SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 19
Diversidade no Padrão de
Pelagem em Subespécies
de Giraffa camelopardalis
Acadêmico: Lucas Costa Cabral
Curso: Ciências Biológicas
O termo girafa (do árabe
ZARAFA, pelo italiano giraffa) é
uma designação dada a
mamíferos artiodáctilos,
ungulados, ruminantes, do
gênero Giraffa, da família dos
girafídeos.
ANCESTRAIS
Ocapi (Okapia johnstoni) ou girafa da floresta é uma das duas espécies
remanescentes da família Girafidae. É nativo das florestas úmidas do nordeste
da República Democrática do Congo. Se assemelham aos girafídeos primitivos que
viveram antes das girafas reais.
A evolução do pescoço das girafas: exemplo clássico de seleção natural
Nem Lamarck, em seu livro Filosofia Zoológica, nem Darwin, em seu livro A Origem
das Espécies por meio da seleção natural deram destaque ou utilizaram a girafa
como símbolo do processo evolutivo.
Por causa de seu pescoço comprido e rígido, o sistema vascular das girafas possui
particularidades como válvulas especiais que permitem que fluxo sanguíneo alcance o
cérebro (bastante afastado de seu coração) quando levantam a cabeça, e evitam
vertigens quando elas abaixam.
CURIOSIDADES
-A gestação da fêmea dura de 420 a 450 dias, nascendo só uma cria de cada vez;
-Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase dois metros quando a mãe esta
de pé durante o nascimento;
-As girafas dormem aproximadamente duas horas por dia e um pouco de cada vez;
-A longevidade é de aproximadamente até os 25 anos, mas em cativeiro podem
alcançar os 28 anos.
Girafa-peralta (Giraffa camelopardalis peralta)
Girafa-central (Giraffa camelopardalis antiquorum)
Girafa-núbia (Giraffa camelopardalis camelopardalis)
Girafa-baringo (Giraffa camelopardalis rothschildi)
Girafa-reticulada (Giraffa camelopardalis reticulata)
Girafa-masai (Giraffa camelopardalis tippelskirchi)
Girafa-zambiana (Giraffa camelopardalis thornicrofti)
Girafa-angolana (Giraffa camelopardalis angolensis)
Girafa-sul-africana (Giraffa camelopardalis giraffa)
Giraffa camelopardalis
peralta (Thomas, 1898)
Girafa-peralta – Rara, com o
corno nasal. Ameaçada de
extinção, vive na região
Ocidental do continente,
acima da Linha do Equador.
Outrora, presente em Benin,
Burkina Fasso, Gâmbia, Mali,
Nigéria (noroeste), Senegal e
Serra Leoa (leste). Hoje, são
encontradas apenas em
parques nacionais do Níger.
Pelagem: Manchas amarelo-avermelhadas, sendo
várias pequenas, ausentes nas pernas.
Giraffa camelopardalis
antiquorum (Swainson, 1835)
Girafa-central – Rara, estatura
pequena em relação ás outras
subespécies, com corno nasal.
Ameaçada de extinção, vive
acima da Linha do Equador, na
República Centro Africana,
Camarões, Congo (norte), Chade
(sul), talvez no Sudão (oeste, ou
nos estados centrais de Kurdufan;
que não está longe de Sennar).
Pelagem: Manchas mais irregulares entre todas
as subespécies, as quais se estendem às pernas,
isto é, suas pernas são cobertas por manchas
irregulares. Entre as manchas, cor marrom
clara desbotada.
Giraffa camelopardalis
camelopardalis (Linneaus,
1758) – Primeira a ser
classificada!
Girafa-núbia – Estatura
grande, com corno nasal.
Ameaçada de extinção, vive
acima da Linha do Equador, no
Sudão do Sul (sul; típica da
região de Sennar) e na Etiópia
(oeste; mapa genovês);
Extinta na Eritreia.
Pelagem: Manchas grandes, quadrangulares, cor-de-
avelã, com um branco apagado de fundo, ausentes
nas pernas. Apresenta um colorido próximo
da reticulada, mas suas manchas são separadas por
linhas brancas mais largas, parecidas com a baringo.
Giraffa camelopardalis
rothschildi (Lydekker, 1903)
Girafa-baringo – Única que
possui de 3 até 5 cornos!
Estatura média, vive na
região em que passa a Linha
do Equador, no Quênia (lagos
centrais) e Uganda (norte);
talvez no Sudão do sul (sul).
Nota: É considerada parte da
população da G. c.
antiquorum com mistura das
raças do leste.
Pelagem: Manchas retangulares ou circulares, são
mais geométricas, ausentes nas pernas abaixo dos
joelhos. Coloração avermelhada, marrom-
alaranjadas, castanho-escuro com linhas fracas,
porém retilíneas, de cor creme. São facilmente
distinguível entre as outras subespécies, pois o
sinal mais evidente são seus cinco cornos.
Giraffa camelopardalis
reticulata (De Winton, 1899)
Girafa-reticulada – É a mais
elegante e maior dentre as
subespécies (os machos podem
alcançar 6 metros de altura),
com corno nasal. Vive na
região Oriental, leste da
África, pouco acima da Linha
do Equador, na Somália (nativa
da árida região sudoeste),
Quênia (norte) e Etiópia (sul).
Pelagem: É considerada distinta em razão de sua
espetacular reticulação. Distingue-se facilmente por
sua pelagem, uma delgada e definida retícula branca
separa as suas manchas de coloração intensa, com
vários e pequenos espaços entre si. Manchas grandes e
poligonais bem definidas. Os blocos podem, às vezes,
serem de coloração vermelho escuro e cobrir as pernas
inteiras.
Giraffa camelopardalis
tippelskirchi (Matschie, 1898)
Girafa-massai – É a menor de
todas as subespécies (as fêmeas
podem ser menores que 4
metros de altura), pequeno
corno nasal (geralmente
possuem dois cornos e uma
saliência no meio da testa que
pode compreender um terceiro
corno). Com a maior população
das subespécies, vive pouco
abaixo da Linha do Equador, na
região fronteiriça entre o
Quênia e a Tanzânia, onde
habitam os massais. É endêmica
da região que compreende a
reserva natural Masai Mara.
Pelagem: Manchas irregulares que se estendem às
pernas (padrão de manchas mais irregular entre
todas), em forma de folha de videira, cor-de-
chocolate, podem aparecer como rosetas de marrom
escuro, com o fundo creme-amarelado, ou seja uma
coloração chocolate escuro sobre um fundo
amarelado.
Giraffa camelopardalis
thornicrofti (Lydekker, 1903)
Girafa-zambiana – Estatura
pequena, sem corno nasal.
Ameaçada de extinção, vive
no sul da Linha do Equador,
apenas no extremo leste e
norte da Zâmbia, no sul do
Vale Luangwa, de onde são
endêmicas.
Pelagem: Destingui-se por desenhos estrelados
que se estendem às pernas. As manchas escuras
da girafa-zambiana lembram folhas secas e são
de tamanho irregular; parecida com a massai.
Giraffa camelopardalis
angolensis (Lydekker, 1903)
Girafa-angolana – Rara,
sem corno nasal. Ameaçada
de extinção, vive no sul da
Linha do Equador, em
Angola (sul), Namíbia
(norte) Botsuana (oeste) e
na Zâmbia (oeste).
Pelagem: Manchas largas, grandes e irregulares,
relativamente leve na cor, sub-quadrangulares com
seus contornos bem marcados, algumas com vincos
envolta de seus contornos, manchas espaçadas que se
estendem às pernas.
Giraffa camelopardalis girafa
(Boddaert, 1785)
Girafa-sul-africana – Sem
corno nasal. Com grande
população, vive no sul da
Linha do Equador, na África
do Sul (norte), Botsuana,
Moçambique, Zimbábue (sul),
Namíbia e Suazilânida
(introduzida).
Pelagem: Manchas irregulares, arredondadas,
descoloridas e mais espaçadas, algumas com
extensões tipo retângulos com um tom amarelo
queimado de fundo que se estendem às pernas
inteiras.
DISTRIBUIÇÃO
GEOGRÁFICA
Em suma, as manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o
auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habitam. Além do
mimetismo para escapar dos predadores, outra função relevante das manchas na
pele de uma girafa é a de que cada mancha atua como liberação de calor
corporal.
Referências (em inglês)
 Gould, Stephen jay. 1996 (maio). The Tallest Tale. Natural History
vol. 105 nº 5
 Simmons & Scheepers. 1996. Winning by a Neck: Sexual Seletion in
the Evolution of Giraffe. The American Naturalist vol. 148

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula completa reino protista
Aula completa reino protistaAula completa reino protista
Aula completa reino protistaNelson Costa
 
Líderes de turma
Líderes de turmaLíderes de turma
Líderes de turmaPPTO1980
 
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células João Monteiro
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisDoenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisMichele Pó
 
Ficha de avaliação de seminário
Ficha de avaliação de seminárioFicha de avaliação de seminário
Ficha de avaliação de seminárioRoberto Rorras Moura
 
Morfologia e anatomia vegetal Caule
Morfologia e anatomia vegetal CauleMorfologia e anatomia vegetal Caule
Morfologia e anatomia vegetal Cauleprofatatiana
 
Deuterostômios 1ª parte
Deuterostômios   1ª parteDeuterostômios   1ª parte
Deuterostômios 1ª parteMarcia Bantim
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisEdvaldo S. Júnior
 
Resenha FILME MEU NOME É JONAS
Resenha FILME MEU NOME É JONASResenha FILME MEU NOME É JONAS
Resenha FILME MEU NOME É JONASRaedja Guimarães
 

Was ist angesagt? (20)

Aula completa reino protista
Aula completa reino protistaAula completa reino protista
Aula completa reino protista
 
Líderes de turma
Líderes de turmaLíderes de turma
Líderes de turma
 
Exemplo. plano de aula
Exemplo. plano de aulaExemplo. plano de aula
Exemplo. plano de aula
 
Ists
IstsIsts
Ists
 
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
 
Apresentação TCC
Apresentação TCCApresentação TCC
Apresentação TCC
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisDoenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente Transmissíveis
 
Ficha de avaliação de seminário
Ficha de avaliação de seminárioFicha de avaliação de seminário
Ficha de avaliação de seminário
 
Repteis
RepteisRepteis
Repteis
 
Plano de aula 5 nadja
Plano de aula 5 nadjaPlano de aula 5 nadja
Plano de aula 5 nadja
 
Biologia e controle de serpentes peçonhentas
Biologia e controle de serpentes peçonhentasBiologia e controle de serpentes peçonhentas
Biologia e controle de serpentes peçonhentas
 
Morfologia e anatomia vegetal Caule
Morfologia e anatomia vegetal CauleMorfologia e anatomia vegetal Caule
Morfologia e anatomia vegetal Caule
 
Deuterostômios 1ª parte
Deuterostômios   1ª parteDeuterostômios   1ª parte
Deuterostômios 1ª parte
 
Sarampo e catapora
Sarampo e cataporaSarampo e catapora
Sarampo e catapora
 
IST_s.pptx
IST_s.pptxIST_s.pptx
IST_s.pptx
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
Cadeia alimentar
Cadeia alimentarCadeia alimentar
Cadeia alimentar
 
Resenha FILME MEU NOME É JONAS
Resenha FILME MEU NOME É JONASResenha FILME MEU NOME É JONAS
Resenha FILME MEU NOME É JONAS
 
Carrapatos
CarrapatosCarrapatos
Carrapatos
 
Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)
Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)
Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)
 

Ähnlich wie Diversidade no Padrão de Pelagem em Subespécies de Giraffa camelopardalis

Ähnlich wie Diversidade no Padrão de Pelagem em Subespécies de Giraffa camelopardalis (20)

Leão 1 B
Leão 1 BLeão 1 B
Leão 1 B
 
Fauna e flora
Fauna e floraFauna e flora
Fauna e flora
 
As mais belas espécies de corujas
As mais belas espécies de corujasAs mais belas espécies de corujas
As mais belas espécies de corujas
 
Cobras 1 d
Cobras  1 dCobras  1 d
Cobras 1 d
 
Fauna de Angola - Grandes Mamíferos
Fauna de Angola - Grandes MamíferosFauna de Angola - Grandes Mamíferos
Fauna de Angola - Grandes Mamíferos
 
Fauna de Angola - Grandes Mamíferos
Fauna de Angola  - Grandes MamíferosFauna de Angola  - Grandes Mamíferos
Fauna de Angola - Grandes Mamíferos
 
Girafas 1 C
Girafas  1 CGirafas  1 C
Girafas 1 C
 
Biologia Dos Vertebrados- EEMAK- Gravatal- SC
 Biologia Dos Vertebrados- EEMAK- Gravatal- SC Biologia Dos Vertebrados- EEMAK- Gravatal- SC
Biologia Dos Vertebrados- EEMAK- Gravatal- SC
 
Lucas giovane biodiurno141_aranhas
Lucas giovane biodiurno141_aranhasLucas giovane biodiurno141_aranhas
Lucas giovane biodiurno141_aranhas
 
Manual de sobrevivência - Vol: 5
Manual de sobrevivência - Vol: 5Manual de sobrevivência - Vol: 5
Manual de sobrevivência - Vol: 5
 
A girafa1
A girafa1A girafa1
A girafa1
 
A girafa1
A girafa1A girafa1
A girafa1
 
SERPENTES.pptx
SERPENTES.pptxSERPENTES.pptx
SERPENTES.pptx
 
Hemichordata, anfíbios e répteis
Hemichordata, anfíbios e  répteisHemichordata, anfíbios e  répteis
Hemichordata, anfíbios e répteis
 
Animais
AnimaisAnimais
Animais
 
Manual de sobrevivência_05
Manual de sobrevivência_05Manual de sobrevivência_05
Manual de sobrevivência_05
 
Equipamento de sobrevivencia
Equipamento de sobrevivenciaEquipamento de sobrevivencia
Equipamento de sobrevivencia
 
Mnl sv5
Mnl sv5Mnl sv5
Mnl sv5
 
SERPENTES.pdf
SERPENTES.pdfSERPENTES.pdf
SERPENTES.pdf
 
Fauna e Flora - Ambiental- Marília Ortaça
Fauna e Flora -  Ambiental-  Marília OrtaçaFauna e Flora -  Ambiental-  Marília Ortaça
Fauna e Flora - Ambiental- Marília Ortaça
 

Kürzlich hochgeladen

Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptSistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptMrciaVidigal
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoEduardoBarreto262551
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Síndrome de obstrução brônquica 2020.pdf
Síndrome de obstrução brônquica 2020.pdfSíndrome de obstrução brônquica 2020.pdf
Síndrome de obstrução brônquica 2020.pdfVctorJuliao
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...LuisCSIssufo
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoAlessandraRaiolDasNe
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
84723012-ACIDENTES- ósseos anatomia humana
84723012-ACIDENTES- ósseos anatomia humana84723012-ACIDENTES- ósseos anatomia humana
84723012-ACIDENTES- ósseos anatomia humanajosecavalcante88019
 

Kürzlich hochgeladen (17)

Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptSistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
Síndrome de obstrução brônquica 2020.pdf
Síndrome de obstrução brônquica 2020.pdfSíndrome de obstrução brônquica 2020.pdf
Síndrome de obstrução brônquica 2020.pdf
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
84723012-ACIDENTES- ósseos anatomia humana
84723012-ACIDENTES- ósseos anatomia humana84723012-ACIDENTES- ósseos anatomia humana
84723012-ACIDENTES- ósseos anatomia humana
 

Diversidade no Padrão de Pelagem em Subespécies de Giraffa camelopardalis

  • 1. Diversidade no Padrão de Pelagem em Subespécies de Giraffa camelopardalis Acadêmico: Lucas Costa Cabral Curso: Ciências Biológicas
  • 2. O termo girafa (do árabe ZARAFA, pelo italiano giraffa) é uma designação dada a mamíferos artiodáctilos, ungulados, ruminantes, do gênero Giraffa, da família dos girafídeos.
  • 3. ANCESTRAIS Ocapi (Okapia johnstoni) ou girafa da floresta é uma das duas espécies remanescentes da família Girafidae. É nativo das florestas úmidas do nordeste da República Democrática do Congo. Se assemelham aos girafídeos primitivos que viveram antes das girafas reais.
  • 4. A evolução do pescoço das girafas: exemplo clássico de seleção natural Nem Lamarck, em seu livro Filosofia Zoológica, nem Darwin, em seu livro A Origem das Espécies por meio da seleção natural deram destaque ou utilizaram a girafa como símbolo do processo evolutivo.
  • 5. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, o sistema vascular das girafas possui particularidades como válvulas especiais que permitem que fluxo sanguíneo alcance o cérebro (bastante afastado de seu coração) quando levantam a cabeça, e evitam vertigens quando elas abaixam.
  • 6. CURIOSIDADES -A gestação da fêmea dura de 420 a 450 dias, nascendo só uma cria de cada vez; -Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase dois metros quando a mãe esta de pé durante o nascimento; -As girafas dormem aproximadamente duas horas por dia e um pouco de cada vez; -A longevidade é de aproximadamente até os 25 anos, mas em cativeiro podem alcançar os 28 anos.
  • 7. Girafa-peralta (Giraffa camelopardalis peralta) Girafa-central (Giraffa camelopardalis antiquorum) Girafa-núbia (Giraffa camelopardalis camelopardalis) Girafa-baringo (Giraffa camelopardalis rothschildi) Girafa-reticulada (Giraffa camelopardalis reticulata) Girafa-masai (Giraffa camelopardalis tippelskirchi) Girafa-zambiana (Giraffa camelopardalis thornicrofti) Girafa-angolana (Giraffa camelopardalis angolensis) Girafa-sul-africana (Giraffa camelopardalis giraffa)
  • 8. Giraffa camelopardalis peralta (Thomas, 1898) Girafa-peralta – Rara, com o corno nasal. Ameaçada de extinção, vive na região Ocidental do continente, acima da Linha do Equador. Outrora, presente em Benin, Burkina Fasso, Gâmbia, Mali, Nigéria (noroeste), Senegal e Serra Leoa (leste). Hoje, são encontradas apenas em parques nacionais do Níger. Pelagem: Manchas amarelo-avermelhadas, sendo várias pequenas, ausentes nas pernas.
  • 9. Giraffa camelopardalis antiquorum (Swainson, 1835) Girafa-central – Rara, estatura pequena em relação ás outras subespécies, com corno nasal. Ameaçada de extinção, vive acima da Linha do Equador, na República Centro Africana, Camarões, Congo (norte), Chade (sul), talvez no Sudão (oeste, ou nos estados centrais de Kurdufan; que não está longe de Sennar). Pelagem: Manchas mais irregulares entre todas as subespécies, as quais se estendem às pernas, isto é, suas pernas são cobertas por manchas irregulares. Entre as manchas, cor marrom clara desbotada.
  • 10. Giraffa camelopardalis camelopardalis (Linneaus, 1758) – Primeira a ser classificada! Girafa-núbia – Estatura grande, com corno nasal. Ameaçada de extinção, vive acima da Linha do Equador, no Sudão do Sul (sul; típica da região de Sennar) e na Etiópia (oeste; mapa genovês); Extinta na Eritreia. Pelagem: Manchas grandes, quadrangulares, cor-de- avelã, com um branco apagado de fundo, ausentes nas pernas. Apresenta um colorido próximo da reticulada, mas suas manchas são separadas por linhas brancas mais largas, parecidas com a baringo.
  • 11. Giraffa camelopardalis rothschildi (Lydekker, 1903) Girafa-baringo – Única que possui de 3 até 5 cornos! Estatura média, vive na região em que passa a Linha do Equador, no Quênia (lagos centrais) e Uganda (norte); talvez no Sudão do sul (sul). Nota: É considerada parte da população da G. c. antiquorum com mistura das raças do leste. Pelagem: Manchas retangulares ou circulares, são mais geométricas, ausentes nas pernas abaixo dos joelhos. Coloração avermelhada, marrom- alaranjadas, castanho-escuro com linhas fracas, porém retilíneas, de cor creme. São facilmente distinguível entre as outras subespécies, pois o sinal mais evidente são seus cinco cornos.
  • 12. Giraffa camelopardalis reticulata (De Winton, 1899) Girafa-reticulada – É a mais elegante e maior dentre as subespécies (os machos podem alcançar 6 metros de altura), com corno nasal. Vive na região Oriental, leste da África, pouco acima da Linha do Equador, na Somália (nativa da árida região sudoeste), Quênia (norte) e Etiópia (sul). Pelagem: É considerada distinta em razão de sua espetacular reticulação. Distingue-se facilmente por sua pelagem, uma delgada e definida retícula branca separa as suas manchas de coloração intensa, com vários e pequenos espaços entre si. Manchas grandes e poligonais bem definidas. Os blocos podem, às vezes, serem de coloração vermelho escuro e cobrir as pernas inteiras.
  • 13. Giraffa camelopardalis tippelskirchi (Matschie, 1898) Girafa-massai – É a menor de todas as subespécies (as fêmeas podem ser menores que 4 metros de altura), pequeno corno nasal (geralmente possuem dois cornos e uma saliência no meio da testa que pode compreender um terceiro corno). Com a maior população das subespécies, vive pouco abaixo da Linha do Equador, na região fronteiriça entre o Quênia e a Tanzânia, onde habitam os massais. É endêmica da região que compreende a reserva natural Masai Mara. Pelagem: Manchas irregulares que se estendem às pernas (padrão de manchas mais irregular entre todas), em forma de folha de videira, cor-de- chocolate, podem aparecer como rosetas de marrom escuro, com o fundo creme-amarelado, ou seja uma coloração chocolate escuro sobre um fundo amarelado.
  • 14. Giraffa camelopardalis thornicrofti (Lydekker, 1903) Girafa-zambiana – Estatura pequena, sem corno nasal. Ameaçada de extinção, vive no sul da Linha do Equador, apenas no extremo leste e norte da Zâmbia, no sul do Vale Luangwa, de onde são endêmicas. Pelagem: Destingui-se por desenhos estrelados que se estendem às pernas. As manchas escuras da girafa-zambiana lembram folhas secas e são de tamanho irregular; parecida com a massai.
  • 15. Giraffa camelopardalis angolensis (Lydekker, 1903) Girafa-angolana – Rara, sem corno nasal. Ameaçada de extinção, vive no sul da Linha do Equador, em Angola (sul), Namíbia (norte) Botsuana (oeste) e na Zâmbia (oeste). Pelagem: Manchas largas, grandes e irregulares, relativamente leve na cor, sub-quadrangulares com seus contornos bem marcados, algumas com vincos envolta de seus contornos, manchas espaçadas que se estendem às pernas.
  • 16. Giraffa camelopardalis girafa (Boddaert, 1785) Girafa-sul-africana – Sem corno nasal. Com grande população, vive no sul da Linha do Equador, na África do Sul (norte), Botsuana, Moçambique, Zimbábue (sul), Namíbia e Suazilânida (introduzida). Pelagem: Manchas irregulares, arredondadas, descoloridas e mais espaçadas, algumas com extensões tipo retângulos com um tom amarelo queimado de fundo que se estendem às pernas inteiras.
  • 18. Em suma, as manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habitam. Além do mimetismo para escapar dos predadores, outra função relevante das manchas na pele de uma girafa é a de que cada mancha atua como liberação de calor corporal.
  • 19. Referências (em inglês)  Gould, Stephen jay. 1996 (maio). The Tallest Tale. Natural History vol. 105 nº 5  Simmons & Scheepers. 1996. Winning by a Neck: Sexual Seletion in the Evolution of Giraffe. The American Naturalist vol. 148