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Valor 3,0 Nota ______
Teste de Língua Portuguesa
• Leia com atenção os textos e marque com um “X” nas questões corretas. (0,3):
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato.
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
BANDEIRA, Manuel. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Ática, 1985.
1) O que motivou o bicho a catar restos foi (0,3)
(A) a própria fome.
(B) a imundice do pátio.
(C) o cheiro da comida.
(D) a amizade pelo cão.
Talita
Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que
rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o
armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era
Prima Dora, e assim por diante.
Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo
como esta:
— Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
— É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
Ou então:
— Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
— Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe?
E todos riam.
Até aqui nos ajudou
o Senhor!
Escola Municipal Luiz Carlos Bizinotto
Diretora: Aline Pereira de Santana Ribeiro
Coordenadora Pedagógica: Sandra Pereira
Professora: ____________________________________________________________
Aluno(a): ______________________________________________________________
Ano: 5° Turma: ___________ Turno: ______________________
BELINKY, Tatiana. A operação do Tio Onofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985.
2) A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela é (0,3)
(A) curiosa.
(B) exagerada.
(C) estudiosa.
(D) criativa.
A Boneca Guilhermina
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é
muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois
que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede.
Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro
do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no
colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: __ As reportagens de Penélope. São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 1997. p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – vol. 8.
3)O texto trata, PRINCIPALMENTE: (0,3)
(A) das aventuras de uma menina.
(B) das brincadeiras de uma boneca.
(C) de uma boneca muito especial.
(D) do dia-a-dia de uma menina.
A raposa e as uvas
Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi
capturada por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um
salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão
verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as
circunstâncias.
(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa.htm)
4) A frase que expressa uma opinião é (0,3)
(A) “a raposa passeava por um pomar.”
(B) “sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.”
(C) “a raposa afastou-se da videira”
(D) “aposto que estas uvas estão verdes”
Convite I Convite II
5)Ao compararmos os dois convites notamos que são diferentes porque (0,3)
(A) os dois pertencem ao mundo real.
(B) os dois pertencem ao mundo imaginário.
(C) apenas o primeiro convite pertence ao mundo real.
(D) os dois têm as mesmas informações para os convidados.
Realidade com muita fantasia
Nascido em 1937, o gaúcho Moacyr Scliar é um homem versátil: médico e escritor, igualmente
atuante nas duas áreas. Dono de uma obra literária extensa e ainda é um biógrafo de mão cheia e
colaborador assíduo de diversos jornais brasileiros. Seus livros para jovens e adultos são sucesso de
público e de crítica e alguns já foram publicados no exterior.
Muito atento às situações-limite que desagradam à vida humana, Scliar combina em seus textos indícios
de uma realidade bastante concreta com cenas absolutamente fantásticas. A convivência entre realismo e
fantasia é harmoniosa e dela nascem os desfechos surpreendentes das histórias.
Em sua obra, são frequentes questões de identidade judaica, do cotidiano da medicina e do mundo da
mídia, como, por exemplo, acontece no conto “O dia em que matamos James Cagney”.
Para Gostar de Ler, volume 27. Histórias sobre Ética. Ática, 1999.
6)A expressão sublinhada em “é ainda um biógrafo de mão cheia” significa que Scliar é (0,3)
(A) crítico e detalhista.
(B) criativo e inconsequente.
(C) habilidoso e talentoso.
(D) inteligente e ultrapassado.
• Leia
7)A atitude de Romeu em relação a Dalila revela (0,3)
(A) compaixão.
(B) companheirismo.
(C) insensibilidade.
(D) revolta.
Texto I
Telenovelas empobrecem o país
Parece que não há vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou
8 horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos são
péssimos. As atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer novela são capazes de me deixar
absolutamente entediado – nada pode ser mais previsível.
Antunes Filho. Veja, 11/mar/96.
Texto II
Novela é cultura
Veja – Novela de televisão aliena?
Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um
tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de
débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por
causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e
algumas delas são verdadeira obra de arte.
Veja, 24/jan/96.
8)Com relação ao tema “telenovela” (0,3)
(A) nos textos I e II, encontra-se a mesma opinião sobre a telenovela.
(B) no texto I, compara-se a qualidade das novelas aos melhores filmes americanos.
(C) no texto II, algumas telenovelas brasileiras são consideradas obras de arte.
(D) no texto II, a telenovela é considerada uma bobagem.
A função da arte
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o
mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou
mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
– Me ajuda a olhar!
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre: Editora L & PM,
1997.
9)O menino ficou tremendo, gaguejando porque (0,3)
(A) a viagem foi longa.
(B) as dunas eram muito altas.
(C) o mar era imenso e belo.
(D) o pai não o ajudou a ver o mar.
Boa sorte!

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Teste de português 1 bimes 5 ano

  • 1. Valor 3,0 Nota ______ Teste de Língua Portuguesa • Leia com atenção os textos e marque com um “X” nas questões corretas. (0,3): O bicho Vi ontem um bicho Na imundice do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato. Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Ática, 1985. 1) O que motivou o bicho a catar restos foi (0,3) (A) a própria fome. (B) a imundice do pátio. (C) o cheiro da comida. (D) a amizade pelo cão. Talita Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante. Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo como esta: — Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha! — É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro. Ou então: — Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico. — Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe? E todos riam. Até aqui nos ajudou o Senhor! Escola Municipal Luiz Carlos Bizinotto Diretora: Aline Pereira de Santana Ribeiro Coordenadora Pedagógica: Sandra Pereira Professora: ____________________________________________________________ Aluno(a): ______________________________________________________________ Ano: 5° Turma: ___________ Turno: ______________________
  • 2. BELINKY, Tatiana. A operação do Tio Onofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985. 2) A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela é (0,3) (A) curiosa. (B) exagerada. (C) estudiosa. (D) criativa. A Boneca Guilhermina Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua. MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: __ As reportagens de Penélope. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – vol. 8. 3)O texto trata, PRINCIPALMENTE: (0,3) (A) das aventuras de uma menina. (B) das brincadeiras de uma boneca. (C) de uma boneca muito especial. (D) do dia-a-dia de uma menina. A raposa e as uvas Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas. “Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas. Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.” Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias. (http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa.htm) 4) A frase que expressa uma opinião é (0,3) (A) “a raposa passeava por um pomar.” (B) “sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.” (C) “a raposa afastou-se da videira” (D) “aposto que estas uvas estão verdes”
  • 3. Convite I Convite II 5)Ao compararmos os dois convites notamos que são diferentes porque (0,3) (A) os dois pertencem ao mundo real. (B) os dois pertencem ao mundo imaginário. (C) apenas o primeiro convite pertence ao mundo real. (D) os dois têm as mesmas informações para os convidados. Realidade com muita fantasia Nascido em 1937, o gaúcho Moacyr Scliar é um homem versátil: médico e escritor, igualmente atuante nas duas áreas. Dono de uma obra literária extensa e ainda é um biógrafo de mão cheia e colaborador assíduo de diversos jornais brasileiros. Seus livros para jovens e adultos são sucesso de público e de crítica e alguns já foram publicados no exterior. Muito atento às situações-limite que desagradam à vida humana, Scliar combina em seus textos indícios de uma realidade bastante concreta com cenas absolutamente fantásticas. A convivência entre realismo e fantasia é harmoniosa e dela nascem os desfechos surpreendentes das histórias. Em sua obra, são frequentes questões de identidade judaica, do cotidiano da medicina e do mundo da mídia, como, por exemplo, acontece no conto “O dia em que matamos James Cagney”. Para Gostar de Ler, volume 27. Histórias sobre Ética. Ática, 1999. 6)A expressão sublinhada em “é ainda um biógrafo de mão cheia” significa que Scliar é (0,3) (A) crítico e detalhista. (B) criativo e inconsequente. (C) habilidoso e talentoso. (D) inteligente e ultrapassado. • Leia 7)A atitude de Romeu em relação a Dalila revela (0,3) (A) compaixão. (B) companheirismo. (C) insensibilidade.
  • 4. (D) revolta. Texto I Telenovelas empobrecem o país Parece que não há vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer novela são capazes de me deixar absolutamente entediado – nada pode ser mais previsível. Antunes Filho. Veja, 11/mar/96. Texto II Novela é cultura Veja – Novela de televisão aliena? Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeira obra de arte. Veja, 24/jan/96. 8)Com relação ao tema “telenovela” (0,3) (A) nos textos I e II, encontra-se a mesma opinião sobre a telenovela. (B) no texto I, compara-se a qualidade das novelas aos melhores filmes americanos. (C) no texto II, algumas telenovelas brasileiras são consideradas obras de arte. (D) no texto II, a telenovela é considerada uma bobagem. A função da arte Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: – Me ajuda a olhar! GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997. 9)O menino ficou tremendo, gaguejando porque (0,3) (A) a viagem foi longa. (B) as dunas eram muito altas. (C) o mar era imenso e belo. (D) o pai não o ajudou a ver o mar. Boa sorte!