SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 25
Downloaden Sie, um offline zu lesen
1/56
Cleber Granato de Faria
Engenharia Mecânica UNA Barreiro
2/56
Uma descontinuidade pode ser considerada como prejudicial
para a utilização futura das junta, constituindo-se, desta forma,
em um defeito e exigindo ações corretivas.
3/56
4/56
 Distorção
 Dimensões incorretas da solda
 Perfil incorreto da solda
 Formato incorreto da junta.  Porosidades
 Inclusões de Tungstênio
 Falta de Fusão
 Falta de Penetração
 Mordedura
 Trincas
 Outros.
 Propriedades mecânicas
 Propriedades químicas outras
 Outras
5/56
Distorção
São alterações de forma e dimensões como resultado de deformações plásticas devidas
ao aquecimento não uniforme e localizado durante a soldagem.
Causas práticas
Soldagem em excesso, soldagem em
juntas livres, seleção incorreta do
chanfro e da sequencia de soldagem.(a) (b)
(c)
Medidas corretivas
A distorção pode ser reduzida durante a soldagem, diminuindo-se a quantidade de
calor e metal depositado, pela utilização de dispositivos de fixação, pelo martelamento
entre passes, escolha correta do chanfro e da sequência de soldagem. A correção da
distorção em soldas prontas exige medidas, em geral onerosas, como desempenamento
mecânico ou térmico, remoção da solda e ressoldagem.
6/56
Dimensões incorretas da solda
Perfil incorreto da solda
Dimensões fora das tolerâncias admissíveis, uma vez que a solda deixa de atender os
requisitos para que ela foi feita. As dimensões são verificadas, em geral, numa inspeção
visual, com o auxílio de gabaritos.
Este deve ser considerado, na medida em que variações geométricas bruscas abem
como concentradores de tensões, facilitando a formação e a propagação de trincas..
7/56
Formato incorreto da junta.
8/56
São descontinuidade na micro ou macroestrutura na região da solda, associadas à falta
de material ou à presença de material estranho em quantidades apreciáveis.
Porosidades
Bolhas de gás podem ser aprisionadas pelo metal solidificado.
 Vazão inadequada de gás
 Superfície e arame de
solda c/ impurezas (tinta,
óleo, graxa, umidade, etc.)
 Corrente ou tensão de
soldagem excessivas
 Corrente de ar durante a
soldagem.
9/56
Porosidades Aglomerada
 Sistema de alimentação do gás está defeituoso: o bocal pode
estar entupido pelos respingos, uma mangueira pode estar
dobrada.
 Umidade no gás de proteção.
10/56
Inclusão de escória
 Superfície com carepa ou
oxidação excessiva.
 Escória nos cantos da
cordões de solda mito
convexos.
 Falta de limpeza entre
passes.
 Ângulo ou tamanho do
eletrodo incorreto.
11/56
Inclusão de tungstênio
12/56
Falta de fusão
 Cordão muito convexo – solda multipasse.
 Baixa energia de soldagem.
 Junta inadequada.
 Manuseio inadequado do eletrodo.
 Superfície com sujeira (graxa, poeira,
carepa).
13/56
Falta de Penetração
 Corrente/energia muito baixa.
 Diâmetro do Eletrodo muito
grande.
 Abertura de raiz insuficiente.
 Velocidade alta.
14/56
Excesso de Penetração
 Amperagem muito alta.
 Grande abertura de raiz.
 Não utilização de mata-junta (cobre ou cerâmico).
 Baixa velocidade de avanço.
 Pouco movimento oscilante da tocha.
15/56
Mordeduras
Mordedura
externa
Mordedura
interna
 Alta velocidade de soldagem
 Alta voltagem-comprimento do arco.
 Manipulação incorreta do eletrodo.
 Amperagem excessiva.
16/56
Reforço
17/56
Trincas
Trinca superficial observada de cima
em um cordão TIG em aço inoxidável.
Trinca interna em uma solda unindo
peças de aços de baixo e médio teores
de carbono.
18/56
Trincas
Microtrincas de solidificação na ZF.
19/56
Trincas
 Metal base com alto teor de impurezas.
 Incorretos procedimentos e técnicas de soldagem.
 Pouco reforço na cratera.
 Junta com alto grau de restrição (solda pequena em relação as
partes soldadas).
 Eletrodo molhado ou úmido.
20/56
Trincas
Formação de trincas a quente favorecida pelo formato do cordão (a) cordões
côncavos em soldas de filete, (b) cordões côncavos em passe de raiz, (c)
soldas de topo com elevada razão penetração largura e (d) em condão em
forma de sino.
21/56
Trincas
Trinca de fadiga formada a partir de um entalhe na raiz soldada
(seta). A junta era parte de um braço de escavadeira que falhou
em serviço.
22/56
Trincas de hidrogênio (a) aspecto macrográfico, (b) aspecto micrográfico
obtido por microscopia ótica.
23/56
24/56
Trincas
Classificação das trincas de soldagem de acordo com a sua localização (1)
trinca de cratera, (2) trinca transversal na ZF, (3) trinca transversal na ZTA,
(4) trinca longitudinal na AF, (5) trinca na margem da solda, (6) trinca sob o
cordão, (7) trinca na linha de fusão e (8) trinca na raiz da solda.
25/56
Restrição da Junta
Nível de restrição em função (a) das dimensões da solda em relação à junta e
(b) da rigidez da montagem.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

GMAW(MIG/MAG) Welding
GMAW(MIG/MAG) WeldingGMAW(MIG/MAG) Welding
GMAW(MIG/MAG) WeldingShivank Shah
 
Apresentação de soldagem por eletroescória
Apresentação de soldagem por eletroescóriaApresentação de soldagem por eletroescória
Apresentação de soldagem por eletroescóriaBhrayan Azevedo Sampaio
 
Soldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoSoldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoLaís Camargo
 
Apostila arco submerso
Apostila arco submersoApostila arco submerso
Apostila arco submersoOkutagawa
 
Welding distortion and its control
Welding distortion and its controlWelding distortion and its control
Welding distortion and its controlAnnamalai Ram
 
Introduction to welding processes
Introduction to welding processesIntroduction to welding processes
Introduction to welding processesSankaran Srinivasan
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagemwendelrocha
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos açosiyomasa
 
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
04 - PROCESSO MIG MAG.pdfjulianocorrea17
 
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
Soldagem i e ii  terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagemSoldagem i e ii  terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagemHiroshi Okawati
 
2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem 2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem paulofarina
 
Metalurgia - Soldagem
Metalurgia - SoldagemMetalurgia - Soldagem
Metalurgia - SoldagemEverton Costa
 
Solda aula 1 - term e simb
Solda   aula 1 - term e simbSolda   aula 1 - term e simb
Solda aula 1 - term e simbRoberto Villardo
 

Was ist angesagt? (20)

GMAW(MIG/MAG) Welding
GMAW(MIG/MAG) WeldingGMAW(MIG/MAG) Welding
GMAW(MIG/MAG) Welding
 
Apresentação de soldagem por eletroescória
Apresentação de soldagem por eletroescóriaApresentação de soldagem por eletroescória
Apresentação de soldagem por eletroescória
 
Soldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoSoldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestido
 
Apostila arco submerso
Apostila arco submersoApostila arco submerso
Apostila arco submerso
 
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo RevestidoSoldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
 
Welding distortion and its control
Welding distortion and its controlWelding distortion and its control
Welding distortion and its control
 
Solda aula 3- processos
Solda   aula 3- processosSolda   aula 3- processos
Solda aula 3- processos
 
Introduction to welding processes
Introduction to welding processesIntroduction to welding processes
Introduction to welding processes
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagem
 
8.4 soldagem
8.4   soldagem8.4   soldagem
8.4 soldagem
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
 
Apostila eletrodo revestido_l&a
Apostila eletrodo revestido_l&aApostila eletrodo revestido_l&a
Apostila eletrodo revestido_l&a
 
1 descontinuidades
1   descontinuidades1   descontinuidades
1 descontinuidades
 
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
 
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
Soldagem i e ii  terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagemSoldagem i e ii  terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
 
2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem 2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem
 
Metalurgia - Soldagem
Metalurgia - SoldagemMetalurgia - Soldagem
Metalurgia - Soldagem
 
Solda aula 1 - term e simb
Solda   aula 1 - term e simbSolda   aula 1 - term e simb
Solda aula 1 - term e simb
 
Welding Defects
Welding Defects Welding Defects
Welding Defects
 
Welding Defects.pdf
Welding Defects.pdfWelding Defects.pdf
Welding Defects.pdf
 

Ähnlich wie defeitosemsoldagem

Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Jailson Alves da Nobrega
 
Defeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptx
Defeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptxDefeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptx
Defeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptxTardelliFuad1
 
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Arthur Lyra
 
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa ligaOrigem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa ligaJorge Madias
 
Defeitos no metal de solda
Defeitos no metal de soldaDefeitos no metal de solda
Defeitos no metal de soldaNayara Neres
 
Apostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagemApostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagemMarcelo Borges
 
Apostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagemApostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagemmfojezler
 
Acesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagemAcesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagemOkutagawa
 
Apostila aço inox. soldagem
Apostila aço inox.   soldagemApostila aço inox.   soldagem
Apostila aço inox. soldagemVerlaine Verlaine
 
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxAula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxLucasAninger1
 
Riscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de soldaRiscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de soldaCosmo Palasio
 

Ähnlich wie defeitosemsoldagem (20)

Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
 
Defeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptx
Defeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptxDefeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptx
Defeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptx
 
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
 
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa ligaOrigem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
 
Defeitos no metal de solda
Defeitos no metal de soldaDefeitos no metal de solda
Defeitos no metal de solda
 
Laminação
Laminação Laminação
Laminação
 
10 abm 66 17969
10  abm 66 1796910  abm 66 17969
10 abm 66 17969
 
Extrusão
ExtrusãoExtrusão
Extrusão
 
Trabalho trefilacao
Trabalho trefilacaoTrabalho trefilacao
Trabalho trefilacao
 
Apostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagemApostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagem
 
Apostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagemApostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagem
 
Apostila aço inox
Apostila aço inoxApostila aço inox
Apostila aço inox
 
Acesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagemAcesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagem
 
Apostila aço inox. soldagem
Apostila aço inox.   soldagemApostila aço inox.   soldagem
Apostila aço inox. soldagem
 
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxAula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
 
Trefilacao
TrefilacaoTrefilacao
Trefilacao
 
Riscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de soldaRiscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de solda
 
Exercícios solda
Exercícios soldaExercícios solda
Exercícios solda
 
08 pf.extrusão
08 pf.extrusão08 pf.extrusão
08 pf.extrusão
 
Forjamento
ForjamentoForjamento
Forjamento
 

Kürzlich hochgeladen

Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individualpablocastilho3
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréGuilhermeLucio9
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaGuilhermeLucio9
 
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.pptA EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.pptssuserb964fe
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfSamuel Ramos
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraGuilhermeLucio9
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralFranciscaArrudadaSil
 

Kürzlich hochgeladen (7)

Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
 
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.pptA EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
 

defeitosemsoldagem

  • 1. 1/56 Cleber Granato de Faria Engenharia Mecânica UNA Barreiro
  • 2. 2/56 Uma descontinuidade pode ser considerada como prejudicial para a utilização futura das junta, constituindo-se, desta forma, em um defeito e exigindo ações corretivas.
  • 4. 4/56  Distorção  Dimensões incorretas da solda  Perfil incorreto da solda  Formato incorreto da junta.  Porosidades  Inclusões de Tungstênio  Falta de Fusão  Falta de Penetração  Mordedura  Trincas  Outros.  Propriedades mecânicas  Propriedades químicas outras  Outras
  • 5. 5/56 Distorção São alterações de forma e dimensões como resultado de deformações plásticas devidas ao aquecimento não uniforme e localizado durante a soldagem. Causas práticas Soldagem em excesso, soldagem em juntas livres, seleção incorreta do chanfro e da sequencia de soldagem.(a) (b) (c) Medidas corretivas A distorção pode ser reduzida durante a soldagem, diminuindo-se a quantidade de calor e metal depositado, pela utilização de dispositivos de fixação, pelo martelamento entre passes, escolha correta do chanfro e da sequência de soldagem. A correção da distorção em soldas prontas exige medidas, em geral onerosas, como desempenamento mecânico ou térmico, remoção da solda e ressoldagem.
  • 6. 6/56 Dimensões incorretas da solda Perfil incorreto da solda Dimensões fora das tolerâncias admissíveis, uma vez que a solda deixa de atender os requisitos para que ela foi feita. As dimensões são verificadas, em geral, numa inspeção visual, com o auxílio de gabaritos. Este deve ser considerado, na medida em que variações geométricas bruscas abem como concentradores de tensões, facilitando a formação e a propagação de trincas..
  • 8. 8/56 São descontinuidade na micro ou macroestrutura na região da solda, associadas à falta de material ou à presença de material estranho em quantidades apreciáveis. Porosidades Bolhas de gás podem ser aprisionadas pelo metal solidificado.  Vazão inadequada de gás  Superfície e arame de solda c/ impurezas (tinta, óleo, graxa, umidade, etc.)  Corrente ou tensão de soldagem excessivas  Corrente de ar durante a soldagem.
  • 9. 9/56 Porosidades Aglomerada  Sistema de alimentação do gás está defeituoso: o bocal pode estar entupido pelos respingos, uma mangueira pode estar dobrada.  Umidade no gás de proteção.
  • 10. 10/56 Inclusão de escória  Superfície com carepa ou oxidação excessiva.  Escória nos cantos da cordões de solda mito convexos.  Falta de limpeza entre passes.  Ângulo ou tamanho do eletrodo incorreto.
  • 12. 12/56 Falta de fusão  Cordão muito convexo – solda multipasse.  Baixa energia de soldagem.  Junta inadequada.  Manuseio inadequado do eletrodo.  Superfície com sujeira (graxa, poeira, carepa).
  • 13. 13/56 Falta de Penetração  Corrente/energia muito baixa.  Diâmetro do Eletrodo muito grande.  Abertura de raiz insuficiente.  Velocidade alta.
  • 14. 14/56 Excesso de Penetração  Amperagem muito alta.  Grande abertura de raiz.  Não utilização de mata-junta (cobre ou cerâmico).  Baixa velocidade de avanço.  Pouco movimento oscilante da tocha.
  • 15. 15/56 Mordeduras Mordedura externa Mordedura interna  Alta velocidade de soldagem  Alta voltagem-comprimento do arco.  Manipulação incorreta do eletrodo.  Amperagem excessiva.
  • 17. 17/56 Trincas Trinca superficial observada de cima em um cordão TIG em aço inoxidável. Trinca interna em uma solda unindo peças de aços de baixo e médio teores de carbono.
  • 19. 19/56 Trincas  Metal base com alto teor de impurezas.  Incorretos procedimentos e técnicas de soldagem.  Pouco reforço na cratera.  Junta com alto grau de restrição (solda pequena em relação as partes soldadas).  Eletrodo molhado ou úmido.
  • 20. 20/56 Trincas Formação de trincas a quente favorecida pelo formato do cordão (a) cordões côncavos em soldas de filete, (b) cordões côncavos em passe de raiz, (c) soldas de topo com elevada razão penetração largura e (d) em condão em forma de sino.
  • 21. 21/56 Trincas Trinca de fadiga formada a partir de um entalhe na raiz soldada (seta). A junta era parte de um braço de escavadeira que falhou em serviço.
  • 22. 22/56 Trincas de hidrogênio (a) aspecto macrográfico, (b) aspecto micrográfico obtido por microscopia ótica.
  • 23. 23/56
  • 24. 24/56 Trincas Classificação das trincas de soldagem de acordo com a sua localização (1) trinca de cratera, (2) trinca transversal na ZF, (3) trinca transversal na ZTA, (4) trinca longitudinal na AF, (5) trinca na margem da solda, (6) trinca sob o cordão, (7) trinca na linha de fusão e (8) trinca na raiz da solda.
  • 25. 25/56 Restrição da Junta Nível de restrição em função (a) das dimensões da solda em relação à junta e (b) da rigidez da montagem.