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Joana Cirne | Marília Henriques
c.3500 a.C.
O ANTIGO EGITO
Joana Cirne | Marília Henriques
O Egito fica situado no nordeste
do continente africano.
O território é atravessado pelo
rio Nilo e a estreita faixa fértil
está limitada, de ambos os
lados, por desertos.
O Nilo desagua no mar
Mediterrâneo, num vasto e
fecundo delta.
EGITO
localização geográfica
Joana Cirne | Marília Henriques
Imagem de satélite do delta do rio Nilo (atualidade).
Google earth
Joana Cirne | Marília Henriques
O Egito é um dom do Nilo (Heródoto)
Sem o Nilo, o Egito seria um deserto,
devido às chuvas raras e aos seus
terrenos arenosos. Por isso adoram o
Rio Nilo como a um Deus.
O Nilo, com as suas cheias periódicas
(entre agosto e setembro), invade as
margens e fertiliza os solos para as
sementeiras nos meses de Inverno
(fevereiro e março).
As principais produções agrícolas são
cereais, linho, papiro, vinha, legumes
e árvores de fruto.
O rio fornece também água aos
homens e gado e alimento (pesca) às
populações.
É uma excelente via fluvial que
facilita as comunicações e o comércio
de produtos entre o Norte e o Sul.
Joana Cirne | Marília Henriques
Além da Agricultura e Comércio, o Antigo Egipto produz
Artesanato:
olaria, tecelagem, vidros, ourivesaria e metalurgia.
O Antigo Egipto comercializa com povos vizinhos como os
Sumérios, os Fenícios e os Hebreus.
Joana Cirne | Marília Henriques
EGITO
Sociedade
A sociedade egípcia era estratificada. A posição
social de cada um dependia da riqueza e das
funções que desempenhava.
Escribas
Joana Cirne | Marília Henriques
Correspondia à minoria
da população:
Nobres (funções militares)
Sacerdotes (funções religiosas)
Altos funcionários (funções
políticas)
Escribas (registam os impostos, as
leis e outros documentos oficiais)
A SOCIEDADE EGÍPCIA ESTAVA DIVIDIDA
EM DOIS GRANDES GRUPOS
Correspondia à maioria da população:
Soldados (combatiam)
Comerciantes, artesãos e Camponeses
(pagavam impostos e trabalhavam para
os grupos privilegiados)
Escravos (capturados em guerras ou
comprados em mercados de escravos).
PRIVILEGIADOS NÃO PRIVILEGIADOS
Escriba Camponeses
Joana Cirne | Marília Henriques
FARAÓ
Governava e administrava o Egito
Comandava o Exército
Chefiava a Religião e os sacerdotes
Administrava a Justiça
PODER ABSOLUTO
E
SACRALIZADO (dado
pelos deuses)
Máscara mortuária
do faraóMúmia do Faraó.
Reconstituição computorizada
da cara do Faraó.
EGITO
Sociedade
Tutankamon – um Faraó para a posteridade.
Joana Cirne | Marília Henriques
Politeísmo (os egípcios acreditavam em vários deuses).
Antropomorfismo (os deuses egípcios tinham, geralmente, aspeto humano
mas, por vezes, eram representados sob a forma de animal ou híbrida).
Os deuses principais eram Rá ou Ámon-Rá (deus-sol), Ptah (deus criador),
Osíris (deus dos mortos e da ressurreição), Ísis (deusa-mãe, protectora das
familias), Horus (deus dos céus e protector dos faraós) e Anúbis (deus da
mumificação).
Julgamento da alma
EGITO
Religião
Joana Cirne | Marília Henriques
A pesagem da alma. De um lado da balança
o coração, e do outro uma pena (Livro dos
Mortos).
Anubis prepara o corpo do defunto para
a mumificação.
Crenças:
Na vida para além da morte
Na imortalidade e julgamento
das almas
Necessidade de conservar o corpo
(técnica de embalsamamento ou
mumificação dos cadáveres)
EGITO
A religião e o culto dos mortos
Joana Cirne | Marília Henriques
UM CORPO EMBALSAMADO E MUMIFICADO
Múmia egípcia (National Museum, Londres).
Joana Cirne | Marília Henriques
Arqueólogos egípcios descobrem túmulos em
necrópole, perto do Cairo.
Sarcófago
SARCÓFAGOS
Joana Cirne | Marília Henriques
TÚMULOSPIRÂMIDES – Eram
grandiosos túmulos
reais
MASTABAS – Com forma
rectangular, recebiam as
múmias dos parentes do
Faraó e de outros grupos
privilegiados
HIPOGEUS – Túmulos
escavados nas rochas, para
evitar assaltos ao seu
interior
EGITO
Arquitetura Funerária
Joana Cirne | Marília Henriques
PIRÂMIDES
As Pirâmides de Gizé. A Pirâmide de Quéops (ao centro) tem 146 m de altura.
EGITO
Arquitetura Funerária
Joana Cirne | Marília Henriques
GRANDIOSIDADE E DURABILIDADE
Fachada do templo de Abu-Simbel – mede cerca de 33 m de altura por 38 m de
largura. As estátuas da fachada medem cada uma cerca de 20 m de altura.
EGITO
Arquitetura
Joana Cirne | Marília Henriques
A grande esfinge de Gizé. Não há concordância quanto à data da sua construção,
no entanto, alguns historiadores sugerem que foi construída no 3º milénio a.C.
Tem 6 m de largura e 20 de altura. Representa um leão com cabeça de Homem.
Joana Cirne | Marília Henriques
Tem uma função religiosa e era feita nas paredes interiores das câmaras
funerárias, em locais fechados ao exterior e onde não podiam ser vistas
por todos. Os temas retratam cenas religiosas, a vida quotidiana dos
faraós e de outras pessoas da Sociedade.
EGITO
Pintura
Joana Cirne | Marília Henriques
A pintura egípcia obedece a regras rígidas e convencionais:
Lei da frontalidade (o ser humano é retratado com a cabeça e os membros
de perfil, tronco e um dos olhos de frente).
O tamanho da figura representada varia consoante a importância da
personagem na Sociedade.
Lei da frontalidade A figura do faraó surge sempre em destaque.
A desproporção entre ele, a esposa e o
filho estão bem patentes nesta pintura.
Joana Cirne | Marília Henriques
Função decorativa no interior ou exterior dos edifícios.
Estátuas de proporções gigantescas.
EGITO
Escultura
Joana Cirne | Marília Henriques
Pictográfica (símbolos que representam objetos).
Hieroglífica (sinais que correspondem a ideias).
Surge em papiros, túmulos, edifícios e alguns objetos.
EGITO
Escrita
Joana Cirne | Marília Henriques
Medicina (Com vastos conhecimentos do corpo humano devido à
dissecação levada a cabo para a mumificação).
Geometria e Matemática (Dominavam a subtração, a adição, a
multiplicação, a raiz quadrada e as frações).
Astronomia (No calendário egípcio o ano estava dividido em 365
dias, o dia em 24 horas e a hora em 60 minutos).
EGITO
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Civilização do antigo egipto

  • 1. Joana Cirne | Marília Henriques c.3500 a.C. O ANTIGO EGITO
  • 2. Joana Cirne | Marília Henriques O Egito fica situado no nordeste do continente africano. O território é atravessado pelo rio Nilo e a estreita faixa fértil está limitada, de ambos os lados, por desertos. O Nilo desagua no mar Mediterrâneo, num vasto e fecundo delta. EGITO localização geográfica
  • 3. Joana Cirne | Marília Henriques Imagem de satélite do delta do rio Nilo (atualidade). Google earth
  • 4. Joana Cirne | Marília Henriques O Egito é um dom do Nilo (Heródoto) Sem o Nilo, o Egito seria um deserto, devido às chuvas raras e aos seus terrenos arenosos. Por isso adoram o Rio Nilo como a um Deus. O Nilo, com as suas cheias periódicas (entre agosto e setembro), invade as margens e fertiliza os solos para as sementeiras nos meses de Inverno (fevereiro e março). As principais produções agrícolas são cereais, linho, papiro, vinha, legumes e árvores de fruto. O rio fornece também água aos homens e gado e alimento (pesca) às populações. É uma excelente via fluvial que facilita as comunicações e o comércio de produtos entre o Norte e o Sul.
  • 5. Joana Cirne | Marília Henriques Além da Agricultura e Comércio, o Antigo Egipto produz Artesanato: olaria, tecelagem, vidros, ourivesaria e metalurgia. O Antigo Egipto comercializa com povos vizinhos como os Sumérios, os Fenícios e os Hebreus.
  • 6. Joana Cirne | Marília Henriques EGITO Sociedade A sociedade egípcia era estratificada. A posição social de cada um dependia da riqueza e das funções que desempenhava. Escribas
  • 7. Joana Cirne | Marília Henriques Correspondia à minoria da população: Nobres (funções militares) Sacerdotes (funções religiosas) Altos funcionários (funções políticas) Escribas (registam os impostos, as leis e outros documentos oficiais) A SOCIEDADE EGÍPCIA ESTAVA DIVIDIDA EM DOIS GRANDES GRUPOS Correspondia à maioria da população: Soldados (combatiam) Comerciantes, artesãos e Camponeses (pagavam impostos e trabalhavam para os grupos privilegiados) Escravos (capturados em guerras ou comprados em mercados de escravos). PRIVILEGIADOS NÃO PRIVILEGIADOS Escriba Camponeses
  • 8. Joana Cirne | Marília Henriques FARAÓ Governava e administrava o Egito Comandava o Exército Chefiava a Religião e os sacerdotes Administrava a Justiça PODER ABSOLUTO E SACRALIZADO (dado pelos deuses) Máscara mortuária do faraóMúmia do Faraó. Reconstituição computorizada da cara do Faraó. EGITO Sociedade Tutankamon – um Faraó para a posteridade.
  • 9. Joana Cirne | Marília Henriques Politeísmo (os egípcios acreditavam em vários deuses). Antropomorfismo (os deuses egípcios tinham, geralmente, aspeto humano mas, por vezes, eram representados sob a forma de animal ou híbrida). Os deuses principais eram Rá ou Ámon-Rá (deus-sol), Ptah (deus criador), Osíris (deus dos mortos e da ressurreição), Ísis (deusa-mãe, protectora das familias), Horus (deus dos céus e protector dos faraós) e Anúbis (deus da mumificação). Julgamento da alma EGITO Religião
  • 10. Joana Cirne | Marília Henriques A pesagem da alma. De um lado da balança o coração, e do outro uma pena (Livro dos Mortos). Anubis prepara o corpo do defunto para a mumificação. Crenças: Na vida para além da morte Na imortalidade e julgamento das almas Necessidade de conservar o corpo (técnica de embalsamamento ou mumificação dos cadáveres) EGITO A religião e o culto dos mortos
  • 11. Joana Cirne | Marília Henriques UM CORPO EMBALSAMADO E MUMIFICADO Múmia egípcia (National Museum, Londres).
  • 12. Joana Cirne | Marília Henriques Arqueólogos egípcios descobrem túmulos em necrópole, perto do Cairo. Sarcófago SARCÓFAGOS
  • 13. Joana Cirne | Marília Henriques TÚMULOSPIRÂMIDES – Eram grandiosos túmulos reais MASTABAS – Com forma rectangular, recebiam as múmias dos parentes do Faraó e de outros grupos privilegiados HIPOGEUS – Túmulos escavados nas rochas, para evitar assaltos ao seu interior EGITO Arquitetura Funerária
  • 14. Joana Cirne | Marília Henriques PIRÂMIDES As Pirâmides de Gizé. A Pirâmide de Quéops (ao centro) tem 146 m de altura. EGITO Arquitetura Funerária
  • 15. Joana Cirne | Marília Henriques GRANDIOSIDADE E DURABILIDADE Fachada do templo de Abu-Simbel – mede cerca de 33 m de altura por 38 m de largura. As estátuas da fachada medem cada uma cerca de 20 m de altura. EGITO Arquitetura
  • 16. Joana Cirne | Marília Henriques A grande esfinge de Gizé. Não há concordância quanto à data da sua construção, no entanto, alguns historiadores sugerem que foi construída no 3º milénio a.C. Tem 6 m de largura e 20 de altura. Representa um leão com cabeça de Homem.
  • 17. Joana Cirne | Marília Henriques Tem uma função religiosa e era feita nas paredes interiores das câmaras funerárias, em locais fechados ao exterior e onde não podiam ser vistas por todos. Os temas retratam cenas religiosas, a vida quotidiana dos faraós e de outras pessoas da Sociedade. EGITO Pintura
  • 18. Joana Cirne | Marília Henriques A pintura egípcia obedece a regras rígidas e convencionais: Lei da frontalidade (o ser humano é retratado com a cabeça e os membros de perfil, tronco e um dos olhos de frente). O tamanho da figura representada varia consoante a importância da personagem na Sociedade. Lei da frontalidade A figura do faraó surge sempre em destaque. A desproporção entre ele, a esposa e o filho estão bem patentes nesta pintura.
  • 19. Joana Cirne | Marília Henriques Função decorativa no interior ou exterior dos edifícios. Estátuas de proporções gigantescas. EGITO Escultura
  • 20. Joana Cirne | Marília Henriques Pictográfica (símbolos que representam objetos). Hieroglífica (sinais que correspondem a ideias). Surge em papiros, túmulos, edifícios e alguns objetos. EGITO Escrita
  • 21. Joana Cirne | Marília Henriques Medicina (Com vastos conhecimentos do corpo humano devido à dissecação levada a cabo para a mumificação). Geometria e Matemática (Dominavam a subtração, a adição, a multiplicação, a raiz quadrada e as frações). Astronomia (No calendário egípcio o ano estava dividido em 365 dias, o dia em 24 horas e a hora em 60 minutos). EGITO Ciências