SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 55
INVASÃO

HOLANDESA
Influências em Recife
Trabalho de Antropologia Cultural
Professora Vera Borges
Alunos:
Filipe Xavier, Luciana Paganatto, Catarine
Vicente
Publicidade e Propaganda
8º. Período
HisTÓRIA
Século XVI
A Holanda e outros territórios do norte da Europa eram
domínios do rei espanhol.
Em 1581, conquistam a independência, com a
proclamação da República Das Províncias Unidas.
A capital dessa republica era Amsterdã, na época um
dos mais importantes centros comerciais da Europa
Felipe II proibiu os produtores e comerciantes das
colônias de negociar com os holandeses.
Tal proibição ficou conhecida como embargo espanhol.
Em 1621, os holandeses fundaram a Companhia das
Índias Ocidentais (comércio com regiões da África
Atlântica e da América, incluindo o nordeste do Brasil)
Os holandeses desembarcaram em 8 de março de
1624 na Bahia, em Salvador.
Embora tenham ocupado Salvador, os holandeses não
conseguiram permanecer na cidade por muito tempo.
Com a expulsão dos holandeses da Bahia, a Companhia
das índias ocidentais teve grande prejuízo financeiro,
compensando em 1628, quando uma esquadra
holandesa assaltou uma frota de navios espanhóis
carregados de metais na América.
Com o lucro do assalto, a Companhia das Índias
Ocidentais pôde preparar novo ataque ao Brasil.
MATIAS DE
ALBUQUERQUE
primeiro e único conde de Alegrete
Olinda, 1580 - Lisboa, 1647

Administrador colonial português,
irmão do donatário da Capitania de
Pernambuco, e militar superior
português na Guerra da Restauração
56 Navios da esquadra chegaram ao litoral
pernambucano em 14 de fevereiro de 1630.
Matias de Albuquerque governador da capitania,
refugiou-se no interior do território onde fundou o
Arraial do Bom Jesus.
Domingos Fernandes Calabar, grande conhecedor da
região, passou a ajudar os holandeses.
DOMINGOS
FERNANDES
CALABAR
1600 — 1635
Senhor de engenho na capitania de
Pernambuco, aliado dos neerlandeses
que invadiram o Nordeste do Brasil.
Calabar, a exemplo de Benedict Arnold
para os estadunidenses, é tido como o
maior traidor da história brasileira.
Com o fim da luta armada em Pernambuco, a companhia
das Índias Ocidentais passou a organizar a
administração da região conquistada.
Os anos de guerra causaram grande desordem
econômica na produção do açúcar e um relaxamento no
controle sobre os escravos, que, aproveitando a
situação, fugiram, em grande número, dos engenhos,
J. MAURÍCIO
DE NASSAU
1604 –1679

Cognominado "o Brasileiro", foi conde e
(após 1674) príncipe de NassauSiegen, um Estado do Sacro Império
Romano-Germânico e mais tarde da
Confederação Germânica.
Filho do conde João VII de Nassau,
casado em segundas núpcias com
Margarida de Holstein, princesa de
Holstein-Sonderburg.
Em seu governo, a companhia das Índias Ocidentais
concedeu créditos aos senhores de engenho para
reaparelhamento das propriedades, a recuperação dos
canaviais e a compra de escravos, tendo como objetivo
reativar a produção açucareira.
A tolerância religiosa foi outra característica desse
momento. As diversas religiões (catolicismo, judaísmo,
protestantismo e etc.) foram, de certo modo, toleradas
pelo governo de Nassau.
Criou-se também a cidade de Mauricia, hoje bairro da
capital pernambucana. Nesse período, Pernambuco
recebeu artistas, médicos, astrônomos e naturalistas
holandeses. Entre os pintores, estavam Frans Post e
Albert Eckhout, que, em diversos quadros, retrataram as
paisagens brasileiras
Em 1640, o duque de Bragança recuperou o governo de
Portugal e pôs fim ao domínio espanhol, iniciando a
dinastia de Bragança - episódio conhecido como
“restauração”.
Reconquistado a independência de seu país, os
portugueses negociaram um acordo de paz de anos com
os holandeses. Entretanto, esse acordo encerrou-se
antes do tempo estipulado.
Depois da saída de Nassau do Brasil, a administração
holandesa intensificou a busca de lucros.
Reagindo a essas pressões, um grupo de lusobrasileiros iniciaram, em 1645, a luta pela expulsão dos
holandeses, conhecida como insurreição
Pernambucana.
Depois de sucessivas derrotas, os holandeses
renderam-se, em 1654, na campina da Taborda.
Pelo último acordo, de 1669, Portugal comprometeu-se a
pagar aos holandeses uma elevada indenização em
dinheiro, equivalente ao preço de 63 toneladas de ouro.
A Batalha dos Guararapes – Victor Meirelles
Luta pela Expulsão dos Holandeses
O livro de Barlaeus
Gaspar Barléu escreveu um relato do
Império colonial holandês no Brasil.
História dos feitos recentemente
praticados durante oito anos no brasil
e noutras partes sob o governo de
wesel, tenente-general de cavalaria das
províncias-unidas sob o príncipe de
orange, contém grande número de
mapas e ilustrações da região.
ARQUITETURA
Arquitetura holandesa
Rua da Aurora
Igreja N. Senhora das Neves
Forte São Tiago
Museo do Forte das 5 pontas
Forte de São João
Batista do Brum
Museu Militar - Cais do Apolo
Sinagoga Rua do Bom Jesus

ongregação Rochedo de Israel
Sitio Trindade
Casa Amarela
Palácio de Friburgo
Sede do Governo
PINTURAS
FRANS
POST
Paisagista, Frans Post fica encarregado de documentar a topografia, a
arquitetura militar e civil, cenas de batalhas navais e terrestres. As
telas a óleo pintadas no Brasil não fazem concessão ao exotismo, sua
paisagem é serena e subordinada à realidade. Responsável por
retratar em desenhos e telas a paisagem, os feitos militares, a
arquitetura do Brasil holandês. Acredita-se que ele tenha pintado 18
quadros em sua permanência de quase oito anos no país, mas apenas
sete deles podem ser vistos hoje.
Em telas como Vista da Ilha de Itamaracá, 1637, percebe-se
nitidamente algumas características que marcam a produção de Post:
linhas baixas do horizonte com céus altos em planos abertos para uma
vasta área em contraposição à vegetação ou motivos em primeiro
plano em desenhos simplificados, mas meticulosos. Nota-se um certo
colorido homogêneo de tons rebaixados mais próximo à pintura
holandesa do que à cor da paisagem local. Tais composições em
perspectiva baixa eram comuns a um tipo de pintura panorâmica
desenvolvida na época pelos holandeses.
ALBERT
ECKHOUT
A serviço do conde Maurício de Nassau, Echkout viaja para o Brasil,
onde permanece por sete anos como documentarista da fauna e da
flora e como pintor de tipos humanos. Nesse período, produz cerca de
400 desenhos e esboços a óleo presenteados por Nassau a Frederich
Wilhelm, eleitor de Brandemburgo. Produz também 26 telas a óleo
presenteadas a Frederik III (1609 - 1670), rei da Dinamarca, em 1654,
das quais 24 encontram-se hoje conservadas no Departamento de
Etnografia do Nationalmuseet [Museu Nacional da Dinamarca] em
Copenhague.
A composição dos quatro pares etnográficos segue um padrão
encontrado em ilustrações de livros de viajantes: a figura é colocada
no centro do primeiro plano, em tamanho natural e em posição frontal.
Suas posturas remetem a retratos europeus da época. Ao fundo, temse a linha do horizonte situada bem abaixo da linha mediana.
Elementos característicos do habitat de cada etnia aparecem por todo
o quadro e servem a sua construção simbólica.
Cultura Holandesa
Cultura Holandesa
Cultura Holandesa
Cultura Holandesa
Cultura Holandesa
Cultura Holandesa
Cultura Holandesa

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Capítulo 24 invasões holandesas
Capítulo 24    invasões holandesasCapítulo 24    invasões holandesas
Capítulo 24 invasões holandesasAuxiliadora
 
Aula 06 holandeses no brasil
Aula 06  holandeses no brasilAula 06  holandeses no brasil
Aula 06 holandeses no brasilFabiana Tonsis
 
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandesesAula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandesesLucir Antonio de Souza
 
Holandeses no Nordeste
Holandeses no NordesteHolandeses no Nordeste
Holandeses no NordesteJoão Marcelo
 
Holandeses no brasil
Holandeses no brasilHolandeses no brasil
Holandeses no brasilJonas
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandescristianoperinpissolato
 
Brasil colônia união ibérica até bandeiras
Brasil colônia  união ibérica até bandeirasBrasil colônia  união ibérica até bandeiras
Brasil colônia união ibérica até bandeirasKerol Brombal
 
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeirasLavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeirasElton Zanoni
 
Brasil colônia final
Brasil colônia  finalBrasil colônia  final
Brasil colônia finalKerol Brombal
 
Invasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no BrasilInvasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no BrasilThiago Leal
 
Invasões Holandesas
   Invasões Holandesas   Invasões Holandesas
Invasões Holandesasdiego8101995
 
História do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesaHistória do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesaÓcio do Ofício
 
Erick
ErickErick
ErickJonas
 
Brasil holandês
Brasil holandêsBrasil holandês
Brasil holandêsJonas
 

Mais procurados (20)

Invasao holandesa
Invasao holandesaInvasao holandesa
Invasao holandesa
 
Capítulo 24 invasões holandesas
Capítulo 24    invasões holandesasCapítulo 24    invasões holandesas
Capítulo 24 invasões holandesas
 
Aula 06 holandeses no brasil
Aula 06  holandeses no brasilAula 06  holandeses no brasil
Aula 06 holandeses no brasil
 
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandesesAula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
 
Holandeses no Nordeste
Holandeses no NordesteHolandeses no Nordeste
Holandeses no Nordeste
 
Invasões holandesas
Invasões holandesasInvasões holandesas
Invasões holandesas
 
Holandeses no brasil
Holandeses no brasilHolandeses no brasil
Holandeses no brasil
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
 
O brasil holandês
O brasil holandêsO brasil holandês
O brasil holandês
 
Brasil holandês
Brasil holandêsBrasil holandês
Brasil holandês
 
Invasões holandesas
Invasões holandesasInvasões holandesas
Invasões holandesas
 
Brasil colônia união ibérica até bandeiras
Brasil colônia  união ibérica até bandeirasBrasil colônia  união ibérica até bandeiras
Brasil colônia união ibérica até bandeiras
 
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeirasLavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
 
Brasil colônia final
Brasil colônia  finalBrasil colônia  final
Brasil colônia final
 
10 OcupaçãO Holandesa
10 OcupaçãO Holandesa10 OcupaçãO Holandesa
10 OcupaçãO Holandesa
 
Invasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no BrasilInvasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no Brasil
 
Invasões Holandesas
   Invasões Holandesas   Invasões Holandesas
Invasões Holandesas
 
História do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesaHistória do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesa
 
Erick
ErickErick
Erick
 
Brasil holandês
Brasil holandêsBrasil holandês
Brasil holandês
 

Destaque

Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da ArteInfluência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da ArteCarson Souza
 
Invasão Holandesa
Invasão HolandesaInvasão Holandesa
Invasão HolandesaPré Master
 
Os Holandeses No Brasil
Os Holandeses No BrasilOs Holandeses No Brasil
Os Holandeses No Brasilguest26709a
 
Cidadania - Pensar Crítico
Cidadania - Pensar CríticoCidadania - Pensar Crítico
Cidadania - Pensar CríticoKerol Brombal
 
. Batalha de alcácer quibir
. Batalha de alcácer quibir. Batalha de alcácer quibir
. Batalha de alcácer quibirHelena Coutinho
 
A morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauração
A morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauraçãoA morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauração
A morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauraçãoAnabela Sobral
 
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01Sidnea Marinho
 
05 União Ibérica - Damilson Santos
05 União Ibérica - Damilson Santos05 União Ibérica - Damilson Santos
05 União Ibérica - Damilson SantosDamilson Santos
 
Imagens invvasão holandesa tmp
Imagens invvasão holandesa tmpImagens invvasão holandesa tmp
Imagens invvasão holandesa tmpPéricles Penuel
 
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de PenambucoREVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambucohumberto145
 
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas   brasil colonialAtaques e invasões francesas e holandesas   brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonialProfessora Natália de Oliveira
 
colonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeirascolonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeirasEliphas Rodrigues
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialNelson Faustino
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filémundica broda
 

Destaque (17)

Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da ArteInfluência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
 
Invasão Holandesa
Invasão HolandesaInvasão Holandesa
Invasão Holandesa
 
Brasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economiaBrasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economia
 
Os Holandeses No Brasil
Os Holandeses No BrasilOs Holandeses No Brasil
Os Holandeses No Brasil
 
Cidadania - Pensar Crítico
Cidadania - Pensar CríticoCidadania - Pensar Crítico
Cidadania - Pensar Crítico
 
. Batalha de alcácer quibir
. Batalha de alcácer quibir. Batalha de alcácer quibir
. Batalha de alcácer quibir
 
A morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauração
A morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauraçãoA morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauração
A morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauração
 
Brasil Holandês
Brasil HolandêsBrasil Holandês
Brasil Holandês
 
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
 
05 União Ibérica - Damilson Santos
05 União Ibérica - Damilson Santos05 União Ibérica - Damilson Santos
05 União Ibérica - Damilson Santos
 
Imagens invvasão holandesa tmp
Imagens invvasão holandesa tmpImagens invvasão holandesa tmp
Imagens invvasão holandesa tmp
 
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de PenambucoREVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
 
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas   brasil colonialAtaques e invasões francesas e holandesas   brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
 
colonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeirascolonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeiras
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filé
 
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesasBrasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
 

Semelhante a Cultura Holandesa

A conquista holandesa
A conquista holandesaA conquista holandesa
A conquista holandesaJonas
 
Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPéricles Penuel
 
2 Holandeses E Ingleses
2   Holandeses E Ingleses2   Holandeses E Ingleses
2 Holandeses E InglesesHist8
 
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdfATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdfLívia De Paula
 
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...cristianoperinpissolato
 
Trabalho Final de Didática - 2013.1
Trabalho Final de Didática - 2013.1Trabalho Final de Didática - 2013.1
Trabalho Final de Didática - 2013.1Bruno Benevides
 
Wikimedia foundation vai expandir o projeto wikipédia na universidade no segu...
Wikimedia foundation vai expandir o projeto wikipédia na universidade no segu...Wikimedia foundation vai expandir o projeto wikipédia na universidade no segu...
Wikimedia foundation vai expandir o projeto wikipédia na universidade no segu...Shyrlei Araujo Trindade Dantas
 
Holandeses no Brasil.pptx
Holandeses no Brasil.pptxHolandeses no Brasil.pptx
Holandeses no Brasil.pptxocg50
 
O imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalO imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalhelenacompleto
 
3 breve historia-do_brasil
3 breve historia-do_brasil3 breve historia-do_brasil
3 breve historia-do_brasilLucas Cechinel
 
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaRetrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaFabio Santos
 
_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptxHelderCastro22
 
Disputas européias e suas repercussões no brasil
Disputas européias e suas repercussões no brasilDisputas européias e suas repercussões no brasil
Disputas européias e suas repercussões no brasilCharlies Ponciano
 

Semelhante a Cultura Holandesa (20)

A conquista holandesa
A conquista holandesaA conquista holandesa
A conquista holandesa
 
Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmp
 
2 Holandeses E Ingleses
2   Holandeses E Ingleses2   Holandeses E Ingleses
2 Holandeses E Ingleses
 
.pptx
.pptx.pptx
.pptx
 
Apostila complementar módulo 4
Apostila complementar módulo 4Apostila complementar módulo 4
Apostila complementar módulo 4
 
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdfATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
 
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
 
Trabalho Final de Didática - 2013.1
Trabalho Final de Didática - 2013.1Trabalho Final de Didática - 2013.1
Trabalho Final de Didática - 2013.1
 
A Espanha e a América nos séculos XVI e XVII - Elliott J. H.
A Espanha e a América nos séculos XVI e XVII - Elliott J. H. A Espanha e a América nos séculos XVI e XVII - Elliott J. H.
A Espanha e a América nos séculos XVI e XVII - Elliott J. H.
 
Wikimedia foundation vai expandir o projeto wikipédia na universidade no segu...
Wikimedia foundation vai expandir o projeto wikipédia na universidade no segu...Wikimedia foundation vai expandir o projeto wikipédia na universidade no segu...
Wikimedia foundation vai expandir o projeto wikipédia na universidade no segu...
 
Holandeses no Brasil.pptx
Holandeses no Brasil.pptxHolandeses no Brasil.pptx
Holandeses no Brasil.pptx
 
Os Rivais De Portugal No Brasil
Os Rivais De Portugal No BrasilOs Rivais De Portugal No Brasil
Os Rivais De Portugal No Brasil
 
O imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalO imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacional
 
3 breve historia-do_brasil
3 breve historia-do_brasil3 breve historia-do_brasil
3 breve historia-do_brasil
 
Uniao iberica slide
Uniao iberica slideUniao iberica slide
Uniao iberica slide
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonial
 
Brasiil: invasões estrangeiras (francesas e holandesas) 2020
Brasiil: invasões estrangeiras (francesas e holandesas) 2020Brasiil: invasões estrangeiras (francesas e holandesas) 2020
Brasiil: invasões estrangeiras (francesas e holandesas) 2020
 
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaRetrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
 
_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx
 
Disputas européias e suas repercussões no brasil
Disputas européias e suas repercussões no brasilDisputas européias e suas repercussões no brasil
Disputas européias e suas repercussões no brasil
 

Cultura Holandesa

  • 1.
  • 3. Trabalho de Antropologia Cultural Professora Vera Borges Alunos: Filipe Xavier, Luciana Paganatto, Catarine Vicente Publicidade e Propaganda 8º. Período
  • 4.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Século XVI A Holanda e outros territórios do norte da Europa eram domínios do rei espanhol. Em 1581, conquistam a independência, com a proclamação da República Das Províncias Unidas. A capital dessa republica era Amsterdã, na época um dos mais importantes centros comerciais da Europa
  • 9. Felipe II proibiu os produtores e comerciantes das colônias de negociar com os holandeses. Tal proibição ficou conhecida como embargo espanhol. Em 1621, os holandeses fundaram a Companhia das Índias Ocidentais (comércio com regiões da África Atlântica e da América, incluindo o nordeste do Brasil)
  • 10. Os holandeses desembarcaram em 8 de março de 1624 na Bahia, em Salvador. Embora tenham ocupado Salvador, os holandeses não conseguiram permanecer na cidade por muito tempo.
  • 11. Com a expulsão dos holandeses da Bahia, a Companhia das índias ocidentais teve grande prejuízo financeiro, compensando em 1628, quando uma esquadra holandesa assaltou uma frota de navios espanhóis carregados de metais na América. Com o lucro do assalto, a Companhia das Índias Ocidentais pôde preparar novo ataque ao Brasil.
  • 12. MATIAS DE ALBUQUERQUE primeiro e único conde de Alegrete Olinda, 1580 - Lisboa, 1647 Administrador colonial português, irmão do donatário da Capitania de Pernambuco, e militar superior português na Guerra da Restauração
  • 13. 56 Navios da esquadra chegaram ao litoral pernambucano em 14 de fevereiro de 1630. Matias de Albuquerque governador da capitania, refugiou-se no interior do território onde fundou o Arraial do Bom Jesus. Domingos Fernandes Calabar, grande conhecedor da região, passou a ajudar os holandeses.
  • 14. DOMINGOS FERNANDES CALABAR 1600 — 1635 Senhor de engenho na capitania de Pernambuco, aliado dos neerlandeses que invadiram o Nordeste do Brasil. Calabar, a exemplo de Benedict Arnold para os estadunidenses, é tido como o maior traidor da história brasileira.
  • 15. Com o fim da luta armada em Pernambuco, a companhia das Índias Ocidentais passou a organizar a administração da região conquistada. Os anos de guerra causaram grande desordem econômica na produção do açúcar e um relaxamento no controle sobre os escravos, que, aproveitando a situação, fugiram, em grande número, dos engenhos,
  • 16. J. MAURÍCIO DE NASSAU 1604 –1679 Cognominado "o Brasileiro", foi conde e (após 1674) príncipe de NassauSiegen, um Estado do Sacro Império Romano-Germânico e mais tarde da Confederação Germânica. Filho do conde João VII de Nassau, casado em segundas núpcias com Margarida de Holstein, princesa de Holstein-Sonderburg.
  • 17. Em seu governo, a companhia das Índias Ocidentais concedeu créditos aos senhores de engenho para reaparelhamento das propriedades, a recuperação dos canaviais e a compra de escravos, tendo como objetivo reativar a produção açucareira.
  • 18. A tolerância religiosa foi outra característica desse momento. As diversas religiões (catolicismo, judaísmo, protestantismo e etc.) foram, de certo modo, toleradas pelo governo de Nassau.
  • 19. Criou-se também a cidade de Mauricia, hoje bairro da capital pernambucana. Nesse período, Pernambuco recebeu artistas, médicos, astrônomos e naturalistas holandeses. Entre os pintores, estavam Frans Post e Albert Eckhout, que, em diversos quadros, retrataram as paisagens brasileiras
  • 20. Em 1640, o duque de Bragança recuperou o governo de Portugal e pôs fim ao domínio espanhol, iniciando a dinastia de Bragança - episódio conhecido como “restauração”. Reconquistado a independência de seu país, os portugueses negociaram um acordo de paz de anos com os holandeses. Entretanto, esse acordo encerrou-se antes do tempo estipulado.
  • 21. Depois da saída de Nassau do Brasil, a administração holandesa intensificou a busca de lucros. Reagindo a essas pressões, um grupo de lusobrasileiros iniciaram, em 1645, a luta pela expulsão dos holandeses, conhecida como insurreição Pernambucana.
  • 22. Depois de sucessivas derrotas, os holandeses renderam-se, em 1654, na campina da Taborda. Pelo último acordo, de 1669, Portugal comprometeu-se a pagar aos holandeses uma elevada indenização em dinheiro, equivalente ao preço de 63 toneladas de ouro.
  • 23.
  • 24.
  • 25. A Batalha dos Guararapes – Victor Meirelles Luta pela Expulsão dos Holandeses
  • 26.
  • 27. O livro de Barlaeus Gaspar Barléu escreveu um relato do Império colonial holandês no Brasil. História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no brasil e noutras partes sob o governo de wesel, tenente-general de cavalaria das províncias-unidas sob o príncipe de orange, contém grande número de mapas e ilustrações da região.
  • 28.
  • 32. Igreja N. Senhora das Neves
  • 33. Forte São Tiago Museo do Forte das 5 pontas
  • 34. Forte de São João Batista do Brum Museu Militar - Cais do Apolo
  • 35. Sinagoga Rua do Bom Jesus ongregação Rochedo de Israel
  • 38.
  • 41. Paisagista, Frans Post fica encarregado de documentar a topografia, a arquitetura militar e civil, cenas de batalhas navais e terrestres. As telas a óleo pintadas no Brasil não fazem concessão ao exotismo, sua paisagem é serena e subordinada à realidade. Responsável por retratar em desenhos e telas a paisagem, os feitos militares, a arquitetura do Brasil holandês. Acredita-se que ele tenha pintado 18 quadros em sua permanência de quase oito anos no país, mas apenas sete deles podem ser vistos hoje. Em telas como Vista da Ilha de Itamaracá, 1637, percebe-se nitidamente algumas características que marcam a produção de Post: linhas baixas do horizonte com céus altos em planos abertos para uma vasta área em contraposição à vegetação ou motivos em primeiro plano em desenhos simplificados, mas meticulosos. Nota-se um certo colorido homogêneo de tons rebaixados mais próximo à pintura holandesa do que à cor da paisagem local. Tais composições em perspectiva baixa eram comuns a um tipo de pintura panorâmica desenvolvida na época pelos holandeses.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 48. A serviço do conde Maurício de Nassau, Echkout viaja para o Brasil, onde permanece por sete anos como documentarista da fauna e da flora e como pintor de tipos humanos. Nesse período, produz cerca de 400 desenhos e esboços a óleo presenteados por Nassau a Frederich Wilhelm, eleitor de Brandemburgo. Produz também 26 telas a óleo presenteadas a Frederik III (1609 - 1670), rei da Dinamarca, em 1654, das quais 24 encontram-se hoje conservadas no Departamento de Etnografia do Nationalmuseet [Museu Nacional da Dinamarca] em Copenhague. A composição dos quatro pares etnográficos segue um padrão encontrado em ilustrações de livros de viajantes: a figura é colocada no centro do primeiro plano, em tamanho natural e em posição frontal. Suas posturas remetem a retratos europeus da época. Ao fundo, temse a linha do horizonte situada bem abaixo da linha mediana. Elementos característicos do habitat de cada etnia aparecem por todo o quadro e servem a sua construção simbólica.