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Rapunzel (irmãos Grimm)
Personagens(5): Esposa, esposo, Bruxa, Rapunzel e Príncipe.
Narrador: Era uma vez um casal sem filhos que queria muito ter um filho. Esse casal morava
ao alado de um jardim com muros altos que pertencia a uma bruxa. Certo dia, a mulher
descobriu que estava grávida e desejou comer os rabanetes do jardim da Bruxa.
Esposa: Nossa! Que rabanetes suculentos! Acho que se eu não puder comê-los vou morrer!
Esposo: Minha querida! O que farei? Os rabanetes estão no jardim da bruxa! E se ela me
lançar um feitiço?
Esposa: Meu querido marido! Preciso ter esses rabanetes! Se não comê-los tenho medo de
perder o nosso filho!
Narrador: Então o marido, com medo de que a esposa morresse ou perdesse o bebê,
escalou os altos muros que cercavam o jardim da bruxa e colheu os lindos rabanetes. A
esposa os comeu satisfeita, mas no outro dia...
Esposa: Querido esposo, preciso comer os rabanetes do jardim da bruxa! Eles são tão
suculentos! Se eu não comê-los sou capaz de morrer!
Narrador: Então o esposo novamente escalou os muros e colheu os rabanetes para a sua
esposa, só que dessa vez foi pego pela bruxa.
Bruxa: Quem ousa profanar meu jardim! Quem ousa colher meus suculentos rabanetes!
Você vai pagar com a morte!
Esposo: Pelo amor de Deus, peço misericórdia! Minha esposa está grávida e deseja muito
comer estes rabanetes; receio que ela possa morrer ou perder a criança!
Bruxa: Um bebê? Um bebê? Então posso deixar você sair daqui com vida, levando os
rabanetes, mas quando a criança nascer, deve ser entregue a mim!
Narrador: O homem, desesperado, sem pensar nas consequências, concordou com a bruxa
e aceitou o trato. Meses depois, nasceu uma linda menina e a bruxa a levou e lhe deu o
nome de Rapunzel. Ela foi criada pela bruxa e, quando completou 12 anos, foi trancafiada
em uma torre muito alta e sem escadas. Quando a bruxa queria visitar Rapunzel pedia que
estendesse as tranças, que eram colocadas em um gancho para a bruxa subisse.
Bruxa: Rapunzel, Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
Narrador: Só que um dia, um lindo príncipe estava passando perto da torre e ouviu o canto
de Rapunzel.
Rapunzel: (cantando...)
Príncipe: Nossa! Que linda voz! De quem deve ser esta voz doce?
Narrador: Então, o príncipe ficou observando a torre, até que a Bruxa chegou.
Bruxa: Rapunzel, Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
Narrador: O príncipe então viu como subir na torre e disse:
Príncipe: Rapunzel, Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
Rapunzel: Meu Deus? Quem é você! A Bruxa pode matá-lo se descobrir que aqui subiste!
Príncipe: Fiquei encantado com a sua linda voz, mas ao ver-te, percebo que és a beleza
personificada! Case-se comigo! Planejaremos sua fuga. Eu venho visitá-la durante a noite, já
que a bruxa a visita durante o dia.
Narrador: Mas a bruxa, antes da fuga de Rapunzel e do príncipe, descobriu que eles se
encontravam em segredo e cortou as lindas tranças de Rapunzel e a deixou no deserto.
Então, quando o príncipe chamou por Rapunzel, a bruxa jogou as tranças e o puxou. Só que
quando ele chegou no topo da torre e viu as tranças cortadas de Rapunzel, caiu em
desespero, achando que sua amada havia morrido. A bruxa empurrou o príncipe, que caiu
em cima de uma roseira, a qual o cegou com seus espinhos pontiagudos.
Príncipe: Rapunzel! Rapunzel! Rapunzel!
Narrador: Ao ouvir os gritos de seu amado, Rapunzel correu desesperada. Ao ver o príncipe
ferido, as lágrimas de Rapunzel caíram sobre os olhos dele e o curaram da cegueira. Depois
disso, o príncipe levou Rapunzel ao palácio com seus pais e foram felizes para sempre. A
bruxa, indignada por seus planos não terem dado certo, trancou-se na torre e nunca mais
foi vista.
João e Maria
Personagens(5): madrasta, pai, Maria, João e a bruxa.
Narrador: Um homem muito pobre e trabalhador tinha dois filhos: um menino chamado
João e uma menina chamada Maria. Com a morte da primeira esposa, o homem casou-se
novamente com uma mulher muito ambiciosa. O casal estava com muitas dificuldades
financeiras e a comida não era suficiente para alimentá-los. Em uma noite, a madrasta fez
uma proposta ao marido:
Madrasta: Vamos deixar as crianças na floresta! Não temos como alimentá-los!
Pai: Nunca! Eles são meus filhos! Jamais faria uma coisa dessas!
Narrador: Mas as crianças ainda não tinham dormido e escutaram a conversa. No dia
seguinte, a madrasta levou as crianças para dentro da floresta para juntar lenha, mas os
despistou e fugiu.
Maria: Estamos perdidos na floresta! O que faremos?
João: Não se preocupe, Maria! Quando ouvi a conversa de nossa madrasta ontem à noite
guardei pedrinhas e marquei o caminho de volta!
Narrador: Então, as duas crianças seguiram as pedrinhas no caminho e chegaram em casa.
Isso causou muita surpresa para a madrasta! No outro dia, a madrasta os levou para a
floresta novamente, só que deixou as crianças em um lugar ainda mais distante e os
abandonou novamente.
João: Não se preocupe, Maria! Guardei pedacinhos de pão ontem à noite e marquei nosso
caminho de volta!
Maria: Não consigo ver os pedaços de pão! Acho que os pássaros comeram! Está ficando
escuro! Estou com medo!
João: Não se preocupe, Maria! Vamos encontrar o caminho para casa!
Narrador: As crianças andaram por muitas horas dentro da floresta. Estavam exaustas e
famintas, até que avistaram uma casa feita de doces!
Maria: Olhe, João! Acho que estou ficando louca! Vejo logo á frente uma casa feita de
guloseimas!
João: Eu também vejo! Vamos até lá!
Narrador: As duas crianças famintas, ao verem os doces, começaram as comê-los.
Narrador: Nesse momento, a bruxa pegou as duas crianças e as trancou em uma gaiola.
Bruxa: Os doces estavam saborosos? Pois eles vão custar caro! Na próxima lua cheia vou
devorar o menino, enquanto isso, a menina será a minha empregada! Quero que se
alimentem bem! Gosto de crianças bem gordinhas e saborosas! Hahahahahaah (risos da
bruxa).
Narrador: Todas as noites a bruxa dava muita comida para João, com o intuito de engordá-
lo. Depois do jantar, a bruxa pedia a João que mostrasse seu dedinho, para ver se ele estava
gordinho. Mas João era muito esperto! Mostrava um ossinho bem pequeno para enganar a
bruxa. Muitas semanas se passaram e nada de João engordar...
Bruxa: Hoje é noite de lua cheia! Maria, prepare o forno que hoje vou comer o seu irmão!
Narrador: Maria era muito esperta e tinha um plano...
Maria: Senhora bruxa, não sei se o fogo está bom. Chegue mais perto para ver se está do
seu agrado.
Narrador: Ao se aproximar do forno, Maria puxou a chave da bruxa e a empurrou dentro do
forno. Maria fechou o forno e correu para soltar seu irmão.
João: Vamos correr Maria! Vamos para longe daqui!
Maria: Espere, João! Vamos pegar as joias que a bruxa esconde no baú! Vamos levá-las
conosco!
Narrador: As crianças encontraram as joias da bruxa e saíram pela floresta, buscando o
caminho de casa. No dia seguinte, conseguiram encontrar a casa de seu pai.
Pai: Queridos! Procurei por vocês dia e noite! Descobri os planos da minha esposa e a
mandei embora. Agora podemos viver felizes na nossa casa.
Narrador: João e Maria contaram a história da bruxa ao seu pai e mostraram as joias. Com
elas, a família saiu da miséria e pôde ter uma vida digna e feliz!
Pinóquio
Personagens(6): Pinóquio, Gepeto, Grilo Falante, Fada Madrinha, Raposa, Strombóli
Narrador: Gepeto era um carpinteiro que vivia sozinho e sonhava ter um filho. Um dia, ele
decidiu fazer um boneco de madeira.
Gepeto: Você será o filho que nunca tive; vou chamá-lo de Pinóquio!
Narrador: Durante a noite, a Fada Madrinha visitou a oficina de Gepeto e ao tocar no
boneco com a varinha mágica disse:
Fada madrinha: Vou te dar vida, mas deves ser sempre bom e honesto! Este grilo falante
será seu companheiro, você deve ouvi-lo! Ele será a sua consciência.
Narrador: No dia seguinte, Gepeto foi até a sua oficina e notou que seu desejo tinha sido
realizado. Seu boneco de madeira estava vivo!
Gepeto: Meu filho! Meu filho! Sou um homem feliz! Amanhã mesmo você irá à escola ter
uma boa educação e será um bom garoto!
Narrador: No dia seguinte, ao ir para a escola, Pinóquio encontrou uma raposa:
Raposa: Olá, menino! Para onde está indo?
Pinóquio: Estou indo para a escola. Meu pai disse que devo ser um bom menino!
Raposa: Para que ir à escola, se há tantas outras coisas legais para se fazer!
Grilo Falante: Você deve ouvir seu pai! Deve ser um menino obediente! Lembre-se do que
a Fada Madrinha lhe disse!
Raposa: Venha! Vou lhe apresentar Strombóli, o dono do teatro de marionetes! Vamos nos
divertir muito!
Narrador: Pinóquio participou do teatro de marionetes e fez muito sucesso, mas Strombóli
tinha outros planos e não deixou Pinóquio ir embora.
Strombóli: Você é muito valioso, boneco falante! Vou ganhar muito dinheiro. Você será
meu prisioneiro.
Narrador: Por sorte, o grilo falante conseguiu avisar a fada madrinha, que o libertou. Mas,
por causa de algumas mentiras que ele contou, seu nariz havia crescido. Ao chegar em casa,
Pinóquio foi muito bem recebido por Gepeto e passou a portar-se bem. Mas, na semana
seguinte, ele encontrou novamente a raposa.
Raposa: Olá, boneco falante! Ainda está indo para a escola com tantas coisas mais
divertidas para fazer? Vamos à Ilha dos Jogos?
Grilo Falante: Não faça isso, Pinóquio! Lembre-se do que a fada lhe disse! Seja um bom
menino!
Narrador: Mas Pinóquio não resistiu e foi com a raposa à Ilha dos Jogos. Com isso,
começaram a crescer orelhas de burro.
Pinóquio: O que está acontecendo comigo? Estou me tornando um burro!
Grilo Falante: Venha comigo! Vamos procurar seu pai a Fada madrinha!
Narrador: Quando eles chegaram em casa, encontraram-na vazia e souberam por uns
marinheiros que Gepeto tinha saído ao mar em um bote. O grilo falante era muito esperto
e ajudou Pinóquio a construir uma jangada. Dois dias depois, quando já navegaram longe
da terra avistaram uma baleia.
Grilo Falante: Essa baleia vem direto para nós! É melhor saltarmos para a água!
Narrador: Mas não conseguiram desviar da baleia, que os engoliu. No interior da baleia
estava Gepeto, que tinha naufragado durante a tempestade.
Pinóquio: Papai, papai! Estamos aqui! Graças a Deus o encontramos!
Narrador: Os dois se abraçaram muito e resolveram fazer uma fogueira dentro da baleia,
que espirrou, colocando os três para fora.
Pinóquio: Estamos salvos, papai! Prometo que nunca mais vou mentir ou desobedecê-lo!
Narrador: A partir daí, Pinóquio mostrou-se dedicado e bondoso. Assim, no primeiro
aniversário dele transformou-o em um menino de verdade, de carne e osso.
Gepeto: Que alegria! Agora tenho um filho verdadeiro!
Narrador: E os dois viveram muito bem como pai e filho; Pinóquio nunca mais deixou de
ouvir os conselhos do seu amigo Grilo Falante.
Os Três Porquinhos e o Lobo
Personagens(4): Cícero, Heitor, Prático e o Lobo
Narrador: Era uma vez três porquinhos que decidiram viver na floresta de forma
independente, longe da sua mãe. Eles se chamavam Cícero, Heitor e Prático. Os três
estavam brincando na floresta, quando Prático falou:
Prático: eu ouvi dizer que por aqui anda um terrível Lobo Mau! Precisamos construir nossas
casas para nos proteger!
Cícero: Eu vou construir uma casa de palha, assim ela fica pronta em apenas um dia e terei
mais tempo para brincar.
Heitor: Eu construirei minha casa de madeira. Dessa forma, levarei apenas 3 dias e terei
mais tempo para brincar!
Prático: Eu construirei minha casa de tijolos. Levarei muitos dias, mas terei uma casa
segura!
Narrador: Duas semanas se passaram e Prático continuava construindo a sua casa.
Enquanto isso, os irmãos se divertiam, brincavam e cantavam.
Cícero: O prático só pensa no Lobo Mau.
Heitor: Esse lobo bobo! Não tenho medo! Eu gosto mesmo é de brincar!
Cícero e Heitor (cantando): Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau? Quem
tem medo do Lobo Mau? Lalalalalá...
Narrador: Em um belo dia, Prático já havia terminado sua casa de tijolos e avistou o lobo.
Prático: Meus irmãos! Fujam para suas casas! O Lobo está à solta! Fujam!
Narrador: E os três porquinhos foram cada um para sua casa. Primeiro o Lobo foi até a casa
de palha e disse:
Lobo: Abra a porta, senão eu vou soprar, soprar e a sua casa vou derrubar!
Narrador: O lobo deu um grande sopro e derrubou a casinha de Cícero, que correu para a
casa de Heitor.
Cícero: Abra a porta! Abra a porta! O Lobo quer me comer!
Heitor: Entre logo! Entre logo!
Lobo: Não adianta se esconderem! Eu sinto cheiro de porquinhos! Se não abrirem a porta
eu vou soprar, soprar e soprar e a sua casa de madeira vou derrubar!
Narrador: Com dois sopros, o Lobo derrubou a casa de Heitor. Então, os dois porquinhos
desesperados foram até a casa de Prático.
Cícero e Heitor (Gritando): Socorro, socorro! Abra a porta! O Lobo quer nos pegar!
Prático: Entrem logo! Precisamos nos proteger!
Lobo: Sinto cheiro de porquinhos! Estou faminto! Não adianta se esconder! Se não abrirem
a porta, eu vou soprar, soprar e a sua casa vou derrubar!
Narrador: Então o Lobo soprou, soprou, soprou... até perder o fôlego! A casa era muito
resistente! O lobo disfarçou que ia embora, mas resolveu escalar a casa e descer pela
chaminé. Só que o porquinho Prático havia colocado um caldeirão de água quente! O lobo,
ao descer, queimou o rabo e saiu correndo em disparada! Depois desse dia, nunca mais se
ouviu falar no Lobo Mau!
Prático: Meus irmãos! Colocamos o Lobo para correr! Agora podemos morar todos juntos e
brincar todos os dias!
Cícero, Heitor e Prático (Cantando): Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau?
Quem tem medo do Lobo Mau? Lalalalalá...
Chapeuzinho vermelho
Personagens(5): Chapeuzinho, mãe, vovó, Lobo, caçador
Narrador: Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido,
pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.Um dia, sua mãe pediu:
Mãe: Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas
que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?
Chapeuzinho: Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
Mãe: Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare
para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da
floresta, devorando quem passa por lá.
Chapeuzinho: Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
Narrador: E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se
distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber. Cantando e juntando flores,
Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto... Ela nunca tinha visto um lobo
antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
LOBO: Aonde vai, linda menina?
Chapeuzinho: Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E
você, quem é?
LOBO: Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você.
Chapeuzinho: Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também
disse que tem um lobo mau andando por aqui.
LOBO: Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranquila, que vou na frente retirando todo
perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
Chapeuzinho: Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho,
sem querer.
LOBO: - Este será nosso segredo para sempre...
(Chapeuzinho sai de cena e fica só o lobo)
LOBO: Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa
... Uhmmm! Que delícia!
Narrador: Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
Chapeuzinho: - Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
Lobo vestido de vovó: Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
Chapeuzinho: Nossa! A vovó está muito doente mesmo, pois nem se levantou para abrir a porta!
E que voz estranha!
Narrador: Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touca
da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
Chapeuzinho: Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa
logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
Lobo vestido de vovó: - Obrigada, minha netinha (imitando a voz da vovó).
Chapeuzinho: Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
Lobo vestido de vovó: - É prá te olhar melhor, minha netinha.
Chapeuzinho: - Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
Lobo vestido de vovó: - É prá te cheirar melhor, minha netinha.
Chapeuzinho: - Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
Lobo vestido de vovó: - São para te acariciar melhor, minha netinha.
Chapeuzinho: - Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
Lobo vestido de vovó: - Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!
Chapeuzinho: - Uai! Socorro! É o lobo!
Narrador: A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho,
quase conseguindo pegar. Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e
seus gritos chamaram sua atenção.Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da
menina. Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
Chapeuzinho: - Acho que o lobo devorou minha avozinha.
Caçador: - Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar
inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos
ver! Vou pegar meu facão para abrir a barriga do lobo.
Chapeuzinho: A vovó está viva! Viva! Vovó!
Chapeuzinho: O lobo mau já morreu. Agora tudo é festa: posso caçar borboletas e brincar na
floresta.
FIM
Cinderela
Personagens (6): Cinderela, Madrasta, Irmã mais nova, irmã mais velha, Fada, Príncipe.
Narrador: ERA UMA VEZ uma bela jovem chamada Cinderela que vivia com o seu pai, um
comerciante viúvo e muito rico. Cinderela perdera a mãe ainda criança e o seu pai,
pensando que Cinderela precisava de uma nova mãe, decidiu casar-se novamente. A
madrasta da Cinderela, também era viúva e tinha duas filhas muito feias e muito más, do
seu primeiro casamento. Quando o pai de Cinderela morreu, por ordem da madrasta,
Cinderela passou a dormir no sótão e a vestir-se de farrapos. Cinderela nada mais tinha que
o seu pobre quarto e os seus amigos animais que habitavam na floresta.
Madrasta: Vejam, minhas filhas! Recebemos um convite do Rei para um baile no castelo.
Dizem que nesse baile o filho do rei escolherá uma das belas jovens do reino para ser sua
esposa!
Filha mais nova: precisamos arrumar nossos vestidos mais luxuosos!
Filha mais velha: Seremos a mais lindas da festa! Certamente o príncipe escolherá uma de
nós.
Cinderela: Também poderei ir ao baile com vocês?
Madrasta: hahahaha (risos). Você? Com que vestido?
Filha mais velha: Você pretende usar seus farrapos? hahahahaha
Narrador: Cinderela como era muito habilidosa, decidiu fazer o seu próprio vestido, com
ajuda dos seus amiguinhos da floresta. No final estava satisfeita, pois tinha conseguido
fazer um bonito vestido. Mas, na noite do baile, a madrasta e as suas filhas descobriram o
vestido e rasgaram-no em mil pedaços! Desolada, Cinderela foi para o seu quarto a chorar.
Sentada à janela, lamentava-se:
Cinderela: Como sou infeliz! Não tenho nem tecido nem tempo para fazer um novo
vestido…
(Nesse mesmo momento, aparece a fada madrinha)
Fada Madrinha: -Não chores mais Cinderela, pois com a minha varinha mágica
transformarei esta abóbora num coche puxado por quatro lindos cavalos brancos e destes
panos velhos farei o mais formoso dos vestidos!
Narrador: E então, Cinderela apareceu vestida com um sumptuoso vestido e delicados
sapatinhos de cristal; ao seu lado encontrava-se uma luxuosa carruagem dourada e um
cocheiro muito bem vestido que gentilmente, lhe abria a porta. Cinderela feliz da vida,
entrou na carruagem, mas não sem antes ouvir as recomendações da fada madrinha:
Fada Madrinha: - O encantamento terminará à meia-noite por isso terás de voltar a casa
antes da última badalada, pois tudo voltará a ser o que era.
Cinderela: Muito obrigada, fada madrinha!
Narrador: Quando entrou no salão, Cinderela estava tão bela que a madrasta e as suas
irmãs, apesar de acharem aquele rosto familiar, não conseguiram reconhecê-la. O príncipe,
que não tinha demonstrado até então qualquer interesse pelas garotas que se
encontravam na festa, mal viu Cinderela, apaixonou-se perdidamente por ela. Cinderela e o
príncipe dançaram a noite inteira até que o relógio do castelo começou a tocar as doze
badaladas. Cinderela ao ouvir o relógio, fugiu correndo pela escadaria que levava até aos
jardins, mas no caminho, deixou ficar um dos seus sapatos de cristal.
Príncipe: Por que será que a linda jovem fugiu? Mas ela deixou o sapato! Amanhã procurei
pessoalmente por todo o reino a dona deste pequeno e delicado sapato de cristal!
Narrador: O príncipe percorreu todas as casas, experimentando o sapato em cada uma das
jovens. Quando chegou a casa da Cinderela, a madrasta só chamou as suas duas filhas para
experimentarem o sapato. Por muito que se esforçassem o sapato não serviu a nenhuma
das irmãs.
Príncipe: Já percorri todas as casas do reino e não encontrei a dona do sapato. Há mais
alguém nesta casa?
Narrador: Foi então que Cinderela surgiu na sala, e o príncipe insistiu que ela calçasse o
sapato. Este entrou sem dificuldade alguma. A madrasta e as suas duas filhas nem queriam
acreditar!
Príncipe: Encontrei minha princesa! Case-se comigo e moraremos no castelo.
Narrador: Cinderela aceitou e o príncipe, montado no seu cavalo branco levou-a para o
castelo. Poucos dias depois, casaram-se numa linda festa, e foram felizes para sempre.

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  • 1. Rapunzel (irmãos Grimm) Personagens(5): Esposa, esposo, Bruxa, Rapunzel e Príncipe. Narrador: Era uma vez um casal sem filhos que queria muito ter um filho. Esse casal morava ao alado de um jardim com muros altos que pertencia a uma bruxa. Certo dia, a mulher descobriu que estava grávida e desejou comer os rabanetes do jardim da Bruxa. Esposa: Nossa! Que rabanetes suculentos! Acho que se eu não puder comê-los vou morrer! Esposo: Minha querida! O que farei? Os rabanetes estão no jardim da bruxa! E se ela me lançar um feitiço? Esposa: Meu querido marido! Preciso ter esses rabanetes! Se não comê-los tenho medo de perder o nosso filho! Narrador: Então o marido, com medo de que a esposa morresse ou perdesse o bebê, escalou os altos muros que cercavam o jardim da bruxa e colheu os lindos rabanetes. A esposa os comeu satisfeita, mas no outro dia... Esposa: Querido esposo, preciso comer os rabanetes do jardim da bruxa! Eles são tão suculentos! Se eu não comê-los sou capaz de morrer! Narrador: Então o esposo novamente escalou os muros e colheu os rabanetes para a sua esposa, só que dessa vez foi pego pela bruxa. Bruxa: Quem ousa profanar meu jardim! Quem ousa colher meus suculentos rabanetes! Você vai pagar com a morte! Esposo: Pelo amor de Deus, peço misericórdia! Minha esposa está grávida e deseja muito comer estes rabanetes; receio que ela possa morrer ou perder a criança! Bruxa: Um bebê? Um bebê? Então posso deixar você sair daqui com vida, levando os rabanetes, mas quando a criança nascer, deve ser entregue a mim! Narrador: O homem, desesperado, sem pensar nas consequências, concordou com a bruxa e aceitou o trato. Meses depois, nasceu uma linda menina e a bruxa a levou e lhe deu o nome de Rapunzel. Ela foi criada pela bruxa e, quando completou 12 anos, foi trancafiada em uma torre muito alta e sem escadas. Quando a bruxa queria visitar Rapunzel pedia que estendesse as tranças, que eram colocadas em um gancho para a bruxa subisse. Bruxa: Rapunzel, Rapunzel! Jogue-me suas tranças! Narrador: Só que um dia, um lindo príncipe estava passando perto da torre e ouviu o canto de Rapunzel.
  • 2. Rapunzel: (cantando...) Príncipe: Nossa! Que linda voz! De quem deve ser esta voz doce? Narrador: Então, o príncipe ficou observando a torre, até que a Bruxa chegou. Bruxa: Rapunzel, Rapunzel! Jogue-me suas tranças! Narrador: O príncipe então viu como subir na torre e disse: Príncipe: Rapunzel, Rapunzel! Jogue-me suas tranças! Rapunzel: Meu Deus? Quem é você! A Bruxa pode matá-lo se descobrir que aqui subiste! Príncipe: Fiquei encantado com a sua linda voz, mas ao ver-te, percebo que és a beleza personificada! Case-se comigo! Planejaremos sua fuga. Eu venho visitá-la durante a noite, já que a bruxa a visita durante o dia. Narrador: Mas a bruxa, antes da fuga de Rapunzel e do príncipe, descobriu que eles se encontravam em segredo e cortou as lindas tranças de Rapunzel e a deixou no deserto. Então, quando o príncipe chamou por Rapunzel, a bruxa jogou as tranças e o puxou. Só que quando ele chegou no topo da torre e viu as tranças cortadas de Rapunzel, caiu em desespero, achando que sua amada havia morrido. A bruxa empurrou o príncipe, que caiu em cima de uma roseira, a qual o cegou com seus espinhos pontiagudos. Príncipe: Rapunzel! Rapunzel! Rapunzel! Narrador: Ao ouvir os gritos de seu amado, Rapunzel correu desesperada. Ao ver o príncipe ferido, as lágrimas de Rapunzel caíram sobre os olhos dele e o curaram da cegueira. Depois disso, o príncipe levou Rapunzel ao palácio com seus pais e foram felizes para sempre. A bruxa, indignada por seus planos não terem dado certo, trancou-se na torre e nunca mais foi vista.
  • 3. João e Maria Personagens(5): madrasta, pai, Maria, João e a bruxa. Narrador: Um homem muito pobre e trabalhador tinha dois filhos: um menino chamado João e uma menina chamada Maria. Com a morte da primeira esposa, o homem casou-se novamente com uma mulher muito ambiciosa. O casal estava com muitas dificuldades financeiras e a comida não era suficiente para alimentá-los. Em uma noite, a madrasta fez uma proposta ao marido: Madrasta: Vamos deixar as crianças na floresta! Não temos como alimentá-los! Pai: Nunca! Eles são meus filhos! Jamais faria uma coisa dessas! Narrador: Mas as crianças ainda não tinham dormido e escutaram a conversa. No dia seguinte, a madrasta levou as crianças para dentro da floresta para juntar lenha, mas os despistou e fugiu. Maria: Estamos perdidos na floresta! O que faremos? João: Não se preocupe, Maria! Quando ouvi a conversa de nossa madrasta ontem à noite guardei pedrinhas e marquei o caminho de volta! Narrador: Então, as duas crianças seguiram as pedrinhas no caminho e chegaram em casa. Isso causou muita surpresa para a madrasta! No outro dia, a madrasta os levou para a floresta novamente, só que deixou as crianças em um lugar ainda mais distante e os abandonou novamente. João: Não se preocupe, Maria! Guardei pedacinhos de pão ontem à noite e marquei nosso caminho de volta! Maria: Não consigo ver os pedaços de pão! Acho que os pássaros comeram! Está ficando escuro! Estou com medo! João: Não se preocupe, Maria! Vamos encontrar o caminho para casa! Narrador: As crianças andaram por muitas horas dentro da floresta. Estavam exaustas e famintas, até que avistaram uma casa feita de doces! Maria: Olhe, João! Acho que estou ficando louca! Vejo logo á frente uma casa feita de guloseimas! João: Eu também vejo! Vamos até lá! Narrador: As duas crianças famintas, ao verem os doces, começaram as comê-los.
  • 4. Narrador: Nesse momento, a bruxa pegou as duas crianças e as trancou em uma gaiola. Bruxa: Os doces estavam saborosos? Pois eles vão custar caro! Na próxima lua cheia vou devorar o menino, enquanto isso, a menina será a minha empregada! Quero que se alimentem bem! Gosto de crianças bem gordinhas e saborosas! Hahahahahaah (risos da bruxa). Narrador: Todas as noites a bruxa dava muita comida para João, com o intuito de engordá- lo. Depois do jantar, a bruxa pedia a João que mostrasse seu dedinho, para ver se ele estava gordinho. Mas João era muito esperto! Mostrava um ossinho bem pequeno para enganar a bruxa. Muitas semanas se passaram e nada de João engordar... Bruxa: Hoje é noite de lua cheia! Maria, prepare o forno que hoje vou comer o seu irmão! Narrador: Maria era muito esperta e tinha um plano... Maria: Senhora bruxa, não sei se o fogo está bom. Chegue mais perto para ver se está do seu agrado. Narrador: Ao se aproximar do forno, Maria puxou a chave da bruxa e a empurrou dentro do forno. Maria fechou o forno e correu para soltar seu irmão. João: Vamos correr Maria! Vamos para longe daqui! Maria: Espere, João! Vamos pegar as joias que a bruxa esconde no baú! Vamos levá-las conosco! Narrador: As crianças encontraram as joias da bruxa e saíram pela floresta, buscando o caminho de casa. No dia seguinte, conseguiram encontrar a casa de seu pai. Pai: Queridos! Procurei por vocês dia e noite! Descobri os planos da minha esposa e a mandei embora. Agora podemos viver felizes na nossa casa. Narrador: João e Maria contaram a história da bruxa ao seu pai e mostraram as joias. Com elas, a família saiu da miséria e pôde ter uma vida digna e feliz!
  • 5. Pinóquio Personagens(6): Pinóquio, Gepeto, Grilo Falante, Fada Madrinha, Raposa, Strombóli Narrador: Gepeto era um carpinteiro que vivia sozinho e sonhava ter um filho. Um dia, ele decidiu fazer um boneco de madeira. Gepeto: Você será o filho que nunca tive; vou chamá-lo de Pinóquio! Narrador: Durante a noite, a Fada Madrinha visitou a oficina de Gepeto e ao tocar no boneco com a varinha mágica disse: Fada madrinha: Vou te dar vida, mas deves ser sempre bom e honesto! Este grilo falante será seu companheiro, você deve ouvi-lo! Ele será a sua consciência. Narrador: No dia seguinte, Gepeto foi até a sua oficina e notou que seu desejo tinha sido realizado. Seu boneco de madeira estava vivo! Gepeto: Meu filho! Meu filho! Sou um homem feliz! Amanhã mesmo você irá à escola ter uma boa educação e será um bom garoto! Narrador: No dia seguinte, ao ir para a escola, Pinóquio encontrou uma raposa: Raposa: Olá, menino! Para onde está indo? Pinóquio: Estou indo para a escola. Meu pai disse que devo ser um bom menino! Raposa: Para que ir à escola, se há tantas outras coisas legais para se fazer! Grilo Falante: Você deve ouvir seu pai! Deve ser um menino obediente! Lembre-se do que a Fada Madrinha lhe disse! Raposa: Venha! Vou lhe apresentar Strombóli, o dono do teatro de marionetes! Vamos nos divertir muito! Narrador: Pinóquio participou do teatro de marionetes e fez muito sucesso, mas Strombóli tinha outros planos e não deixou Pinóquio ir embora. Strombóli: Você é muito valioso, boneco falante! Vou ganhar muito dinheiro. Você será meu prisioneiro. Narrador: Por sorte, o grilo falante conseguiu avisar a fada madrinha, que o libertou. Mas, por causa de algumas mentiras que ele contou, seu nariz havia crescido. Ao chegar em casa, Pinóquio foi muito bem recebido por Gepeto e passou a portar-se bem. Mas, na semana seguinte, ele encontrou novamente a raposa.
  • 6. Raposa: Olá, boneco falante! Ainda está indo para a escola com tantas coisas mais divertidas para fazer? Vamos à Ilha dos Jogos? Grilo Falante: Não faça isso, Pinóquio! Lembre-se do que a fada lhe disse! Seja um bom menino! Narrador: Mas Pinóquio não resistiu e foi com a raposa à Ilha dos Jogos. Com isso, começaram a crescer orelhas de burro. Pinóquio: O que está acontecendo comigo? Estou me tornando um burro! Grilo Falante: Venha comigo! Vamos procurar seu pai a Fada madrinha! Narrador: Quando eles chegaram em casa, encontraram-na vazia e souberam por uns marinheiros que Gepeto tinha saído ao mar em um bote. O grilo falante era muito esperto e ajudou Pinóquio a construir uma jangada. Dois dias depois, quando já navegaram longe da terra avistaram uma baleia. Grilo Falante: Essa baleia vem direto para nós! É melhor saltarmos para a água! Narrador: Mas não conseguiram desviar da baleia, que os engoliu. No interior da baleia estava Gepeto, que tinha naufragado durante a tempestade. Pinóquio: Papai, papai! Estamos aqui! Graças a Deus o encontramos! Narrador: Os dois se abraçaram muito e resolveram fazer uma fogueira dentro da baleia, que espirrou, colocando os três para fora. Pinóquio: Estamos salvos, papai! Prometo que nunca mais vou mentir ou desobedecê-lo! Narrador: A partir daí, Pinóquio mostrou-se dedicado e bondoso. Assim, no primeiro aniversário dele transformou-o em um menino de verdade, de carne e osso. Gepeto: Que alegria! Agora tenho um filho verdadeiro! Narrador: E os dois viveram muito bem como pai e filho; Pinóquio nunca mais deixou de ouvir os conselhos do seu amigo Grilo Falante.
  • 7. Os Três Porquinhos e o Lobo Personagens(4): Cícero, Heitor, Prático e o Lobo Narrador: Era uma vez três porquinhos que decidiram viver na floresta de forma independente, longe da sua mãe. Eles se chamavam Cícero, Heitor e Prático. Os três estavam brincando na floresta, quando Prático falou: Prático: eu ouvi dizer que por aqui anda um terrível Lobo Mau! Precisamos construir nossas casas para nos proteger! Cícero: Eu vou construir uma casa de palha, assim ela fica pronta em apenas um dia e terei mais tempo para brincar. Heitor: Eu construirei minha casa de madeira. Dessa forma, levarei apenas 3 dias e terei mais tempo para brincar! Prático: Eu construirei minha casa de tijolos. Levarei muitos dias, mas terei uma casa segura! Narrador: Duas semanas se passaram e Prático continuava construindo a sua casa. Enquanto isso, os irmãos se divertiam, brincavam e cantavam. Cícero: O prático só pensa no Lobo Mau. Heitor: Esse lobo bobo! Não tenho medo! Eu gosto mesmo é de brincar! Cícero e Heitor (cantando): Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau? Quem tem medo do Lobo Mau? Lalalalalá... Narrador: Em um belo dia, Prático já havia terminado sua casa de tijolos e avistou o lobo. Prático: Meus irmãos! Fujam para suas casas! O Lobo está à solta! Fujam! Narrador: E os três porquinhos foram cada um para sua casa. Primeiro o Lobo foi até a casa de palha e disse: Lobo: Abra a porta, senão eu vou soprar, soprar e a sua casa vou derrubar! Narrador: O lobo deu um grande sopro e derrubou a casinha de Cícero, que correu para a casa de Heitor. Cícero: Abra a porta! Abra a porta! O Lobo quer me comer! Heitor: Entre logo! Entre logo! Lobo: Não adianta se esconderem! Eu sinto cheiro de porquinhos! Se não abrirem a porta eu vou soprar, soprar e soprar e a sua casa de madeira vou derrubar!
  • 8. Narrador: Com dois sopros, o Lobo derrubou a casa de Heitor. Então, os dois porquinhos desesperados foram até a casa de Prático. Cícero e Heitor (Gritando): Socorro, socorro! Abra a porta! O Lobo quer nos pegar! Prático: Entrem logo! Precisamos nos proteger! Lobo: Sinto cheiro de porquinhos! Estou faminto! Não adianta se esconder! Se não abrirem a porta, eu vou soprar, soprar e a sua casa vou derrubar! Narrador: Então o Lobo soprou, soprou, soprou... até perder o fôlego! A casa era muito resistente! O lobo disfarçou que ia embora, mas resolveu escalar a casa e descer pela chaminé. Só que o porquinho Prático havia colocado um caldeirão de água quente! O lobo, ao descer, queimou o rabo e saiu correndo em disparada! Depois desse dia, nunca mais se ouviu falar no Lobo Mau! Prático: Meus irmãos! Colocamos o Lobo para correr! Agora podemos morar todos juntos e brincar todos os dias! Cícero, Heitor e Prático (Cantando): Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau? Quem tem medo do Lobo Mau? Lalalalalá...
  • 9. Chapeuzinho vermelho Personagens(5): Chapeuzinho, mãe, vovó, Lobo, caçador Narrador: Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido, pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.Um dia, sua mãe pediu: Mãe: Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela? Chapeuzinho: Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho! Mãe: Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá. Chapeuzinho: Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho! Narrador: E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber. Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto... Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu: LOBO: Aonde vai, linda menina? Chapeuzinho: Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é? LOBO: Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você. Chapeuzinho: Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui. LOBO: Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranquila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta. Chapeuzinho: Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer. LOBO: - Este será nosso segredo para sempre... (Chapeuzinho sai de cena e fica só o lobo) LOBO: Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia! Narrador: Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta: Chapeuzinho: - Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho! Lobo vestido de vovó: Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
  • 10. Chapeuzinho: Nossa! A vovó está muito doente mesmo, pois nem se levantou para abrir a porta! E que voz estranha! Narrador: Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touca da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela. Chapeuzinho: Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre. Lobo vestido de vovó: - Obrigada, minha netinha (imitando a voz da vovó). Chapeuzinho: Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes? Lobo vestido de vovó: - É prá te olhar melhor, minha netinha. Chapeuzinho: - Mas, vovó, por que esse nariz tão grande? Lobo vestido de vovó: - É prá te cheirar melhor, minha netinha. Chapeuzinho: - Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes? Lobo vestido de vovó: - São para te acariciar melhor, minha netinha. Chapeuzinho: - Mas, vovó, por que essa boca tão grande? Lobo vestido de vovó: - Quer mesmo saber? É prá te comer!!!! Chapeuzinho: - Uai! Socorro! É o lobo! Narrador: A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar. Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina. Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou: Chapeuzinho: - Acho que o lobo devorou minha avozinha. Caçador: - Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver! Vou pegar meu facão para abrir a barriga do lobo. Chapeuzinho: A vovó está viva! Viva! Vovó! Chapeuzinho: O lobo mau já morreu. Agora tudo é festa: posso caçar borboletas e brincar na floresta. FIM
  • 11. Cinderela Personagens (6): Cinderela, Madrasta, Irmã mais nova, irmã mais velha, Fada, Príncipe. Narrador: ERA UMA VEZ uma bela jovem chamada Cinderela que vivia com o seu pai, um comerciante viúvo e muito rico. Cinderela perdera a mãe ainda criança e o seu pai, pensando que Cinderela precisava de uma nova mãe, decidiu casar-se novamente. A madrasta da Cinderela, também era viúva e tinha duas filhas muito feias e muito más, do seu primeiro casamento. Quando o pai de Cinderela morreu, por ordem da madrasta, Cinderela passou a dormir no sótão e a vestir-se de farrapos. Cinderela nada mais tinha que o seu pobre quarto e os seus amigos animais que habitavam na floresta. Madrasta: Vejam, minhas filhas! Recebemos um convite do Rei para um baile no castelo. Dizem que nesse baile o filho do rei escolherá uma das belas jovens do reino para ser sua esposa! Filha mais nova: precisamos arrumar nossos vestidos mais luxuosos! Filha mais velha: Seremos a mais lindas da festa! Certamente o príncipe escolherá uma de nós. Cinderela: Também poderei ir ao baile com vocês? Madrasta: hahahaha (risos). Você? Com que vestido? Filha mais velha: Você pretende usar seus farrapos? hahahahaha Narrador: Cinderela como era muito habilidosa, decidiu fazer o seu próprio vestido, com ajuda dos seus amiguinhos da floresta. No final estava satisfeita, pois tinha conseguido fazer um bonito vestido. Mas, na noite do baile, a madrasta e as suas filhas descobriram o vestido e rasgaram-no em mil pedaços! Desolada, Cinderela foi para o seu quarto a chorar. Sentada à janela, lamentava-se: Cinderela: Como sou infeliz! Não tenho nem tecido nem tempo para fazer um novo vestido… (Nesse mesmo momento, aparece a fada madrinha) Fada Madrinha: -Não chores mais Cinderela, pois com a minha varinha mágica transformarei esta abóbora num coche puxado por quatro lindos cavalos brancos e destes panos velhos farei o mais formoso dos vestidos! Narrador: E então, Cinderela apareceu vestida com um sumptuoso vestido e delicados sapatinhos de cristal; ao seu lado encontrava-se uma luxuosa carruagem dourada e um cocheiro muito bem vestido que gentilmente, lhe abria a porta. Cinderela feliz da vida, entrou na carruagem, mas não sem antes ouvir as recomendações da fada madrinha:
  • 12. Fada Madrinha: - O encantamento terminará à meia-noite por isso terás de voltar a casa antes da última badalada, pois tudo voltará a ser o que era. Cinderela: Muito obrigada, fada madrinha! Narrador: Quando entrou no salão, Cinderela estava tão bela que a madrasta e as suas irmãs, apesar de acharem aquele rosto familiar, não conseguiram reconhecê-la. O príncipe, que não tinha demonstrado até então qualquer interesse pelas garotas que se encontravam na festa, mal viu Cinderela, apaixonou-se perdidamente por ela. Cinderela e o príncipe dançaram a noite inteira até que o relógio do castelo começou a tocar as doze badaladas. Cinderela ao ouvir o relógio, fugiu correndo pela escadaria que levava até aos jardins, mas no caminho, deixou ficar um dos seus sapatos de cristal. Príncipe: Por que será que a linda jovem fugiu? Mas ela deixou o sapato! Amanhã procurei pessoalmente por todo o reino a dona deste pequeno e delicado sapato de cristal! Narrador: O príncipe percorreu todas as casas, experimentando o sapato em cada uma das jovens. Quando chegou a casa da Cinderela, a madrasta só chamou as suas duas filhas para experimentarem o sapato. Por muito que se esforçassem o sapato não serviu a nenhuma das irmãs. Príncipe: Já percorri todas as casas do reino e não encontrei a dona do sapato. Há mais alguém nesta casa? Narrador: Foi então que Cinderela surgiu na sala, e o príncipe insistiu que ela calçasse o sapato. Este entrou sem dificuldade alguma. A madrasta e as suas duas filhas nem queriam acreditar! Príncipe: Encontrei minha princesa! Case-se comigo e moraremos no castelo. Narrador: Cinderela aceitou e o príncipe, montado no seu cavalo branco levou-a para o castelo. Poucos dias depois, casaram-se numa linda festa, e foram felizes para sempre.