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Geopolítica do Petróleo 
Data: 11.11.2014 
Horário: 13h às 17h 
Local: UENF – Macaé - RJ 
Lincoln Weinhardt
Introdução 
13 
slides 
Rev. - 
1. Geopolítica I 
Slide 4 
2. Geopolítica do petróleo Slide 73 
3. The epic of black gold – vídeos Slide 140 
4. Geopolítica do petróleo 
12 
slides 
Rev. - 
Atualidade Slide 150 
5. Geopolítica do petróleo 
II 
23 
slides 
Rev. - 
III 
Indicadores e Análises Slide 178 
6. Shale gas e tight oil Slide 193 
7. As grandes companhias Slide 201 
8. O Brasil e a Petrobras Slide 223 
9. PNG 2014 - 2030 Slide 247 
10. Corrupção Slide 258 
11. Consolidação Slide 272
O motorista 
do Einstein
Parte 1 
Geopolítica
Geopolítica 
• Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se 
identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da 
Teoria Política, da Geologia e da Geografia ligados às Ciências Humanas e 
Ciências Sociais aplicadas. 
• A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a 
interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento políticos dos 
países usando como parâmetros principais as informações geográficas. 
• A geopolítica visa compreender e explicar os conflitos internacionais e as 
principais questões políticas da atualidade. 
• Os principais temas estudados pela Geopolítica na atualidade são: 
globalização, conflito árabe-israelense, influência dos Estados Unidos no 
mundo atual, nova ordem mundial e o uso dos recursos energéticos no 
mundo.
Geopolítica 
• A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia e 
política, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito às 
disputas de poder no espaço mundial . Sendo que, poder implica 
em dominação, via Estado ou não, que podem ser culturais, 
econômicas, repressivas, militares etc., não é exclusivo da 
geografia. 
W. Vesentini 
• A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões de 
todo tipo, intervenções no cenário internacional desde as mais 
brandas até guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essas 
ações tinham como sujeito fundamental o Estado, pois ele era 
entendido como a única fonte de poder, a única representação da 
política. 
Bertha Becker
Geopolítica
Geopolítica 
A tensão russo-americana motivada pela crise da 
Ucrânia se faz sentir efetivamente acima a 
superfície daTerra. 
No dia dois de abril de 2014, a NASA anunciou que, 
suspendia suas atividades na Estação Espacial 
Internacional, e que não colaboraria mais com o sua 
homóloga russa, Roskosmos. Não é de se 
surpreender que as repercussões do episódio 
ucraniano se fizessem sentir em órbita, como 
destaca o último número da revista Questions 
Internationales – O espaço, uma verdadeira 
disputa geopolítica. 
No tempo da guerra fria, o espaço havia se tornado 
um campo de ação de destaque no confronto entre 
as duas grandes potências, a Europa se posicionou 
como mediadora a partir dos anos 1960. 
Desde a queda da URSS, as rivalidades se 
ampliaram. Novos atores emergiram: China, Índia, 
as duas Coreias, até mesmo o Brasil. 
O espaço 
uma disputa 
geopolítica 
Questions internationales N°67, 
L'Espace, un enjeu terrestre",
 O século XX foi marcado por: 
 Fim dos vastos impérios coloniais; 
 Grande depressão de 1930; 
 Duas guerras mundiais devastadoras; 
 Rápidos avanços na ciência e tecnologia, desde o 
primeiro avião ao pouso na Lua; 
 Guerra fria entre a aliança do ocidente e as nações do 
pacto de Varsóvia; 
 Destacado crescimento do padrão de vida nos Estados 
Unidos, Europa e Japão; 
 Aumento da preocupação com a degradação do meio 
ambiente, desmatamento, escassez de água e energia, 
declínio da diversidade biológica, e poluição do ar; 
 Epidemia da Aids; 
 Ascendência da supremacia dos Estados Unidos como a 
única superpotência mundial;
A população do planeta continua em expansão: 
um (1) bilhão em 1820 para 
dois (2) bilhões em 1930, 
três (3) bilhões em 1960, 
quatro (4) bilhões em 1974, 
cinco (5) bilhões em 1987, 
seis (6) bilhões em 1999, e 
sete (7) bilhões em 2012. 
No século XXI continuará o crescimento exponencial da 
ciência e tecnologia, trazendo a esperança por avanços 
na medicina e na agricultura, como também o medo do 
desenvolvimento de armas de guerra ainda mais letais.
As dez maiores aglomerações humanas: 
1.Tokyo (Japan) 36,669,000; 
2.Delhi (India) 22,157,000; 
3.São Paulo (Brazil) 20,262,000; 
4.Mumbai (India) 20,041,000; 
5.Mexico City (Mexico) 19,460,000; 
6.New York-Newark (US) 19,425,000; 
7.Shanghai (China) 16,575,000; 
8.Kolkata - Calcutá (India) 15,552,000; 
9.Dhaka (Bangladesh) 14,648,000; 
10.Karachi (Pakistan) 13,125,000 (2009).
Os vinte maiores 
países em extensão 
territorial (Km2) 
Rank country (sq km) 
1 Russia 17,098,242 
2 Canada 9,984,670 
3 United States 9,826,675 
4 China 9,596,961 
5 Brazil 8,514,877 
6 Australia 7,741,220 
7 India 3,287,263 
8 Argentina 2,780,400 
9 Kazakhstan 2,724,900 
10 Algeria 2,381,741 
11 Congo, Democratic Republic of the 2,344,858 
12 Greenland 2,166,086 
13 Saudi Arabia 2,149,690 
14 Mexico 1,964,375 
15 Indonesia 1,904,569 
16 Sudan 1,861,484 
17 Libya 1,759,540 
18 Iran 1,648,195 
19 Mongolia 1,564,116 
20 Peru 1,285,216
Os vinte países 
mais populosos 
Rank country Population 
Date of 
Information 
1 China 1,355,692,576 July 2014 est. 
2 India 1,236,344,631 July 2014 est. 
3 European Union 509,365,627 July 2013 est. 
4 United States 318,892,103 July 2014 est. 
5 Indonesia 253,609,643 July 2014 est. 
6 Brazil 202,656,788 July 2014 est. 
7 Pakistan 196,174,380 July 2014 est. 
8 Nigeria 177,155,754 NA 
9 Bangladesh 166,280,712 July 2014 est. 
10 Russia 142,470,272 July 2014 est. 
11 Japan 127,103,388 July 2014 est. 
12 Mexico 120,286,655 July 2014 est. 
13 Philippines 107,668,231 July 2014 est. 
14 Ethiopia 96,633,458 NA 
15 Vietnam 93,421,835 July 2014 est. 
16 Egypt 86,895,099 July 2014 est. 
17 Turkey 81,619,392 July 2014 est. 
18 Germany 80,996,685 July 2014 est. 
19 Iran 80,840,713 July 2014 est. 
20 Congo, 77,433,744 NA
Rank country 
GDP 
(purchasing 
power parity) 
Date of 
Information 
1 United States $ 16,720,000,000,000 2013 est. 
2 European Union $ 15,830,000,000,000 2013 est. 
3 China $ 13,370,000,000,000 2013 est. 
4 India $ 4,962,000,000,000 2013 est. 
5 Japan $ 4,729,000,000,000 2013 est. 
6 Germany $ 3,227,000,000,000 2013 est. 
7 Russia $ 2,553,000,000,000 2013 est. 
8 Brazil $ 2,422,000,000,000 2013 est. 
9 United Kingdom $ 2,378,000,000,000 2013 est. 
10 France $ 2,273,000,000,000 2013 est. 
11 Mexico $ 1,845,000,000,000 2013 est. 
12 Italy $ 1,805,000,000,000 2013 est. 
13 Korea, South $ 1,666,000,000,000 2013 est. 
14 Canada $ 1,518,000,000,000 2013 est. 
15 Spain $ 1,389,000,000,000 2013 est. 
16 Indonesia $ 1,285,000,000,000 2013 est. 
17 Turkey $ 1,167,000,000,000 2013 est. 
18 Australia $ 998,300,000,000 2013 est. 
19 Iran $ 987,100,000,000 2013 est. 
20 Saudi Arabia $ 927,800,000,000 2013 est 
Os vinte maiores 
PIBs com base na 
paridade do poder 
de compra (PPP)
Os vinte maiores 
PIBs per capita - 
PPP 
Rank country 
GDP - per 
capita (PPP) 
Date of 
Information 
1 Qatar $ 102,100 2013 est. 
2 Liechtenstein $ 89,400 2009 est. 
3 Bermuda $ 86,000 2011 est. 
4 Macau $ 82,400 2011 est. 
5 Luxembourg $ 77,900 2013 est. 
6 Monaco $ 65,500 2011 
7 Singapore $ 62,400 2013 est. 
8 Jersey $ 57,000 2005 est. 
9 Falkland Islands (Islas Malvinas) $ 55,400 2002 est. 
10 Norway $ 55,400 2013 est. 
11 Brunei $ 54,800 2013 est. 
12 Isle of Man $ 53,800 2007 est. 
13 United States $ 52,800 2013 est. 
14 Hong Kong $ 52,700 2013 est. 
15 Switzerland $ 46,000 2013 est. 
16 Guernsey $ 44,600 2005 
17 Cayman Islands $ 43,800 2004 est. 
18 Canada $ 43,100 2013 est. 
19 Australia $ 43,000 2013 est. 
20 Gibraltar $ 43,000 2006 est. 
105 Brazil $ 12,100 2013 est
As vinte 
maiores 
reservas 
internacionais 
e ouro 
Rank country 
Reserves of foreign 
exchange and gold 
Date of Information 
1 China $ 3,820,000,000,000 31 December 2013 est. 
2 Japan $ 1,268,000,000,000 31 December 2012 est. 
3 European Union $ 863,800,000,000 31 December 2011 
4 Saudi Arabia $ 739,500,000,000 31 December 2013 est. 
5 Switzerland $ 531,100,000,000 31 December 2012 est. 
6 Russia $ 515,600,000,000 01 December 2013 est. 
7 Taiwan $ 414,500,000,000 31 December 2013 est. 
8 Brazil $ 378,300,000,000 31 December 2013 est. 
9 Korea, South $ 341,800,000,000 31 December 2013 est. 
10 Hong Kong $ 309,000,000,000 31 December 2013 est. 
11 India $ 295,000,000,000 31 December 2013 est. 
12 Singapore $ 270,500,000,000 31 December 2013 est. 
13 Germany $ 248,900,000,000 31 December 2012 est. 
14 Algeria $ 192,500,000,000 31 December 2013 est. 
15 France $ 184,500,000,000 31 December 2012 est. 
16 Italy $ 181,700,000,000 31 December 2012 est. 
17 Thailand $ 167,600,000,000 31 December 2013 est. 
18 Mexico $ 167,100,000,000 31 December 2013 est. 
19 United States $ 150,200,000,000 31 December 2012 est. 
20 Malaysia $ 139,400,000,000 31 December 2013 est
Economia da China pode já ser maior do que a dos EUA 
PIB com base na paridade do poder de compra eleva posição chinesa 
Índia aparece como a terceira potência Publicado: 30/04/14 - 21h38 econômica e Brasil, a sétima 
Atualizado: 30/04/14 - 23h57 
RIO - A economia da China só deveria ultrapassar a dos EUA na 
próxima década ou perto disso, certo? Só que isso já pode ter 
acontecido. 
O Programa de Comparação Internacional (ICP, na sigla em 
inglês), do Banco Mundial, que mede o Produto Interno Bruto 
(PIB) com base na Paridade do Poder de Compra (PPP) como 
forma de medir a produção real, anunciou ontem o resultado das 
análises referentes a dados de 2011 e descobriu que a economia 
da China, há três anos, já correspondia a 87% da americana. Como, 
desde 2011, o país asiático cresceu bem mais rápido do que o 
norte-americano, é provável que sua economia se torne a maior do 
mundo ainda este ano. 
Em 2005, a economia da China correspondia a 43% da dos EUA. Em 
2011, de acordo com os dados divulgados ontem pelo ICP, já era 
equivalente a 87% da americana. Com o FMI esperando um 
crescimento de 24% da China entre 2011 e 2014, frente a 7,6% dos 
EUA no mesmo período, os chineses devem superar os americanos 
ainda este ano. A Índia, por outra parte, aparece como a terceira 
economia mundial — passando a corresponder a 37% da economia 
dos EUA frente aos 19% de 2005 —, à frente de Japão, Alemanha e 
Rússia. O Brasil aparece na sétima posição, à frente de França, 
Reino Unido e Indonésia, que fecha a lista das dez maiores 
economias mundiais.
http://www.worldbank.org/ 
As doze maiores 
economias 
mundiais pela 
participação no 
PIB (GDP) global 
The International Comparison Program 
(ICP) is a worldwide statistical partnership to 
collect comparative price data and compile 
detailed expenditure values of countries’ 
gross domestic products (GDP), and to 
estimate purchasing power parities (PPPs) of 
the world’s economies. Using PPPs instead 
of market exchange rates to convert 
currencies makes it possible to compare the 
output of economies and the welfare of their 
inhabitants in real terms (that is, controlling 
for differences in price levels).
http://www.worldbank.org/ 
As doze maiores 
economias 
mundiais 
comparadas com 
o EUA. 
PPP 2011-2005
A figura mostra o PIB per capita (US$) por país, e os retângulos 
horizontais representam a participação na população mundial. O peso de 
cada economia está evidenciada pela na área do retângulo. 
Os Estados Unidos com o 12a maior PIB per capita do mundo está 
localizado à direita do gráfico e há mais 11 países a sua direita que não 
aparecem devido ao pequeno tamanho de suas populações. Estes 
representam 0,6% da população mundial. 
Observe a linha tracejada com a média do PIB per capita mundial. 
http://www.worldbank.org/
FIGURE 7.4 PLI versus GDP Per Capita (and Size of GDP), 2011 ICP 
http://www.worldbank.org/ 
Price Level Indexes 
A figura apresenta uma 
comparação do PIB per capita 
multidimensional, onde a 
esfera em escala representa 
cada economia. O índice de 
preços mundial é igual a 100. 
A primeira observação é que 
após um certo nível de gastos 
per capita é alcançado, o nível 
de preços médios tende a 
crescer. Ou seja, as 
economias mais 
desenvolvidas deslocam seus 
consumos de bens básicos, 
passando a consumir mais 
serviços , o que eleva os 
custos. 
Este gráfico também permite 
observar as diferenças entre o 
PIB normal e o PIB pela 
paridade do poder de compra 
– PPP. 
Quanto maior no eixo Y, mais 
caro será o Big Mac.
1 
A economia chinesa em 2030 poderá ser tão grande 
quanto foi a dos Estados Unidos nos anos 1970. 
http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/09/global-economic-dominance
Indústria brasileira é uma das que mais 
perdeu competitividade em dez anos 
1 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140425_brasil_industria_ru.shtml 
Ruth Costas 
Da BBC Brasil em São Paulo 
Atualizado em 25 de abril, 2014 
- 18:10 (Brasília) 21:10 GMT 
Para analista, ponto mais crítico para a indústria brasileira é a baixa produtividade 
Segundo um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG) 
divulgado nesta sexta-feira (25.04), o Brasil é um dos países cuja indústria 
mais perdeu competitividade na última década. 
O estudo analisa a competitividade de 25 economias exportadoras e tem como 
base um novo indicador criado pela BCG para medir os custos de produção da 
indústria em cada país. 
Ele mostra que em 2004 os custos da indústria brasileira eram 3% menores 
que os da indústria americana, hoje são 23% maiores. 
Para analisar a competitividade das empresas, o BCG considera principalmente 
quatro fatores: os níveis salariais dos trabalhadores, o preço da energia, os 
índices de produtividade em cada país e as taxas de câmbio. 
O Brasil é classificado como um dos países em que as empresas estão "sob 
pressão", juntamente com Rússia, China, Polônia e República Checa.
Indústria brasileira é uma das que mais 
perdeu competitividade em dez anos 2 
"O Brasil perdeu terreno em todas as dimensões", diz o BCG, que atribui a 
"perda substancial de competitividade" da indústria brasileira ao fato do 
aumento de custos e apreciação cambial não terem sido acompanhados por 
uma alta da produtividade do trabalhador brasileiro. 
O BCG destaca que, de 2004 a 2014, os salários quase que dobraram no Brasil 
e houve uma valorização de 20% do real em relação ao dólar. No mesmo 
período, o preço da eletricidade no país também teria subido por volta de 90% 
e o do gás natural, 60%, enquanto a produtividade dos trabalhadores cresceu 
apenas 3%. 
"No Brasil, o ponto mais crítico parece mesmo ser a falta de avanços 
substanciais na questão da produtividade na última década", disse à BBC Brasil 
Justin Rose, sócio e diretor da BCG. 
Para ele, a pesquisa reforça a necessidade urgente do setor privado do país 
trabalhar em conjunto com órgãos públicos para reverter essa tendência, ampliando 
a capacidade da indústria brasileira atrair investimentos e ganhar espaço no 
mercado internacional
3
4
5
2 
Multipolaridade mundial 
Blocos comerciais 
http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration
3 
Multipolaridade mundial 
Alianças de cooperação 
http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration 
Shanghai Cooperation 
Organization
As vinte maiores potências bélicas - 
http://www.globalfirepower.com/countries-listing.asp 
The GFP list makes use of over 50 factors to determine each nation's Power 
Index ("PwrIndx") score. This provides the final ranking and allows smaller, 
technologically-advanced, nations to compete with larger, lesser-developed 
ones. Some bonuses (and penalties) are added for refinement. In the end, we 
hope it presents an unbiased outlook on the potential conventional military 
strength of a given country if only to stir some healthy debate. 
Things to keep in mind: 
• Nuclear capability is NOT taken into account 
• Geographical factors influence every country's ranking 
• Ranking does not solely rely on total number of weapons available 
• Natural resource reliance (use/production) is taken into account 
• Land-locked nations are NOT penalized for lack of a standing navy 
• Naval powers ARE penalized for limited naval capabilities 
• Current political/military leadership is NOT taken into account 
As of 04/03/2014 there are a total of 106 countries included in the GFP 
database. Due to the amount of data involved, adjustments are ongoing and 
corrections still being considered. 
2014
The London-based International Institute for Strategic Studies (IISS) released its 
assessment of the world's military balance. It places Saudi Arabia much higher on 
the list than the IHS's estimate. The IISS's list of the top 15 defense spenders also 
ranks Israel higher and includes Iran. IISS 
http://www.ibtimes.com/global-defense-budget-seen-climbing-2014-first-total-increase-2009-russia-surpasses-britain-saudi
4 
http://althistory.wikia.com/wiki/File:Nato_vs_sco.jpg
China confirma teste com míssil hipersônico 0 
1
China, 01 de outubro de 2009 0 
2
5 
Em meio às celebrações dos 25 anos da queda do muro de Berlim, o ex-líder 
soviético Mikhail Gorbachev fez um alerta: o mundo está à beira de 
uma nova Guerra Fria.
Embraer vende 28 cargueiros à 
Aeronáutica por R$ 7,2 bilhões 
Contrato prevê a aquisição de 28 unidades do KC-290 ao longo de dez anos 
20 de maio de 2014 | 13h 28 
6 
GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a 
produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato 
prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 
2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte 
logístico com peças sobressalentes e manutenção.
www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2014/04/orcamento-e-projetos-das-forcas-armadas-sao-debatidos-em-brasilia 
publicado: 10/04/2014 11:15 
última modificação: 10/04/2014 11:15 
Defesa e Segurança 
Orçamento e projetos das 
Forças Armadas são debatidos 
em Brasília 
Audiência pública 
Ministro Amorim explicou o 
Plano Estratégico de Fronteira, 
que irá combater crimes 
transfronteiriços 
Na exposição inicial, o ministro 
Amorim informou que nos últimos 10 
anos os investimentos da pasta 
deram um salto significativo, 
passando de R$ 3,7 bilhões para 
18,3 bilhões, no ano passado. 
Porém, o ministro explicou que há 
movimento para que nos próximos 
oito a 12 anos, o setor saia de 1,5% 
do Produto Interno Bruto (PIB) para 
2,5% do PIB 
7 
GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a 
produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato 
prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 
2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte 
logístico com peças sobressalentes e manutenção. 
por Portal Brasil 
publicado: 08/11/2013 12:15 
última modificação: 08/11/2013 13:04
8 
GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a 
produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato 
prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 
2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte 
logístico com peças sobressalentes e manutenção.
Reservas provadas
Top World Oil Producers, 2012 
Country Production 
(Thousand Barrels per Day) Sort By 
1 Saudi Arabia 11,726 
2 United States 11,11 
3 Russia 10,397 
4 China 4,372 
5 Canada 3,856 
6 Iran 3,589 
7 United Arab Emirates 3,213 
8 Iraq 2,987 
9 Mexico 2,936 
10 Kuwait 2,797 
11 Brazil 2,652 
12 Nigeria 2,524 
13 Venezuela 2,489 
14 Qatar 2,033 
15 Norway 1,902 
68,583 
Produção de Petróleo
Consumo de Petróleo 
Top World Oil Consumers, 2012 
Country Consumption 
(Thousand Barrels per Day) Sort By 
1 United States 18,49 
2 China 10,277 
3 Japan 4,726 
4 India 3,622 
5 Russia 3,195 
6 Saudi Arabia 2,861 
7 Brazil 2,807 
8 Germany 2,388 
9 Korea, South 2,301 
10 Canada 2,281 
11 Mexico 2,144 
12 France 1,74 
13 Iran 1,709 
14 Indonesia 1,59 
15 United Kingdom 1,503 
61,634
Top World Oil Net Importers, 2012 
Country Imports 
(Thousand Barrels per Day) Sort By 
1 United States 7,381 
2 China 5,904 
3 Japan 4,591 
4 India 2,632 
5 Korea, South 2,24 
6 Germany 2,219 
7 France 1,668 
8 Singapore 1,36 
9 Spain 1,26 
10 Italy 1,198 
11 Taiwan 1,058 
12 Netherlands 0,961 
13 Turkey 0,638 
14 Indonesia 0,616 
15 Belgium 0,607 
34,333 
Importação de Petróleo
Top World Oil Net Exporters, 2012 
Country Exports 
(Thousand Barrels per Day) Sort By 
1 Saudi Arabia 8,865 
2 Russia 7,201 
3 United Arab Emirates 2,595 
4 Kuwait 2,414 
5 Nigeria 2,254 
6 Iraq 2,235 
7 Iran 1,88 
8 Qatar 1,843 
9 Angola 1,738 
10 Venezuela 1,712 
11 Norway 1,68 
12 Canada 1,576 
13 Algeria 1,547 
14 Kazakhstan 1,355 
15 Libya 1,313 
40,208 
Exportação de Petróleo
Capacidade de refino 
(1.000 barril/dia)
Capacidade de refino 
(1.000 barril/dia)
Capacidade de refino 
(1.000 barril/dia)
Maiores Empresas de Refino 
http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue- Capacidade (barril/dia) 
12/special-report-worldwide-report/asia-middle-east- 
lead-modest-recovery.html 
12/03/2012
Maiores Refinarias 
http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue- Capacidade (barril/dia) 
12/special-report-worldwide-report/asia-middle-east- 
lead-modest-recovery.html 
12/03/2012
http://unisite.com.br/Musatti/31540/O-DILEMA-DA-PETROBRAS.xhtml 
http://www.instituteforenergyresearch.org/gas/why-are-gas-prices-so-high/ 
O peso do refino varia de 
8 a 13%, no custo total 
da gasolina comum
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico OECD (inglês) ou OCDE (Português) 
É uma organização internacional com 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa 
e da economia de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas 
econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. A maioria 
dos membros da OCDE são economias com PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano elevados 
e são considerados países desenvolvidos, à exceção do México, Chile e Turquia.
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico 
Consumo mundial de energia
Consumo mundial de energia 
por tipo de combustível
Organização dos 
Países Exportadores 
de Petróleo (OPEP 
ou, pelo seu nome 
em inglês, OPEC) 
Produção mundial 
de petróleo
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico 
Crescimento na produção 
mundial de gás natural
Consumo mundial 
de carvão
Geração mundial 
de energia elétrica
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico 
Geração mundial 
de energia nuclear
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico 
Distribuição de energia 
Para a indústria
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico 
Consumo mundial de 
energia com transporte
Emissão de CO2
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico 
Emissão de CO2
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico
OECD - Organização 
para a Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico
9
1 
0
1 
1
Parte 2 
Geopolítica do petróleo
Geopolítica do petróleo 
Geopolítica do petróleo é o campo multidisciplinar do 
conhecimento cujo objeto é a disputa de poder em torno 
do petróleo ao redor do mundo.
L’oreille cassée foi publicada em 1937 
e reeditada, em cores, em 1943. 
Nesta aventura do Tintin, Hergé faz alusões à atualidade mundial. 
A guerra entre San Theodoro e Nuevo Rico pelo petróleo é uma 
transposição da guerra do Chaco, que opôs o Paraguai e a Bolívia 
entre 1932 e 1935. No livro, o conflito é chamado "guerra do Chapo". 
Nesta estória, Tintin encontra um certo Basil Bazarov, fazendo alusão 
ao famoso vendedor de armas da época, Basil Zaharoff.
A Guerra do Chaco foi um 
conflito armado entre a 
Bolívia e o Paraguai, que se 
estendeu de 1932 a 1935. 
Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo 
como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes. 
Foi a maior guerra na América do Sul no século XX. Deixou um saldo de 
60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo como resultado a 
derrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seu 
território pelos paraguaios. 
Em 12 de junho de 1935, foi aprovado o término das hostilidades, sob 
pressão dos Estados Unidos.
Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal, 
eclodiu o conflito entre ambas as nações. 
No início dos anos 1930, a Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul. 
Em 1932, o exército boliviano, sem autorização do presidente, entrou no Chaco. Nas margens do Lago Pitiantuta, tentam 
guarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é enviada e expulsa os 
paraguaios e também conseguem tomar os fortes paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Na sequência, o presidente 
paraguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia.
Em 12 de junho de 1935, ocorre a última batalha, em Ingavi, 3.000 bolivianos comandados pelo coronel Bretel combateram 
850 paraguaios comandados pelo coronel Rivarola, que derrotou definitivamente os bolivianos. A Bolívia, então sem 
forças, se rende, iniciando as negociações de paz. 
Em 21 de julho de 1938, os dois países aceitaram o acordo de paz realizado em Buenos Aires, o Paraguai 
ficou com 3/4 do Chaco Boreal e a Bolívia ficou com 1/4, acabando com três anos de guerra, e levando os 
dois países a novas dificuldades econômicas devido à guerra e à descoberta de que as supostas jazidas de 
petróleo não existiam.
História Sintética do Petróleo 
• Século XV A.C - no livro de Gênesis, a Bíblia cita o uso de 
argamassa a base de petróleo na construção do templo de 
Salomão e madeira resinosa calafetada com betume na 
construção da Arca de Noé; 
• Século V A.C. - Grécia: Heródoto, historiador grego (485 - 420) 
mencionou que um óleo escuro era transportado pelos rios 
como “precioso produto comercial”; 
• Século II D.C. - China: haviam poços de petróleo e de gás 
natural (com até mil metros de profundidade), os quais eram 
usados para iluminação e aquecimento. Usavam bambus para 
canalização e transporte do óleo, dos poços até onde o 
produto era aproveitado. Seriam os primeiros oleodutos.
História Sintética do Petróleo 
• Inicio do século XV - Europa: abertura do primeiro poço 
na região da Alsácia, França, com até 30 metros de 
profundidade. O óleo era destilado e então usado com fins 
terapêuticos para tratar de cálculos renais, massagens em 
casos de câimbras, combate ao escorbuto e como tônico 
cardíaco; 
• Século XVI - América Central: Astecas e Incas retiravam 
petróleo de poços pouco profundos e o utilizavam na 
pavimentação de estradas e em construções. Também era 
usado com fins terapêuticos, na elaboração de pomadas a 
base de alcatrão (unguento) para tratar de ferimentos. 
Quando o explorador espanhol Francisco Pizarro (1478 
-1541) chegou ao Peru em 1527, encontrou pequena 
refinaria rudimentar;
História Sintética do Petróleo 
• 1859 – EUA: aberto o primeiro poço na cidade deTittusville, 
Pensilvânia, por uma broca, com 21 m de profundidade. O 
Coronel Drake, seu descobridor, instalou uma refinaria 
rudimentar para extrair querosene e chegou a produzir 19 
barris/dia (3 m3). Cinco anos depois, 543 companhias 
trabalhavam neste ramo; 
• 1887 – Europa e EUA: teve início a “era da propulsão 
mecânica” com a invenção dos motores a explosão e a diesel; 
• 1908 – Europa: primeira fabricação em série de um automóvel 
na Inglaterra, embora o primeiro carro tenha sido montado na 
Alemanha em 1885; 1920 – a produção mundial de petróleo 
ultrapassa a marca de 400 mil barris/dia;
História Sintética do Petróleo 
John Davidson Rockefeller 
Nome completo John Davison Rockefeller 
Conhecido(a) por fundar a Standard Oil Company 
Nascimento 8 de julho de 1839 
Richford, NY 
Estados Unidos 
Morte 23 de maio de 1937 (97 anos) 
Ormond Beach, FL 
Fortuna 663 bilhões USD (2007) 
Parentesco William Avery Rockefeller (pai) 
Cônjuge Laura Rockefeller 
Filho(s) Elizabeth Rockefeller Strong 
Alta Rockefeller Prentice 
John D. Rockefeller, Jr. 
William Goodsell Rockefeller 
Ocupação Investidor, magnata 
In 1890, the Sherman Antitrust Act was passed by the 
U.S. government to prevent monopolies from using 
unfair business practices. 
It still took over 20 years, but in 1911, the company 
was found in violation of the antitrust laws and was 
divided up into a number of different companies.
6 
Multipolaridade mundial 
Impérios no mundo em 1910 
http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29
Acordo de Achnacarry (1928) 
O marco da internacionalização da indústria petrolífera é o Acordo de 
Achnacarry, de 27 de agosto de 1928, ideado por Henri Hendrik Deterding. 
Com o Acordo de Achnacarry, as gigantes do petróleo mundial, conhecidas 
como majors, buscaram dividir entre si quotas do mercado mundial, 
mantendo a proporção que se afigurava até então – As is. 
Defendia-se um sistema de competição limitada, com preços internacionais 
estabilizados. Em seguida, nos trilhos do Acordo de Achnacarry, foi 
estabelecido o Acordo de Londres, em 1934, tido como o ajuste constituinte 
do cartel internacional das “Sete Irmãs”, composto pelas seguintes majors: 
Exxon, Socal (hoje Chevron), Mobil, Gulf, Texaco, Anglo-persian (hoje BP) e 
Shell, às quais se juntou posteriormente a CFP francesa na partilha do 
mercado mundial. 
MARINHO JR. Ilmar Penna. Petróleo: Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989
Acordo de Achnacarry (1928) 
1. Standard Oil of New Jersey (Esso) – formerly part of Standard Oil, later to become Exxon and subsequently merge with Mobil 
2. Standard Oil of New York (Socony) – formerly part of Standard Oil, later to become Mobil and subsequently merge with Exxon 
3. Standard Oil of California (Socal) – formerly part of Standard Oil, later to become Chevron 
4. Royal Dutch / Shell – formerly two independent companies that merged in 1907 to compete with Standard Oil 
5. Anglo-Iranian Oil Company (AIOC) – founded in 1909 to produce the newly discovered oil fields in Iran, later became British Petroleum (BP), then BP 
Amoco after a merger with US-based Amoco (formerly Standard Oil of Indiana), and then a further merger with Arco, a US-based company. The company is 
now known as Beyond Petroleum (BP) 
6. Gulf Oil – founded in 1901 after the historic Spindletop discovery in Texas, became a global company before being merged with Chevron in 1984 with some 
assets going to BP 
7. Texaco – also founded in 1901 after the Spindletop discovery in Texas, became an active international player before being merged with Chevron in 2001
1928 Red Line Agreement 
Major oil companies finalize their shares of Iraq's oil and extend the 
consortium's arrangements for impeding the development of oil to the rest of 
the Middle East by agreeing not to develop production elsewhere in the region 
without consent of all members.
Até fins da década de 50 as “sete irmãs” reinaram absolutas, sem outra limitação que 
não seus próprios desígnios, ditando preços à sua conveniência e pondo em cheque 
a soberania interna nos ditos países hospedeiros.
História Sintética do Petróleo 
• 1930 – EUA: surge a indústria petroquímica, ampliando a 
possibilidade de utilização de derivados do petróleo para 
combustíveis e lubrificantes, como matéria sintética para 
roupas, para fabricação de medicamentos e cosméticos entre 
outros usos; 
• 1938 - considera-se que “o mundo ingressou completamente 
na era do petróleo”, pois 30% da energia usada no planeta 
passou a vir diretamente deste recurso natural. 
• 1950 - a produção mundial era quase setecentas vezes maior 
do que em 1939 e ultrapassou os 50 milhões de barris em 
1970;
7 
Multipolaridade mundial 
Esfera de influência da duas 
Superpotências, em 1959 
http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29
Criação da OPEP (1960) 
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome 
em inglês, OPEC) é uma organização internacional criada em 1960 na Conferência 
de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos 
países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado 
internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte 
devido à ação das sete irmãs.
Primeiro choque do petróleo (1973) 
Em 1969, um golpe de Estado derrubou a monarquia na Líbia e conduziu 
o coronel Muamar Kadafi ao poder. O novo governo passou a pressionar 
as companhias petrolíferas estrangeiras. Inicialmente, o governo exigiu 
um aumento de US$ 0,43 no preço do barril, mas a Exxon ofereceu 
apenas US$ 0,05. 
Na época, o Canal de Suez encontrava-se fechado e a Líbia fornecia 30% 
do petróleo consumido na Europa. A Líbia também pressionou a 
Occidental, uma companhia independente dos Estados Unidos, cuja 
produção de petróleo se concentrava na Líbia. 
O governo líbio estabeleceu um corte na produção da Occidental, de 800 
mil bpd para 500 mil bpd, a fim de que a companhia cedesse às novas 
exigências. Por fim, o governo líbio conseguiu um aumento de US$ 0,30 
no preço do barril e um aumento nos impostos sobre os lucros líquidos 
de 50% para 55%.
Primeiro choque do petróleo (1973) 
Em 1971, pelo Acordo de Teerã, as 
companhias petrolíferas aceitaram a 
determinação da OPEP em estabelecer 
uma tributação mínima de 55% sobre 
os lucros líquidos, um aumento de US$ 
0,35 no preço do barril e aumentos 
programados para os próximos cinco 
anos.
Primeiro choque do petróleo (1973) 
Em 1973, o presidente do Egito Anwar Sadat levou o Egito e a Síria a um 
ataque surpresa contra Israel, no feriado do Yom Kipur. O objetivo do Egito 
era retomar a península do Sinai e a Faixa de Gaza, que foram conquistadas 
por Israel, em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Embora Israel tenha derrotado 
rapidamente o Egito e a Síria, após a guerra, como resultado das 
negociações de paz, o Egito retomou o controle sobre a Península do Sinai, 
alcançando um dos seus principais objetivos. Como contrapartida, o Egito 
foi o primeiro país árabe a reconhecer a legitimidade da existência do 
Estado de Israel.
Segundo choque do petróleo (1979) 
As principais razões para o Choque de 1979 foi a Revolução Iraniana e a guerra entre 
o Iraque e o Irã. 
Em 1951, os ativos petrolíferos no Irã da companhia petrolífera britânica Anglo- 
Iranian foram nacionalizados, sob a liderança do primeiro-ministro, de orientação 
nacionalista, Mohammed Mossadegh. Todavia, o Reino Unido sufocou a economia 
do Irã, de modo que o Irã não conseguisse produzir e exportar petróleo. Com a crise 
econômica e enfraquecido politicamente, Mossadegh perde grande parte do apoio 
popular e é deposto do poder em 1953.
Segundo choque do petróleo (1979) 
• O xá Reza Pahlevi, o filho, em meio 
à convulsão popular, foge do país, 
mas ao ser avisado de que 
Mossadegh fora deposto, volta ao 
país, e leva-o ao julgamento. 
Mossadegh passou três anos na 
prisão e depois viveu o restante da 
sua vida em prisão domiciliar até 
falecer em 1967.
Segundo choque do petróleo (1979) 
A Anglo-Iranian, passou a se chamar British Petroleum, ingressou em um consórcio, 
que retomou o controle do petróleo iraniano em 1954, com as seis irmãs (Standard Oil 
de Nova Jersey (Exxon), Standard Oil de Nova York (Mobil), Standard Oil da Califórnia (Chevron), Texaco, 
Gulf, Royal Dutch Shell e Companhia Francesa de Petróleo (Total) ). 
Com a tomada do poder no Irã, pelos religiosos xiitas, Saddam Hussein, que havia 
assumido o poder no Iraque em 1979, rompeu com o Tratado de Argel, 
reivindicando todo o canal de Shatt-al-Arab e a autonomia do Cuzistão, uma região 
petrolífera e de maioria árabe.
Segundo choque do petróleo (1979) 
O Iraque possui uma costa de 58 Km de comprimento. Já o Irã possui 
cerca de 2.440 Km de litoral no golfo Pérsico. 
• Por isso, em 1978, Saddam Hussein, Ministro do Interior, a pedido 
do Xá, expulsou o aiatolá Khomeini do Iraque. Depois dele 
permanecer lá por catorze anos, Khomeini exilou-se na França e logo 
retornou para liderar o Irã.
Segundo choque do petróleo (1979) 
Line at a gas station in Maryland, USA, June 15, 1979. 
• Durante a guerra Irã-Iraque, 4 milhões bpd foram retirados do mercado, 
o que representava 15% da produção da OPEP. O petróleo árabe leve 
chegou a US$ 42,00 o barril. 
• A Guerra Irã-Iraque durou dez anos e contabilizou um milhão de mortos
A Guerra do Golfo (1990) 
A Guerra do Golfo foi o primeiro conflito militar internacional em que o 
controle das reservas de petróleo ocupou o papel central.
A Guerra do Golfo (1990) 
Interessante notar que a declaração do presidente norteamericano George 
Bush é do ano anterior ao início dos conflitos na região do golfo. Além de 
defender seus interesses em relação ao petróleo, os Estados Unidos 
puderam se posicionar como única superpotência na nova ordem mundial 
emergente, considerando as mudanças em curso no leste europeu, 
simbolizadas pela queda do Muro de Berlim no final de 1989, e o colapso 
da União Soviética, que se desintegraria no final de 1991, mesmo ano do 
desfecho da Guerra do Golfo.
A Guerra ao Terror (2001) 
Em 2001, George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush, assumiu a 
presidência dos Estados Unidos, após a mais controvertida eleição 
presidencial da história americana recente. 
George W. Bush constitui um grupo interministerial para formular uma 
nova política energética, publicada em maio de 2001. O grupo foi liderado 
pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, ex-presidente da 
Halliburton, uma das maiores empresas de prestação de serviços para a 
indústria de petróleo.
A Guerra ao Terror (2001) 
Em meio à crise de legitimidade do governo de George W. Bush, em 11 de 
setembro de 2001 aconteceu o mais terrível ataque terrorista da história.
A Guerra ao Terror (2001) 
The Oil Factor, alternatively known as Behind the War on Terror, is an approximately 
90 minute 2004 movie written and directed by Gerard Ungerman and Audrey Brohy, 
narrated by Ed Asner. 
The part dedicated to the invasion to Afghanistan (Operation Enduring Freedom), introduced by the 
film as a "war virtually forgotten by media" begins with a rhetoric question of why the coalition units 
invaded the "extremely poor and desolated country" and why this military operation, allegedly 
waged for capturing Osama bin Laden and other Al Qaeda members, involves such vast 
concentration of American military technologies and building big permanent military bases, 
supposing this search and destroy mission would last for decades.
A Guerra do Iraque (Golfo II) (2003) 
• Tendo fracassado em associar os ataques terroristas de 11 de 
setembro de 2001 ao regime de Saddam Hussein, o governo de 
George W. Bush apelou para a necessidade de travar uma guerra 
preventiva, a fim de impedir o uso de armas de destruição em massa 
que supostamente o regime de Saddam Hussein pretendia utilizar 
contra os Estados Unidos e os seus aliados.
A Guerra do Iraque (2003) 
• Sem o respaldo do Conselho de Segurança da ONU, da Rússia, da 
França e da Alemanha, os Estados Unidos e o Reino Unido iniciam 
os combates em março de 2003.
A Guerra do Iraque (2003) 
• Saddam Hussein é capturado em dezembro de 2003 e executado 
em dezembro de 2006, após ter sido julgado por um tribunal 
iraquiano.
A Guerra da Líbia (2011) 
Com a queda dos governos da Tunísia e do Egito, antigos aliados dos 
Estados Unidos e das potências europeias, as nações ocidentais 
reafirmam a sua hegemonia na região, incitando os conflitos na Líbia, a 
fim de afastar Muamar Kadafi do poder.
A Guerra da Líbia (2011) 
Rapazes, há alguma 
possibilidade de vocês 
terem visto o Kadafi? 
Rapazes, há alguma 
possibilidade de vocês 
terem visto o Kadafi? 
Aproveitando-se de uma divisão histórica entre leste (onde se concentram 
as reservas de petróleo e onde se localiza Bengazi, segunda maior cidade da 
Líbia) e oeste (onde está Trípoli, capital da Líbia), as potências ocidentais 
apoiaram os insurgentes do leste.
A Guerra da Líbia (2011) 
Você se qualificou para a 
promoção: “ na compra 
de dois conflitos no 
Oriente Médio, leve um 
terceiro praticamente 
grátis”. 
Você se qualificou para a 
promoção: “ na compra 
de dois conflitos no 
Oriente Médio, leve um 
terceiro praticamente 
grátis”. 
Contando com um mandato do Conselho de Segurança da ONU a fim de 
proteger civis dos conflitos por meio da criação de uma zona de exclusão 
aérea. a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardeou 
as forças pró-Kadafi, contribuindo para a vitória dos insurgentes, que 
estabeleceram um novo governo na Líbia.
Geopolítica do petróleo
http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks 
8
9 
http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks
O West Texas Intermediate (WTI) caiu para o menor 
nível em mais de dois anos, depois que a Arábia 
Saudita reduziu o custo do seu petróleo para os clientes 
dos EUA, em face da crescente produção norte-americana. 
http://nelobic.wordpress.com/author/nelobic/ 
1 
0
Parte 3 
Vídeos 
The epic of black gold
The Epic of Black Gold 
The History Channel 
1- A era de ouro das grandes companhias 
Uma nova forma de energia é descoberta na 
Pensilvânia, Estados Unidos, em 1859. Os pais e 
fundadores desta história são os americanos John 
Rockefeller, através da Standard Oil Company, e 
Henry Ford, o pioneiro da civilização automotiva. 
Filme 1 
Passar filme até: 16’44’’
The Epic of Black Gold 
The History Channel 
2- O nacionalismo do petróleo 
Os anos pós-guerra marcaram o início de uma 
etapa caracterizada pela expansão econômica dos 
países industrializados. Em pleno auge da 
indústria, a Venezuela e a Arábia Saudita 
impulsionam a criação em 1960 da Organização 
dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). 
Filme 2 
Passar filme até: 17’00’’
The Epic of Black Gold 
The History Channel 
3- O petróleo como arma 
Na tarde de 6 de outubro de 1973, Egito e Síria, 
apoiados pela Jordânia, apoiaram Israel. A quarta 
guerra árabe-israelense havia começado. As tropas 
do Egito cruzaram o canal de Suez e 
desembarcaram na margem esquerda. O ataque 
desferido no Yon Kippur, dia do perdão pegou os 
israelenses de surpresa e os fez recuar 15 
quilômetros. A guerra do Yon Kippur era local, mas 
provocou a maior agitação da história do petróleo. 
Filme 3
The Epic of Black Gold 
The History Channel 
4- O esgotamento do Petróleo 
A Guerra do Golfo pôs em destaque a delicada 
situação do mercado de hidrocarbonetos, diante da 
possibilidade iminente de uma nova crise 
energética. O temor de que o petróleo se extinga 
tem atingido os países industrializados ao longo da 
história do ouro negro. Paradoxalmente, eles 
dedicam grande parte de seus benefícios e 
tecnologia à busca de fontes alternativas de 
energia, tal como a energia nuclear, a solar e a 
eólica. 
Filme 4 
Passar filme até: 11’31’’
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Parte 4 
Geopolítica do petróleo 
Atualidade
Piloto militar ucraniano ferido recebe ajuda de forças pró-Rússia 
depois de helicóptero ser derrubado no leste da Ucrânia 
Rússia pede reunião 
na ONU sobre 
Ucrânia e diz que 
acordo de Genebra 
não é mais viável 
O Globo 
Com agências internacionais 
Publicado: 2/05/14 - 1h34 
SLAVIANSK , Ucrânia — A Rússia afirmou nesta sexta-feira que o acordo de 
Genebra para acalmar a situação na Ucrânia já não é mais viável e pediu uma 
reunião do Conselho de Segurança da ONU após uma ofensiva do Exército 
ucraniano para retomar a cidade de Slaviansk, bastião dos separatistas pró-Moscou. 
Em uma contraofensiva, rebeldes derrubaram dois helicópteros ucranianos e dois 
pilotos morreram. Segundo o autoproclamado prefeito de Slaviansk, Viacheslav 
Ponomariov, outras cinco pessoas — três milicianos e dois civis — teriam sido mortas 
durante os enfrentamentos. 
http://oglobo.globo.com/mundo/russia-pede-reuniao-na-onu-sobre-ucrania-diz-que-acordo-de-genebra-nao-mais-viavel-12359913#ixzz30cQ7ec9H 
.
A Rússia possui relevante 
dependência da Ucrânia para 
exportar seu gás. Este é o 
motivo do atrito entre os dois 
países. O novo gasoduto que 
passará pela Criméia irá 
oferecer uma redução 
astronômica nos custos do 
projeto, que reduzirá 
distâncias e a profundidade. 
Russia’s significant dependence on Ukraine for gas exports has long been a source of 
friction between the two countries. As a result, Russia has been diversifying its supply 
options through the South Stream pipeline. As shown in the graph above, Crimea may 
prove to be crucial for reducing the astronomical costs of the project as both depths and 
distances could be reduced substantially. In addition, annexing Crimea may offer Russia 
access to the major part of the explored offshore gas deposits and prospective 
hydrocarbon resources in the Black Sea.
Rencontre entre l'UE et la Russie sur 
l'approvisionnement en gaz2 
9/04/2014 - 15:27 
Gas pipeline. Ukraine, 2011. [World Bank/Flickr] 
Iouri Prodan avait déclaré le 8 avril dernier 
que le gaz avait connu une brusque hausse 
de sa valeur passant de 268,50 dollars à 
485,50 dollars les mille mètres cubes sous 
la contrainte de Moscou et avait assuré que 
l'approvisionnement en gaz de l'Europe 
pouvait être coupé « à tout moment » par la 
Russie. 
Le prix du gaz : levier diplomatique pour la Russie 
Lorsque l'ancien président ukrainien Viktor Ianoukovitch avait refusé de signer l'accord d'association avec l'Union européenne au 
profit d'un rapprochement avec la Russie à la place, Gazprom avait alors baissé le prix du gaz destiné à l'Ukraine d'un tiers, soit 
268 dollars par mille mètres cubes. 
En février dernier, un gouvernement proeuropéen intérimaire a pris le pouvoir. Depuis lors, Gazprom a relevé ses 
tarifs de 80 % environ, soit 485 dollars par mille mètres cubes. 
Le premier ministre ukrainien Arseni Yatseniouk a affirmé que son pays était prêt à payer Gazprom à hauteur de 268 dollars par 
mille mètres cubes de gaz et rembourserait sur le court terme sa dette de 2,2 milliards de dollars (1,5 milliard d’euros). 
Il a également assuré que Naftogaz, compagnie énergétique nationale ukrainienne, a lancé une procédure en vue d'envoyer 
Gazprom devant un tribunal d'arbitrage à Stockholm sur la question de l'inflation excessive du prix du gaz. Enfin, Arseni Iatseniouk 
a lancé un ultimatum de 30 jours à la Russie pour répondre aux propositions de Kiev.
The South Stream pipeline is intended to transport up to 63 billion 
cubic meters of natural gas to central and southern Europe, 
diversifying Russian gas routes away from transit countries such as 
Ukraine. Construction started in December 2012 in Russia. 
The pipeline's core shareholders include Gazprom with 50%, Italy's Eni with 20% and Germany's Wintershall Holding and France's 
EDF with 15% each. Gazprom has already established national joint ventures with companies from Austria, Bulgaria, Croatia, 
Slovenia, Greece, Hungary and Serbia to manage the onshore section of the South Stream pipeline. 
The pipeline is expected to carry the first gas supplies before 2015 and reach full capacity in 2018, 
providing 10% of European gas supplies.
The Ukraine Discussion has Fingers Pointed at Russia, but what if the Ukraine 
Scenario Was Started by U.S. & European Special Interests (And George Soros) to 
Block Russia’s Ability to Freely Move Gas & Oil to Global Markets? 
http://www.libertynews.com/2014/03/the-ukraine-discussion-has-fingers-pointed-at-russia-but-what-if-the-ukraine-scenario-was-started-by-u-s-european-special-interests-and-george-soros-to-block-russias- 
ability-to-freely-move-gas/#sthash.14hjeSZT.dpuf 
31/03/2004 - 09h54 - France Presse, em Kiev 
Jovens ucranianos jogam água e goma em George Soros 
O megainvestidor norte-americano George Soros foi agredido nesta quarta-feira em Kiev, capital da Ucrânia. Dois jovens invadiram a sala onde se realizava uma conferência e jogaram água e 
goma contra ele. "Soros, cai fora da Ucrânia, aqui não vai conseguir nada", gritaram os dois jovens ucranianos ao molhar o milionário. Eles teriam entrado correndo na sala onde se realizava 
um fórum sobre os direitos humanos e, imediatamente, foram detidos e levados pelos serviços de segurança. As informações fora transmitidas pela agência Interfax. 
Soros considerou que não se tratava de um simples incidente. "Alguém está por trás disso", disse. O empresário havia acusado o governo de tentar impedir a organização de um fórum na Criméia 
(república autônoma da Ucrânia), que aconteceu no dia anterior. Soros, que chegou segunda-feira (29) à Ucrânia para uma visita de cinco dias, vai se reunir hoje com o primeiro-ministro Viktor 
Yanukovich e, antes da sexta-feira (2), com o presidente ucraniano, Leonid Kuchma.
To Punish Russia, Soros Says U.S. 
Should Open Oil Reserve 
By Isaac Arnsdorf Mar 27, 2014 4:20 PM 
America’s emergency stockpile of oil stands twice as large as the amount required by an 
international pact. George Soros has proposed selling some now to punish Russian 
President Vladimir Putin -- and U.S. lawmakers are starting to listen. 
As the U.S. and its European allies seek to rebuke Russia for taking over the Crimea 
region of Ukraine, America could push down global oil prices by as much as $12 a 
barrel by selling 500,000 barrels a day from its strategic reserve, said Philip Verleger, 
a consultant who worked in the Ford and Carter administrations. The lower prices 
would cost Russia about $40 billion in lost income from oil and gas sales, 
equivalent to 2 percent of its economy, he said. 
While Energy Secretary Ernest Moniz has dismissed the idea, it was raised before a 
congressional hearing yesterday, less than a week after Soros discussed the subject at 
a panel in Berlin. The strongest sanction against Putin for taking control of Crimea “is in 
the hands of the United States” because America could sell oil reserves to depress 
prices, the billionaire investor said March 20.
1 
2 
Gazprom assina o maior contrato de sua história 
O acordo do gasoduto Russo é 
o maior projeto de investimento 
em escala global. US$ 55 
bilhões serão investidos na 
construção de instalações de 
produção e de transmissão 
na Rússia. Uma rede extensa 
de infraestrutura de gás será 
montada no Leste da Rússia, 
que irá alavancar a economia 
local. Um grande impulso será 
dado em setores inteiros da 
economia, tais como os setores 
de metalurgia e da construção 
de máquinas e tubulações. 
As partes assinaram o documento, na presença do presidente russo Vladimir Putin e do 
presidente chinês Xi Jinping, em Shanghai. O contrato de 30 anos estipula que 38 bilhões m3 de 
gás russo serão fornecidos anualmente à China. O acordo de cooperação mutua contempla 
cláusulas principais, como a fórmula do preço vinculada aos preços do petróleo e a cláusula 
‘take-or-pay’ (pague mesmo que não use).
Hidden Motives Behind the Ukraine-Russia Conflict 0 
3
Outros conflitos recentes 
Chechenia , Geórgia 
Oleoduto Baku-Tbilisi-Cehyan (Mar Mediterrâneo), com 1.770Km e vazão de 1 milhão de BPD, Bristish Petroleum
Outros conflitos recentes 
Libia
2014 August 25 
Libya in new crisis as Islamist terrorists seize airport 
0 
4
Outros conflitos recentes 
A gigante da África, com 177 milhões de Nigéria 
habitantes e mais de 500 grupos étnicos 
Nova "guerra do petróleo" ameaça a 
estabilidade na Nigéria. Em 2008, o Movimento 
pela Emancipação do Delta do Níger destruiu 
estações de bombeamento e oleodutos. Em 01 
de abril de 2010, houveram centenas de 
mortos em conflito. 
http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/04/01/uma-nova- 
guerra-do-petroleo-ameaca-a-nigeria.jhtm 
20 May 2014 Last updated at 16:44 GMT 
O grupo armado islâmico Boko Haram, na 
Nigéria, causou destruição no país, o mais 
populoso da África, por meio de uma onda de 
explosões, assassinatos e agora sequestros. 
Ele luta para derrubar o governo e para criar 
um estado islâmico.
Nigeria Conflict (Movement for the Emancipation of the Niger Delta) 0 
5
Outros conflitos recentes 
Equador 
Disputas fronteiriças entre Peru e Equador 
- área reivindicada pelo Equador 
Em janeiro de 1995, 50 soldados peruanos e 30 equatorianos 
morreram, quando as forças armadas entraram em choque. A disputa 
vem desde o final do século XIX, mas ganhou o interesse dos 
oligopólios após a descoberta de petróleo em 1941.
Historia de Chevron-Texaco en Ecuador 1995-1998 0 
6
Outros conflitos recentes 
Sudão 
No dia 9 de julho de 2011 foi 
oficializada a separação da parte sul 
do Sudão, para constituir o mais novo 
país do mundo a República do Sudão 
do Sul. 
Essa separação é fruto de uma divisão 
histórica entre etnias no país, que tem 
início na conferência de Berlim1. 
O principal problemas enfrentados 
pelo Governo do Sudão do Sul é a 
delimitação das fronteiras com o 
Sudão. A principal dificuldade para 
essa delimitação está na região de 
Abyei, que se caracteriza por grande 
concentração de petróleo.
Outros conflitos recentes 
Sudão 
Bélgica 
França 
Alemanha 
Grã-Bretanha 
Itália 
Portugal 
Espanha 
Estados independentes 
A Conferência de Berlim foi realizada entre 
19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 
1885 teve como objetivo organizar, na forma 
de regras, a ocupação de África pelas 
potências coloniais e resultou numa divisão 
que não respeitou nem a história e nem as 
relações étnicas dos povos desse continente. 
(1)
China's Role in the Sudan-South Sudan Conflict 
0 
7
Outros conflitos recentes 
China 
O Mar do Sul da China é uma região geopoliticamente sensível, por tratar-se de uma das linhas 
marítimas mais transitadas do mundo e também pelo fato dos arquipélagos Spratly e Paracel, lá 
presentes, possuírem potenciais reservas de hidrocarbonetos fluidos e gasosos. A China 
reclama a totalidade deste mar, enquanto que os demais países vizinhos possuem pleitos 
específicos. Estes pleitos geram um cenário de tensão na região. 
Além disso, há a presença de terceiras potências no local, como os Estados Unidos, que possuem 
interesses próprios na região, o que torna ainda mais sensível o aspecto geopolítico.
Outros conflitos recentes 
A DISPUTA SINO-AMERICANA NO MAR DO SUL DA CHINA - 07 DE MARÇO DE 2009 
Impeccable Incident 
Duas palavras que separadas, não dizem nada. Juntas, 
representam um dos mais recentes atritos políticos entre duas 
grandes potências mundiais Estados Unidos e China, em uma área 
cuja sensibilidade geopolítica tem se tornado alvo dos estudos de 
inúmeros e specialistas e principalmente de tomadores de 
decisões políticas a mais alto nível dos países implicados. Pois 
com essas duas palavras ficou reconhecido mundialmente o 
incidente entre o navio USNS Impeccable e embarcações chinesas 
no Mar do Sul da China, na proximidade da ilha de Hainan e a uma 
distância de 75 milhas da costa chinesa. 
O Impeccable Incident é uma 
amostra significativa dos 
perigos que espreitam as 
conflituosas relações sino-americanas 
no Mar do Sul da 
China 
CEZAR CAUDURO ROEDEL
Outros conflitos recentes A DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA – 1 ° MAIO DE 2014 
May 4, 2014: This image made from video released by 
Vietnam Coast Guard shows a Chinese coast guard vessel, 
right, firing water cannon at a Vietnamese vessel off the 
coast of Vietnam. AP Photo 
1 
3 
Em 1° de Maio de 2014, a China moveu sua maior 
plataforma de petróleo a HD-981 da China National 
Offshore Oil Corporation (CNOOC) para uma locação 
reivindicada pelo Vietnam como sua Zona Econômica 
Exclusiva, próxima ao arquipélago Hoang Sa (Paracel). A 
China mobilizou cerca de 80 navios para proteger a 
plataforma, promovendo um encontro tenso entre navios 
chineses e vietnamitas. Diversos oficiais vietnamitas foram 
feridos no cumprimento da lei marítima, quando a China 
usou canhões d’água contra os pequenos navios 
vietnamitas.
Note: Reserve totals do not include Gulf of Thailand or onshore reserves. 
Reserve estimates are based on field ownership status. 
Sources: U.S. Energy Information Administration, Oil & Gas Journal, IHS, CNOOC, PFC Energy. http://www.eia.gov/countries/regions-topics.cfm?fips=scs 
0 
8
0 
9 
The South China Sea Troubled Waters
Outros conflitos recentes Estado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS) 
1 
0 
O Isis surge de uma facção da Al- 
Qaeda, em 2004, que rachou 
completamente com a Al-Qaeda, em 
fevereiro 2014, por ser demasiado 
violento, mesmo para a Al-Qaeda. 
Seu objetivo é a implantação de um 
estado Islâmico sunita 
fundamentalista. Este visa a queda 
completa do governo do Iraque, e 
assim estabelecer um califado. 
Hoje, o ISIS controla uma 
quantidade significativa do território 
do Iraque e da Síria - uma extensão 
aproximadamente o tamanho de 
Bélgica, no qual está situados 
importantes campos de petróleo. 
Suas pretensões expansionistas da ideologia islâmica 
são bastante ambiciosas, conforme o mapa ao lado.
Outros conflitos recentes Estado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS) 
1 
1
Outros conflitos recentes Estado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS) 
1 
2
Parte 5 
Geopolítica do petróleo 
Indicadores 
e 
Análises
Mix global de combustível
World Energy Outlook 
Dr. Fatih Birol 
IEA Chief Economist 
OECD Parliamentary Days 
Paris, 5 February 2014 
© OECD/IEA 2014
O cenário da energia no 
mundo hoje 
• Alguns princípios consagrados do setor de energia estão sendo reescritos 
– Países estão trocando de papéis: importadores estão se tornando exportadores… 
– … e os exportadores estão entre as principais fontes de demanda em crescimento 
– Novas opções de suprimento remodelam ideias sobre a distribuição de recursos 
• Mas, as soluções de longo prazo para os desafios globais continuam escassos 
– Foco renovado na eficiência energética, mas as emissões de CO2 continuam a crescer 
– Os subsídios aos combustíveis fósseis aumentaram para US$544 bilhões em 2012 
– 1,3 bilhão de pessoas ainda não possuem acesso à eletricidade, na África e Sul da Ásia. 
• Os preços da energia e a pressão sobre as decisões políticas 
– Prolongado período de preços elevados do petróleo sem precedentes na história 
– Grandes e persistentes diferenças nos preços regionais do gás e eletricidade
O motor do crescimento da demanda 
energética se move para o Sul da Ásia 
Demanda primária de energia em 
2035 (Mtoe) 
Participação do Crescimento Global 
OECD 
4% 
65% 
2012-2035 
Latin 
America 
8% 
10% 
Eurasia 
8% 
5% 
Non-OECD 
Asia 
Africa 
Middle 
East 
Europe 
1 710 
Eurasia 
1 370 
United 2 240 
States 440 
Middle 1 050 
East 
Brazil 1 540 
480 
India 
China 
4 060 
1 000 
Japan 
Southeast 
Asia 
1 030 
Africa 
Na década atual, a China é o principal direcionador da crescente demanda de 
energia, mas a Índia ultrapassará e na próxima década (2020s) será a 
principal fonte do crescimento
Um mix lento para mudar 
Crescimento na demanda total de energia primária 
500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 
Gas 
Coal 
Renewables 
Oil 
Nuclear 
Mtoe 
1987-2011 
2011-2035 
Há 25 anos a participação dos combustíveis fósseis no mix global era 82%; 
esta é a mesma ainda hoje e a forte ascensão das energias renováveis só 
reduzirão no futuro essa participação para cerca de 75% , em 2035
Matriz energética no Brasil 
Empresa de Pesquisa Energética – EPE, Balanço energético 2010
Emissões de CO2 fora da meta para alcançar 
a Conferência sobre o Clima 2015, na França 
Total emissions 
1900-2035 
Non-OECD 
Non-OECD 
OECD 
Total de energia relacionada a emissões de CO2 
Gt 800 
600 
400 
200 
1900 
-1929 
1930 
-1959 
1960 
-1989 
1990 
-2012 
2013 
-2035 
Países Não-OECD aumentam a participação nas emissões, 
49% 
OECD 
51% 
por volta de 2035 os níveis per capita serão equivalentes aos dos países da OECD
Crescimento na geração de eletricidade pelas fontes renováveis, 2011-2035 
TWh 2 100 
1 800 
1 500 
1 200 
900 
600 
300 
Energias renováveis crescem 
pelo mundo 
ASEAN 
Other 
renewables 
Solar PV 
Africa 
Wind 
Latin 
America 
Hydro 
India 
Other 
renewables 
Solar PV 
Wind 
China 
Hydro 
Other 
United 
States 
renewables 
Solar PV 
Japan 
Wind 
Europea 
n 
Union 
Europe, Japan 
& United States 
China India, Latin America, 
ASEAN & Africa 
Hydro 
A expansão das energias renováveis não Hidro depende de subsídios que 
custarão mais do que o dobro em 2035; adições de energia eólica e solar têm 
implicações de projeto e custo no mercado de energia
Subsídios crescentes para 
crescer as energia renováveis 
Subsídios para energia renovável por região em 2012 
13% 
$101 billion 
European 
Union 
Rest of the 
India 
China 
United States 
world 
57% 
2% 
7% 
21% 
Os subsídios para as energias renováveis aumentaram para US$101 bilhões 
em 2012, mais da metade foi da União Europeia; os subsídios das energias 
renováveis serão ajustados para mais do que o dobro em 2035
Relação de preços de energia industriais relativo aos Estados Unidos 
5× 
4× 
3× 
Reduction 
from 2013 
22001335 
2003 
Quem tem a energia para 
competir? 
2× 
United States 
Natural gas Electricity 
Japan European 
Union 
China 
2003 
Japan European 
Union 
China 
As diferenças regionais entre os preços do gás natural serão menores no 
futuro, mas ainda permanecerão em níveis elevados em 2035; as diferenças 
entre os preço da eletricidade irão permanecer semelhantes
Indústrias com consumo intenso de 
energia precisam cortar seus custos 
Participação da energia nos custos totais de fabricação por setor industrial 
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 
Petrochemicals 
Fertilisers 
Aluminium 
Cement 
Iron & steel 
Pulp & paper 
Glass 
As indústrias de consumo intensivo de energia no mundo representam 
cerca de um quinto do valor industrial agregado, um quarto do emprego 
industrial e 70% do uso industrial da energia
Um impulso da energia na 
economia? 
Participação no mercado global de exportação de bens de energia intensiva 
European Union 
+1% +2% +2% 
Japan 
+3% 
Today 36% 10% 7% 7% 3% 2% 
United States 
China Middle East India 
-3% 
-10% 
Os Estados Unidos, junto com as principais economias emergentes, 
aumentam a participação no mercado exportador de bens de energia 
intensiva, enquanto a Europa e o Japão seguem em forte declínio
O LNG dos Estados Unidos pode 
agitar o mercado de gás natural 
Indicadores econômicos da exportação do LNG da costa do Golfo dos EUA. 
(em preços atuais) 
Average import price 
Liquefaction, shipping 
& regasification 
United States price 
$/MBtu 
18 
15 
12 
9 
6 
3 
To Asia 
$/MBtu 
12 
9 
6 
3 
To Europe 
As novas fontes de suprimento de LNG aceleram o movimento para um mercado global mais 
interconectado, mas os custos de transporte elevados entre as regiões significa que não 
haverá um preço de gás global
Orientação para as rápidas 
mudanças na energia mundial 
• China, e após pela Índia, comandam o domínio crescente da 
demanda de energia global na Ásia 
• A tecnologia está abrindo novos recursos para o petróleo, mas o 
Oriente Médio continuará concentrando os olhares por muito 
tempo 
• Preocupações e gaps do preço regional sobre a competitividade 
estão aqui para ficar, mas existem caminhos para reagir, com 
eficiência em primeiro lugar 
• O deslocamento na balança do comércio global de energia para a 
Ásia terá profundas implicações na cooperação para a segurança 
energética
Parte 6 
Shale gas e tight oil
Shale Gas – Gás de Folhelho/Xisto 
Shale Gas: gás natural que ocorre em rochas de granulação fina (folhelhos). 
Nesta situação o gás não migra para fora da rocha facilmente.
Shale Gas – Gás de Folhelho/Xisto 
Different Types of Reserves: 
Tight Gas and Shale Gas 
http://www.wintershall.com/en/different-types-of-reserves-tight-gas-and-shale-gas.html
Shale Gas 
http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2012/02/13/china-closer-to-joining-shale-gas-fracking-craze/ 
Gás de xisto é o gás natural que pode ser encontrado preso dentro de formações 
de xisto argiloso ou xisto fino. O Gás de xisto vem se tornando uma fonte cada vez 
mais importante de gás natural nos Estados Unidos desde o início deste século, 
além de possuir grandes potenciais no resto do mundo.
Shale Gas 
Em 2000, o gás de xisto fornecia apenas 1% da produção dos EUA de gás natural. Em 
2010, era superior a 20%. O governo dos EUA prevê que, até 2035, 46% do 
fornecimento de gás natural virá do gás de xisto .
http://www.sbc.slb.com/Our_Ideas/Energy_Perspectives/1st%20Semester13_Content/1st%20Semester%202013_Global.aspx
A produção e o consumo 
de energia nos Estados 
Unidos estão fortemente 
focadaos na produção de 
tight oil
In the World Energy 
Outlook 2012 report 
the IEA presents its 
view of future crude 
oil production
Parte 7 
As Grandes Companhias
The World's 25 Biggest Oil Companies 
1. Saudi Aramco - 12.5 million barrels per 
day 
Saudi Aramco is by far the biggest energy 
company in the world, generating more than 
$1 billion a day in revenues. 
This image depicts the Shaybah mega-project, 
sitting on more than 15 billion barrels of oil in 
the Rub al-Khali desert. 
Aramco's biggest field, Ghawar, can do 5 million 
bpd. 
http://www.forbes.com/pictures/mef45gkei/1-saudi-aramco-12-5-million-barrels-per-day-2/ 
(Note: 2012 working interest production volumes calculated by Wood Mackenzie reflects oil plus the energy equivalent in natural gas.)
The World's 25 Biggest Oil Companies 
2. Gazprom - 9.7 million barrels per day 
Russia's Gazprom is the world's largest 
producer of natural gas. 
Controlled by the Kremlin, Gazprom's monopoly 
on gas deliveries to much of Europe provides 
President Vladimir Putin a prime lever for 
projecting power in the region. 
Gazprom's profits are more than $40 billion a 
year.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
3. National Iranian Oil Co. - 6.4 million 
barrels per day 
Iran has been forced to curtail oil production 
due to international sanctions, but remains a 
huge oil and gas producer. 
To skirt sanctions, Turkey and India have 
reportedly been paying for Iranian oil with gold. 
The Strait of Hormuz remains the world's most 
significant choke point for oil. Iran has 
threatened to close the Strait if attacked.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
4. ExxonMobil - 5.3 million barrels per day 
Exxon's $40 billion in annual profits don't seem 
like a lot when you consider their $400 billion in 
sales. 
It takes giant projects to "move the needle" for 
the Big Unit. That means CEO Rex Tillerson 
has to make friends with potentates. In this 
picture from last April, Tillerson is meeting with 
Russia's Vladimir Putin to iron out a joint 
venture between Exxon and Russia's state-controlled 
oil giant Rosneft.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
5. PetroChina - 4.4 million barrels per day 
The largest of China's three state-controlled oil 
giants, PetroChina also has the highest market 
cap of any of the publicly traded giants. 
The company already produces more oil than 
ExxonMobil, and considering the estimates of 
massive shale gas under China, could someday 
vie with Gazprom as a regional gas power.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
6. BP - 4.1 million barrels per day 
Bob Dudley is seeking to turn the giant formerly 
known as British Petroleum around. Selling 
assets, settling lawsuits, promising 
improvements. 
BP may not maintain its 4.1 million barrels per 
day for long; it is in talks to sell its 50% stake in 
Russian venture TNK-BP, which provides a 
quarter of production.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
7. Royal Dutch Shell - 3.9 million barrels per 
day 
Shell is hoping this summer to start drilling for 
oil in Alaska's Chuckchi Sea. 
For years since leasing offshore blocks from the 
federal government Shell has been perfecting 
its drilling plan and preparing the Kulluk floating 
drilling rig, pictured here in the Puget Sound by 
Seattle.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
8. Pemex - 3.6 million barrels per day 
Production from Mexico's biggest field, 
Cantarell (pictured) has plunged from 2 
million bbl per day to roughly 600,000 
now. 
State-owned Pemex is working to replace 
that shortfall with other fields. Mexico's 
incoming President Enrique Pena Nieto 
has said reforming Pemex to allow 
foreign investment will be his signature 
issue.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
9. Chevron - 3.5 million barrels per day 
Chevron bought Atlas Petroleum in 2010 for 
$4.3 billion to gain acreage in the Marcellus and 
Utica shales. 
With gas prices low, some expect a bigger deal 
to come.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
10. Kuwait Petroleum Corp. - 3.2 million 
barrels per day 
Kuwait's oil company was originally formed in 
1934 by what are now Chevron and BP. In 1975 
the company was nationalized. 
Kuwait's fields suffered greatly by fires set by 
Saddam Hussein's forces in 1990. Kurwait's 
biggest field, Burgan, continues to be operated 
by Chevron.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
11. Abu Dhabi National Oil Co. - 2.9 million 
barrels per day 
Abu Dhabi is the seat of power in the United 
Arab Emirates. 
It is currently taking advantage of its strategic 
position adjacent to the Strait of Hormuz to build 
a pipeline to Fujairah, alleviating any chance of 
its crude exports being bottlenecked by an 
Iranian blockade.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
12. Sonatrach - 2.7 million barrels per day 
Most of the output from Algeria's national 
energy company is in the form of natural gas, 
much of which Algeria exports to Europe. 
This image depicts the In Salah gas project, 
which strips out carbon dioxide from the gas 
stream and reinjects it back down into the gas 
reservoirs.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
13. Total - 2.7 million barrels per day 
After French President Francois Hollande 
imposed new taxes on oil inventories in July, 
Total CEO Christophe de Margerie said the 
move would cost Total nearly $200 million in 
2012 and hurt France's already ailing refining 
sector.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
14. Petrobras - 2.6 million barrels per day 
Former CEO Sergio Gabrielli passes the baton 
to new Petrobras boss Maria das Gracas Silva 
Foster last February. 
The company is striving to develop massive 
ultra deep oil fields offshore.
The World's 25 Biggest Oil Companies 
15. Rosneft - 2.6 million barrels per day 
Sibling to Gazprom, Rosneft is Russia's state-controlled 
oil company. 
16. Iraqi Oil Ministry - 2.3 million barrels per day 
Iraq will likely zoom up the ranks of the world's biggest 
producers as its giant untapped fields come on line. 
17. Qatar Petroleum - 2.3 million barrels per day 
The vast majority of Qatar's production is in the form of 
natural gas, which gets shipped as LNG around the 
world. 
18. Lukoil - 2.2 million barrels per day 
Lukoil was formed in 1991 by former Soviet deputy oil 
minister Vagit Alekperov, who still runs the company 
and owns a 20% stake worth some $13 billion. 
19. Eni - 2.2 million barrels per day 
Eni is Italy's oil champion. CEO Paolo Scaroni has in 
recent years made landmark joint ventures with the 
likes of Venezuela's Pdvsa and Russia's Rosneft. 
20. Statoil - 2.1 million barrels per day 
The Norwegian government owns 67% of the shares in 
Statoil. The company has invested some $20 billion in 
the U.S., including the $4.7 billion acquisition of 
Bakken-focused Brigham Exploration in 2011. 
21. ConocoPhillips - 2 million barrels per day 
This year ConocoPhillips spun off its refining business 
as Phillips 66 to focus on upstream operations. It may 
not have wanted its refineries, but strangely, Delta Air 
Lines did. 
22. Petroleos de Venezuela - 1.9 million barrels per 
day 
Known as Pdvsa, Venezuela's oil company seems to 
be the personal piggy bank of President Hugo Chavez, 
who has starved the company of capital to pay for 
social programs. Output is down 25% since 1998. 
23. Sinopec - 1.6 million barrels per day 
Sinopec is China's biggest refiner. This year Sinopec 
cut a sweeping shale venture with Devon Energy. 
24. Nigerian National Petroleum - 1.4 million barrels 
per day 
Amid a crackdown on corruption in Nigeria's country's 
oil industry, President Goodluck Jonathan has recently 
sacked several executives of NNPC. 
25. Petronas - 1.4 million barrels per day 
Malaysia's state oil giant mades its headquarters in the 
landmark Petronas Twin Towers.
Parte 8 
O Brasil e a Petrobras
O início 
• 1919 - Primeira perfuração, pelo Serviço Geológico 
e Mineralógico do Brasil (SGMB). 
• 1939 - Primeira descoberta de petróleo no Brasil, 
realizada pelo Departamento Nacional da Produção 
Mineral (DNPM), no poço nº 163, localizado em 
Lobato, no Recôncavo Baiano. 
• 1941 - Descoberto em Candeias (BA) o primeiro 
campo comercial de petróleo do país. 
• Anos 40 - Descobertos campos de gás natural em 
Aratu e de petróleo em Itaparica, ambos no 
Recôncavo Baiano. 
• 1945 - o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) 
defende a presença de capitais estrangeiros na 
indústria do petróleo, e aprova a participação de 
companhias privadas de capital nacional no refino 
do petróleo importado.
3 de outubro de 1953 
• “Com satisfação e orgulho 
patriótico que hoje sancionei o 
texto de lei aprovado pelo poder 
legislativo, que constitui novo 
marco da nossa independência 
econômica". 
• As bases da política petrolífera 
nacional se estabeleceram na Lei 
2004, que criou a Petróleo 
Brasileiro S.A - Petrobras. 
Presidente Getúlio Vargas
Como tudo começou (anos 50) 
• 1953 – A produção de petróleo era de 2.700 
barris diários, representando 27% do 
consumo brasileiro. Ela vinha dos campos da 
Bahia. 
• As opções iniciais da Petrobras foram pela 
construção de novas refinarias, buscando a 
redução dos custos de importação de 
derivados, e pela criação de uma infra-estrutura 
de abastecimento, com a melhoria 
da rede de transporte e instalação de 
terminais em pontos estratégicos do país. 
• Ao final da década, a produção de petróleo 
já se elevava a 65 mil barris diários, as 
reservas somavam 617 milhões de barris.
Perfurando (anos 60) 
• 1961 – Petrobras alcança a auto-suficiência 
na produção dos principais derivados, com o 
início de funcionamento da Refinaria Duque 
de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. 
• Enquanto na época de criação da Petrobras 
cerca de 98% das compras externas 
correspondiam a derivados e só 2% a óleo 
cru, em 1967 o perfil das importações 
passava a ser 8% de derivados e 92% de 
petróleo bruto. 
• 1962 – 100 mil barris diários de produção. 
• 1968 – Primeira descoberta de petróleo no 
mar (litoral de Sergipe).
Crise no Exterior 
Sucesso no Mar (anos 70) 
• No início dos anos 70, o consumo de 
derivados de petróleo duplicou, 
impulsionado pelo crescimento médio anual 
do Produto Interno Bruto a taxas superiores 
a 10% ao ano. 
• A plataforma continental passa a merecer 
atenção especial. Depois de Guaricema, 
foram realizadas mais de 20 descobertas de 
pequeno e médio portes no litoral de vários 
estados. 
• 1974 – Descoberta do campo de Garoupa, 
na Bacia de Campos - uma nova fase para a 
produção do país. 
• 1973 e 1979 – Choques do petróleo .
A década dos Recordes (anos 80) 
• A década de 80 – Bruscas elevações de 
preços no exterior fazem o dispêndio de 
divisas do país com petróleo e derivados 
aumentar mais de dez vezes, chegando a 
alcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em 
1981. 
• A Petrobras supera grandes desafios, 
implantando a primeira fase de produção da 
Bacia de Campos, permitindo ao Brasil 
aumentar substancialmente a produção de 
petróleo. 
• A produção passa a bater sucessivos 
recordes, atingindo 675.135 barris diários 
em dezembro de 1989.
A década da Tecnologia (anos 90) 
• A Petrobras inicia a década sendo indicada 
pela Offshore Technology Conference para 
receber o maior prêmio do setor petrolífero 
mundial, em reconhecimento à sua notável 
contribuição para o avanço da tecnologia de 
produção em águas profundas. 
• Agosto de 1997 – Lei 9.478, que 
regulamentou a emenda constitucional de 
flexibilização do monopólio estatal do 
petróleo. Com isso, abriram-se perspectivas 
de ampliação dos negócios e maior 
autonomia empresarial. 
• Janeiro de 1999 – O último recorde 
no campo de Roncador, produzindo 
a 1.853 metros de lâmina 
d’água.
A década da Tecnologia (anos 90)
Energia e Responsabilidade Social 
Novo Século 
• Os primeiros anos da década são marcados 
pela forte atuação da Petrobras no sentido 
de aprimorar suas relações com a sociedade, 
sendo uma empresa-cidadã, interessada em 
cumprir profundamente o compromisso da 
responsabilidade social e ambiental. 
• Além de exercer as atividades-fim de 
produzir, refinar, transportar, distribuir e 
comercializar o petróleo e o gás em 
condições máximas de eficiência e 
segurança, a Petrobras passa a se destacar 
como a empresa que mais investe no Brasil 
em projetos sociais, culturais, artísticos e de 
educação ambiental.
Autossuficiência 
• A P-50 é o marco da auto-suficiência em 
petróleo do Brasil. 
• Ela irá produzir 180 mil barris por dia. 
• Em 2006 as unidades de produção da Bacia 
de Campos e das demais bacias 
petrolíferas do Brasil complementarão 1,9 
milhão de barris por dia, para atender a 
demanda nacional. 
P-50
O Pré-Sal 
• Com a confirmação da presença de reservatórios com hidrocarbonetos no Pré- 
Sal da Bacia de Campos e da Santos, o Brasil e a Petrobras entram em uma 
nova era com novos paradigmas a serem superados. 
• Em 2 de setembro de 2008, o Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, através 
da plataforma P-34, produzia o primeiro óleo do Pré-Sal brasileiro 
P-34 – Campo de Jubarte
Pré-Sal
Pré-Sal 
Taxa de sucesso média no mundo - abaixo de 30% 
Taxa de sucesso média no Brasil - em torno de 35% 
Taxa de sucesso na região do Pré-Sal - cerca de 87% 
Taxa de sucesso no cluster do Pré-Sal – próximo a 100% 
Petróleo leve de boa qualidade – 29,2° API 
Indícios de grandes volumes recuperáveis – cerca de 50 
bilhões de barris
O Pré-Sal
Pré-Sal
Polo Pré-Sal da Bacia de Santos 
290 km
Pré-Sal 
1997 2009 
• País 
• Descoberta de uma das maiores 
províncias petrolíferas do mundo 
• Parque industrial diversificado 
• Perspectiva de aumento da capacidade 
de exportação 
• Petrobras 
• Elevada capacidade tecnológica 
• Maior capacidade de captação de 
recursos 
• Robusta carteira de investimento. 
• Preço do Petróleo 
• Preço oscilando em torno de 
US$ 65/barril 
• País 
• Blocos exploratórios de baixa 
rentabilidade e risco elevado 
• Importador de Petróleo 
• Escassez de recursos para 
investimentos 
• Petrobras 
• Insuficiência de capital para realizar 
investimentos 
• Dificuldade de captação externa 
• Elevados custos de capital 
• Preço do Petróleo 
• US$ 19/barril 
Mudanças nos cenários
Novo marco regulatório 
Pré-Sal 
e 
Áreas 
Estratégicas 
Partilha 
de Produção 
Cessão 
Onerosa 
Outras 
Áreas 
Petrobras 100% 
Petrobras Operadora 
mínimo 30% 
Terceiros por Licitação 
Até 5 bilhões boe 
Mantém-se o Regime 
de Concessões Atual 
Regime de Concessão - Lei 9478/1997 
Regime de Partilha de Produção – Lei 12351/2010 
Regime de Cessão Onerosa – Lei 12276/2010
Pré-Sal 
Regime de Concessões
Preço final 
do barril: 
US$ 8,51 
Pré-Sal 
Regime de Cessão Onerosa
Pré-Sal 
Regime de Partilha de Produção - 1ª Rodada - Libra
Sucesso do Pré-Sal
Parte 9 
PNG 2014 - 2030
PNG 2014-2018 
Principais motivadores
PNG 2014-2018 
Principais motivadores 
Cenário Internacional
PNG 2014-2018 
Principais motivadores 
Cenário Nacional
PNG 2014-2018 
Principais motivadores
PNG 2014-2018 
Principais motivadores
PNG 2014-2018
PNG 2014-2018
PNG 2014-2018
PNG 2014-2018
PNG 2014-2018
Parte 10 
Corrupção
Petrolão 
8 
Operação Lava Jato
http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml 
1 
2
http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml 
1 
3
A responsabilidade da União no caso Petrobras 
e a proteção legal ao acionista minoritário 
Resumo: Nos últimos dias vêm sendo destaque nos meios de comunicação os 
supostos desvios de recursos da Petrobras, sociedade de economia mista, cujo 
controle acionário pertence à União, sendo, portanto, patrimônio público do povo 
brasileiro. A questão que se discute nesta incursão é a responsabilidade da 
União Federal, que na condição de acionista majoritário indica o corpo 
administrativo da empresa, diante de eventuais prejuízos causados aos sócios 
minoritários por ação desses indicados. Pelo que vem sendo noticiado, a se 
confirmar o desvio de recursos, os investidores privados perdem parte dos seus 
haveres pela redução dos lucros no caso de comprovado pagamento de 
despesas inexistentes ou contratações de obras e serviços com sobrepreço ou 
superfaturamento. Discute-se ainda os mecanismos legais a disposição dos 
acionistas para rever o ativo desviado. A gestão administrativa prejudicial ao 
interesses da companhia acaba por afetar os interesses dos acionistas 
minoritário 
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33629/a-responsabilidade-da-uniao-no-caso-petrobras-e-a-protecao-legal-ao-acionista-minoritario#ixzz3IXT32Eo4 
1 
4
http://finance.yahoo.com/echarts?s=PBR 
1 
5
http://www.google.com.br/googlefinance/ 
Moeda 
em BRL 
1 
6
http://www.google.com.br/googlefinance/ 
Moeda 
em BRL 
1 
7
https://petitions.whitehouse.gov/petition/investigate-and-prosecute-fraud-and-crimes-occurred- 
petrobras-nysepbr-under-rousseff%C2%B4s/tfgZGYsr 
1 
8
http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0IL2W720141101 
1 
9
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/194632-reajuste-trara-r-55-bi-extras-a-petrobras.shtml 
2 
0
2 
1 
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/alta-de-combustiveis-tera-impacto-limitado-na-petrobras
http://seekingalpha.com/symbol/PBR 
2 
2
http://seekingalpha.com/news/2109775-doj-sec-open-petrobras-investigation 
2 
2
2 
3 
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1545668-departamento-de-justica-dos-eua-abre-investigacao-sobre-petrobras-diz-jornal.shtml
Parte 11 
Consolidação
Cenário Internacional - 2014 
 As Majors do Petróleo possuem poucas reservas, as grandes reservas 
estão sob o controle de empresas estatais 
 Grande produção de shale gas e ligth tight oil, nos Estados Unidos, 
promovendo a queda nos preços da commodity. 
 Produção mundial de 85 bilhões de barris em 2014 e previsão de 
crescimento para 110 bilhões em 2035 
 Crescimento da oferta e da demanda mundial de energia será alavancado 
pelos países não-OECD (Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico) 
 A logística e os custos de transporte de energia serão o diferencial entre os 
preços regionais 
 Não haverá mudanças significativa no mix global de energia, cujo destaque 
será o crescimento da produção não convencional (shale e tight) e uma 
ligeira diminuição na oferta de carvão e a redução do uso de energia 
nuclear no Japão 
 As produção de energias renováveis serão patrocinadas quase que 
exclusivamente pelos países membros da OECD
Cenário Internacional - 2014 
 A China busca diversificar suas fontes energéticas e seus fornecedores, 
visando garantir sua segurança energética. (participação no leilão de Libra) 
 A China torna-se a maior economia mundial, deslocando a balança 
energética mundial para o Sudeste Asiático 
 Rússia busca retomar seu domínio no leste europeu, garantindo o 
escoamento de sua produção e o acesso ao segundo mercado mundial, a 
União Europeia 
 Dúvidas quanto a sustentabilidade mundial, que terá que conciliar o 
crescimento populacional, o aumento da produtividade industrial, o 
aumento nos níveis de consumo com as questões ambientais 
 O recente acordo de fornecimento de gás entre a Rússia e a China, e o 
acirramento da disputa no Mar da China demonstram a polarização da 
política energética ente o Ocidente e a Ásia 
 Incertezas sobre uma nova Guerra Fria multipolarizada.
Cenário Nacional - 2014 
 Política externa com grande carga de incertezas (Mercosul, Brics, 
Venezuela, EUA, etc. 
 Possibilidade de retomada do crescimento da atividade econômica e 
possível aumento do consumo doméstico de petróleo e demais fontes de 
energia 
 Maior investimento na modernização de elementos de defesa nacional 
(aviões cargueiros e caças, submarinos, e satélites e foguetes lançadores) 
 Queda na produtividade da indústria nacional 
 Legislação ambiental e órgãos fiscalizadores cada vez mais rigorosos, 
tornando mais restritivo a indústria extrativista, protelando projetos 
estruturantes e elevando os custos 
 Escândalos de corrupção como: Mensalão e Petrobras fragilizam as 
instituições: Poderes Públicos Executivo, Legislativo e Judiciário), 
Petrobras, Correios etc.
Cenário Nacional - 2014 
 Petrobras apresenta desafiadora carteira de projetos em seu PNG 2014- 
2018 (Plano de Negócio e Gestão) 
 Petrobras atuando como ferramenta chave da política econômica nacional 
 A Petrobras alavancando a indústria nacional por meio do Prominp; da 
reconstrução da indústria naval; e do desenvolvimento científico 
 Falta de infraestrutura no país para suportar a demanda da Petrobras 
 Mão de obra qualificada 
 Infraestrutura industrial local 
 Infraestrutura logística 
 Dificuldades da Petrobras cumprir seu PNG, em função da falta de 
infraestrutura nacional, desvalorização da ações, queda no preço do 
petróleo mundial e risco de intervenção da SEC (U.S. Securities and 
Exchange Commission).
Brasil geopolítico - 2014 
Indicador Ranking 
Extensão territorial 8,5 milhões Km2 5° 
População 202 milhões habitantes 5° 
PIP - PPP 2,42 trilhões US$ 7° 
Reservas internacionais e ouro 378 trilhões US$ 7° 
Consumo de petróleo 2,8 milhões bpd 7° 
Produção de petróleo 2,6 milhões bpd 11° 
Capacidade de refino 2,7 milhões bpd 11° 
Reservas provadas 14 bilhões barril 15° 
Poderio Bélico GFD 14° 
Orçamento bélico 34,7 bilhões US$ 10° 
Brasil é sem dúvida uma grande potência mundial com dimensão continental, 
população capaz de desenvolver um importante mercado interno, reservas 
cambiais prontas para atuar na solução das carências de suas infraestrutura, 
reservas provadas de petróleo para atender 14 anos de produção. O que falta?

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  • 3. O motorista do Einstein
  • 5. Geopolítica • Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política, da Geologia e da Geografia ligados às Ciências Humanas e Ciências Sociais aplicadas. • A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento políticos dos países usando como parâmetros principais as informações geográficas. • A geopolítica visa compreender e explicar os conflitos internacionais e as principais questões políticas da atualidade. • Os principais temas estudados pela Geopolítica na atualidade são: globalização, conflito árabe-israelense, influência dos Estados Unidos no mundo atual, nova ordem mundial e o uso dos recursos energéticos no mundo.
  • 6. Geopolítica • A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia e política, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito às disputas de poder no espaço mundial . Sendo que, poder implica em dominação, via Estado ou não, que podem ser culturais, econômicas, repressivas, militares etc., não é exclusivo da geografia. W. Vesentini • A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões de todo tipo, intervenções no cenário internacional desde as mais brandas até guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essas ações tinham como sujeito fundamental o Estado, pois ele era entendido como a única fonte de poder, a única representação da política. Bertha Becker
  • 8. Geopolítica A tensão russo-americana motivada pela crise da Ucrânia se faz sentir efetivamente acima a superfície daTerra. No dia dois de abril de 2014, a NASA anunciou que, suspendia suas atividades na Estação Espacial Internacional, e que não colaboraria mais com o sua homóloga russa, Roskosmos. Não é de se surpreender que as repercussões do episódio ucraniano se fizessem sentir em órbita, como destaca o último número da revista Questions Internationales – O espaço, uma verdadeira disputa geopolítica. No tempo da guerra fria, o espaço havia se tornado um campo de ação de destaque no confronto entre as duas grandes potências, a Europa se posicionou como mediadora a partir dos anos 1960. Desde a queda da URSS, as rivalidades se ampliaram. Novos atores emergiram: China, Índia, as duas Coreias, até mesmo o Brasil. O espaço uma disputa geopolítica Questions internationales N°67, L'Espace, un enjeu terrestre",
  • 9.  O século XX foi marcado por:  Fim dos vastos impérios coloniais;  Grande depressão de 1930;  Duas guerras mundiais devastadoras;  Rápidos avanços na ciência e tecnologia, desde o primeiro avião ao pouso na Lua;  Guerra fria entre a aliança do ocidente e as nações do pacto de Varsóvia;  Destacado crescimento do padrão de vida nos Estados Unidos, Europa e Japão;  Aumento da preocupação com a degradação do meio ambiente, desmatamento, escassez de água e energia, declínio da diversidade biológica, e poluição do ar;  Epidemia da Aids;  Ascendência da supremacia dos Estados Unidos como a única superpotência mundial;
  • 10. A população do planeta continua em expansão: um (1) bilhão em 1820 para dois (2) bilhões em 1930, três (3) bilhões em 1960, quatro (4) bilhões em 1974, cinco (5) bilhões em 1987, seis (6) bilhões em 1999, e sete (7) bilhões em 2012. No século XXI continuará o crescimento exponencial da ciência e tecnologia, trazendo a esperança por avanços na medicina e na agricultura, como também o medo do desenvolvimento de armas de guerra ainda mais letais.
  • 11. As dez maiores aglomerações humanas: 1.Tokyo (Japan) 36,669,000; 2.Delhi (India) 22,157,000; 3.São Paulo (Brazil) 20,262,000; 4.Mumbai (India) 20,041,000; 5.Mexico City (Mexico) 19,460,000; 6.New York-Newark (US) 19,425,000; 7.Shanghai (China) 16,575,000; 8.Kolkata - Calcutá (India) 15,552,000; 9.Dhaka (Bangladesh) 14,648,000; 10.Karachi (Pakistan) 13,125,000 (2009).
  • 12. Os vinte maiores países em extensão territorial (Km2) Rank country (sq km) 1 Russia 17,098,242 2 Canada 9,984,670 3 United States 9,826,675 4 China 9,596,961 5 Brazil 8,514,877 6 Australia 7,741,220 7 India 3,287,263 8 Argentina 2,780,400 9 Kazakhstan 2,724,900 10 Algeria 2,381,741 11 Congo, Democratic Republic of the 2,344,858 12 Greenland 2,166,086 13 Saudi Arabia 2,149,690 14 Mexico 1,964,375 15 Indonesia 1,904,569 16 Sudan 1,861,484 17 Libya 1,759,540 18 Iran 1,648,195 19 Mongolia 1,564,116 20 Peru 1,285,216
  • 13. Os vinte países mais populosos Rank country Population Date of Information 1 China 1,355,692,576 July 2014 est. 2 India 1,236,344,631 July 2014 est. 3 European Union 509,365,627 July 2013 est. 4 United States 318,892,103 July 2014 est. 5 Indonesia 253,609,643 July 2014 est. 6 Brazil 202,656,788 July 2014 est. 7 Pakistan 196,174,380 July 2014 est. 8 Nigeria 177,155,754 NA 9 Bangladesh 166,280,712 July 2014 est. 10 Russia 142,470,272 July 2014 est. 11 Japan 127,103,388 July 2014 est. 12 Mexico 120,286,655 July 2014 est. 13 Philippines 107,668,231 July 2014 est. 14 Ethiopia 96,633,458 NA 15 Vietnam 93,421,835 July 2014 est. 16 Egypt 86,895,099 July 2014 est. 17 Turkey 81,619,392 July 2014 est. 18 Germany 80,996,685 July 2014 est. 19 Iran 80,840,713 July 2014 est. 20 Congo, 77,433,744 NA
  • 14. Rank country GDP (purchasing power parity) Date of Information 1 United States $ 16,720,000,000,000 2013 est. 2 European Union $ 15,830,000,000,000 2013 est. 3 China $ 13,370,000,000,000 2013 est. 4 India $ 4,962,000,000,000 2013 est. 5 Japan $ 4,729,000,000,000 2013 est. 6 Germany $ 3,227,000,000,000 2013 est. 7 Russia $ 2,553,000,000,000 2013 est. 8 Brazil $ 2,422,000,000,000 2013 est. 9 United Kingdom $ 2,378,000,000,000 2013 est. 10 France $ 2,273,000,000,000 2013 est. 11 Mexico $ 1,845,000,000,000 2013 est. 12 Italy $ 1,805,000,000,000 2013 est. 13 Korea, South $ 1,666,000,000,000 2013 est. 14 Canada $ 1,518,000,000,000 2013 est. 15 Spain $ 1,389,000,000,000 2013 est. 16 Indonesia $ 1,285,000,000,000 2013 est. 17 Turkey $ 1,167,000,000,000 2013 est. 18 Australia $ 998,300,000,000 2013 est. 19 Iran $ 987,100,000,000 2013 est. 20 Saudi Arabia $ 927,800,000,000 2013 est Os vinte maiores PIBs com base na paridade do poder de compra (PPP)
  • 15. Os vinte maiores PIBs per capita - PPP Rank country GDP - per capita (PPP) Date of Information 1 Qatar $ 102,100 2013 est. 2 Liechtenstein $ 89,400 2009 est. 3 Bermuda $ 86,000 2011 est. 4 Macau $ 82,400 2011 est. 5 Luxembourg $ 77,900 2013 est. 6 Monaco $ 65,500 2011 7 Singapore $ 62,400 2013 est. 8 Jersey $ 57,000 2005 est. 9 Falkland Islands (Islas Malvinas) $ 55,400 2002 est. 10 Norway $ 55,400 2013 est. 11 Brunei $ 54,800 2013 est. 12 Isle of Man $ 53,800 2007 est. 13 United States $ 52,800 2013 est. 14 Hong Kong $ 52,700 2013 est. 15 Switzerland $ 46,000 2013 est. 16 Guernsey $ 44,600 2005 17 Cayman Islands $ 43,800 2004 est. 18 Canada $ 43,100 2013 est. 19 Australia $ 43,000 2013 est. 20 Gibraltar $ 43,000 2006 est. 105 Brazil $ 12,100 2013 est
  • 16. As vinte maiores reservas internacionais e ouro Rank country Reserves of foreign exchange and gold Date of Information 1 China $ 3,820,000,000,000 31 December 2013 est. 2 Japan $ 1,268,000,000,000 31 December 2012 est. 3 European Union $ 863,800,000,000 31 December 2011 4 Saudi Arabia $ 739,500,000,000 31 December 2013 est. 5 Switzerland $ 531,100,000,000 31 December 2012 est. 6 Russia $ 515,600,000,000 01 December 2013 est. 7 Taiwan $ 414,500,000,000 31 December 2013 est. 8 Brazil $ 378,300,000,000 31 December 2013 est. 9 Korea, South $ 341,800,000,000 31 December 2013 est. 10 Hong Kong $ 309,000,000,000 31 December 2013 est. 11 India $ 295,000,000,000 31 December 2013 est. 12 Singapore $ 270,500,000,000 31 December 2013 est. 13 Germany $ 248,900,000,000 31 December 2012 est. 14 Algeria $ 192,500,000,000 31 December 2013 est. 15 France $ 184,500,000,000 31 December 2012 est. 16 Italy $ 181,700,000,000 31 December 2012 est. 17 Thailand $ 167,600,000,000 31 December 2013 est. 18 Mexico $ 167,100,000,000 31 December 2013 est. 19 United States $ 150,200,000,000 31 December 2012 est. 20 Malaysia $ 139,400,000,000 31 December 2013 est
  • 17. Economia da China pode já ser maior do que a dos EUA PIB com base na paridade do poder de compra eleva posição chinesa Índia aparece como a terceira potência Publicado: 30/04/14 - 21h38 econômica e Brasil, a sétima Atualizado: 30/04/14 - 23h57 RIO - A economia da China só deveria ultrapassar a dos EUA na próxima década ou perto disso, certo? Só que isso já pode ter acontecido. O Programa de Comparação Internacional (ICP, na sigla em inglês), do Banco Mundial, que mede o Produto Interno Bruto (PIB) com base na Paridade do Poder de Compra (PPP) como forma de medir a produção real, anunciou ontem o resultado das análises referentes a dados de 2011 e descobriu que a economia da China, há três anos, já correspondia a 87% da americana. Como, desde 2011, o país asiático cresceu bem mais rápido do que o norte-americano, é provável que sua economia se torne a maior do mundo ainda este ano. Em 2005, a economia da China correspondia a 43% da dos EUA. Em 2011, de acordo com os dados divulgados ontem pelo ICP, já era equivalente a 87% da americana. Com o FMI esperando um crescimento de 24% da China entre 2011 e 2014, frente a 7,6% dos EUA no mesmo período, os chineses devem superar os americanos ainda este ano. A Índia, por outra parte, aparece como a terceira economia mundial — passando a corresponder a 37% da economia dos EUA frente aos 19% de 2005 —, à frente de Japão, Alemanha e Rússia. O Brasil aparece na sétima posição, à frente de França, Reino Unido e Indonésia, que fecha a lista das dez maiores economias mundiais.
  • 18. http://www.worldbank.org/ As doze maiores economias mundiais pela participação no PIB (GDP) global The International Comparison Program (ICP) is a worldwide statistical partnership to collect comparative price data and compile detailed expenditure values of countries’ gross domestic products (GDP), and to estimate purchasing power parities (PPPs) of the world’s economies. Using PPPs instead of market exchange rates to convert currencies makes it possible to compare the output of economies and the welfare of their inhabitants in real terms (that is, controlling for differences in price levels).
  • 19. http://www.worldbank.org/ As doze maiores economias mundiais comparadas com o EUA. PPP 2011-2005
  • 20. A figura mostra o PIB per capita (US$) por país, e os retângulos horizontais representam a participação na população mundial. O peso de cada economia está evidenciada pela na área do retângulo. Os Estados Unidos com o 12a maior PIB per capita do mundo está localizado à direita do gráfico e há mais 11 países a sua direita que não aparecem devido ao pequeno tamanho de suas populações. Estes representam 0,6% da população mundial. Observe a linha tracejada com a média do PIB per capita mundial. http://www.worldbank.org/
  • 21. FIGURE 7.4 PLI versus GDP Per Capita (and Size of GDP), 2011 ICP http://www.worldbank.org/ Price Level Indexes A figura apresenta uma comparação do PIB per capita multidimensional, onde a esfera em escala representa cada economia. O índice de preços mundial é igual a 100. A primeira observação é que após um certo nível de gastos per capita é alcançado, o nível de preços médios tende a crescer. Ou seja, as economias mais desenvolvidas deslocam seus consumos de bens básicos, passando a consumir mais serviços , o que eleva os custos. Este gráfico também permite observar as diferenças entre o PIB normal e o PIB pela paridade do poder de compra – PPP. Quanto maior no eixo Y, mais caro será o Big Mac.
  • 22.
  • 23. 1 A economia chinesa em 2030 poderá ser tão grande quanto foi a dos Estados Unidos nos anos 1970. http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/09/global-economic-dominance
  • 24. Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos 1 http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140425_brasil_industria_ru.shtml Ruth Costas Da BBC Brasil em São Paulo Atualizado em 25 de abril, 2014 - 18:10 (Brasília) 21:10 GMT Para analista, ponto mais crítico para a indústria brasileira é a baixa produtividade Segundo um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG) divulgado nesta sexta-feira (25.04), o Brasil é um dos países cuja indústria mais perdeu competitividade na última década. O estudo analisa a competitividade de 25 economias exportadoras e tem como base um novo indicador criado pela BCG para medir os custos de produção da indústria em cada país. Ele mostra que em 2004 os custos da indústria brasileira eram 3% menores que os da indústria americana, hoje são 23% maiores. Para analisar a competitividade das empresas, o BCG considera principalmente quatro fatores: os níveis salariais dos trabalhadores, o preço da energia, os índices de produtividade em cada país e as taxas de câmbio. O Brasil é classificado como um dos países em que as empresas estão "sob pressão", juntamente com Rússia, China, Polônia e República Checa.
  • 25. Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos 2 "O Brasil perdeu terreno em todas as dimensões", diz o BCG, que atribui a "perda substancial de competitividade" da indústria brasileira ao fato do aumento de custos e apreciação cambial não terem sido acompanhados por uma alta da produtividade do trabalhador brasileiro. O BCG destaca que, de 2004 a 2014, os salários quase que dobraram no Brasil e houve uma valorização de 20% do real em relação ao dólar. No mesmo período, o preço da eletricidade no país também teria subido por volta de 90% e o do gás natural, 60%, enquanto a produtividade dos trabalhadores cresceu apenas 3%. "No Brasil, o ponto mais crítico parece mesmo ser a falta de avanços substanciais na questão da produtividade na última década", disse à BBC Brasil Justin Rose, sócio e diretor da BCG. Para ele, a pesquisa reforça a necessidade urgente do setor privado do país trabalhar em conjunto com órgãos públicos para reverter essa tendência, ampliando a capacidade da indústria brasileira atrair investimentos e ganhar espaço no mercado internacional
  • 26. 3
  • 27. 4
  • 28. 5
  • 29. 2 Multipolaridade mundial Blocos comerciais http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration
  • 30. 3 Multipolaridade mundial Alianças de cooperação http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration Shanghai Cooperation Organization
  • 31. As vinte maiores potências bélicas - http://www.globalfirepower.com/countries-listing.asp The GFP list makes use of over 50 factors to determine each nation's Power Index ("PwrIndx") score. This provides the final ranking and allows smaller, technologically-advanced, nations to compete with larger, lesser-developed ones. Some bonuses (and penalties) are added for refinement. In the end, we hope it presents an unbiased outlook on the potential conventional military strength of a given country if only to stir some healthy debate. Things to keep in mind: • Nuclear capability is NOT taken into account • Geographical factors influence every country's ranking • Ranking does not solely rely on total number of weapons available • Natural resource reliance (use/production) is taken into account • Land-locked nations are NOT penalized for lack of a standing navy • Naval powers ARE penalized for limited naval capabilities • Current political/military leadership is NOT taken into account As of 04/03/2014 there are a total of 106 countries included in the GFP database. Due to the amount of data involved, adjustments are ongoing and corrections still being considered. 2014
  • 32. The London-based International Institute for Strategic Studies (IISS) released its assessment of the world's military balance. It places Saudi Arabia much higher on the list than the IHS's estimate. The IISS's list of the top 15 defense spenders also ranks Israel higher and includes Iran. IISS http://www.ibtimes.com/global-defense-budget-seen-climbing-2014-first-total-increase-2009-russia-surpasses-britain-saudi
  • 34. China confirma teste com míssil hipersônico 0 1
  • 35. China, 01 de outubro de 2009 0 2
  • 36. 5 Em meio às celebrações dos 25 anos da queda do muro de Berlim, o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev fez um alerta: o mundo está à beira de uma nova Guerra Fria.
  • 37. Embraer vende 28 cargueiros à Aeronáutica por R$ 7,2 bilhões Contrato prevê a aquisição de 28 unidades do KC-290 ao longo de dez anos 20 de maio de 2014 | 13h 28 6 GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.
  • 38. www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2014/04/orcamento-e-projetos-das-forcas-armadas-sao-debatidos-em-brasilia publicado: 10/04/2014 11:15 última modificação: 10/04/2014 11:15 Defesa e Segurança Orçamento e projetos das Forças Armadas são debatidos em Brasília Audiência pública Ministro Amorim explicou o Plano Estratégico de Fronteira, que irá combater crimes transfronteiriços Na exposição inicial, o ministro Amorim informou que nos últimos 10 anos os investimentos da pasta deram um salto significativo, passando de R$ 3,7 bilhões para 18,3 bilhões, no ano passado. Porém, o ministro explicou que há movimento para que nos próximos oito a 12 anos, o setor saia de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,5% do PIB 7 GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção. por Portal Brasil publicado: 08/11/2013 12:15 última modificação: 08/11/2013 13:04
  • 39. 8 GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.
  • 41. Top World Oil Producers, 2012 Country Production (Thousand Barrels per Day) Sort By 1 Saudi Arabia 11,726 2 United States 11,11 3 Russia 10,397 4 China 4,372 5 Canada 3,856 6 Iran 3,589 7 United Arab Emirates 3,213 8 Iraq 2,987 9 Mexico 2,936 10 Kuwait 2,797 11 Brazil 2,652 12 Nigeria 2,524 13 Venezuela 2,489 14 Qatar 2,033 15 Norway 1,902 68,583 Produção de Petróleo
  • 42. Consumo de Petróleo Top World Oil Consumers, 2012 Country Consumption (Thousand Barrels per Day) Sort By 1 United States 18,49 2 China 10,277 3 Japan 4,726 4 India 3,622 5 Russia 3,195 6 Saudi Arabia 2,861 7 Brazil 2,807 8 Germany 2,388 9 Korea, South 2,301 10 Canada 2,281 11 Mexico 2,144 12 France 1,74 13 Iran 1,709 14 Indonesia 1,59 15 United Kingdom 1,503 61,634
  • 43. Top World Oil Net Importers, 2012 Country Imports (Thousand Barrels per Day) Sort By 1 United States 7,381 2 China 5,904 3 Japan 4,591 4 India 2,632 5 Korea, South 2,24 6 Germany 2,219 7 France 1,668 8 Singapore 1,36 9 Spain 1,26 10 Italy 1,198 11 Taiwan 1,058 12 Netherlands 0,961 13 Turkey 0,638 14 Indonesia 0,616 15 Belgium 0,607 34,333 Importação de Petróleo
  • 44. Top World Oil Net Exporters, 2012 Country Exports (Thousand Barrels per Day) Sort By 1 Saudi Arabia 8,865 2 Russia 7,201 3 United Arab Emirates 2,595 4 Kuwait 2,414 5 Nigeria 2,254 6 Iraq 2,235 7 Iran 1,88 8 Qatar 1,843 9 Angola 1,738 10 Venezuela 1,712 11 Norway 1,68 12 Canada 1,576 13 Algeria 1,547 14 Kazakhstan 1,355 15 Libya 1,313 40,208 Exportação de Petróleo
  • 45. Capacidade de refino (1.000 barril/dia)
  • 46. Capacidade de refino (1.000 barril/dia)
  • 47. Capacidade de refino (1.000 barril/dia)
  • 48. Maiores Empresas de Refino http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue- Capacidade (barril/dia) 12/special-report-worldwide-report/asia-middle-east- lead-modest-recovery.html 12/03/2012
  • 49. Maiores Refinarias http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue- Capacidade (barril/dia) 12/special-report-worldwide-report/asia-middle-east- lead-modest-recovery.html 12/03/2012
  • 51. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OECD (inglês) ou OCDE (Português) É uma organização internacional com 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. A maioria dos membros da OCDE são economias com PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano elevados e são considerados países desenvolvidos, à exceção do México, Chile e Turquia.
  • 52. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico Consumo mundial de energia
  • 53. Consumo mundial de energia por tipo de combustível
  • 54. Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) Produção mundial de petróleo
  • 55. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico Crescimento na produção mundial de gás natural
  • 57. Geração mundial de energia elétrica
  • 58. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico Geração mundial de energia nuclear
  • 59. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico Distribuição de energia Para a indústria
  • 60. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico Consumo mundial de energia com transporte
  • 62. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico Emissão de CO2
  • 63. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
  • 64. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
  • 65. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
  • 66. OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
  • 67.
  • 68. 9
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72. 1 0
  • 73. 1 1
  • 74. Parte 2 Geopolítica do petróleo
  • 75. Geopolítica do petróleo Geopolítica do petróleo é o campo multidisciplinar do conhecimento cujo objeto é a disputa de poder em torno do petróleo ao redor do mundo.
  • 76.
  • 77.
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  • 100.
  • 101. L’oreille cassée foi publicada em 1937 e reeditada, em cores, em 1943. Nesta aventura do Tintin, Hergé faz alusões à atualidade mundial. A guerra entre San Theodoro e Nuevo Rico pelo petróleo é uma transposição da guerra do Chaco, que opôs o Paraguai e a Bolívia entre 1932 e 1935. No livro, o conflito é chamado "guerra do Chapo". Nesta estória, Tintin encontra um certo Basil Bazarov, fazendo alusão ao famoso vendedor de armas da época, Basil Zaharoff.
  • 102. A Guerra do Chaco foi um conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai, que se estendeu de 1932 a 1935. Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes. Foi a maior guerra na América do Sul no século XX. Deixou um saldo de 60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo como resultado a derrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seu território pelos paraguaios. Em 12 de junho de 1935, foi aprovado o término das hostilidades, sob pressão dos Estados Unidos.
  • 103. Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal, eclodiu o conflito entre ambas as nações. No início dos anos 1930, a Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul. Em 1932, o exército boliviano, sem autorização do presidente, entrou no Chaco. Nas margens do Lago Pitiantuta, tentam guarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é enviada e expulsa os paraguaios e também conseguem tomar os fortes paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Na sequência, o presidente paraguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia.
  • 104. Em 12 de junho de 1935, ocorre a última batalha, em Ingavi, 3.000 bolivianos comandados pelo coronel Bretel combateram 850 paraguaios comandados pelo coronel Rivarola, que derrotou definitivamente os bolivianos. A Bolívia, então sem forças, se rende, iniciando as negociações de paz. Em 21 de julho de 1938, os dois países aceitaram o acordo de paz realizado em Buenos Aires, o Paraguai ficou com 3/4 do Chaco Boreal e a Bolívia ficou com 1/4, acabando com três anos de guerra, e levando os dois países a novas dificuldades econômicas devido à guerra e à descoberta de que as supostas jazidas de petróleo não existiam.
  • 105. História Sintética do Petróleo • Século XV A.C - no livro de Gênesis, a Bíblia cita o uso de argamassa a base de petróleo na construção do templo de Salomão e madeira resinosa calafetada com betume na construção da Arca de Noé; • Século V A.C. - Grécia: Heródoto, historiador grego (485 - 420) mencionou que um óleo escuro era transportado pelos rios como “precioso produto comercial”; • Século II D.C. - China: haviam poços de petróleo e de gás natural (com até mil metros de profundidade), os quais eram usados para iluminação e aquecimento. Usavam bambus para canalização e transporte do óleo, dos poços até onde o produto era aproveitado. Seriam os primeiros oleodutos.
  • 106. História Sintética do Petróleo • Inicio do século XV - Europa: abertura do primeiro poço na região da Alsácia, França, com até 30 metros de profundidade. O óleo era destilado e então usado com fins terapêuticos para tratar de cálculos renais, massagens em casos de câimbras, combate ao escorbuto e como tônico cardíaco; • Século XVI - América Central: Astecas e Incas retiravam petróleo de poços pouco profundos e o utilizavam na pavimentação de estradas e em construções. Também era usado com fins terapêuticos, na elaboração de pomadas a base de alcatrão (unguento) para tratar de ferimentos. Quando o explorador espanhol Francisco Pizarro (1478 -1541) chegou ao Peru em 1527, encontrou pequena refinaria rudimentar;
  • 107. História Sintética do Petróleo • 1859 – EUA: aberto o primeiro poço na cidade deTittusville, Pensilvânia, por uma broca, com 21 m de profundidade. O Coronel Drake, seu descobridor, instalou uma refinaria rudimentar para extrair querosene e chegou a produzir 19 barris/dia (3 m3). Cinco anos depois, 543 companhias trabalhavam neste ramo; • 1887 – Europa e EUA: teve início a “era da propulsão mecânica” com a invenção dos motores a explosão e a diesel; • 1908 – Europa: primeira fabricação em série de um automóvel na Inglaterra, embora o primeiro carro tenha sido montado na Alemanha em 1885; 1920 – a produção mundial de petróleo ultrapassa a marca de 400 mil barris/dia;
  • 108. História Sintética do Petróleo John Davidson Rockefeller Nome completo John Davison Rockefeller Conhecido(a) por fundar a Standard Oil Company Nascimento 8 de julho de 1839 Richford, NY Estados Unidos Morte 23 de maio de 1937 (97 anos) Ormond Beach, FL Fortuna 663 bilhões USD (2007) Parentesco William Avery Rockefeller (pai) Cônjuge Laura Rockefeller Filho(s) Elizabeth Rockefeller Strong Alta Rockefeller Prentice John D. Rockefeller, Jr. William Goodsell Rockefeller Ocupação Investidor, magnata In 1890, the Sherman Antitrust Act was passed by the U.S. government to prevent monopolies from using unfair business practices. It still took over 20 years, but in 1911, the company was found in violation of the antitrust laws and was divided up into a number of different companies.
  • 109. 6 Multipolaridade mundial Impérios no mundo em 1910 http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29
  • 110. Acordo de Achnacarry (1928) O marco da internacionalização da indústria petrolífera é o Acordo de Achnacarry, de 27 de agosto de 1928, ideado por Henri Hendrik Deterding. Com o Acordo de Achnacarry, as gigantes do petróleo mundial, conhecidas como majors, buscaram dividir entre si quotas do mercado mundial, mantendo a proporção que se afigurava até então – As is. Defendia-se um sistema de competição limitada, com preços internacionais estabilizados. Em seguida, nos trilhos do Acordo de Achnacarry, foi estabelecido o Acordo de Londres, em 1934, tido como o ajuste constituinte do cartel internacional das “Sete Irmãs”, composto pelas seguintes majors: Exxon, Socal (hoje Chevron), Mobil, Gulf, Texaco, Anglo-persian (hoje BP) e Shell, às quais se juntou posteriormente a CFP francesa na partilha do mercado mundial. MARINHO JR. Ilmar Penna. Petróleo: Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989
  • 111. Acordo de Achnacarry (1928) 1. Standard Oil of New Jersey (Esso) – formerly part of Standard Oil, later to become Exxon and subsequently merge with Mobil 2. Standard Oil of New York (Socony) – formerly part of Standard Oil, later to become Mobil and subsequently merge with Exxon 3. Standard Oil of California (Socal) – formerly part of Standard Oil, later to become Chevron 4. Royal Dutch / Shell – formerly two independent companies that merged in 1907 to compete with Standard Oil 5. Anglo-Iranian Oil Company (AIOC) – founded in 1909 to produce the newly discovered oil fields in Iran, later became British Petroleum (BP), then BP Amoco after a merger with US-based Amoco (formerly Standard Oil of Indiana), and then a further merger with Arco, a US-based company. The company is now known as Beyond Petroleum (BP) 6. Gulf Oil – founded in 1901 after the historic Spindletop discovery in Texas, became a global company before being merged with Chevron in 1984 with some assets going to BP 7. Texaco – also founded in 1901 after the Spindletop discovery in Texas, became an active international player before being merged with Chevron in 2001
  • 112. 1928 Red Line Agreement Major oil companies finalize their shares of Iraq's oil and extend the consortium's arrangements for impeding the development of oil to the rest of the Middle East by agreeing not to develop production elsewhere in the region without consent of all members.
  • 113. Até fins da década de 50 as “sete irmãs” reinaram absolutas, sem outra limitação que não seus próprios desígnios, ditando preços à sua conveniência e pondo em cheque a soberania interna nos ditos países hospedeiros.
  • 114.
  • 115. História Sintética do Petróleo • 1930 – EUA: surge a indústria petroquímica, ampliando a possibilidade de utilização de derivados do petróleo para combustíveis e lubrificantes, como matéria sintética para roupas, para fabricação de medicamentos e cosméticos entre outros usos; • 1938 - considera-se que “o mundo ingressou completamente na era do petróleo”, pois 30% da energia usada no planeta passou a vir diretamente deste recurso natural. • 1950 - a produção mundial era quase setecentas vezes maior do que em 1939 e ultrapassou os 50 milhões de barris em 1970;
  • 116. 7 Multipolaridade mundial Esfera de influência da duas Superpotências, em 1959 http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29
  • 117. Criação da OPEP (1960) Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) é uma organização internacional criada em 1960 na Conferência de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte devido à ação das sete irmãs.
  • 118. Primeiro choque do petróleo (1973) Em 1969, um golpe de Estado derrubou a monarquia na Líbia e conduziu o coronel Muamar Kadafi ao poder. O novo governo passou a pressionar as companhias petrolíferas estrangeiras. Inicialmente, o governo exigiu um aumento de US$ 0,43 no preço do barril, mas a Exxon ofereceu apenas US$ 0,05. Na época, o Canal de Suez encontrava-se fechado e a Líbia fornecia 30% do petróleo consumido na Europa. A Líbia também pressionou a Occidental, uma companhia independente dos Estados Unidos, cuja produção de petróleo se concentrava na Líbia. O governo líbio estabeleceu um corte na produção da Occidental, de 800 mil bpd para 500 mil bpd, a fim de que a companhia cedesse às novas exigências. Por fim, o governo líbio conseguiu um aumento de US$ 0,30 no preço do barril e um aumento nos impostos sobre os lucros líquidos de 50% para 55%.
  • 119. Primeiro choque do petróleo (1973) Em 1971, pelo Acordo de Teerã, as companhias petrolíferas aceitaram a determinação da OPEP em estabelecer uma tributação mínima de 55% sobre os lucros líquidos, um aumento de US$ 0,35 no preço do barril e aumentos programados para os próximos cinco anos.
  • 120. Primeiro choque do petróleo (1973) Em 1973, o presidente do Egito Anwar Sadat levou o Egito e a Síria a um ataque surpresa contra Israel, no feriado do Yom Kipur. O objetivo do Egito era retomar a península do Sinai e a Faixa de Gaza, que foram conquistadas por Israel, em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Embora Israel tenha derrotado rapidamente o Egito e a Síria, após a guerra, como resultado das negociações de paz, o Egito retomou o controle sobre a Península do Sinai, alcançando um dos seus principais objetivos. Como contrapartida, o Egito foi o primeiro país árabe a reconhecer a legitimidade da existência do Estado de Israel.
  • 121. Segundo choque do petróleo (1979) As principais razões para o Choque de 1979 foi a Revolução Iraniana e a guerra entre o Iraque e o Irã. Em 1951, os ativos petrolíferos no Irã da companhia petrolífera britânica Anglo- Iranian foram nacionalizados, sob a liderança do primeiro-ministro, de orientação nacionalista, Mohammed Mossadegh. Todavia, o Reino Unido sufocou a economia do Irã, de modo que o Irã não conseguisse produzir e exportar petróleo. Com a crise econômica e enfraquecido politicamente, Mossadegh perde grande parte do apoio popular e é deposto do poder em 1953.
  • 122. Segundo choque do petróleo (1979) • O xá Reza Pahlevi, o filho, em meio à convulsão popular, foge do país, mas ao ser avisado de que Mossadegh fora deposto, volta ao país, e leva-o ao julgamento. Mossadegh passou três anos na prisão e depois viveu o restante da sua vida em prisão domiciliar até falecer em 1967.
  • 123. Segundo choque do petróleo (1979) A Anglo-Iranian, passou a se chamar British Petroleum, ingressou em um consórcio, que retomou o controle do petróleo iraniano em 1954, com as seis irmãs (Standard Oil de Nova Jersey (Exxon), Standard Oil de Nova York (Mobil), Standard Oil da Califórnia (Chevron), Texaco, Gulf, Royal Dutch Shell e Companhia Francesa de Petróleo (Total) ). Com a tomada do poder no Irã, pelos religiosos xiitas, Saddam Hussein, que havia assumido o poder no Iraque em 1979, rompeu com o Tratado de Argel, reivindicando todo o canal de Shatt-al-Arab e a autonomia do Cuzistão, uma região petrolífera e de maioria árabe.
  • 124. Segundo choque do petróleo (1979) O Iraque possui uma costa de 58 Km de comprimento. Já o Irã possui cerca de 2.440 Km de litoral no golfo Pérsico. • Por isso, em 1978, Saddam Hussein, Ministro do Interior, a pedido do Xá, expulsou o aiatolá Khomeini do Iraque. Depois dele permanecer lá por catorze anos, Khomeini exilou-se na França e logo retornou para liderar o Irã.
  • 125. Segundo choque do petróleo (1979) Line at a gas station in Maryland, USA, June 15, 1979. • Durante a guerra Irã-Iraque, 4 milhões bpd foram retirados do mercado, o que representava 15% da produção da OPEP. O petróleo árabe leve chegou a US$ 42,00 o barril. • A Guerra Irã-Iraque durou dez anos e contabilizou um milhão de mortos
  • 126. A Guerra do Golfo (1990) A Guerra do Golfo foi o primeiro conflito militar internacional em que o controle das reservas de petróleo ocupou o papel central.
  • 127. A Guerra do Golfo (1990) Interessante notar que a declaração do presidente norteamericano George Bush é do ano anterior ao início dos conflitos na região do golfo. Além de defender seus interesses em relação ao petróleo, os Estados Unidos puderam se posicionar como única superpotência na nova ordem mundial emergente, considerando as mudanças em curso no leste europeu, simbolizadas pela queda do Muro de Berlim no final de 1989, e o colapso da União Soviética, que se desintegraria no final de 1991, mesmo ano do desfecho da Guerra do Golfo.
  • 128. A Guerra ao Terror (2001) Em 2001, George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush, assumiu a presidência dos Estados Unidos, após a mais controvertida eleição presidencial da história americana recente. George W. Bush constitui um grupo interministerial para formular uma nova política energética, publicada em maio de 2001. O grupo foi liderado pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, ex-presidente da Halliburton, uma das maiores empresas de prestação de serviços para a indústria de petróleo.
  • 129. A Guerra ao Terror (2001) Em meio à crise de legitimidade do governo de George W. Bush, em 11 de setembro de 2001 aconteceu o mais terrível ataque terrorista da história.
  • 130. A Guerra ao Terror (2001) The Oil Factor, alternatively known as Behind the War on Terror, is an approximately 90 minute 2004 movie written and directed by Gerard Ungerman and Audrey Brohy, narrated by Ed Asner. The part dedicated to the invasion to Afghanistan (Operation Enduring Freedom), introduced by the film as a "war virtually forgotten by media" begins with a rhetoric question of why the coalition units invaded the "extremely poor and desolated country" and why this military operation, allegedly waged for capturing Osama bin Laden and other Al Qaeda members, involves such vast concentration of American military technologies and building big permanent military bases, supposing this search and destroy mission would last for decades.
  • 131. A Guerra do Iraque (Golfo II) (2003) • Tendo fracassado em associar os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 ao regime de Saddam Hussein, o governo de George W. Bush apelou para a necessidade de travar uma guerra preventiva, a fim de impedir o uso de armas de destruição em massa que supostamente o regime de Saddam Hussein pretendia utilizar contra os Estados Unidos e os seus aliados.
  • 132. A Guerra do Iraque (2003) • Sem o respaldo do Conselho de Segurança da ONU, da Rússia, da França e da Alemanha, os Estados Unidos e o Reino Unido iniciam os combates em março de 2003.
  • 133. A Guerra do Iraque (2003) • Saddam Hussein é capturado em dezembro de 2003 e executado em dezembro de 2006, após ter sido julgado por um tribunal iraquiano.
  • 134. A Guerra da Líbia (2011) Com a queda dos governos da Tunísia e do Egito, antigos aliados dos Estados Unidos e das potências europeias, as nações ocidentais reafirmam a sua hegemonia na região, incitando os conflitos na Líbia, a fim de afastar Muamar Kadafi do poder.
  • 135. A Guerra da Líbia (2011) Rapazes, há alguma possibilidade de vocês terem visto o Kadafi? Rapazes, há alguma possibilidade de vocês terem visto o Kadafi? Aproveitando-se de uma divisão histórica entre leste (onde se concentram as reservas de petróleo e onde se localiza Bengazi, segunda maior cidade da Líbia) e oeste (onde está Trípoli, capital da Líbia), as potências ocidentais apoiaram os insurgentes do leste.
  • 136. A Guerra da Líbia (2011) Você se qualificou para a promoção: “ na compra de dois conflitos no Oriente Médio, leve um terceiro praticamente grátis”. Você se qualificou para a promoção: “ na compra de dois conflitos no Oriente Médio, leve um terceiro praticamente grátis”. Contando com um mandato do Conselho de Segurança da ONU a fim de proteger civis dos conflitos por meio da criação de uma zona de exclusão aérea. a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardeou as forças pró-Kadafi, contribuindo para a vitória dos insurgentes, que estabeleceram um novo governo na Líbia.
  • 140. O West Texas Intermediate (WTI) caiu para o menor nível em mais de dois anos, depois que a Arábia Saudita reduziu o custo do seu petróleo para os clientes dos EUA, em face da crescente produção norte-americana. http://nelobic.wordpress.com/author/nelobic/ 1 0
  • 141. Parte 3 Vídeos The epic of black gold
  • 142. The Epic of Black Gold The History Channel 1- A era de ouro das grandes companhias Uma nova forma de energia é descoberta na Pensilvânia, Estados Unidos, em 1859. Os pais e fundadores desta história são os americanos John Rockefeller, através da Standard Oil Company, e Henry Ford, o pioneiro da civilização automotiva. Filme 1 Passar filme até: 16’44’’
  • 143. The Epic of Black Gold The History Channel 2- O nacionalismo do petróleo Os anos pós-guerra marcaram o início de uma etapa caracterizada pela expansão econômica dos países industrializados. Em pleno auge da indústria, a Venezuela e a Arábia Saudita impulsionam a criação em 1960 da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Filme 2 Passar filme até: 17’00’’
  • 144. The Epic of Black Gold The History Channel 3- O petróleo como arma Na tarde de 6 de outubro de 1973, Egito e Síria, apoiados pela Jordânia, apoiaram Israel. A quarta guerra árabe-israelense havia começado. As tropas do Egito cruzaram o canal de Suez e desembarcaram na margem esquerda. O ataque desferido no Yon Kippur, dia do perdão pegou os israelenses de surpresa e os fez recuar 15 quilômetros. A guerra do Yon Kippur era local, mas provocou a maior agitação da história do petróleo. Filme 3
  • 145. The Epic of Black Gold The History Channel 4- O esgotamento do Petróleo A Guerra do Golfo pôs em destaque a delicada situação do mercado de hidrocarbonetos, diante da possibilidade iminente de uma nova crise energética. O temor de que o petróleo se extinga tem atingido os países industrializados ao longo da história do ouro negro. Paradoxalmente, eles dedicam grande parte de seus benefícios e tecnologia à busca de fontes alternativas de energia, tal como a energia nuclear, a solar e a eólica. Filme 4 Passar filme até: 11’31’’
  • 151. Parte 4 Geopolítica do petróleo Atualidade
  • 152. Piloto militar ucraniano ferido recebe ajuda de forças pró-Rússia depois de helicóptero ser derrubado no leste da Ucrânia Rússia pede reunião na ONU sobre Ucrânia e diz que acordo de Genebra não é mais viável O Globo Com agências internacionais Publicado: 2/05/14 - 1h34 SLAVIANSK , Ucrânia — A Rússia afirmou nesta sexta-feira que o acordo de Genebra para acalmar a situação na Ucrânia já não é mais viável e pediu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU após uma ofensiva do Exército ucraniano para retomar a cidade de Slaviansk, bastião dos separatistas pró-Moscou. Em uma contraofensiva, rebeldes derrubaram dois helicópteros ucranianos e dois pilotos morreram. Segundo o autoproclamado prefeito de Slaviansk, Viacheslav Ponomariov, outras cinco pessoas — três milicianos e dois civis — teriam sido mortas durante os enfrentamentos. http://oglobo.globo.com/mundo/russia-pede-reuniao-na-onu-sobre-ucrania-diz-que-acordo-de-genebra-nao-mais-viavel-12359913#ixzz30cQ7ec9H .
  • 153. A Rússia possui relevante dependência da Ucrânia para exportar seu gás. Este é o motivo do atrito entre os dois países. O novo gasoduto que passará pela Criméia irá oferecer uma redução astronômica nos custos do projeto, que reduzirá distâncias e a profundidade. Russia’s significant dependence on Ukraine for gas exports has long been a source of friction between the two countries. As a result, Russia has been diversifying its supply options through the South Stream pipeline. As shown in the graph above, Crimea may prove to be crucial for reducing the astronomical costs of the project as both depths and distances could be reduced substantially. In addition, annexing Crimea may offer Russia access to the major part of the explored offshore gas deposits and prospective hydrocarbon resources in the Black Sea.
  • 154. Rencontre entre l'UE et la Russie sur l'approvisionnement en gaz2 9/04/2014 - 15:27 Gas pipeline. Ukraine, 2011. [World Bank/Flickr] Iouri Prodan avait déclaré le 8 avril dernier que le gaz avait connu une brusque hausse de sa valeur passant de 268,50 dollars à 485,50 dollars les mille mètres cubes sous la contrainte de Moscou et avait assuré que l'approvisionnement en gaz de l'Europe pouvait être coupé « à tout moment » par la Russie. Le prix du gaz : levier diplomatique pour la Russie Lorsque l'ancien président ukrainien Viktor Ianoukovitch avait refusé de signer l'accord d'association avec l'Union européenne au profit d'un rapprochement avec la Russie à la place, Gazprom avait alors baissé le prix du gaz destiné à l'Ukraine d'un tiers, soit 268 dollars par mille mètres cubes. En février dernier, un gouvernement proeuropéen intérimaire a pris le pouvoir. Depuis lors, Gazprom a relevé ses tarifs de 80 % environ, soit 485 dollars par mille mètres cubes. Le premier ministre ukrainien Arseni Yatseniouk a affirmé que son pays était prêt à payer Gazprom à hauteur de 268 dollars par mille mètres cubes de gaz et rembourserait sur le court terme sa dette de 2,2 milliards de dollars (1,5 milliard d’euros). Il a également assuré que Naftogaz, compagnie énergétique nationale ukrainienne, a lancé une procédure en vue d'envoyer Gazprom devant un tribunal d'arbitrage à Stockholm sur la question de l'inflation excessive du prix du gaz. Enfin, Arseni Iatseniouk a lancé un ultimatum de 30 jours à la Russie pour répondre aux propositions de Kiev.
  • 155. The South Stream pipeline is intended to transport up to 63 billion cubic meters of natural gas to central and southern Europe, diversifying Russian gas routes away from transit countries such as Ukraine. Construction started in December 2012 in Russia. The pipeline's core shareholders include Gazprom with 50%, Italy's Eni with 20% and Germany's Wintershall Holding and France's EDF with 15% each. Gazprom has already established national joint ventures with companies from Austria, Bulgaria, Croatia, Slovenia, Greece, Hungary and Serbia to manage the onshore section of the South Stream pipeline. The pipeline is expected to carry the first gas supplies before 2015 and reach full capacity in 2018, providing 10% of European gas supplies.
  • 156.
  • 157. The Ukraine Discussion has Fingers Pointed at Russia, but what if the Ukraine Scenario Was Started by U.S. & European Special Interests (And George Soros) to Block Russia’s Ability to Freely Move Gas & Oil to Global Markets? http://www.libertynews.com/2014/03/the-ukraine-discussion-has-fingers-pointed-at-russia-but-what-if-the-ukraine-scenario-was-started-by-u-s-european-special-interests-and-george-soros-to-block-russias- ability-to-freely-move-gas/#sthash.14hjeSZT.dpuf 31/03/2004 - 09h54 - France Presse, em Kiev Jovens ucranianos jogam água e goma em George Soros O megainvestidor norte-americano George Soros foi agredido nesta quarta-feira em Kiev, capital da Ucrânia. Dois jovens invadiram a sala onde se realizava uma conferência e jogaram água e goma contra ele. "Soros, cai fora da Ucrânia, aqui não vai conseguir nada", gritaram os dois jovens ucranianos ao molhar o milionário. Eles teriam entrado correndo na sala onde se realizava um fórum sobre os direitos humanos e, imediatamente, foram detidos e levados pelos serviços de segurança. As informações fora transmitidas pela agência Interfax. Soros considerou que não se tratava de um simples incidente. "Alguém está por trás disso", disse. O empresário havia acusado o governo de tentar impedir a organização de um fórum na Criméia (república autônoma da Ucrânia), que aconteceu no dia anterior. Soros, que chegou segunda-feira (29) à Ucrânia para uma visita de cinco dias, vai se reunir hoje com o primeiro-ministro Viktor Yanukovich e, antes da sexta-feira (2), com o presidente ucraniano, Leonid Kuchma.
  • 158. To Punish Russia, Soros Says U.S. Should Open Oil Reserve By Isaac Arnsdorf Mar 27, 2014 4:20 PM America’s emergency stockpile of oil stands twice as large as the amount required by an international pact. George Soros has proposed selling some now to punish Russian President Vladimir Putin -- and U.S. lawmakers are starting to listen. As the U.S. and its European allies seek to rebuke Russia for taking over the Crimea region of Ukraine, America could push down global oil prices by as much as $12 a barrel by selling 500,000 barrels a day from its strategic reserve, said Philip Verleger, a consultant who worked in the Ford and Carter administrations. The lower prices would cost Russia about $40 billion in lost income from oil and gas sales, equivalent to 2 percent of its economy, he said. While Energy Secretary Ernest Moniz has dismissed the idea, it was raised before a congressional hearing yesterday, less than a week after Soros discussed the subject at a panel in Berlin. The strongest sanction against Putin for taking control of Crimea “is in the hands of the United States” because America could sell oil reserves to depress prices, the billionaire investor said March 20.
  • 159. 1 2 Gazprom assina o maior contrato de sua história O acordo do gasoduto Russo é o maior projeto de investimento em escala global. US$ 55 bilhões serão investidos na construção de instalações de produção e de transmissão na Rússia. Uma rede extensa de infraestrutura de gás será montada no Leste da Rússia, que irá alavancar a economia local. Um grande impulso será dado em setores inteiros da economia, tais como os setores de metalurgia e da construção de máquinas e tubulações. As partes assinaram o documento, na presença do presidente russo Vladimir Putin e do presidente chinês Xi Jinping, em Shanghai. O contrato de 30 anos estipula que 38 bilhões m3 de gás russo serão fornecidos anualmente à China. O acordo de cooperação mutua contempla cláusulas principais, como a fórmula do preço vinculada aos preços do petróleo e a cláusula ‘take-or-pay’ (pague mesmo que não use).
  • 160. Hidden Motives Behind the Ukraine-Russia Conflict 0 3
  • 161. Outros conflitos recentes Chechenia , Geórgia Oleoduto Baku-Tbilisi-Cehyan (Mar Mediterrâneo), com 1.770Km e vazão de 1 milhão de BPD, Bristish Petroleum
  • 163. 2014 August 25 Libya in new crisis as Islamist terrorists seize airport 0 4
  • 164. Outros conflitos recentes A gigante da África, com 177 milhões de Nigéria habitantes e mais de 500 grupos étnicos Nova "guerra do petróleo" ameaça a estabilidade na Nigéria. Em 2008, o Movimento pela Emancipação do Delta do Níger destruiu estações de bombeamento e oleodutos. Em 01 de abril de 2010, houveram centenas de mortos em conflito. http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/04/01/uma-nova- guerra-do-petroleo-ameaca-a-nigeria.jhtm 20 May 2014 Last updated at 16:44 GMT O grupo armado islâmico Boko Haram, na Nigéria, causou destruição no país, o mais populoso da África, por meio de uma onda de explosões, assassinatos e agora sequestros. Ele luta para derrubar o governo e para criar um estado islâmico.
  • 165. Nigeria Conflict (Movement for the Emancipation of the Niger Delta) 0 5
  • 166. Outros conflitos recentes Equador Disputas fronteiriças entre Peru e Equador - área reivindicada pelo Equador Em janeiro de 1995, 50 soldados peruanos e 30 equatorianos morreram, quando as forças armadas entraram em choque. A disputa vem desde o final do século XIX, mas ganhou o interesse dos oligopólios após a descoberta de petróleo em 1941.
  • 167. Historia de Chevron-Texaco en Ecuador 1995-1998 0 6
  • 168. Outros conflitos recentes Sudão No dia 9 de julho de 2011 foi oficializada a separação da parte sul do Sudão, para constituir o mais novo país do mundo a República do Sudão do Sul. Essa separação é fruto de uma divisão histórica entre etnias no país, que tem início na conferência de Berlim1. O principal problemas enfrentados pelo Governo do Sudão do Sul é a delimitação das fronteiras com o Sudão. A principal dificuldade para essa delimitação está na região de Abyei, que se caracteriza por grande concentração de petróleo.
  • 169. Outros conflitos recentes Sudão Bélgica França Alemanha Grã-Bretanha Itália Portugal Espanha Estados independentes A Conferência de Berlim foi realizada entre 19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 teve como objetivo organizar, na forma de regras, a ocupação de África pelas potências coloniais e resultou numa divisão que não respeitou nem a história e nem as relações étnicas dos povos desse continente. (1)
  • 170. China's Role in the Sudan-South Sudan Conflict 0 7
  • 171. Outros conflitos recentes China O Mar do Sul da China é uma região geopoliticamente sensível, por tratar-se de uma das linhas marítimas mais transitadas do mundo e também pelo fato dos arquipélagos Spratly e Paracel, lá presentes, possuírem potenciais reservas de hidrocarbonetos fluidos e gasosos. A China reclama a totalidade deste mar, enquanto que os demais países vizinhos possuem pleitos específicos. Estes pleitos geram um cenário de tensão na região. Além disso, há a presença de terceiras potências no local, como os Estados Unidos, que possuem interesses próprios na região, o que torna ainda mais sensível o aspecto geopolítico.
  • 172. Outros conflitos recentes A DISPUTA SINO-AMERICANA NO MAR DO SUL DA CHINA - 07 DE MARÇO DE 2009 Impeccable Incident Duas palavras que separadas, não dizem nada. Juntas, representam um dos mais recentes atritos políticos entre duas grandes potências mundiais Estados Unidos e China, em uma área cuja sensibilidade geopolítica tem se tornado alvo dos estudos de inúmeros e specialistas e principalmente de tomadores de decisões políticas a mais alto nível dos países implicados. Pois com essas duas palavras ficou reconhecido mundialmente o incidente entre o navio USNS Impeccable e embarcações chinesas no Mar do Sul da China, na proximidade da ilha de Hainan e a uma distância de 75 milhas da costa chinesa. O Impeccable Incident é uma amostra significativa dos perigos que espreitam as conflituosas relações sino-americanas no Mar do Sul da China CEZAR CAUDURO ROEDEL
  • 173. Outros conflitos recentes A DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA – 1 ° MAIO DE 2014 May 4, 2014: This image made from video released by Vietnam Coast Guard shows a Chinese coast guard vessel, right, firing water cannon at a Vietnamese vessel off the coast of Vietnam. AP Photo 1 3 Em 1° de Maio de 2014, a China moveu sua maior plataforma de petróleo a HD-981 da China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) para uma locação reivindicada pelo Vietnam como sua Zona Econômica Exclusiva, próxima ao arquipélago Hoang Sa (Paracel). A China mobilizou cerca de 80 navios para proteger a plataforma, promovendo um encontro tenso entre navios chineses e vietnamitas. Diversos oficiais vietnamitas foram feridos no cumprimento da lei marítima, quando a China usou canhões d’água contra os pequenos navios vietnamitas.
  • 174. Note: Reserve totals do not include Gulf of Thailand or onshore reserves. Reserve estimates are based on field ownership status. Sources: U.S. Energy Information Administration, Oil & Gas Journal, IHS, CNOOC, PFC Energy. http://www.eia.gov/countries/regions-topics.cfm?fips=scs 0 8
  • 175. 0 9 The South China Sea Troubled Waters
  • 176. Outros conflitos recentes Estado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS) 1 0 O Isis surge de uma facção da Al- Qaeda, em 2004, que rachou completamente com a Al-Qaeda, em fevereiro 2014, por ser demasiado violento, mesmo para a Al-Qaeda. Seu objetivo é a implantação de um estado Islâmico sunita fundamentalista. Este visa a queda completa do governo do Iraque, e assim estabelecer um califado. Hoje, o ISIS controla uma quantidade significativa do território do Iraque e da Síria - uma extensão aproximadamente o tamanho de Bélgica, no qual está situados importantes campos de petróleo. Suas pretensões expansionistas da ideologia islâmica são bastante ambiciosas, conforme o mapa ao lado.
  • 177. Outros conflitos recentes Estado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS) 1 1
  • 178. Outros conflitos recentes Estado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS) 1 2
  • 179. Parte 5 Geopolítica do petróleo Indicadores e Análises
  • 180. Mix global de combustível
  • 181. World Energy Outlook Dr. Fatih Birol IEA Chief Economist OECD Parliamentary Days Paris, 5 February 2014 © OECD/IEA 2014
  • 182. O cenário da energia no mundo hoje • Alguns princípios consagrados do setor de energia estão sendo reescritos – Países estão trocando de papéis: importadores estão se tornando exportadores… – … e os exportadores estão entre as principais fontes de demanda em crescimento – Novas opções de suprimento remodelam ideias sobre a distribuição de recursos • Mas, as soluções de longo prazo para os desafios globais continuam escassos – Foco renovado na eficiência energética, mas as emissões de CO2 continuam a crescer – Os subsídios aos combustíveis fósseis aumentaram para US$544 bilhões em 2012 – 1,3 bilhão de pessoas ainda não possuem acesso à eletricidade, na África e Sul da Ásia. • Os preços da energia e a pressão sobre as decisões políticas – Prolongado período de preços elevados do petróleo sem precedentes na história – Grandes e persistentes diferenças nos preços regionais do gás e eletricidade
  • 183. O motor do crescimento da demanda energética se move para o Sul da Ásia Demanda primária de energia em 2035 (Mtoe) Participação do Crescimento Global OECD 4% 65% 2012-2035 Latin America 8% 10% Eurasia 8% 5% Non-OECD Asia Africa Middle East Europe 1 710 Eurasia 1 370 United 2 240 States 440 Middle 1 050 East Brazil 1 540 480 India China 4 060 1 000 Japan Southeast Asia 1 030 Africa Na década atual, a China é o principal direcionador da crescente demanda de energia, mas a Índia ultrapassará e na próxima década (2020s) será a principal fonte do crescimento
  • 184. Um mix lento para mudar Crescimento na demanda total de energia primária 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 Gas Coal Renewables Oil Nuclear Mtoe 1987-2011 2011-2035 Há 25 anos a participação dos combustíveis fósseis no mix global era 82%; esta é a mesma ainda hoje e a forte ascensão das energias renováveis só reduzirão no futuro essa participação para cerca de 75% , em 2035
  • 185. Matriz energética no Brasil Empresa de Pesquisa Energética – EPE, Balanço energético 2010
  • 186. Emissões de CO2 fora da meta para alcançar a Conferência sobre o Clima 2015, na França Total emissions 1900-2035 Non-OECD Non-OECD OECD Total de energia relacionada a emissões de CO2 Gt 800 600 400 200 1900 -1929 1930 -1959 1960 -1989 1990 -2012 2013 -2035 Países Não-OECD aumentam a participação nas emissões, 49% OECD 51% por volta de 2035 os níveis per capita serão equivalentes aos dos países da OECD
  • 187. Crescimento na geração de eletricidade pelas fontes renováveis, 2011-2035 TWh 2 100 1 800 1 500 1 200 900 600 300 Energias renováveis crescem pelo mundo ASEAN Other renewables Solar PV Africa Wind Latin America Hydro India Other renewables Solar PV Wind China Hydro Other United States renewables Solar PV Japan Wind Europea n Union Europe, Japan & United States China India, Latin America, ASEAN & Africa Hydro A expansão das energias renováveis não Hidro depende de subsídios que custarão mais do que o dobro em 2035; adições de energia eólica e solar têm implicações de projeto e custo no mercado de energia
  • 188. Subsídios crescentes para crescer as energia renováveis Subsídios para energia renovável por região em 2012 13% $101 billion European Union Rest of the India China United States world 57% 2% 7% 21% Os subsídios para as energias renováveis aumentaram para US$101 bilhões em 2012, mais da metade foi da União Europeia; os subsídios das energias renováveis serão ajustados para mais do que o dobro em 2035
  • 189. Relação de preços de energia industriais relativo aos Estados Unidos 5× 4× 3× Reduction from 2013 22001335 2003 Quem tem a energia para competir? 2× United States Natural gas Electricity Japan European Union China 2003 Japan European Union China As diferenças regionais entre os preços do gás natural serão menores no futuro, mas ainda permanecerão em níveis elevados em 2035; as diferenças entre os preço da eletricidade irão permanecer semelhantes
  • 190. Indústrias com consumo intenso de energia precisam cortar seus custos Participação da energia nos custos totais de fabricação por setor industrial 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Petrochemicals Fertilisers Aluminium Cement Iron & steel Pulp & paper Glass As indústrias de consumo intensivo de energia no mundo representam cerca de um quinto do valor industrial agregado, um quarto do emprego industrial e 70% do uso industrial da energia
  • 191. Um impulso da energia na economia? Participação no mercado global de exportação de bens de energia intensiva European Union +1% +2% +2% Japan +3% Today 36% 10% 7% 7% 3% 2% United States China Middle East India -3% -10% Os Estados Unidos, junto com as principais economias emergentes, aumentam a participação no mercado exportador de bens de energia intensiva, enquanto a Europa e o Japão seguem em forte declínio
  • 192. O LNG dos Estados Unidos pode agitar o mercado de gás natural Indicadores econômicos da exportação do LNG da costa do Golfo dos EUA. (em preços atuais) Average import price Liquefaction, shipping & regasification United States price $/MBtu 18 15 12 9 6 3 To Asia $/MBtu 12 9 6 3 To Europe As novas fontes de suprimento de LNG aceleram o movimento para um mercado global mais interconectado, mas os custos de transporte elevados entre as regiões significa que não haverá um preço de gás global
  • 193. Orientação para as rápidas mudanças na energia mundial • China, e após pela Índia, comandam o domínio crescente da demanda de energia global na Ásia • A tecnologia está abrindo novos recursos para o petróleo, mas o Oriente Médio continuará concentrando os olhares por muito tempo • Preocupações e gaps do preço regional sobre a competitividade estão aqui para ficar, mas existem caminhos para reagir, com eficiência em primeiro lugar • O deslocamento na balança do comércio global de energia para a Ásia terá profundas implicações na cooperação para a segurança energética
  • 194. Parte 6 Shale gas e tight oil
  • 195. Shale Gas – Gás de Folhelho/Xisto Shale Gas: gás natural que ocorre em rochas de granulação fina (folhelhos). Nesta situação o gás não migra para fora da rocha facilmente.
  • 196. Shale Gas – Gás de Folhelho/Xisto Different Types of Reserves: Tight Gas and Shale Gas http://www.wintershall.com/en/different-types-of-reserves-tight-gas-and-shale-gas.html
  • 197. Shale Gas http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2012/02/13/china-closer-to-joining-shale-gas-fracking-craze/ Gás de xisto é o gás natural que pode ser encontrado preso dentro de formações de xisto argiloso ou xisto fino. O Gás de xisto vem se tornando uma fonte cada vez mais importante de gás natural nos Estados Unidos desde o início deste século, além de possuir grandes potenciais no resto do mundo.
  • 198. Shale Gas Em 2000, o gás de xisto fornecia apenas 1% da produção dos EUA de gás natural. Em 2010, era superior a 20%. O governo dos EUA prevê que, até 2035, 46% do fornecimento de gás natural virá do gás de xisto .
  • 200. A produção e o consumo de energia nos Estados Unidos estão fortemente focadaos na produção de tight oil
  • 201. In the World Energy Outlook 2012 report the IEA presents its view of future crude oil production
  • 202. Parte 7 As Grandes Companhias
  • 203. The World's 25 Biggest Oil Companies 1. Saudi Aramco - 12.5 million barrels per day Saudi Aramco is by far the biggest energy company in the world, generating more than $1 billion a day in revenues. This image depicts the Shaybah mega-project, sitting on more than 15 billion barrels of oil in the Rub al-Khali desert. Aramco's biggest field, Ghawar, can do 5 million bpd. http://www.forbes.com/pictures/mef45gkei/1-saudi-aramco-12-5-million-barrels-per-day-2/ (Note: 2012 working interest production volumes calculated by Wood Mackenzie reflects oil plus the energy equivalent in natural gas.)
  • 204. The World's 25 Biggest Oil Companies 2. Gazprom - 9.7 million barrels per day Russia's Gazprom is the world's largest producer of natural gas. Controlled by the Kremlin, Gazprom's monopoly on gas deliveries to much of Europe provides President Vladimir Putin a prime lever for projecting power in the region. Gazprom's profits are more than $40 billion a year.
  • 205. The World's 25 Biggest Oil Companies 3. National Iranian Oil Co. - 6.4 million barrels per day Iran has been forced to curtail oil production due to international sanctions, but remains a huge oil and gas producer. To skirt sanctions, Turkey and India have reportedly been paying for Iranian oil with gold. The Strait of Hormuz remains the world's most significant choke point for oil. Iran has threatened to close the Strait if attacked.
  • 206. The World's 25 Biggest Oil Companies 4. ExxonMobil - 5.3 million barrels per day Exxon's $40 billion in annual profits don't seem like a lot when you consider their $400 billion in sales. It takes giant projects to "move the needle" for the Big Unit. That means CEO Rex Tillerson has to make friends with potentates. In this picture from last April, Tillerson is meeting with Russia's Vladimir Putin to iron out a joint venture between Exxon and Russia's state-controlled oil giant Rosneft.
  • 207. The World's 25 Biggest Oil Companies 5. PetroChina - 4.4 million barrels per day The largest of China's three state-controlled oil giants, PetroChina also has the highest market cap of any of the publicly traded giants. The company already produces more oil than ExxonMobil, and considering the estimates of massive shale gas under China, could someday vie with Gazprom as a regional gas power.
  • 208. The World's 25 Biggest Oil Companies 6. BP - 4.1 million barrels per day Bob Dudley is seeking to turn the giant formerly known as British Petroleum around. Selling assets, settling lawsuits, promising improvements. BP may not maintain its 4.1 million barrels per day for long; it is in talks to sell its 50% stake in Russian venture TNK-BP, which provides a quarter of production.
  • 209. The World's 25 Biggest Oil Companies 7. Royal Dutch Shell - 3.9 million barrels per day Shell is hoping this summer to start drilling for oil in Alaska's Chuckchi Sea. For years since leasing offshore blocks from the federal government Shell has been perfecting its drilling plan and preparing the Kulluk floating drilling rig, pictured here in the Puget Sound by Seattle.
  • 210. The World's 25 Biggest Oil Companies 8. Pemex - 3.6 million barrels per day Production from Mexico's biggest field, Cantarell (pictured) has plunged from 2 million bbl per day to roughly 600,000 now. State-owned Pemex is working to replace that shortfall with other fields. Mexico's incoming President Enrique Pena Nieto has said reforming Pemex to allow foreign investment will be his signature issue.
  • 211. The World's 25 Biggest Oil Companies 9. Chevron - 3.5 million barrels per day Chevron bought Atlas Petroleum in 2010 for $4.3 billion to gain acreage in the Marcellus and Utica shales. With gas prices low, some expect a bigger deal to come.
  • 212. The World's 25 Biggest Oil Companies 10. Kuwait Petroleum Corp. - 3.2 million barrels per day Kuwait's oil company was originally formed in 1934 by what are now Chevron and BP. In 1975 the company was nationalized. Kuwait's fields suffered greatly by fires set by Saddam Hussein's forces in 1990. Kurwait's biggest field, Burgan, continues to be operated by Chevron.
  • 213. The World's 25 Biggest Oil Companies 11. Abu Dhabi National Oil Co. - 2.9 million barrels per day Abu Dhabi is the seat of power in the United Arab Emirates. It is currently taking advantage of its strategic position adjacent to the Strait of Hormuz to build a pipeline to Fujairah, alleviating any chance of its crude exports being bottlenecked by an Iranian blockade.
  • 214. The World's 25 Biggest Oil Companies 12. Sonatrach - 2.7 million barrels per day Most of the output from Algeria's national energy company is in the form of natural gas, much of which Algeria exports to Europe. This image depicts the In Salah gas project, which strips out carbon dioxide from the gas stream and reinjects it back down into the gas reservoirs.
  • 215. The World's 25 Biggest Oil Companies 13. Total - 2.7 million barrels per day After French President Francois Hollande imposed new taxes on oil inventories in July, Total CEO Christophe de Margerie said the move would cost Total nearly $200 million in 2012 and hurt France's already ailing refining sector.
  • 216. The World's 25 Biggest Oil Companies 14. Petrobras - 2.6 million barrels per day Former CEO Sergio Gabrielli passes the baton to new Petrobras boss Maria das Gracas Silva Foster last February. The company is striving to develop massive ultra deep oil fields offshore.
  • 217. The World's 25 Biggest Oil Companies 15. Rosneft - 2.6 million barrels per day Sibling to Gazprom, Rosneft is Russia's state-controlled oil company. 16. Iraqi Oil Ministry - 2.3 million barrels per day Iraq will likely zoom up the ranks of the world's biggest producers as its giant untapped fields come on line. 17. Qatar Petroleum - 2.3 million barrels per day The vast majority of Qatar's production is in the form of natural gas, which gets shipped as LNG around the world. 18. Lukoil - 2.2 million barrels per day Lukoil was formed in 1991 by former Soviet deputy oil minister Vagit Alekperov, who still runs the company and owns a 20% stake worth some $13 billion. 19. Eni - 2.2 million barrels per day Eni is Italy's oil champion. CEO Paolo Scaroni has in recent years made landmark joint ventures with the likes of Venezuela's Pdvsa and Russia's Rosneft. 20. Statoil - 2.1 million barrels per day The Norwegian government owns 67% of the shares in Statoil. The company has invested some $20 billion in the U.S., including the $4.7 billion acquisition of Bakken-focused Brigham Exploration in 2011. 21. ConocoPhillips - 2 million barrels per day This year ConocoPhillips spun off its refining business as Phillips 66 to focus on upstream operations. It may not have wanted its refineries, but strangely, Delta Air Lines did. 22. Petroleos de Venezuela - 1.9 million barrels per day Known as Pdvsa, Venezuela's oil company seems to be the personal piggy bank of President Hugo Chavez, who has starved the company of capital to pay for social programs. Output is down 25% since 1998. 23. Sinopec - 1.6 million barrels per day Sinopec is China's biggest refiner. This year Sinopec cut a sweeping shale venture with Devon Energy. 24. Nigerian National Petroleum - 1.4 million barrels per day Amid a crackdown on corruption in Nigeria's country's oil industry, President Goodluck Jonathan has recently sacked several executives of NNPC. 25. Petronas - 1.4 million barrels per day Malaysia's state oil giant mades its headquarters in the landmark Petronas Twin Towers.
  • 218.
  • 219.
  • 220.
  • 221.
  • 222.
  • 223.
  • 224. Parte 8 O Brasil e a Petrobras
  • 225. O início • 1919 - Primeira perfuração, pelo Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil (SGMB). • 1939 - Primeira descoberta de petróleo no Brasil, realizada pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), no poço nº 163, localizado em Lobato, no Recôncavo Baiano. • 1941 - Descoberto em Candeias (BA) o primeiro campo comercial de petróleo do país. • Anos 40 - Descobertos campos de gás natural em Aratu e de petróleo em Itaparica, ambos no Recôncavo Baiano. • 1945 - o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) defende a presença de capitais estrangeiros na indústria do petróleo, e aprova a participação de companhias privadas de capital nacional no refino do petróleo importado.
  • 226. 3 de outubro de 1953 • “Com satisfação e orgulho patriótico que hoje sancionei o texto de lei aprovado pelo poder legislativo, que constitui novo marco da nossa independência econômica". • As bases da política petrolífera nacional se estabeleceram na Lei 2004, que criou a Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras. Presidente Getúlio Vargas
  • 227. Como tudo começou (anos 50) • 1953 – A produção de petróleo era de 2.700 barris diários, representando 27% do consumo brasileiro. Ela vinha dos campos da Bahia. • As opções iniciais da Petrobras foram pela construção de novas refinarias, buscando a redução dos custos de importação de derivados, e pela criação de uma infra-estrutura de abastecimento, com a melhoria da rede de transporte e instalação de terminais em pontos estratégicos do país. • Ao final da década, a produção de petróleo já se elevava a 65 mil barris diários, as reservas somavam 617 milhões de barris.
  • 228. Perfurando (anos 60) • 1961 – Petrobras alcança a auto-suficiência na produção dos principais derivados, com o início de funcionamento da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. • Enquanto na época de criação da Petrobras cerca de 98% das compras externas correspondiam a derivados e só 2% a óleo cru, em 1967 o perfil das importações passava a ser 8% de derivados e 92% de petróleo bruto. • 1962 – 100 mil barris diários de produção. • 1968 – Primeira descoberta de petróleo no mar (litoral de Sergipe).
  • 229. Crise no Exterior Sucesso no Mar (anos 70) • No início dos anos 70, o consumo de derivados de petróleo duplicou, impulsionado pelo crescimento médio anual do Produto Interno Bruto a taxas superiores a 10% ao ano. • A plataforma continental passa a merecer atenção especial. Depois de Guaricema, foram realizadas mais de 20 descobertas de pequeno e médio portes no litoral de vários estados. • 1974 – Descoberta do campo de Garoupa, na Bacia de Campos - uma nova fase para a produção do país. • 1973 e 1979 – Choques do petróleo .
  • 230. A década dos Recordes (anos 80) • A década de 80 – Bruscas elevações de preços no exterior fazem o dispêndio de divisas do país com petróleo e derivados aumentar mais de dez vezes, chegando a alcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em 1981. • A Petrobras supera grandes desafios, implantando a primeira fase de produção da Bacia de Campos, permitindo ao Brasil aumentar substancialmente a produção de petróleo. • A produção passa a bater sucessivos recordes, atingindo 675.135 barris diários em dezembro de 1989.
  • 231. A década da Tecnologia (anos 90) • A Petrobras inicia a década sendo indicada pela Offshore Technology Conference para receber o maior prêmio do setor petrolífero mundial, em reconhecimento à sua notável contribuição para o avanço da tecnologia de produção em águas profundas. • Agosto de 1997 – Lei 9.478, que regulamentou a emenda constitucional de flexibilização do monopólio estatal do petróleo. Com isso, abriram-se perspectivas de ampliação dos negócios e maior autonomia empresarial. • Janeiro de 1999 – O último recorde no campo de Roncador, produzindo a 1.853 metros de lâmina d’água.
  • 232. A década da Tecnologia (anos 90)
  • 233. Energia e Responsabilidade Social Novo Século • Os primeiros anos da década são marcados pela forte atuação da Petrobras no sentido de aprimorar suas relações com a sociedade, sendo uma empresa-cidadã, interessada em cumprir profundamente o compromisso da responsabilidade social e ambiental. • Além de exercer as atividades-fim de produzir, refinar, transportar, distribuir e comercializar o petróleo e o gás em condições máximas de eficiência e segurança, a Petrobras passa a se destacar como a empresa que mais investe no Brasil em projetos sociais, culturais, artísticos e de educação ambiental.
  • 234. Autossuficiência • A P-50 é o marco da auto-suficiência em petróleo do Brasil. • Ela irá produzir 180 mil barris por dia. • Em 2006 as unidades de produção da Bacia de Campos e das demais bacias petrolíferas do Brasil complementarão 1,9 milhão de barris por dia, para atender a demanda nacional. P-50
  • 235. O Pré-Sal • Com a confirmação da presença de reservatórios com hidrocarbonetos no Pré- Sal da Bacia de Campos e da Santos, o Brasil e a Petrobras entram em uma nova era com novos paradigmas a serem superados. • Em 2 de setembro de 2008, o Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, através da plataforma P-34, produzia o primeiro óleo do Pré-Sal brasileiro P-34 – Campo de Jubarte
  • 237. Pré-Sal Taxa de sucesso média no mundo - abaixo de 30% Taxa de sucesso média no Brasil - em torno de 35% Taxa de sucesso na região do Pré-Sal - cerca de 87% Taxa de sucesso no cluster do Pré-Sal – próximo a 100% Petróleo leve de boa qualidade – 29,2° API Indícios de grandes volumes recuperáveis – cerca de 50 bilhões de barris
  • 240. Polo Pré-Sal da Bacia de Santos 290 km
  • 241. Pré-Sal 1997 2009 • País • Descoberta de uma das maiores províncias petrolíferas do mundo • Parque industrial diversificado • Perspectiva de aumento da capacidade de exportação • Petrobras • Elevada capacidade tecnológica • Maior capacidade de captação de recursos • Robusta carteira de investimento. • Preço do Petróleo • Preço oscilando em torno de US$ 65/barril • País • Blocos exploratórios de baixa rentabilidade e risco elevado • Importador de Petróleo • Escassez de recursos para investimentos • Petrobras • Insuficiência de capital para realizar investimentos • Dificuldade de captação externa • Elevados custos de capital • Preço do Petróleo • US$ 19/barril Mudanças nos cenários
  • 242. Novo marco regulatório Pré-Sal e Áreas Estratégicas Partilha de Produção Cessão Onerosa Outras Áreas Petrobras 100% Petrobras Operadora mínimo 30% Terceiros por Licitação Até 5 bilhões boe Mantém-se o Regime de Concessões Atual Regime de Concessão - Lei 9478/1997 Regime de Partilha de Produção – Lei 12351/2010 Regime de Cessão Onerosa – Lei 12276/2010
  • 243. Pré-Sal Regime de Concessões
  • 244. Preço final do barril: US$ 8,51 Pré-Sal Regime de Cessão Onerosa
  • 245. Pré-Sal Regime de Partilha de Produção - 1ª Rodada - Libra
  • 246.
  • 248. Parte 9 PNG 2014 - 2030
  • 249. PNG 2014-2018 Principais motivadores
  • 250. PNG 2014-2018 Principais motivadores Cenário Internacional
  • 251. PNG 2014-2018 Principais motivadores Cenário Nacional
  • 252. PNG 2014-2018 Principais motivadores
  • 253. PNG 2014-2018 Principais motivadores
  • 263. A responsabilidade da União no caso Petrobras e a proteção legal ao acionista minoritário Resumo: Nos últimos dias vêm sendo destaque nos meios de comunicação os supostos desvios de recursos da Petrobras, sociedade de economia mista, cujo controle acionário pertence à União, sendo, portanto, patrimônio público do povo brasileiro. A questão que se discute nesta incursão é a responsabilidade da União Federal, que na condição de acionista majoritário indica o corpo administrativo da empresa, diante de eventuais prejuízos causados aos sócios minoritários por ação desses indicados. Pelo que vem sendo noticiado, a se confirmar o desvio de recursos, os investidores privados perdem parte dos seus haveres pela redução dos lucros no caso de comprovado pagamento de despesas inexistentes ou contratações de obras e serviços com sobrepreço ou superfaturamento. Discute-se ainda os mecanismos legais a disposição dos acionistas para rever o ativo desviado. A gestão administrativa prejudicial ao interesses da companhia acaba por afetar os interesses dos acionistas minoritário Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33629/a-responsabilidade-da-uniao-no-caso-petrobras-e-a-protecao-legal-ao-acionista-minoritario#ixzz3IXT32Eo4 1 4
  • 275.
  • 276. Cenário Internacional - 2014  As Majors do Petróleo possuem poucas reservas, as grandes reservas estão sob o controle de empresas estatais  Grande produção de shale gas e ligth tight oil, nos Estados Unidos, promovendo a queda nos preços da commodity.  Produção mundial de 85 bilhões de barris em 2014 e previsão de crescimento para 110 bilhões em 2035  Crescimento da oferta e da demanda mundial de energia será alavancado pelos países não-OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)  A logística e os custos de transporte de energia serão o diferencial entre os preços regionais  Não haverá mudanças significativa no mix global de energia, cujo destaque será o crescimento da produção não convencional (shale e tight) e uma ligeira diminuição na oferta de carvão e a redução do uso de energia nuclear no Japão  As produção de energias renováveis serão patrocinadas quase que exclusivamente pelos países membros da OECD
  • 277. Cenário Internacional - 2014  A China busca diversificar suas fontes energéticas e seus fornecedores, visando garantir sua segurança energética. (participação no leilão de Libra)  A China torna-se a maior economia mundial, deslocando a balança energética mundial para o Sudeste Asiático  Rússia busca retomar seu domínio no leste europeu, garantindo o escoamento de sua produção e o acesso ao segundo mercado mundial, a União Europeia  Dúvidas quanto a sustentabilidade mundial, que terá que conciliar o crescimento populacional, o aumento da produtividade industrial, o aumento nos níveis de consumo com as questões ambientais  O recente acordo de fornecimento de gás entre a Rússia e a China, e o acirramento da disputa no Mar da China demonstram a polarização da política energética ente o Ocidente e a Ásia  Incertezas sobre uma nova Guerra Fria multipolarizada.
  • 278. Cenário Nacional - 2014  Política externa com grande carga de incertezas (Mercosul, Brics, Venezuela, EUA, etc.  Possibilidade de retomada do crescimento da atividade econômica e possível aumento do consumo doméstico de petróleo e demais fontes de energia  Maior investimento na modernização de elementos de defesa nacional (aviões cargueiros e caças, submarinos, e satélites e foguetes lançadores)  Queda na produtividade da indústria nacional  Legislação ambiental e órgãos fiscalizadores cada vez mais rigorosos, tornando mais restritivo a indústria extrativista, protelando projetos estruturantes e elevando os custos  Escândalos de corrupção como: Mensalão e Petrobras fragilizam as instituições: Poderes Públicos Executivo, Legislativo e Judiciário), Petrobras, Correios etc.
  • 279. Cenário Nacional - 2014  Petrobras apresenta desafiadora carteira de projetos em seu PNG 2014- 2018 (Plano de Negócio e Gestão)  Petrobras atuando como ferramenta chave da política econômica nacional  A Petrobras alavancando a indústria nacional por meio do Prominp; da reconstrução da indústria naval; e do desenvolvimento científico  Falta de infraestrutura no país para suportar a demanda da Petrobras  Mão de obra qualificada  Infraestrutura industrial local  Infraestrutura logística  Dificuldades da Petrobras cumprir seu PNG, em função da falta de infraestrutura nacional, desvalorização da ações, queda no preço do petróleo mundial e risco de intervenção da SEC (U.S. Securities and Exchange Commission).
  • 280. Brasil geopolítico - 2014 Indicador Ranking Extensão territorial 8,5 milhões Km2 5° População 202 milhões habitantes 5° PIP - PPP 2,42 trilhões US$ 7° Reservas internacionais e ouro 378 trilhões US$ 7° Consumo de petróleo 2,8 milhões bpd 7° Produção de petróleo 2,6 milhões bpd 11° Capacidade de refino 2,7 milhões bpd 11° Reservas provadas 14 bilhões barril 15° Poderio Bélico GFD 14° Orçamento bélico 34,7 bilhões US$ 10° Brasil é sem dúvida uma grande potência mundial com dimensão continental, população capaz de desenvolver um importante mercado interno, reservas cambiais prontas para atuar na solução das carências de suas infraestrutura, reservas provadas de petróleo para atender 14 anos de produção. O que falta?

Notas do Editor

  1. Adicionalmente, o acesso aos recursos naturais (reservas) e tecnologia própria são fatores cada vez mais difíceis de serem conciliados na industria, gerando gargalos para crescimentos de empresas/países. A vantagem competitiva do Brasil pode ser destacada neste contexto, uma vez que o país desenvolveu tecnologia e conhecimento para operar em águas profundas, vivenciou as descobertas recentes das grandes reservas da região do pré-sal , alem de desfrutar de um ambiente de estabilidade econômica e política, economia em crescimento e regras de mercado bem definidas.
  2. Adicionalmente, o acesso aos recursos naturais (reservas) e tecnologia própria são fatores cada vez mais difíceis de serem conciliados na industria, gerando gargalos para crescimentos de empresas/países. A vantagem competitiva do Brasil pode ser destacada neste contexto, uma vez que o país desenvolveu tecnologia e conhecimento para operar em águas profundas, vivenciou as descobertas recentes das grandes reservas da região do pré-sal , alem de desfrutar de um ambiente de estabilidade econômica e política, economia em crescimento e regras de mercado bem definidas.
  3. Adicionalmente, o acesso aos recursos naturais (reservas) e tecnologia própria são fatores cada vez mais difíceis de serem conciliados na industria, gerando gargalos para crescimentos de empresas/países. A vantagem competitiva do Brasil pode ser destacada neste contexto, uma vez que o país desenvolveu tecnologia e conhecimento para operar em águas profundas, vivenciou as descobertas recentes das grandes reservas da região do pré-sal , alem de desfrutar de um ambiente de estabilidade econômica e política, economia em crescimento e regras de mercado bem definidas.