3. “Ou a cidade contemporânea, vista por muitos como crescentemente destituída de espaços públicos (os “espaços sem lugar”) é incapaz de acomodar a flanerie? “
4. De que modo a visão através da janela de um ônibus é diferente da percepção de um flâneur que perambula?
5. “tornar o estranho familiar e o familiar estranho”. Era preciso ver a cidade com novos olhos, como se fosse a primeira vez.”
6. “Caminhar na cidade” assume essa posição em sua crítica da cidade planejada e legível. Dessa cidade do plano ou do mapa, tem-se dito que proporciona uma vista à vol d’oiseau da vida urbana. Algo que deve ser contrastado com a vista de baixo, “de toupeira”, quando nos movemos pelos bancos e passagens, pelo labirinto que contém a “vida degradada”, a cidade, como diz Certeau, de caminhantes que escrevem a cidade sem poder lê-la. “
7.
8. “É possível ver a cidade como uma alegoria dos mortos, com os prédios servindo de monumentos com faces vazias a serem preenchidas por aqueles que viveram.”
9. O flâneur desenvolve, portanto, sua sensibilidade estética nas oscilações entre envolvimento e distanciamento, entre imersão emocional e descontrole, e momentos de registro e analisa cuidadosos da “colheita aleatória” de impressões das ruas.
11. “A cidade é então uma fonte de alegorias. Para se referir à confusão de mercadorias e fragmentos de cultura de consumo. “
12. Em meio à cidade, que não vê mais , o flâneur de hoje substituiu a janela, a rua pelo monitor do computador ou pela televisão .
13. E os livros? Fazem parte da vida do flâneurvirtual? “Mas há a questão de até que ponto esse potencial para ‘folhear’ é deliberadamente absorvido ou realçado na construção do meio ou produto”