. S. & MACHADO, R. A. Répteis Squamata do Parque Esta-
dual Mata dos Godoy. Pp. 114-120. In: TOREZAN, J. M. D. (org.). Ecolo-
gia do Parque Estadual Mata dos Godoy. Londrina: ITEDES. 2006.
BÉRNILS, R. S. & COSTA, H. C. (org.). Répteis brasileiros: Lista de
espécies. Versão 2012.2. Disponível em www.sbherpetologia.org.br.
Sociedade Brasileira de Herpetologia. Acesso em 22 jul. 2013.
BORGES-MARTINS, M.; COLOMBO, P.; ZANK, C. ; BECKER, F. G. & MELO,
M. T. Q. Anfíbios. Pp. 276-291. In: BECKER, F.G.; R.A. RAMOS & L.A.
MOURA (orgs.) Biodiversidade: Regiões da Lagoa do Casamento e
dos Butiazais de Tapes, Planície Costeira do Rio Grande do Sul.
Ministério do Meio Ambiente, Brasília. 2007.
BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa
Agropecuária. Levantamento de reconhecimento dos solos do
Estado do Rio Grande do Sul. Recife: MA/DPP-SA/DRNR/ INCRA/RS-
MA/DPP-AS/DRNR. Boletim técnico n. 30. 1973.
COLLARES, J. E. R. Mapa de biomas do Brasil. Pp.306-309. In: Simpósio
Mapeamento da vegetação Brasileira. 57º Congresso Nacional de
Botânica. Sociedade Botânica do Brasil, Gramado. 2006.
COSTA, L.P.; LEITE, Y. L. R.; MENDES, S. L. & ALBERT, D. D. Conservação
de mamíferos no Brasil. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p.103-112, 2005.
122
CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Lista das aves do
Brasil. 10ª Edição. 2011. Disponível em www.cbro.org.br. Acesso em
20 de jul. 2013.
CORRÊA, L. L. C.; SILVA, D. E. & CAPPELLARI, L. H. Aves, Tinamidae,
Crypturellus noctivagus noctivagus (Wied, 1820): southward range
extension and rediscovery in Rio Grande do Sul, Brazil. ChekList, v.6,
n.4, p.485-486. 2010.
CORRÊA, L. L. C.; SILVA, D. E. ; CAPELLARI, L. H. & RIBEIRO, L. O. Dados
Preliminares da identificação de Mamíferos não Voadores de médio e
grande porte encontrados no Município de São Sepé, Rio Grande do Sul.
Anais do Congrega - Urcamp, Bagé. 2009.
DI-BERNARDO, M.; BORGES-MARTINS, M. & OLIVEIRA, R. B. de. Pp.
165-188. Répteis. In: FONTANA, C. S. BENCKE, G. A. & REIS, R. E. (eds.).
Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do
Sul. Porto Alegre: Edipucrs. 2003.
FONTANA, C. S.; BENCKE, G. A. & REIS, R. E. (Orgs.). Livro Vermelho da
Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
EDIPUCRS. 2003.
FREITAS, M. A. de & SILVA, T. F. S. Guia Ilustrado : A Herpetofauna da
Mata Atlântica Nordestina. Pelotas: USEB, 2005a.
FREITAS, M. A. de & SILVA, T. F. S. Guia Ilustrado: Mamíferos na Bahia:
espécies continentais. Pelotas: USEB, 2005b.
FROST, D. The American Museum of Natural History. Disponível em:
rese-
arch.amnh.org/vz/herpetology/amphibia/?action=page&page=how_to
_cite. Acesso em 15 fev. 2013.
GONZÁLEZ, J. C. & MARIN, C. M. Notas Mastozoológicas V (Generalida-
des, identificação de ordens e lista de mamíferos do Rio Grande do Sul).
Divulgações do Museu de Ciências e Tecnologia, UBEA/PUCRS, v. 9,
p.33-47, 2004.
HEYER, W. R.; CODDINGTON, J. A.; KRESS, W. J.; ACEVEDO, P.; COLE, D.;
ERWIN, T. L.; MEGGERS, B. J.; POGUE, M.; THORINGTON, R. W.; VARI, R.
P.; WEITZMAN, M. J. & WEITZMAN, S. H. Amazonian biotic data and
123
conservation decisions. Ciência e Cultura, v. 51, n. 5/6, p. 372-385,
1999.
IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]. Cidades. 2010.
Disponível em: www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php. Acesso em 20
fev. 2013.
IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]. Mapa de biomas
do Brasil. Primeira aproximação Brasília: IBGE e Ministério do Meio
Ambiente. 2004.
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos
de Pesquisa, v. 118, p. 189-205, 2003.
LEMA, T. de. Os répteis do Rio Grande do Sul: atuais e fósseis, biogeo-
grafia e ofidismo. Porto Alegre: EDIPUCRS. 2002.
LOEBMANN, D. Os Anfíbios da Região Costeira do Extremo Sul do
Brasil: Guia Ilustrado. Pelotas: USEB. 2005.
MARÇAL, A. S.; GOMES, I. B. S. R. & CORAGEM, J. T.(Org). UHE, Santo
Antônio: Guia das espécies de fauna resgatadas. São Paulo: Scriba
Comunicação corporativa. 2011.
MARQUES, A. A. B. de; FONTANA, C. S.; VÉLES, E. ; BENCKE, G. A.;
SHNEIDER, M. & REIS, R. E. dos. Lista de Referência da Fauna Amea-
çada de Extinção no Rio Grande do Sul. Decreto n. 41.672, de 11 de
junho de 2002. Porto Alegre: FZB/MCT–PUCRS/PANGEA, (Publicações
Avulsas FZB, 11). 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Acidentes por animais peçonhentos. Dispo-
nível em:
portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1539
Acesso em 21 mar. 2013.
PAGLIA, A. P.; FONSECA, G. A. B. da; RYLANDS, A. B.; HERRMANN, G.;
AGUIAR, L. M. S.; CHIARELLO, A. G.; LEITE, Y. L. R.; COSTA, L. P.; SICILI-
ANO, S.; KIERULFF, M. C. M.; MENDES, S. L.; TAVARES, V. da C.; MIT-
TERMEIER, R. A. & PATTON J. L.. Lista Anotada dos Mamíferos do
Brasil / Annotated Checklist of Brazilian Mammals. 2ª Edição / 2nd
Edition.Occasional Papers in Conservation Biology, N. 6. Conservation
International, Arlington, VA. 2012.
124
PAZINATO, D. M. M; TRINDADE, A. de O; CORRÊA, L. L. C.; SILVA, D. E. &
CAPELLARI L. H. Dados preliminares da anurofauna encontrada em
uma área do Município de São Sepé, Rio Grande do Sul. Anais do Con-
grega - Urcamp, Bagé. 2011a.
PAZINATO, D. M. M; TRINDADE, A. de O; CORRÊA, L. L. C.; SILVA, D. E. &
CAPELLARI L. H. Dados preliminares de répteis encontrados em uma
área no Município de São Sepé, Rio Grande do Sul. Anais Congrega -
Urcamp, Bagé. 2011b.
PORTO, M. L. Os Campos Sulinos: sustentabilidade e manejo. Ciência &
Ambiente, v.24, v. 4, p. 119-138, 2002.
POUGH, F. H.; HEISER, J. B. & McFARLAND, W. N. A Vida dos Vertebra-
dos. Atheneu Editora – São Paulo. 1993.
PRIMACK, R. B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina:
Midiograf. 2001.
QUINTELA, F. M. & LOEBMANN, D. Guia ilustrado: Os répteis da regi-
ão costeira do extremo Sul do Brasil. Pelotas: USEB. 2009.
RAMBO, B. A fisionomia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Livraria
Selbach. 1965.
REIS, N. R., PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A. & LIMA, I. P. (Orgs). Mamífe-
ros do Brasil. 2a ed. Londrina: NelioR. dos Reis. 2011.
SEGALLA, M. V.; CARAMASCHI, U. ; CRUZ, C. A. G.; GARCIA, P. C. A.;
GRANT, T.; HADDAD, C. F. B & LANGONE, J. Brazilian amphibians –
Listof species. 2012. Disponível em: www.sbherpetologia.org.br. Soci-
edade Brasileira de Herpetologia. Acesso em: 22 fev. 2013.
SICK, H. Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
SILVA, F. Mamíferos silvestres do Rio Grande do Sul. 2ª ed. Fundação
Zoo-Botânica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. 1994.
SILVA, D. E. ; CORRÊA, L. L. C. & CAPELLARI, L. H. Monitoramento de
vertebrados atropelados em rodovias próximas ao Município de São
Sepé, Rio Grande do Sul. Anais Congrega - Urcamp, Bagé. 2009.
125
SILVA, D. E. ; CORRÊA, L. L. C; PAZINATO, D. M. M. & OLIVEIRA, S. V. D.
Ocorrência do Gato-palheiro Leoparduscolocolo (Molina, 1810), (Feli-
dae), no Município de São Sepé, Região Central do Rio Grande do Sul.
Biodiversidade pampeana, v.9, n. 1, p.20-23, 2011.
SBH - Sociedade Brasileira de Herpetologia. Lista brasileira de Anfí-
bios e Répteis. 2012. Disponível em:
www.sbherpetologia.org.br/lista_repteis/ListaRepteis12Dezembro201
2-PORTUGUES.pdf . Acesso em 18 de jan. 2013.
TITIRA, D. Mamíferos del Ecuador. Museo de Zoologia. Centro de Bio-
diversidad y Ambiente PontificiaUniversidad Católica del Ecua-
dor.1999.
UETZ, P. 2013. The reptile database. Disponível em:
www.reptile-database.org/db-info/SpeciesStat.html. Acesso em 28 de
jun. 2013.
126
Guia de campo de fauna silvestre do município de
São Sepé, Rio Grande do Sul, Brasil
Aves, Mamíferos, Anfíbios e Répteis
Luiz Liberato Costa Corrêa
Darliane Evangelho Silva
Daiane Maria Melo Pazinato
Luciano Moura de Mello
2013

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Introdução a Equinocultura
Introdução a EquinoculturaIntrodução a Equinocultura
Introdução a EquinoculturaKiller Max
 
Sistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinosSistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinosKiller Max
 
Boa AULA 03 SISTEMA DE CRIAÇÃO
Boa AULA 03 SISTEMA DE CRIAÇÃO Boa AULA 03 SISTEMA DE CRIAÇÃO
Boa AULA 03 SISTEMA DE CRIAÇÃO MirianFernandes15
 
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneKiller Max
 
Doenças de suídeos OIE 2
Doenças de suídeos OIE 2Doenças de suídeos OIE 2
Doenças de suídeos OIE 2Marília Gomes
 
Equideocultura slide
Equideocultura slideEquideocultura slide
Equideocultura slideRoger Moreira
 
Equinocultura, equitação clássica e equoterapia
Equinocultura, equitação clássica e equoterapiaEquinocultura, equitação clássica e equoterapia
Equinocultura, equitação clássica e equoterapiaMarília Gomes
 
Manejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteManejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteFabrício Farias
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesFilgueira Nogueira
 
Sistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosSistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosMarília Gomes
 
Boa práticas de suínos 2011
Boa práticas de suínos 2011Boa práticas de suínos 2011
Boa práticas de suínos 2011Ana Alice Gouvêa
 
Principais doenças que acometem aves comerciais
Principais doenças que acometem aves comerciaisPrincipais doenças que acometem aves comerciais
Principais doenças que acometem aves comerciaisMarília Gomes
 

Mais procurados (20)

Introdução a Equinocultura
Introdução a EquinoculturaIntrodução a Equinocultura
Introdução a Equinocultura
 
Caprinos e Ovinos
Caprinos e OvinosCaprinos e Ovinos
Caprinos e Ovinos
 
Sistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinosSistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinos
 
Boa AULA 03 SISTEMA DE CRIAÇÃO
Boa AULA 03 SISTEMA DE CRIAÇÃO Boa AULA 03 SISTEMA DE CRIAÇÃO
Boa AULA 03 SISTEMA DE CRIAÇÃO
 
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
 
Doenças de suídeos OIE 2
Doenças de suídeos OIE 2Doenças de suídeos OIE 2
Doenças de suídeos OIE 2
 
Piscicultura
Piscicultura Piscicultura
Piscicultura
 
Equideocultura slide
Equideocultura slideEquideocultura slide
Equideocultura slide
 
Digestorio peixes embrapa
Digestorio peixes embrapaDigestorio peixes embrapa
Digestorio peixes embrapa
 
Equinocultura, equitação clássica e equoterapia
Equinocultura, equitação clássica e equoterapiaEquinocultura, equitação clássica e equoterapia
Equinocultura, equitação clássica e equoterapia
 
Manejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteManejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corte
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
 
Doenças do Trato Urinário das Aves
Doenças do Trato Urinário das AvesDoenças do Trato Urinário das Aves
Doenças do Trato Urinário das Aves
 
Creme de leite
Creme de leiteCreme de leite
Creme de leite
 
Avicultura
AviculturaAvicultura
Avicultura
 
Sistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosSistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínos
 
Iv doencas das aves
Iv doencas das avesIv doencas das aves
Iv doencas das aves
 
Boa práticas de suínos 2011
Boa práticas de suínos 2011Boa práticas de suínos 2011
Boa práticas de suínos 2011
 
Avicultura de Corte (2).pdf
Avicultura de Corte (2).pdfAvicultura de Corte (2).pdf
Avicultura de Corte (2).pdf
 
Principais doenças que acometem aves comerciais
Principais doenças que acometem aves comerciaisPrincipais doenças que acometem aves comerciais
Principais doenças que acometem aves comerciais
 

Destaque

Guia de campo flores
Guia de campo floresGuia de campo flores
Guia de campo floresEmerson Silva
 
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.Tiago Lazzaretti
 
Guia de campo pegadas
Guia de campo pegadasGuia de campo pegadas
Guia de campo pegadasEmerson Silva
 
Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1Emerson Silva
 
02 zoologia geralecomparada-ii
02 zoologia geralecomparada-ii02 zoologia geralecomparada-ii
02 zoologia geralecomparada-iiDanielle Mesquita
 
App e reserva legal
App e reserva legalApp e reserva legal
App e reserva legalLuiz Ceranto
 
Guia de campo_cogumelos_silvestres
Guia de campo_cogumelos_silvestresGuia de campo_cogumelos_silvestres
Guia de campo_cogumelos_silvestresmmartins123
 
Metodologia em levantamentos de fauna
Metodologia em levantamentos de faunaMetodologia em levantamentos de fauna
Metodologia em levantamentos de faunaSilvio Xavier
 
Manual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetosManual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetosValdi Neto
 
Informações sobre cogumelos comestíveis
Informações sobre cogumelos comestíveisInformações sobre cogumelos comestíveis
Informações sobre cogumelos comestíveisRural Pecuária
 
Fungos identificação cogumelo
Fungos  identificação cogumeloFungos  identificação cogumelo
Fungos identificação cogumeloCimá Ferreira
 
A Classe dos Insetos - Biologia
A Classe dos Insetos - BiologiaA Classe dos Insetos - Biologia
A Classe dos Insetos - BiologiaJoão Quadros
 
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileirosGuia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileirosVictorlobo Restos de Aborto
 

Destaque (20)

Guia de campo flores
Guia de campo floresGuia de campo flores
Guia de campo flores
 
Micologia
 Micologia  Micologia
Micologia
 
Cogumelos
CogumelosCogumelos
Cogumelos
 
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
 
Guia de campo pegadas
Guia de campo pegadasGuia de campo pegadas
Guia de campo pegadas
 
Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1
 
02 zoologia geralecomparada-ii
02 zoologia geralecomparada-ii02 zoologia geralecomparada-ii
02 zoologia geralecomparada-ii
 
App e reserva legal
App e reserva legalApp e reserva legal
App e reserva legal
 
Insects Group
Insects GroupInsects Group
Insects Group
 
C:\fakepath-6 ordem coleoptera
C:\fakepath-6 ordem coleopteraC:\fakepath-6 ordem coleoptera
C:\fakepath-6 ordem coleoptera
 
Guia de campo_cogumelos_silvestres
Guia de campo_cogumelos_silvestresGuia de campo_cogumelos_silvestres
Guia de campo_cogumelos_silvestres
 
Coleoptera-7familias-RSepúlveda
Coleoptera-7familias-RSepúlvedaColeoptera-7familias-RSepúlveda
Coleoptera-7familias-RSepúlveda
 
Metodologia em levantamentos de fauna
Metodologia em levantamentos de faunaMetodologia em levantamentos de fauna
Metodologia em levantamentos de fauna
 
coleopteros2
coleopteros2coleopteros2
coleopteros2
 
Manual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetosManual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetos
 
Informações sobre cogumelos comestíveis
Informações sobre cogumelos comestíveisInformações sobre cogumelos comestíveis
Informações sobre cogumelos comestíveis
 
Cogumelos
CogumelosCogumelos
Cogumelos
 
Fungos identificação cogumelo
Fungos  identificação cogumeloFungos  identificação cogumelo
Fungos identificação cogumelo
 
A Classe dos Insetos - Biologia
A Classe dos Insetos - BiologiaA Classe dos Insetos - Biologia
A Classe dos Insetos - Biologia
 
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileirosGuia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
 

Semelhante a Guia de fauna silvestre do município de São Sepé, Rio Grande do Sul: aves, mamíferos, anfíbios e répteis.

A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...Marcos Paulo Machado Thome
 
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...Elidiomar R Da-Silva
 
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Écio Diniz
 
Sapos, Jias, Calangos e Serpentes.pdf
Sapos, Jias, Calangos e Serpentes.pdfSapos, Jias, Calangos e Serpentes.pdf
Sapos, Jias, Calangos e Serpentes.pdfThaniaSantos5
 
biodiversidade dos campos do planalto das araucárias mma
biodiversidade dos campos do planalto das araucárias mmabiodiversidade dos campos do planalto das araucárias mma
biodiversidade dos campos do planalto das araucárias mmaMelzinha00
 
Mudanças do código florestal e seu impacto sobre os mamíferos na brasil
Mudanças do código florestal e seu impacto sobre os mamíferos na brasilMudanças do código florestal e seu impacto sobre os mamíferos na brasil
Mudanças do código florestal e seu impacto sobre os mamíferos na brasilJoão Vitor Soares Ramos
 
Ci nat a06_raar_gr_250510
Ci nat a06_raar_gr_250510Ci nat a06_raar_gr_250510
Ci nat a06_raar_gr_250510Saulo Gomes
 
Geo h e_7o_cap10_nordeste
Geo h e_7o_cap10_nordesteGeo h e_7o_cap10_nordeste
Geo h e_7o_cap10_nordesteTI Medianeira
 
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestresBem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestresGabriel Rodrigues Werneck
 
Fauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vet
Fauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vetFauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vet
Fauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vetMiguel Rocha Neto
 

Semelhante a Guia de fauna silvestre do município de São Sepé, Rio Grande do Sul: aves, mamíferos, anfíbios e répteis. (20)

Bol pesq. unitins 2017. pequenos roedores
Bol pesq. unitins   2017. pequenos roedoresBol pesq. unitins   2017. pequenos roedores
Bol pesq. unitins 2017. pequenos roedores
 
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
 
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...
 
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
 
Florestas inundaveis
Florestas inundaveisFlorestas inundaveis
Florestas inundaveis
 
Sapos, Jias, Calangos e Serpentes.pdf
Sapos, Jias, Calangos e Serpentes.pdfSapos, Jias, Calangos e Serpentes.pdf
Sapos, Jias, Calangos e Serpentes.pdf
 
Fauna são sepé
Fauna são sepéFauna são sepé
Fauna são sepé
 
Sem. de ecologia1
Sem. de ecologia1Sem. de ecologia1
Sem. de ecologia1
 
Artigo_Bioterra_V23_N2_04
Artigo_Bioterra_V23_N2_04Artigo_Bioterra_V23_N2_04
Artigo_Bioterra_V23_N2_04
 
biodiversidade dos campos do planalto das araucárias mma
biodiversidade dos campos do planalto das araucárias mmabiodiversidade dos campos do planalto das araucárias mma
biodiversidade dos campos do planalto das araucárias mma
 
Tópico 9. sociodiversidade
Tópico 9. sociodiversidadeTópico 9. sociodiversidade
Tópico 9. sociodiversidade
 
Mudanças do código florestal e seu impacto sobre os mamíferos na brasil
Mudanças do código florestal e seu impacto sobre os mamíferos na brasilMudanças do código florestal e seu impacto sobre os mamíferos na brasil
Mudanças do código florestal e seu impacto sobre os mamíferos na brasil
 
Ci nat a06_raar_gr_250510
Ci nat a06_raar_gr_250510Ci nat a06_raar_gr_250510
Ci nat a06_raar_gr_250510
 
Geo h e_7o_cap10_nordeste
Geo h e_7o_cap10_nordesteGeo h e_7o_cap10_nordeste
Geo h e_7o_cap10_nordeste
 
Conservacao-de-mamiferos-do-brasil
Conservacao-de-mamiferos-do-brasilConservacao-de-mamiferos-do-brasil
Conservacao-de-mamiferos-do-brasil
 
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestresBem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
 
Fauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vet
Fauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vetFauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vet
Fauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vet
 
Livro 387
Livro 387Livro 387
Livro 387
 
Vertebrados da Região Metropolitana de Porto Alegre
Vertebrados da Região Metropolitana de Porto AlegreVertebrados da Região Metropolitana de Porto Alegre
Vertebrados da Região Metropolitana de Porto Alegre
 
Itapua formigas artigo
Itapua formigas artigoItapua formigas artigo
Itapua formigas artigo
 

Último

Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 

Guia de fauna silvestre do município de São Sepé, Rio Grande do Sul: aves, mamíferos, anfíbios e répteis.

  • 1. + Guia de campo de fauna silvestre do município de São Sepé, Rio Grande do Sul, Brasil Aves, Mamíferos, Anfíbios e Répteis Luiz Liberato Costa Corrêa Darliane Evangelho Silva Daiane Maria Melo Pazinato Luciano Moura de Mello
  • 2. Guia de campo de fauna silvestre do município de São Sepé, Rio Grande do Sul, Brasil Aves, Mamíferos, Anfíbios e Répteis Luiz Liberato Costa Corrêa Darliane Evangelho Silva Daiane Maria Melo Pazinato Luciano Moura de Mello 2013
  • 3. Guia de campo de fauna silvestre do município de São Sepé, Rio Grande do Sul, Brasil Aves, Mamíferos, Anfíbios e Répteis Organização geral: Luiz Liberato Costa Corrêa Capa e projeto gráfico: Luciano Moura de Mello CORRÊA, Luiz Liberato Costa; SILVA, Darliane Evangelho; PAZINATO, Daiane Maria Melo; MELLO, Luciano Moura de. Guia de fauna silvestre do município de São Sepé, Rio Grande do Sul: aves, mamíferos, anfíbios e répteis. São Sepé, RS, 2013. 128 pág. Ill.; ISBN –978-85-65503-68-6 2013 Reprodução proibida: Art 184 do Código Penal Brasileiro e Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1988. Todos os direitos reservados.
  • 4. Nota sobre os autores Luiz Liberato Costa Corrêa – Biólogo, Mestrando em Ambiente e Desenvolvi- mento pela Univates/RS. Atua em estudos e pesquisas relacionadas à ornitolo- gia, mastofauna e herpetofauna. Email de contato: lc_correa@yahoo.com.br Darliane Evangelho Silva – Bióloga, Mestranda em Ambiente e Desenvolvi- mento pela Univates/RS. Atua em estudos e pesquisas relacionadas à acarolo- gia, ornitologia e mastofauna. Email de contato: ds_evangelho@yahoo.com.br Daiane Maria Melo Pazinato – Bióloga, cursando especialização em Educação Ambiental pela UFSM/RS. Atua em estudos e pesquisas relacionadas à herpeto- fauna. Email de contato: da.paz.melo@hotmail.com Luciano Moura de Mello – Biólogo, Especialista em Ecologia, Mestre em Tec- nologia de Sementes e Doutorando em Tecnologia de Sementes pela UFPel/RS. Atua em estudos e pesquisas relacionadas à botânica (ecologia e sementes de espécies florestais), ornitologia, mastofauna e herpetofauna. Email de contato: luciano_moura_biologia@yahoo.com.br
  • 5. Agradecimentos Agradecemos a Uilson Donalo Borba Modernel, Felipe Peters, Renato Grimm, Bernadete Casanova, Rafael Balestrin, Stefan Vilges de Oliveira e André Luis da Rosa Seixas pela cedência de algumas fotos que ilustram este guia em especial a André Luis da Rosa Seixas, pelo empréstimo de material digital (Armadilha fotográfica). Somos gratos a Dra. Lize Helena Cappellari pela revisão técnica e científica e a e ao professor de Língua Portuguesa e Especialista em Interdisci- plinaridade, Sérgio Roberto Trindade Machado por dicas e sugestões gramati- cais na redação do livro.
  • 6. SUMÁRIO Apresentação 06 Introdução 07 1. Aspectos sobre a conservação natural 10 2. Aves 14 3. Mamíferos 56 4. Anfíbios 74 5. Répteis 92 Aspectos gerais sobre o comportamento e acidentes com ofídios 108 Listas de diversidade 110 Referências 121
  • 7. 6 APRESENTAÇÃO Guias de campo elaborados sobre vertebrados silvestres são de extrema importância como recurso didático no reconhe- cimento das espécies em uma determinada localidade ou região. O estudo direcionado à fauna, caracterizado pelo conhe- cimento da biologia, ecologia e identificação das espécies, é feito através de pesquisas qualitativas e quantitativas, através dos quais busca-se atingir o objetivo principal deste esforço: a con- servação das espécies e dos ambientes em que vivem. O principal objetivo desse guia é facilitar a identificação preliminar em algumas espécies de aves, anfíbios, mamíferos e répteis encontrados no Município de São Sepé, e disponibilizar alguns detalhes gerais sobre esses grupos, como proposta de educação ambiental.
  • 8. INTRODUÇÃO O município de São Sepé está inserido na região central no estado do Rio Grande do Sul (S 30º 10’ 12” W 53º 34’ 42”) (BRASIL, 1973), no Bioma Pampa, com uma área territorial de 2.200,692 km² (IBGE, 2010). Caracteriza-se por apresentar como formação caracterís- tica a de campos e matas ciliares, numa zona de transição entre as florestas estacionais ao norte e campos abertos ao sul (IBGE, 2004), apresentando vegetação natural em diferentes estágios de sucessão (RAMBO, 1956). O município apresenta relevo levemente ondulado e cli- ma temperado, com temperatura média anual de 18,7°C, e preci- pitação média anual de 1.648 mm. Podem ocorrer chuvas torren- ciais de 182 mm em 24 horas e geadas de abril a novembro. Os períodos mais secos estão entre os meses de novembro a janeiro (BRASIL, 1973). De acordo com Rambo (1956), a região central é considerada a menor de todas as regiões naturais do estado, mas encontra-se muito alterada pela utilização e ocupação humana (BELTON, 1994). 7
  • 9. Em São Sepé as atividades rurais são basicamente regidas pela pecuária e plantio de arroz e soja, mas, atualmente a silvi- cultura despertou interesse na região onde grandes áreas foram destinadas ao cultivo de Eucalyptus sp., o que constitui um fator preocupante em termos de conservação da fauna silvestre local em função da significativa mudança da fisionomia dos ambientes. Também é preocupante o impacto da caça sobre as popu- lações de animais silvestres no município. Em algumas áreas aleatórias que foram visitadas para coleta de dados e de acordo com comentários de moradores locais ainda é constatada essa prática. A caça na região é principalmente praticada contra per- dizes, marrecas, capivaras, tatus e contra alguns animais amea- çados de extinção como: paca, cutia e veados. Alguns estudos faunísticos em São Sepé ainda são recen- tes e carecem de informações sobre a ocorrência, distribuição e identificação das espécies. As grandes lacunas existentes na pes- quisa e a realização de trabalhos de maior prazo e que envolvam aspectos da dinâmica populacional no município, deste modo é importante ampliar o conhecimento da fauna local como propos- ta de educação ambiental à população, buscando um entendi- mento e conhecimento entre homem e natureza. O presente guia tem por finalidade apresentar alguns dados gerais sobre a biologia e ecologia de espécies de vertebra- 8
  • 10. dos de ocorrência no município bem como contribuir com regis- tros fotográficos sobre aves, mamíferos, anfíbios e répteis encon- trados no município de São Sepé, facilitando a identificação a campo destes animais. 9
  • 11. 1. ASPECTOS SOBRE A CONSERVAÇÃO NATURAL A cada dia a população do planeta aumenta mais. Um número crescente de pessoas necessita de mais recursos natu- rais para viver, incluindo alimento, combustível, roupas, ferra- mentas e máquinas. Como esses recursos são extraídos direta- mente do meio ambiente natural, rapidamente mais dessas áreas são destruídas para suprir as necessidades humanas (ANDRADE, 1997b). A perda da biodiversidade, cuja face mais cruel é a extin- ção de espécies, se configura como um dos problemas ambientais mais dramáticos deste século, podendo ser considerado um pro- blema ético do homem, como agente capaz de maiores e mais significativas alterações na natureza. Como resultados da ação humana, nas últimas quatro décadas já foram extintas mais de 450 espécies de animais silvestres no mundo (MARQUES et al., 2002). A fauna silvestre brasileira vêm sendo constantemente ameaçada pelos desmatamentos e consequentemente com a frag- mentação de florestas causando a perda de habitats, com as con- 10
  • 12. sequentes restrições ao tamanho populacional necessário para a sua manutenção e o isolamento destas populações. No Brasil concentra-se a maior biodiversidade do planeta e ainda assim vivemos diversos problemas ambientais que po- tencialmente podem estar levando muitas espécies à extinção (PRIMACK & RODRIGUES, 2001; FONTANA et al., 2003). Entretanto, com o desenvolvimento científico-biológico, especialmente dos estudos sobre a composição e as condições do meio ambiente vêm sendo amplamente considerados, visando assegurar a continuidade e dignidade da vida a um longo prazo (JACOBI, 2003). Nesse contexto, a necessidade de conservação dos ambientes regionais e dos seres vivos que os compõe, tem despertado grande atenção da sociedade como alternativa às perdas da biodiversidade, especialmente porque podem oportu- nizar medidas de gestão aplicadas a tempo de evitarem-se danos ecossistêmicos. A conservação destes ambientes regionais, assim, tem sido considerado um tema prioritário nas agendas políticas nacionais e internacionais, pela maioria dos países desenvolvi- dos, ampliando cada vez mais o reconhecimento do valor intrín- seco da diversidade biológica e do seu papel na manutenção dos sistemas necessários à vida (MARQUES et al., 2002). No estado do Rio Grande do Sul, o Bioma Pampa abrange cerca de 176.000 km², equivalendo a 63% do território gaúcho e a 2,1% do território nacional (COLLARES, 2006) e tem sido pro- 11
  • 13. fundamente modificado pelas atividades humanas (pastoreio excessivo, caça, poluição, queimadas, invasão de espécies exóti- cas e conversão em áreas agricultáveis), restando muitas vezes apenas pequenos remanescentes em uma paisagem predominan- temente agrícola (PORTO, 2002; BENCKE, 2003). No estado são conhecidas 261 espécies da fauna silvestre já classificadas como efetivamente ameaçadas de extinção entre aves, anfíbios, mamíferos, répteis, peixes, insetos, crustáceos, moluscos e esponjas (MARQUES et al., 2002), no qual aves repre- senta o maior grupo em ameaça (BENCKE et al., 2003). São necessários estudos de conservação, baseados em dados técnicos de pesquisa e aliados a uma análise criteriosa sobre a fauna, buscando-se inicialmente, inventariar as espécies que ocorrem em determinado local e posteriormente (ou parale- lamente), baseado nestas listas de diversidade recolher informa- ções sobre a biologia e ecologia (relações ecológicas) das espé- cies, bem como as suas estimativas populacionais. Essas práticas de pesquisa, assim, podem gerar propostas conservacionistas realmente efetivas (HEYER et al., 1999; PRIMACK & RODRIGUES, 2001). Precisamos conhecer a biodiversidade existente, identifi- car os principais fatores que as ameaçam e estabelecer priorida- des de ação (FONTANA et al., 2003) e posteriormente avançar 12
  • 14. desta etapa meramente exploratória (mas fundamental) para uma etapa de ações de gestão política dos ambientes. No município de São Sepé nos deparamos diariamente com situações ambientais que provocam o declínio ou afugentam as populações silvestres locais através da fragmentação dos habi- tats pelas ações urbanas e rurais, desmatamento, poluição, ativi- dades agropastoris, pressão da caça predatória e a forte desca- racterização das florestas nativas. A efetividade das ações de conservação da natureza de- pende da capacidade de organização social e requer que a dis- cussão do tema ambiental atinja o Poder Público, a universidade, as escolas, organizações e entidades locais. Estes agentes sociais, entretanto, devem agir de forma integrada, sempre se apoiando em orientações de técnicos, biólogos, ecólogos, conservacionistas e sempre que possível abordar o tema biodiversidade, conside- rando-o em projetos sociais, na administração pública e no pla- nejamento. Conforme Freitas & Silva (2005a), é necessária a criação de projetos específicos voltados para crianças, estudantes de todos os níveis na comunidade em geral, onde possam ser dedi- cadas ações educativas, criando uma mentalidade conservacio- nista que permita a todos entender a verdadeira utilidade dos animais para a manutenção dos ecossistemas naturais. 13
  • 15. 2. AVES As aves são vertebrados endotérmicos (animais que pos- suem mecanismos internos para o controle da temperatura cor- pórea), encontradas em quase todas as paisagens naturais e arti- ficiais do planeta. Possuem o corpo coberto de penas (o que as caracteriza entre os animais), grande parte delas com os mem- bros anteriores transformados em asas adaptados para o voo (SICK, 1997; BENCKE et al., 2003; ARES, 2007). Somente não podem ser encontradas no interior do continente antártico e em águas profundas (BENCKE et al., 2003). Do ponto de vista da classificação dos organismos vivos, as aves evoluíram de um grupo de répteis na mesma linhagem dos dinossauros bípedes que possuíam plumas (ARES, 2007). A característica mais marcante e distintiva das aves são as penas, estruturas que as diferenciam de qualquer outro grupo, que oferecem excelente proteção contra o frio e o calor, regulan- do a sua temperatura, além de servir de camuflagem, sinalização, reconhecimento específico e atração na hora do acasalamento. 14
  • 16. São animais ovíparos (colocam ovos), o que é uma grande vanta- gem para essa espécie, pois não precisam carregar os seus filho- tes. Outra característica importante é a visão e audição extre- mamente apuradas e seus belos cantos melodiosos (ANDRADE, 1997a; BENCKE et al., 2003). Existem aproximadamente cerca de 10.000 diferentes espécies de aves no mundo (BENCKE, et al., 2003). Mais de 3.000 espécies são encontradas somente no Continente Americano (ANDRADE, 1997a). No Brasil a diversidade de ecossistemas, da Amazônia até os Pampas (SICK, 1997), promove a grande rique- za de espécies. No país já podem ser catalogadas 1.832 espécies (CBRO, 2011), sendo que as aves brasileiras estão entre as mais exuberantes do mundo, o que faz com que o Brasil seja conside- rado o terceiro país no mundo em número de espécies de aves (ANDRADE, 1997a). O Rio Grande do Sul é o estado mais austral do Brasil, com o clima variando de subtropical a temperado. Ocupa uma zona de transição entre os Biomas Pampa e Mata Atlântica e faz limites com a Argentina, Uruguai e Oceano Atlântico (BELTON, 1994). No Rio Grande do Sul são conhecidas atualmente 661 es- pécies (BENCKE et al., 2010), entretanto, o conhecimento avifau- 15
  • 17. nístico no estado ainda se encontra, em sua maior parte, em fase exploratória e descritiva (BENCKE, 2001). No Rio Grande do Sul, devido ao número considerável de aves, são alarmantes os processos relacionados à fragmentação de habitats, desmatamentos, poluição e caça que estão levando a um declínio considerável desse grupo nas categorias de ameaça- das ou até já extintas a nível regional (BENCKE, et al., 2003). Em São Sepé são registradas 218 espécies de aves (COR- RÊA et. al., 2012; CORRÊA & SILVA, 2012), no entanto, é impor- tante disponibilizar estas informações de maneira prática à po- pulação em geral, entidades e escolas para que efetivamente gere a mudança de hábitos e contribua com a cultura da conservação, que tanto desejamos. No município são encontradas aves comuns e am- plamente distribuídas, como o João-de-barro, Cardeal, Par- dal, Pombas entre outras. No entanto, espécies ameaçadas de extinção também são registradas: Papagaio-charão (Amazona pretrei), Tucanuçu (Ramphastos toco), Pica-pau- de-banda-branca (Drycopus lineatus), Pato-do-mato (Cairi- na moschata), Coleiro-do-brejo (Sporophila collaris), Ui-pí (Synallaxis albescens) e a recente redescoberta da ave flo- restal que era considerada extinta no Rio Grande do Sul a 16
  • 18. mais de três décadas, conhecida popularmente como Jaó- do-sul ou Jaó-do-litoral (Crypturellus noctivagus), conforme Corrêa et. al. (2010), evidenciando a necessidade de que medidas conservacionistas sejam adotadas na região. A seguir são apresentados alguns registros fotográfi- cos de aves que ocorrem em São Sepé, com o intuito de faci- litar a identificação em campo destas espécies. Para a nomenclatura seguimos conforme o Comitê de Ornitologia Brasileiro (CBRO, 2011). Ema. Rhea americana. Foto: Darliane Silva. 17
  • 19. Tachã. Chauna torquata, em vôo. Foto: Luiz Corrêa. Jaó-do-sul. Crypturellus noctivagus. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa. 18
  • 20. Jacuaçu. Penelope obscura. Foto: Luiz Corrêa. Irerê. Dendrocygna viduata. Foto: Luiz Corrêa. 19
  • 21. Pé-vermelho. Amazonetta brasiliensis. Foto: Luiz Corrêa. Marreca-pardinha. Anas flavirostris. Foto: Luiz Corrêa. 20
  • 22. Maguari. Ciconia maguari. Foto: Luiz Corrêa. Cabeça-seca. Mycteria americana. Foto: Luiz Corrêa. 21
  • 23. Curicaca. Theristicus caudatus. Foto: Luiz Corrêa. Tapicuru-de-cara-pelada. Phimosus infuscatus. Foto: Darliane Silva. 22
  • 24. Caraúna-de-cara-branca. Plegadis chihi. Foto: Luiz Corrêa. Socó-boi. Tigrisoma lineatum. Foto: Luiz Corrêa. 23
  • 25. Garça-vaqueira. Bubulcus ibis. Foto: Luiz Corrêa. Garça-branca-grande. Ardea alba. Foto: Luiz Corrêa. 24
  • 26. Savacu. Nycticorax nycticorax. Foto: Luciano Mello. Urubu-de-cabeça-preta. Coragyps atratus. Foto: Luiz Corrêa. 25
  • 27. Urubu-de-cabeça-preta. Coragyps atratus, jovem. Foto: Luciano Mello. Caracará. Caracara plancus. Foto: Luiz Corrêa. 26
  • 28. Chimango. Milvago chimango. Foto: Darliane Silva. Saracura-do-banhado. Pardirallus sanguinolentus. Foto: Luiz Corrêa. 27
  • 29. Saracura-carijó. Pardirallus maculatus. Foto: Darliane Silva. Quero-quero. Vanellus chilensis. Foto: Luiz Corrêa. 28
  • 30. Narceja. Gallinago paraguaiae. Foto: Luiz Corrêa. Pomba-de-bando. Zenaida auriculata. Foto: Luiz Corrêa. 29
  • 31. Papagaio-charão. Amazona pretrei. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Darliane Silva. Tiriba-de-testa-vermelha. Pyrrhura frontalis. Foto: Luiz Corrêa. 30
  • 32. Caburé. Glaucidium brasilianum. Foto: Luiz Corrêa. Jacurutu. Bubo virginianus. Foto: Luiz Corrêa. 31
  • 33. Corujinha-do-mato. Megascops choliba. Foto: Luiz Corrêa. Coruja-buraqueira. Athene cunicularia. Casal. Foto: Luiz Corrêa. 32
  • 34. Urutaú. Nyctibius griseus. Foto: Luiz Corrêa. Bacurau-tesoura. Hydropsalis torquata. Foto: Luiz Corrêa. 33
  • 35. Pica-pau-anão-carijó. Picumnus nebulosus. Foto: Luiz Corrêa. Picapauzinho-verde-carijó. Veniliornis spilogaster. Foto: Luiz Corrêa. 34
  • 36. Pica-pau-de-banda-branca. Drycopus lineatus. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa. Pica-pau-do-campo. Colaptes campestris. Foto: Luiz Corrêa. 35
  • 37. Surucuá-variado. Trogon surrucura. Foto: Luiz Corrêa. Anu-preto. Crotophaga ani. Foto: André Seixas. 36
  • 38. Arapaçu-grande. Dendrocolaptes platyrostris. Foto: Luiz Corrêa. Curutié. Certhiaxis cinnamomeus. Foto: Luiz Corrêa. 37
  • 39. Trepador-quiete. Syndactyla rufosuperciliata. Foto: Darliane Silva. João-de-barro. Furnarius rufus. Foto: Darliane Silva. 38
  • 40. João-de-barro. Furnarius rufus. Foto: Luciano Mello. Bico-chato-de-orelha-preta. Tolmomyias sulphurescens. Foto: Luiz Corrêa. 39
  • 41. Viuvinha-de-óculos. Hymenops perspicillatus. Macho. Foto: Luiz Corrêa. Viuvinha-de-óculos. Hymenops perspicillatus. Femêa. Foto: Luiz Corrêa. 40
  • 42. Bem-te-vi. Pitangus sulphuratus. Casal. Foto: Luiz Corrêa. Suiriri. Tyrannus melancholicus. Foto: Luiz Corrêa. 41
  • 43. Patinho. Platyrinchus mystaceus. Foto: Luiz Corrêa. Gralha-picaça. Cyanocorax chrysops. Foto: Luiz Corrêa. 42
  • 44. Balança-rabo-de-máscara. Polioptila dumicola. Macho.Foto: Luiz Corrêa. Sabiá-laranjeira. Turdus rufiventris. Foto: Luiz Corrêa. 43
  • 45. Sabiá-coleira. Turdus albicollis. Foto: Renato Grimm. Sabiá-do-campo. Mimus saturninus. Foto: Luiz Corrêa. 44
  • 46. Calhandra-três-rabos. Mimus triurus. Foto: Renato Grimm. Bico-duro. Saltator aurantiirostris. Foto: Luiz Corrêa. 45
  • 47. Trinca-ferro-verdadeiro. Saltator similis. Foto: Luiz Corrêa. Trinca-ferro-verdadeiro. Saltator similis. Foto: Luciano Mello. 46
  • 48. Pitiguari. Cyclarhis gujanensis. Foto. Luciano Mello. Tico-tico-rei. Lanio cucullatus. Foto: Luiz Corrêa. 47
  • 49. Tico-tico. Zonotrichia capensis. Foto: Luiz Corrêa. Tico-tico-do-campo. Ammodramus humeralis. Foto: Luiz Corrêa. 48
  • 50. Coleiro-do-brejo. Sporophila collaris. Macho. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa. Saíra-preciosa. Tangara preciosa. Foto: Luiz Corrêa. 49
  • 51. Saíra-preciosa. Tangara preciosa. Fotos: Luciano Mello. Sanhaço-cinzento. Thraupis sayaca. Foto: Luciano Mello. 50
  • 52. Sanhaço-papa-laranja. Pipraeidea bonariensis. Macho. Foto: Luciano Mello. Sanhaço-papa-laranja. Pipraeidea bonariensis. Fêmea. Foto: Luciano Mello. 51
  • 53. Azulão. Cyanoloxia brissonii. Macho. Foto: Luiz Corrêa. Pia-cobra. Geothlypis aequinoctialis. Macho. Foto: Luiz Corrêa. 52
  • 54. Pula-pula-assobiador. Basileuterus leucoblepharus. Foto: Luiz Corrêa. Fim-fim. Euphonia chlorotica. Macho. Foto: Luiz Corrêa. 53
  • 55. Policia-inglesa-do-sul. Sturnella superciliaris. Macho. Foto: Luiz Corrêa. Asa-de-telha. Agelaioides badius. Foto: Luiz Corrêa. 54
  • 56. À Esquerda: ovos de Tico-tico Zonotrichia capensis (manchados) com um ovo de Vira-bosta Molothrus bonariensis (branco) em um ninho no chão. À direita: ovos de Codorna-amarela (ou Perdiz, RS) Nothura ma- culosa, em um ninho no chão, em área campestre. Fotos: Luciano Mello. Poste contendo fezes de aves: a diversidade de sementes dispersadas pelas aves denota parte do papel funcional destes animais na natureza como agentes de multiplicação de florestas. Fotos: Luciano Mello. 55
  • 57. 3. MAMÍFEROS No reino animal, os mamíferos constituem ao lado das aves o grupo dos animais de sangue quente, o que, pela regulação da temperatura pode lhes conferir ampla distribuição geográfica. Entretanto, sua maior diversidade pode ser encontrada nas zo- nas tropicais. Possuem o corpo geralmente recoberto com pelos e as fêmeas são providas de glândulas mamárias desenvolvidas. Apresentam grande variação em sua anatomia, biologia, ecologia, comportamento e ampla variação em tamanho e formas, com adaptações para correr, saltar, escavar, nadar, mergulhar, escalar e alguns voar (TIRIRA,1999; FREITAS & SILVA, 2005b; REIS et al., 2011). Estudos relacionados com esse grupo são importantes não só porque contribuem para o conhecimento das espécies mas também por que auxiliam a adicionar dados sobre habitats de ocupação e sua preservação, possibilitando ainda estudos ecológicos comparativos entre diferentes regiões. Os mamíferos possuem a importante função ecológica de manter o equilíbrio de uma floresta, ocupando diversas posições nas redes tróficas e, em contra partida, sofrem uma crescente ameaça à sua existên- 56
  • 58. cia, o que mostra a necessidade de conservação do grupo, bem como dos ecossistemas que habitam (ALMEIDA et al., 2008) a fim de garantir a estabilidade dinâmica dos ambientes. No globo terrestre são conhecidas cerca de 5.100 espé- cies desse grupo distribuídas nos mais diversos habitats e ecos- sistemas com adaptação específica para cada espécie (ACHAVAL et al., 2007). O Brasil é considerado um dos países com a maior diver- sidade em espécies desse grupo no mundo (REIS et al., 2011) com 701 espécies já registradas (PLAGIA et al., 2012), no entan- to, conforme a intensificação dos levantamentos de campo existe a tendência de que novos registros ocorram (REIS et al., 2011). A mastofauna do Rio Grande do Sul é expressiva, graças a sua posição fisiográfica (SILVA, 1994), com cerca de 170 espécies já conhecidas para o estado (GONZÁLEZ & MARIN, 2004). Pes- quisas com algumas espécies de mamíferos podem se tornar complexas, quando se tem por objetivo estimar tamanho de po- pulações pelo fato de muitas espécies gruparem características como hábitos noturnos e grandes áreas de vida, o que dificultam a observação em ambiente natural. Nestes casos tornam-se ne- cessárias técnicas e métodos específicos e diferenciados para esses estudos (SILVA, 1994; SCOSS et al., 2004). 57
  • 59. Em São Sepé, de acordo em Corrêa et al. (2009), Silva et al. (2009) e Silva et al. (2011), são apresentados alguns registros das espécies de mamíferos de médio e grande porte. Entretanto, é necessário a continuidade dos estudos e pesquisas mastológi- cas na região, visando, no futuro, uma listagem completa das espécies, especialmente incorporando os grupos a respeito dos quais a coleta de informações possa ser mais dificultada, como os mamíferos de médio e grande porte, inventários de morcegos, e em especial pequenos roedores. Algumas espécies como capivaras e ratões-do-banhado são conhecidas da população local (muitas vezes caçados) e fa- cilmente observadas em banhados e açudes na região, já espécies como gatos-do-mato e outros felinos são raramente visualizados. A pressão da caça é relativamente forte na região ainda, e segun- do relatos é constatada a prática da caça amadora onde buscam principalmente pacas, tatus, veados entre outras. Em algumas visitas em áreas aleatórias no município de São Sepé, foram relatadas a presença de avistamento por mora- dores da área rural de possíveis dois felinos: a Jaguatirica (Leo- pardus pardalis) e o Puma (Puma concolor), também a possível presença do canídeo Lobo-guará (Chrsosyon brachyurus). É im- portante salientar que essas três espécies são consideradas ame- açadas de extinção no RS. É bem provável que estas espécies possam ocorrer na região no entorno das matas ciliares do Rio 58
  • 60. São Sepé e Vacacaí, mas, até o presente momento, não foi apre- sentada nenhuma evidência comprobatória destes animais, como registros fotográficos para confirmar suas presenças na região de São Sepé. A seguir, são apresentados os registros fotográficos de al- guns mamíferos de médio e grande porte que ocorrem em São Sepé, para apoiar a identificação preliminar a campo. Para a nomenclatura das espécies de mamíferos silvestre seguimos o proposto por Plagia et al. (2012). Sendo somente uma espécie, a Lebre-européia (Lepus europaeus), por ser consi- derada exótica no estado e já daptada a região, segundo Silva (1994). Modelo de armadilha fotográfica utilizada para os registros de fauna. Foto: Luciano Mello. 59
  • 61. Gambá-de-orelha-branca. Didelphis albiventris. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica). Tatu-peludo. Euphractus sexcinctus. Foto: Darliane Silva. 60
  • 62. Tatu-mulita. Dasypus hybridus. Foto: Luiz Corrêa. Tamanduá-mirim. Tamandua tetradactyla. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Felipe Peters. 61
  • 63. Bugio-ruivo. Alouatta guariba. Macho. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa. Lebre-européia. Lepus europaeus. Foto: Darliane Silva. 62
  • 64. Lebre-européia. Lepus europaeus. Foto: Darliane Silva. Graxaim-do-campo. Lycalopes gymnocercus. Foto: Luiz Corrêa. 63
  • 65. Graxaim-do-mato. Cerdocyon thous. Foto: Luiz Corrêa. Gato-maracajá. Leopardus wiedii. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa. 64
  • 66. Gato-maracajá. Leopardus wiedii. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica). Gato-maracajá. Leopardus wiedii. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa. 65
  • 67. Gato-palheiro. Leopardus braccatus. Exemplar encontrado atropelado na Br-392. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa. Gato-do-mato-grande. Leopardus geoffroyi. Exemplar encontrado atropelado na Br-392. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa. 66
  • 68. Gato-do-mato-grande. Leopardus geoffroyi. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica). Quati. Nasua nasua. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa. 67
  • 69. Mão-pelada. Procyon cancrivorus. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica). Paca. Cuniculus paca. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica). 68
  • 70. Ouriço. Sphiggurus villosus. Foto: Felipe Peters. Veado-catingueiro. Mazama gouazoubira. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica). 69
  • 71. Cutia. Dasyprocta azarae. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica). Capivara. Hydrochoerus Hydrochaeris. Foto: Luiz Corrêa (armadilha fotográfica). 70
  • 72. Ratão-do-banhado. Myocastor coypus. Foto: Luiz Corrêa. Lontra. Lontra longicaudis. Espécie considerada ameaçada de extinção no RS. Foto: Felipe Peters. 71
  • 73. Furão. Calictis cuja. Exemplar encontrado atropelado na BR-392. Foto: Darliane Silva. Morcego-de-cauda-livre. Molossus molossus. Foto: Luiz Corrêa. 72
  • 74. Morcego-vampiro. Desmodus rotundus. Foto: Stefan Oliveira. Morcego-vampiro. Desmodus rotundus. Foto: Stefan Oliveira. 73
  • 75. 4. ANFÍBIOS Os componentes desta classe de vertebrados são as sala- mandras, da ordem Caudata, as cobras-cegas, da ordem Gymnophiona e os chamados anuros (sapos, rãs e pererecas), da ordem Anura (LOEBMANN, 2005). Os anfíbios são vertebrados que, em sua maioria, iniciam sua vida na água e depois passam a viver na terra, devido a esta característica, recebem o nome que tem origem no grego e signi- fica “vida dupla” (anfi: duas e bio: vida) (MARÇAL et al., 2011). No globo são conhecidas cerca de 7.044 espécies de anfíbios, sendo que a ordem anura é a mais representativa com 6.200 es- pécies (FROST, 2013). O fato da diversidade faunística no Brasil ser considerada uma das maiores do planeta já foi abordado. Entretanto, no caso dos anfíbios, o Brasil ocupa destacadamente a primeira coloca- ção na relação de países com maior riqueza de espécies, estando esta classe representada por aproximadamente 946 espécies, distribuídas em três ordens: 913 Anuros, um Caudata e 32 Gymnophionas (SBH, 2012). 74
  • 76. Os anfíbios anuros são popularmente conhecidos como sapos, rãs e pererecas. O termo “sapo” é aplicado às espécies de hábitos mais terrícolas, que apresentam pele bastante rugosa, geralmente com glândulas paratóides presentes. Possuem foci- nho achatado e patas traseiras curtas, o que lhes confere um há- bito mais “caminhador” do que “saltador”. O termo “rã” já é apli- cado a uma grande variedade de espécies que apresentam a pele pouco rugosa ou lisa, ausência de glândulas paratóides, focinho mais acuminado, patas traseiras longas e que se locomovem por saltos. Já as “pererecas” têm hábito escalador, apresentam discos adesivos na ponta dos dígitos, geralmente têm patas traseiras compridas e delgadas, focinho achatado e pele lisa e sem glându- las (BORGES-MARTINS et al., 2007). Os anuros reproduzem-se em ambientes aquáticos (lagos, poças, riachos) e também em micro-ambientes que possam ar- mazenar água, como axilas de bromélias e ocos de árvores. Al- gumas espécies apresentam reprodução terrestre, contudo, esco- lhendo locais úmidos como buracos no solo e debaixo de troncos caídos (BERNARDE, 2006). Alimentam-se principalmente de artrópodes e, portanto são importantes reguladores populacionais deste grupo de ani- mais, muitos destes considerados pragas pelo homem. 75
  • 77. Graças à combinação de características morfológicas, fi- siológicas, ciclo de vida com estágios aquáticos e terrestres, ca- pacidade de dispersão limitada e padrões de distribuição geográ- fica e/ou área de vida restrita, os anfíbios são um grupo extre- mamente suscetível às alterações ambientais. Por esses motivos são potenciais indicadores da qualidade ambiental e têm sido utilizados em estudos sobre os efeitos de alterações ambientais provocadas pelo homem (BORGES-MARTINS et al., 2007) e devi- do à degradação ambiental, poluição, aquecimento global e ou- tros fatores, populações de anfíbios estão declinando em todo o mundo. Muitas espécies estão sendo descritas face aos estudos que vem sendo realizados na área da herpetologia, o que com- prova a necessidade e a relevância dos estudos herpetofaunísti- cos. No município de São Sepé é recente os estudos com esse grupo sendo apenas um trabalho disponibilizado por Pazinato et al. (2011a). Abaixo são apresentados registros fotográficos de alguns anfíbios que ocorrem em São Sepé, para apoiar a identificação em campo destas espécies. Para a nomenclatura das espécies seguimos conforme o proposto por Segalla et al. (2012). 76
  • 78. Sapo-cururú-grande. Rhinella schneideri. Foto: Luiz Corrêa. Sapo-cururú-grande. Rhinella schneideri. Foto: Luciano Mello. 77
  • 79. Sapo-da-enchente. Odontophrynus americanus. Foto: Daiane Pazinato. Sapo-da-enchente. Odontophrynus americanus. Foto: Uilson Modernel. 78
  • 80. Rãzinha-da-lagoa. Psedopaludicula falcipes. Foto: Daiane Pazinato. Rã-boiadora. Pseudis minuta. Foto: Daiane Pazinato. 79
  • 81. Rã-boiadora. Pseudis minuta. Foto: Luiz Corrêa. Rã-boiadora. Pseudis minuta. Foto: Luciano Mello. 80
  • 82. Rã-cachorro. Physalaemus cuvieri. Foto: Daiane Pazinato. Rã-cachorro. Physalaemus cuvieri. Foto: Luiz Corrêa. 81
  • 83. Perereca. Dendropsophus sanborni. Foto: Luiz Corrêa. Perereca. Dendropsophus sanborni. Foto: Luiz Corrêa. 82
  • 84. Perereca-rajada. Dendropsophus minutus. Foto: Luiz Corrêa. Perereca-rajada. Dendropsophus minutus. Foto: Luiz Corrêa. 83
  • 85. Perereca-de-banheiro. Scinax fuscovarius. Foto: Luiz Corrêa. Perereca-de-banheiro. Scinax fuscovarius. Foto: Luiz Corrêa. 84
  • 86. Rã-de-barriga-amarela. Elachistocleis bicolor. Foto: Luiz Corrêa. Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa. 85
  • 87. Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Daiane Pazinato. Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa. 86
  • 88. Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa. Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa. 87
  • 89. Perereca-do-banhado. Hypsiboas pulchellus. Foto: Luiz Corrêa. Perereca-nariguda. Scinax squalirostris. Foto: Luiz Corrêa. 88
  • 90. Perereca-nariguda. Scinax squalirostris. Foto: Luiz Corrêa. Rã. Leptodactylus latinasus. Foto: Luiz Corrêa. 89
  • 91. Rã. Leptodactylus latinasus. Foto: Luiz Corrêa. Rã-de-linha-branca. Leptodactylus chaquensis. Foto: Daiane Pazinato. 90
  • 92. Rã-manteiga. Leptodactylus latrans. Foto: Luciano Mello. Rã-assobiadora. Leptodactylus fuscus. Foto: Luiz Corrêa. 91
  • 93. 5. RÉPTEIS Os répteis representam um estágio decisivo na evolução, tendo sido os “donos” do planeta na Era Secundária (Mesozóica) dominando os mares, solo e ar (LEMA, 2002). Compreendem um grupo bem diversificado de animais, com distribuição em varia- dos habitats do planeta, inclusive em regiões áridas. A classe Reptilia é representada atualmente por quatro ordens: Testudines (cágados, jabutis e tartarugas), Squamata (anfisbênios, cobras e lagartos) Crocodylia (crocodilos e jacarés) e Sphenodontia (tuataras) (BERNARDE & MACHADO, 2006). Foram os primeiros vertebrados bem adaptados à vida terrestre, ao contrário dos anfíbios que ainda dependem do meio aquático para reproduzir-se. Os répteis são independentes da água porque seus ovos possuem casca, evitando a perda de água (QUINTELA & LOEB- MANN, 2009). A pele desses animais é seca e desprovida de glândulas, sendo constituída de escamas nas cobras e lagartos, de 92
  • 94. placas córneas nos crocodilos e jacarés e de carapaças nas tarta- rugas (MARÇAL et al., 2011). Muitos répteis possuem patas curtas e por isso, parecem rastejar quando andam, é o caso das tartarugas, jacarés e lagar- tos, já as serpentes por não terem patas, realmente rastejam. A ectotermia é uma característica desse grupo, sendo que esses animais regulam a temperatura corpórea através da troca de energia com o ambiente. São animais predadores de primei- ra ordem, de um modo geral, mas havendo alguns fitófagos co- mo algumas tartarugas e lagartos que, junto com a alimentação carnívora, comem folhas verdes, flores e frutos. Existem ainda répteis de alimentação onívora (animais e vegetais) ou apenas carnívora e os generalistas (animais que apresentam hábitos alimentares variados). Outros são especialistas, comem deter- minados tipos de vertebrados ou mesmo de invertebrados. De um modo geral alimentam-se espaçadamente, podendo ficar até muitos dias ou meses sem alimento (LEMA, 2002). Desse grupo são conhecidas 9766 espécies em geral (UETZ, 2013). No território brasileiro são conhecidas atualmente 744 espécies, sendo 36 quelônios, 06 jacarés, 248 lagartos, 68 anfisbênias e 386 serpentes (SBH, 2012), números que colocam o Brasil na segunda posição na relação de países com maior rique- 93
  • 95. za de espécies de répteis, ficando atrás apenas da Austrália (WILSON & SWAN, 2008 apud SBH, 2012). A maioria da população tem ideias errôneas acerca da ecologia destes animais. Os répteis estão rodeados por mitos e superstições que têm contribuído para a sua redução populacio- nal. Conforme cita Narçal et al. (2011), embora temidos e pouco compreendidos pelo homem, os répteis são animais de grande importância na manutenção do equilíbrio ecológico, como por exemplo, no controle das populações de insetos e de roedores. Em São Sepé o único trabalho conhecido abordando esse grupo é apresentado por Pazinato et al. (2011b), sendo ainda muito recente os estudos, não sendo possível caracterizar total- mente a fauna reptiliana local, pois muitas áreas do município ainda não puderam ser inventariadas. A continuidade dos esfor- ços permitirá, certamente, identificar a ocorrência de novas es- pécies para o município. Abaixo serão apresentados alguns registros fotográficos de répteis que ocorrem em São Sepé. Alguns registros trazem junto da foto- grafia a simbologia ao lado, que alerta para os riscos de acidentes ofídicos com alguns animais. 94
  • 96. Para a nomenclatura das espécies seguimos o proposto por Bérnils & Costa (2012). Anfisbênia. Amphisbaena trachura. Foto: Luiz Corrêa. Jacaré-papo-amarelo. Caiman latirostris. Foto: Luiz Corrêa. 95
  • 97. Tigre d’água (jovem). Trachemys dorbigni. Foto: Darliane Silva. Tigre d’água (adulto). Trachemys dorbigni. Foto: Luciano Mello. 96
  • 98. Lagarto-do-papo-amarelo. Salvator merianae. Foto: Luiz Corrêa. Lagarto-do-papo-amarelo (jovem). Salvator merianae. Foto: Luiz Cor- rêa. 97
  • 99. Teju-verde. Teius oculatus. Foto: Daiane Pazinato. Teju-verde. Teius oculatus. Foto: Luciano Mello. 98
  • 100. Cobra-verde-cipó. Philodryas olfersii. Foto: Luiz Corrêa. Cobra-verde-cipó. Philodryas olfersii. Foto: Luiz Corrêa. 99
  • 101. Papa-pinto. Philodryas patagoniensis. Foto: Luiz Corrêa. Cobra d’água. Helicops infrataeniatus. Foto: Darliane Silva. 100
  • 102. Cobra-verde. Erythrolamprus poecilogyrus. Foto: Luiz Corrêa. Corredeira-carenada. Thamnodynastes hypoconia. Foto: Luiz Corrêa. 101
  • 103. Corredeira-carenada. Thamnodynastes hypoconia. Foto: Luciano Mello. Cobra-espada-comum. Tomodon dorsatus. Foto: Luiz Corrêa. 102
  • 104. Caninana-verde-comum. Chironius sp. Foto: Luiz Corrêa. Caninana-verde-comum. Chironius sp. Foto: Luiz Corrêa. 103
  • 105. Muçurana-comum. Boiruna maculata. Foto: Luiz Corrêa. Cabeça-preta-serrana. Phalotris lemniscatus. Espécime abatido por moradores locais. Foto: Bernadete Casanova. 104
  • 106. Falsa-coral. Oxyrhopus rhombifer. Foto: Rafael Balestrin. Cobra-coral-verdadeira. Micrurus altirostris. Serpente peçonhenta. Pos- sui como característica anéis vermelhos, pretos, brancos ou amarela- dos, dispostos como na figura e na cabeça um desenho negro que lem- bra uma borboleta. Foto: Luiz Corrêa. 105
  • 107. Jararaca-pintada. Bothrops pubescens. Serpente peçonhenta. Possui como característica desenhos em forma de trapézio no corpo, margina- dos de branco. Foto: Luiz Corrêa. Jararaca-pintada. Bothrops pubescens. Serpente peçonhenta. Foto: Luci- ano Mello. 106
  • 108. Cruzeira. Bothrops alternatus. Serpente peçonhenta. Espécime abatido por moradores locais. Foto: Luiz Corrêa. Cruzeira (detalhe do corpo). Bothrops alternatus. Serpente peçonhenta. Possui como característica manchas escuras em forma de ferradura ou semelhante a um gancho de telefone no corpo. Note o detalhe na figura. Foto: Luiz Corrêa. 107
  • 109. 7. ASPECTOS GERAIS SOBRE O COMPORTAMENTO E ACIDENTES COM OFÍDIOS Acidente ofídico ou ofidismo é o quadro de envenena- mento decorrente da inoculação de toxinas através do aparelho inoculador (presas) de serpentes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). Apesar da função primária do veneno das serpentes ser a captura de suas presas, ele pode ser usado secundariamente co- mo defesa, causando acidentes em seres humanos (BERNARDE, 2009), mas as serpentes não atacam deliberadamente, apenas o fazem quando sentem-se ameaçadas, apresentando comporta- mento defensivo (LEMA, 2002). Portanto não apresentam inte- resse em “picar” uma pessoa e, quando fazem isso, é com o intui- to de defesa. Nenhuma espécie peçonhenta vem intencionalmen- te até uma pessoa para picá-la, são as pessoas que não percebem a presença destes animais e se aproximam demais (Bernarde, 2009), este, e outros mitos a respeito destes animais têm contri- buído, ou servido de justificativa, para a captura e morte delibe- rada destes animais. 108
  • 110. No Brasil, as serpentes peçonhentas são representadas por quatro gêneros: serpentes do grupo Bothrops (jararaca e outras), Crotalus (cascavel); Lachesis (surucucu-pico-de-jaca) e Micrurus (coral-verdadeira). O envenenamento ocorre quando a serpente consegue in- jetar o conteúdo de suas glândulas venenosas, o que significa que nem toda picada leva ao envenenamento. Há muitas espécies de serpentes que não possuem presas ou, quando presentes, estão localizadas na porção posterior da boca, o que dificulta a injeção de veneno ou toxina (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). De acordo com Lema (2002), das cerca de 80 espécies de serpentes registradas no Rio Grande do Sul, apenas 13 são peço- nhentas. É importante ressaltar que o veneno produzido por al- gumas espécies está sendo utilizado no estudo de várias doenças humanas, como câncer, trombose, hipertensão e outras (BER- NARDE & MACHADO, 2006). Portanto, a conservação das serpentes, além da sua im- portância ecológica, possui grande potencial farmacêutico, tra- zendo benefícios socioeconômicos. 109
  • 111. 6. LISTAS DE DIVERSIDADE Através dos estudos citados anteriormente para São Se- pé, ainda que preliminares, constituem relevantes levantamentos da biodiversidade local e contribuem com a difusão das informa- ções sobre a fauna local. Nestes trabalhos pioneiros foram consi- derados os registros e informações adicionais de espécies pelos autores. Ressalta-se que a continuidade dos estudos é de grande importância, não só para consolidar as listas de fauna silvestre no município como também para avançar para fases que permiti- rão a gestão integral dos recursos naturais. O número de espécies de vertebrados já registradas em São Sepé é bastante significativo: 218 para aves, 26 para mamífe- ros, 17 anfíbios e 23 espécies de répteis. Algumas espécies encontradas em São Sepé são listadas como ameaçadas no Rio Grande do Sul, conforme Fontana et al. (2003). As espécies foram caracterizadas com ameaça de extin- ção nas seguintes categorias: (VU) vulnerável, (EP) em perigo, (PE) provavelmente extinta e que recentemente foi redescoberta, (DD) dados insuficientes de informações sobre a espécie. 110
  • 112. Vulnerável (VU) - ocorre o risco de ser extinto; Em Perigo (EP)– risco muito alto de ser extinto; Provavelmente extinto (PE) – não é registrado há algum tempo, mas pode vir ocorrer algum registro; Dados Insuficientes (DD) – é raro, mas não se sabe ao certo sua situação de ameaça e distribuição. A seguir são apresentadas as listas da diversidade de espécies já registradas para o município de São Sepé: Aves (Tabela 1), Mamíferos (Tabela 2), Anfíbios (Tabela 3) e Répteis (Tabela 4). Para os dois últimos grupos, até o presente momento, não foram registradas espécies no município que sejam consideradas ameaçadas de extinção. 111
  • 113. Tabela 1. Lista de aves encontradas no município de São Sepé, RS (n=218). A nomenclatura das espécies desse grupo segue conforme o Comitê de Ornitologia Brasileiro (CBRO, 2011). Status de conservação: (VU) vulnerável, (EP) em perigo, (PE) provavelmente extinta e que recentemente foi redescoberta. A ausência de referência no status sig- nifica dados insuficientes ou status de conservação não preocupante. Taxon Nome-comum Status STRUTHIONIFORMES RHEIDAE Rhea americana (Linnaeus, 1758) Ema TINAMIFORMES TINAMIDAE Crypturellus obsoletus (Temminck, 1815) Inhambuguaçu Crypturellus noctivagus (Wied, 1820) Jaó-do-sul PE Nothura maculosa (Temminck, 1815) Codorna-amarela Rhynchotus rufescens (Temminck, 1815) Perdiz ANSERIFORMES ANHIMIDAE Chauna torquata (Oken, 1816) Tachã ANATIDAE Dendrocygna bicolor (Vieillot, 1816) Marreca-caneleira Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) Irerê Cairina moschata (Linnaeus, 1758) Pato-do-mato V Callonetta leucophrys (Vieillot, 1816) Marreca-de-coleira Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) Pé-vermelho Anas versicolor (Vieillot, 1816) Marreca-cricri Anas flavirostris (Vieillot, 1816) Marreca-pardinha Oxyura vittata (Philippi, 1860) Pés-na-bunda PODICIPEDIFORMES PODICIPEDIDAE Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) Mergulhão-caçador Podicephorus major (Boddaert, 1783) Mergulhão-grande GALLIFORMES CRACIDAE Penelope obscura (Temminck, 1815) Jacuaçu Ortalis guttata (Spix, 1825) Aracuã SULIFORMES PHALACROCORACIDAE Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) Biguá ANHINGIDAE Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766) Biguatinga CICONIIFORMES CICONIIDAE Ciconia maguari (Gmelin, 1789) Maguari Mycteria americana (Linnaeus, 1758) Cabeça-seca PELECANIFORMES
  • 114. ARDEIDAE Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) Socó-boi Ardea cocoi (Linnaeus, 1766) Garça-moura Ardea alba (Linnaeus, 1758) Garça-branca-grande Butorides striata (Linnaeus, 1758) Socozinho Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) Maria-faceira Egretta thula (Molina, 1782) Garça-branca-pequena Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) Garça-vaqueira Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) Savacu THRESKIORNITHIDAE Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) Curicaca Theristicus caerulescens (Vieillot, 1817) Maçarico-real Platalea ajaja (Linnaeus, 1758) Colhereiro Plegadis chihi (Vieillot, 1817) Caraúna-de-cara-branca Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) Tapicuru-de-cara-pelada CATRARTIFORMES CATHARTIDAE Cathartes aura (Linnaeus, 1758) Urubu-de-cabeça-vermelha Cathartes burrovianus (Cassin, 1845) Urubu-de-cabeça-amarela Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Urubu-de-cabeça-preta ACCIPITRIFORMES ACCIPITRIDAE Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817) Gavião-caramujeiro Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) Gavião-caboclo Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Gavião-carijó Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) Gavião-preto Geranoeatus albicaudatus (Vieillot, 1816) Gavião-de-rabo-branco Circus buffoni (Gmelin,1788) Gavião-do-banhado Accipiter bicolor (Vieillot, 1817) Gavião-bombachinha-grande FALCONIFORMES FALCONIDAE Caracara plancus (Miller, 1777) Caracará Milvago chimachima (Vieillot, 1816) Carrapateiro Milvago chimango (Vieillot, 1816) Chimango Falco sparverius (Linnaeus, 1758) Quiriquiri GRUIFORMES ARAMIDAE Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) Carão RALLIDAE Aramides cajanea (Statius Muller, 1776) Três-potes Aramides ypecaha (Vieillot, 1819) Saracuraçu Aramides saracura (Spix, 1825) Saracura-do-mato Pardirallus sanguinolentus (Swainson, 1837) Saracura-do-banhado Pardirallus maculatus (Boddaert, 1783) Saracura-carijó Gallinula melanops (Vieillot, 1819) Frango-d´água-carijó Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) Frango-d´água-comum Porphyrio martinica (Linnaeus, 1766) Frango-d´água-azul CARIANIFORMES
  • 115. CARIAMIDAE Cariama cristata (Linnaeus, 1766) Seriema CHARADRIFORMES CHARADRIIDAE Charadrius collaris (Vieillot, 1818) Batuíra-de-coleira Vanellus chilensis (Molina, 1782) Quero-quero RECURVIROSTRIDAE Himantopus melanurusi (Vieillot, 1817) Pernilongo-de-costas-brancas SCOLOPACIDAE Gallinago paraguaiae (Vieillot, 1816) Narceja Tringa melanoleuca (Gmelim, 1789) Maçarico-de-perna-amarela Calidris melanotos (Vieillot, 1819) Maçarico-de-colete Calidris fuscicollis (Vieillot, 1819) Maçarico-de-sobre-branco JACANIDAE Jacana jacana (Linnaeus, 1766) Jaçanã COLUMBIFORMES COLUMBIDAE Columbina talpacoti (Temminck, 1811) Rolinha-roxa Columbina picui (Temminck, 1813) Rolinha-picui Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) Pombão Leptotila verreauxi (Bonaparte, 1855) Jutiti-pupu Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) Pomba-de-bando Columba livia (Gmelim, 1789) Pombo-doméstico PISTTACIFORMES PSITTACIDAE Myiopsitta monachus (Boddaert, 1783) Caturrita Pyrrhura frontalis (Vieillot, 1817) Tiriba-de-testa-vermelha Amazona pretrei (Temminck, 1830) Papagaio-charão V CUCULIFORMES CUCULIDAE Piaya cayana (Linnaeus, 1766) Alma-de-gato Coccyzus melacoryphus (Vieillot, 1817) Papa-lagarta-acanelado Crotophaga ani (Linnaeus, 1758) Anu-preto Guira guira (Gmelin, 1788) Anu-branco Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Saci STRIGIFORMES TYTONIDAE Tyto alba (Scopoli, 1769) Coruja-da-igreja STRIGIDAE Megascops choliba (Vieillot, 1817) Corujinha-do-mato Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) Caburé Bubo virginianus (Gmelin, 1788) Jacurutu Athene cunicularia (Molina, 1782) Coruja-buraqueira CAPRIMULGIFORMES NYCTIBIIDAE Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) Urutau CAPRIMULGIDAE Hydropsalis parvula (Gould, 1837) Bacurau-chintã
  • 116. Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) Bacurau-tesoura Chordeiles nacunda (Vieillot, 1817) Corucão Lurocalis semitorquatus (Gmelin, 1789) Tuju APODIFORMES APODIDAE Chaetura cinereiventris (Sclater, 1862) Andorinhão-de-sobre-branco Chaetura meridionalis (Hellmayr, 1907) Andorinhão-do-temporal TROCHILIDAE Florisuga fuscus (Vieillot, 1818) Beija-flor-preto Hylocharis chrysura (Shaw, 1812) Beija-flor-dourado Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) Beija-flor-de-topete Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) Besourinho-de-bico- vermelho Thalurania glaucopis (Gmelin, 1788) Beija-flor-de-fronte-violeta Leucochloris albicollis (Vieillot, 1818) Beija-flor-de-papo-branco TROGONIFORMES TROGONIDAE Trogon surrucura (Vieillot, 1817) Surucuá-variado CORACIFORMES ALCEDINIDAE Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766) Martim-pescador-grande Chloroceryle amazona (Latham, 1790) Martim-pescador-verde Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) Martim-pescador-pequeno PICIFORMES RAMPHASTIDAE Ramphastos toco (Statius Muller, 1776) Tucanuçu V PICIDAE Picumnus nebulosus (Sundeval, 1866) Pica-pau-anão-carijó Veniliornis spilogaster (Wagler, 1827) Picapauzinho-verde-carijó Piculus aurulentus (Temminck, 1821) Pica-pau-dourado Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788) Pica-pau-verde-barrado Colaptes campestris (Vieillot, 1818) Pica-pau-do-campo Drycopus lineatus (Linnaeus, 1766) Pica-pau-de-banda-branca V Melanerpes candidus (Otto, 1796) Pica-pau-branco PASSERIFORMES THAMNOPHILIDAE Mackenziaena leachii (Such, 1825) Borralha-assobiadora Thamnophilus caerulescens (Vieillot, 1816) Choca-da-mata Thamnophilus ruficapillus (Vieillot, 1816) Choca-de-chapéu-vermelho Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823) Choquinha-lisa Drymophila malura (Temminck, 1825) Choquinha-carijó CONOPOPHAGIDAE Conopophaga lineata (Wied, 1831) Chupa-dente FORMICARIIDAE Chamaeza campanisona (Lichtenstein, 1823) Tovaca-campainha DENDROCOLAPTIDAE Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) Arapau-verde Dendrocolaptes platyrostris (Spix, 1825) Arapaçu-grande
  • 117. Xiphocolaptes albicollis (Vieillot, 1818) Arapaçu-de-garganta-branca Lepidocolaptes falcinellus (Cabanis & Heine, 1859) Arapaçu-escamado-do-sul FURNARIIDAE Furnarius rufus (Gmelin, 1788) João-de-barro Schoeniophylax phryganophilus (Vieillot, 1817) Bichoita Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) Curutié Synallaxis ruficapilla (Vieillot, 1819) Pichoré Synallaxis cinerascens (Temminck, 1823) Pi-puí Synallaxis spixi (Sclater, 1856) João-teneném Synallaxis albescens (Temminck, 1823) Uí-pi V Syndactyla rufosuperciliata (Lafresnaye, 1832) Trepador-quiete Anumbius annumbi (Vieillot, 1817) Cochicho Cranioleuca obsoleta (Reichenbach, 1853) Arredio-oliváceo Heliobletus contaminatus (Berlepsch, 1885) Trepadorzinho RYNCHOCYCLIDAE Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) Bico-chato-de-orelha-preta Poecilotriccus plumbeiceps (Lafresnaye, 1846) Tororó Leptopogon amaurocephalus Tschudi, 1846 Cabeçudo Phylloscarthes ventralis (Temminck, 1822) Borboletinha-do-mato TYRANNIDAE Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) Guaracava-de-barriga- amarela Elaenia mesoleuca (Deppe, 1830) Tuque Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) Risadinha Serpophaga nigricans (Vieillot, 1817) João-pobre Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) Alegrinho Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) Enferrujado Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) Príncipe Knipolegus cyanirostris (Vieillot, 1818) Maria-preta-de-bico-azulado Knipolegus lophotes (Boie, 1828) Maria-preta-de-penacho Hymenops perspicillatus (Gmelin, 1789) Viuvinha-de-óculos Xolmis irruptero (Vieillot, 1818) Noivinha Empidonomus varius (Vieillot, 1818) Peitica Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) Suiriri-cavaleiro Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) Bem-te-vi Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) Nei-nei Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819) Suiriri Tyrannus savana (Vieillot, 1808) Tesourinha Myiarchus swainsoni (Cabanis & Heine, 1859) Irré Myiodynastes maculatus (Statius Muller, 1776) Bem-te-vi-rajado Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) Suiriri-pequeno INSERTAE SEDIS Platyrinchus mystaceus (Vieillot, 1818) Patinho PIPRIDAE Chiroxiphia caudata (Shaw & Nodder, 1793) Tangará TITYRIDAE Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) Caneleiro-preto VIREONIDAE
  • 118. Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766) Juruviara Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) Pitiguari CORVIDAE (Leach,1820) Cyanocorax chrysops (Vieillot, 1818) Gralha-picaça Cyanocorax caeruleus (Vieillot, 1818) Gralha-azul HIRUNDINIDAE Progne tapera (Vieillot, 1817) Andorinha-do-campo Progne chalybea (Gmelin, 1789) Andorinha-doméstica-grande Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) Andorinha-pequena-de-casa Tachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817) Andorinha-de-sobre-branco TROGLODYTIDAE Troglotydes musculus (Naumann, 1823) Corruíra POLIOPTILIDAE Polioptila dumicola (Vieillot, 1817) Balança-rabo-de-mascará TURDIDAE Turdus rufiventris (Vieillot, 1818) Sabiá-laranjeira Turdus amaurochalinus (Cabanis, 1850) Sabiá-poca Turdus albicollis (Vieillot, 1818) Sabiá-coleira Turdus subalaris (Seebohm, 1887) Sabiá-ferreiro Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) Sabiá-barranco MIMIDAE Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) Sabiá-do-campo Mimus triurus (Vieillot, 1818) Calhandra-três-rabos MOTACILIDAE Anthus lutescens (Pucheran, 1855) Caminheiro-zumbidor COEREBIDAE Coereba flaveola (Linnaeus,1758) Cambacica THRAUPIDAE Saltator aurantiirostris (Vieillot, 1817) Bico-duro Saltator similis (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) Trinca-ferro-verdadeiro Lanio cucullatus (Statius Muller, 1776) Tico-tico-rei Thraupis sayaca (Linnaeus, 1766) Sanhaçu-cinzento Tangara preciosa (Cabanis, 1850) Saíra-preciosa Stephanophorus diadematus (Temminck, 1823) Sanhaçu-frade Pipraeidea bonariensis (Gmelin, 1789) Sanhaçu-papa-laranja Pipraeidea melanonota (Vieillot, 1819) Saíra-viúva Paroaria coronata (Miller, 1776) Cardeal EMBERIZIDAE Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) Tico-tico Ammodramus humeralis (Bosc, 1792) Tico-tico-do-campo Poospiza nigrorufa (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) Quem-te-vestiu Poospiza cabanisi (Bonaparte, 1850) Tico-tico-da-taquara Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) Canário-da-terra-verdadeiro Sicalis luteola (Sparrman, 1789) Tipio Emberizoides herbicola (Vieillot, 1817) Canário-do-campo Embernagra platensis (Gmelin, 1789) Sabiá-do-banhado Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Tiziu Sporophila collaris (Boddaert, 1783) Coleiro-do-brejo V
  • 119. Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823) Coleirinho CARDINALIDAE Piranga flava (Vieillot, 1822) Sanhaçu-de-fogo Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823) Azulão Cyanoloxia glaucocaerulea (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) Azulinho-do-sul PARULIDAE Parula pitiayumi (Vieillot, 1817) Mariquita Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 1789) Pia-cobra Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) Pula-pula Basileuterus leucoblepharus (Vieillot, 1817) Pula-pula-assobiador ICTERIDAE Cacicus chrysopterus (Vigors, 1825) Tecelão Icterus cayanensis (Linnaeus, 1766) Encontro Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819 Graúna Chrysomus ruficapillus (Vieillot, 1819) Garibaldi Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, 1819) Chopim-do-brejo Agelaioides badius (Vieillot, 1819) Asa-de-telha Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) Vira-bosta Molothrus rufoaxillaris Cassin,1866 Vira-bosta-picumã Sturnella superciliaris (Bonaparte, 1850) Policia-inglesa-do-sul FRINGILLIDAE Sporagra magellanica (Vieillot, 1805) Pintassilgo Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) Fim-fim PASSERIDAE Passer domesticus (Linnaeus, 1758) Pardal Tabela 2. Lista de algums mamíferos encontrados no município de São Sepé, RS (n=26). A nomenclatura das espécies desse grupo segue con- forme a Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil (PAGLIA et al., 2012). Status de conservação: (VU) vulnerável, (EP) em perigo, (PE) prova- velmente extinta e que recentemente foi redescoberta. A ausência de referência no status significa dados insuficientes (DD) ou status de conservação não preocupante. Táxon Nome-comum Status DIDELPHIMORPHIA DIDELPHIDAE Didelphis albiventris (Lund, 1840) Gambá-de-orelha-branca PILOSA MYRMECOPHAGIDAE Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758) Tamanduá-mirim V CINGULATA DASYPODIDAE Cabassous tatouay (Desmarest, 1804) Tatu-de-rabo-mole-grande DD Dasypus hybridus (Desmarest, 1804) Tatu-mulita Dasypus novemcinctus (Linnaeus, 1758) Tatu-galinha
  • 120. Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1758) Tatu-peludo PRIMATES ATELIDAE Alouatta guariba (Humboldt, 1812) Bugio-ruivo V LAGOMORPHA LEPORIDAE Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758) Tapeti Lepus europaeus (Pallas, 1758) Lebre-européia CARNIVORA FELIDAE Leopardus braccatus (Cope, 1889) Gato-palheiro EP Leopardus geoffroyi (d’Orbigny & Gervais, 1844) Gato-do-mato-grande V Leopardus wiedii (Schinz, 1821) Gato-maracajá V Puma yagouaroundi (É. Geoffroy, 1803) Gato-mourisco V CANIDAE Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) Graxaim-do-mato Lycalopes gymnocercus (G. Fischer, 1814) Graxaim-do-mato MUSTELIDAE Calictis cuja (Molina, 1782) Furão Lontra longicaudis (Olfers, 1818) Lontra V MEPHITIDAE Conepatus chinga (Molina, 1782) Zorrilho PROCYONIDAE Procyon cancrivorus (G. Cuvier, 1798) Mão-pelada Nasua nasua (Linnaeus, 1766) Quati V ARTIODACTYLA CERVIDAE Mazama gouazoubira (G. Fischer, 1814) Veado-catingueiro V RODENTIA CAVIIDAE Hydrochoerus Hydrochaeris Capivara Cavia aperea (Erxleben, 1777) Preá CUNICULIDAE Cuniculus paca Paca EP DASYPROCTIDAE Dasyprocta azarae Cutia V ERETHIZONIDAE Sphiggurus villosus Ouriço MYOCASTORIDAE Myocastor coypus Ratão-do-banhado CHIROPTERA MOLOSSIDAE Molossus molossus (Pallas, 1766) Morcego-de-cauda-livre PHYLLOSTOMIDAE Desmodus rotundus (É. Geoffroy, 1810) Morcego-vampiro
  • 121. Tabela 3. Lista de Anfíbios encontrados no município de São Sepé (n=17). A nomenclatura das espécies desse grupo segue conforme a Lista Brasileira de Anfíbios (SEGALLA et al., 2012). Não há espécies listadas nas categorias de ameaça. Taxons Nome-comum ANURA Bufonidae Rhinella schneideri (Werner, 1894) Sapo-cururú-grande Cycloramphidae Odontophrynus americanus (Duméril & Bibron, 1841) Sapo-da-enchente Hylidae Dendropsophus minutus (Peters, 1872) Perereca-rajada Dendropsophus sanborni (Schmidt, 1944) Perereca Hypsiboas pulchellus (Duméril & Bibron, 1841) Perereca-do-banhado Pseudis minuta (Günther, 1858) Rã-boiadora Scinax fuscovarius (A. Lutz, 1925) Perereca-de-banheiro Scinax squalirostris (A. Lutz, 1925) Perereca-nariguda Leiuperidae Physalaemus biligonigerus (Cope, 1861 “1860″) Rã-chorona Physalaemus cuvieri (Fitzinger, 1826) Rã-cachorro Physalaemus gracilis (Boulenger, 1883) Rã-chorona Pseudopaludicola falcipes (Hensel, 1867) Rãzinha-da-lagoa Leptodactylidae Leptodactylus chaquensis (Cei, 1950) Rã-de-linha-branca Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799) Rã-assobiadora Leptodactylus latinasus (Jiménez de la Espada, 1875) Rã Leptodactylus latrans (Steffen, 1815) Rã manteiga Microhylidae Elachistocleis bicolor (Valenciennes in Guérin-Menéville, 1838) Rã-de-barriga-amarela Tabela 4. Lista de Répteis encontrados no município de São Sepé, RS (n=23). A nomenclatura das espécies desse grupo segue conforme a Lista Brasileira de Répteis (BÉRNILS & COSTA, 2012). Não há espécies listadas nas categorias de ameaça. Taxons Nome-comum CROCODYLIA Alligatoridae Caiman latirostris (Daudin, 1802) Jacaré-papo-amarelo SQUAMATA Amphisbaenidae Amphisbaena trachura (Cope, 1885) Anfisbênia Diploglossidae Ophiodes striatus (Spix, 1825) Cobra-de-vidro Teiidae
  • 122. Teius oculatus (D’Orbigni e Bibron, 1837) Teju Salvator merianae (Duméril e Bibron, 1839) Lagarto-papo-amarelo Colubridae Chironius sp Cobra-cipó Mastigodryas bifossatus (Raddi, 1820) Overa-bagual Dipsadidae Boiruna maculata (Boulenger, 1896) Muçurana-comum Helicops infrataeniatus (Jan, 1865) Cobra d’água Ligophis anomalus (Günther,1858) Jararaquinha-d’água-comum Erythrolamprus poecilogyrus (Wied, 1825) Cobra-verde-comum Oxyrhopus rhombifer (Duméril, Bibron e Duméril, 1854) Falsa-coral Phalotris lemniscatus (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) Cabeça-preta-serrana Philodryas olfersii (Lichtenstein, 1823) Cobra-cipó-comum Philodryas patagoniensis (Girard, 1858) Papa-pinto Sibynomorphus sp. Dormideira Thamnodynastes hypoconia (Cope, 1860) Corredeira-carenada Tomodon dorsatus (Duméril, Bibron e Duméril, 1854) Cobra-espada Viperidae Bothrops alternatus (Duméril, Bibron e Duméril, 1854) Cruzeira Bothrops pubescens (Cope, 1870) Jararaca-pintada Elapidae Micrurus altirostris (Cope, 1859) Coral-verdadeira TESTUDINES Chelidae Hydromedusa tectifera (Cope, 1869) Cágado Emydidae Trachemys dorbigni (Duméril e Bibron, 1835) Tigre-dágua 120
  • 123. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACHAVAL, F.; CLARA, M.; OLMOS, M. C. Mamíferos de la Republica Oriental del Uruguay, guia fotográfico. 2ª edição. Zonalibro Indústria Gráfica, Montevideo Uruguay, 2007. ALMEIDA, I. G.; REIS, N. R.; ANDRADE, F. R.; GALLO, P. H. Mamíferos de médio e grande porte de uma mata nativa e um reflorestamento no município de Rancho Alegre, Paraná, Brasil. Pp. 133-143. In: REIS, N.R.; A. L. PERACCHI; SANTOS, G.A.S. (Eds). Ecologia de mamíferos. Londri- na: Techinical books editora. 2008. ANDRADE, M. A. de. A Vida das Aves: Introdução à biologia da conser- vação. Belo Horizonte: Acangaú / Líttera. 1997a. ANDRADE, M. A. de. Aves Silvestres: Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora Líttera Maciel Ltda. 1997b. ARES, R. Aves : vida y conduta. 1º ed. Buenos Aires : Vásques Mazzini Editores, 2007. BELTON, W. Aves do Rio Grande do Sul: Distribuição e Biologia. São Leopoldo: Unissinos. 1994. BENCKE, G. A. Apresentação. Pp. 14-21. In: FONTANA, C. S. ;BENCKE, G. G. A. & REIS, R. E.(eds.). Livro vermelho da fauna ameaçada de extin- ção no Rio Grande do Sul. EDIPUCRS, Porto Alegre. 2003. BENCKE, G. A. Lista de Referência das Aves do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Publicações Avulsas FZB. 2001. BENCKE, G. A. FONTANA, C. S. DIAS, R. A. MAURÍCIO, G. N.; & JR MÄHLER, J. K. Pp. 189-479. Aves. In: FONTANA, C. S. BENCKE, G. A. & 121
  • 124. REIS, R. E. (eds.). Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Edipucrs. 2003. BENCKE, G. A.; DIAS, R. A.; BUGONI, L.; AGNE, C. E. ; FONTANA, C. S.; MAURICÍO, G. N. & MACHADO, D. B. Revisão e atualização da lista das aves do Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, v.100, n.4, p. 519-556, 2010. BERNARDE, P. S. Apostila de Curso de herpetologia. Universidade Federal do Acre- UFAC. Cruzeiro do sul. 2006. BERNARDE, P, S. Acidentes ofídicos. Laboratório de Herpetologia - Centro Multidisciplinar - Campus Floresta - Universidade Federal do Acre – UFAC. 2009. BERNARDE, P. S. & MACHADO, R. A. Répteis Squamata do Parque Esta- dual Mata dos Godoy. Pp. 114-120. In: TOREZAN, J. M. D. (org.). Ecolo- gia do Parque Estadual Mata dos Godoy. Londrina: ITEDES. 2006. BÉRNILS, R. S. & COSTA, H. C. (org.). Répteis brasileiros: Lista de espécies. Versão 2012.2. Disponível em www.sbherpetologia.org.br. Sociedade Brasileira de Herpetologia. Acesso em 22 jul. 2013. BORGES-MARTINS, M.; COLOMBO, P.; ZANK, C. ; BECKER, F. G. & MELO, M. T. Q. Anfíbios. Pp. 276-291. In: BECKER, F.G.; R.A. RAMOS & L.A. MOURA (orgs.) Biodiversidade: Regiões da Lagoa do Casamento e dos Butiazais de Tapes, Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Ministério do Meio Ambiente, Brasília. 2007. BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Recife: MA/DPP-SA/DRNR/ INCRA/RS- MA/DPP-AS/DRNR. Boletim técnico n. 30. 1973. COLLARES, J. E. R. Mapa de biomas do Brasil. Pp.306-309. In: Simpósio Mapeamento da vegetação Brasileira. 57º Congresso Nacional de Botânica. Sociedade Botânica do Brasil, Gramado. 2006. COSTA, L.P.; LEITE, Y. L. R.; MENDES, S. L. & ALBERT, D. D. Conservação de mamíferos no Brasil. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p.103-112, 2005. 122
  • 125. CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Lista das aves do Brasil. 10ª Edição. 2011. Disponível em www.cbro.org.br. Acesso em 20 de jul. 2013. CORRÊA, L. L. C.; SILVA, D. E. & CAPPELLARI, L. H. Aves, Tinamidae, Crypturellus noctivagus noctivagus (Wied, 1820): southward range extension and rediscovery in Rio Grande do Sul, Brazil. ChekList, v.6, n.4, p.485-486. 2010. CORRÊA, L. L. C.; SILVA, D. E. ; CAPELLARI, L. H. & RIBEIRO, L. O. Dados Preliminares da identificação de Mamíferos não Voadores de médio e grande porte encontrados no Município de São Sepé, Rio Grande do Sul. Anais do Congrega - Urcamp, Bagé. 2009. DI-BERNARDO, M.; BORGES-MARTINS, M. & OLIVEIRA, R. B. de. Pp. 165-188. Répteis. In: FONTANA, C. S. BENCKE, G. A. & REIS, R. E. (eds.). Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Edipucrs. 2003. FONTANA, C. S.; BENCKE, G. A. & REIS, R. E. (Orgs.). Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDIPUCRS. 2003. FREITAS, M. A. de & SILVA, T. F. S. Guia Ilustrado : A Herpetofauna da Mata Atlântica Nordestina. Pelotas: USEB, 2005a. FREITAS, M. A. de & SILVA, T. F. S. Guia Ilustrado: Mamíferos na Bahia: espécies continentais. Pelotas: USEB, 2005b. FROST, D. The American Museum of Natural History. Disponível em: rese- arch.amnh.org/vz/herpetology/amphibia/?action=page&page=how_to _cite. Acesso em 15 fev. 2013. GONZÁLEZ, J. C. & MARIN, C. M. Notas Mastozoológicas V (Generalida- des, identificação de ordens e lista de mamíferos do Rio Grande do Sul). Divulgações do Museu de Ciências e Tecnologia, UBEA/PUCRS, v. 9, p.33-47, 2004. HEYER, W. R.; CODDINGTON, J. A.; KRESS, W. J.; ACEVEDO, P.; COLE, D.; ERWIN, T. L.; MEGGERS, B. J.; POGUE, M.; THORINGTON, R. W.; VARI, R. P.; WEITZMAN, M. J. & WEITZMAN, S. H. Amazonian biotic data and 123
  • 126. conservation decisions. Ciência e Cultura, v. 51, n. 5/6, p. 372-385, 1999. IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]. Cidades. 2010. Disponível em: www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php. Acesso em 20 fev. 2013. IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]. Mapa de biomas do Brasil. Primeira aproximação Brasília: IBGE e Ministério do Meio Ambiente. 2004. JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, v. 118, p. 189-205, 2003. LEMA, T. de. Os répteis do Rio Grande do Sul: atuais e fósseis, biogeo- grafia e ofidismo. Porto Alegre: EDIPUCRS. 2002. LOEBMANN, D. Os Anfíbios da Região Costeira do Extremo Sul do Brasil: Guia Ilustrado. Pelotas: USEB. 2005. MARÇAL, A. S.; GOMES, I. B. S. R. & CORAGEM, J. T.(Org). UHE, Santo Antônio: Guia das espécies de fauna resgatadas. São Paulo: Scriba Comunicação corporativa. 2011. MARQUES, A. A. B. de; FONTANA, C. S.; VÉLES, E. ; BENCKE, G. A.; SHNEIDER, M. & REIS, R. E. dos. Lista de Referência da Fauna Amea- çada de Extinção no Rio Grande do Sul. Decreto n. 41.672, de 11 de junho de 2002. Porto Alegre: FZB/MCT–PUCRS/PANGEA, (Publicações Avulsas FZB, 11). 2002. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Acidentes por animais peçonhentos. Dispo- nível em: portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1539 Acesso em 21 mar. 2013. PAGLIA, A. P.; FONSECA, G. A. B. da; RYLANDS, A. B.; HERRMANN, G.; AGUIAR, L. M. S.; CHIARELLO, A. G.; LEITE, Y. L. R.; COSTA, L. P.; SICILI- ANO, S.; KIERULFF, M. C. M.; MENDES, S. L.; TAVARES, V. da C.; MIT- TERMEIER, R. A. & PATTON J. L.. Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil / Annotated Checklist of Brazilian Mammals. 2ª Edição / 2nd Edition.Occasional Papers in Conservation Biology, N. 6. Conservation International, Arlington, VA. 2012. 124
  • 127. PAZINATO, D. M. M; TRINDADE, A. de O; CORRÊA, L. L. C.; SILVA, D. E. & CAPELLARI L. H. Dados preliminares da anurofauna encontrada em uma área do Município de São Sepé, Rio Grande do Sul. Anais do Con- grega - Urcamp, Bagé. 2011a. PAZINATO, D. M. M; TRINDADE, A. de O; CORRÊA, L. L. C.; SILVA, D. E. & CAPELLARI L. H. Dados preliminares de répteis encontrados em uma área no Município de São Sepé, Rio Grande do Sul. Anais Congrega - Urcamp, Bagé. 2011b. PORTO, M. L. Os Campos Sulinos: sustentabilidade e manejo. Ciência & Ambiente, v.24, v. 4, p. 119-138, 2002. POUGH, F. H.; HEISER, J. B. & McFARLAND, W. N. A Vida dos Vertebra- dos. Atheneu Editora – São Paulo. 1993. PRIMACK, R. B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: Midiograf. 2001. QUINTELA, F. M. & LOEBMANN, D. Guia ilustrado: Os répteis da regi- ão costeira do extremo Sul do Brasil. Pelotas: USEB. 2009. RAMBO, B. A fisionomia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Livraria Selbach. 1965. REIS, N. R., PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A. & LIMA, I. P. (Orgs). Mamífe- ros do Brasil. 2a ed. Londrina: NelioR. dos Reis. 2011. SEGALLA, M. V.; CARAMASCHI, U. ; CRUZ, C. A. G.; GARCIA, P. C. A.; GRANT, T.; HADDAD, C. F. B & LANGONE, J. Brazilian amphibians – Listof species. 2012. Disponível em: www.sbherpetologia.org.br. Soci- edade Brasileira de Herpetologia. Acesso em: 22 fev. 2013. SICK, H. Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. SILVA, F. Mamíferos silvestres do Rio Grande do Sul. 2ª ed. Fundação Zoo-Botânica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. 1994. SILVA, D. E. ; CORRÊA, L. L. C. & CAPELLARI, L. H. Monitoramento de vertebrados atropelados em rodovias próximas ao Município de São Sepé, Rio Grande do Sul. Anais Congrega - Urcamp, Bagé. 2009. 125
  • 128. SILVA, D. E. ; CORRÊA, L. L. C; PAZINATO, D. M. M. & OLIVEIRA, S. V. D. Ocorrência do Gato-palheiro Leoparduscolocolo (Molina, 1810), (Feli- dae), no Município de São Sepé, Região Central do Rio Grande do Sul. Biodiversidade pampeana, v.9, n. 1, p.20-23, 2011. SBH - Sociedade Brasileira de Herpetologia. Lista brasileira de Anfí- bios e Répteis. 2012. Disponível em: www.sbherpetologia.org.br/lista_repteis/ListaRepteis12Dezembro201 2-PORTUGUES.pdf . Acesso em 18 de jan. 2013. TITIRA, D. Mamíferos del Ecuador. Museo de Zoologia. Centro de Bio- diversidad y Ambiente PontificiaUniversidad Católica del Ecua- dor.1999. UETZ, P. 2013. The reptile database. Disponível em: www.reptile-database.org/db-info/SpeciesStat.html. Acesso em 28 de jun. 2013. 126
  • 129. Guia de campo de fauna silvestre do município de São Sepé, Rio Grande do Sul, Brasil Aves, Mamíferos, Anfíbios e Répteis Luiz Liberato Costa Corrêa Darliane Evangelho Silva Daiane Maria Melo Pazinato Luciano Moura de Mello 2013