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Professor Leider Lincoln da Silva Só

                                              LATITUDE




É possível observar que quanto mais distante do Equador, menor é o ângulo de incidência da radiação
vinda do sol (luz visível + ultravioleta) na superfície e, portanto, menos energia um ponto na superfície,
nesta latitude, recebe. Como a energia solar é convertida em calor pela atmosfera, quanto menos houver,
menos calor será produzida.




                                              ALTITUDE




Nós vimos que é a atmosfera (ar atmosférico) que converte em calor a radiação solar, transformado a luz
visível e o luz ultravioleta que recebe do sol em radiação infravermelha, a qual sentimos como calor.
Nesse sentido, quanto menos ar atmosférico (não só os gases, mas as nuvens, particulado, aerossóis)
houver, menos calor será produzido. É por isso que só cai geada quando o ar está bem limpo: é pór que
sem particulado, menos calor é produzido e portanto, mais frio é.

                                              ALBEDO




Albedo é a energia solar refletida de volta para a atmosfera. Funciona assim: quanto mais energia é
refletida e (maior o albedo) menos energia é absorvida e convertida em infravermelho (calor). Desta
forma, quanto menor o albedo, menos energia é refletida (ou seja, mais energia é transformada em
infravermelho), de modo que mais calor é produzido.

                            MARITIMIDADE / CONTINENTALIDADE




Já vimos que quanto menos material existe na atmosfera, mais dificuldade ela tem de se aquecer ou
resfriar. Dentre estes materiais, o que apresenta o comportamento mais extraordinário é a água. A água
tem uma grande capacidade de absorver calor (é por isso que suamos: para perder calor mais rápido e de
maneira mais eficiente) e, uma vez aquecida, retém o calor por mais tempo (é este o princípio do ferro a
vapor, por exemplo). Evidentemente o mar libera uma grande quantidade de umidade. Assim, de dia, ela
rouba calor do continente, impedindo o clima de se aquecer muito e a noite, a umidade libera calor para o
continente, impedindo-o de se resfriar muito; isso reduz e muito a amplitude térmica. É a maritimidade.
Já nas áreas mais distantes do litoral, dá se o inverso: não havendo umidade no ar, ele se aquece mais
durante o dia e se resfria mais durante a noite, ampliando muito a amplitude térmica: isso é a
continentalidade. Vimos portanto que a maritimidade é a redução da amplitude térmica em função da
proximidade com o oceano enquanto a continentalidade diz respeito ao aumento da amplitude térmica em
função da ausência de uma grande massa de água que amenize a temperatura..

                                              MASSAS DE AR




As massas de ar são o elemento mais importante para a determinação de um clima. Elas levam as
condições de calor e umidade de onde se formaram para as regiões aonde vão, distribuindo assim o calor
gerado desigualmente na superfície da Terra.
As massas de ar têm uma nomenclatura bem específica: seus símbolos sempre começam com um m
minúsculo; em seguida as classifica quanto à origem, na segunda letra que é sempre maiúscula: P
(polares, frias); T (tropicais, quentes) ou; E (equatoriais, quentes e frias) e a terceiras letra, que classifica
as massas de ar quanto às características em: c (continentais) ou oceânicas (p, se vierem do oceano
Pacífico; a, se vierem do oceano Atlântico e; i, se vierem do oceano Índico).
As massas que atuam no Brasil são:
CORRENTES MARÍTIMAS




As correntes marinhas agem da seguinte maneira: as correntes quentes, amenizam o clima e o tornam
chuvoso já as correntes frias deixam os invernos rigorosos se a região for fria ou o clima árido, se a região
for quente. Repare que em torno de todas as correntes frias em áreas continentais mais quentes há
formação de desertos.


                                     BARLAVENTO/SOTAVENTO




Barlavento é a área que recebe os ventos úmidos que vêm do oceano e sotavento é a área para onde vão os
ventos depois de perderem sua umidade e fica do outro lado da montanha, na direção dos continentes.
                          PS: mais sobre o esquema de circulação equatorial
CLIMAS FRIOS
São climas dominados por massas de ar polares e de um modo geral estão sob as células Polares.

CLIMA POLAR, Deserto Glaxcial




CLIMA SUBPOLAR
Tundra Ártica




CLIMA FRIO; Taiga, Floresta Boreal, Floresta de Coníferas ou Floresta Acicufoliada
CLIMA FRIO DE MONTANHA, Tundra Alpina




                  CLIMAS TEMPERADOS (MESOTÉRMICOS)
São climas em que atuam tanto massas de ar tropicais quanto polares, a depender da época do ano; de um
modo geral estão sob as células de Ferrel.

CLIMA TEMPERADO OCEÂNICO OU ÚMIDO ou CLIMA SUBTROPICAL ÚMIDO, com solos
argilosos ou aluvionais; Floresta Caducifólia




CLIMA TEMPERADO CONTINENTAL com solos argilosos ou aluvionais ou FRIO OCEÂNICO
Floresta Subcaduciólia
CLIMA TEMPERADO CONTINENTAL ou SUBTROPICAL ÚMIDO, com solos arenosos ou sílticos;
Pradarias




CLIMA TEMPERADO SEMI-ÁRIDO; Estepe




CLIMA MEDITERRÂNEO
Vegetação Mediterrânea
CLIMA SUBTROPICAL, Chile e Sul do Brasil; Floresta de Araucárias




CLIMA SUBTROPICAL ÚMIDO, restante do mundo




                                     CLIMAS QUENTES
São climas em que atuam massas de ar tropicais; de um modo geral estão sob as células de Hadley.

CLIMA TROPICAL CONTINENTAL OU SUB-ÚMIDO; CLIMA MONÇÔNICO; Savana
CLIMA TROPICAL SEMI-ÁRIDO; Savana Estépica




CLIMA TROPICAL SEMI-DESÉRTICO; Estepe Semi-desértica




CLIMA TROPICAL ÁRIDO; Deserto
CLIMA EQUATORIAL, TROPICAL ÚMIDO, TROPICAL OCEÂNICO, TROPICAL DE ALTITUDE;
Floresta Latifoliada Perenifólia




CLIMA EQUATORIAL DE         ALTITUDE   ou   TROPICAL/TEMPERADO/SUBTROPICAL
SUPERÚMIDOS; Mata Nebular
VEGETAÇÕES BRASILEIRAS TÍPICAS
                         DOMÍNIO DA AMAZÔNIA

FLORESTA AMAZÔNICA DE TERRA FIRME




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MATA ATLÂNTICA




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            DOMÍNIO DA CAATINGA
CAATINGA
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MATA DOS PINHAIS




                          DOMÍNIOS DE TRANSIÇÃO
PANTANAL MATO-GROSSENSE




MATA DOS COCAIS, CARNAUBAIS
MATA DOS COCAIS, BABAÇUAIS




                 FITOFISIONOMIAS DO CERRADO
CAMPO CERRADO




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CERRADO TÍPICO




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MATA CILIAR OU MATA GALERIA




DOMÍNIO DAS PRADARIAS

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  • 1. Professor Leider Lincoln da Silva Só LATITUDE É possível observar que quanto mais distante do Equador, menor é o ângulo de incidência da radiação vinda do sol (luz visível + ultravioleta) na superfície e, portanto, menos energia um ponto na superfície, nesta latitude, recebe. Como a energia solar é convertida em calor pela atmosfera, quanto menos houver, menos calor será produzida. ALTITUDE Nós vimos que é a atmosfera (ar atmosférico) que converte em calor a radiação solar, transformado a luz visível e o luz ultravioleta que recebe do sol em radiação infravermelha, a qual sentimos como calor. Nesse sentido, quanto menos ar atmosférico (não só os gases, mas as nuvens, particulado, aerossóis)
  • 2. houver, menos calor será produzido. É por isso que só cai geada quando o ar está bem limpo: é pór que sem particulado, menos calor é produzido e portanto, mais frio é. ALBEDO Albedo é a energia solar refletida de volta para a atmosfera. Funciona assim: quanto mais energia é refletida e (maior o albedo) menos energia é absorvida e convertida em infravermelho (calor). Desta forma, quanto menor o albedo, menos energia é refletida (ou seja, mais energia é transformada em infravermelho), de modo que mais calor é produzido. MARITIMIDADE / CONTINENTALIDADE Já vimos que quanto menos material existe na atmosfera, mais dificuldade ela tem de se aquecer ou resfriar. Dentre estes materiais, o que apresenta o comportamento mais extraordinário é a água. A água tem uma grande capacidade de absorver calor (é por isso que suamos: para perder calor mais rápido e de maneira mais eficiente) e, uma vez aquecida, retém o calor por mais tempo (é este o princípio do ferro a
  • 3. vapor, por exemplo). Evidentemente o mar libera uma grande quantidade de umidade. Assim, de dia, ela rouba calor do continente, impedindo o clima de se aquecer muito e a noite, a umidade libera calor para o continente, impedindo-o de se resfriar muito; isso reduz e muito a amplitude térmica. É a maritimidade. Já nas áreas mais distantes do litoral, dá se o inverso: não havendo umidade no ar, ele se aquece mais durante o dia e se resfria mais durante a noite, ampliando muito a amplitude térmica: isso é a continentalidade. Vimos portanto que a maritimidade é a redução da amplitude térmica em função da proximidade com o oceano enquanto a continentalidade diz respeito ao aumento da amplitude térmica em função da ausência de uma grande massa de água que amenize a temperatura.. MASSAS DE AR As massas de ar são o elemento mais importante para a determinação de um clima. Elas levam as condições de calor e umidade de onde se formaram para as regiões aonde vão, distribuindo assim o calor gerado desigualmente na superfície da Terra. As massas de ar têm uma nomenclatura bem específica: seus símbolos sempre começam com um m minúsculo; em seguida as classifica quanto à origem, na segunda letra que é sempre maiúscula: P (polares, frias); T (tropicais, quentes) ou; E (equatoriais, quentes e frias) e a terceiras letra, que classifica as massas de ar quanto às características em: c (continentais) ou oceânicas (p, se vierem do oceano Pacífico; a, se vierem do oceano Atlântico e; i, se vierem do oceano Índico). As massas que atuam no Brasil são:
  • 4. CORRENTES MARÍTIMAS As correntes marinhas agem da seguinte maneira: as correntes quentes, amenizam o clima e o tornam chuvoso já as correntes frias deixam os invernos rigorosos se a região for fria ou o clima árido, se a região for quente. Repare que em torno de todas as correntes frias em áreas continentais mais quentes há formação de desertos. BARLAVENTO/SOTAVENTO Barlavento é a área que recebe os ventos úmidos que vêm do oceano e sotavento é a área para onde vão os ventos depois de perderem sua umidade e fica do outro lado da montanha, na direção dos continentes. PS: mais sobre o esquema de circulação equatorial
  • 5. CLIMAS FRIOS São climas dominados por massas de ar polares e de um modo geral estão sob as células Polares. CLIMA POLAR, Deserto Glaxcial CLIMA SUBPOLAR Tundra Ártica CLIMA FRIO; Taiga, Floresta Boreal, Floresta de Coníferas ou Floresta Acicufoliada
  • 6. CLIMA FRIO DE MONTANHA, Tundra Alpina CLIMAS TEMPERADOS (MESOTÉRMICOS) São climas em que atuam tanto massas de ar tropicais quanto polares, a depender da época do ano; de um modo geral estão sob as células de Ferrel. CLIMA TEMPERADO OCEÂNICO OU ÚMIDO ou CLIMA SUBTROPICAL ÚMIDO, com solos argilosos ou aluvionais; Floresta Caducifólia CLIMA TEMPERADO CONTINENTAL com solos argilosos ou aluvionais ou FRIO OCEÂNICO Floresta Subcaduciólia
  • 7. CLIMA TEMPERADO CONTINENTAL ou SUBTROPICAL ÚMIDO, com solos arenosos ou sílticos; Pradarias CLIMA TEMPERADO SEMI-ÁRIDO; Estepe CLIMA MEDITERRÂNEO Vegetação Mediterrânea
  • 8. CLIMA SUBTROPICAL, Chile e Sul do Brasil; Floresta de Araucárias CLIMA SUBTROPICAL ÚMIDO, restante do mundo CLIMAS QUENTES São climas em que atuam massas de ar tropicais; de um modo geral estão sob as células de Hadley. CLIMA TROPICAL CONTINENTAL OU SUB-ÚMIDO; CLIMA MONÇÔNICO; Savana
  • 9. CLIMA TROPICAL SEMI-ÁRIDO; Savana Estépica CLIMA TROPICAL SEMI-DESÉRTICO; Estepe Semi-desértica CLIMA TROPICAL ÁRIDO; Deserto
  • 10. CLIMA EQUATORIAL, TROPICAL ÚMIDO, TROPICAL OCEÂNICO, TROPICAL DE ALTITUDE; Floresta Latifoliada Perenifólia CLIMA EQUATORIAL DE ALTITUDE ou TROPICAL/TEMPERADO/SUBTROPICAL SUPERÚMIDOS; Mata Nebular
  • 11. VEGETAÇÕES BRASILEIRAS TÍPICAS DOMÍNIO DA AMAZÔNIA FLORESTA AMAZÔNICA DE TERRA FIRME FLORESTA AMAZÔNICA DE IGAPÓ FLORESTA AMAZÔNICA DE VÁRZEA
  • 12. CAMPINARANA DOMÍNIO DOS MARES DE MORRO MATA ATLÂNTICA MATA NEBULAR
  • 13. MANGUEZAL RESTINGA DOMÍNIO DA CAATINGA CAATINGA
  • 14. DOMÍNIO DAS ARAUCÁRIAS MATA DOS PINHAIS DOMÍNIOS DE TRANSIÇÃO PANTANAL MATO-GROSSENSE MATA DOS COCAIS, CARNAUBAIS
  • 15. MATA DOS COCAIS, BABAÇUAIS FITOFISIONOMIAS DO CERRADO CAMPO CERRADO CAMPOS DE ALTITUDE
  • 17. MATA CILIAR OU MATA GALERIA DOMÍNIO DAS PRADARIAS