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Safia Naser.
Ana Claudia Leandro da Silva
Elaine Dantas Ferreira
Marcelo de Jesus dos Santos




                              
São infecções causadas por fungos capazes de
comprometer não somente a unidade dermo-
epidermica,mas também o tecido celular subcutâneo e
outros órgãos extracutâneos (possiveis causadores de
doenças).
As micoses sistêmicas (MS) apresentam diversas
características em comum, entre elas:

 Distribuição  geográfica limitada, com principal
  ocorrência nas Américas;

 Os  agentes etiológicos estão presentes no solo,em
  dejetos animais;

A   principal porta de entrada são as vias aéreas
  superiores;
   “A incidência de infecções fúngicas sistêmicas em
    pacientes saudáveis e imunocomprometidos tem
    crescido mundialmente nos últimos anos, tornando os
    fungos patogênicos um importante campo de pesquisa
    médica” (TAVARES,2005).
 Micoses  profundas ou sistêmicas
  o Paracoccidiodomicose
     • Paracoccidiodes brasiliensis.
  o Histoplasmose
     • Histoplasma capsulatum.
  o Blastomicose
     • Blastomyces dermatidis.
  o Coccidiodomicose.
     • Coccidiodis immitis
Paracoccidiodomicose
  Paracoccidiodes brasiliensis
                 
 Infecção granulomatosa de evolução crônica com
  grande polimorfismo clínico.

 Via  de introdução mais frequente da P.brasiliensis
é a árvore respiratória, por meio da
inalação de conídios brasiliensis.




                                      Fig.1. - Conídios de Aspergillus agrupados
                                      em forma de cabeça, ao redor de uma
                                      vesícula.
 Fungo    dimórfico

 Cresce na forma de bolor no meio ambiente e como
  levedura em gemulação em tecido infectado.

 Transição   do estado bolor para levedura de 25 a 37 .
Fase filamentosa                   Fase Leveduriforme




              Dimorfismo Térmico
Inalação - Conídeos




12hs alveolite - Leveduras
                               Disseminação hematogênica,
                             20ª semana: mucosas, linfonodos,
                             fígado, baço, supra-renais, ossos.


   neutrófilos, linfomono,
        macrófagos,
         linfócitos T




                                 6ª semana granulomas
                                       epitelióides
   disseminação linfática
 Restrita nas América Central e do Sul, apresentando
  elevada incidência no Brasil, Venezuela, e Colômbia.

 Cultivado em solos de áreas endêmicas, os fungos
  residem em ambiente com elevada umidade.

 Atinge   indivíduos do sexo masc.30 a 40 anos.
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
 Em 1964 Grose e Tamsitt,afirmam ter encontrado o
 P.brasiliensis em morcegos. Foi isolado também três
 vezes nos intestinos de tatus naturalmente infectados.
È dividida nas formas aguda e crônica, de acordo com a
idade, duração e manifestações clínicas.

 Tipo   Juvenil.

 Tipo Adulto.
 Responsável   por 3 a 5% dos casos.

 Manifestação   em 4 a 12 semanas.

 Letalidade   -11%
Efeitos:

   Adenomegalia de linfonodos
    superficiais;

   Comprometimento abdominal
    ou aparelho digestivo;

   Comprometimento ósseo;

   Outras manifestações clinicas;
Pode acometer todos os órgãos citados, inclusive o
SNC.

Pode ser:
a) forma leve;
b) forma moderada;
c) forma grave.
Comprometimento de :

   Tecidos pulmonares;

   Mucosas;
                                     • Fígado

   Sistema Fagócitico mononuclear   • Baço

                                     • Adrenais

                                     • Demais Orgãos
Manifestações Clínicas




Figura 2 . Lesão infiltrada,    centro   Figura 3.Lesão ulcerada, fundo com
ulcerado,     localizada   na   perna.   secreção      sero-purulenta,   bordas
Paracoccidioidomicose &SIDA.             infiltradas,  localizada     no braço.
                                         Paracoccidioidomicose & SIDA.
   Na PCM como outras infecções granulomatosas crônicas, a
    resposta imune celular é o principal mecanismo de defesa.



   Pacientes portadores de doenças que possuem imunodepressão
    são os mais afetados por micoses sistêmicas, principalmente
    portadores do vírus da síndrome da imunodeficiência adquirida
    (HIV/AIDS),
   Com relação entre a imunidade celular do indivíduo com a
    infecção pelo fungo, há intima relação, tendo em vista que a
    pessoa com baixa imunidade fica mais propícia não só ao
    acometimento da contaminação, mas também a manifestação
    da moléstia.



   Na infecção por paracoccidioidomicose,a resposta imune do
    hospedeiro ao agente infectante se dá com um processo
    inflamatório granulomatoso crônico, ocasionando fibrose.
   No ápice da resposta inflamatória ocorre grande aumento de
    citocinas que induzem a formação de colágeno, dentre as
    citocinas produzidas, destaque para o fator de necrose tumoral
    (TNF-α) e fator de crescimento transformador (TGF-β).


   Com o acúmulo de colágeno e formação de fibrose podem
    levar a alterações anatômicas e funcionais dos órgãos
    acometidos, em particular os pulmões.

   Lesões no sistema nervoso central e adrenal são acometidos
    pelo fungo, decorrente do processo de formação de fibrose.
 Infecção: estágios assintomáticos e subclínicos.
Contatos com o fungo sem desenvolver sintomas.
Testes intradermico positivos.

 Doença   clínica sintomática
 Febre
 Tosse
 Sudorese

 Formação de granulomas ocasionando a úlceras vermelhas
na pela e mucosas (boca e nariz).

 Neuroparacoccidioidomicose, caracterizada por          comprometimento        do
   parênquima
e dos folhetos que revestem o sistema nervoso central.

 As formas pulmonares podem evoluir para insuficiência respiratória crônica.
 Exame direto: Material da lesão ou escarro com KOH.
São encontradas formas características de leveduras com parede
dupla e múltiplos brotamentos (em roda de leme).

  Em pus: Células arredondadas (na sua maioria), ovaladas, com
parede grossa bem refringente. Tamanho variável. Formação de
brotos únicos, duplos ou múltiplos (em roda de leme). Disposição
catenulada ou aglomerada. Pequenos vacúolos aparecem no
citoplasma.
Figura 4.P.brasiliensis no escarro
   Em material corado pela hematoxilina-eosina:

Apresenta-se como formas arredondadas, de 1 a 20 mm, com
parede grossa e refringente, isoladas ou agrupadas, com
brotamento único ou múltiplo (em roda de leme). A coloração do
citoplasma varia de levemente azulada e levemente
avermelhada, podendo ser incolor.
Figura 5.Cultura: Cultivo em agar Sabouraud e agar Mycosel a 25oC. Após 20-30 dias,
crescimento de colônias brancas que à análise micromorfológica apresentam clamidósporos
intercalados ou terminais nas hifas. O diagnóstico pode ser feito se observado a conversão da
forma micelial para leveduriforme cultivando-se a 37
Esfregaços de secreções biológicas e cortes histológicos.

   Apresenta-se como células arredondadas, de dupla
    parede,birrefrigente,com ou se gemulação.
Provas sorológicas.
   Reação de Fixação do Complemento,
   Imunodifusão,
   ELISA,
   Western Blot
Figura 6.Corte Histológico do P.brasiliensis
Paracoccidioides brasiliensis
Figura 7.Coloração pela prata – GMS -
Histoplasmose
Histoplasma capsulatum

                   
   É uma doença granulomatosa, tendo como agente
    etiológico o fungo Histoplasma capsulatum, que
    apresenta especial afinidade pelo sistema retículo
    endotelial, produzindo diversas manifestações clínicas.




                             Figura 8. Histoplasma capsulatum
Ciclo Biológico
Esquema de infecção do fungo no Homem
Disseminação do fungo no organismo
A Histoplasmose Capsulam e amplamente distribuída
 em todas as zonas tropicais, subtropicais e
 temperadas.
Principais  síndromes      clínicas   associadas    ao
H.capsulatum são:

 Doença  respiratória ligeira
 Histoplasmose Pulmonar aguda
 Histoplasmose Disseminada
 Histoplasmose Crônica
 Coomplicações :Pericardite e fibrose mediastica
   Assintomática: Indivíduos que entram em contato com o
    fungo mais não desenvolvem sintomas.

   Algumas vezes podem aparecer sintomas que se
    assemelham desde uma tuberculose a um resfriado.

   Os glânglios mediastinais podem estar envolvidos. Quando
    não ocorre a cura espontânea, evolui para a forma
    generalizada.
   Histoplasma capsulatum var. capsulatum
   Histoplasma capsulatum var. duboisii,

Ambos apresentam especial afinidade pelo sistema
retículo endotelial, produzindo diversas manifestações
clínicas.

Em indivíduos imunocompetentes, este
fungo, usualmente, causa infecção autolimitada ou
localizada.
   Assintomática

Indivíduos que entram em contato com o fungo, mas não
desenvolvem sintomas. Algumas vezes, podem aparecer sintomas
que se assemelham com tuberculose ou resfriado.

   Generalizada
Sintomas de acordo com o órgão afetado. Principalmente, os que
fazem parte do sistema retículo endotelial como fígado, baço e
linfonodos.
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
 Evidências   sorológicas.

 Exame     histopatológico com o tecido infectado.

 Cultura   do agente etiológico.

O diagnostico rápido da doença é possível             pela
detecção direta dos antígenos H.capsulatum.
Exame direto:

  Material biológico com KOH – as formas de
leveduras dificilmente são encontradas por este método.

Em corte de tecido corado pela H.E.:

    Células parasitárias arredondadas,aparecendo como
    elementos intracelulares, de parede grossa e citoplasma
    retraído. Observa-se uma zona clara entre a parede e o
    citoplasma, o que simula uma cápsulas
Histoplasmose à histoplasma capsulatum chez un Haïtien immunodéprimé
   Os microrganismos demoram 2 semanas para crescer em
    cultura, em seguida analisa-se as características morfológicas
    presença de hifas septadas e delgadas com macroconídios
    tuberculados.
   Anfotericina B (padrão para Histoplasmose disseminada e
    outras formas mais graves da doença).

   Os pacientes com SIDA existe uma provável recaída após o
    fim do tratamento.
Blastomicose
Blastomyces dermatidis
                        
Blastomyces Dermatitidis

   A blastomicose é uma infecção causada pelo fungo
    Blastomyces dermatitidis que é dismórfico e cresce em
    tecidos de mamíferos na forma de célula em brotamento.

   Infecção Pulmonar, podendo disseminar-se através da
    corrente sanguínea.

   Inalação dos conídios.

   Infecções     pulmonares       primárias   frequentemente
    inaparentes e de difícil observação
Microorganismo Inalado




                          A fase respiratória da doença tem
                                 semelhanças com a
                           tuberculose,coccidioidomicose,
 Infecção Respiratória         paracoccidioidomicose e
   crônica ou branda     histoplasmose..A distinção deve ser
                         cuidadosamente feita por cultura e
                              por métodos histológicos.
A  B.dermatitidis encontra-se muito próximo do ponto
 de     vista    bioquímico     e     sorológico   do
 H.capsulatum,sendo que ambas as fases sexuais se
 encontram classificadas no mesmo gênero
 ajellomyces.
 Era   considerada uma doença norte-americana
  sobretudo no sudeste do vale do rio Mississipi.No
  entanto,foram     documentados      casos      no
  Canadá,Àmerica Latina,na África.

 Não  se conhece o reservatório natural do agente da
  blastomicose,não sendo encontrado frequentemente
  no solo.
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
 Comprometimento da mucosa oral e nasal

 Sudorese,Calafrios,Febre
 Dor torácica e dificuldade respiratória.
 Tosse (com ou sem expectoração).
 Dor no peito e dificuldade em respirar.
 Apesar de, em regra, a infecção pulmonar piorar lentamente, por vezes
  melhora sem tratamento.


 Lesões ósseas produzem dor e disfunsão;as vertebras e as costelas são as
  mais afetadas.
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Aspectos Microscópicos: pelo método de retalhamento das
colônias desenvolvidas em temperatura ambiente (fase
bolor)observa-se:

   Conídios solitários, redondos ou ovais, com paredes lisas, nas
    extremidades de conidióforos curtos, ou diretamente sobre
    hifas.

   A levedura a 37 aparece como células redondas, com paredes
    espessas, em brotamento solitários, com istmo largo no local
    onde a célula filha se liga a célula mãe
Fase Bolor   Fase de levedura
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
 Anfotericina   B

 Itraconazol


 Fluconazol    pode ser uma alternativa          àqueles
  pacientes incapazes de tolerar o itraconazol.
Coccidiodomicose
   Coccidiodis immitis
                   
   O agente etiológico dessa doença é o Coccidioides immitis, um
    fungo saprófita do solo, que sobrevive em áreas desérticas e
    semidesérticas.

   A infecção se dá pela inalação de artroconídios, os quais são
    facilmente transportados pelo ar e altamente resistentes às
    condições ambientais.

   ***Importante considerar a presença de cálcio,cloreto de
    sódio, e sulfatos que favorece o C.immitis e inibem outros
    microrganismos.
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Após entrar pela via
                                     respiratório os artroconídios
 Artroconídios
                                      sofrem modificação para a
são levados por
                                       fase leveduriforme do C.
correntes de ar
                                     immitis (esférula) causando
 contaminando
                                     lesão pulmonar e em outros
assim o homem
                                                órgãos
   e animais




                   Solo salino de
                   clima seco é o
                      ambiente
                   propício para o
                  desenvolvimento
                  de C. immitis na
                  fase filamentosa
   A coccidiodomicose é endêmica em áreas desérticas da
    América do Norte, América Central e América do Sul, com
    casos esporádicos no Brasil.

   A maior incidência é em trabalhadores rurais, horticultores e
    vaqueiros.

   Em periodos de chuvas as hifas crescem e sofrem
    maturação,após isso em tempo seco,as hifas morrem e dão
    origem as artroconídias (ou esporos), que são dispersadas pelo
    ar, podendo ser inaladas pelos seres humanos.
 60% dos indivíduos apresentam         Artralgia
  infecção primária inaparente.

 Comprometimento respiratório baixo    Anorexia

 Febre                                 Eritema nodose

 Sudorese Noturna                      Reações de exantemáticas

 Dor pleural

 Dispeneia

 Tosse produtiva
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Multifocal hepatic granulomas caused
by disseminated C. immitis infection
(same alpaca as Figure 3). (© Noah's
Arkive, University of Georgia
   Avaliação da resposta à coccidioidina, da detecção de
    anticorpos, e da inoculação da forma micelial em
    camundongos.

   Em meios enriquecidos a 37°C há encontro de esférulas
    e hifas; em cultivos a 24-28°C surgem colônias brancas
    algodonosas a castanho-amareladas, ricas em
    artroconídios. Esférulas são encontradas em cortes
    teciduais.
Aparência microscópica:

   O tratamento de colônia pelo método de retalhamento revela
    ramificações híficas em ângulos de 90 e muitos artroconídios
    de paredes espessas, com forma de barril ou retangulares que
    se alternam com células disjuntoras vazias.

Observação direta da Amostra:

   Esférulas redondas, com paredes espessas, cheias de
    endósporos pequenos.
C.Immitis no escarro




Numerosos endósporos.A ruptura das esférulas libra os
endósporos, que desenvolvem novas esférulas, continuando
o ciclo parasitário.
C.Immitis no tecido
 Anfotericina   B;
 Miconazol,
 Cetoconazol,
 Itraconazol
 Outros derivados imidazólicos apresentam resultados
  limitados.
   Em áreas endêmicas implementar atividades educativas
    acerca do risco de infecção e formas de proteção.

   Medidas alternativas, tais como umedecer solos secos e
    campos de pouso, bem como o uso de máscaras e, se
    possível a utilização de veículos com ar refrigerado, são
    também utilizadas em situações específicas.

   Os profissionais de saúde devem seguir estritas normas
    de biossegurança ao manejar pacientes ou manipular
    amostras em laboratório.

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Fisiopatologia das infecções de micoses profundas

  • 1. Safia Naser. Ana Claudia Leandro da Silva Elaine Dantas Ferreira Marcelo de Jesus dos Santos  
  • 2. São infecções causadas por fungos capazes de comprometer não somente a unidade dermo- epidermica,mas também o tecido celular subcutâneo e outros órgãos extracutâneos (possiveis causadores de doenças).
  • 3. As micoses sistêmicas (MS) apresentam diversas características em comum, entre elas:  Distribuição geográfica limitada, com principal ocorrência nas Américas;  Os agentes etiológicos estão presentes no solo,em dejetos animais; A principal porta de entrada são as vias aéreas superiores;
  • 4. “A incidência de infecções fúngicas sistêmicas em pacientes saudáveis e imunocomprometidos tem crescido mundialmente nos últimos anos, tornando os fungos patogênicos um importante campo de pesquisa médica” (TAVARES,2005).
  • 5.  Micoses profundas ou sistêmicas o Paracoccidiodomicose • Paracoccidiodes brasiliensis. o Histoplasmose • Histoplasma capsulatum. o Blastomicose • Blastomyces dermatidis. o Coccidiodomicose. • Coccidiodis immitis
  • 7.  Infecção granulomatosa de evolução crônica com grande polimorfismo clínico.  Via de introdução mais frequente da P.brasiliensis é a árvore respiratória, por meio da inalação de conídios brasiliensis. Fig.1. - Conídios de Aspergillus agrupados em forma de cabeça, ao redor de uma vesícula.
  • 8.  Fungo dimórfico  Cresce na forma de bolor no meio ambiente e como levedura em gemulação em tecido infectado.  Transição do estado bolor para levedura de 25 a 37 .
  • 9. Fase filamentosa Fase Leveduriforme Dimorfismo Térmico
  • 10. Inalação - Conídeos 12hs alveolite - Leveduras Disseminação hematogênica, 20ª semana: mucosas, linfonodos, fígado, baço, supra-renais, ossos. neutrófilos, linfomono, macrófagos, linfócitos T 6ª semana granulomas epitelióides disseminação linfática
  • 11.  Restrita nas América Central e do Sul, apresentando elevada incidência no Brasil, Venezuela, e Colômbia.  Cultivado em solos de áreas endêmicas, os fungos residem em ambiente com elevada umidade.  Atinge indivíduos do sexo masc.30 a 40 anos.
  • 14.  Em 1964 Grose e Tamsitt,afirmam ter encontrado o P.brasiliensis em morcegos. Foi isolado também três vezes nos intestinos de tatus naturalmente infectados.
  • 15. È dividida nas formas aguda e crônica, de acordo com a idade, duração e manifestações clínicas.  Tipo Juvenil.  Tipo Adulto.
  • 16.  Responsável por 3 a 5% dos casos.  Manifestação em 4 a 12 semanas.  Letalidade -11%
  • 17. Efeitos:  Adenomegalia de linfonodos superficiais;  Comprometimento abdominal ou aparelho digestivo;  Comprometimento ósseo;  Outras manifestações clinicas;
  • 18. Pode acometer todos os órgãos citados, inclusive o SNC. Pode ser: a) forma leve; b) forma moderada; c) forma grave.
  • 19. Comprometimento de :  Tecidos pulmonares;  Mucosas; • Fígado  Sistema Fagócitico mononuclear • Baço • Adrenais • Demais Orgãos
  • 20. Manifestações Clínicas Figura 2 . Lesão infiltrada, centro Figura 3.Lesão ulcerada, fundo com ulcerado, localizada na perna. secreção sero-purulenta, bordas Paracoccidioidomicose &SIDA. infiltradas, localizada no braço. Paracoccidioidomicose & SIDA.
  • 21. Na PCM como outras infecções granulomatosas crônicas, a resposta imune celular é o principal mecanismo de defesa.  Pacientes portadores de doenças que possuem imunodepressão são os mais afetados por micoses sistêmicas, principalmente portadores do vírus da síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS),
  • 22. Com relação entre a imunidade celular do indivíduo com a infecção pelo fungo, há intima relação, tendo em vista que a pessoa com baixa imunidade fica mais propícia não só ao acometimento da contaminação, mas também a manifestação da moléstia.  Na infecção por paracoccidioidomicose,a resposta imune do hospedeiro ao agente infectante se dá com um processo inflamatório granulomatoso crônico, ocasionando fibrose.
  • 23. No ápice da resposta inflamatória ocorre grande aumento de citocinas que induzem a formação de colágeno, dentre as citocinas produzidas, destaque para o fator de necrose tumoral (TNF-α) e fator de crescimento transformador (TGF-β).  Com o acúmulo de colágeno e formação de fibrose podem levar a alterações anatômicas e funcionais dos órgãos acometidos, em particular os pulmões.  Lesões no sistema nervoso central e adrenal são acometidos pelo fungo, decorrente do processo de formação de fibrose.
  • 24.  Infecção: estágios assintomáticos e subclínicos. Contatos com o fungo sem desenvolver sintomas. Testes intradermico positivos.  Doença clínica sintomática
  • 25.  Febre  Tosse  Sudorese  Formação de granulomas ocasionando a úlceras vermelhas na pela e mucosas (boca e nariz).  Neuroparacoccidioidomicose, caracterizada por comprometimento do parênquima e dos folhetos que revestem o sistema nervoso central.  As formas pulmonares podem evoluir para insuficiência respiratória crônica.
  • 26.  Exame direto: Material da lesão ou escarro com KOH. São encontradas formas características de leveduras com parede dupla e múltiplos brotamentos (em roda de leme).  Em pus: Células arredondadas (na sua maioria), ovaladas, com parede grossa bem refringente. Tamanho variável. Formação de brotos únicos, duplos ou múltiplos (em roda de leme). Disposição catenulada ou aglomerada. Pequenos vacúolos aparecem no citoplasma.
  • 28. Em material corado pela hematoxilina-eosina: Apresenta-se como formas arredondadas, de 1 a 20 mm, com parede grossa e refringente, isoladas ou agrupadas, com brotamento único ou múltiplo (em roda de leme). A coloração do citoplasma varia de levemente azulada e levemente avermelhada, podendo ser incolor.
  • 29. Figura 5.Cultura: Cultivo em agar Sabouraud e agar Mycosel a 25oC. Após 20-30 dias, crescimento de colônias brancas que à análise micromorfológica apresentam clamidósporos intercalados ou terminais nas hifas. O diagnóstico pode ser feito se observado a conversão da forma micelial para leveduriforme cultivando-se a 37
  • 30. Esfregaços de secreções biológicas e cortes histológicos.  Apresenta-se como células arredondadas, de dupla parede,birrefrigente,com ou se gemulação. Provas sorológicas.  Reação de Fixação do Complemento,  Imunodifusão,  ELISA,  Western Blot
  • 31. Figura 6.Corte Histológico do P.brasiliensis
  • 33. Figura 7.Coloração pela prata – GMS -
  • 35. É uma doença granulomatosa, tendo como agente etiológico o fungo Histoplasma capsulatum, que apresenta especial afinidade pelo sistema retículo endotelial, produzindo diversas manifestações clínicas. Figura 8. Histoplasma capsulatum
  • 37. Esquema de infecção do fungo no Homem
  • 38. Disseminação do fungo no organismo
  • 39. A Histoplasmose Capsulam e amplamente distribuída em todas as zonas tropicais, subtropicais e temperadas.
  • 40. Principais síndromes clínicas associadas ao H.capsulatum são:  Doença respiratória ligeira  Histoplasmose Pulmonar aguda  Histoplasmose Disseminada  Histoplasmose Crônica  Coomplicações :Pericardite e fibrose mediastica
  • 41. Assintomática: Indivíduos que entram em contato com o fungo mais não desenvolvem sintomas.  Algumas vezes podem aparecer sintomas que se assemelham desde uma tuberculose a um resfriado.  Os glânglios mediastinais podem estar envolvidos. Quando não ocorre a cura espontânea, evolui para a forma generalizada.
  • 42. Histoplasma capsulatum var. capsulatum  Histoplasma capsulatum var. duboisii, Ambos apresentam especial afinidade pelo sistema retículo endotelial, produzindo diversas manifestações clínicas. Em indivíduos imunocompetentes, este fungo, usualmente, causa infecção autolimitada ou localizada.
  • 43. Assintomática Indivíduos que entram em contato com o fungo, mas não desenvolvem sintomas. Algumas vezes, podem aparecer sintomas que se assemelham com tuberculose ou resfriado.  Generalizada Sintomas de acordo com o órgão afetado. Principalmente, os que fazem parte do sistema retículo endotelial como fígado, baço e linfonodos.
  • 45.  Evidências sorológicas.  Exame histopatológico com o tecido infectado.  Cultura do agente etiológico. O diagnostico rápido da doença é possível pela detecção direta dos antígenos H.capsulatum.
  • 46. Exame direto:  Material biológico com KOH – as formas de leveduras dificilmente são encontradas por este método. Em corte de tecido corado pela H.E.:  Células parasitárias arredondadas,aparecendo como elementos intracelulares, de parede grossa e citoplasma retraído. Observa-se uma zona clara entre a parede e o citoplasma, o que simula uma cápsulas
  • 47. Histoplasmose à histoplasma capsulatum chez un Haïtien immunodéprimé
  • 48. Os microrganismos demoram 2 semanas para crescer em cultura, em seguida analisa-se as características morfológicas presença de hifas septadas e delgadas com macroconídios tuberculados.
  • 49. Anfotericina B (padrão para Histoplasmose disseminada e outras formas mais graves da doença).  Os pacientes com SIDA existe uma provável recaída após o fim do tratamento.
  • 51. Blastomyces Dermatitidis  A blastomicose é uma infecção causada pelo fungo Blastomyces dermatitidis que é dismórfico e cresce em tecidos de mamíferos na forma de célula em brotamento.  Infecção Pulmonar, podendo disseminar-se através da corrente sanguínea.  Inalação dos conídios.  Infecções pulmonares primárias frequentemente inaparentes e de difícil observação
  • 52. Microorganismo Inalado A fase respiratória da doença tem semelhanças com a tuberculose,coccidioidomicose, Infecção Respiratória paracoccidioidomicose e crônica ou branda histoplasmose..A distinção deve ser cuidadosamente feita por cultura e por métodos histológicos.
  • 53. A B.dermatitidis encontra-se muito próximo do ponto de vista bioquímico e sorológico do H.capsulatum,sendo que ambas as fases sexuais se encontram classificadas no mesmo gênero ajellomyces.
  • 54.  Era considerada uma doença norte-americana sobretudo no sudeste do vale do rio Mississipi.No entanto,foram documentados casos no Canadá,Àmerica Latina,na África.  Não se conhece o reservatório natural do agente da blastomicose,não sendo encontrado frequentemente no solo.
  • 56.  Comprometimento da mucosa oral e nasal  Sudorese,Calafrios,Febre  Dor torácica e dificuldade respiratória.  Tosse (com ou sem expectoração).  Dor no peito e dificuldade em respirar.  Apesar de, em regra, a infecção pulmonar piorar lentamente, por vezes melhora sem tratamento.  Lesões ósseas produzem dor e disfunsão;as vertebras e as costelas são as mais afetadas.
  • 59. Aspectos Microscópicos: pelo método de retalhamento das colônias desenvolvidas em temperatura ambiente (fase bolor)observa-se:  Conídios solitários, redondos ou ovais, com paredes lisas, nas extremidades de conidióforos curtos, ou diretamente sobre hifas.  A levedura a 37 aparece como células redondas, com paredes espessas, em brotamento solitários, com istmo largo no local onde a célula filha se liga a célula mãe
  • 60. Fase Bolor Fase de levedura
  • 62.  Anfotericina B  Itraconazol  Fluconazol pode ser uma alternativa àqueles pacientes incapazes de tolerar o itraconazol.
  • 63. Coccidiodomicose Coccidiodis immitis  
  • 64. O agente etiológico dessa doença é o Coccidioides immitis, um fungo saprófita do solo, que sobrevive em áreas desérticas e semidesérticas.  A infecção se dá pela inalação de artroconídios, os quais são facilmente transportados pelo ar e altamente resistentes às condições ambientais.  ***Importante considerar a presença de cálcio,cloreto de sódio, e sulfatos que favorece o C.immitis e inibem outros microrganismos.
  • 66. Após entrar pela via respiratório os artroconídios Artroconídios sofrem modificação para a são levados por fase leveduriforme do C. correntes de ar immitis (esférula) causando contaminando lesão pulmonar e em outros assim o homem órgãos e animais Solo salino de clima seco é o ambiente propício para o desenvolvimento de C. immitis na fase filamentosa
  • 67. A coccidiodomicose é endêmica em áreas desérticas da América do Norte, América Central e América do Sul, com casos esporádicos no Brasil.  A maior incidência é em trabalhadores rurais, horticultores e vaqueiros.  Em periodos de chuvas as hifas crescem e sofrem maturação,após isso em tempo seco,as hifas morrem e dão origem as artroconídias (ou esporos), que são dispersadas pelo ar, podendo ser inaladas pelos seres humanos.
  • 68.  60% dos indivíduos apresentam  Artralgia infecção primária inaparente.  Comprometimento respiratório baixo  Anorexia  Febre  Eritema nodose  Sudorese Noturna  Reações de exantemáticas  Dor pleural  Dispeneia  Tosse produtiva
  • 70. Multifocal hepatic granulomas caused by disseminated C. immitis infection (same alpaca as Figure 3). (© Noah's Arkive, University of Georgia
  • 71. Avaliação da resposta à coccidioidina, da detecção de anticorpos, e da inoculação da forma micelial em camundongos.  Em meios enriquecidos a 37°C há encontro de esférulas e hifas; em cultivos a 24-28°C surgem colônias brancas algodonosas a castanho-amareladas, ricas em artroconídios. Esférulas são encontradas em cortes teciduais.
  • 72. Aparência microscópica:  O tratamento de colônia pelo método de retalhamento revela ramificações híficas em ângulos de 90 e muitos artroconídios de paredes espessas, com forma de barril ou retangulares que se alternam com células disjuntoras vazias. Observação direta da Amostra:  Esférulas redondas, com paredes espessas, cheias de endósporos pequenos.
  • 73. C.Immitis no escarro Numerosos endósporos.A ruptura das esférulas libra os endósporos, que desenvolvem novas esférulas, continuando o ciclo parasitário.
  • 75.  Anfotericina B;  Miconazol,  Cetoconazol,  Itraconazol  Outros derivados imidazólicos apresentam resultados limitados.
  • 76. Em áreas endêmicas implementar atividades educativas acerca do risco de infecção e formas de proteção.  Medidas alternativas, tais como umedecer solos secos e campos de pouso, bem como o uso de máscaras e, se possível a utilização de veículos com ar refrigerado, são também utilizadas em situações específicas.  Os profissionais de saúde devem seguir estritas normas de biossegurança ao manejar pacientes ou manipular amostras em laboratório.