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Escola Superior de Propaganda e Marketing
Inteligência Competitiva
Professor Alfredo Passos
Alex Moujaes
Camila Rossignolo
Felipe Santiago
Lucas Zuccoli
2009/2MAR6C
A indústria do tabaco no Brasil
A origem do fumo
O fumo foi descoberto pelos europeus logo na primeira viagem de Cristóvão Colombo (1492) às Américas. Rodrigo de Jeres e Luís de Torres, companheiros de Colombo, encontraram a planta em Cuba. Fonte: Sindifumo
As tribos indígenas americanas faziam o uso da planta em rituais mágico-religiosos ou para uso medicinal. Era considerada uma planta mística utilizada, sobretudo no chamamento aos deuses, nas predições e na cura de mazelas. Fonte: Sindifumo
Desde a primeira vez que foi encontrada, a planta alcançou prestígio mundial e ficou conhecida por todo o mundo. Não tardou para que, após ter sido levado para a Europa por seus viajantes, o fumo passasse a ser largamente consumido. Fonte: Sindifumo
Sua expansão foi caracterizada por dois movimentos relacionados aos usos hedonista, ornamental e medicinal da planta. Os precursores na utilização do fumo foram os marinheiros, que o utilizavam para passar o tempo e descansar nas longas viagens.As viagens feitas para o Atlântico contribuíram para que o fumo chegasse a praticamente todos os continentes. Na África, após ter sido levado pelos colonizadores, o fumo se expandiu rapidamente por motivos religiosos. Fonte: Sindifumo
O seu ar exótico e o charme foram fatores essenciais para que a planta começasse a ser cultivada nos quintais europeus. Durante o século XVI, diversos cientistas participaram de expedições de exploração e ocupação e ressaltavam os aspectos medicinais da planta. Fonte: Sindifumo
A chegada do fumo brasileiro em Portugal foi o marco da propagação do produto pelo mundo. No início no século XVI, a planta começou a ser cultivada em nos viveiros da infanta D. Maria. Foi ali que o então embaixador da França em Portugal, Jean Nicot (1530 - 1600), conheceu a novidade e resolveu enviar para a Rainha Catarina de Médicis para ajudá-la a combater suas crises de enxaqueca. Fonte: Sindifumo
A rainha começou a pitar e, apesar de não existir registros de cura, os nobres das cortes de outros países imitaram o hábito e aos poucos toda a população já utilizava o fumo. Fonte: Sindifumo
O fumo consumido pelas cortes era diferente do utilizado pelos marinheiros e soldados, em corda, fumado ou mascado. A rainha utilizava um outro reduzido a pó para pitar, conhecido como rapé. Esse tipo de produto precisava de folhas de melhor qualidade e passava por um processo fabril para ser considerado uma mercadoria de luxo. Fonte: Sindifumo
A indústria do fumo
A indústria de cigarros afirma-se a partir do final do século XIX, sendo o setor dominado desde esse período pelas multinacionais americanas e britânicas. Fonte: Sindifumo
Entre 1904 e 1947, as indústrias de tabaco dos EUA crescem tão ou mais rapidamente que as de carros, lançando marcas populares de cigarros. O consumo interno cresce tanto que nenhuma firma se interessa por exportações.  Fonte: Sindifumo
Entre 1900 e 1950, as vendas de cigarros crescem acentuadamente no mundo. O cinema teve papel fundamental para o aumento da penetração dessa categoria.
Em 1964, o governo dos EUA publica um relatório de grande impacto na opinião pública e, em 1972, aprofunda a investigação sobre os riscos do tabagismo para a saúde, estabelecendo uma relação entre tabaco e várias enfermidades. Fonte: Sindifumo
Estas publicações do serviço público de saúde provocam certo recuo nas vendas. As mudanças ocorridas no ambiente institucional das grandes corporações do setor da primeira para a segunda parte do século XX obrigam as empresas a adotar estratégias de defesa da indústria de tabaco, tabagismo e meio ambiente. Fonte: Sindifumo
No conjunto, essas diferentes esferas de ação estratégica requerem aprendizagem organizacional constante – organização flexível, criativa e incisiva –, em investimentos em marketing (pesquisa de mercado e publicidade), atuação política junto aos órgãos públicos e mídia. Fonte: Sindifumo
Cenário atual da indústria
[object Object]
Até 2013, o setor prevê queda de 9% no volume das vendas, mas aumento de 11% no faturamento;
Souza Cruz líder absoluta: 86% de participação no mercado;
Cigarros normais apresentaram maior aumento de faturamento: 9,4%. Todos os tipos (normal, light e ultra-light) tiveram redução no volume de vendas;
Ilegalidades: sonegação e contrabando.,[object Object]
* Dados em milhão Fonte: Euromonitor
Previsão das vendas por tipos de cigarro
* Dados em milhão Fonte: Euromonitor
Faturamento por tipos de cigarro
* Dados em milhão Fonte: Euromonitor
Previsão do faturamento por tipos de cigarro
* Dados em milhão Fonte: Euromonitor
Vendas e previsão por faixas de preço
Fonte: Euromonitor
Players e Marcas
Fonte: Euromonitor
Fonte: Euromonitor
Medidas legislativas e tributárias contra o cigarro ,[object Object]
 2007: Proibição da propaganda de cigarros;
 2009: Lei antifumo para ambientes fechados de uso coletivo;
 Possível proibição para merchandising e incentivo nos pontos de venda.Fonte: Euromonitor
Sonegação Em 2007 e 2008, a Polícia Federal fechou 5 pequenos fabricantes devido a sonegação, reduzindo para 10 o número de indústrias. O aumento dos impostos sobre cigarro, prejudica principalmente os pequenos fabricantes, que, por não conseguirem se manter competitivos, procuram um meio de burlar a tributação e acabam sendo fechadas devido a ilegalidade. Em 2006, a Saudamax, terceira maior fabricante do país, foi fechada por causa de sonegação. Fonte: Euromonitor
Contrabando Em 2008: Aumento do IPI sobre o cigarro  aumento do contrabando de cigarros; Facilitadores para contrabando: grandes diferenças nos impostos entre áreas vizinhas, deficiências no controle fiscal e alfandegário e proibições ou restrições às importações. Fonte: Euromonitor
O ponto de vista do fumante
Porque as pessoascomeçam a fumar? ,[object Object],Publicidademaciçanosmeios de comunicaçãoemmassa ,[object Object],90% dos fumantescomeçaram antes dos 19 anos de idade, faixanaqual o indivíduoaindaestáconstruindosuavida, suapersonalidade. Paisfumantes Ídolosfumantes Professoresfumantes Amigos fumantes
Hábitos de fumo Festas Trabalho EventosSociais Momentos de stress InstituiçõesAcadêmicas Bares Casasnoturnas Relacionamentos
Porquenãofumar?
Saúde NICOTINA Drogapsicoativaresponsávelpeladependência do fumante. Acelera a frequenciacardíaca. Contribuipara o surgimento de doençascardiovasculares. Provocaenfisemapulmonar MONÓXIDO DE CARBONO Dificulta a oxigenação de sangue, privandoalgunsórgãos do oxigênio e causandodiversasdoenças. ALCATRÃO Compostopormais de 40 substânciasquepodemcausarcâncer. Também tem efeitossobre a saúde do não-fumante, exposto à poluição do ambientecausadapelocigarro.
Saúde O fumo mata 3,5 milhões de pessoas no mundo ao ano, número superior à soma das mortes provocadas pelo vírus da Aids O cigarro matou mais no século 20 que todas as guerras somadas: foram 100 milhões de vítimas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O cigarro é o maior causador de mortes evitáveis na história da humanidade. No Brasil, todo ano, morrem 80 mil pessoas de doenças relacionadas ao fumo, quase o dobro das vítimas de homicídio no país.  O cigarro gerou a maior pandemia da história, na definição da OMS: 1,1 bilhão de pessoas fuma, o equivalente a um terço da população adulta do mundo
Saúde Doenças pulmonares obstrutivas crônicas: bronquite ou enfisema Câncer Doenças cerebrovasculares: derrame cerebral Doenças coronarianas:  Angina e infarto miocárdico  Aneurismas arteriais: úlceras, infecções respiratórias
Lei Antifumo – 7 de agosto de 2009
Reação dos fumantes Para fumar, o indíviduo necessita sair do estabelecimento comercial que se encontra, o que provoca que os fumantes passem a usar menos tabaco, para evitar o esforço de tanta locomoção por dia. Em casas noturnas ou bares as pessoam não saem tanto para fumar para não perder a festa. Muitas pessoas nem começam a fumar por causa disso. Muitos estabelecimentos proíbem que o indivíduo volte após sua saída, portanto o fumante evita fumar e, consequentemente, diminui sua dependência. Locais de trabalho e instituições de ensinoproíbem o fumo de tabacodentro de seusestabelecimentos, provocandoaofumante a locomoçãoaté a áreaexternaparafumar. O fumantesaimenosparafumarparaevitar a locomoção.
Resultadosda Lei Antifumosobre as pessoas Menospessoascomeçaram a fumar Os fumantespassaram a fumarmenosquantidade As pessoaspassaram a se preocuparmais com a saúde 94% dos paulistasapóiam a lei Muitoslutam contra a lei antifumo Muitospararam de fumar Passaram a fumarmaisnarua e jogarmaisbitucas no chão e sujar a cidade Diminui o número de doenças e mortescausadaspelotabaco
O ponto de vista dos donos de estabelecimentos
Como tudo começou... Nos últimos 230 anos, o restaurante passou de uma espécie de spa urbano a um fórum público “político”, e depois a um refúgio explícita e ativamente apolítico.Os restaurantes eram ilegais até a revolução francesa.  Servindo peças de carneiro com molhos brancos nasce o primeiro restaurante em  Paris, cujo criador é Boulanger no ano de 1765.  Houve um crescimento da atividade de bares e restaurantes. Com a retomada da renda e o aumento de empregos, estimou-se um aumento de 50% acima do índice previsto para o crescimento do País, que gira entre 5% e 6%.
Sanção de uma lei antifumo para essas instalações era inevitável...  Em 2001, tornou-se proibida a propaganda de cigarro - exceto nos locais de venda.   No ano seguinte, medida do Ministério da Saúde estamparia os maços com fotos trágicas e tragicômicas, como imagens de bebês à beira da morte, de impotência sexual e de outros efeitos nocivos da fumaça.   Além disso, a indústria do tabaco teve de reduzir níveis de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono e ficou proibida de usar termos como "baixos teores", "suave" ou "light".   E, finalmente, a preocupação com a saúde dos empregados de estabelecimentos como bares, restaurantes e baladas – que inalavam passivamente, durante o trabalho, uma quantidade de fumaça que igualava a 10 cigarros fumados.
Com a Lei Antifumo... Casas Noturnas Fica proibido fumar no interior desses lugares. Nenhum tipo de fumódromo está autorizado. Bares, restaurantes, lanchonetes Fica proibido fumar no interior desses lugares. Nenhum tipo de fumódromo está autorizado.
ANTES DEPOIS Os bares e boates paulistanas amargaram um declínio de até 38% em seu faturamento segundo nota divulgada pela Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi).  Só na capital, existem cerca de 55 mil estabelecimentos em pleno funcionamento, sendo, que desse total, 65% equivalem a restaurantes e 35% a bares.
ANTES DEPOIS Os estabelecimentos não  conseguem atender efetivamente a demanda. Os paulistanos cada vez mais estão deixando de ficar em casa, e estão procurando mais diversão durante toda semana. Queda na frequencia e na permanência dos clientes nos estabelecimentos, e uma tendência crescente dos clientes a realizar ou frequentar reuniões e festas domiciliares, onde não há restrição ao fumo.
ANTES DEPOIS “Com uma área cercada por prédios residenciais, tive que investir em um tratamento acústico para que o barulho não incomode os vizinhos. Além disso, temos um fumódromo para quem não consegue passar a noite sem um cigarro.” “Com a migração dos fumantes para as calçadas, estabelecimentos perceberam um aumento da reclamação dos vizinhos por causa do barulho. Além disso, as bitucas passaram a ser jogadas nas vias públicas.”
...Outros efeitos colaterais também começaram a ser sentidos. O governo comemorou a aprovação à lei com muito alarde, mas esqueceu de um detalhe pequeno: nas mesas dos bares havia cinzeiros. Na rua, não há, então as calçadas e guias estão ficando atulhadas de bitucas, ótimas para entupir bueiros. Se tem uma coisa porém que o brasileiro é especialista é em sua capacidade de adaptação...
E com a lei surgem tendências... Reuniões e festas domiciliares Uma tendência crescente dos clientes fumantes é realizar ou frequentar reuniões e festas domiciliares, onde não há restrições ao fumo -- tal tendência, porém, também tem como causas o aumento da violência e a Lei Seca.
Menor frequencia para estabelecimentos Menor permanência dos clientes no estabelecimento
Ampliação espaço físico  Livre acesso à rua

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A Indústria de Tabaco no Brasil

  • 1. Escola Superior de Propaganda e Marketing
  • 9. A indústria do tabaco no Brasil
  • 10. A origem do fumo
  • 11. O fumo foi descoberto pelos europeus logo na primeira viagem de Cristóvão Colombo (1492) às Américas. Rodrigo de Jeres e Luís de Torres, companheiros de Colombo, encontraram a planta em Cuba. Fonte: Sindifumo
  • 12. As tribos indígenas americanas faziam o uso da planta em rituais mágico-religiosos ou para uso medicinal. Era considerada uma planta mística utilizada, sobretudo no chamamento aos deuses, nas predições e na cura de mazelas. Fonte: Sindifumo
  • 13. Desde a primeira vez que foi encontrada, a planta alcançou prestígio mundial e ficou conhecida por todo o mundo. Não tardou para que, após ter sido levado para a Europa por seus viajantes, o fumo passasse a ser largamente consumido. Fonte: Sindifumo
  • 14. Sua expansão foi caracterizada por dois movimentos relacionados aos usos hedonista, ornamental e medicinal da planta. Os precursores na utilização do fumo foram os marinheiros, que o utilizavam para passar o tempo e descansar nas longas viagens.As viagens feitas para o Atlântico contribuíram para que o fumo chegasse a praticamente todos os continentes. Na África, após ter sido levado pelos colonizadores, o fumo se expandiu rapidamente por motivos religiosos. Fonte: Sindifumo
  • 15. O seu ar exótico e o charme foram fatores essenciais para que a planta começasse a ser cultivada nos quintais europeus. Durante o século XVI, diversos cientistas participaram de expedições de exploração e ocupação e ressaltavam os aspectos medicinais da planta. Fonte: Sindifumo
  • 16. A chegada do fumo brasileiro em Portugal foi o marco da propagação do produto pelo mundo. No início no século XVI, a planta começou a ser cultivada em nos viveiros da infanta D. Maria. Foi ali que o então embaixador da França em Portugal, Jean Nicot (1530 - 1600), conheceu a novidade e resolveu enviar para a Rainha Catarina de Médicis para ajudá-la a combater suas crises de enxaqueca. Fonte: Sindifumo
  • 17. A rainha começou a pitar e, apesar de não existir registros de cura, os nobres das cortes de outros países imitaram o hábito e aos poucos toda a população já utilizava o fumo. Fonte: Sindifumo
  • 18. O fumo consumido pelas cortes era diferente do utilizado pelos marinheiros e soldados, em corda, fumado ou mascado. A rainha utilizava um outro reduzido a pó para pitar, conhecido como rapé. Esse tipo de produto precisava de folhas de melhor qualidade e passava por um processo fabril para ser considerado uma mercadoria de luxo. Fonte: Sindifumo
  • 20. A indústria de cigarros afirma-se a partir do final do século XIX, sendo o setor dominado desde esse período pelas multinacionais americanas e britânicas. Fonte: Sindifumo
  • 21. Entre 1904 e 1947, as indústrias de tabaco dos EUA crescem tão ou mais rapidamente que as de carros, lançando marcas populares de cigarros. O consumo interno cresce tanto que nenhuma firma se interessa por exportações. Fonte: Sindifumo
  • 22. Entre 1900 e 1950, as vendas de cigarros crescem acentuadamente no mundo. O cinema teve papel fundamental para o aumento da penetração dessa categoria.
  • 23. Em 1964, o governo dos EUA publica um relatório de grande impacto na opinião pública e, em 1972, aprofunda a investigação sobre os riscos do tabagismo para a saúde, estabelecendo uma relação entre tabaco e várias enfermidades. Fonte: Sindifumo
  • 24. Estas publicações do serviço público de saúde provocam certo recuo nas vendas. As mudanças ocorridas no ambiente institucional das grandes corporações do setor da primeira para a segunda parte do século XX obrigam as empresas a adotar estratégias de defesa da indústria de tabaco, tabagismo e meio ambiente. Fonte: Sindifumo
  • 25. No conjunto, essas diferentes esferas de ação estratégica requerem aprendizagem organizacional constante – organização flexível, criativa e incisiva –, em investimentos em marketing (pesquisa de mercado e publicidade), atuação política junto aos órgãos públicos e mídia. Fonte: Sindifumo
  • 26. Cenário atual da indústria
  • 27.
  • 28. Até 2013, o setor prevê queda de 9% no volume das vendas, mas aumento de 11% no faturamento;
  • 29. Souza Cruz líder absoluta: 86% de participação no mercado;
  • 30. Cigarros normais apresentaram maior aumento de faturamento: 9,4%. Todos os tipos (normal, light e ultra-light) tiveram redução no volume de vendas;
  • 31.
  • 32. * Dados em milhão Fonte: Euromonitor
  • 33. Previsão das vendas por tipos de cigarro
  • 34. * Dados em milhão Fonte: Euromonitor
  • 35. Faturamento por tipos de cigarro
  • 36. * Dados em milhão Fonte: Euromonitor
  • 37. Previsão do faturamento por tipos de cigarro
  • 38. * Dados em milhão Fonte: Euromonitor
  • 39. Vendas e previsão por faixas de preço
  • 44.
  • 45. 2007: Proibição da propaganda de cigarros;
  • 46. 2009: Lei antifumo para ambientes fechados de uso coletivo;
  • 47. Possível proibição para merchandising e incentivo nos pontos de venda.Fonte: Euromonitor
  • 48. Sonegação Em 2007 e 2008, a Polícia Federal fechou 5 pequenos fabricantes devido a sonegação, reduzindo para 10 o número de indústrias. O aumento dos impostos sobre cigarro, prejudica principalmente os pequenos fabricantes, que, por não conseguirem se manter competitivos, procuram um meio de burlar a tributação e acabam sendo fechadas devido a ilegalidade. Em 2006, a Saudamax, terceira maior fabricante do país, foi fechada por causa de sonegação. Fonte: Euromonitor
  • 49. Contrabando Em 2008: Aumento do IPI sobre o cigarro  aumento do contrabando de cigarros; Facilitadores para contrabando: grandes diferenças nos impostos entre áreas vizinhas, deficiências no controle fiscal e alfandegário e proibições ou restrições às importações. Fonte: Euromonitor
  • 50. O ponto de vista do fumante
  • 51.
  • 52. Hábitos de fumo Festas Trabalho EventosSociais Momentos de stress InstituiçõesAcadêmicas Bares Casasnoturnas Relacionamentos
  • 54. Saúde NICOTINA Drogapsicoativaresponsávelpeladependência do fumante. Acelera a frequenciacardíaca. Contribuipara o surgimento de doençascardiovasculares. Provocaenfisemapulmonar MONÓXIDO DE CARBONO Dificulta a oxigenação de sangue, privandoalgunsórgãos do oxigênio e causandodiversasdoenças. ALCATRÃO Compostopormais de 40 substânciasquepodemcausarcâncer. Também tem efeitossobre a saúde do não-fumante, exposto à poluição do ambientecausadapelocigarro.
  • 55. Saúde O fumo mata 3,5 milhões de pessoas no mundo ao ano, número superior à soma das mortes provocadas pelo vírus da Aids O cigarro matou mais no século 20 que todas as guerras somadas: foram 100 milhões de vítimas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O cigarro é o maior causador de mortes evitáveis na história da humanidade. No Brasil, todo ano, morrem 80 mil pessoas de doenças relacionadas ao fumo, quase o dobro das vítimas de homicídio no país. O cigarro gerou a maior pandemia da história, na definição da OMS: 1,1 bilhão de pessoas fuma, o equivalente a um terço da população adulta do mundo
  • 56. Saúde Doenças pulmonares obstrutivas crônicas: bronquite ou enfisema Câncer Doenças cerebrovasculares: derrame cerebral Doenças coronarianas: Angina e infarto miocárdico Aneurismas arteriais: úlceras, infecções respiratórias
  • 57. Lei Antifumo – 7 de agosto de 2009
  • 58. Reação dos fumantes Para fumar, o indíviduo necessita sair do estabelecimento comercial que se encontra, o que provoca que os fumantes passem a usar menos tabaco, para evitar o esforço de tanta locomoção por dia. Em casas noturnas ou bares as pessoam não saem tanto para fumar para não perder a festa. Muitas pessoas nem começam a fumar por causa disso. Muitos estabelecimentos proíbem que o indivíduo volte após sua saída, portanto o fumante evita fumar e, consequentemente, diminui sua dependência. Locais de trabalho e instituições de ensinoproíbem o fumo de tabacodentro de seusestabelecimentos, provocandoaofumante a locomoçãoaté a áreaexternaparafumar. O fumantesaimenosparafumarparaevitar a locomoção.
  • 59. Resultadosda Lei Antifumosobre as pessoas Menospessoascomeçaram a fumar Os fumantespassaram a fumarmenosquantidade As pessoaspassaram a se preocuparmais com a saúde 94% dos paulistasapóiam a lei Muitoslutam contra a lei antifumo Muitospararam de fumar Passaram a fumarmaisnarua e jogarmaisbitucas no chão e sujar a cidade Diminui o número de doenças e mortescausadaspelotabaco
  • 60. O ponto de vista dos donos de estabelecimentos
  • 61. Como tudo começou... Nos últimos 230 anos, o restaurante passou de uma espécie de spa urbano a um fórum público “político”, e depois a um refúgio explícita e ativamente apolítico.Os restaurantes eram ilegais até a revolução francesa. Servindo peças de carneiro com molhos brancos nasce o primeiro restaurante em  Paris, cujo criador é Boulanger no ano de 1765. Houve um crescimento da atividade de bares e restaurantes. Com a retomada da renda e o aumento de empregos, estimou-se um aumento de 50% acima do índice previsto para o crescimento do País, que gira entre 5% e 6%.
  • 62. Sanção de uma lei antifumo para essas instalações era inevitável... Em 2001, tornou-se proibida a propaganda de cigarro - exceto nos locais de venda. No ano seguinte, medida do Ministério da Saúde estamparia os maços com fotos trágicas e tragicômicas, como imagens de bebês à beira da morte, de impotência sexual e de outros efeitos nocivos da fumaça. Além disso, a indústria do tabaco teve de reduzir níveis de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono e ficou proibida de usar termos como "baixos teores", "suave" ou "light". E, finalmente, a preocupação com a saúde dos empregados de estabelecimentos como bares, restaurantes e baladas – que inalavam passivamente, durante o trabalho, uma quantidade de fumaça que igualava a 10 cigarros fumados.
  • 63. Com a Lei Antifumo... Casas Noturnas Fica proibido fumar no interior desses lugares. Nenhum tipo de fumódromo está autorizado. Bares, restaurantes, lanchonetes Fica proibido fumar no interior desses lugares. Nenhum tipo de fumódromo está autorizado.
  • 64. ANTES DEPOIS Os bares e boates paulistanas amargaram um declínio de até 38% em seu faturamento segundo nota divulgada pela Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi). Só na capital, existem cerca de 55 mil estabelecimentos em pleno funcionamento, sendo, que desse total, 65% equivalem a restaurantes e 35% a bares.
  • 65. ANTES DEPOIS Os estabelecimentos não conseguem atender efetivamente a demanda. Os paulistanos cada vez mais estão deixando de ficar em casa, e estão procurando mais diversão durante toda semana. Queda na frequencia e na permanência dos clientes nos estabelecimentos, e uma tendência crescente dos clientes a realizar ou frequentar reuniões e festas domiciliares, onde não há restrição ao fumo.
  • 66. ANTES DEPOIS “Com uma área cercada por prédios residenciais, tive que investir em um tratamento acústico para que o barulho não incomode os vizinhos. Além disso, temos um fumódromo para quem não consegue passar a noite sem um cigarro.” “Com a migração dos fumantes para as calçadas, estabelecimentos perceberam um aumento da reclamação dos vizinhos por causa do barulho. Além disso, as bitucas passaram a ser jogadas nas vias públicas.”
  • 67. ...Outros efeitos colaterais também começaram a ser sentidos. O governo comemorou a aprovação à lei com muito alarde, mas esqueceu de um detalhe pequeno: nas mesas dos bares havia cinzeiros. Na rua, não há, então as calçadas e guias estão ficando atulhadas de bitucas, ótimas para entupir bueiros. Se tem uma coisa porém que o brasileiro é especialista é em sua capacidade de adaptação...
  • 68. E com a lei surgem tendências... Reuniões e festas domiciliares Uma tendência crescente dos clientes fumantes é realizar ou frequentar reuniões e festas domiciliares, onde não há restrições ao fumo -- tal tendência, porém, também tem como causas o aumento da violência e a Lei Seca.
  • 69. Menor frequencia para estabelecimentos Menor permanência dos clientes no estabelecimento
  • 70. Ampliação espaço físico Livre acesso à rua
  • 71. Criar estratégias para manter clientes fumantes
  • 72. Elevado risco de desemprego e de falência do setor
  • 73. E finalmente... As pessoas não vão respeitar a lei antifumo e isso criará um clima de policiamento perante o fumante? As pessoas terão consciência da importância da lei antifumo para a sociedade e respeitarão os estabelecimentos? OU
  • 75. Cada vez mais restrições tentam dificultar a atuação do setor de tabaco no Brasil e no mundo. A indústria ainda tem muito poder de barganha dentro do canal de distribuição. Agora, os governantes sabem que é melhor inibir o consumo da droga do que gastar uma fortuna no SUS. As pessoas começam a discriminar quem fuma e o vício acaba se tornando pejorativo. A indústria se vê ameaçada pelo governo e tenta, por meio de lobby, atrasar a aprovação de leis que restringem a publicidade e o consumo. Quem vencerá essa guerra? A saúde e o bem estar coletivo.
  • 76. Referências Folha São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u351926.shtml Euromonitor, 2009: http://www.portal.euromonitor.com/PORTAL/radGeographyTree.aspx Revista Veja: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cigarro-consumo-culpa-ao-cerco-antitabagista-490305.shtml Souza Cruz: http://www.souzacruz.com.br/OneWeb/sites/SOU_5RRP92.nsf/vwPagesWebLive/80256DAD006376DD80256D87004B6A06?opendocument&DTC=&SID= Philip Morris: http://www.philipmorrisinternational.com/BR/pages/por_BR/ourbus/History_tobacco.asp Sindicato do produtores de fumo: http://www.sindifumo.org.br/biblioteca/historia/index.php