SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 3
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Revista Ceciliana Dez 2(2): 32-34, 2010
ISSN 2175-7224 - © 2009/2010 - Universidade Santa Cecília
Disponível online em http://www.unisanta.br/revistaceciliana
ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL E PROMOÇÃO DE SAÚDE EM O-
DONTOPEDIATRIA
Belchior Ferreira Reis, Fabio Ossamu Sato, Jaqueline Gomes da Silva, Julia-
na Aparecida Gomes, Ed Gilson Barrio Lopes
Faculdade de Odontologia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA)
Recebido em: 20/08/09 Aceito em: 05/10/09 Publicado em: 04/12/10
RESUMO
São descritos na literatura vários procedimentos que visam a diminuição de microorganismos cariogênicos na cavidade
oral. Dentre estes está a adequação do meio bucal, que trata-se da escavação em massa das cavidades cariosas e seu
preenchimento com material restaurador provisório. Diversos materiais são utilizados para este preenchimento, porém
os mais indicados atualmente são o Oxido de Zinco e Eugenol o qual atende a todos os requisitos de
biocompatibilidade, selamento periférico satisfatório, fácil remoção, resistência a abrasão e atrição, fácil manipulação e
inserção. E o Cimento de Ionômero de Vidro que pode ser utilizado como material restaurador e também é indicado
para o selamento provisório de cavidades, devido principalmente às suas propriedades de biocompatibilidade, adesão
à estrutura dentária, liberação de fluoretos e cariostase. O objetivo do presente trabalho foi discutir a importância do
selamento provisório de lesões cariosas cavitadas, dada sua relevância na odontopediatria. Compreender os aspectos
histológicos e microbiológicos da cárie dentária, e também o comportamento do indivíduo frente ao tratamento
seguramente é um grande passo em direção à promoção de saúde bucal, assim o cirurgião-dentista tem sua atenção
centrada no paciente e não somente nas seqüelas da doença, procurando desenvolver neste auto-confiança e uma
atitude mental positiva em relação à possibilidade de ser saudável, tornando o paciente ativo no tratamento e
responsável pela sua saúde.
Palavras-chave. Cárie Dentária; Promoção de Saúde; Adequação do Meio Bucal.
1. Introdução
Existe uma seqüência de procedimentos visan-
do diminuir o número de microorganismos cariogêni-
cos na boca. O primeiro deles é a remoção de nichos
retentivos através da adequação bucal pela escavação
em massa das cavidades e preenchimento com mate-
rial provisório, idealmente com cimento de ionômero
de vidro em pacientes de alto risco em função da sua
liberação de flúor (Carvalho, 1995).
Há evidências clínicas de que a presença de io-
nômero de vidro aumenta o teor de flúor da saliva
diminui o número de colônias de estreptococos mutans
e lactobacilos na boca dos pacientes (Navarro, 1995).
Todo organismo vivo tem uma tendência natu-
ral a retornar a um estado dinâmico de equilíbrio ao
ser perturbado, denominado por Hipócrates de “poder
curativo da natureza”. Dentro dessa visão, pode-se
compreender que saúde é um processo de completa
adaptação da pessoa ao seu meio ambiente, manifes-
tado pela preponderância dos mecanismos de defesa
do organismo.
No paradigma de promoção de saúde, esses
conceitos são profundamente respeitados, na medida
em que o profissional reconhece como sua missão
mais nobre, o trabalho educativo de conscientização
do indivíduo em relação aos fatores envolvidos no
processo saúde-doença e ao potencial de cura que lhe
é inerente.
Por tudo isso, promoção de saúde é o processo
de capacitar pessoas para aumentarem o seu autocon-
trole e melhorarem a sua saúde.
2. Objetivos
O presente trabalho visa discutir a importância
do selamento provisório de lesões cariosas cavitadas,
incluindo nos procedimentos que compõem a fase de
adequação do paciente, dada a relevância do tema e a
escassez na odontopediatria.
3. Fundamentação Teórica e Discussão
Reis et al., Revista Ceciliana Dez 2(2):32-34 , 2010
ISSN 2175-7224 - © 2009/2010
Universidade Santa Cecília – Todos os direitos reservados.
33
Como a dieta é um dos principais fatores no de-
senvolvimento da cárie dentária, uma avaliação dieté-
tica é parte fundamental do exame. Isto deverá ser
feito em pacientes com alta atividade de cárie, ou
naqueles com um padrão de cáries incomum.
Embora seja amplamente sabido que carboidra-
tos contidos em doces, biscoitos e refrigerantes pos-
sam aumentar o risco de carie, é difícil obter do paci-
ente dados reais sobre sua dieta, ainda que se empre-
guem diversas técnicas. Podem-se classificar os ali-
mentos em grupos, seguindo tabelas padronizadas, e
comparar com o padrão alimentar do paciente. Um
grupo de alimentos que não devem constar na dieta ou
constar o mínimo possível são os alcoóis e os açúca-
res, pois podem fornecer apenas energia sem qualquer
nutriente essencial, e porque apresentam certos efei-
tos negativos. Por isso, recomenda-se que seu consu-
mo seja reduzido ao mínimo possível. Desta forma, a
ingestão alimentar diária de uma pessoa é comparada
com o consumo diário recomendado pelos grupos
alimentares e as mudanças desejadas são introduzi-
das, a fim de reduzir o desenvolvimento de cáries.
(MEDEIROS, 1995).
Os adoçantes, como um todo, são muito úteis
na substituição dos açúcares e devem ser recomenda-
do para a população em geral. Entretanto, existem
dificuldades na utilização desses substitutos devido ao
sabor da sacarose; ao tempo de armazenagem, que é
menor; à textura dos alimentos que se torna diferen-
te; aos efeitos adversos desses adoçantes; e ao seu
custo elevado.
Os programas de saúde levados às diferentes
comunidades geralmente se deparam com a impossibi-
lidade de oferecer a reabilitação dos danos já ocorri-
dos. Tal fato pode gerar um desestímulo para o profis-
sional e para a comunidade, quando ela não vê apenas
na transmissão de conhecimentos, um ganho concreto.
A técnica de Tratamento Restaurador Atraumá-
tico (TRA) é um procedimento com base na remoção
de tecido cariado, usando instrumentos de mão. Este
procedimento foi desenvolvido e testado pela Organi-
zação Mundial de saúde (OMS), pensando em milhões
de pessoas em campos de refugiados, países menos
industrializados, e em áreas que não tenham eletrici-
dade. Além destas regiões, a técnica também se desti-
na àquelas áreas que são eletrificadas, mas que, por
questões sócio-econômicas e/ou políticas, não permi-
tam a montagem de um equipamento odontológico.
O tratamento é indicado para cavidades cujo
tecido cariado possa ser removido com um pequeno
escavador, sendo contra-indicado em lesões próximas
à polpa dentária. Com a introdução da TRA, as comu-
nidades teriam mais confiança em uma ação odontoló-
gica concreta, proporcionando maior aceitação de
mensagens de educação para saúde. Esta técnica deve
ser considerada como parte de um pacote de procedi-
mentos de saúde bucal, baseada em uma filosofia de
promoção de saúde.
Ao efetuarmos a TRA, constatamos que a sim-
plicidade da técnica oferece ao profissional e ao paci-
ente um bom produto e baixo custo.
O selamento provisório de cavidade é funda-
mental em odontopediatria. Pelo fato de ser realizado
sem o uso da anestesia, contribui, em muito, para a
adaptação comportamental da criança, principalmente
no atendimento de pacientes especiais como bebês,
crianças não cooperativas, desajustadas ou com com-
prometimento sistêmico, onde o tratamento restaura-
dor deve ser adiado ou onde não pode esperar um
comportamento favorável aos procedimentos exigidos
na dentística operatória. A nosso ver, desnecessários
no início do tratamento, quando se busca o controle da
doença.
O selamento provisório de cavidades, dessa
forma, segue o clássico princípio primum nil nocere,
isto é, não provocar no paciente uma lesão maior com
a terapêutica escolhida, seja do ponto de vista físico
ou emocional.
O material de escolha para as restaurações
provisórias, na fase de adequação do paciente é o
cimento de óxido de zinco e eugenol (OZE) modificado
tipo ll, por apresentar propriedades fundamentais ao
selamento de cavidades (MASSARA, 1997).
Diversos autores defenderam a utilização de
restaurações temporárias em pacientes com várias
lesões cariosas e citam o OZE como material que a-
tende a todos os requisitos de biocompatibilidade,
selamento periférico satisfatório, fácil remoção, resis-
tência a abrasão e atrição, fácil manipulação e inser-
ção.
Sobre as propriedades do OZE, levando em
conta que o seu ph é de aproximadamente 7, no mo-
mento da aplicação na cavidade e que apresenta como
o menos irritante dos materiais odontológicos. Reco-
menda-se o uso desse cimento no caso de cárie ram-
pante, onde é desejável remover rapidamente, de
forma grosseira, o tecido desorganizado de todas as
lesões e bloquear o processo carioso. Para o autor o
procedimento permite que o tratamento restaurador
definitivo se dê gradualmente, podendo durar meses,
uma vez que o material apresenta-se efetivo pelo
menos 1 ano.
O cimento de ionômero de vidro (CIV), além de
ser utilizado como material restaurador é também
indicado para o selamento provisório de cavidades,
devido principalmente às suas propriedades de bio-
compatibilidade, adesão à estrutura dentária, liberação
de fluoretos e cariostase (CARVALHO, 1995).
O cimento de ionômero de vidro foi desenvolvi-
do por Wilson Kent em 1972, como um híbrido do
cimento de silicato e do cimento de policarboxilato. O
material ofereceu substanciais vantagens sobre os
outros dois cimentos, principalmente devido à suas
propriedades anticariogênicas.
Estão indicados principalmente nos casos de le-
sões de maior extensão e pequena profundidade, que
dificultam ou impossibilitam a retenção do cimento de
OZE.
Ao lado dos cariostáticos e do OZE, Walter et al
(1996), propuseram a utilização de CIV após remoção
parcial do tecido cariado de lesões cavitadas de bebês.
Esse procedimento está indicado no chamado trata-
mento curativo primário, que é parte integrante da
adequação do meio bucal.
4. Conclusão
Compreendendo os aspectos histológicos e mi-
crobiológicos da doença cárie, associados ao aspecto
comportamental, seguramente estaremos dando um
passo em direção à promoção de saúde bucal.
Essa visão de promoção de saúde, será mais
aplicada no serviço público onde a demanda é grande
e as condições restauradoras um pouco precárias.
Dessa forma estaremos paralisando o processo carioso
com selamento provisório e dando condições ao paci-
ente de restabelecer sua saúde. O selamento provisó-
Reis et al., Revista Ceciliana Dez 2(2):32-34 , 2010
ISSN 2175-7224 - © 2009/2010
Universidade Santa Cecília – Todos os direitos reservados.
34
rio das cavidades deve estar associado à instrução de
higiene, controle de dieta, uso do flúor, etc. Assim
estaremos criando condições favoráveis para que o
organismo siga sua tendência natural para voltar ao
equilíbrio. A promoção da saúde não passa pela utili-
zação de alta tecnologia, materiais de última geração,
mas sim por um controle da doença, “sem dor”, sem
medo e estresse do paciente.
É possível se conseguir, no paradigma de pro-
moção de saúde, com que o paciente nunca entre em
condições de doente, através de métodos preventivos,
e controle da placa bacteriana com índice de cárie
zero.
5. Referências Bibliográficas
CARVALHO, R.M.. Ionômero de vidro, MAX-
ODONTO,Dentística, V.1,Faz 5, p. 6-10, st/out –
1995.
MEDEIROS, U.V.; Spyrides, G.M.; Ferreira, N. A.
Prevenção à cárie através da dieta, Revista Bras.
de odontologia, n.2, p.42- 6 mar./abr.1995
MASSARA, M. L. A. et al. A importância do selamen-
to provisório de lesões cavitadas na fase de a-
dequação da criança ao tratamento odontológi-
co, aceito para publicação na REVICRO-MG em
1997, p. 1 –15.
NAVARRO, M. F. L., et al; Avaliação e tratamento do
paciente com relação ao risco de cárie. Ver. MA-
XI-ODONTO, Dentística, V. 1,4, p. 1 – 35.,
jul/ago – 1995.
WALTER, L.R.F.; Odontologia para Bebê. Cap. 5 e
11, v.1, p.79,202,203 – 1996.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

4 cárie e doenças da polpa-analise
4 cárie e doenças da polpa-analise4 cárie e doenças da polpa-analise
4 cárie e doenças da polpa-analiseCristiane Santos
 
Tratamento de lesoes Cervicais não Cariosas
Tratamento de lesoes Cervicais não CariosasTratamento de lesoes Cervicais não Cariosas
Tratamento de lesoes Cervicais não CariosasNadia Morais Tonussi
 
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...Escovas TePe, Produtos higiene bucal
 
Microbiologia da cárie
Microbiologia da cárieMicrobiologia da cárie
Microbiologia da cárieOyara Mello
 
Cd003 princípios gerais do pc
Cd003 princípios gerais do pcCd003 princípios gerais do pc
Cd003 princípios gerais do pcprofcelsoklein
 
Cárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à DentísticaCárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à Dentísticaprofguilhermeterra
 
Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1
Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1
Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1Guilherme Terra
 
Proteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparProteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparprofguilhermeterra
 
Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas  Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas Ines Jacyntho Inojosa
 
Desvendando o Tratamento Restaurador Atraumático
Desvendando o Tratamento Restaurador AtraumáticoDesvendando o Tratamento Restaurador Atraumático
Desvendando o Tratamento Restaurador AtraumáticoFlavio Salomao-Miranda
 

Was ist angesagt? (19)

Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
4 cárie e doenças da polpa-analise
4 cárie e doenças da polpa-analise4 cárie e doenças da polpa-analise
4 cárie e doenças da polpa-analise
 
Fones
FonesFones
Fones
 
Art graduação
Art graduaçãoArt graduação
Art graduação
 
Tratamento de lesoes Cervicais não Cariosas
Tratamento de lesoes Cervicais não CariosasTratamento de lesoes Cervicais não Cariosas
Tratamento de lesoes Cervicais não Cariosas
 
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
 
Microbiologia da cárie
Microbiologia da cárieMicrobiologia da cárie
Microbiologia da cárie
 
Cd003 princípios gerais do pc
Cd003 princípios gerais do pcCd003 princípios gerais do pc
Cd003 princípios gerais do pc
 
Restauração classe iii em rc
Restauração classe iii em rcRestauração classe iii em rc
Restauração classe iii em rc
 
Patogênese da Cárie
Patogênese da CáriePatogênese da Cárie
Patogênese da Cárie
 
Abfração- Fatores etiológicos e características clínicas
Abfração- Fatores etiológicos e características clínicasAbfração- Fatores etiológicos e características clínicas
Abfração- Fatores etiológicos e características clínicas
 
Selantes odontopediatria
Selantes odontopediatriaSelantes odontopediatria
Selantes odontopediatria
 
Cárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à DentísticaCárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à Dentística
 
Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1
Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1
Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1
 
Proteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparProteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulpar
 
Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas  Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas
 
Cárie dentária 2012 1
Cárie dentária 2012 1Cárie dentária 2012 1
Cárie dentária 2012 1
 
Prevencao carie guia
Prevencao carie   guiaPrevencao carie   guia
Prevencao carie guia
 
Desvendando o Tratamento Restaurador Atraumático
Desvendando o Tratamento Restaurador AtraumáticoDesvendando o Tratamento Restaurador Atraumático
Desvendando o Tratamento Restaurador Atraumático
 

Andere mochten auch

Processo Saúde-doença e Higiene Dental
Processo Saúde-doença  e Higiene DentalProcesso Saúde-doença  e Higiene Dental
Processo Saúde-doença e Higiene DentalRômulo Augusto
 
Exame clínico em dentística 2012 1
Exame clínico em dentística 2012 1Exame clínico em dentística 2012 1
Exame clínico em dentística 2012 1Guilherme Terra
 
PhD Thesis Defence Prof. Dr. Marco Versiani Part 2
PhD Thesis Defence Prof. Dr. Marco Versiani Part 2PhD Thesis Defence Prof. Dr. Marco Versiani Part 2
PhD Thesis Defence Prof. Dr. Marco Versiani Part 2Prof Dr. Marco Versiani
 
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduoEndodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduoCristhiane Amaral
 
Apresentação disciplina dentística operatória aplicada 2012 1
Apresentação disciplina dentística operatória aplicada 2012 1Apresentação disciplina dentística operatória aplicada 2012 1
Apresentação disciplina dentística operatória aplicada 2012 1Guilherme Terra
 
Interrelação dentística-periodontia-oclusão
Interrelação dentística-periodontia-oclusãoInterrelação dentística-periodontia-oclusão
Interrelação dentística-periodontia-oclusãoRayssa Mendonça
 
Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.
Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.
Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.Cristhiane Amaral
 
Trabalho Power point
Trabalho Power point Trabalho Power point
Trabalho Power point Helena13dias
 

Andere mochten auch (14)

Processo Saúde-doença e Higiene Dental
Processo Saúde-doença  e Higiene DentalProcesso Saúde-doença  e Higiene Dental
Processo Saúde-doença e Higiene Dental
 
Endodontia Em Dentes Deciduos
Endodontia Em Dentes DeciduosEndodontia Em Dentes Deciduos
Endodontia Em Dentes Deciduos
 
Exame clínico em dentística 2012 1
Exame clínico em dentística 2012 1Exame clínico em dentística 2012 1
Exame clínico em dentística 2012 1
 
PhD Thesis Defence Prof. Dr. Marco Versiani Part 2
PhD Thesis Defence Prof. Dr. Marco Versiani Part 2PhD Thesis Defence Prof. Dr. Marco Versiani Part 2
PhD Thesis Defence Prof. Dr. Marco Versiani Part 2
 
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduoEndodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
 
Clareamento 2012
Clareamento 2012Clareamento 2012
Clareamento 2012
 
Clareamento dental
Clareamento dentalClareamento dental
Clareamento dental
 
Exame clínico em Dentística
Exame clínico em DentísticaExame clínico em Dentística
Exame clínico em Dentística
 
Apresentação disciplina dentística operatória aplicada 2012 1
Apresentação disciplina dentística operatória aplicada 2012 1Apresentação disciplina dentística operatória aplicada 2012 1
Apresentação disciplina dentística operatória aplicada 2012 1
 
Interrelação dentística-periodontia-oclusão
Interrelação dentística-periodontia-oclusãoInterrelação dentística-periodontia-oclusão
Interrelação dentística-periodontia-oclusão
 
Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.
Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.
Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.
 
Dentística
DentísticaDentística
Dentística
 
Trabalho Power point
Trabalho Power point Trabalho Power point
Trabalho Power point
 
RESUMO DE DENTÍSTICA
RESUMO DE DENTÍSTICARESUMO DE DENTÍSTICA
RESUMO DE DENTÍSTICA
 

Ähnlich wie Adequacao do-meio-bucal-e-promocao-de-saude

22 diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
22  diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...22  diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
22 diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...Luanna Melo
 
22 diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
22  diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...22  diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
22 diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...Luanna Melo
 
AUTOPERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES PERIODONTAIS DO PACIENTE IDOSO
AUTOPERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES PERIODONTAIS DO PACIENTE IDOSOAUTOPERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES PERIODONTAIS DO PACIENTE IDOSO
AUTOPERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES PERIODONTAIS DO PACIENTE IDOSOAnderson Almeida
 
Clareamento interno uma alternativa para discromia de
Clareamento interno uma alternativa para discromia deClareamento interno uma alternativa para discromia de
Clareamento interno uma alternativa para discromia deJoyce Fagundes
 
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptxOdontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptxDoanyMoura1
 
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptx
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptxIntrodução à Odontologia Pediátrica.pptx
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptxDoanyMoura1
 
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERMárcio Borges
 
Inter relação periodontia e ortodontia
Inter relação periodontia e ortodontiaInter relação periodontia e ortodontia
Inter relação periodontia e ortodontiaGuilherme Guerra
 
Preventive strategies in dentistry
Preventive strategies in dentistryPreventive strategies in dentistry
Preventive strategies in dentistrystranburg
 
Remodelação cosmética com resina composta
Remodelação cosmética com resina compostaRemodelação cosmética com resina composta
Remodelação cosmética com resina compostaEduardo Souza-Junior
 
Proteção contra cárie e doença periodontal
Proteção contra cárie e doença periodontalProteção contra cárie e doença periodontal
Proteção contra cárie e doença periodontalPriscila Freitas
 
Agentes clareadores e sua relação
Agentes clareadores e sua relaçãoAgentes clareadores e sua relação
Agentes clareadores e sua relaçãoLucas Stolfo Maculan
 
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso CirúrgicoTratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso CirúrgicoRPCendo
 
Odontologia na odontopediatria slide para curso
Odontologia na odontopediatria slide para cursoOdontologia na odontopediatria slide para curso
Odontologia na odontopediatria slide para cursoDoanyMoura1
 

Ähnlich wie Adequacao do-meio-bucal-e-promocao-de-saude (20)

87 318-1-pb
87 318-1-pb87 318-1-pb
87 318-1-pb
 
cÁRIE E INFILTRANTE RESINOSO.pdf
cÁRIE E INFILTRANTE RESINOSO.pdfcÁRIE E INFILTRANTE RESINOSO.pdf
cÁRIE E INFILTRANTE RESINOSO.pdf
 
Tra
TraTra
Tra
 
22 diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
22  diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...22  diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
22 diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
 
22 diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
22  diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...22  diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
22 diferente do outro, avaliação clínica do tratamento restaurador atraumáti...
 
AUTOPERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES PERIODONTAIS DO PACIENTE IDOSO
AUTOPERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES PERIODONTAIS DO PACIENTE IDOSOAUTOPERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES PERIODONTAIS DO PACIENTE IDOSO
AUTOPERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES PERIODONTAIS DO PACIENTE IDOSO
 
Clareamento interno uma alternativa para discromia de
Clareamento interno uma alternativa para discromia deClareamento interno uma alternativa para discromia de
Clareamento interno uma alternativa para discromia de
 
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptxOdontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
 
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptx
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptxIntrodução à Odontologia Pediátrica.pptx
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptx
 
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
 
Cirurgia pré
Cirurgia préCirurgia pré
Cirurgia pré
 
Inter relação periodontia e ortodontia
Inter relação periodontia e ortodontiaInter relação periodontia e ortodontia
Inter relação periodontia e ortodontia
 
Aor 30
Aor 30Aor 30
Aor 30
 
aula-rh-2011 (1).pdf
aula-rh-2011 (1).pdfaula-rh-2011 (1).pdf
aula-rh-2011 (1).pdf
 
Preventive strategies in dentistry
Preventive strategies in dentistryPreventive strategies in dentistry
Preventive strategies in dentistry
 
Remodelação cosmética com resina composta
Remodelação cosmética com resina compostaRemodelação cosmética com resina composta
Remodelação cosmética com resina composta
 
Proteção contra cárie e doença periodontal
Proteção contra cárie e doença periodontalProteção contra cárie e doença periodontal
Proteção contra cárie e doença periodontal
 
Agentes clareadores e sua relação
Agentes clareadores e sua relaçãoAgentes clareadores e sua relação
Agentes clareadores e sua relação
 
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso CirúrgicoTratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
 
Odontologia na odontopediatria slide para curso
Odontologia na odontopediatria slide para cursoOdontologia na odontopediatria slide para curso
Odontologia na odontopediatria slide para curso
 

Mehr von Lucas Stolfo Maculan

Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem auraFatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem auraLucas Stolfo Maculan
 
Dores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescênciaDores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescênciaLucas Stolfo Maculan
 
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasemsEnxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasemsLucas Stolfo Maculan
 
Características clínicas da enxaqueca sem aura
Características clínicas da enxaqueca sem auraCaracterísticas clínicas da enxaqueca sem aura
Características clínicas da enxaqueca sem auraLucas Stolfo Maculan
 
ATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anosATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anosLucas Stolfo Maculan
 
Sugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criançaSugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criançaLucas Stolfo Maculan
 
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...Lucas Stolfo Maculan
 
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anosLucas Stolfo Maculan
 
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessoriLucas Stolfo Maculan
 
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)Lucas Stolfo Maculan
 

Mehr von Lucas Stolfo Maculan (20)

Pino fibra
Pino fibraPino fibra
Pino fibra
 
Lesões endo perio
Lesões endo perioLesões endo perio
Lesões endo perio
 
Guia instalacao proteses
Guia instalacao protesesGuia instalacao proteses
Guia instalacao proteses
 
Apostila de pt
Apostila de ptApostila de pt
Apostila de pt
 
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem auraFatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
 
Dores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescênciaDores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescência
 
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasemsEnxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
 
Cefaleias na adolescência
Cefaleias na adolescênciaCefaleias na adolescência
Cefaleias na adolescência
 
Características clínicas da enxaqueca sem aura
Características clínicas da enxaqueca sem auraCaracterísticas clínicas da enxaqueca sem aura
Características clínicas da enxaqueca sem aura
 
Arquivo1438 1
Arquivo1438 1Arquivo1438 1
Arquivo1438 1
 
ATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anosATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anos
 
Sugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criançaSugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criança
 
Dtm dor orofacial
Dtm dor orofacialDtm dor orofacial
Dtm dor orofacial
 
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
 
Dor orofacial
Dor orofacialDor orofacial
Dor orofacial
 
80 atividades para crianças
80 atividades para crianças80 atividades para crianças
80 atividades para crianças
 
53 atividades
53 atividades53 atividades
53 atividades
 
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
 
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
 
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 

Adequacao do-meio-bucal-e-promocao-de-saude

  • 1. Revista Ceciliana Dez 2(2): 32-34, 2010 ISSN 2175-7224 - © 2009/2010 - Universidade Santa Cecília Disponível online em http://www.unisanta.br/revistaceciliana ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL E PROMOÇÃO DE SAÚDE EM O- DONTOPEDIATRIA Belchior Ferreira Reis, Fabio Ossamu Sato, Jaqueline Gomes da Silva, Julia- na Aparecida Gomes, Ed Gilson Barrio Lopes Faculdade de Odontologia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA) Recebido em: 20/08/09 Aceito em: 05/10/09 Publicado em: 04/12/10 RESUMO São descritos na literatura vários procedimentos que visam a diminuição de microorganismos cariogênicos na cavidade oral. Dentre estes está a adequação do meio bucal, que trata-se da escavação em massa das cavidades cariosas e seu preenchimento com material restaurador provisório. Diversos materiais são utilizados para este preenchimento, porém os mais indicados atualmente são o Oxido de Zinco e Eugenol o qual atende a todos os requisitos de biocompatibilidade, selamento periférico satisfatório, fácil remoção, resistência a abrasão e atrição, fácil manipulação e inserção. E o Cimento de Ionômero de Vidro que pode ser utilizado como material restaurador e também é indicado para o selamento provisório de cavidades, devido principalmente às suas propriedades de biocompatibilidade, adesão à estrutura dentária, liberação de fluoretos e cariostase. O objetivo do presente trabalho foi discutir a importância do selamento provisório de lesões cariosas cavitadas, dada sua relevância na odontopediatria. Compreender os aspectos histológicos e microbiológicos da cárie dentária, e também o comportamento do indivíduo frente ao tratamento seguramente é um grande passo em direção à promoção de saúde bucal, assim o cirurgião-dentista tem sua atenção centrada no paciente e não somente nas seqüelas da doença, procurando desenvolver neste auto-confiança e uma atitude mental positiva em relação à possibilidade de ser saudável, tornando o paciente ativo no tratamento e responsável pela sua saúde. Palavras-chave. Cárie Dentária; Promoção de Saúde; Adequação do Meio Bucal. 1. Introdução Existe uma seqüência de procedimentos visan- do diminuir o número de microorganismos cariogêni- cos na boca. O primeiro deles é a remoção de nichos retentivos através da adequação bucal pela escavação em massa das cavidades e preenchimento com mate- rial provisório, idealmente com cimento de ionômero de vidro em pacientes de alto risco em função da sua liberação de flúor (Carvalho, 1995). Há evidências clínicas de que a presença de io- nômero de vidro aumenta o teor de flúor da saliva diminui o número de colônias de estreptococos mutans e lactobacilos na boca dos pacientes (Navarro, 1995). Todo organismo vivo tem uma tendência natu- ral a retornar a um estado dinâmico de equilíbrio ao ser perturbado, denominado por Hipócrates de “poder curativo da natureza”. Dentro dessa visão, pode-se compreender que saúde é um processo de completa adaptação da pessoa ao seu meio ambiente, manifes- tado pela preponderância dos mecanismos de defesa do organismo. No paradigma de promoção de saúde, esses conceitos são profundamente respeitados, na medida em que o profissional reconhece como sua missão mais nobre, o trabalho educativo de conscientização do indivíduo em relação aos fatores envolvidos no processo saúde-doença e ao potencial de cura que lhe é inerente. Por tudo isso, promoção de saúde é o processo de capacitar pessoas para aumentarem o seu autocon- trole e melhorarem a sua saúde. 2. Objetivos O presente trabalho visa discutir a importância do selamento provisório de lesões cariosas cavitadas, incluindo nos procedimentos que compõem a fase de adequação do paciente, dada a relevância do tema e a escassez na odontopediatria. 3. Fundamentação Teórica e Discussão
  • 2. Reis et al., Revista Ceciliana Dez 2(2):32-34 , 2010 ISSN 2175-7224 - © 2009/2010 Universidade Santa Cecília – Todos os direitos reservados. 33 Como a dieta é um dos principais fatores no de- senvolvimento da cárie dentária, uma avaliação dieté- tica é parte fundamental do exame. Isto deverá ser feito em pacientes com alta atividade de cárie, ou naqueles com um padrão de cáries incomum. Embora seja amplamente sabido que carboidra- tos contidos em doces, biscoitos e refrigerantes pos- sam aumentar o risco de carie, é difícil obter do paci- ente dados reais sobre sua dieta, ainda que se empre- guem diversas técnicas. Podem-se classificar os ali- mentos em grupos, seguindo tabelas padronizadas, e comparar com o padrão alimentar do paciente. Um grupo de alimentos que não devem constar na dieta ou constar o mínimo possível são os alcoóis e os açúca- res, pois podem fornecer apenas energia sem qualquer nutriente essencial, e porque apresentam certos efei- tos negativos. Por isso, recomenda-se que seu consu- mo seja reduzido ao mínimo possível. Desta forma, a ingestão alimentar diária de uma pessoa é comparada com o consumo diário recomendado pelos grupos alimentares e as mudanças desejadas são introduzi- das, a fim de reduzir o desenvolvimento de cáries. (MEDEIROS, 1995). Os adoçantes, como um todo, são muito úteis na substituição dos açúcares e devem ser recomenda- do para a população em geral. Entretanto, existem dificuldades na utilização desses substitutos devido ao sabor da sacarose; ao tempo de armazenagem, que é menor; à textura dos alimentos que se torna diferen- te; aos efeitos adversos desses adoçantes; e ao seu custo elevado. Os programas de saúde levados às diferentes comunidades geralmente se deparam com a impossibi- lidade de oferecer a reabilitação dos danos já ocorri- dos. Tal fato pode gerar um desestímulo para o profis- sional e para a comunidade, quando ela não vê apenas na transmissão de conhecimentos, um ganho concreto. A técnica de Tratamento Restaurador Atraumá- tico (TRA) é um procedimento com base na remoção de tecido cariado, usando instrumentos de mão. Este procedimento foi desenvolvido e testado pela Organi- zação Mundial de saúde (OMS), pensando em milhões de pessoas em campos de refugiados, países menos industrializados, e em áreas que não tenham eletrici- dade. Além destas regiões, a técnica também se desti- na àquelas áreas que são eletrificadas, mas que, por questões sócio-econômicas e/ou políticas, não permi- tam a montagem de um equipamento odontológico. O tratamento é indicado para cavidades cujo tecido cariado possa ser removido com um pequeno escavador, sendo contra-indicado em lesões próximas à polpa dentária. Com a introdução da TRA, as comu- nidades teriam mais confiança em uma ação odontoló- gica concreta, proporcionando maior aceitação de mensagens de educação para saúde. Esta técnica deve ser considerada como parte de um pacote de procedi- mentos de saúde bucal, baseada em uma filosofia de promoção de saúde. Ao efetuarmos a TRA, constatamos que a sim- plicidade da técnica oferece ao profissional e ao paci- ente um bom produto e baixo custo. O selamento provisório de cavidade é funda- mental em odontopediatria. Pelo fato de ser realizado sem o uso da anestesia, contribui, em muito, para a adaptação comportamental da criança, principalmente no atendimento de pacientes especiais como bebês, crianças não cooperativas, desajustadas ou com com- prometimento sistêmico, onde o tratamento restaura- dor deve ser adiado ou onde não pode esperar um comportamento favorável aos procedimentos exigidos na dentística operatória. A nosso ver, desnecessários no início do tratamento, quando se busca o controle da doença. O selamento provisório de cavidades, dessa forma, segue o clássico princípio primum nil nocere, isto é, não provocar no paciente uma lesão maior com a terapêutica escolhida, seja do ponto de vista físico ou emocional. O material de escolha para as restaurações provisórias, na fase de adequação do paciente é o cimento de óxido de zinco e eugenol (OZE) modificado tipo ll, por apresentar propriedades fundamentais ao selamento de cavidades (MASSARA, 1997). Diversos autores defenderam a utilização de restaurações temporárias em pacientes com várias lesões cariosas e citam o OZE como material que a- tende a todos os requisitos de biocompatibilidade, selamento periférico satisfatório, fácil remoção, resis- tência a abrasão e atrição, fácil manipulação e inser- ção. Sobre as propriedades do OZE, levando em conta que o seu ph é de aproximadamente 7, no mo- mento da aplicação na cavidade e que apresenta como o menos irritante dos materiais odontológicos. Reco- menda-se o uso desse cimento no caso de cárie ram- pante, onde é desejável remover rapidamente, de forma grosseira, o tecido desorganizado de todas as lesões e bloquear o processo carioso. Para o autor o procedimento permite que o tratamento restaurador definitivo se dê gradualmente, podendo durar meses, uma vez que o material apresenta-se efetivo pelo menos 1 ano. O cimento de ionômero de vidro (CIV), além de ser utilizado como material restaurador é também indicado para o selamento provisório de cavidades, devido principalmente às suas propriedades de bio- compatibilidade, adesão à estrutura dentária, liberação de fluoretos e cariostase (CARVALHO, 1995). O cimento de ionômero de vidro foi desenvolvi- do por Wilson Kent em 1972, como um híbrido do cimento de silicato e do cimento de policarboxilato. O material ofereceu substanciais vantagens sobre os outros dois cimentos, principalmente devido à suas propriedades anticariogênicas. Estão indicados principalmente nos casos de le- sões de maior extensão e pequena profundidade, que dificultam ou impossibilitam a retenção do cimento de OZE. Ao lado dos cariostáticos e do OZE, Walter et al (1996), propuseram a utilização de CIV após remoção parcial do tecido cariado de lesões cavitadas de bebês. Esse procedimento está indicado no chamado trata- mento curativo primário, que é parte integrante da adequação do meio bucal. 4. Conclusão Compreendendo os aspectos histológicos e mi- crobiológicos da doença cárie, associados ao aspecto comportamental, seguramente estaremos dando um passo em direção à promoção de saúde bucal. Essa visão de promoção de saúde, será mais aplicada no serviço público onde a demanda é grande e as condições restauradoras um pouco precárias. Dessa forma estaremos paralisando o processo carioso com selamento provisório e dando condições ao paci- ente de restabelecer sua saúde. O selamento provisó-
  • 3. Reis et al., Revista Ceciliana Dez 2(2):32-34 , 2010 ISSN 2175-7224 - © 2009/2010 Universidade Santa Cecília – Todos os direitos reservados. 34 rio das cavidades deve estar associado à instrução de higiene, controle de dieta, uso do flúor, etc. Assim estaremos criando condições favoráveis para que o organismo siga sua tendência natural para voltar ao equilíbrio. A promoção da saúde não passa pela utili- zação de alta tecnologia, materiais de última geração, mas sim por um controle da doença, “sem dor”, sem medo e estresse do paciente. É possível se conseguir, no paradigma de pro- moção de saúde, com que o paciente nunca entre em condições de doente, através de métodos preventivos, e controle da placa bacteriana com índice de cárie zero. 5. Referências Bibliográficas CARVALHO, R.M.. Ionômero de vidro, MAX- ODONTO,Dentística, V.1,Faz 5, p. 6-10, st/out – 1995. MEDEIROS, U.V.; Spyrides, G.M.; Ferreira, N. A. Prevenção à cárie através da dieta, Revista Bras. de odontologia, n.2, p.42- 6 mar./abr.1995 MASSARA, M. L. A. et al. A importância do selamen- to provisório de lesões cavitadas na fase de a- dequação da criança ao tratamento odontológi- co, aceito para publicação na REVICRO-MG em 1997, p. 1 –15. NAVARRO, M. F. L., et al; Avaliação e tratamento do paciente com relação ao risco de cárie. Ver. MA- XI-ODONTO, Dentística, V. 1,4, p. 1 – 35., jul/ago – 1995. WALTER, L.R.F.; Odontologia para Bebê. Cap. 5 e 11, v.1, p.79,202,203 – 1996.