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LISTA DE FIGURAS E TABELAS 
Figura 1: Representação da arquitetura básica de um CLP. ........................................................................... 7 
Figura 2 – Foto de uma estação S7-300 ........................................................................................................ 8 
Figura 3: As três versões do Step 7 ............................................................................................................. 10 
Figura 4 – Ambiente do Simatic Manager .................................................................................................. 13 
Figura 5 – O HW Config ............................................................................................................................ 14 
Figura 6 – Seqüência de criação da Estação SIMATIC 300 ....................................................................... 14 
Figura 7: Ambiente do HW Config ............................................................................................................. 15 
Figura 8 – Exemplo de programa nas 3 linguagens de programação possível no Step 7 ............................... 16 
Figura 9: Simatic Manager após a criação da estação e do bloco OB1. ....................................................... 16 
Figura 10: Caminho para a função Symbol Table. ....................................................................................... 17 
Figura 11 – Editor de símbolos................................................................................................................... 18 
Figura 12 – Passos para a conversão de linguagem ..................................................................................... 18 
Figura 13 – Alteração do idioma do software ............................................................................................. 19 
Figura 14 – Definição do diretório de gravação .......................................................................................... 20 
Figura 15 – Compactação dos arquivos do projeto ...................................................................................... 20 
Figura 16 – Formato das Instruções Examine ON e Examine OFF. ............................................................. 21 
Figura 17 – Instrução de saída .................................................................................................................... 21 
Figura 18 – Instruções Set e Reset em separado .......................................................................................... 22 
Figura 19 – Blocos RS e SR. ...................................................................................................................... 22 
Figura 20 – Exemplo de aplicação das instrução Bobina P .......................................................................... 23 
Figura 21 – Exemplo de aplicação da instrução de Bobina N ...................................................................... 23 
Figura 22 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_ODT ......................................................................... 24 
Figura 23 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_OFFDT. .................................................................... 24 
Figura 24 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_ODTS ....................................................................... 24 
Figura 25 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_PULSE...................................................................... 25 
Figura 26 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_PEXT ....................................................................... 25 
Figura 27 – Temporizador S_ODT na forma de bloco ................................................................................ 25 
Figura 28 – Temporizador S_ODT na forma reduzida ................................................................................ 26 
Figura 29 – Temporizador S_OFFDT na forma de bloco ............................................................................ 26 
Figura 30 – Temporizador S_OFFDT na forma reduzida ............................................................................ 26 
Figura 31 – Temporizador S_ODTS na forma de bloco .............................................................................. 26 
Figura 32 – Temporizador S_ODTS na forma reduzida .............................................................................. 27 
Figura 33 – Temporizador S_Pulse na forma de bloco ................................................................................ 27 
Figura 34 – Temporizador S_Pulse na forma reduzida ................................................................................ 27 
Figura 35 – Temporizador S_Pext na forma de bloco ................................................................................. 27 
Figura 36 – Temporizador S_Pext na forma reduzida ................................................................................. 27 
Figura 37 – Ilustração dos três tipos de contadores do SIMATIC S-7 ......................................................... 28 
Figura 38 – Formato binário dos números real 32 bit’s (a) e 64 bit’s (b) ..................................................... 29 
Figura 39 – Bloco de soma de números inteiros .......................................................................................... 30 
Figura 40 – Bloco de soma de números duplos inteiros .............................................................................. 30 
Figura 41 – Bloco de soma de números reais .............................................................................................. 30 
Figura 42 – Bloco de subtração de números inteiros ................................................................................... 31 
Figura 43 – Bloco de subtração de de duplos inteiros ................................................................................. 31 
Figura 44 – Bloco de subtração de números reais ....................................................................................... 31 
Figura 45 – Bloco de multiplicação de números inteiros ............................................................................. 32 
Figura 46 – Bloco de multiplicação de duplos inteiros ................................................................................ 32 
Figura 47 – Bloco de multiplicação de números reais ................................................................................. 32 
Figura 48 – Bloco de divisão de números inteiros ....................................................................................... 32 
Figura 49 – Blocos de divisão de números duplos inteiros .......................................................................... 33 
Figura 50 – Bloco de divisão de números reais ........................................................................................... 33 
Figura 51 – Blocos de comparação EQ ....................................................................................................... 34 
Figura 52 – Blocos de comparação NE ....................................................................................................... 35 
Figura 53 – Blocos de comparação GT ....................................................................................................... 36 
giovanni_magela@yahoo.com Página 1
Figura 54 – Blocos de comparação GE ....................................................................................................... 36 
Figura 55 – Blocos de comparação LT ....................................................................................................... 37 
Figura 56 – Blocos de comparação LE ....................................................................................................... 38 
Figura 57 – Caminho para a criação de blocos no STEP-7 .......................................................................... 40 
Figura 58 – Criação do Bloco de Dados ..................................................................................................... 40 
Figura 59 – Criação de memórias auxiliares usando um DB global ............................................................. 41 
Figura 60 – Uso de bits do bloco de dados DB ........................................................................................... 41 
Figura 61 – Criação de um DB instance ..................................................................................................... 42 
Figura 62 – Configuração de um FB ........................................................................................................... 43 
Figura 63 – Uso do FB para partida direta de motores ................................................................................ 44 
Figura 64 – Configuração de um bloco FC ................................................................................................. 45 
Figura 65 – Uso do FC para partida de motores .......................................................................................... 45 
Figura 66 – Arquivamento de programa ..................................................................................................... 46 
Figura 67 – Seleção do destino em que será gravado o programa ................................................................ 46 
Figura 68 – Referência cruzada .................................................................................................................. 48 
Figura 69 – Tabela de monitoração de variáveis ......................................................................................... 49 
Tabela 1 – Padrão de Endereçamento do CLP S7 ....................................................................................... 11 
Tabela 2 – Unidades de Memória usadas no CLP S7 .................................................................................. 12 
giovanni_magela@yahoo.com Página 2
LISTA SIGLAS 
CPU – Central Process Unit 
CLP – Controlador Lógico Programável 
TRIAC – Triode Alternative Current 
TBJ – Transistor Bipolar de Junção 
MOSFET – Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor 
PID – Proporcional Integral Derivativo 
DP – Decentrallised Periphery 
PA – Process Automation 
FMS – Fieldbus Message Specification 
ASI – Actuator Sensor Interface 
MPI – Message Passing Interface 
HMI – Human-Machine Interaction 
LED – Light Emitting Diode 
STL – Statement List 
FBD – Function Block Diagram 
LAD – Diagrama Ladder 
FB – Bloco de Função 
FC – Função 
DB – Bloco de Dados 
VAT – Tabela de Monitoramento de Variáveis 
giovanni_magela@yahoo.com Página 3
SUMÁRIO 
I - INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 5 
1.1 – CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS (CLP’S), HISTÓRICO E EVOLUÇÃO................................................. 5 
1.2 – ESTRUTURA FÍSICA DOS CLPS .......................................................................................................................... 5 
1.3 – ARQUITETURA DOS CLPS ................................................................................................................................. 7 
II – O CLP SIMATIC S7-300 SIEMENS ..................................................................................................................... 8 
2.1 – INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO ........................................................................................................................ 8 
2.3 – CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS ........................................................................................................................ 9 
III – PROGRAMAÇÃO E PARAMETRIZAÇÃO...................................................................................................... 10 
3.1 – APLICAÇÕES................................................................................................................................................... 10 
3.2 – CARACTERÍSTICAS DAS CPU´S DO S7-300 ....................................................................................................... 11 
3.3 – LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO DE CLP´S ..................................................................................................... 12 
3.4 – O SOFTWARE STEP 7 ...................................................................................................................................... 13 
3.5 – INICIANDO A PROGRAMAÇÃO .......................................................................................................................... 16 
IV – INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO LADDER NO STEP 7 ........................................................................... 20 
4.1 – EXAMINE ON E EXAMINE OFF ........................................................................................................................ 20 
4.2 – INSTRUÇÃO DE SAÍDA (BOBINA)...................................................................................................................... 21 
4.3 – RELÉS DE MEMÓRIA SET E RESET ................................................................................................................... 21 
4.4 – BOBINA P ....................................................................................................................................................... 22 
4.4 – BOBINA N ...................................................................................................................................................... 23 
4.5 - INSTRUÇÕES DE TEMPORIZAÇÃO ..................................................................................................................... 23 
4.6 – CONTADORES ................................................................................................................................................. 28 
4.7 – INSTRUÇÕES ARITMÉTICAS ............................................................................................................................. 29 
4.8 – INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO ....................................................................................................................... 33 
V – BLOCOS DO SIMATIC S7 ................................................................................................................................ 39 
5.1 – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO OB ....................................................................................................................... 39 
5.2 – BLOCOS DE FUNÇÃO FB E FC ......................................................................................................................... 39 
5.4 – BLOCO DE DADOS DB .................................................................................................................................... 40 
VI - PROCESSO DE ARQUIVAMENTO.................................................................................................................. 46 
VII – FORCE ............................................................................................................................................................ 47 
VIII – REFERÊNCIA CRUZADA ............................................................................................................................. 47 
IX – TABELA DE MONITORAMENTO DE VARIÁVEIS ....................................................................................... 48 
X – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................. 50 
giovanni_magela@yahoo.com Página 4
I - Introdução 
1.1 – Controladores Lógicos Programáveis (CLP’s), Histórico e Evolução 
O Controlador Lógico Programável (CLP) nasceu praticamente dentro da indústria 
automobilística americana, especificamente na Hydronic Division da General Motors, em 1968, 
devido a grande dificuldade de mudar a lógica de controle de painéis de comando a cada mudança 
na linha de montagem. Tais mudanças implicavam em altos gastos de tempo e recursos financeiros. 
Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que refletisse 
as necessidades de muitos usuários de circuitos à reles, não só da indústria automobilística, como de 
toda a indústria manufatureira. Nascia assim, um equipamento bastante versátil e de fácil utilização, 
que vem se aprimorando constantemente, diversificando cada vez mais os setores industriais e suas 
aplicações. 
Desde o seu aparecimento, até hoje, muita coisa evoluiu nos controladores lógicos, como a 
variedade de tipos de entradas e saídas, o aumento da velocidade de processamento, a inclusão de 
blocos lógicos complexos para tratamento das entradas e saídas e principalmente o modo de 
programação e a interface com o usuário. 
Os CLP’s são freqüentemente definidos como computadores industriais que contém um 
hardware e um software que são utilizados para realizar as funções de controle. 
1.2 – Estrutura Física dos CLPs 
Existem dois modelos básicos de hardware de CLP: estrutura fixa e estrutura modular. 
A – Estrutura Fixa 
A Unidade Central de Processamento (CPU), a fonte de alimentação e os pontos de entrada e 
saída estão todos em um único módulo. Essa estrutura é apropriada para pequenos automatismos e 
controle de máquinas. Suas principais características são: 
 Baixo número de pontos de entradas e saídas; 
 Capacidade de processamento limitada; 
 Memória pequena; 
 Capacidade de expansão reduzida; 
 Geralmente uma única interface de comunicação; 
 Dimensões reduzidas; 
 Baixo custo; 
 Alguns modelos possuem funções especiais (como entradas de contagem rápida e saída 
modulada em freqüência) já embutidas. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 5
giovanni_magela@yahoo.com Página 6
B – Estrutura Modular 
Neste modelo fonte, CPU, módulos de entrada, módulos de saídas e outros módulos especiais 
são separados e interconectados através de um chassi que, além da conexão elétrica, fornece 
proteção e suporte mecânico. Desta forma, o CLP pode ser montado na medida exata dos requisitos 
do sistema a ser controlado. A estrutura modular é mais adequada à aplicações de maior porte ou 
que requeiram funções especiais. As principais características deste tipo de sistema são: 
 Maior número de pontos de entradas e saídas; 
 Maior espaço de memória disponível; 
 Capacidade de processamento elevada; 
 Grande capacidade de expansão; 
 Pode-se ampliar a capacidade de comunicação através da inclusão de módulos; 
 Requer maior espaço físico para instalação; 
 Grande número de módulos com funções especiais; 
 Custo mais elevado. [1] 
1.3 – Arquitetura dos CLPs 
A FIG.1 esboça a relação dos componentes básicos da arquitetura dos CLP’s. As entradas 
comunicam-se com a CPU enviando sinais vindos do campo. A CPU a seguir executará o programa 
e enviará informações de controle para as saídas que atuam diretamente no processo. 
Figura 1: Representação da arquitetura básica de um CLP. 
Cada componente dessa arquitetura pode ser então definido da seguinte forma: 
CPU: Gerencia o hardware e executa o software de aplicação (programa) do CLP. 
Módulos de entrada (Inputs): Convertem os sinais vindos do campo para níveis compatíveis com 
os sinais da CPU. Os cartões de entrada comercialmente mais encontrados podem ser de 100 a 120 
Vca, 200 a 240 Vca, 24 Vca ou 24Vcc. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 7
Módulos de saída (Outputs): Convertem os sinais vindos do CLP para valores compatíveis com os 
sinais de comando. As tensões mais comuns para saídas são 120 Vca, 240 Vca e 24 Vcc. Pode-se 
encontrar módulos de saída de 8, 16, 32 e, mais raramente, 64 pontos. Os cartões de entrada e saída 
possuem um isolador óptico. Assim, havendo um curto-circuito no campo, o mesmo não danificará 
a CPU. Cartões de saída são em geral chaveados a TRIAC, TBJ (Transistor de Junção Bipolar), 
MOSFET (Transistor de Efeito de Campo de Metal-Óxido-Semicondutor) ou a relé. 
Módulo de comunicação: Permite que dispositivos externos ao CLP (tal como um computador), se 
comunique-se com este. Geralmente através de uma porta serial padrão RS 232 ou RS 485. Estes 
módulos podem permitir também que o CLP comunique com outros CLPs ou com dispositivos 
periféricos, formando uma rede. [2] 
Fonte: Fornece a alimentação de energia para todos os circuitos do CLP, nos níveis de tensão e 
corrente especificados. 
II – O CLP SIMATIC S7-300 SIEMENS 
O CLP SIMATIC S7-300 da SIEMENS ou simplesmente S7-300 é um sistema modular 
amplamente utilizado em aplicações centralizadas ou distribuídas de pequeno a médio porte. A 
FIG.2 apresenta uma foto do equipamento. 
Figura 2 – Foto de uma estação S7-300 
Fonte: SIEMENS, 1998. 
2.1 – Instalação e Configuração 
Com uma arquitetura modular o Simatic S7-300 provê economia de espaço, flexibilidade de 
configuração e rápida expansão. O CLP S7-300 não necessita de racks com números predefinidos 
de slots para ser montado. O conjunto de módulos é encaixado e aparafusado sobre um trilho DIN 
padrão. Os módulos são interligados uns aos outros através de um bus modular que fica embutido 
no trilho. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 8
2.3 – Características Funcionais 
Uma ampla gama de CPU’s está disponível para aplicações simples ou aplicações de grande 
performance. As CPU’s possibilitam curtos tempos de ciclo, até 1μs por instrução binária, através 
de seus eficientes processadores. Para algumas tarefas especiais, existem CPU’s compactas com 
entradas e saídas e interfaces de comunicação já integradas. Abaixo são listadas alguns tipos de 
CPU’s existentes: 
 314 – Possui apenas uma interface de comunicação MPI/Profibus; 
 314 2DP – Possui 2 interfaces de comunicação, 1 MPI e 1 Profibus; 
 314 IFM – Possui I/O’s incorporadas na CPU, podendo ter cartões de contagem rápida; 
 315 – Alta capacidade de processamento, sendo possível incorporar até 3 trilhos de 
expansão. 
A grande diversidade de módulos de expansão permite a adaptação da configuração para 
qualquer tipo de aplicação, estão disponíveis: 
Módulos de entradas e saídas (SM) 
 Digitais (24Vcc, 48 a 130Vcc, 120 a 230Vca, Relé). 
 Analógicos (-5 a +5V, 0 a 10V, 0 a 20mA, 4 a 20mA). 
Módulos de Comunicação (CP) 
 Profibus DP/ PA / FMS; 
 Ethernet Industrial; 
 ASI; 
 Serial Ponto-a-Ponto (PPI); 
 Modbus. 
Módulos de Função (FM) 
 Contadores rápidos; 
 Saídas de pulso rápido; 
 Controle de posição; 
 Controle de motor de passo; 
 Controle PID. 
A SIEMENS fabrica outros equipamentos que para atender a demanda de diversas aplicações 
de automação, como por exemplo: 
 CPU´s com HMI incorporadas (C7); 
 Placas de comunicação para PC’s (CP); 
 Cartões de expansão de rack´s locais (IM); 
 Soft PLC´s (M7). 
Um total de até 32 módulos de expansão de, como os de função pode ser utilizado em uma 
configuração centralizada. [2] 
Além dos diversos módulos de comunicação que podem ser agregados a configuração, toda 
CPU da série S7-300 traz integrada a si uma porta de comunicação MPI. Através desta porta a CPU 
giovanni_magela@yahoo.com Página 9
é programada e parametrizada. Com a porta MPI é possível ainda implementar uma rede de 
pequeno porte com equipamentos SIEMENS, tais como: 
 CLPs Simatic S7-200, S7-300 e S7400; 
 Interfaces Homem Máquina Simatic HMI (OP’s); 
 Computadores Industriais Simatic PC. 
Além da interface MPI, alguns modelos de CPU possuem uma segunda interface de 
comunicação integrada Profibus (DP/PA) ou serial ponto-a-ponto. 
III – Programação e Parametrização 
A programação do CLP Simatic S7-300 é executada através do software Step 7 disponível em 
três versões Step7 Lite, Step7 e Step7 Professional, desenvolvidas para melhor atender as suas 
necessidades, veja as características de cada software na FIG.3. 
Figura 3: As três versões do Step 7 
Fonte: www.siemens.com.br. 
3.1 – Aplicações 
O Simatic S7-300 oferece soluções para as mais diversas tarefas de automação, nas seguintes 
áreas: 
 Engenharia de produção; 
 Indústria automobilística; 
 Construção de máquinas especializadas (como CNC´s); 
 Construção de máquinas em série (todos os tipos de máquinas de produção); 
 Processamento de plástico; 
 Indústria de embalagens; 
 Indústria alimentícia e de cigarros; 
 Engenharia de processos (por exemplo, de saneamento, química e petroquímica). 
Para aplicações especiais, estão disponíveis produtos adicionais dedicados que complementam 
a linha Simatic S7-300: 
 Aplicações à prova de falhas, com a nova CPU 315F desenvolvida de acordo com as 
diretrizes TÜV, assim como com os respectivos módulos de entradas e saídas, agora é possível 
implementar o conceito de falha segura em aplicações centralizadas ou distribuídas. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 10
 Componentes especiais para instalação em locais agressivos suportam condições ambientais 
rigorosas, por exemplo, níveis de temperatura elevadas. 
 Simatic C7, CPU’s da série Simatic S7-300 com interface homem-máquina (IHM) integrada, 
ideal para aplicações em que o espaço para instalação é extremamente restrito. 
3.2 – Características das CPU´s do S7-300 
A seguir será apresentado algumas características das CPU´s do CLP S7-300. 
A – Frontal da CPU 
 LEDs 
SF – Falha no sistema. 
BATF – Falha na bateria (Bateria fraca). 
DC5V – Alimentação 5Vcc. 
FRCE – Force instalado. 
RUN – Programa sendo executado. 
STOP – Programa parado. 
 Chave 
RUN-P – Executa o programa ou alteração. 
RUN – Somente executa o programa. Nessa posição pode-se tirar a chave. 
STOP – Não executa o programa. 
MRES – Reset de memória. 
4.4.7.2. RESET de memória 
A memória da CPU pode ser apagada através dos seguintes procedimentos: 
1 - Colocar a chave na posição Stop. 
2 - Colocar a chave na posição MRES. 
3 - Esperar o LED de Stop piscar 2 vezes. 
4 - Soltar a chave e voltar à posição MRES. 
5 - O LED Stop piscará rapidamente, confirmando que apagou da memória a configuração de 
hardware, programa e dados. 
B – Modo de Endereçamento 
Existem dois padrões empregados pela SIEMENS: o alemão e o inglês como mostra a TAB.1. 
Tabela 1 – Padrão de Endereçamento do CLP S7 
Padrão Entradas Saídas 
Inglês I0.0 Q4.0 
Alemão E0.0 A4.0 
A letra que inicia o endereçamento representa entrada ou saída. Os dois números que seguem, 
separados por ponto indicam respectivamente o byte e o bit onde será armazenado o estado da 
variável. 
Pode-se dizer que todo o endereçamento do CLP S7 tem como referência o byte. De forma 
resumida, pode-se entender o byte como a unidade de memória básica. Assim, as “partes” de 
memória se relacionam como mostrado na TAB.2. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 11
Tabela 2 – Unidades de Memória usadas no CLP S7 
Bit Menor parte da memória 
Byte 8 Bits 
Word 16 Bits 
Double word 32 Bits 
O CLP S7suporta no máximo 32 cartões locais (para todas as CPU’s da família 300). Cada 
cartão utiliza 4 bytes = 32 bits (0.0 a 3.7 por exemplo). Assim, o segundo cartão terá os endereços 
4.0 a 7.7, o terceiro será 8.0 a 11.7 e assim sucessivamente. 
Toda CPU da família S7-300 e S7-400 já vem com um conector para rede. 
3.3 – Linguagens de Programação de CLP´s 
Para que um CLP seja programado, antes de tudo, é necessário editar o programa em um 
software de configuração, que pode ser executado em um PC ou em uma maleta de programação 
(opção já em desuso). Alguns CLPs possuem programadores manuais portáteis. 
Esses softwares permitem que o programa seja editado em uma linguagem apropriada, salvo 
em disquete e ocasionalmente, transferidos para o CLP através de uma porta de comunicação serial 
(Programação off-line). Permitem também alterar o programa diretamente na memória do CLP. Em 
alguns casos, isto pode ser feito com o CLP executando um programa (Programação on-line). 
As linguagens mais utilizadas são: 
Listas de Instruções: Lista de comandos a serem executados. 
Diagrama Ladder: Programação simbólica em forma de diagrama de contatos. É a mais 
utilizada no ambiente industrial, principalmente porque sua semelhança com diagramas elétricos 
facilita aos eletricistas o entendimento dos programas. 
Diagramas de Bloco: Muito semelhante a diagramas de portas lógicas e apresenta fácil 
interpretação. 
Outras formas de programação: 
Texto Estruturado: Linguagens estruturadas semelhante ao PASCAL. Facilita a 
programação de rotinas computacionais complexas, como cálculos estatísticos ou equações 
matemáticas grandes. 
Controle Seqüencial de Funções: Forma de programação que mescla diagrama ladder com 
fluxograma. É uma forma de programação altamente estruturada, adequado para controles do tipo 
seqüencial. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 12
3.4 – O Software Step 7 
O software Step 7é um pacote de programas para programação e configuração dos 
controladores lógicos programáveis S7-300 e S7-400. Os principais programas nele incorporados 
serão aqui apresentados. São eles o Simatic Manager, o HW Config o Programming S7 Blocks. 
A – Simatic Manager 
O Simatic Manager serve para gerenciar o projeto, mudança para on-line, leitura do status dos 
módulos, memória de programa e execução de outras aplicações Step 7. Na FIG.4 pode-se observar 
o ambiente do Simatic Manager. 
Figura 4 – Ambiente do Simatic Manager 
B – HW Config 
A configuração de Hardware do Step 7 é feita via software em uma área de edição própria. 
Ela é baseiada em uma estrutura de racks. O S7- 300 suporta até 4 racks com no máximo 8 módulos 
de sinal em cada um. O rack possui 11 slots, onde deve ser especificado que módulo vai ocupar 
cada slot. 
Para acessar a configuração de Hardware deve-se abrir a pasta que contém a Estação. 
Aparecerá na área de trabalho o item “Hardware”. A FIG.5 mostra uma tela com a configuração de 
hardware de um sistema de automação. Nela observa-se a configuração do rack local e de um rack 
remoto interligado ao sistema através da rede Profibus. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 13
Figura 5 – O HW Config 
Antes de configurar o hardware, é necessário criar a estação do Simatic 300. A seqüência para 
criação da estação é especificada abaixo e a FIG.6 ilustra a tela do Simatic Manager no momento da 
criação. 
Programa1 (botão direito)  Insert new object  Simatic 300 Station 
Figura 6 – Seqüência de criação da Estação SIMATIC 300 
giovanni_magela@yahoo.com Página 14
Esta seqüência abrirá uma janela HW Config como mostra a FIG.7. 
Figura 7: Ambiente do HW Config 
Para inserir um rack os comandos são: 
Simatic 300  RACK-300  Rail 
A seguir, deve-se escolher o tipo de cartão que estará em cada Slot através das opções 
disponíveis no catálogo. 
C – Programming S7 Bloks 
O editor de programas habilita a escrita do programa com uma das linguagens do Step 7: 
Diagrama Ladder (LAD), Lista de instruções (STL) ou Bloco de Funções (FBD). A figura 8 
compara um trecho de programação dos três tipos de linguagens. 
O Programming S7 Bloks é aberto quando se abre o bloco de função OB1, que é o principal 
bloco. Ele é o responsável em fazer com que o programa seja cíclico, ou seja, pela varredura, Scan, 
das intruções. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 15
Figura 8 – Exemplo de programa nas 3 linguagens de programação possível no Step 7 
3.5 – Iniciando a Programação 
Deve-se dar um duplo clique no ícone Simatic Manager que aparece na área de trabalho do 
Windows ou no menu iniciar. Em seguida a seqüência abaixo conduzirá o programa ao bloco 
principal OB1. A FIG.9 ilustra uma tela do Simatic Manager após a criação do bloco OB1. 
Programa1 (nome arquivo)  Simatic  CPU314  S7 Program  Blocks  OB1 [1] 
Figura 9: Simatic Manager após a criação da estação e do bloco OB1. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 16
Este comando abrirá uma janela na qual se deve selecionar a linguagem para programação. Na 
FIG.9, o Simatic Manager aparece com bloco principal OB1 já criado. Dentro do OB1 pode-se 
iniciar a programação. Cada nova linha pode ser inserida clicando em New Network na janela direita 
que aparece junto com a tela de programação. 
Para excluir os comentários basta tirar a seleção “Comments”, seguindo os comandos abaixo: 
View  Display  Comments 
Para enviar o programa basta clicar na ferramenta Download. O monitoramento pode ser feito 
na ferramenta monitor (o símbolo é um par de óculos). 
A – Comentários de Instruções e de Linha 
Um bom programador de CLP´s é aquele que faz o programa de forma que um manutentor, 
um projetista ou outro programador seja capaz de interpretar com facilidade qual a finalidade do 
mesmo. Portanto o uso de comentários dos endereços de entrada, saída e de linha é de fundamental 
importância para uma boa interpretação das funções do programa. Uma forma simplificada de se 
fazer os comentários no Step 7 é utilizar a ferramenta Symbol table, abaixo é mostrado o 
procedimento para inserção da tabela de símbolos. 
Options  Symbol table 
A tabela de símbolos funciona como comentários simples para cada instrução e estão 
atribuídos a um determinado endereço. A FIG.10 mostra a seleção da função abordada nesta seção. 
Figura 10: Caminho para a função Symbol Table. 
O símbolo declarado no momento do comentário pode também ser utilizado para endereçar 
uma instrução. Um exemplo de edição de símbolos é exposto na FIG.11. 
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Figura 11 – Editor de símbolos 
No exemplo da FIG.11, no momento de endereçar uma instrução qualquer, pode-se utilizar 
tanto “TERMICO” quanto I0.0 para efeito prático. Isto, desde que não sejam esquecidas as aspas no 
primeiro caso. 
B – Alteração do tipo de Linguagem de Programação 
A conversão pode ser feita entre quaisquer das três linguagens: LAD, FBD e STL. Para isto, 
basta seguir o seguinte: 
View  FBD, LAD ou STL 
Na FIG.12, o editor de programas é isto no momento da seleção da linguagem Ladder. 
Figura 12 – Passos para a conversão de linguagem 
C – Scan do Programa 
O Scan (varredura) é a ordem em que às tarefas de leitura, processamento e escrita de um 
programa é executado. No CLP S7 é executada a seguinte seqüência: 
1) Leitura das entradas. 
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2) Verificação do programa, e processamento de acordo com a lógica imposta. 
3) Escrita nas saídas. 
4) Comunicação com o meio externo. 
Fica claro que o tempo gasto para a execução de uma instrução binária é de 4 ciclos do 
oscilador primário do processador. Este tempo é chamado ciclo de máquina, nas CPU´s 314 e 315 
este tempo é de 0,3 ms para 1 kbyte ( 1024 bytes) de programa. [4.16] 
D – Customize 
Permite configurar alguns parâmetros do software como seleção de idioma, diretórios para 
gravação de novas bibliotecas, diretórios de gravação de arquivos. Veja alguns exemplos. 
Options  Customize  Language 
Possibilita a alteração do programa do padrão inglês para o alemão, veja FIG.13. 
Necessariamente reiniciará o software para atualizar configurações. 
Figura 13 – Alteração do idioma do software 
Options  Customize  General 
Define o diretório em que serão gravados os projetos e as bibliotecas, veja FIG.14. 
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Figura 14 – Definição do diretório de gravação 
Options  Customize  Archiving 
Mostra que todos os arquivos pertencentes a um único projeto são compactados 
automaticamente pelo software, veja a FIG.15. 
Figura 15 – Compactação dos arquivos do projeto 
IV – Instruções de Programação LADDER no Step 7 
4.1 – Examine ON e Examine OFF 
Estas instruções permitem que o controlador verifique o estado energizado e desenergizado de 
um endereço específico de bit na memória. “Um” ou “zero” armazenado no endereço do bit, pode 
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representar o estado real energizado ou desenergizado de um único dispositivo de entrada ou saída. 
A figura 16 ilustra o formato das instruções Examine ON e Examine OFF. 
Figura 16 – Formato das Instruções Examine ON e Examine OFF. 
Quando um dispositivo de entrada energiza o ponto no cartão ao qual está ligado, ocorre uma 
indicação de que ele está ligado (Led no cartão ascende), que é refletido no bit correspondente do 
arquivo de memória de imagem de entrada. 
Para a instrução Examine ON, toda vez que a entrada receber um bit 1, a instrução brilhará 
na tela do programa e ajustará a lógica para verdadeira. Se a entrada receber um bit 0, a instrução 
não brilhará na tela e a lógica para esta instrução será falsa. 
A instrução Examine OFF funciona de forma contrária. Havendo um estado desenergizado da 
entrada, o controlador ajusta a lógica da instrução para verdadeira. Se o estado da entrada for 
energizado, a lógica é ajustada para falsa. 
4.2 – Instrução de Saída (Bobina) 
A instrução de saída ou de bobina é usada para guardar o resultado de uma operação lógica 
(RLO). Usam-se como endereços de saída ou de memórias livres para guardar o resultado de 
verdadeiro ou falso. 
Quando é usado um endereço de saída, antes do cartão de saída receber a informação para 
mudança de estado, o mesmo é armazena do no arquivo de memória de imagem de saída. A FIG.17 
ilustra o símbolo para esta instrução. 
Figura 17 – Instrução de saída 
4.3 – Relés de Memória Set e Reset 
As funções Set e Reset podem ser usadas de duas formas: através de um único bloco ou duas 
saídas separadas. 
A FIG.18 ilustra o uso separado das saídas no formato reduzido. 
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Figura 18 – Instruções Set e Reset em separado 
A FIG.19 ilustra o uso da instrução no formato de bloco. 
Bloco RS Bloco SR 
Figura 19 – Blocos RS e SR. 
Em ambos os casos um pulso em S leva a saída Q para nível alto e um pulso em R leva a saída 
para baixo nível. Este pulso pode ser interpretado simplesmente como um estado nível alto, não 
dependendo da transição (subida ou descida). As figuras 19 ilustra o formato das instruções Set e 
Reset em bloco. 
No caso de ambas entradas ( S e R) permanecerem ativas, têm-se a seguinte prioridade para o 
estado da saída Q: 
 Para o Bloco RS da FIG.19, a última instrução realizada na varredura é a Set, ou seja, a saída 
permanecerá ligada. 
 Para o Bloco SR da FIG.19, a última instrução realizada na varredura é a Reset, ou seja, a 
saída permanecerá desligada. 
4.4 – Bobina P 
Esta bobina exerce a mesma função do bloco ONS do Allen-Bradley. Quando recebe uma 
transição de subida, deixa passar apenas um pulso. Utiliza endereço de memória Macker(M). A 
FIG.20 apresenta um exemplo de aplicação da bobina P. 
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Figura 20 – Exemplo de aplicação das instrução Bobina P 
Havendo o acionamento do sensor, a bobina P só permite a passagem de um pulso para 
“setar” o alarme, ignorando o estado de nível alto do sensor. 
Isto garante que o operador possa “resetar” o alarme, mesmo que o sensor se mantenha em 
nível alto. A bobina P é sensível somente à borda de subida e o tempo de permanência no estado 1 
será de apenas um Scan. 
4.4 – Bobina N 
Funciona de forma parecida a instrução Bobina P. A diferença está no fato de que a instrução 
de Bobina N será sensível à borda negativa de pulso na entrada. A FIG. 21 ilustra o uso dessa 
instrução. 
Figura 21 – Exemplo de aplicação da instrução de Bobina N 
No caso em se ter um sensor do tipo NF, o uso da Bobina tipo N se pode ser usada como 
opção para detecção de defeito intermitente como exemplificado para instrução do tipo Bobina P. 
4.5 - Instruções de Temporização 
Os temporizadores do SIMATIC S, diferentemente da maioria dos CLPs, possuem contagem 
decrescente e são divididos em 5 tipos de acordo com sua lógica de funcionamento. Sendo eles: 
A - S-ODT: 
No momento em que a entrada for ativada é iniciada a contagem de tempo. A saída só irá para 
um quando for terminada a contagem. A FIG.22 mostra o gráfico que descreve o funcionamento 
deste temporizador. 
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Figura 22 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_ODT 
B – S-OFFDT: No momento em que a entrada for desligada é iniciada a contagem de tempo e saída 
só será desligada após o tempo decorrido. A FIG.23 mostra o gr[afico de funcionamento desta 
instrução. 
Figura 23 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_OFFDT. 
C – S-ODTS: Com um pulso na entrada será iniciada a contagem, e a saída só será ativada após 
decorrido o tempo. A FIG.24 ilustra o gráfico de funcionamento do temporizador S-ODTS. 
Figura 24 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_ODTS 
D – S-PULSE: No momento em que a entrada for ativada inicia-se a contagem e a saída irá para 1. 
A saída só será desligada após decorrido um tempo.A FIG.25 ilustra o gráfico deste tipo de 
temporizador. 
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Figura 25 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_PULSE 
S-PEXT: Com um pulso na entrada inicia-se a contagem e a saída também será ativada. A 
saída é desligada após o tempo decorrido. A FIG.26 ilustra o gráfico de funcionamento do 
temporizador S-PEXT. 
Figura 26 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_PEXT 
A chamada dos temporizadores nas linhas de programa pode ser feita de duas formas: através 
do bloco que permite acessar todas as variáveis existentes no processo de temporização ou com um 
bloco de saída simplificado. As duas possibilidades são mostradas nas FIG.27 FIG.28 e para o 
temporizador S_ODT. 
Figura 27 – Temporizador S_ODT na forma de bloco 
No caso da FIG.27, forma em bloco para o temporizador S-ODT, a saída que se deseja 
“chavear” já está ligada a saída Q do temporizador. 
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Figura 28 – Temporizador S_ODT na forma reduzida 
Já na FIG.28, forma reduzida do temporizador S-ODT, para permitir a energização da saída 
Q4.0 usou-se o bit de temporização T0. 
Um formato parecido com os da FIG.27 e FIG.28, são usados para os demais tipos de 
temporizadores. As figuras a seguir, FIG.29 à FIG.36, ilustram o formato de programação de cada 
temporizador no formato de bloco e no formato reduzido. 
Figura 29 – Temporizador S_OFFDT na forma de bloco 
Figura 30 – Temporizador S_OFFDT na forma reduzida 
Figura 31 – Temporizador S_ODTS na forma de bloco 
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Figura 32 – Temporizador S_ODTS na forma reduzida 
Figura 33 – Temporizador S_Pulse na forma de bloco 
Figura 34 – Temporizador S_Pulse na forma reduzida 
Figura 35 – Temporizador S_Pext na forma de bloco 
Figura 36 – Temporizador S_Pext na forma reduzida 
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4.6 – Contadores 
Um contador pode ser entendido como um acumulador que soma ou subtrai de um registro de 
memória um valor unitário quando uma entrada é ativada. No SIMATIC S-7, os contadores, assim 
como os temporizadores, são sensíveis a borda de subida e os tipos são três: 
A – S_CU “Start Counter-up” 
O contador crescente soma um valor unitário ao CV quando a entrada CU é acionada. A 
saída Q do contador é ligada se o valor em CV for diferente de zero. Quando a entrada S for 
ativada, o valor em PV é transferido para CV. Para zerar o contador é necessário ativar a entrada R. 
Veja FIG.37 A. 
B – S_CD “Star Counter down” 
O contador decrescente subtrai um valor unitário ao CV quando a entrada CD é acionada. A 
saída Q do contador é ligada se o valor em CV for diferente de zero. Quando a entrada S for 
ativada, o valor em PV é transferido para CV. Para zerar o contador é necessário ativar a entrada R. 
Veja FIG.37 B. 
C – S_CUD “Start Counter up-down”: 
O contador crescente e decrescente, incrementa valor unitário a partir de pulsos na entrada CU 
e decrementa com pulsos na entrada CD. A saída Q do contador é ligada quando o valor em CV for 
diferente de zero. Quando a entrada S for ativada, o valor de PV é transferido para CV. Para zerar o 
contador é necessário ativar a entrada R. A FIG.37 C ilustra o contador crescente e decrescente. 
O formato de cada um dos contadores é mostrado na figura 37. 
Figura 37 – Ilustração dos três tipos de contadores do SIMATIC S-7 
Os símbolos existentes nos blocos contadores significam: 
CD  Recebe pulsos de contagem negativa; 
CU  Recebe os pulsos de contagem positiva; 
PV  Preset value (Valor pré-estabelecido para contagem); 
S (set)  Transfere o preset para CV; 
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R (reset)  Zera a contagem; 
CV  Valor da contagem binária mostrado em hexadecimal; 
CV_BCD  Valor da contagem em BCD que é mostrado em decimal. 
4.7 – Instruções Aritméticas 
O set de instruções matemáticas no SIMATIC S-7 contém diversas funções aritméticas. As 
que são objeto de estudo deste curso são: Adição, Subtração, Divisão e Multiplicação. 
Cada instrução tem o seguinte formato: 
EN= Habilita a entrada; 
ENO= Habilita a saída. Tem mesmo estado lógico de EN; 
IN1= Valor de entrada 1; 
IN2= Valor de entrada 2 ; 
O= Valor da saída que é o resultado da operação aritmética. 
A – Adição 
No SIMATIC S7 a adição de números é feita de acordo com o formato dos números, que 
pode ser: 
Inteiro (Int): São números de 16 bit’s com o bit mais significativo usado para sinalização. Sua 
faixa de utilização é de -32768 a +32767. 
Duplo Inteiro (Double Int): São números de 32 bit’s com o bit mais significativo para 
sinalização. Sua faixa de utilização é de -2147483649 a +2147483648. 
Real (Float): São números de 32 bit’s que possuem parte decimal e sinalização, podem ser 
também de 64 bits o que aumenta consideravelmente sua precisão. A estrutura dos números real de 
32 e 64 bits é vista na FIG.38. O formato desses números são baseados na norma IEEE-754. 
Figura 38 – Formato binário dos números real 32 bit’s (a) e 64 bit’s (b) 
float = 32 bits= 1 / 8 / 23 ( Sinal / Expoente / Mantissa) 
double = 64 bits= 1 / 11 / 52 ( Sinal / Expoente / Mantissa) 
número(10) = (-1)sinal x (1 + mantissa(10) ) x 2(expoente 
(10) 
-desvio) 
(desvio=127 para 32 bits e 1023 para 64 bits) 
x = 0.921875 (base 10) = ? base (2 / IEEE754) com 32 bits 
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De acordo com o tipo de formato dos números que se deseja entrar como dados para adição, 
devem-se utilizar um dos seguintes blocos: 
ADD_I: Soma inteiros; 
ADD_DI: Soma inteiros duplos; 
ADD_DR: Soma números reais. 
As FIG.39, FIG.40 e FIG.41 ilustram os blocos de programação para a operação de soma de 
acordo com o formato do número a ser utilizado. 
Figura 39 – Bloco de soma de números inteiros 
Figura 40 – Bloco de soma de números duplos inteiros 
Figura 41 – Bloco de soma de números reais 
B – Subtração 
Assim como na soma, a subtração no SIMATIC S7 é realizada conforme o formato utilizado 
pelos números. Para isso utilizam-se os seguintes blocos: 
SUB_I: Subtrai inteiros; 
SUB_DI: Subtrai inteiros duplos; 
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SUB_R: Subtrai números reais. 
Figura 42 – Bloco de subtração de números inteiros 
Figura 43 – Bloco de subtração de de duplos inteiros 
Figura 44 – Bloco de subtração de números reais 
As FIG.42, FIG.43 e FIG.44 ilustram os blocos de programação para a operação de subtração 
de acordo com o formato do número a ser utilizado. 
C – Multiplicação 
A multiplicação também é executada conforme o formato dos números. As FIG.45, FIG.46 e 
FIG.47 ilustram os blocos utilizados para cada formato de número. 
MUL_I: Multiplica inteiros; 
MUL_DI: Multiplica inteiros duplos; 
MUL_R: Multiplica números reais. 
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Figura 45 – Bloco de multiplicação de números inteiros 
Figura 46 – Bloco de multiplicação de duplos inteiros 
Figura 47 – Bloco de multiplicação de números reais 
D – Divisão 
A divisão é executada conforme o formato dos números. As FIG.48, FIG.49 e FIG.50 
ilustram os blocos utilizados para cada formato de número. Os blocos utilizados são: 
DIV_I: Divide inteiros; 
DIV_DI: Divide inteiros duplos; 
DIV_R: Divide números reais. 
Figura 48 – Bloco de divisão de números inteiros 
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Figura 49 – Blocos de divisão de números duplos inteiros 
Figura 50 – Bloco de divisão de números reais 
4.8 – Instruções de Comparação 
No cotidiano é comum à realização de comparações, num processo produtivo é de 
fundamental importância esta operação, pois é através dela que se sabe se as metas de produção 
estão sendo alcançadas. Em máquinas de posicionamento observa-se o uso desta operação com 
freqüência, pois por ela consegue-se realizar ações para se alcançar a posição desejada. 
No SIMATIC S7 são possíveis as seguintes comparações: Igual (EQ), Diferente (NE), Maior 
(GT), Maior ou igual (GE), Menor (LT) e Menor ou igual (LE). 
A – Comparação Igual 
A função de comparação EQ (Equal) é realizada conforme o formato dos dados de entrada 
para o bloco, dessa forma tem-se: 
EQ_I: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números inteiros (IN1 e IN2) são 
iguais; 
EQ_D: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números duplos inteiros (IN1 e 
IN2) são iguais; 
EQ_R: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números reais (IN1 e IN2) são 
iguais. 
A FIG.51 ilustra o uso do bloco EQ de acordo com o formato dos números utilizados. 
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Figura 51 – Blocos de comparação EQ 
giovanni_magela@yahoo.com Página 34
B – Comparação Diferente 
A função de comparação NE (Not Equal) é realizada conforme o formato dos dados de 
entrada para o bloco, dessa forma tem-se: 
NE_I: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números inteiros (IN1 e IN2) são 
diferentes; 
NE_D: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números duplos inteiros (IN1 e 
IN2) são diferentes; 
NE_R: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números reais (IN1 e IN2) são 
diferentes. 
A FIG.52 ilustra o uso do bloco NE de acordo com o formato dos números utilizados. 
Figura 52 – Blocos de comparação NE 
C – Comparação Maior 
A função de comparação GT (Greater Than) é realizada conforme o formato dos dados de 
entrada para o bloco, dessa forma tem-se: 
GT_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é maior que o 
inteiro IN2; 
GT_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é maior 
que o duplo inteiro IN2; 
GT_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é maior que o real 
IN2. 
A FIG.53 ilustra o uso do bloco GT de acordo com o formato dos números utilizados. 
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Figura 53 – Blocos de comparação GT 
D – Comparação Maior ou Igual 
A função de comparação GE (Greater Than or Equal) é realizada conforme o formato dos 
dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: 
GE_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é maior ou igual 
que o inteiro IN2; 
GE_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é maior ou 
igual que o duplo inteiro IN2; 
GE_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é maior ou igual 
que o real IN2. 
A FIG.54 ilustra o uso do bloco GE de acordo com o formato dos números utilizados. 
Figura 54 – Blocos de comparação GE 
giovanni_magela@yahoo.com Página 36
E – Comparação Menor 
A função de comparação LT (Less Than) é realizada conforme o formato dos dados de 
entrada para o bloco, dessa forma tem-se: 
LT_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é menor que o 
inteiro IN2; 
LT_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é menor 
que o duplo inteiro IN2; 
LT_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é menor que o real 
IN2. 
A FIG.55 ilustra o uso do bloco LT de acordo com o formato dos números utilizados. 
Figura 55 – Blocos de comparação LT 
F – Comparação Menor ou Igual 
A função de comparação LE (Less Than or Equal) é realizada conforme o formato dos dados 
de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: 
LE_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é menor ou igual 
que o inteiro IN2; 
LE_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é menor ou 
igual que o duplo inteiro IN2; 
LE_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é menor ou igual 
que o real IN2. 
A FIG.56 ilustra o uso do bloco LE de acordo com o formato dos números utilizados. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 37
Figura 56 – Blocos de comparação LE 
giovanni_magela@yahoo.com Página 38
V – Blocos do SIMATIC S7 
No Step-7 é possível organizar o programa por blocos que podem ser chamados no programa 
principal. O próprio programa principal é um bloco que é executado ciclicamente (OB1). Esta 
forma de estrutura de programa possibilita que o usuário crie sua próprias estruturas de dados 
(DB’s) e funções (FC’s e FB’s). 
5.1 – Blocos de Organização OB 
Os blocos de organização OB’s fazem a interface do sistema operacional e programa de 
usuário. Os diversos blocos de organização possuem funções específicas. Um programa de usuário 
é composto pelo menos pelo bloco de organização OB1, este é responsável pela varredura cíclica de 
memória de imagem de entradas, saídas e do processamento do programa do usuário. A seguir 
apresentam-se alguns blocos de organização mais utilizados. 
OB1: Execução cíclica do programa; 
OB100: Acionado quando a CPU é ligada ou quando passa de STOP para RUN, zera todas as 
memórias (temporizadores, contadores, retentivas, plihas). 
OB101: Acionado quando a CPU de STOP para RUN, zerando todas parcialmente as 
memórias (temporizadores, contadores, retentivas, plihas). Esta opção é possível nas CPU’s do S7- 
400. 
OB80, OB87, OB121 e OB122: Na ocorrência de erros de hardware que não mande a CPU 
para STOP. 
OB10: Interrupção cíclica. 
OB35. Interrupção programada. 
Um bloco de organização só pode ser acessado pelo próprio sistema operacional, não podendo 
portanto, ser chamado por outro OB, ou seja, é o proprio sistema operacional da CPU que define a 
prioridade para execução dos blocos. Por exemplo o OB1 tem o menor nível de prioridade de 
execução. 
5.2 – Blocos de Função FB e FC 
O particionamento e a estrutura do programa podem ser realizados a partir do Bloco de 
Função - FB e Função - FC. 
Um bloco de função FB é um bloco de programa acompanhado de uma memória. Esta 
memória esta atribuída a um bloco de dados do tipo instance. Neste bloco são armazenadas as 
variáveis e seus valores. 
Uma função FC é um bloco de programa sem memória própria, ou seja, os valores das 
variáveis criadas são apagadas após o seu uso, isto porque o bloco utiliza como auxílio a pilha local 
de memória. 
A FIG.57 ilustra o caminho para criação dos blocos e funções no STEP-7. 
Blocks (botão direito)  Insert new object  Data Block, ou Function, ou Function Block, ou 
Organization Block 
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Figura 57 – Caminho para a criação de blocos no STEP-7 
Abrirá uma janela em que deve-se clicar em OK para criar o bloco, no caso da FIG.58 um DB. 
Figura 58 – Criação do Bloco de Dados 
5.4 – Bloco de Dados DB 
São blocos destinados a guardar dados do programa do usuário e aumentar a capacidade de 
recursos de programação. Os blocos de dados são disponíveis em dois tipos> 
Bloco de Dados Global (Shared): É um DB que pode ser acessado em qualquer parte do 
programa (FB’s, FC’s, OB’s). Como o número de memórias Maker’s é limitado, uma maneira de se 
contar com um número maior deste recurso é a criação de uma matriz de memórias auxiliares. Veja 
FIG.59, nela é ilustrada a criação de 2 bytes de memória através de um DB global. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 40
Figura 59 – Criação de memórias auxiliares usando um DB global 
A FIG.60 ilustra o uso de um bit criado a partir do bloco de dados da FIG.59. 
Figura 60 – Uso de bits do bloco de dados DB 
Para utilização de bytes, words ou double words do DB é utilizado o seguinte formato: 
 Byte: DB2.DBB 0 
 Word: DB2.DBW 0 
 Double Word: DB2.DBD 0 
Bloco de Dados Local (Instance): Está atribuído ao uso de um FB. É neste tipo de bloco DB 
que serão armazenados os dados de uma função FB. O DB criado também pode ser multi-instance, 
sendo neste caso utilizado para vários FB’s. 
A criação deste DB segue os mesmos passos do anterior. Deve-se porém configurá-lo como 
Instance DB, veja FIG.61. 
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Figura 61 – Criação de um DB instance 
A FIG.61 ilustra o uso de um FB e a configuração de seu respectivo DB. Neste exemplo 
deseja-se criar um bloco para partida direta de motores trifásicos que estão montados em um CCM 
(Centro de Controle de Motores). 
Na FIG.63 ilustra-se a chamada do bloco FB criado na FIG.62. Na FIG.63 a função FB1 é 
utilizada para partida do motor 1 associado ao DB1 e o motor 2 associado ao DB2. 
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Figura 62 – Configuração de um FB 
giovanni_magela@yahoo.com Página 43
Figura 63 – Uso do FB para partida direta de motores 
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Na FIG.64 está ilustrada a configuração de uma FC que executa a mesma função do FB. 
Figura 64 – Configuração de um bloco FC 
Na FIG.65 está ilustrado o uso de FC1 no bloco de organização principal OB1. 
Figura 65 – Uso do FC para partida de motores 
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VI - Processo de arquivamento 
É de fundamental importância salvar um projeto criado, em outras mídias. Os passos abaixo 
ilustram este processo. 
File  Archieve. 
A FIG.66 apresenta o formato da tela que aparecerá após a execução desse comando. 
Figura 66 – Arquivamento de programa 
Deve-se selecionar o projeto a ser salvo e clicar em OK. Outra janela é aberta e pede a seleção 
do destino. Nossa escolha será A:. Veja FIG.67. 
Figura 67 – Seleção do destino em que será gravado o programa 
File Retrieve(Aparece uma janela) 
Deve-se selecionar o diretório onde será armazenado o projeto do disquete para o HD. Em 
seguida, abre-se o projeto. 
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Archieve = Compactar para salvar em disquete. 
Retrieve = Descompactar do disquete para o micro. 
VII – Force 
O Force é um recurso extremamente utilizado por equipes de manutenção. Através dele pode-se 
manter o estado de uma entrada ou saída do cartão de CLP no nível lógico desejado sem sofrer 
interferência do programa em execução. Sendo assim, o Force sobrepõe a qualquer outro comando. 
Input: Define que uma variável de entrada física irá para o estado 0 ou 1, independente da 
condição física do campo. 
Output: Define que uma saída física irá para 0 ou 1, independente da condição física no 
campo. 
Roteiro para o Force: 
1) Acesse PLC  Display Force Values. 
2) Digite os endereços e estados nas colunas respectivas. 
3) Acesse o Menu Variable  Force (para habilitar). 
4) Para desabilitar acesse o Menu Variable  Stop Forcing. 
No CLP’s SIEMENS não aparece ON na saída forçada como no software do fabricante 
Rockwell. 
VIII – Referência Cruzada 
A referência cruzada é uma forma do sistema de ajudar a detalhar e organizar a 
documentação. Ajuda também a desenvolver o programa usando-a para depuração. A lista de 
referência cruzada fornece uma lista de endereços I, Q, M, T, C, P e das variáveis de DB que estão 
sendo utilizadas no programa. 
A criação da lista de referência cruzada pode ser resumida da seguinte forma: 
1) Chamar o editor de blocos LAD/STL/FBD. 
2) Ativar o menu de comando File  Open e abrir o bloco. 
3) Ativar o menu de comando Options  Reference Data. Uma tabela com os dados de 
referência aparece depois que o cálculo no banco de dados do programa é executado. 
Na FIG.68, observa-se a tela de referência cruzada. Os símbolos o e x representam memórias 
que estão sendo usadas. Neste exemplo, pode-se constatar a utilização dos bits de entrada I0.0, I0.1, 
I0.4 e I0.5. As saídas em uso são Q4.0 e Q4.1. Nas memórias Marker aparece a utilização da Word 
MW0 e MW2. 
giovanni_magela@yahoo.com Página 47
Figura 68 – Referência cruzada 
IX – Tabela de Monitoramento de Variáveis 
O Step-7 permite ao monitoramento dos valores das variáveis através da criação de uma tabela 
de monitoramento de variáveis (VAT). Para criação desta tabela seguir os passos: 
1) Chamar o editor de blocos LAD/STL/FBD. 
2) Ativar o menu de comando PLC  OpenMonitor/ModifyVariables. 
3) Inserir na tabela o endereço das variáveis que se deseja monitorar ou modificar seu valor. 
4) A monitoração dos valores é feito com o CLP em On Line. 
A FIG.69 ilustra a configuração de uma VAT e sua monitoração On Line. 
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Figura 69 – Tabela de monitoração de variáveis 
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X – Referências Bibliográficas 
[1] VAGNER, Reginaldo; Relatório Técnico Curso Step-7, CEFET-MG. Minas Gerais, outubro, 
2006. 
[2] ROBERTO, Abraão; PLC Step 7, CETEM-MMN. Minas Gerais, junho, 2002. 
[3] SIMENS do Brasil; Curso ST-7 PROG 1, SIMATEC – International Training Center. Minas 
Gerais. 
[4] SIMENS do Brasil; Curso ST-7 PROG 2, SIMATEC – International Training Center. Minas 
Gerais. 
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Clp s7 300 básico

  • 1. LISTA DE FIGURAS E TABELAS Figura 1: Representação da arquitetura básica de um CLP. ........................................................................... 7 Figura 2 – Foto de uma estação S7-300 ........................................................................................................ 8 Figura 3: As três versões do Step 7 ............................................................................................................. 10 Figura 4 – Ambiente do Simatic Manager .................................................................................................. 13 Figura 5 – O HW Config ............................................................................................................................ 14 Figura 6 – Seqüência de criação da Estação SIMATIC 300 ....................................................................... 14 Figura 7: Ambiente do HW Config ............................................................................................................. 15 Figura 8 – Exemplo de programa nas 3 linguagens de programação possível no Step 7 ............................... 16 Figura 9: Simatic Manager após a criação da estação e do bloco OB1. ....................................................... 16 Figura 10: Caminho para a função Symbol Table. ....................................................................................... 17 Figura 11 – Editor de símbolos................................................................................................................... 18 Figura 12 – Passos para a conversão de linguagem ..................................................................................... 18 Figura 13 – Alteração do idioma do software ............................................................................................. 19 Figura 14 – Definição do diretório de gravação .......................................................................................... 20 Figura 15 – Compactação dos arquivos do projeto ...................................................................................... 20 Figura 16 – Formato das Instruções Examine ON e Examine OFF. ............................................................. 21 Figura 17 – Instrução de saída .................................................................................................................... 21 Figura 18 – Instruções Set e Reset em separado .......................................................................................... 22 Figura 19 – Blocos RS e SR. ...................................................................................................................... 22 Figura 20 – Exemplo de aplicação das instrução Bobina P .......................................................................... 23 Figura 21 – Exemplo de aplicação da instrução de Bobina N ...................................................................... 23 Figura 22 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_ODT ......................................................................... 24 Figura 23 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_OFFDT. .................................................................... 24 Figura 24 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_ODTS ....................................................................... 24 Figura 25 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_PULSE...................................................................... 25 Figura 26 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_PEXT ....................................................................... 25 Figura 27 – Temporizador S_ODT na forma de bloco ................................................................................ 25 Figura 28 – Temporizador S_ODT na forma reduzida ................................................................................ 26 Figura 29 – Temporizador S_OFFDT na forma de bloco ............................................................................ 26 Figura 30 – Temporizador S_OFFDT na forma reduzida ............................................................................ 26 Figura 31 – Temporizador S_ODTS na forma de bloco .............................................................................. 26 Figura 32 – Temporizador S_ODTS na forma reduzida .............................................................................. 27 Figura 33 – Temporizador S_Pulse na forma de bloco ................................................................................ 27 Figura 34 – Temporizador S_Pulse na forma reduzida ................................................................................ 27 Figura 35 – Temporizador S_Pext na forma de bloco ................................................................................. 27 Figura 36 – Temporizador S_Pext na forma reduzida ................................................................................. 27 Figura 37 – Ilustração dos três tipos de contadores do SIMATIC S-7 ......................................................... 28 Figura 38 – Formato binário dos números real 32 bit’s (a) e 64 bit’s (b) ..................................................... 29 Figura 39 – Bloco de soma de números inteiros .......................................................................................... 30 Figura 40 – Bloco de soma de números duplos inteiros .............................................................................. 30 Figura 41 – Bloco de soma de números reais .............................................................................................. 30 Figura 42 – Bloco de subtração de números inteiros ................................................................................... 31 Figura 43 – Bloco de subtração de de duplos inteiros ................................................................................. 31 Figura 44 – Bloco de subtração de números reais ....................................................................................... 31 Figura 45 – Bloco de multiplicação de números inteiros ............................................................................. 32 Figura 46 – Bloco de multiplicação de duplos inteiros ................................................................................ 32 Figura 47 – Bloco de multiplicação de números reais ................................................................................. 32 Figura 48 – Bloco de divisão de números inteiros ....................................................................................... 32 Figura 49 – Blocos de divisão de números duplos inteiros .......................................................................... 33 Figura 50 – Bloco de divisão de números reais ........................................................................................... 33 Figura 51 – Blocos de comparação EQ ....................................................................................................... 34 Figura 52 – Blocos de comparação NE ....................................................................................................... 35 Figura 53 – Blocos de comparação GT ....................................................................................................... 36 giovanni_magela@yahoo.com Página 1
  • 2. Figura 54 – Blocos de comparação GE ....................................................................................................... 36 Figura 55 – Blocos de comparação LT ....................................................................................................... 37 Figura 56 – Blocos de comparação LE ....................................................................................................... 38 Figura 57 – Caminho para a criação de blocos no STEP-7 .......................................................................... 40 Figura 58 – Criação do Bloco de Dados ..................................................................................................... 40 Figura 59 – Criação de memórias auxiliares usando um DB global ............................................................. 41 Figura 60 – Uso de bits do bloco de dados DB ........................................................................................... 41 Figura 61 – Criação de um DB instance ..................................................................................................... 42 Figura 62 – Configuração de um FB ........................................................................................................... 43 Figura 63 – Uso do FB para partida direta de motores ................................................................................ 44 Figura 64 – Configuração de um bloco FC ................................................................................................. 45 Figura 65 – Uso do FC para partida de motores .......................................................................................... 45 Figura 66 – Arquivamento de programa ..................................................................................................... 46 Figura 67 – Seleção do destino em que será gravado o programa ................................................................ 46 Figura 68 – Referência cruzada .................................................................................................................. 48 Figura 69 – Tabela de monitoração de variáveis ......................................................................................... 49 Tabela 1 – Padrão de Endereçamento do CLP S7 ....................................................................................... 11 Tabela 2 – Unidades de Memória usadas no CLP S7 .................................................................................. 12 giovanni_magela@yahoo.com Página 2
  • 3. LISTA SIGLAS CPU – Central Process Unit CLP – Controlador Lógico Programável TRIAC – Triode Alternative Current TBJ – Transistor Bipolar de Junção MOSFET – Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor PID – Proporcional Integral Derivativo DP – Decentrallised Periphery PA – Process Automation FMS – Fieldbus Message Specification ASI – Actuator Sensor Interface MPI – Message Passing Interface HMI – Human-Machine Interaction LED – Light Emitting Diode STL – Statement List FBD – Function Block Diagram LAD – Diagrama Ladder FB – Bloco de Função FC – Função DB – Bloco de Dados VAT – Tabela de Monitoramento de Variáveis giovanni_magela@yahoo.com Página 3
  • 4. SUMÁRIO I - INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 5 1.1 – CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS (CLP’S), HISTÓRICO E EVOLUÇÃO................................................. 5 1.2 – ESTRUTURA FÍSICA DOS CLPS .......................................................................................................................... 5 1.3 – ARQUITETURA DOS CLPS ................................................................................................................................. 7 II – O CLP SIMATIC S7-300 SIEMENS ..................................................................................................................... 8 2.1 – INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO ........................................................................................................................ 8 2.3 – CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS ........................................................................................................................ 9 III – PROGRAMAÇÃO E PARAMETRIZAÇÃO...................................................................................................... 10 3.1 – APLICAÇÕES................................................................................................................................................... 10 3.2 – CARACTERÍSTICAS DAS CPU´S DO S7-300 ....................................................................................................... 11 3.3 – LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO DE CLP´S ..................................................................................................... 12 3.4 – O SOFTWARE STEP 7 ...................................................................................................................................... 13 3.5 – INICIANDO A PROGRAMAÇÃO .......................................................................................................................... 16 IV – INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO LADDER NO STEP 7 ........................................................................... 20 4.1 – EXAMINE ON E EXAMINE OFF ........................................................................................................................ 20 4.2 – INSTRUÇÃO DE SAÍDA (BOBINA)...................................................................................................................... 21 4.3 – RELÉS DE MEMÓRIA SET E RESET ................................................................................................................... 21 4.4 – BOBINA P ....................................................................................................................................................... 22 4.4 – BOBINA N ...................................................................................................................................................... 23 4.5 - INSTRUÇÕES DE TEMPORIZAÇÃO ..................................................................................................................... 23 4.6 – CONTADORES ................................................................................................................................................. 28 4.7 – INSTRUÇÕES ARITMÉTICAS ............................................................................................................................. 29 4.8 – INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO ....................................................................................................................... 33 V – BLOCOS DO SIMATIC S7 ................................................................................................................................ 39 5.1 – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO OB ....................................................................................................................... 39 5.2 – BLOCOS DE FUNÇÃO FB E FC ......................................................................................................................... 39 5.4 – BLOCO DE DADOS DB .................................................................................................................................... 40 VI - PROCESSO DE ARQUIVAMENTO.................................................................................................................. 46 VII – FORCE ............................................................................................................................................................ 47 VIII – REFERÊNCIA CRUZADA ............................................................................................................................. 47 IX – TABELA DE MONITORAMENTO DE VARIÁVEIS ....................................................................................... 48 X – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................. 50 giovanni_magela@yahoo.com Página 4
  • 5. I - Introdução 1.1 – Controladores Lógicos Programáveis (CLP’s), Histórico e Evolução O Controlador Lógico Programável (CLP) nasceu praticamente dentro da indústria automobilística americana, especificamente na Hydronic Division da General Motors, em 1968, devido a grande dificuldade de mudar a lógica de controle de painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Tais mudanças implicavam em altos gastos de tempo e recursos financeiros. Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que refletisse as necessidades de muitos usuários de circuitos à reles, não só da indústria automobilística, como de toda a indústria manufatureira. Nascia assim, um equipamento bastante versátil e de fácil utilização, que vem se aprimorando constantemente, diversificando cada vez mais os setores industriais e suas aplicações. Desde o seu aparecimento, até hoje, muita coisa evoluiu nos controladores lógicos, como a variedade de tipos de entradas e saídas, o aumento da velocidade de processamento, a inclusão de blocos lógicos complexos para tratamento das entradas e saídas e principalmente o modo de programação e a interface com o usuário. Os CLP’s são freqüentemente definidos como computadores industriais que contém um hardware e um software que são utilizados para realizar as funções de controle. 1.2 – Estrutura Física dos CLPs Existem dois modelos básicos de hardware de CLP: estrutura fixa e estrutura modular. A – Estrutura Fixa A Unidade Central de Processamento (CPU), a fonte de alimentação e os pontos de entrada e saída estão todos em um único módulo. Essa estrutura é apropriada para pequenos automatismos e controle de máquinas. Suas principais características são:  Baixo número de pontos de entradas e saídas;  Capacidade de processamento limitada;  Memória pequena;  Capacidade de expansão reduzida;  Geralmente uma única interface de comunicação;  Dimensões reduzidas;  Baixo custo;  Alguns modelos possuem funções especiais (como entradas de contagem rápida e saída modulada em freqüência) já embutidas. giovanni_magela@yahoo.com Página 5
  • 7. B – Estrutura Modular Neste modelo fonte, CPU, módulos de entrada, módulos de saídas e outros módulos especiais são separados e interconectados através de um chassi que, além da conexão elétrica, fornece proteção e suporte mecânico. Desta forma, o CLP pode ser montado na medida exata dos requisitos do sistema a ser controlado. A estrutura modular é mais adequada à aplicações de maior porte ou que requeiram funções especiais. As principais características deste tipo de sistema são:  Maior número de pontos de entradas e saídas;  Maior espaço de memória disponível;  Capacidade de processamento elevada;  Grande capacidade de expansão;  Pode-se ampliar a capacidade de comunicação através da inclusão de módulos;  Requer maior espaço físico para instalação;  Grande número de módulos com funções especiais;  Custo mais elevado. [1] 1.3 – Arquitetura dos CLPs A FIG.1 esboça a relação dos componentes básicos da arquitetura dos CLP’s. As entradas comunicam-se com a CPU enviando sinais vindos do campo. A CPU a seguir executará o programa e enviará informações de controle para as saídas que atuam diretamente no processo. Figura 1: Representação da arquitetura básica de um CLP. Cada componente dessa arquitetura pode ser então definido da seguinte forma: CPU: Gerencia o hardware e executa o software de aplicação (programa) do CLP. Módulos de entrada (Inputs): Convertem os sinais vindos do campo para níveis compatíveis com os sinais da CPU. Os cartões de entrada comercialmente mais encontrados podem ser de 100 a 120 Vca, 200 a 240 Vca, 24 Vca ou 24Vcc. giovanni_magela@yahoo.com Página 7
  • 8. Módulos de saída (Outputs): Convertem os sinais vindos do CLP para valores compatíveis com os sinais de comando. As tensões mais comuns para saídas são 120 Vca, 240 Vca e 24 Vcc. Pode-se encontrar módulos de saída de 8, 16, 32 e, mais raramente, 64 pontos. Os cartões de entrada e saída possuem um isolador óptico. Assim, havendo um curto-circuito no campo, o mesmo não danificará a CPU. Cartões de saída são em geral chaveados a TRIAC, TBJ (Transistor de Junção Bipolar), MOSFET (Transistor de Efeito de Campo de Metal-Óxido-Semicondutor) ou a relé. Módulo de comunicação: Permite que dispositivos externos ao CLP (tal como um computador), se comunique-se com este. Geralmente através de uma porta serial padrão RS 232 ou RS 485. Estes módulos podem permitir também que o CLP comunique com outros CLPs ou com dispositivos periféricos, formando uma rede. [2] Fonte: Fornece a alimentação de energia para todos os circuitos do CLP, nos níveis de tensão e corrente especificados. II – O CLP SIMATIC S7-300 SIEMENS O CLP SIMATIC S7-300 da SIEMENS ou simplesmente S7-300 é um sistema modular amplamente utilizado em aplicações centralizadas ou distribuídas de pequeno a médio porte. A FIG.2 apresenta uma foto do equipamento. Figura 2 – Foto de uma estação S7-300 Fonte: SIEMENS, 1998. 2.1 – Instalação e Configuração Com uma arquitetura modular o Simatic S7-300 provê economia de espaço, flexibilidade de configuração e rápida expansão. O CLP S7-300 não necessita de racks com números predefinidos de slots para ser montado. O conjunto de módulos é encaixado e aparafusado sobre um trilho DIN padrão. Os módulos são interligados uns aos outros através de um bus modular que fica embutido no trilho. giovanni_magela@yahoo.com Página 8
  • 9. 2.3 – Características Funcionais Uma ampla gama de CPU’s está disponível para aplicações simples ou aplicações de grande performance. As CPU’s possibilitam curtos tempos de ciclo, até 1μs por instrução binária, através de seus eficientes processadores. Para algumas tarefas especiais, existem CPU’s compactas com entradas e saídas e interfaces de comunicação já integradas. Abaixo são listadas alguns tipos de CPU’s existentes:  314 – Possui apenas uma interface de comunicação MPI/Profibus;  314 2DP – Possui 2 interfaces de comunicação, 1 MPI e 1 Profibus;  314 IFM – Possui I/O’s incorporadas na CPU, podendo ter cartões de contagem rápida;  315 – Alta capacidade de processamento, sendo possível incorporar até 3 trilhos de expansão. A grande diversidade de módulos de expansão permite a adaptação da configuração para qualquer tipo de aplicação, estão disponíveis: Módulos de entradas e saídas (SM)  Digitais (24Vcc, 48 a 130Vcc, 120 a 230Vca, Relé).  Analógicos (-5 a +5V, 0 a 10V, 0 a 20mA, 4 a 20mA). Módulos de Comunicação (CP)  Profibus DP/ PA / FMS;  Ethernet Industrial;  ASI;  Serial Ponto-a-Ponto (PPI);  Modbus. Módulos de Função (FM)  Contadores rápidos;  Saídas de pulso rápido;  Controle de posição;  Controle de motor de passo;  Controle PID. A SIEMENS fabrica outros equipamentos que para atender a demanda de diversas aplicações de automação, como por exemplo:  CPU´s com HMI incorporadas (C7);  Placas de comunicação para PC’s (CP);  Cartões de expansão de rack´s locais (IM);  Soft PLC´s (M7). Um total de até 32 módulos de expansão de, como os de função pode ser utilizado em uma configuração centralizada. [2] Além dos diversos módulos de comunicação que podem ser agregados a configuração, toda CPU da série S7-300 traz integrada a si uma porta de comunicação MPI. Através desta porta a CPU giovanni_magela@yahoo.com Página 9
  • 10. é programada e parametrizada. Com a porta MPI é possível ainda implementar uma rede de pequeno porte com equipamentos SIEMENS, tais como:  CLPs Simatic S7-200, S7-300 e S7400;  Interfaces Homem Máquina Simatic HMI (OP’s);  Computadores Industriais Simatic PC. Além da interface MPI, alguns modelos de CPU possuem uma segunda interface de comunicação integrada Profibus (DP/PA) ou serial ponto-a-ponto. III – Programação e Parametrização A programação do CLP Simatic S7-300 é executada através do software Step 7 disponível em três versões Step7 Lite, Step7 e Step7 Professional, desenvolvidas para melhor atender as suas necessidades, veja as características de cada software na FIG.3. Figura 3: As três versões do Step 7 Fonte: www.siemens.com.br. 3.1 – Aplicações O Simatic S7-300 oferece soluções para as mais diversas tarefas de automação, nas seguintes áreas:  Engenharia de produção;  Indústria automobilística;  Construção de máquinas especializadas (como CNC´s);  Construção de máquinas em série (todos os tipos de máquinas de produção);  Processamento de plástico;  Indústria de embalagens;  Indústria alimentícia e de cigarros;  Engenharia de processos (por exemplo, de saneamento, química e petroquímica). Para aplicações especiais, estão disponíveis produtos adicionais dedicados que complementam a linha Simatic S7-300:  Aplicações à prova de falhas, com a nova CPU 315F desenvolvida de acordo com as diretrizes TÜV, assim como com os respectivos módulos de entradas e saídas, agora é possível implementar o conceito de falha segura em aplicações centralizadas ou distribuídas. giovanni_magela@yahoo.com Página 10
  • 11.  Componentes especiais para instalação em locais agressivos suportam condições ambientais rigorosas, por exemplo, níveis de temperatura elevadas.  Simatic C7, CPU’s da série Simatic S7-300 com interface homem-máquina (IHM) integrada, ideal para aplicações em que o espaço para instalação é extremamente restrito. 3.2 – Características das CPU´s do S7-300 A seguir será apresentado algumas características das CPU´s do CLP S7-300. A – Frontal da CPU  LEDs SF – Falha no sistema. BATF – Falha na bateria (Bateria fraca). DC5V – Alimentação 5Vcc. FRCE – Force instalado. RUN – Programa sendo executado. STOP – Programa parado.  Chave RUN-P – Executa o programa ou alteração. RUN – Somente executa o programa. Nessa posição pode-se tirar a chave. STOP – Não executa o programa. MRES – Reset de memória. 4.4.7.2. RESET de memória A memória da CPU pode ser apagada através dos seguintes procedimentos: 1 - Colocar a chave na posição Stop. 2 - Colocar a chave na posição MRES. 3 - Esperar o LED de Stop piscar 2 vezes. 4 - Soltar a chave e voltar à posição MRES. 5 - O LED Stop piscará rapidamente, confirmando que apagou da memória a configuração de hardware, programa e dados. B – Modo de Endereçamento Existem dois padrões empregados pela SIEMENS: o alemão e o inglês como mostra a TAB.1. Tabela 1 – Padrão de Endereçamento do CLP S7 Padrão Entradas Saídas Inglês I0.0 Q4.0 Alemão E0.0 A4.0 A letra que inicia o endereçamento representa entrada ou saída. Os dois números que seguem, separados por ponto indicam respectivamente o byte e o bit onde será armazenado o estado da variável. Pode-se dizer que todo o endereçamento do CLP S7 tem como referência o byte. De forma resumida, pode-se entender o byte como a unidade de memória básica. Assim, as “partes” de memória se relacionam como mostrado na TAB.2. giovanni_magela@yahoo.com Página 11
  • 12. Tabela 2 – Unidades de Memória usadas no CLP S7 Bit Menor parte da memória Byte 8 Bits Word 16 Bits Double word 32 Bits O CLP S7suporta no máximo 32 cartões locais (para todas as CPU’s da família 300). Cada cartão utiliza 4 bytes = 32 bits (0.0 a 3.7 por exemplo). Assim, o segundo cartão terá os endereços 4.0 a 7.7, o terceiro será 8.0 a 11.7 e assim sucessivamente. Toda CPU da família S7-300 e S7-400 já vem com um conector para rede. 3.3 – Linguagens de Programação de CLP´s Para que um CLP seja programado, antes de tudo, é necessário editar o programa em um software de configuração, que pode ser executado em um PC ou em uma maleta de programação (opção já em desuso). Alguns CLPs possuem programadores manuais portáteis. Esses softwares permitem que o programa seja editado em uma linguagem apropriada, salvo em disquete e ocasionalmente, transferidos para o CLP através de uma porta de comunicação serial (Programação off-line). Permitem também alterar o programa diretamente na memória do CLP. Em alguns casos, isto pode ser feito com o CLP executando um programa (Programação on-line). As linguagens mais utilizadas são: Listas de Instruções: Lista de comandos a serem executados. Diagrama Ladder: Programação simbólica em forma de diagrama de contatos. É a mais utilizada no ambiente industrial, principalmente porque sua semelhança com diagramas elétricos facilita aos eletricistas o entendimento dos programas. Diagramas de Bloco: Muito semelhante a diagramas de portas lógicas e apresenta fácil interpretação. Outras formas de programação: Texto Estruturado: Linguagens estruturadas semelhante ao PASCAL. Facilita a programação de rotinas computacionais complexas, como cálculos estatísticos ou equações matemáticas grandes. Controle Seqüencial de Funções: Forma de programação que mescla diagrama ladder com fluxograma. É uma forma de programação altamente estruturada, adequado para controles do tipo seqüencial. giovanni_magela@yahoo.com Página 12
  • 13. 3.4 – O Software Step 7 O software Step 7é um pacote de programas para programação e configuração dos controladores lógicos programáveis S7-300 e S7-400. Os principais programas nele incorporados serão aqui apresentados. São eles o Simatic Manager, o HW Config o Programming S7 Blocks. A – Simatic Manager O Simatic Manager serve para gerenciar o projeto, mudança para on-line, leitura do status dos módulos, memória de programa e execução de outras aplicações Step 7. Na FIG.4 pode-se observar o ambiente do Simatic Manager. Figura 4 – Ambiente do Simatic Manager B – HW Config A configuração de Hardware do Step 7 é feita via software em uma área de edição própria. Ela é baseiada em uma estrutura de racks. O S7- 300 suporta até 4 racks com no máximo 8 módulos de sinal em cada um. O rack possui 11 slots, onde deve ser especificado que módulo vai ocupar cada slot. Para acessar a configuração de Hardware deve-se abrir a pasta que contém a Estação. Aparecerá na área de trabalho o item “Hardware”. A FIG.5 mostra uma tela com a configuração de hardware de um sistema de automação. Nela observa-se a configuração do rack local e de um rack remoto interligado ao sistema através da rede Profibus. giovanni_magela@yahoo.com Página 13
  • 14. Figura 5 – O HW Config Antes de configurar o hardware, é necessário criar a estação do Simatic 300. A seqüência para criação da estação é especificada abaixo e a FIG.6 ilustra a tela do Simatic Manager no momento da criação. Programa1 (botão direito)  Insert new object  Simatic 300 Station Figura 6 – Seqüência de criação da Estação SIMATIC 300 giovanni_magela@yahoo.com Página 14
  • 15. Esta seqüência abrirá uma janela HW Config como mostra a FIG.7. Figura 7: Ambiente do HW Config Para inserir um rack os comandos são: Simatic 300  RACK-300  Rail A seguir, deve-se escolher o tipo de cartão que estará em cada Slot através das opções disponíveis no catálogo. C – Programming S7 Bloks O editor de programas habilita a escrita do programa com uma das linguagens do Step 7: Diagrama Ladder (LAD), Lista de instruções (STL) ou Bloco de Funções (FBD). A figura 8 compara um trecho de programação dos três tipos de linguagens. O Programming S7 Bloks é aberto quando se abre o bloco de função OB1, que é o principal bloco. Ele é o responsável em fazer com que o programa seja cíclico, ou seja, pela varredura, Scan, das intruções. giovanni_magela@yahoo.com Página 15
  • 16. Figura 8 – Exemplo de programa nas 3 linguagens de programação possível no Step 7 3.5 – Iniciando a Programação Deve-se dar um duplo clique no ícone Simatic Manager que aparece na área de trabalho do Windows ou no menu iniciar. Em seguida a seqüência abaixo conduzirá o programa ao bloco principal OB1. A FIG.9 ilustra uma tela do Simatic Manager após a criação do bloco OB1. Programa1 (nome arquivo)  Simatic  CPU314  S7 Program  Blocks  OB1 [1] Figura 9: Simatic Manager após a criação da estação e do bloco OB1. giovanni_magela@yahoo.com Página 16
  • 17. Este comando abrirá uma janela na qual se deve selecionar a linguagem para programação. Na FIG.9, o Simatic Manager aparece com bloco principal OB1 já criado. Dentro do OB1 pode-se iniciar a programação. Cada nova linha pode ser inserida clicando em New Network na janela direita que aparece junto com a tela de programação. Para excluir os comentários basta tirar a seleção “Comments”, seguindo os comandos abaixo: View  Display  Comments Para enviar o programa basta clicar na ferramenta Download. O monitoramento pode ser feito na ferramenta monitor (o símbolo é um par de óculos). A – Comentários de Instruções e de Linha Um bom programador de CLP´s é aquele que faz o programa de forma que um manutentor, um projetista ou outro programador seja capaz de interpretar com facilidade qual a finalidade do mesmo. Portanto o uso de comentários dos endereços de entrada, saída e de linha é de fundamental importância para uma boa interpretação das funções do programa. Uma forma simplificada de se fazer os comentários no Step 7 é utilizar a ferramenta Symbol table, abaixo é mostrado o procedimento para inserção da tabela de símbolos. Options  Symbol table A tabela de símbolos funciona como comentários simples para cada instrução e estão atribuídos a um determinado endereço. A FIG.10 mostra a seleção da função abordada nesta seção. Figura 10: Caminho para a função Symbol Table. O símbolo declarado no momento do comentário pode também ser utilizado para endereçar uma instrução. Um exemplo de edição de símbolos é exposto na FIG.11. giovanni_magela@yahoo.com Página 17
  • 18. Figura 11 – Editor de símbolos No exemplo da FIG.11, no momento de endereçar uma instrução qualquer, pode-se utilizar tanto “TERMICO” quanto I0.0 para efeito prático. Isto, desde que não sejam esquecidas as aspas no primeiro caso. B – Alteração do tipo de Linguagem de Programação A conversão pode ser feita entre quaisquer das três linguagens: LAD, FBD e STL. Para isto, basta seguir o seguinte: View  FBD, LAD ou STL Na FIG.12, o editor de programas é isto no momento da seleção da linguagem Ladder. Figura 12 – Passos para a conversão de linguagem C – Scan do Programa O Scan (varredura) é a ordem em que às tarefas de leitura, processamento e escrita de um programa é executado. No CLP S7 é executada a seguinte seqüência: 1) Leitura das entradas. giovanni_magela@yahoo.com Página 18
  • 19. 2) Verificação do programa, e processamento de acordo com a lógica imposta. 3) Escrita nas saídas. 4) Comunicação com o meio externo. Fica claro que o tempo gasto para a execução de uma instrução binária é de 4 ciclos do oscilador primário do processador. Este tempo é chamado ciclo de máquina, nas CPU´s 314 e 315 este tempo é de 0,3 ms para 1 kbyte ( 1024 bytes) de programa. [4.16] D – Customize Permite configurar alguns parâmetros do software como seleção de idioma, diretórios para gravação de novas bibliotecas, diretórios de gravação de arquivos. Veja alguns exemplos. Options  Customize  Language Possibilita a alteração do programa do padrão inglês para o alemão, veja FIG.13. Necessariamente reiniciará o software para atualizar configurações. Figura 13 – Alteração do idioma do software Options  Customize  General Define o diretório em que serão gravados os projetos e as bibliotecas, veja FIG.14. giovanni_magela@yahoo.com Página 19
  • 20. Figura 14 – Definição do diretório de gravação Options  Customize  Archiving Mostra que todos os arquivos pertencentes a um único projeto são compactados automaticamente pelo software, veja a FIG.15. Figura 15 – Compactação dos arquivos do projeto IV – Instruções de Programação LADDER no Step 7 4.1 – Examine ON e Examine OFF Estas instruções permitem que o controlador verifique o estado energizado e desenergizado de um endereço específico de bit na memória. “Um” ou “zero” armazenado no endereço do bit, pode giovanni_magela@yahoo.com Página 20
  • 21. representar o estado real energizado ou desenergizado de um único dispositivo de entrada ou saída. A figura 16 ilustra o formato das instruções Examine ON e Examine OFF. Figura 16 – Formato das Instruções Examine ON e Examine OFF. Quando um dispositivo de entrada energiza o ponto no cartão ao qual está ligado, ocorre uma indicação de que ele está ligado (Led no cartão ascende), que é refletido no bit correspondente do arquivo de memória de imagem de entrada. Para a instrução Examine ON, toda vez que a entrada receber um bit 1, a instrução brilhará na tela do programa e ajustará a lógica para verdadeira. Se a entrada receber um bit 0, a instrução não brilhará na tela e a lógica para esta instrução será falsa. A instrução Examine OFF funciona de forma contrária. Havendo um estado desenergizado da entrada, o controlador ajusta a lógica da instrução para verdadeira. Se o estado da entrada for energizado, a lógica é ajustada para falsa. 4.2 – Instrução de Saída (Bobina) A instrução de saída ou de bobina é usada para guardar o resultado de uma operação lógica (RLO). Usam-se como endereços de saída ou de memórias livres para guardar o resultado de verdadeiro ou falso. Quando é usado um endereço de saída, antes do cartão de saída receber a informação para mudança de estado, o mesmo é armazena do no arquivo de memória de imagem de saída. A FIG.17 ilustra o símbolo para esta instrução. Figura 17 – Instrução de saída 4.3 – Relés de Memória Set e Reset As funções Set e Reset podem ser usadas de duas formas: através de um único bloco ou duas saídas separadas. A FIG.18 ilustra o uso separado das saídas no formato reduzido. giovanni_magela@yahoo.com Página 21
  • 22. Figura 18 – Instruções Set e Reset em separado A FIG.19 ilustra o uso da instrução no formato de bloco. Bloco RS Bloco SR Figura 19 – Blocos RS e SR. Em ambos os casos um pulso em S leva a saída Q para nível alto e um pulso em R leva a saída para baixo nível. Este pulso pode ser interpretado simplesmente como um estado nível alto, não dependendo da transição (subida ou descida). As figuras 19 ilustra o formato das instruções Set e Reset em bloco. No caso de ambas entradas ( S e R) permanecerem ativas, têm-se a seguinte prioridade para o estado da saída Q:  Para o Bloco RS da FIG.19, a última instrução realizada na varredura é a Set, ou seja, a saída permanecerá ligada.  Para o Bloco SR da FIG.19, a última instrução realizada na varredura é a Reset, ou seja, a saída permanecerá desligada. 4.4 – Bobina P Esta bobina exerce a mesma função do bloco ONS do Allen-Bradley. Quando recebe uma transição de subida, deixa passar apenas um pulso. Utiliza endereço de memória Macker(M). A FIG.20 apresenta um exemplo de aplicação da bobina P. giovanni_magela@yahoo.com Página 22
  • 23. Figura 20 – Exemplo de aplicação das instrução Bobina P Havendo o acionamento do sensor, a bobina P só permite a passagem de um pulso para “setar” o alarme, ignorando o estado de nível alto do sensor. Isto garante que o operador possa “resetar” o alarme, mesmo que o sensor se mantenha em nível alto. A bobina P é sensível somente à borda de subida e o tempo de permanência no estado 1 será de apenas um Scan. 4.4 – Bobina N Funciona de forma parecida a instrução Bobina P. A diferença está no fato de que a instrução de Bobina N será sensível à borda negativa de pulso na entrada. A FIG. 21 ilustra o uso dessa instrução. Figura 21 – Exemplo de aplicação da instrução de Bobina N No caso em se ter um sensor do tipo NF, o uso da Bobina tipo N se pode ser usada como opção para detecção de defeito intermitente como exemplificado para instrução do tipo Bobina P. 4.5 - Instruções de Temporização Os temporizadores do SIMATIC S, diferentemente da maioria dos CLPs, possuem contagem decrescente e são divididos em 5 tipos de acordo com sua lógica de funcionamento. Sendo eles: A - S-ODT: No momento em que a entrada for ativada é iniciada a contagem de tempo. A saída só irá para um quando for terminada a contagem. A FIG.22 mostra o gráfico que descreve o funcionamento deste temporizador. giovanni_magela@yahoo.com Página 23
  • 24. Figura 22 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_ODT B – S-OFFDT: No momento em que a entrada for desligada é iniciada a contagem de tempo e saída só será desligada após o tempo decorrido. A FIG.23 mostra o gr[afico de funcionamento desta instrução. Figura 23 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_OFFDT. C – S-ODTS: Com um pulso na entrada será iniciada a contagem, e a saída só será ativada após decorrido o tempo. A FIG.24 ilustra o gráfico de funcionamento do temporizador S-ODTS. Figura 24 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_ODTS D – S-PULSE: No momento em que a entrada for ativada inicia-se a contagem e a saída irá para 1. A saída só será desligada após decorrido um tempo.A FIG.25 ilustra o gráfico deste tipo de temporizador. giovanni_magela@yahoo.com Página 24
  • 25. Figura 25 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_PULSE S-PEXT: Com um pulso na entrada inicia-se a contagem e a saída também será ativada. A saída é desligada após o tempo decorrido. A FIG.26 ilustra o gráfico de funcionamento do temporizador S-PEXT. Figura 26 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_PEXT A chamada dos temporizadores nas linhas de programa pode ser feita de duas formas: através do bloco que permite acessar todas as variáveis existentes no processo de temporização ou com um bloco de saída simplificado. As duas possibilidades são mostradas nas FIG.27 FIG.28 e para o temporizador S_ODT. Figura 27 – Temporizador S_ODT na forma de bloco No caso da FIG.27, forma em bloco para o temporizador S-ODT, a saída que se deseja “chavear” já está ligada a saída Q do temporizador. giovanni_magela@yahoo.com Página 25
  • 26. Figura 28 – Temporizador S_ODT na forma reduzida Já na FIG.28, forma reduzida do temporizador S-ODT, para permitir a energização da saída Q4.0 usou-se o bit de temporização T0. Um formato parecido com os da FIG.27 e FIG.28, são usados para os demais tipos de temporizadores. As figuras a seguir, FIG.29 à FIG.36, ilustram o formato de programação de cada temporizador no formato de bloco e no formato reduzido. Figura 29 – Temporizador S_OFFDT na forma de bloco Figura 30 – Temporizador S_OFFDT na forma reduzida Figura 31 – Temporizador S_ODTS na forma de bloco giovanni_magela@yahoo.com Página 26
  • 27. Figura 32 – Temporizador S_ODTS na forma reduzida Figura 33 – Temporizador S_Pulse na forma de bloco Figura 34 – Temporizador S_Pulse na forma reduzida Figura 35 – Temporizador S_Pext na forma de bloco Figura 36 – Temporizador S_Pext na forma reduzida giovanni_magela@yahoo.com Página 27
  • 28. 4.6 – Contadores Um contador pode ser entendido como um acumulador que soma ou subtrai de um registro de memória um valor unitário quando uma entrada é ativada. No SIMATIC S-7, os contadores, assim como os temporizadores, são sensíveis a borda de subida e os tipos são três: A – S_CU “Start Counter-up” O contador crescente soma um valor unitário ao CV quando a entrada CU é acionada. A saída Q do contador é ligada se o valor em CV for diferente de zero. Quando a entrada S for ativada, o valor em PV é transferido para CV. Para zerar o contador é necessário ativar a entrada R. Veja FIG.37 A. B – S_CD “Star Counter down” O contador decrescente subtrai um valor unitário ao CV quando a entrada CD é acionada. A saída Q do contador é ligada se o valor em CV for diferente de zero. Quando a entrada S for ativada, o valor em PV é transferido para CV. Para zerar o contador é necessário ativar a entrada R. Veja FIG.37 B. C – S_CUD “Start Counter up-down”: O contador crescente e decrescente, incrementa valor unitário a partir de pulsos na entrada CU e decrementa com pulsos na entrada CD. A saída Q do contador é ligada quando o valor em CV for diferente de zero. Quando a entrada S for ativada, o valor de PV é transferido para CV. Para zerar o contador é necessário ativar a entrada R. A FIG.37 C ilustra o contador crescente e decrescente. O formato de cada um dos contadores é mostrado na figura 37. Figura 37 – Ilustração dos três tipos de contadores do SIMATIC S-7 Os símbolos existentes nos blocos contadores significam: CD  Recebe pulsos de contagem negativa; CU  Recebe os pulsos de contagem positiva; PV  Preset value (Valor pré-estabelecido para contagem); S (set)  Transfere o preset para CV; giovanni_magela@yahoo.com Página 28
  • 29. R (reset)  Zera a contagem; CV  Valor da contagem binária mostrado em hexadecimal; CV_BCD  Valor da contagem em BCD que é mostrado em decimal. 4.7 – Instruções Aritméticas O set de instruções matemáticas no SIMATIC S-7 contém diversas funções aritméticas. As que são objeto de estudo deste curso são: Adição, Subtração, Divisão e Multiplicação. Cada instrução tem o seguinte formato: EN= Habilita a entrada; ENO= Habilita a saída. Tem mesmo estado lógico de EN; IN1= Valor de entrada 1; IN2= Valor de entrada 2 ; O= Valor da saída que é o resultado da operação aritmética. A – Adição No SIMATIC S7 a adição de números é feita de acordo com o formato dos números, que pode ser: Inteiro (Int): São números de 16 bit’s com o bit mais significativo usado para sinalização. Sua faixa de utilização é de -32768 a +32767. Duplo Inteiro (Double Int): São números de 32 bit’s com o bit mais significativo para sinalização. Sua faixa de utilização é de -2147483649 a +2147483648. Real (Float): São números de 32 bit’s que possuem parte decimal e sinalização, podem ser também de 64 bits o que aumenta consideravelmente sua precisão. A estrutura dos números real de 32 e 64 bits é vista na FIG.38. O formato desses números são baseados na norma IEEE-754. Figura 38 – Formato binário dos números real 32 bit’s (a) e 64 bit’s (b) float = 32 bits= 1 / 8 / 23 ( Sinal / Expoente / Mantissa) double = 64 bits= 1 / 11 / 52 ( Sinal / Expoente / Mantissa) número(10) = (-1)sinal x (1 + mantissa(10) ) x 2(expoente (10) -desvio) (desvio=127 para 32 bits e 1023 para 64 bits) x = 0.921875 (base 10) = ? base (2 / IEEE754) com 32 bits giovanni_magela@yahoo.com Página 29
  • 30. De acordo com o tipo de formato dos números que se deseja entrar como dados para adição, devem-se utilizar um dos seguintes blocos: ADD_I: Soma inteiros; ADD_DI: Soma inteiros duplos; ADD_DR: Soma números reais. As FIG.39, FIG.40 e FIG.41 ilustram os blocos de programação para a operação de soma de acordo com o formato do número a ser utilizado. Figura 39 – Bloco de soma de números inteiros Figura 40 – Bloco de soma de números duplos inteiros Figura 41 – Bloco de soma de números reais B – Subtração Assim como na soma, a subtração no SIMATIC S7 é realizada conforme o formato utilizado pelos números. Para isso utilizam-se os seguintes blocos: SUB_I: Subtrai inteiros; SUB_DI: Subtrai inteiros duplos; giovanni_magela@yahoo.com Página 30
  • 31. SUB_R: Subtrai números reais. Figura 42 – Bloco de subtração de números inteiros Figura 43 – Bloco de subtração de de duplos inteiros Figura 44 – Bloco de subtração de números reais As FIG.42, FIG.43 e FIG.44 ilustram os blocos de programação para a operação de subtração de acordo com o formato do número a ser utilizado. C – Multiplicação A multiplicação também é executada conforme o formato dos números. As FIG.45, FIG.46 e FIG.47 ilustram os blocos utilizados para cada formato de número. MUL_I: Multiplica inteiros; MUL_DI: Multiplica inteiros duplos; MUL_R: Multiplica números reais. giovanni_magela@yahoo.com Página 31
  • 32. Figura 45 – Bloco de multiplicação de números inteiros Figura 46 – Bloco de multiplicação de duplos inteiros Figura 47 – Bloco de multiplicação de números reais D – Divisão A divisão é executada conforme o formato dos números. As FIG.48, FIG.49 e FIG.50 ilustram os blocos utilizados para cada formato de número. Os blocos utilizados são: DIV_I: Divide inteiros; DIV_DI: Divide inteiros duplos; DIV_R: Divide números reais. Figura 48 – Bloco de divisão de números inteiros giovanni_magela@yahoo.com Página 32
  • 33. Figura 49 – Blocos de divisão de números duplos inteiros Figura 50 – Bloco de divisão de números reais 4.8 – Instruções de Comparação No cotidiano é comum à realização de comparações, num processo produtivo é de fundamental importância esta operação, pois é através dela que se sabe se as metas de produção estão sendo alcançadas. Em máquinas de posicionamento observa-se o uso desta operação com freqüência, pois por ela consegue-se realizar ações para se alcançar a posição desejada. No SIMATIC S7 são possíveis as seguintes comparações: Igual (EQ), Diferente (NE), Maior (GT), Maior ou igual (GE), Menor (LT) e Menor ou igual (LE). A – Comparação Igual A função de comparação EQ (Equal) é realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: EQ_I: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números inteiros (IN1 e IN2) são iguais; EQ_D: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números duplos inteiros (IN1 e IN2) são iguais; EQ_R: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números reais (IN1 e IN2) são iguais. A FIG.51 ilustra o uso do bloco EQ de acordo com o formato dos números utilizados. giovanni_magela@yahoo.com Página 33
  • 34. Figura 51 – Blocos de comparação EQ giovanni_magela@yahoo.com Página 34
  • 35. B – Comparação Diferente A função de comparação NE (Not Equal) é realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: NE_I: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números inteiros (IN1 e IN2) são diferentes; NE_D: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números duplos inteiros (IN1 e IN2) são diferentes; NE_R: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números reais (IN1 e IN2) são diferentes. A FIG.52 ilustra o uso do bloco NE de acordo com o formato dos números utilizados. Figura 52 – Blocos de comparação NE C – Comparação Maior A função de comparação GT (Greater Than) é realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: GT_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é maior que o inteiro IN2; GT_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é maior que o duplo inteiro IN2; GT_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é maior que o real IN2. A FIG.53 ilustra o uso do bloco GT de acordo com o formato dos números utilizados. giovanni_magela@yahoo.com Página 35
  • 36. Figura 53 – Blocos de comparação GT D – Comparação Maior ou Igual A função de comparação GE (Greater Than or Equal) é realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: GE_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é maior ou igual que o inteiro IN2; GE_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é maior ou igual que o duplo inteiro IN2; GE_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é maior ou igual que o real IN2. A FIG.54 ilustra o uso do bloco GE de acordo com o formato dos números utilizados. Figura 54 – Blocos de comparação GE giovanni_magela@yahoo.com Página 36
  • 37. E – Comparação Menor A função de comparação LT (Less Than) é realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: LT_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é menor que o inteiro IN2; LT_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é menor que o duplo inteiro IN2; LT_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é menor que o real IN2. A FIG.55 ilustra o uso do bloco LT de acordo com o formato dos números utilizados. Figura 55 – Blocos de comparação LT F – Comparação Menor ou Igual A função de comparação LE (Less Than or Equal) é realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: LE_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é menor ou igual que o inteiro IN2; LE_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é menor ou igual que o duplo inteiro IN2; LE_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é menor ou igual que o real IN2. A FIG.56 ilustra o uso do bloco LE de acordo com o formato dos números utilizados. giovanni_magela@yahoo.com Página 37
  • 38. Figura 56 – Blocos de comparação LE giovanni_magela@yahoo.com Página 38
  • 39. V – Blocos do SIMATIC S7 No Step-7 é possível organizar o programa por blocos que podem ser chamados no programa principal. O próprio programa principal é um bloco que é executado ciclicamente (OB1). Esta forma de estrutura de programa possibilita que o usuário crie sua próprias estruturas de dados (DB’s) e funções (FC’s e FB’s). 5.1 – Blocos de Organização OB Os blocos de organização OB’s fazem a interface do sistema operacional e programa de usuário. Os diversos blocos de organização possuem funções específicas. Um programa de usuário é composto pelo menos pelo bloco de organização OB1, este é responsável pela varredura cíclica de memória de imagem de entradas, saídas e do processamento do programa do usuário. A seguir apresentam-se alguns blocos de organização mais utilizados. OB1: Execução cíclica do programa; OB100: Acionado quando a CPU é ligada ou quando passa de STOP para RUN, zera todas as memórias (temporizadores, contadores, retentivas, plihas). OB101: Acionado quando a CPU de STOP para RUN, zerando todas parcialmente as memórias (temporizadores, contadores, retentivas, plihas). Esta opção é possível nas CPU’s do S7- 400. OB80, OB87, OB121 e OB122: Na ocorrência de erros de hardware que não mande a CPU para STOP. OB10: Interrupção cíclica. OB35. Interrupção programada. Um bloco de organização só pode ser acessado pelo próprio sistema operacional, não podendo portanto, ser chamado por outro OB, ou seja, é o proprio sistema operacional da CPU que define a prioridade para execução dos blocos. Por exemplo o OB1 tem o menor nível de prioridade de execução. 5.2 – Blocos de Função FB e FC O particionamento e a estrutura do programa podem ser realizados a partir do Bloco de Função - FB e Função - FC. Um bloco de função FB é um bloco de programa acompanhado de uma memória. Esta memória esta atribuída a um bloco de dados do tipo instance. Neste bloco são armazenadas as variáveis e seus valores. Uma função FC é um bloco de programa sem memória própria, ou seja, os valores das variáveis criadas são apagadas após o seu uso, isto porque o bloco utiliza como auxílio a pilha local de memória. A FIG.57 ilustra o caminho para criação dos blocos e funções no STEP-7. Blocks (botão direito)  Insert new object  Data Block, ou Function, ou Function Block, ou Organization Block giovanni_magela@yahoo.com Página 39
  • 40. Figura 57 – Caminho para a criação de blocos no STEP-7 Abrirá uma janela em que deve-se clicar em OK para criar o bloco, no caso da FIG.58 um DB. Figura 58 – Criação do Bloco de Dados 5.4 – Bloco de Dados DB São blocos destinados a guardar dados do programa do usuário e aumentar a capacidade de recursos de programação. Os blocos de dados são disponíveis em dois tipos> Bloco de Dados Global (Shared): É um DB que pode ser acessado em qualquer parte do programa (FB’s, FC’s, OB’s). Como o número de memórias Maker’s é limitado, uma maneira de se contar com um número maior deste recurso é a criação de uma matriz de memórias auxiliares. Veja FIG.59, nela é ilustrada a criação de 2 bytes de memória através de um DB global. giovanni_magela@yahoo.com Página 40
  • 41. Figura 59 – Criação de memórias auxiliares usando um DB global A FIG.60 ilustra o uso de um bit criado a partir do bloco de dados da FIG.59. Figura 60 – Uso de bits do bloco de dados DB Para utilização de bytes, words ou double words do DB é utilizado o seguinte formato:  Byte: DB2.DBB 0  Word: DB2.DBW 0  Double Word: DB2.DBD 0 Bloco de Dados Local (Instance): Está atribuído ao uso de um FB. É neste tipo de bloco DB que serão armazenados os dados de uma função FB. O DB criado também pode ser multi-instance, sendo neste caso utilizado para vários FB’s. A criação deste DB segue os mesmos passos do anterior. Deve-se porém configurá-lo como Instance DB, veja FIG.61. giovanni_magela@yahoo.com Página 41
  • 42. Figura 61 – Criação de um DB instance A FIG.61 ilustra o uso de um FB e a configuração de seu respectivo DB. Neste exemplo deseja-se criar um bloco para partida direta de motores trifásicos que estão montados em um CCM (Centro de Controle de Motores). Na FIG.63 ilustra-se a chamada do bloco FB criado na FIG.62. Na FIG.63 a função FB1 é utilizada para partida do motor 1 associado ao DB1 e o motor 2 associado ao DB2. giovanni_magela@yahoo.com Página 42
  • 43. Figura 62 – Configuração de um FB giovanni_magela@yahoo.com Página 43
  • 44. Figura 63 – Uso do FB para partida direta de motores giovanni_magela@yahoo.com Página 44
  • 45. Na FIG.64 está ilustrada a configuração de uma FC que executa a mesma função do FB. Figura 64 – Configuração de um bloco FC Na FIG.65 está ilustrado o uso de FC1 no bloco de organização principal OB1. Figura 65 – Uso do FC para partida de motores giovanni_magela@yahoo.com Página 45
  • 46. VI - Processo de arquivamento É de fundamental importância salvar um projeto criado, em outras mídias. Os passos abaixo ilustram este processo. File  Archieve. A FIG.66 apresenta o formato da tela que aparecerá após a execução desse comando. Figura 66 – Arquivamento de programa Deve-se selecionar o projeto a ser salvo e clicar em OK. Outra janela é aberta e pede a seleção do destino. Nossa escolha será A:. Veja FIG.67. Figura 67 – Seleção do destino em que será gravado o programa File Retrieve(Aparece uma janela) Deve-se selecionar o diretório onde será armazenado o projeto do disquete para o HD. Em seguida, abre-se o projeto. giovanni_magela@yahoo.com Página 46
  • 47. Archieve = Compactar para salvar em disquete. Retrieve = Descompactar do disquete para o micro. VII – Force O Force é um recurso extremamente utilizado por equipes de manutenção. Através dele pode-se manter o estado de uma entrada ou saída do cartão de CLP no nível lógico desejado sem sofrer interferência do programa em execução. Sendo assim, o Force sobrepõe a qualquer outro comando. Input: Define que uma variável de entrada física irá para o estado 0 ou 1, independente da condição física do campo. Output: Define que uma saída física irá para 0 ou 1, independente da condição física no campo. Roteiro para o Force: 1) Acesse PLC  Display Force Values. 2) Digite os endereços e estados nas colunas respectivas. 3) Acesse o Menu Variable  Force (para habilitar). 4) Para desabilitar acesse o Menu Variable  Stop Forcing. No CLP’s SIEMENS não aparece ON na saída forçada como no software do fabricante Rockwell. VIII – Referência Cruzada A referência cruzada é uma forma do sistema de ajudar a detalhar e organizar a documentação. Ajuda também a desenvolver o programa usando-a para depuração. A lista de referência cruzada fornece uma lista de endereços I, Q, M, T, C, P e das variáveis de DB que estão sendo utilizadas no programa. A criação da lista de referência cruzada pode ser resumida da seguinte forma: 1) Chamar o editor de blocos LAD/STL/FBD. 2) Ativar o menu de comando File  Open e abrir o bloco. 3) Ativar o menu de comando Options  Reference Data. Uma tabela com os dados de referência aparece depois que o cálculo no banco de dados do programa é executado. Na FIG.68, observa-se a tela de referência cruzada. Os símbolos o e x representam memórias que estão sendo usadas. Neste exemplo, pode-se constatar a utilização dos bits de entrada I0.0, I0.1, I0.4 e I0.5. As saídas em uso são Q4.0 e Q4.1. Nas memórias Marker aparece a utilização da Word MW0 e MW2. giovanni_magela@yahoo.com Página 47
  • 48. Figura 68 – Referência cruzada IX – Tabela de Monitoramento de Variáveis O Step-7 permite ao monitoramento dos valores das variáveis através da criação de uma tabela de monitoramento de variáveis (VAT). Para criação desta tabela seguir os passos: 1) Chamar o editor de blocos LAD/STL/FBD. 2) Ativar o menu de comando PLC  OpenMonitor/ModifyVariables. 3) Inserir na tabela o endereço das variáveis que se deseja monitorar ou modificar seu valor. 4) A monitoração dos valores é feito com o CLP em On Line. A FIG.69 ilustra a configuração de uma VAT e sua monitoração On Line. giovanni_magela@yahoo.com Página 48
  • 49. Figura 69 – Tabela de monitoração de variáveis giovanni_magela@yahoo.com Página 49
  • 50. X – Referências Bibliográficas [1] VAGNER, Reginaldo; Relatório Técnico Curso Step-7, CEFET-MG. Minas Gerais, outubro, 2006. [2] ROBERTO, Abraão; PLC Step 7, CETEM-MMN. Minas Gerais, junho, 2002. [3] SIMENS do Brasil; Curso ST-7 PROG 1, SIMATEC – International Training Center. Minas Gerais. [4] SIMENS do Brasil; Curso ST-7 PROG 2, SIMATEC – International Training Center. Minas Gerais. giovanni_magela@yahoo.com Página 50
  • 51. Anotações: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ giovanni_magela@yahoo.com Página 51
  • 52. Anotações: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ giovanni_magela@yahoo.com Página 52
  • 53. Anotações: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ giovanni_magela@yahoo.com Página 53
  • 54. Anotações: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ giovanni_magela@yahoo.com Página 54
  • 55. Anotações: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ giovanni_magela@yahoo.com Página 55
  • 56. Anotações: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ giovanni_magela@yahoo.com Página 56
  • 57. Anotações: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ giovanni_magela@yahoo.com Página 57