1. O documento apresenta as perspectivas econômicas na indústria petrolífera com uma palestra de Lincoln Weinhardt sobre geopolítica do petróleo.
2. Weinhardt é engenheiro e trabalhou em cargos de gestão na Petrobras, além de lecionar em universidades.
3. A palestra abordará temas como a atualidade geopolítica do petróleo e indicadores e análises da indústria.
Geopolítica do Petróleo: Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera
1. Geopolítica do Petróleo
Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera
Lincoln Weinhardt
Data: 06.10.2015
Horário: 08h às 12h30
Local: UENF/LENEP– Macaé - RJ
2. LINCOLN WEINHARDT
1985 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – USP
1989 ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS – PETROBRAS - UFRJ
2001 PÓS-GRADUAÇÃO MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL – FGV – MANAGEMENT
2002 PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING DE TI – ESPM
2003 MESTRANDO EM ECONOMIA EMPRESARIAL – UCAM
DOCÊNCIA
PROFESSOR DE MARKETING, ECONOMIA E TECNOLOGIA (2001- 2011)
PREPARANDO ALUNOS DAS UNIVERSIDADES SALGADO DE OLIVEIRA, CÂNDIDO MENDES E ISE-CENSA, PARA INGRESSAREM NO MERCADO DE
TRABALHO CONSCIENTE DA REALIDADE MERCADOLÓGICA E DAS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS.
PETROBRAS
GERENTE DE PLANEJAMENTO INTEGRADO E GERENCIAMENTO DE CONTRATOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E
MONTAGEM (2013 - ... )
RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E MONTAGEM NA UO-BC.
GERENTE DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2007 – 2013)
RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS.
COORDENADOR DE SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2006)
RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS.
COORDENADOR DE MOVIMENTAÇÃO DE GÁS (2005)
RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DO GÁS DA BACIA DE CAMPOS.
COORDENADOR DE PLANEJAMENTO DE TI (2003 - 2004 )
RESPONSÁVEL PELA REESTRUTURAÇÃO DA GERÊNCIA DE TI PARA O SEGMENTO DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS DA BACIA DE
CAMPOS.
COORDENADOR DE APOIO AO USUÁRIO DE TI (2002 - 2003)
RESPONSÁVEL PELA CERTIFICAÇÃO ISO 9001 NO PROCESSO DE APOIO AO USUÁRIO DE TI DA BACIA DE CAMPOS.
COORDENADOR DE MARKETING DE TI E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (2001 - 2002)
RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DA ÁREA DE MARKETING DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DA BACIA DE
CAMPOS, PARA CERCA DE 12.000 CLIENTES.
GERENTE DE INFRA-ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (1998 - 2001)
RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA DE TI NA UNIDADE OPERACIONAL DA BACIA DE CAMPOS. CONSIDERADO PELO GARTNER
GROUP O BENCHMARK MUNDIAL EM TCO.
PODER PÚBLICO
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TECNOLÓGICO (2013 - 2013)
RESPONSÁVEL PELA ESTRUTURAÇÃO DA SECRETARIA E A COORDENAÇÃO DA 7A. FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL BRASIL OFFSHORE
3. Introdução
1. Geopolítica Slide 5
2. Geopolítica do petróleo Slide 74
3. The epic of black gold – vídeos Slide 147
4. Geopolítica do petróleo
Atualidade Slide 157
5. Geopolítica do petróleo
Indicadores e Análises Slide 187
6. Shale gas e tight oil Slide 202
7. As grandes companhias Slide 210
8. O Brasil e a Petrobras Slide 232
9. PNG 2014 - 2030 Slide 256
10. Crise no Brasil Slide 267
11. Consolidação Slide 284
6. Geopolítica
• Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se
identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da
Teoria Política, da Geologia e da Geografia ligados às Ciências Humanas e
Ciências Sociais aplicadas.
• A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a
interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento políticos dos
países usando como parâmetros principais as informações geográficas.
• A geopolítica visa compreender e explicar os conflitos internacionais e as
principais questões políticas da atualidade.
• Os principais temas estudados pela Geopolítica na atualidade são:
globalização, conflito árabe-israelense, influência dos Estados Unidos no
mundo atual, nova ordem mundial e o uso dos recursos energéticos no
mundo.
7. Geopolítica
• A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia e
política, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito às
disputas de poder no espaço mundial . Sendo que, poder implica
em dominação, via Estado ou não, que podem ser culturais,
econômicas, repressivas, militares etc., não é exclusivo da
geografia.
W. Vesentini
• A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões de
todo tipo, intervenções no cenário internacional desde as mais
brandas até guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essas
ações tinham como sujeito fundamental o Estado, pois ele era
entendido como a única fonte de poder, a única representação da
política.
Bertha Becker
8. Geopolítica
A tensão russo-americana motivada pela crise da
Ucrânia se faz sentir efetivamente acima a
superfície da Terra.
No dia dois de abril de 2014, a NASA anunciou que,
suspendia suas atividades na Estação Espacial
Internacional, e que não colaboraria mais com o sua
homóloga russa, Roskosmos. Não é de se
surpreender que as repercussões do episódio
ucraniano se fizessem sentir em órbita, como
destaca o último número da revista Questions
Internationales – O espaço, uma verdadeira
disputa geopolítica.
No tempo da guerra fria, o espaço havia se tornado
um campo de ação de destaque no confronto entre
as duas grandes potências, a Europa se posicionou
como mediadora a partir dos anos 1960.
Desde a queda da URSS, as rivalidades se
ampliaram. Novos atores emergiram: China, Índia,
as duas Coreias, até mesmo o Brasil.
Questions internationales N°67,
L'Espace, un enjeu terrestre",
O espaço
uma disputa
geopolítica
9. O século XX foi marcado por:
Fim dos vastos impérios coloniais;
Grande depressão de 1930;
Duas guerras mundiais devastadoras;
Rápidos avanços na ciência e tecnologia, desde o primeiro
avião ao pouso na Lua;
Guerra fria entre a aliança do ocidente e as nações do
pacto de Varsóvia;
Destacado crescimento do padrão de vida nos Estados
Unidos, Europa e Japão;
Aumento da preocupação com a degradação do meio
ambiente, desmatamento, escassez de água e energia,
declínio da diversidade biológica, e poluição do ar;
Epidemia da Aids;
Ascendência da supremacia dos Estados Unidos como a
única superpotência mundial;
10. A população do planeta continua em expansão:
um (1) bilhão em 1820 para
dois (2) bilhões em 1930,
três (3) bilhões em 1960,
quatro (4) bilhões em 1974,
cinco (5) bilhões em 1987,
seis (6) bilhões em 1999, e
sete (7) bilhões em 2012.
No século XXI continuará o crescimento exponencial da
ciência e tecnologia, trazendo a esperança por avanços
na medicina e na agricultura, como também o medo do
desenvolvimento de armas de guerra ainda mais letais.
18. As vinte maiores
reservas
internacionais e ouro
Rank country
Reserves of foreign
exchange and gold
Date of Infor
1 China $ 3,820,000,000,000 31 December
2 Japan $ 1,268,000,000,000 31 December
3 European Union $ 863,800,000,000 31 Decem
4 Saudi Arabia $ 739,500,000,000 31 December
5 Switzerland $ 531,100,000,000 31 December
6 Russia $ 515,600,000,000 01 December
7 Taiwan $ 414,500,000,000 31 December
8 Brazil $ 378,300,000,000 31 December
9 Korea, South $ 341,800,000,000 31 December
10 Hong Kong $ 309,000,000,000 31 December
11 India $ 295,000,000,000 31 December
12 Singapore $ 270,500,000,000 31 December
13 Germany $ 248,900,000,000 31 December
14 Algeria $ 192,500,000,000 31 December
15 France $ 184,500,000,000 31 December
16 Italy $ 181,700,000,000 31 December
17 Thailand $ 167,600,000,000 31 December
18 Mexico $ 167,100,000,000 31 December
19 United States $ 150,200,000,000 31 December
19. Economia da China pode já sermaiordo que a dos EUA
PIB com base na paridade do poder de compra eleva posição chinesa
Índia aparece como a terceira potência econômica e Brasil, a sétimaPublicado: 30/04/14 - 21h38
Atualizado: 30/04/14 - 23h57
RIO - A economia da China só deveria ultrapassar a dos EUA na
próxima década ou perto disso, certo? Só que isso já pode ter
acontecido.
O Programa de Comparação Internacional (ICP, na sigla em
inglês), do Banco Mundial, que mede o Produto Interno Bruto
(PIB) com base na Paridade do Poder de Compra (PPP) como
forma de medir a produção real, anunciou ontem o resultado das
análises referentes a dados de 2011 e descobriu que a economia
da China, há três anos, já correspondia a 87% da americana. Como,
desde 2011, o país asiático cresceu bem mais rápido do que o
norte-americano, é provável que sua economia se torne a maior do
mundo ainda este ano.
Em 2005, a economia da China correspondia a 43% da dos EUA. Em
2011, de acordo com os dados divulgados ontem pelo ICP, já era
equivalente a 87% da americana. Com o FMI esperando um
crescimento de 24% da China entre 2011 e 2014, frente a 7,6% dos
EUA no mesmo período, os chineses devem superar os americanos
ainda este ano. A Índia, por outra parte, aparece como a terceira
economia mundial — passando a corresponder a 37% da economia
dos EUA frente aos 19% de 2005 —, à frente de Japão, Alemanha e
Rússia. O Brasil aparece na sétima posição, à frente de França,
Reino Unido e Indonésia, que fecha a lista das dez maiores
economias mundiais.
20. As doze maiores
economias
mundiais pela
participação no
PIB (GDP) global
The International Comparison Program
(ICP) is a worldwide statistical partnership to
collect comparative price data and compile
detailed expenditure values of countries’
gross domestic products (GDP), and to
estimate purchasing power parities (PPPs) of
the world’s economies. Using PPPs instead
of market exchange rates to convert
currencies makes it possible to compare the
output of economies and the welfare of their
inhabitants in real terms (that is, controlling
for differences in price levels).
http://www.worldbank.org/
22. A figura mostra o PIB per capita (US$) por país, e os retângulos
horizontais representam a participação na população mundial. O peso de
cada economia está evidenciada pela na área do retângulo.
Os Estados Unidos com o 12a maior PIB per capita do mundo está
localizado à direita do gráfico e há mais 11 países a sua direita que não
aparecem devido ao pequeno tamanho de suas populações. Estes
representam 0,6% da população mundial.
Observe a linha tracejada com a média do PIB per capita mundial.
http://www.worldbank.org/
23. FIGURE 7.4 PLI versus GDP Per Capita (and Size of GDP), 2011 ICP
Price Level Indexes
A figura apresenta uma
comparação do PIB per capita
multidimensional, onde a
esfera em escala representa
cada economia. O índice de
preços mundial é igual a 100.
A primeira observação é que
após um certo nível de gastos
per capita é alcançado, o nível
de preços médios tende a
crescer. Ou seja, as
economias mais
desenvolvidas deslocam seus
consumos de bens básicos,
passando a consumir mais
serviços , o que eleva os
custos.
Este gráfico também permite
observar as diferenças entre o
PIB normal e o PIB pela
paridade do poder de compra
– PPP.
Quanto maior no eixo Y, mais
caro será o Big Mac.
http://www.worldbank.org/
25. A economia chinesa em 2030 poderá ser tão grande
quanto foi a dos Estados Unidos nos anos 1970.
http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/09/global-economic-dominance
26. Indústria brasileira é uma das que mais
perdeu competitividade em dez anos
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140425_brasil_industria_ru.shtml
Ruth Costas
Da BBC Brasil em São Paulo
Atualizado em 25 de abril, 2014
- 18:10 (Brasília) 21:10 GMT
Para analista, ponto mais crítico para a indústria brasileira é a baixa produtividade
Segundo um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG)
divulgado nesta sexta-feira (25.04), o Brasil é um dos países cuja indústria
mais perdeu competitividade na última década.
O estudo analisa a competitividade de 25 economias exportadoras e tem como
base um novo indicador criado pela BCG para medir os custos de produção da
indústria em cada país.
Ele mostra que em 2004 os custos da indústria brasileira eram 3% menores
que os da indústria americana, hoje são 23% maiores.
Para analisar a competitividade das empresas, o BCG considera principalmente
quatro fatores: os níveis salariais dos trabalhadores, o preço da energia, os
índices de produtividade em cada país e as taxas de câmbio.
O Brasil é classificado como um dos países em que as empresas estão "sob
pressão", juntamente com Rússia, China, Polônia e República Checa.
27. Indústria brasileira é uma das que mais
perdeu competitividade em dez anos
25 abril 2014
33. http://veja.abril.com.br/noticia/economia/acordo-transpacifico-marginaliza-o-brasil-no-comercio-internacional
Esta segunda-feira entra para a história como um dia memorável para o comércio exterior.
Estados Unidos, Japão e outros dez países selaram um acordo de livre comércio, a Parceria
Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), que tende a dar o tom das próximas negociações a
serem costuradas entre as maiores nações do globo. Países como Chile, Peru e México devem se
beneficiar do acordo. O Brasil, por sua vez, tende a ser marginalizado no comércio internacional.
Acordo Transpacífico marginaliza o Brasil no comércio internacional
Segundo especialistas, pacto que inclui EUA e Japão tende a afetar as relações comerciais entre o Brasil e os países
signatários do acordo
Bloco econômico, que representa cerca de 40% de toda a economia global
38. Em meio às celebrações dos 25 anos da queda do muro de Berlim, o ex-
líder soviético Mikhail Gorbachev fez um alerta: o mundo está à beira de
uma nova Guerra Fria.
Desde a segunda guerra mundial, nós nos acostumamos à ideia de que
grande guerra é uma coisa do passado. Mas não mais. Esta é a terceira
guerra mundial. E desta vez, estamos em suas periferias.
Twitter giles_fraser
39. Embraer vende 28 cargueiros à
Aeronáutica por R$ 7,2 bilhões
Contrato prevê a aquisição de 28 unidades do KC-290 ao longo de dez anos
20 de maio de 2014 | 13h 28
GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a
produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato
prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de
2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte
logístico com peças sobressalentes e manutenção.
40. GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a
produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato
prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de
2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte
logístico com peças sobressalentes e manutenção.
www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2014/04/orcamento-e-projetos-das-forcas-armadas-sao-debatidos-em-brasilia
Defesa e Segurança
Orçamento e projetos das
Forças Armadas são debatidos
em Brasília
Audiência pública
Ministro Amorim explicou o
Plano Estratégico de Fronteira,
que irá combater crimes
transfronteiriços
Na exposição inicial, o ministro
Amorim informou que nos últimos 10
anos os investimentos da pasta
deram um salto significativo,
passando de R$ 3,7 bilhões para
18,3 bilhões, no ano passado.
Porém, o ministro explicou que há
movimento para que nos próximos
oito a 12 anos, o setor saia de 1,5%
do Produto Interno Bruto (PIB) para
2,5% do PIB
publicado: 10/04/2014 11:15
última modificação: 10/04/2014 11:15
por Portal Brasil
publicado: 08/11/2013 12:15
última modificação: 08/11/2013 13:04
41. GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a
produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato
prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de
2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte
logístico com peças sobressalentes e manutenção.
50. Maiores Empresas de Refino
Capacidade (barril/dia)http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue-
12/special-report-worldwide-report/asia-middle-
east-lead-modest-recovery.html
12/03/2012
53. É uma organização internacional com 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa
e da economia de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas
econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. A maioria
dos membros da OCDE são economias com PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano elevados
e são considerados países desenvolvidos, à exceção do México, Chile e Turquia.
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico OECD (inglês) ou OCDE (Português)
77. Geopolítica do petróleo
Geopolítica do petróleo é o campo multidisciplinar do
conhecimento cujo objeto é a disputa de poder em torno
do petróleo ao redor do mundo.
78.
79.
80.
81.
82.
83.
84.
85.
86.
87.
88.
89.
90.
91.
92.
93.
94.
95.
96.
97.
98.
99.
100.
101.
102.
103. L’oreille cassée foi publicada em 1937
e reeditada, em cores, em 1943.
Nesta aventura do Tintin, Hergé faz alusões à atualidade mundial.
A guerra entre San Theodoro e Nuevo Rico pelo petróleo é uma
transposição da guerra do Chaco, que opôs o Paraguai e a Bolívia
entre 1932 e 1935. No livro, o conflito é chamado "guerra do Chapo".
Nesta estória, Tintin encontra um certo Basil Bazarov, fazendo alusão
ao famoso vendedor de armas da época, Basil Zaharoff.
104. Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo
como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes.
Foi a maior guerra na América do Sul no século XX. Deixou um saldo de
60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo como resultado a
derrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seu
território pelos paraguaios.
Em 12 de junho de 1935, foi aprovado o término das hostilidades, sob
pressão dos Estados Unidos.
A Guerra do Chaco foi um
conflito armado entre a
Bolívia e o Paraguai, que se
estendeu de 1932 a 1935.
105. Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal,
eclodiu o conflito entre ambas as nações.
No início dos anos 1930, a Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul.
Em 1932, o exército boliviano, sem autorização do presidente, entrou no Chaco. Nas margens do Lago Pitiantuta, tentam
guarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é enviada e expulsa os
paraguaios e também conseguem tomar os fortes paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Na sequência, o presidente
paraguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia.
106. Em 12 de junho de 1935, ocorre a última batalha, em Ingavi, 3.000 bolivianos comandados pelo coronel Bretel combateram
850 paraguaios comandados pelo coronel Rivarola, que derrotou definitivamente os bolivianos. A Bolívia, então sem
forças, se rende, iniciando as negociações de paz.
Em 21 de julho de 1938, os dois países aceitaram o acordo de paz realizado em Buenos Aires, o Paraguai
ficou com 3/4 do Chaco Boreal e a Bolívia ficou com 1/4, acabando com três anos de guerra, e levando os
dois países a novas dificuldades econômicas devido à guerra e à descoberta de que as supostas jazidas de
petróleo não existiam.
107. História Sintética do Petróleo
• Século XV A.C - no livro de Gênesis, a Bíblia cita o uso de
argamassa a base de petróleo na construção do templo de
Salomão e madeira resinosa calafetada com betume na
construção da Arca de Noé;
• Século V A.C. - Grécia: Heródoto, historiador grego (485 - 420)
mencionou que um óleo escuro era transportado pelos rios
como “precioso produto comercial”;
• Século II D.C. - China: haviam poços de petróleo e de gás
natural (com até mil metros de profundidade), os quais eram
usados para iluminação e aquecimento. Usavam bambus para
canalização e transporte do óleo, dos poços até onde o
produto era aproveitado. Seriam os primeiros oleodutos.
108. História Sintética do Petróleo
• Inicio do século XV - Europa: abertura do primeiro poço
na região da Alsácia, França, com até 30 metros de
profundidade. O óleo era destilado e então usado com fins
terapêuticos para tratar de cálculos renais, massagens em
casos de câimbras, combate ao escorbuto e como tônico
cardíaco;
• Século XVI - América Central: Astecas e Incas retiravam
petróleo de poços pouco profundos e o utilizavam na
pavimentação de estradas e em construções. Também era
usado com fins terapêuticos, na elaboração de pomadas a
base de alcatrão (unguento) para tratar de ferimentos.
Quando o explorador espanhol Francisco Pizarro (1478
-1541) chegou ao Peru em 1527, encontrou pequena
refinaria rudimentar;
109. História Sintética do Petróleo
• 1859 – EUA: aberto o primeiro poço na cidade deTittusville,
Pensilvânia, por uma broca, com 21 m de profundidade. O
Coronel Drake, seu descobridor, instalou uma refinaria
rudimentar para extrair querosene e chegou a produzir 19
barris/dia (3 m3
). Cinco anos depois, 543 companhias
trabalhavam neste ramo;
• 1887 – Europa e EUA: teve início a “era da propulsão
mecânica” com a invenção dos motores a explosão e a diesel;
• 1908 – Europa: primeira fabricação em série de um automóvel
na Inglaterra, embora o primeiro carro tenha sido montado na
Alemanha em 1885; 1920 – a produção mundial de petróleo
ultrapassa a marca de 400 mil barris/dia;
110. John Davidson Rockefeller
Conhecido por fundar , em 1870, a Standard Oil
Company
Nascimento 8 de julho de 1839
Richford, NY, Estados Unidos
Morte 23 de maio de 1937 (97 anos)
Ormond Beach, FL, Estados Unidos
Fortuna US$336 bilhões (2007)
Parentesco Eliza Davison (mãe)
William Avery Rockefeller (pai)
Cônjuge Laura Rockefeller
Filhos Elizabeth Rockefeller
Alice Rockefeller
Alta Rockefeller
Edith Rockefeller
John Davison Rockefeller Jr.
Ocupação Investidor, magnata
História Sintética do Petróleo
In 1890, the Sherman Antitrust Act was passed by the
U.S. government to prevent monopolies from using
unfair business practices.
It still took over 20 years, but in 1911, the company
was found in violation of the antitrust laws and was
divided up into a number of different companies.
Rockefeller is widely held to be the
wealthiest American in history.
112. O marco da internacionalização da indústria petrolífera é o Acordo de
Achnacarry, de 27 de agosto de 1928, ideado por Henri Hendrik Deterding.
Com o Acordo de Achnacarry, as gigantes do petróleo mundial, conhecidas
como majors, buscaram dividir entre si quotas do mercado mundial,
mantendo a proporção que se afigurava até então – As is.
Defendia-se um sistema de competição limitada, com preços internacionais
estabilizados. Em seguida, nos trilhos do Acordo de Achnacarry, foi
estabelecido o Acordo de Londres, em 1934, tido como o ajuste constituinte
do cartel internacional das “Sete Irmãs”, composto pelas seguintes majors:
Exxon, Socal (hoje Chevron), Mobil, Gulf, Texaco, Anglo-persian (hoje BP) e
Shell, às quais se juntou posteriormente a CFP francesa na partilha do
mercado mundial.
MARINHO JR. Ilmar Penna. Petróleo: Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989
Acordo de Achnacarry (1928)
113. Acordo de Achnacarry (1928)
1. Standard Oil of New Jersey (Esso) – formerly part of Standard Oil, later to become Exxon and subsequently merge with Mobil
2. Standard Oil of New York (Socony) – formerly part of Standard Oil, later to become Mobil and subsequently merge with Exxon
3. Standard Oil of California (Socal) – formerly part of Standard Oil, later to become Chevron
4. Royal Dutch / Shell – formerly two independent companies that merged in 1907 to compete with Standard Oil
5. Anglo-Iranian Oil Company (AIOC) – founded in 1909 to produce the newly discovered oil fields in Iran, later became British Petroleum (BP), then BP
Amoco after a merger with US-based Amoco (formerly Standard Oil of Indiana), and then a further merger with Arco, a US-based company. The company is
now known as Beyond Petroleum (BP)
6. Gulf Oil – founded in 1901 after the historic Spindletop discovery in Texas, became a global company before being merged with Chevron in 1984 with some
assets going to BP
7. Texaco – also founded in 1901 after the Spindletop discovery in Texas, became an active international player before being merged with Chevron in 2001
114. 1928 Red Line Agreement
Major oil companies finalize their shares of Iraq's oil and extend the
consortium's arrangements for impeding the development of oil to the rest of
the Middle East by agreeing not to develop production elsewhere in the region
without consent of all members.
115. Até fins da década de 50 as “sete irmãs” reinaram absolutas, sem outra limitação que
não seus próprios desígnios, ditando preços à sua conveniência e pondo em cheque
a soberania interna nos ditos países hospedeiros.
116.
117. História Sintética do Petróleo
• 1930 – EUA: surge a indústria petroquímica, ampliando a
possibilidade de utilização de derivados do petróleo para
combustíveis e lubrificantes, como matéria sintética para
roupas, para fabricação de medicamentos e cosméticos entre
outros usos;
• 1938 - considera-se que “o mundo ingressou completamente
na era do petróleo”, pois 30% da energia usada no planeta
passou a vir diretamente deste recurso natural.
• 1950 - a produção mundial era quase setecentas vezes maior
do que em 1939 e ultrapassou os 50 milhões de barris em
1970;
119. Criação da OPEP (1960)
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome
em inglês, OPEC) é uma organização internacional criada em 1960 na Conferência
de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos
países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado
internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte
devido à ação das sete irmãs.
120. Primeiro choque do petróleo (1973)
Em 1969, um golpe de Estado derrubou a monarquia na Líbia e conduziu
o coronel Muamar Kadafi ao poder. O novo governo passou a pressionar
as companhias petrolíferas estrangeiras. Inicialmente, o governo exigiu
um aumento de US$ 0,43 no preço do barril, mas a Exxon ofereceu
apenas US$ 0,05.
Na época, o Canal de Suez encontrava-se fechado e a Líbia fornecia 30%
do petróleo consumido na Europa. A Líbia também pressionou a
Occidental, uma companhia independente dos Estados Unidos, cuja
produção de petróleo se concentrava na Líbia.
O governo líbio estabeleceu um corte na produção da Occidental, de 800
mil bpd para 500 mil bpd, a fim de que a companhia cedesse às novas
exigências. Por fim, o governo líbio conseguiu um aumento de US$ 0,30
no preço do barril e um aumento nos impostos sobre os lucros líquidos
de 50% para 55%.
121. Primeiro choque do petróleo (1973)
Em 1971, pelo Acordo de Teerã, as
companhias petrolíferas aceitaram a
determinação da OPEP em estabelecer
uma tributação mínima de 55% sobre
os lucros líquidos, um aumento de US$
0,35 no preço do barril e aumentos
programados para os próximos cinco
anos.
122. Primeiro choque do petróleo (1973)
Em 1973, o presidente do Egito Anwar Sadat levou o Egito e a Síria a um
ataque surpresa contra Israel, no feriado do Yom Kipur. O objetivo do Egito
era retomar a península do Sinai e a Faixa de Gaza, que foram conquistadas
por Israel, em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Embora Israel tenha derrotado
rapidamente o Egito e a Síria, após a guerra, como resultado das
negociações de paz, o Egito retomou o controle sobre a Península do Sinai,
alcançando um dos seus principais objetivos. Como contrapartida, o Egito
foi o primeiro país árabe a reconhecer a legitimidade da existência do
Estado de Israel.
123. Segundo choque do petróleo (1979)
As principais razões para o Choque de 1979 foi a Revolução Iraniana e a guerra
entre o Iraque e o Irã.
Em 1951, os ativos petrolíferos no Irã da companhia petrolífera britânica Anglo-
Iranian foram nacionalizados, sob a liderança do primeiro-ministro, de orientação
nacionalista, Mohammed Mossadegh. Todavia, o Reino Unido sufocou a
economia do Irã, de modo que o Irã não conseguisse produzir e exportar petróleo.
Com a crise econômica e enfraquecido politicamente, Mossadegh perde grande
parte do apoio popular e é deposto do poder em 1953.
124. Segundo choque do petróleo (1979)
O xá Reza Pahlevi (o filho), em meio
à convulsão popular, foge do país,
mas ao ser avisado de que
Mossadegh fora deposto, volta ao
país, e leva-o ao julgamento.
Mossadegh passou três anos na
prisão e depois viveu o restante da
sua vida em prisão domiciliar até
falecer em 1967.
125. Segundo choque do petróleo (1979)
A Anglo-Iranian, passou a se chamar British Petroleum, ingressou em um
consórcio, que retomou o controle do petróleo iraniano em 1954, com as seis
irmãs (Standard Oil de Nova Jersey (Exxon), Standard Oil de Nova York (Mobil), Standard Oil da
Califórnia (Chevron), Texaco, Gulf, Royal Dutch Shell e Companhia Francesa de Petróleo (Total) ).
Com a tomada do poder no Irã, pelos religiosos xiitas, Saddam Hussein, que
havia assumido o poder no Iraque em 1979, rompeu com o Tratado de Argel,
reivindicando todo o canal de Shatt-al-Arab e a autonomia do Cuzistão, uma
região petrolífera e de maioria árabe.
126. Segundo choque do petróleo (1979)
Por isso, em 1978, Saddam Hussein, Ministro do Interior, a pedido
do Xá, expulsou o aiatolá Khomeini do Iraque. Depois dele
permanecer lá por catorze anos, Khomeini exilou-se na França e
logo retornou para liderar o Irã.
O Iraque possui uma costa de 58 Km de comprimento. Já o Irã possui
cerca de 2.440 Km de litoral no golfo Pérsico.
127. Segundo choque do petróleo (1979)
Durante a guerra Irã-Iraque, 4 milhões bpd foram retirados do mercado,
o que representava 15% da produção da OPEP. O petróleo árabe leve
chegou a US$ 42,00/barril.
A Guerra Irã-Iraque durou dez anos e contabilizou um milhão de mortos
Line at a gas station in Maryland, USA, June 15, 1979.
128. A Guerra do Golfo (1990)
A Guerra do Golfo foi o primeiro conflito militar internacional em
que o controle das reservas de petróleo ocupou o papel central.
129. A Guerra do Golfo (1990)
Interessante notar que a declaração do presidente norteamericano
George Bush é do ano anterior ao início dos conflitos na região do golfo.
Além de defender seus interesses em relação ao petróleo, os Estados
Unidos puderam se posicionar como a única superpotência na nova
ordem mundial emergente, considerando as mudanças em curso no leste
europeu, simbolizadas pela queda do Muro de Berlim no final de 1989, e
o colapso da União Soviética, que se desintegraria no final de 1991,
mesmo ano do desfecho da Guerra do Golfo.
130. A Guerra ao Terror (2001)
Em 2001, George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush,
assumiu a presidência dos Estados Unidos, após a mais controvertida
eleição presidencial da história americana recente.
George W. Bush constitui um grupo interministerial para formular
uma nova política energética, publicada em maio de 2001. O grupo foi
liderado pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, ex-
presidente da Halliburton, uma das maiores empresas de prestação
de serviços para a indústria de petróleo.
131. A Guerra ao Terror (2001)
Em meio à crise de legitimidade do governo de George W. Bush, em 11
de setembro de 2001 aconteceu o mais terrível ataque terrorista da
132. A Guerra ao Terror (2001)
A parte dedicada à invasão ao Afeganistão, apresentado no filme como uma "guerra praticamente
esquecida pela mídia " começa com uma pergunta retórica do porquê de as unidades da coalizão invadiram
um país extremamente pobre e desolado e por que esta operação militar, supostamente travada para a
captura de Osama bin Laden e outros membros da Al Qaeda , envolve uma vasta concentração de
tecnologias militares e grandes bases militares permanentes .
O FATOR DE PETRÓLEO, alternativamente conhecido o BEHIND THE WAR ON TERROR, é um
filme de aproximadamente 90 minutos escrito e dirigido em 2004 por Gerard Ungerman e
Audrey Brohy , narrado por Ed Asner.
133. A Guerra do Iraque (Golfo II) (2003)
Tendo fracassado em associar os ataques terroristas de 11 de
setembro de 2001 ao regime de Saddam Hussein, o governo de
George W. Bush apelou para a necessidade de travar uma guerra
preventiva, a fim de impedir o uso de armas de destruição em
massa que supostamente o regime de Saddam Hussein pretendia
utilizar contra os Estados Unidos e os seus aliados.
134. A Guerra do Iraque (2003)
Sem o respaldo do Conselho de Segurança da ONU (da Rússia, da
França e da Alemanha) os Estados Unidos e o Reino Unido iniciam os
combates em março de 2003.
135. A Guerra do Iraque (2003)
Saddam Hussein é capturado em dezembro de 2003 e
executado em dezembro de 2006, após ter sido julgado
por um tribunal iraquiano.
136. A Guerra da Líbia (2011)
Com a queda dos governos da Tunísia e do Egito, antigos
aliados dos Estados Unidos e das potências europeias, as
nações ocidentais reafirmam a sua hegemonia na região,
incitando os conflitos na Líbia, a fim de afastar Muamar Kadafi
do poder.
137. A Guerra da Líbia (2011)
Aproveitando-se de uma divisão histórica entre leste (onde se
concentram as reservas de petróleo e onde se localiza Bengazi,
segunda maior cidade da Líbia) e oeste (onde está Trípoli, capital da
Líbia), as potências ocidentais apoiaram os insurgentes do leste.
Rapazes, há alguma
possibilidade de vocês
terem visto o Kadafi?
Rapazes, há alguma
possibilidade de vocês
terem visto o Kadafi?
138. A Guerra da Líbia (2011)
Contando com um mandato do Conselho de Segurança da ONU a
fim de proteger civis dos conflitos por meio da criação de uma zona
de exclusão aérea, a Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN) bombardeou as forças pró-Kadafi, contribuindo para a
vitória dos insurgentes, que estabeleceram um novo governo na
Você se qualificou para a
promoção: “ na compra
de dois conflitos no
Oriente Médio, leve um
terceiro praticamente
grátis”.
Você se qualificou para a
promoção: “ na compra
de dois conflitos no
Oriente Médio, leve um
terceiro praticamente
grátis”.
141. http://nelobic.wordpress.com/author/nelobic/
A queda nos preços da commodity, inicialmente administrável
(10~15%), e aparentemente relacionada ao excedente de produção
devido à produção de petróleo não-convencional nos Estados
Unidos, iria despencar a partir de novembro de 2014.
O Contrachoque do Petróleo (2014)
142. O Contrachoque do Petróleo (2014)
Após o discurso saudita, de novembro de 2014, cresce o problema para países
produtores atualmente fragilizados, como Rússia e Venezuela, que até então
apostavam que não seria infringido o piso de US$70 por barril.
As razões para a mudança de postura dos árabes são desconhecidas.
Em Moscou, especula-se sobre uma ação organizada da Arábia e dos EUA para
enfraquecer inimigos diretos, como Irã e Rússia.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-mundial-vive-contrachoque-do-petroleo-imp-,1603321
Entre junho e dezembro de
2014, o preço do barril de
petróleo, pilar do capitalismo
industrial contemporâneo, caiu
cerca de 40%, transferindo cerca
de US$ 1,3 trilhão em recursos,
ou 2% do PIB mundial, de
países produtores da matéria-
prima para seus consumidores.
143. OPEC: No cut in oil production
and prices keep falling CNNMoney (New York)
November 27, 2014: 12:52 PM ET
http://www.economist.com/news/leaders/21635472-economics-oil-
have-changed-some-businesses-will-go-bust-market-will-be
Sheikhs v shale
144. O Contrachoque do Petróleo (2014)
Após a reunião da Opep, em 27Após a reunião da Opep, em 27
de novembro de 2014, os preçosde novembro de 2014, os preços
caem vertiginosamentecaem vertiginosamente.
150. The Epic of Black GoldThe History Channel
1- A era de ouro das grandes companhias
Uma nova forma de energia é descoberta na
Pensilvânia, Estados Unidos, em 1859. Os pais e
fundadores desta história são os americanos John
Rockefeller, através da Standard Oil Company, e
Henry Ford, o pioneiro da civilização automotiva.
Filme 1
Passar filme até: 16’44’’
151. The Epic of Black GoldThe History Channel
2- O nacionalismo do petróleo
Os anos pós-guerra marcaram o início de uma
etapa caracterizada pela expansão econômica dos
países industrializados. Em pleno auge da
indústria, a Venezuela e a Arábia Saudita
impulsionam a criação em 1960 da Organização
dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Filme 2
Passar filme até: 17’00’’
152. The Epic of Black GoldThe History Channel
3- O petróleo como arma
Na tarde de 6 de outubro de 1973, Egito e Síria,
apoiados pela Jordânia, apoiaram Israel. A quarta
guerra árabe-israelense havia começado. As tropas
do Egito cruzaram o canal de Suez e
desembarcaram na margem esquerda. O ataque
desferido no Yon Kippur, dia do perdão pegou os
israelenses de surpresa e os fez recuar 15
quilômetros. A guerra do Yon Kippur era local, mas
provocou a maior agitação da história do petróleo.
Filme 3
153. The Epic of Black GoldThe History Channel
4- O esgotamento do Petróleo
A Guerra do Golfo pôs em destaque a delicada
situação do mercado de hidrocarbonetos, diante da
possibilidade iminente de uma nova crise
energética. O temor de que o petróleo se extinga
tem atingido os países industrializados ao longo da
história do ouro negro. Paradoxalmente, eles
dedicam grande parte de seus benefícios e
tecnologia à busca de fontes alternativas de
energia, tal como a energia nuclear, a solar e a
eólica.
Filme 4
Passar filme até: 11’31’’
160. SLAVIANSK , Ucrânia — A Rússia afirmou nesta sexta-feira que o acordo de
Genebra para acalmar a situação na Ucrânia já não é mais viável e pediu uma
reunião do Conselho de Segurança da ONU após uma ofensiva do Exército
ucraniano para retomar a cidade de Slaviansk, bastião dos separatistas pró-Moscou.
Em uma contraofensiva, rebeldes derrubaram dois helicópteros ucranianos e dois
pilotos morreram. Segundo o autoproclamado prefeito de Slaviansk, Viacheslav
Ponomariov, outras cinco pessoas — três milicianos e dois civis — teriam sido mortas
durante os enfrentamentos.
http://oglobo.globo.com/mundo/russia-pede-reuniao-na-onu-sobre-ucrania-diz-que-acordo-de-genebra-nao-mais-viavel-12359913#ixzz30cQ7ec9H
Piloto militar ucraniano ferido recebe ajuda de forças pró-Rússia
depois de helicóptero ser derrubado no leste da Ucrânia
Rússia pede reunião
na ONU sobre
Ucrânia e diz que
acordo de Genebra
não é mais viável
O Globo
Com agências internacionais
Publicado: 2/05/14 - 1h34
161. A significante dependência da Ucrânia, para viabilizar as exportações de gás da Rússia, tem sido uma fonte
de atrito entre os dois países. Como resultado, a Rússia tem vindo a diversificar suas opções de
fornecimento através do gasoduto South Stream. Como mostrado no gráfico acima, Crimeia pode revelar-se
crucial para reduzir os custos astronômicos do projeto: as profundidades e distâncias do gasoduto poderiam
ser reduzidas substancialmente. Além disso, anexando a Crimeia, a Rússia teria acesso para a maior parte
das jazidas de gás offshore e de hidrocarbonetos em perspectiva no Mar Negro .
A Rússia possui relevante
dependência da Ucrânia para
exportar seu gás. Este é o
motivo do atrito entre os dois
países. O novo gasoduto que
passará pela Criméia irá
oferecer uma redução
astronômica nos custos do
projeto, que reduzirá
distâncias e a profundidade.
162. Le prix du gaz : levier diplomatique pour la Russie
Lorsque l'ancien président ukrainien Viktor Ianoukovitch avait refusé de signer l'accord d'association avec l'Union européenne au
profit d'un rapprochement avec la Russie à la place, Gazprom avait alors baissé le prix du gaz destiné à l'Ukraine d'un tiers, soit
268 dollars par mille mètres cubes.
En février dernier, un gouvernement proeuropéen intérimaire a pris le pouvoir. Depuis lors, Gazprom a relevé ses
tarifs de 80 % environ, soit 485 dollars par mille mètres cubes.
Le premier ministre ukrainien Arseni Yatseniouk a affirmé que son pays était prêt à payer Gazprom à hauteur de 268 dollars par
mille mètres cubes de gaz et rembourserait sur le court terme sa dette de 2,2 milliards de dollars (1,5 milliard d’euros).
Il a également assuré que Naftogaz, compagnie énergétique nationale ukrainienne, a lancé une procédure en vue d'envoyer
Gazprom devant un tribunal d'arbitrage à Stockholm sur la question de l'inflation excessive du prix du gaz. Enfin, Arseni Iatseniouk
a lancé un ultimatum de 30 jours à la Russie pour répondre aux propositions de Kiev.
Rencontre entre l'UE et la Russie sur
l'approvisionnement en gaz
29/04/2014 - 15:27
Gas pipeline. Ukraine, 2011. [World Bank/Flickr]
Iouri Prodan avait déclaré le 8 avril
dernier que le gaz avait connu une
brusque hausse de sa valeur passant de
268,50 dollars à 485,50 dollars les mille
mètres cubes sous la contrainte de
Moscou et avait assuré que
l'approvisionnement en gaz de l'Europe
pouvait être coupé « à tout moment » par
la Russie.
163. The South Stream pipeline is intended to transport up to 63 billion
cubic meters of natural gas to central and southern Europe,
diversifying Russian gas routes away from transit countries such as
Ukraine. Construction started in December 2012 in Russia.
The pipeline's core shareholders include Gazprom with 50%, Italy's Eni with 20% and Germany's Wintershall Holding and France's
EDF with 15% each. Gazprom has already established national joint ventures with companies from Austria, Bulgaria, Croatia,
Slovenia, Greece, Hungary and Serbia to manage the onshore section of the South Stream pipeline.
The pipeline is expected to carry the first gas supplies before 2015 and reach full capacity in 2018,
providing 10% of European gas supplies.
164.
165. 31/03/2004 - 09h54 - France Presse, em Kiev
Jovens ucranianos jogam água e goma em George Soros
O megainvestidor norte-americano George Soros foi agredido nesta quarta-feira em Kiev, capital da Ucrânia. Dois jovens invadiram a sala onde se realizava uma conferência e jogaram água e
goma contra ele. "Soros, cai fora da Ucrânia, aqui não vai conseguir nada", gritaram os dois jovens ucranianos ao molhar o milionário. Eles teriam entrado correndo na sala onde se realizava
um fórum sobre os direitos humanos e, imediatamente, foram detidos e levados pelos serviços de segurança. As informações fora transmitidas pela agência Interfax.
Soros considerou que não se tratava de um simples incidente. "Alguém está por trás disso", disse. O empresário havia acusado o governo de tentar impedir a organização de um fórum na Criméia
(república autônoma da Ucrânia), que aconteceu no dia anterior. Soros, que chegou segunda-feira (29) à Ucrânia para uma visita de cinco dias, vai se reunir hoje com o primeiro-ministro Viktor
Yanukovich e, antes da sexta-feira (2), com o presidente ucraniano, Leonid Kuchma.
A crise Ucraniana tem dedos apontados para a Rússia, mas e se o
situação da Ucrânia tivesse sido iniciada por interesses especiais dos
Norte-americanos e Europeus (e George Soros), para bloquear a
capacidade Russa de atuar livremente nos mercados globais Óleo & Gás?
http://www.libertynews.com/2014/03/the-ukraine-discussion-has-fingers-pointed-at-russia-but-what-if-the-ukraine-scenario-was-started-by-u-s-european-special-interests-and-george-
soros-to-block-russias-ability-to-freely-move-gas/#sthash.14hjeSZT.dpuf
166. To Punish Russia, Soros Says U.S.
Should Open Oil Reserve
By Isaac Arnsdorf Mar 27, 2014 4:20 PM
America’s emergency stockpile of oil stands twice as large as the amount required by an
international pact. George Soros has proposed selling some now to punish Russian
President Vladimir Putin -- and U.S. lawmakers are starting to listen.
As the U.S. and its European allies seek to rebuke Russia for taking over the Crimea
region of Ukraine, America could push down global oil prices by as much as $12 a
barrel by selling 500,000 barrels a day from its strategic reserve, said Philip Verleger,
a consultant who worked in the Ford and Carter administrations. The lower prices
would cost Russia about $40 billion in lost income from oil and gas sales,
equivalent to 2 percent of its economy, he said.
While Energy Secretary Ernest Moniz has dismissed the idea, it was raised before a
congressional hearing yesterday, less than a week after Soros discussed the subject at
a panel in Berlin. The strongest sanction against Putin for taking control of Crimea “is in
the hands of the United States” because America could sell oil reserves to depress
prices, the billionaire investor said March 20.
167. Gazprom assina o maior contrato de sua história
As partes assinaram o documento, na presença do presidente russo Vladimir Putin e do
presidente chinês Xi Jinping, em Shanghai. O contrato de 30 anos estipula que 38 bilhões m3
de
gás russo serão fornecidos anualmente à China. O acordo de cooperação mutua contempla
cláusulas principais, como a fórmula do preço vinculada aos preços do petróleo e a cláusula
‘take-or-pay’ (pague mesmo que não use).
O acordo do gasoduto Russo é
o maior projeto de investimento
em escala global. US$ 55
bilhões serão investidos na
construção de instalações de
produção e de transmissão
na Rússia. Uma rede extensa
de infraestrutura de gás será
montada no Leste da Rússia,
que irá alavancar a economia
local. Um grande impulso será
dado em setores inteiros da
economia, tais como os setores
de metalurgia e da construção
de máquinas e tubulações.
169. Outros conflitos recentes
Chechenia , Geórgia
Oleoduto Baku-Tbilisi-Cehyan (Mar Mediterrâneo), com 1.770Km e vazão de 1 milhão de BPD, Bristish Petroleum
172. Outros conflitos recentes
Nova "guerra do petróleo" ameaça a
estabilidade na Nigéria. Em 2008, o Movimento
pela Emancipação do Delta do Níger destruiu
estações de bombeamento e oleodutos. Em 01
de abril de 2010, houveram centenas de
mortos em conflito.
http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/04/01/uma-
Nigéria
A gigante da África, com 177 milhões de
habitantes e mais de 500 grupos étnicos
O grupo armado islâmico Boko Haram, na
Nigéria, causou destruição no país, o mais
populoso da África, por meio de uma onda de
explosões, assassinatos e agora sequestros.
Ele luta para derrubar o governo e para criar
um estado islâmico.
20 May 2014 Last updated at 16:44 GMT
174. Outros conflitos recentes
Disputas fronteiriças entre Peru e Equador
- área reivindicada pelo Equador
Equador
Em janeiro de 1995, 50 soldados peruanos e 30 equatorianos
morreram, quando as forças armadas entraram em choque. A disputa
vem desde o final do século XIX, mas ganhou o interesse dos
oligopólios após a descoberta de petróleo em 1941.
176. Outros conflitos recentes
Sudão
No dia 9 de julho de 2011 foi
oficializada a separação da parte sul
do Sudão, para constituir o mais novo
país do mundo a República do Sudão
do Sul.
Essa separação é fruto de uma divisão
histórica entre etnias no país, que tem
início na conferência de Berlim1
.
O principal problemas enfrentados
pelo Governo do Sudão do Sul é a
delimitação das fronteiras com o
Sudão. A principal dificuldade para
essa delimitação está na região de
Abyei, que se caracteriza por grande
concentração de petróleo.
177. Outros conflitos recentes
Sudão
A Conferência de Berlim foi realizada entre
19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de
1885 teve como objetivo organizar, na forma
de regras, a ocupação de África pelas
potências coloniais e resultou numa divisão
que não respeitou nem a história e nem as
relações étnicas dos povos desse continente.
Bélgica
França
Alemanha
Grã-Bretanha
Itália
Portugal
Espanha
Estados independentes
(1)
179. Outros conflitos recentes
China
O Mar do Sul da China é uma região geopoliticamente sensível, por tratar-se de uma das linhas
marítimas mais transitadas do mundo e também pelo fato dos arquipélagos Spratly e Paracel, lá
presentes, possuírem potenciais reservas de hidrocarbonetos fluidos e gasosos. A China
reclama a totalidade deste mar, enquanto que os demais países vizinhos possuem pleitos
específicos. Estes pleitos geram um cenário de tensão na região.
Além disso, há a presença de terceiras potências no local, como os Estados Unidos, que possuem
interesses próprios na região, o que torna ainda mais sensível o aspecto geopolítico.
180. Outros conflitos recentes
Impeccable Incident
Duas palavras que separadas, não dizem nada. Juntas,
representam um dos mais recentes atritos políticos entre duas
grandes potências mundiais Estados Unidos e China, em uma área
cuja sensibilidade geopolítica tem se tornado alvo dos estudos de
inúmeros e specialistas e principalmente de tomadores de
decisões políticas a mais alto nível dos países implicados. Pois
com essas duas palavras ficou reconhecido mundialmente o
incidente entre o navio USNS Impeccable e embarcações chinesas
no Mar do Sul da China, na proximidade da ilha de Hainan e a uma
distância de 75 milhas da costa chinesa.
O Impeccable Incident é uma
amostra significativa dos
perigos que espreitam as
conflituosas relações sino-
americanas no Mar do Sul da
China
A DISPUTA SINO-AMERICANA NO MAR DO SUL DA CHINA - 07 DE MARÇO DE 2009
CEZAR CAUDURO ROEDEL
181. Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA – 1 ° MAIO DE 2014
May 4, 2014: This image made from video released by
Vietnam Coast Guard shows a Chinese coast guard vessel,
right, firing water cannon at a Vietnamese vessel off the
coast of Vietnam. AP Photo
Em 1° de Maio de 2014, a China moveu sua maior
plataforma de petróleo a HD-981 da China National
Offshore Oil Corporation (CNOOC) para uma locação
reivindicada pelo Vietnam como sua Zona Econômica
Exclusiva, próxima ao arquipélago Hoang Sa (Paracel).
A China mobilizou cerca de 80 navios para proteger a
plataforma, promovendo um encontro tenso entre navios
chineses e vietnamitas.
Diversos oficiais vietnamitas foram feridos no cumprimento
da lei marítima, quando a China usou canhões d’água
contra os pequenos navios vietnamitas.
182. Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA –
India WARNS China 'We WILL use FORCE to protect OIL interests' OIL-
WARS
183. Note: Reserve totals do not include Gulf of Thailand or onshore reserves.
Reserve estimates are based on field ownership status.
Sources: U.S. Energy Information Administration, Oil & Gas Journal, IHS, CNOOC, PFC Energy.
http://www.eia.gov/countries/regions-topics.cfm?fips=scs
185. Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)
O Isis surge de uma facção da Al-
Qaeda, em 2004, que rachou
completamente com a Al-Qaeda, em
fevereiro 2014, por ser demasiado
violento, mesmo para a Al-Qaeda.
Seu objetivo é a implantação de um
estado Islâmico sunita
fundamentalista. Este visa a queda
completa do governo do Iraque, e
assim estabelecer um califado.
Atualmente, o ISIS controla uma
quantidade significativa do território
do Iraque e da Síria - uma extensão
aproximadamente o tamanho de
Bélgica, no qual está situados
importantes campos de petróleo.
Suas pretensões expansionistas da ideologia islâmica
são bastante ambiciosas, conforme o mapa ao lado.
192. O cenário da energia no
mundo hoje
• Alguns princípios consagrados do setor de energia estão sendo reescritos
– Países estão trocando de papéis: importadores estão se tornando exportadores…
– … e os exportadores estão entre as principais fontes de demanda em crescimento
– Novas opções de suprimento remodelam ideias sobre a distribuição de recursos
• Mas, as soluções de longo prazo para os desafios globais continuam escassos
– Foco renovado na eficiência energética, mas as emissões de CO2 continuam a crescer
– Os subsídios aos combustíveis fósseis aumentaram para US$544 bilhões em 2012
– 1,3 bilhão de pessoas ainda não possuem acesso à eletricidade, na África e Sul da Ásia.
• Os preços da energia e a pressão sobre as decisões políticas
– Prolongado período de preços elevados do petróleo sem precedentes na história
– Grandes e persistentes diferenças nos preços regionais do gás e eletricidade
193. Demanda primária de energia em
2035 (Mtoe)
Na década atual, a China é o principal direcionador da crescente demanda de
energia, mas a Índia ultrapassará e na próxima década (2020) será a principal
fonte do crescimento
4%
65%
10%
8%
8%
5%
OECD
Non-OECD
Asia
Middle
East
Africa
Latin
America
Eurasia
480
Brazil
1 540
India
1 000
Southeast
Asia
4 060
China
1 030
Africa
2 240United
States 440
Japan
1 710
Europe
1 370
Eurasia
1 050Middle
East
O motor do crescimento da demanda
energética se move para o Sul da Ásia
Participação do Crescimento Global
2012-2035
194. Há 25 anos a participação dos combustíveis fósseis no mix global era 82%;
esta é a mesma ainda hoje e a forte ascensão das energias renováveis só
reduzirão no futuro essa participação para cerca de 75% , em 2035
Um mix lento para mudar
Crescimento na demanda total de energia primária
500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000
Nuclear
Oil
Renewables
Coal
Gas
Mtoe
1987-2011
2011-2035
195. Non-OECD
OECD
Emissões de CO2 fora da meta para alcançar
a Conferência sobre o Clima 2015, na França
Total de energia relacionada a emissões de CO2
Países Não-OECD aumentam a participação nas emissões,
por volta de 2035 os níveis per capita serão equivalentes aos dos países da OECD
200
400
600
800Gt
1900
-1929
1930
-1959
1960
-1989
1990
-2012
2013
-2035
OECD
Non-OECD
Total emissions
1900-2035
51%
49%
196. 300
600
900
1 200
1 500
1 800
2 100TWh
India
Latin
America
Africa
ASEAN
Hydro
Other
renewables
Wind
Solar PV
China
Hydro
Other
renewables
Wind
Solar PV
Energias renováveis crescem
pelo mundo
Crescimento na geração de eletricidade pelas fontes renováveis, 2011-2035
Europea
n
Union
United
States
Japan
Europe, Japan
& United States
China India, Latin America,
ASEAN & Africa
Hydro
Other
renewables
Wind
Solar PV
A expansão das energias renováveis não Hidro depende de subsídios que
custarão mais do que o dobro em 2035; adições de energia eólica e solar têm
implicações de projeto e custo no mercado de energia
197. Os subsídios para as energias renováveis aumentaram para US$101 bilhões
em 2012, mais da metade foi da União Europeia; os subsídios das energias
renováveis serão ajustados para mais do que o dobro em 2035
$101 billion
Subsídios para energia renovável por região em 2012
Subsídios crescentes para
crescer as energia renováveis
European
Union
United States
China
India
Rest of the
world
57%
21%
7%
13%
2%
198. 3×
4×
5×
2003
As diferenças regionais entre os preços do gás natural serão menores no
futuro, mas ainda permanecerão em níveis elevados em 2035; as diferenças
entre os preço da eletricidade irão permanecer semelhantes
20132035
Reduction
from 2013
Quem tem a energia para
competir?
Relação de preços de energia industriais relativo aos Estados Unidos
United States
2×
Japan European
Union
China
ElectricityNatural gas
2003
Japan European
Union
China
199. Indústrias com consumo intenso de
energia precisam cortar seus custos
Participação da energia nos custos totais de fabricação por setor industrial
As indústrias de consumo intensivo de energia no mundo representam
cerca de um quinto do valor industrial agregado, um quarto do emprego
industrial e 70% do uso industrial da energia
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Glass
Pulp & paper
Iron & steel
Cement
Aluminium
Fertilisers
Petrochemicals
200. Um impulso da energia na
economia?
Participação no mercado global de exportação de bens de energia intensiva
Os Estados Unidos, junto com as principais economias emergentes,
aumentam a participação no mercado exportador de bens de energia
intensiva, enquanto a Europa e o Japão seguem em forte declínio
Today 36% 10% 7% 7% 3% 2%
European Union
United States
China IndiaMiddle East
Japan
-3%
-10%
+3%
+2% +2%+1%
201. O LNG dos Estados Unidos pode
agitar o mercado de gás natural
Indicadores econômicos da exportação do LNG da costa do Golfo dos EUA.
(em preços atuais)
As novas fontes de suprimento de LNG aceleram o movimento para um mercado global mais
interconectado, mas os custos de transporte elevados entre as regiões significa que não
haverá um preço de gás global
Average import price
Liquefaction, shipping
& regasification
United States price
3
6
9
12
15
18
To Asia
$/MBtu
3
6
9
12
To Europe
$/MBtu
202. Orientação para as rápidas
mudanças na energia mundial
• China, e em seguida a Índia, comandam o domínio crescente da
demanda de energia global na Ásia
• A tecnologia está abrindo novos recursos para o petróleo, mas o
Oriente Médio continuará concentrando os olhares por muito
tempo
• Preocupações e gaps do preço regional sobre a competitividade
estão aqui para ficar, mas existem caminhos para reagir, com
eficiência em primeiro lugar
• O deslocamento na balança do comércio global de energia para a
Ásia terá profundas implicações na cooperação para a segurança
energética
204. Shale Gas: gás natural que ocorre em rochas de granulação fina (folhelhos).
Nesta situação o gás não migra para fora da rocha facilmente.
Shale Gas – Gás de Folhelho
205. Shale Gas – Gás de Folhelho
http://www.wintershall.com/en/different-types-of-reserves-tight-gas-and-shale-gas.html
Different Types of Reserves:
Tight Gas and Shale Gas
206. Gás de folhelho é o gás natural que pode ser encontrado preso dentro de
formações de “xisto argiloso” ou “xisto fino”. O Gás de folhelho vem se tornando
uma fonte cada vez mais importante de gás natural nos Estados Unidos desde o
início deste século, além de possuir grandes potenciais no resto do mundo.
http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2012/02/13/china-closer-to-joining-shale-gas-fracking-craze/
Shale Gas
207. Em 2000, o gás de folhelho fornecia apenas 1% da produção dos EUA de gás natural.
Em 2010, era superior a 20%. O governo dos EUA prevê que, até 2035, 46% do
fornecimento de gás natural virá do gás de folhelho.
Shale Gas
209. A produção e o consumo
de energia nos Estados
Unidos estão fortemente
focados na produção de
tight oil
210.
211. In the World Energy
Outlook 2012 report
the IEA presents its
view of future crude
oil production
212. Parte 7
As Grandes Companhias
MAR 19, 2015 @ 12:48 PM 127,267 VIEWS
The World's Biggest Oil And Gas Companies - 2015
MAR 19, 2015 @ 12:48 PM 127,267 VIEWS
The World's Biggest Oil And Gas Companies - 2015
241. O início
• 1919 - Primeira perfuração, pelo Serviço Geológico
e Mineralógico do Brasil (SGMB).
• 1939 - Primeira descoberta de petróleo no Brasil,
realizada pelo Departamento Nacional da Produção
Mineral (DNPM), no poço nº 163, localizado em
Lobato, no Recôncavo Baiano.
• 1941 - Descoberto em Candeias (BA) o primeiro
campo comercial de petróleo do país.
• Anos 40 - Descobertos campos de gás natural em
Aratu e de petróleo em Itaparica, ambos no
Recôncavo Baiano.
• 1945 - o Conselho Nacional do Petróleo (CNP)
defende a presença de capitais estrangeiros na
indústria do petróleo, e aprova a participação de
companhias privadas de capital nacional no refino
do petróleo importado.
242. 3 de outubro de 1953
• “Com satisfação e orgulho
patriótico que hoje sancionei o
texto de lei aprovado pelo poder
legislativo, que constitui novo
marco da nossa independência
econômica".
• As bases da política petrolífera
nacional se estabeleceram na Lei
2004, que criou a Petróleo
Brasileiro S.A - Petrobras.
Presidente Getúlio Vargas
243. Como tudo começou (anos 50)
• 1953 – A produção de petróleo era de 2.700
barris diários, representando 27% do
consumo brasileiro. Ela vinha dos campos da
Bahia.
• As opções iniciais da Petrobras foram pela
construção de novas refinarias, buscando a
redução dos custos de importação de
derivados, e pela criação de uma infra-
estrutura de abastecimento, com a melhoria
da rede de transporte e instalação de
terminais em pontos estratégicos do país.
• Ao final da década, a produção de petróleo
já se elevava a 65 mil barris diários, as
reservas somavam 617 milhões de barris.
244. Perfurando (anos 60)
• 1961 – Petrobras alcança a auto-suficiência
na produção dos principais derivados, com o
início de funcionamento da Refinaria Duque
de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.
• Enquanto na época de criação da Petrobras
cerca de 98% das compras externas
correspondiam a derivados e só 2% a óleo
cru, em 1967 o perfil das importações
passava a ser 8% de derivados e 92% de
petróleo bruto.
• 1962 – 100 mil barris diários de produção.
• 1968 – Primeira descoberta de petróleo no
mar (litoral de Sergipe).
245. Crise no Exterior
Sucesso no Mar (anos 70)
• No início dos anos 70, o consumo de
derivados de petróleo duplicou,
impulsionado pelo crescimento médio anual
do Produto Interno Bruto a taxas superiores
a 10% ao ano.
• A plataforma continental passa a merecer
atenção especial. Depois de Guaricema,
foram realizadas mais de 20 descobertas de
pequeno e médio portes no litoral de vários
estados.
• 1974 – Descoberta do campo de Garoupa,
na Bacia de Campos - uma nova fase para a
produção do país.
• 1973 e 1979 – Choques do petróleo .
246. A década dos Recordes (anos 80)
• A década de 80 – Bruscas elevações de
preços no exterior fazem o dispêndio de
divisas do país com petróleo e derivados
aumentar mais de dez vezes, chegando a
alcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em
1981.
• A Petrobras supera grandes desafios,
implantando a primeira fase de produção da
Bacia de Campos, permitindo ao Brasil
aumentar substancialmente a produção de
petróleo.
• A produção passa a bater sucessivos
recordes, atingindo 675.135 barris diários
em dezembro de 1989.
247. A década da Tecnologia (anos 90)
• A Petrobras inicia a década sendo indicada
pela Offshore Technology Conference para
receber o maior prêmio do setor petrolífero
mundial, em reconhecimento à sua notável
contribuição para o avanço da tecnologia de
produção em águas profundas.
• Agosto de 1997 – Lei 9.478, que
regulamentou a emenda constitucional de
flexibilização do monopólio estatal do
petróleo. Com isso, abriram-se perspectivas
de ampliação dos negócios e maior
autonomia empresarial.
• Janeiro de 1999 – O último recorde
no campo de Roncador, produzindo
a 1.853 metros de lâmina
d’água.
249. Energia e Responsabilidade Social
Novo Século
• Os primeiros anos da década são marcados
pela forte atuação da Petrobras no sentido
de aprimorar suas relações com a sociedade,
sendo uma empresa-cidadã, interessada em
cumprir profundamente o compromisso da
responsabilidade social e ambiental.
• Além de exercer as atividades-fim de
produzir, refinar, transportar, distribuir e
comercializar o petróleo e o gás em
condições máximas de eficiência e
segurança, a Petrobras passa a se destacar
como a empresa que mais investe no Brasil
em projetos sociais, culturais, artísticos e de
educação ambiental.
250. Autossuficiência
• A P-50 é o marco da auto-suficiência em
petróleo do Brasil.
• Ela irá produzir 180 mil barris por dia.
• Em 2006 as unidades de produção da Bacia
de Campos e das demais bacias
petrolíferas do Brasil complementarão 1,9
milhão de barris por dia, para atender a
demanda nacional.
P-50
251. • Com a confirmação da presença de reservatórios com hidrocarbonetos no Pré-
Sal da Bacia de Campos e da Santos, o Brasil e a Petrobras entram em uma
nova era com novos paradigmas a serem superados.
• Em 2 de setembro de 2008, o Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, através
da plataforma P-34, produzia o primeiro óleo do Pré-Sal brasileiro.
O Pré-Sal
P-34 – Campo de Jubarte
253. Pré-Sal
Taxa de sucesso média no mundo - abaixo de 30%
Taxa de sucesso média no Brasil - em torno de 35%
Taxa de sucesso na região do Pré-Sal - cerca de 87%
Taxa de sucesso no cluster do Pré-Sal – próximo a 100%
Petróleo leve de boa qualidade – 29,2° API
Grandes volumes recuperáveis – cerca de 50 bilhões de barris
257. Pré-Sal
1997 2009
• País
• Descoberta de uma das maiores
províncias petrolíferas do mundo
• Parque industrial diversificado
• Perspectiva de aumento da capacidade
de exportação
• Petrobras
• Elevada capacidade tecnológica
• Maior capacidade de captação de
recursos
• Robusta carteira de investimento.
• Preço do Petróleo
• Preço oscilando em torno de
US$ 65/barril
• País
• Blocos exploratórios de baixa
rentabilidade e risco elevado
• Importador de Petróleo
• Escassez de recursos para
investimentos
• Petrobras
• Insuficiência de capital para realizar
investimentos
• Dificuldade de captação externa
• Elevados custos de capital
• Preço do Petróleo
• US$ 19/barril
Mudanças nos cenários
268. PLANO DE
NEGÓCIOS E GESTÃO
2015-2019
―
Apresentação para Divulgação
PLANO DE
NEGÓCIOS E GESTÃO
2015-2019
—
269. OBJETIVOS DO PLANO DE NEGÓCIOS E GESTÃO
2015-2019
—
Disciplina de capital
Reforçar a gestão de
desempenho
Foco em rentabilidade
DESALAVANCAGEM
GERAÇÃO DE
VALOR PARA OS
ACIONISTAS
$
270. METAS DE DESALAVANCAGEM
DO PLANO
—
Até 2018
Até 2020
Alavancagem líquida abaixo de 40%
Endividamento Líquido /
EBITDA abaixo de 3,0x
Alavancagem líquida abaixo de 35%
Endividamento Líquido /
EBITDA abaixo de 2,5x
271. COMPARAÇÃO DE ALAVANCAGEM DAS EMPRESAS
—
ALAVANCAGEM (%)
Fonte: Evaluate Energy. *EBITDA Normalizado
272. Fonte: Evaluate Energy. *EBITDA Normalizado
COMPARAÇÃO DE ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO /
EBITDA DAS EMPRESAS
—
Endividamento Líquido / EBITDA*
273. MERCADO DE DERIVADOS
—
2.6272.596
2015
2.141
2010 2014
2.851
2020
Mil bpd
Outros Gasolina Diesel
897
402
842
990
573
1.032
1.008
587
1.032
1.054
608
1.189
5,0%
a.a.
1,6%
a.a.
Previsão de
crescimento da
economia brasileira!
2015 - 2020
274. QUEDA DOS PREÇOS EM 2014
—
Principais
razões
Decisão da OPEP de manutenção do teto de produção na reunião
de novembro de 2014 e reafirmada no encontro de junho de 2015.
Aumento da produção dos EUA
além do esperado.
Desaceleração do ritmo de crescimento
da demanda mundial de petróleo.
Retorno da produção da Líbia com
grande volatilidade.
Arábia Saudita com foco maior no
market-share, menor no preço.
Deve ser
considerado também
o reingresso do Irã
no mercado mundial.
275. PREMISSAS DO
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
—
Não há previsão de emissão de novas ações
Preços dos
derivados no
Brasil
Preço do Brent
(Médio)
Taxa de Câmbio
Nominal
(Média) R$/US$
Paridade de importação
US$ 60/bbl em 2015 e
US$ 70/bbl no período 2016-2019
2017-201920162015 2020
3,293,263,10 3,56
04.10.2015
Preço do Brent
US$ 48,13/bbl
Taxa de Câmbio
4,03 R$/US$
276. DESINVESTIMENTOS E REESTRUTURAÇÕES
—
2015-2016
2017-2018
Desinvestimentos revisados de
US$ 13,7 bilhões para US$ 15,1 bilhões
Reestruturações de negócios
Desmobilizações de ativos
Desinvestimentos adicionais
US$ 42,6 bilhões distribuídos em:
277. INVESTIMENTOS
—
Seletividade da carteira de projetos
E&P
Abastecimento,
G&E e Demais
Áreas
Prioridade para os projetos de
produção de petróleo no Brasil,
com ênfase no pré-sal.
Manutenção das operações.
278. PNG 2015-2019
Segmentos US$ bilhões %
Exploração e Produção* 108,6 83
Abastecimento** 12,8 10
Gás e Energia 6,3 5
Demais Áreas 2,6 2
Total 130,3 100
INVESTIMENTOS
—
Redução de 37% em relação ao PNG 2014-2018
* Inclui investimentos da Petrobras no exterior ** Inclui Distribuição
279. Atualização
de Câmbio
e Inflação
-12,0
-42,4
Ano 2014*PNG 2014-2018 Projetos
Novos
Projetos
Retirados
206,8
-28,0
Reorçamentação
/Alteração de Escopo
-22,0
Desoneração
de Capex por Reestruturações
/Desinvestimentos
130,3
Atrasos e
Postergações
de Projetos
PNG 2015-2019Ano 2019
-3,5
US$ Bilhões
INVESTIMENTOS
—
Conciliação entre as Carteiras: PNG 2014-2018 x PNG 2015-2019
2,7 23,1
5,6
* O valor realizado em 2014 foi de US$ 37,1 bilhões
280. Estimativa de Redução de CAPEX de E&P por grupo de empresas
(2015 vs 2014)
NOVO PATAMAR DE PREÇOS DE PETRÓLEO
—
89
empresas
MajorsMajors NOCSNOCS ChinesasChinesas OutrasOutras
Média
- 20%
Majors RegionaisMajors Regionais
Fonte: WoodMackenzie 2015/ Relatório das Empresas
281. INVESTIMENTOS EM EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO
—
Exploração
Suporte Operacional
Investimentos no Exterior
Desenvolvimento da Produção
11,3
(10%)
3,0
(3%)
89,4
(82%)
4,9 (5%)
E&P
US$ 108,6 bilhões
283. PAPA TERRA
(mar/15)
IRACEMA NORTE
(3º Tri)
LULA ALTO
(1º Sem)
LULA CENTRAL
(1º Sem)
LAPA
(2º Sem)
TLD de LIBRA
(2º Sem)
LULA SUL
FPSO Replicante
BÚZIOS 1
FPSO CO
BÚZIOS 3
FPSO CO
TARTARUGA
VERDE E
MESTIÇA
LULA NORTE
FPSO Replicante
BÚZIOS 2
FPSO CO
BÚZIOS 4
FPSO CO
SÉPIA
REVITALIZAÇÃO
DE MARLIM 1
BÚZIOS 5
PILOTO LIBRA
LULA OESTE
PRÉ –SAL (CONCESSÃO) CESSÃO ONEROSAPÓS -SAL PARTILHA A contratarPRÉ-SAL (CONCESSÃO) e CESSÃO ONEROSA
CRONOGRAMA DE ENTRADA DAS
UNIDADES DE PRODUÇÃO
—
Milhões bpd
284. Milhões boed
PRODUÇÃO DE ÓLEO, LGN E GÁS NATURAL
NO BRASIL E EXTERIOR
—
Comparação com o PNG 2014-2018
285. CARGA PROCESSADA NO BRASIL E
DEMANDA DE DERIVADOS
—
2020201920182017201620152014
Carga Processada no Brasil
Carga Processada RNEST*
Demanda por Derivados no Brasil PNG 15-19
Adições de Capacidade Promega (mbpd):
2016: 22
2017: 19
2019: 23
Milhão bpd
2,3
* 2018 – partida 2T RNEST
286. E&P
Abastecimento
G&E
Demais Áreas
GASTOS OPERACIONAIS GERENCIÁVEIS
—
Custos e despesas totais, excluindo matérias-primas
Maior eficiência na gestão
de serviços contratados.
Racionalização das estruturas
e reorganização dos negócios.
Otimização dos custos de
pessoal.
Redução nos custos de
aquisição de insumos.
Redução dos custos logísticos
de transporte.
Ações para ganhos
de produtividade
US$ 142 bilhões
14,0
(10%)
69,8
(49%)
45,8
(32%)
12,4
(9%)
287. GANHOS DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL E
DEMAIS OTIMIZAÇÕES DE CUSTOS
—
Otimizações para manutenção
do Custo de Extração:
CustodeExtração(US$/boe):
20192014
14
11
Otimização dos processos de rotina e
dos recursos utilizados no processo de
produção de óleo & gás.
Alcance da excelência na gestão de
materiais e sobressalentes.
Adequação do overhead.
Maior participação do pré-sal.
288. PROJEÇÃO PARA DESALAVANCAGEM
—
Dívida Líquida/EBITDA*Alavancagem Líquida
Com ganhos de produtividade e
desinvestimentos/reestruturações em 2017 e 2018
(*)Ebitda é a sigla em inglês para Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Trata-se da receita bruta
(gerada pelos ativos operacionais) menos as despesas operacionais, excluindo-se destas a depreciação e as amortizações do
período e os juros. O Ebtida avalia o lucro referente apenas ao negócio, descontando qualquer ganho financeiro.
Alavancagem líquida é medida pela relação
entre endividamento líquido e patrimônio
líquido
Dívida Líquida / EBITDA: Esse índice indica o número
de anos de geração de caixa requeridos para pagar
todas as dívidas da companhia.
289. DESAFIOS DO
PNG 2015-2019
—
Riscos
que podem
impactar
o Plano
Mudanças de condições de mercado,
como preço do petróleo e taxa de câmbio.
Operações de desinvestimentos e outras
reestruturações de negócios, sujeitas a
condições de mercado vigentes à época
das transações.
Alcance das metas de produção de petróleo
e gás natural, em um cenário de dificuldades
com fornecedores no Brasil.
295. A responsabilidade da União no caso Petrobras
e a proteção legal ao acionista minoritário
Resumo: Nos últimos dias vêm sendo destaque nos meios de comunicação os
supostos desvios de recursos da Petrobras, sociedade de economia mista, cujo
controle acionário pertence à União, sendo, portanto, patrimônio público do povo
brasileiro. A questão que se discute nesta incursão é a responsabilidade da
União Federal, que na condição de acionista majoritário indica o corpo
administrativo da empresa, diante de eventuais prejuízos causados aos
sócios minoritários por ação desses indicados. Pelo que vem sendo
noticiado, a se confirmar o desvio de recursos, os investidores privados perdem
parte dos seus haveres pela redução dos lucros no caso de comprovado
pagamento de despesas inexistentes ou contratações de obras e serviços com
sobrepreço ou superfaturamento. Discute-se ainda os mecanismos legais a
disposição dos acionistas para rever o ativo desviado. A gestão administrativa
prejudicial ao interesses da companhia acaba por afetar os interesses dos
acionistas minoritário
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33629/a-responsabilidade-da-uniao-no-caso-petrobras-e-a-protecao-legal-ao-acionista-minoritario#ixzz3IXT32Eo4
303. http://www.theguardian.com/world/2015/jul/10/brazil-petrobas-lawsuit-corruption-scheme-shareholders-us
Brazil oil giant faces $98bn shareholder
lawsuit in US over corruption scheme
O Tribunal de Nova Iorque ouvirá
caso apresentado por investidores,
incluindo fundos de pensões de
acadêmicos britânicos e os
trabalhadores estaduais dos EUA
sobre a operação “Lava Jato”, golpe
na Petrobras.
Um juiz norte-americano disse para gestores da Petrobras, que se prepararem para um
processo de US$ 98 bilhões, sobre alegações de que executivos seniores da petrolífera
brasileira e políticos estavam envolvidos em um enorme esquema de lavagem de
dinheiro e corrupção denominado "Operação Lava jato ".
306. No Brasil, o impacto do provocado pelo preço da commodity é mitigado, pois a produção
nacional é comercializada pela Petrobras por meio da venda de derivados no mercado
interno, em Reais (R$), cujos preços sem mantém atrelado a este mercado doméstico.
Neste caso, a queda do preço da commodity beneficiaria a Petrobras que importa parte
do volume de petróleo bruto necessário para atender a demanda de derivados no Brasil.
A queda do preço da commodity também implica em redução dos valores dos tributos
pagos pela estatal, e por consequente há a redução da arrecadação da União, Estados e
Municípios “produtores”.
Esta queda de preços irá impactar em toda a cadeia produtiva do petróleo, em nível
global: os preços pagos por sondas, serviços técnicos etc., e deverá reajustar o mercado
em um novo patamar. Afinal, neste mercado a “âncora cambial” é a própria commodity.
Com o preço da commodity abaixo de
US$ 50 por barril, muitos dos projetos de
desenvolvimento da produção estão
sendo reavaliados ou cancelados, no
Brasil e no mundo.
CRISE 2014-2015
NO BRASIL
307. Após sucessivos escândalos envolvendo corrupção, o valor das ações da
Petrobras atingiu seu patamar mais baixo! Menos de US$ 4 na Bolsa de Nova
Iorque e cerca de R$ 7 na Bovespa (28.set.2015) .
Como consequência do rebaixamento do nível de crédito (crise de
credibilidade), da depreciação do valor da commodity, e principalmente de seu
endividamento, atrelado a moeda estrangeira, construído ao longo de anos,
devido à defasagem entre o preço de petróleo no mercado internacional e os
preços dos derivados praticados no mercado doméstico e ao desenvolvimento
de projetos politicamente estratégicos, mas negativos economicamente, a
estatal Petrobras possui neste momento tremenda dificuldade para
alavancar financeiramente seus projetos.
Neste cenário, com déficit no fluxo de caixa, a Petrobras está, novamente,
revisando seu Plano de Negócios e Gestão – PNG, o qual apresentará medidas
de redução de custo ainda mais austeras e postergação de projetos, e conforme
já anunciado: ampliação de seu programa de desenvestimento.
Rebaixamento do nível de
crédito da Petrobras.CRISE 2014-2015
NO BRASIL
308. Investimentos no ano que vem cairão
de 27 bilhões para 19 bilhões de
dólares (Ueslei Marcelino/Reuters)
A revisão foi feita após mudanças no patamar de cotação
internacional de petróleo e do câmbio, segundo comunicado
divulgado pela estatal.
A previsão é investir cerca de 25 bilhões de dólares neste
ano - um corte de 11% em relação ao Plano de Negócios e
Gestão divulgado em junho, que previa investimentos de 28
bilhões de dólares em 2015.
Para 2016, o corte chega a 30%, de 27 bilhões para 19
bilhões de dólares.
Com o agravamento de sua situação financeira, em função da alta do dólar, a
Petrobras anunciou nesta segunda-feira um novo corte de investimentos, de 20%,
para o biênio 2015 e 2016.
309. O principal impacto é, obvio, a redução da arrecadação dos
municípios beneficiados com os tributos do petróleo (Royalties,
Participação Especial etc.) e pela redução da atividade industrial (ICMS
e ISS).
Desemprego, devido à redução da demanda por mão de obra
qualificada e de serviços indiretos à indústria do petróleo.
Acirramento da disputa entre os municípios da região, com a oferta de
vantagens fiscais para empresas de suporte à indústria do Petróleo
(imobiliário, mão-de-obra etc.).
Redução da bolha inflacionária de Macaé.
Impactos na região Norte Fluminense
CRISE 2014-2015
NO BRASIL
310. Impactos na região Norte Fluminense
CRISE 2014-2015
NO BRASIL
O Diário Norte Fluminense (Campos) - 3/10/2015
Prefeitura divulga comunicado sobre o "fundo dos royalties"
315. As Majors do Petróleo possuem poucas reservas, as grandes
reservas estão sob o controle de empresas estatais;
A produção de shale gas e ligth tight oil, nos Estados Unidos,
pressionará o nível de preços da commodity para baixo;
Contrachoque do petróleo provoca forte baixa no preço da
commodity. Consequências imediatas: crise nos países
exportadores, impacto na produção do petróleo não-convencional;
Muitas hipóteses sobre a manipulação e os objetivos deste
movimento de queda no preços do petróleo;
Produção mundial de 85 bilhões de barris em 2014 e previsão de
crescimento para 110 bilhões em 2035.
Cenário Internacional - 2015
316. A China busca diversificar suas fontes energéticas e seus
fornecedores, visando garantir sua segurança energética.
(participação no leilão de Libra);
A China torna-se a maior economia mundial, deslocando a balança
energética mundial para o Sudeste Asiático;
Cenário Internacional - 2015
317. Não haverá mudanças significativa no mix global de energia, cujo
destaque será o crescimento da produção não convencional (shale e
tight) e uma ligeira diminuição na oferta de carvão e a redução do
uso de energia nuclear no Japão;
As produção de energias renováveis serão patrocinadas quase que
exclusivamente pelos países membros da OECD;
Crescimento da oferta e da demanda mundial de energia será
alavancado pelos países não-OECD (Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico);
A logística e os custos de transporte de energia serão o diferencial
entre os preços regionais;
Rússia, em meio a grave crise, busca retomar seu domínio no leste
europeu, garantindo o escoamento de sua produção e o acesso ao
segundo mercado mundial, a União Europeia .
Cenário Internacional - 2015
318. Dúvidas quanto a sustentabilidade mundial, que terá que conciliar o
crescimento populacional, o aumento da produtividade industrial, o
aumento nos níveis de consumo com as questões ambientais;
O recente acordo de fornecimento de gás entre a Rússia e a China,
e o acirramento da disputa no Mar da China demonstram a
polarização da política energética ente o Ocidente e a Ásia;
Incertezas sobre uma nova Guerra Fria multipolarizada;
Devido a queda do preço da commodity, há incertezas de como a
Rússia e outros países exportadores irão reverter o déficit em suas
balanças comerciais.
Cenário Internacional - 2015
319. Política externa com grande carga de incertezas (Mercosul, Brics,
Venezuela, EUA etc.;
Dificuldade de retomada do crescimento da atividade econômica;
Queda na produtividade da indústria nacional;
Legislação ambiental e órgãos fiscalizadores cada vez mais
rigorosos, tornando mais restritivo a indústria extrativista, protelando
projetos estruturantes e elevando os custos.
Cenário Nacional - 2015
320. Escândalos de corrupção como: Mensalão e Petrolão (Lava Jato)
fragilizam as instituições: Poderes Públicos (Executivo, Legislativo e
Judiciário), Petrobras, Correios etc.;
Petrobras, mesmo endividada, continua a atuar como ferramenta
chave da política econômica nacional;
Petrobras não possui condições econômicas para desenvolver a
carteira de projetos em seu Plano de Negócio e Gestão - PNG, além
dos impactos da falta de infraestrutura nacional, desvalorização de
suas ações, queda no preço do petróleo mundial, ao aumento da
taxa de câmbio e risco de intervenção da SEC (U.S. Securities and
Exchange Commission).
Cenário Nacional - 2015
321. Falta de infraestrutura no país para suportar a demanda da
Petrobras:
Mão de obra qualificada;
Infraestrutura industrial local;
Infraestrutura logística.
A Petrobras amplia seu programa de desenvestimento, visando
mitigar os impactos no fluxo de caixa, devido à restrição de crédito
pelo Mercado financeiro;
Com o Brent à US$50/Bbl, devido à improdutividade, burocracia
elevada, falta de infraestrutura, além do endividamento da Petrobras,
neste momento o desenvolvimento da indústria do Petróleo no Brasil
encontra-se inviabilizado.
Cenário Nacional - 2015
322. A solução para a crise na indústria petrolífera brasileira passa por um
grande pacto nacional, que envolve a participação de vários
órgãos reguladores e sindicatos. Ou seja, a solução da crise é a
solução da inequação: custo total de produção deve ser menor que o
preço da commodity (US$ 48).
Hipóteses possíveis:
- Redução da carga tributária sobre o segmento, incluindo a
redução da alíquota dos Royalties, ou seu escalonamento em
função da rentabilidade de cada concessão;
- Redução do custo com mão-de-obra;
- Redução de entraves burocráticos pelos órgãos reguladores.
Cenário Nacional - 2015
323. Brasil geopolítico – 2015
Indicador Ranking
Extensão territorial 8,5 milhões Km2
5°
População 202 milhões habitantes 5°
PIP - PPP 3,07 trilhões US$ 7°
Reservas internacionais e ouro 381 Bilhões US$ 7°
Consumo de petróleo 2,8 milhões bpd 7°
Produção de petróleo 2,6 milhões bpd 11°
Capacidade de refino 2,7 milhões bpd 11°
Reservas provadas 14 bilhões barril 15°
Poderio Bélico GFD 14°
Orçamento bélico 34,7 bilhões US$ 10°
Brasil é sem dúvida uma grande potência mundial com dimensão continental,
população capaz de desenvolver um importante mercado interno, reservas
cambiais prontas para atuar na solução das carências de suas infraestrutura,
reservas provadas de petróleo para atender 14 anos de produção. O que falta?
325. Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the
island you can sail
Updated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html
326. Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the
island you can sail
Updated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html
327. Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the
island you can sail
Updated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html
Adicionalmente, o acesso aos recursos naturais (reservas) e tecnologia própria são fatores cada vez mais difíceis de serem conciliados na industria, gerando gargalos para crescimentos de empresas/países.
A vantagem competitiva do Brasil pode ser destacada neste contexto, uma vez que o país desenvolveu tecnologia e conhecimento para operar em águas profundas, vivenciou as descobertas recentes das grandes reservas da região do pré-sal , alem de desfrutar de um ambiente de estabilidade econômica e política, economia em crescimento e regras de mercado bem definidas.
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