Hepatocarcinoma é o câncer primário do fígado, geralmente relacionado à cirrose hepática causada por álcool, hepatite ou vírus. Os sintomas podem ser iniciais como dor abdominal ou perda de peso, mas muitas vezes não há sintomas até o tumor ser grande. O diagnóstico é feito por biópsia e exames de imagem e o tratamento inclui ressecção cirúrgica para casos iniciais ou quimioterapia para casos avançados. A prevenção envolve controle do álcool,
2. INTRODUÇÃO
• Hepatocarcinoma é o nome dado ao câncer primário do
fígado. A doença inicial é potencialmente curável por meio
de cirurgia, quando a ressecção completa da lesão pode ser
realizada.
3. CAUSAS
• Todos os tipos de câncer são originados por uma
multiplicação desordenada das células de determinado órgão.
Não se sabe exatamente como as células se tornam, em dado
momento, cancerígenas.
• O hepatocarcinoma é um tumor raro no Brasil, relacionado
em 50% dos casos com cirrose hepática, que pode estar
associada a alcoolismo, hepatite crônica secundária e
infecção pelo vírus das hepatites B ou C.
4. SINTOMAS
• Os sintomas podem passar despercebidos até que o tumor
atinja um tamanho grande ou cause complicações.
• Entre os possíveis sintomas estão:
Dor na região direita superior do abdômen;
Falta de apetite, perda de peso;
Icterícia (cor amarelada das mucosas e da pele) e
Aumento do tamanho do fígado e do abdômen.
5. SINTOMAS
• Como na maioria das vezes, a doença ocorre em indivíduos
que já sabem ter cirrose; a primeira manifestação, nesses
casos, pode ser uma piora abrupta de um quadro até então
estável.
6. DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico definitivo é dado após a realização da
biópsia do tumor. Ultrassonografia, tomografia
computadorizada e ressonância magnética também são
métodos válidos para diagnóstico da extensão da doença.
7. TRATAMENTO
• Procurar um médico com regularidade e, principalmente,
aos primeiros sinais da doença é fundamental para que ele
possa indicar o melhor tratamento para cada caso.
• Somente o médico deverá orientar o paciente em relação
aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
8. TRATAMENTO
• A ressecção cirúrgica da lesão é o tratamento que confere
melhor prognóstico para o paciente, com taxas de cura entre
40% e 50%. No entanto, apenas 10%-15% dos doentes
apresentam condições clínicas e extensão tumoral compatíveis
com a realização dessa cirurgia. Alguns indivíduos podem ser
candidatos ao transplante hepático, com intuito curativo.
• Já em casos que limitem a possibilidade de cirurgia, o
tratamento é realizado por meio de quimioterapia
regional, ligadura ou embolização da artéria hepática, injeção
percutânea de etanol, ablação por radiofrequência, crioterapia
e quimioterapia sistêmica.
9. • A melhor forma de evitar a doença é a prevenção da
cirrose, por meio do controle da ingestão abusiva de álcool, e
das hepatites B e C, que pode ser realizada evitando-se o
contato com sangue ou secreções de indivíduos
contaminados e usando preservativo nas relações sexuais.
• Em pacientes com cirrose, com risco bem maior de
desenvolver o tumor, é recomendada a realização de
ultrassonografia abdominal e dosagem de alfafetoproteína a
cada 6-12 meses, na tentativa de detectar precocemente
esse tipo de câncer.
PREVENÇÃO
10. Procure sempre o seu médico.
Fontes:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.c
fm?idtxt=35005
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?232
Exames: 1, 27, 14, 16, 17, 23
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)