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TOP 50: MAPA DE PODER NA REDE
Políticos Influentes no Twitter
PORTUGAL - Março de 2015
+ INFLUÊNCIA INFLUÊNCIA - INFLUÊNCIA+ INFLUÊNCIAINFLUÊNCIA- INFLUÊNCIA
0 25 50 75 0255075
MAPA
DE PODER
NA REDE
TOP50
Políticos Influentes
no Twitter
PORTUGAL - Março de 2015
Elaborado por
SEGUIDORES
MAIS DE 20.001
10.001 A 20.000
5.001 A 10.000
0 A 5.000
ÍNDICE DE INFLUÊNCIA*
+ INFLUÊNCIA
INFLUÊNCIA
- INFLUÊNCIA
T O P
DE INFLUÊNCIA
20
5
21
38
39
4
46
22
18
37
40
36 19
50
24
41
23
43
17
631
48
42
35
34
2
9
26
3
33
16
32
DURÃO BARROSO
VITAL MOREIRA JOSÉ
MAGALHÃES
ADOLFO
MESQUITA NUNES
JOÃO
GALAMBA
PEDRO
DELGADO ALVES
GARCIA PEREIRA
ASSUNÇÃO
CRISTAS
CARLOS
ZORRINHO
CARLOS MOEDAS
CARLOS
ABREU AMORIM
JOSÉ GUSMÃO
BRUNO MAÇÃES
JOSÉ LELLO
JOSÉ
JUNQUEIRO
RUI RIO
MARIANA
MORTÁGUA
JOSÉ RIBEIRO
E CASTRO
LUIS MENEZES
TERESA
ANJINHO
NUNO MELO
ANA
GOMES
ANTÓNIO
PRÔA
PEDRO
SANTANA LOPES
INÊS TEOTÓNIO
PEREIRA
LUÍS
PAULO ALVES
JORGE SEGURO
SANCHESMARISA MATIAS
DUARTE MARQUES
DIOGO FEIO
FILIPE SANTOS
HENRIQUES
EDITE ESTRELA
RUI
MOREIRA
CARLOS
COELHO
MIGUEL TIAGO
PEDRO
PASSOS COELHO
JOANA
AMARAL DIAS
MARIA GRAÇA CARVALHO
ANTÓNIO
FILIPE
CATARINA MARTINS
LUÍS VALES
LÍDIA BULCÃO
MÁRIO RUIVO
MICHAEL
SEUFERT
PAULO PEDROSO
ANTÓNIO
JOSÉ SEGURO
DANIEL
OLIVEIRA
PEDRO MOTA
SOARES
ANÍBAL
CAVACO SILVA
RUI TAVARES
15
1
27
7
11
45
28
12
29
14
8
10
47
49
30
44
13
25
O TOP 50 Mapa de Poder na Rede – Po-
líticos Influentes no Twitter é o resulta-
do de um trabalho de investigação da
IMAGO - LLORENTE & CUENCA, que
procurou identificar, medir e comparar
o nível de influência que cada protago-
nista político português tem no mundo
digital.
A investigação realizada considera o
Twitter como o expoente máximo da in-
fluência online - um espaço aberto com
informação pública, em que se criam
relações e onde as ideias são difundidas
de uma forma mais concisa e rápida do
que em qualquer outra rede social.
Existirá alguma relação entre a presen-
ça na rede e a influência fora dela? Esta-
rão os ativos online pessoais a ser ex-
plorados pelos protagonistas políticos
como mecanismos de aproximação aos
seus eleitores? É sobre estas e outras
questões que falamos neste estudo.
A IMAGO – LLORENTE & CUENCA
agradece os contributos dos professo-
res Rita Figueiras e Eduardo Cintra Tor-
res, da Universidade Católica Portu-
guesa, que nos ajudaram a refletir so-
bre este fenómeno, as suas causas e
consequências.
* O Índice de Influência é calculado de acordo com cinco
indicadores diferentes: Número de Seguidores, Número
de Retweets, Influência Automática, Número de Menções
e Número de Inlinks de outros ativos Web. (ver Metodolo-
gia na página 8)
Rui Tavares
João Galamba
Michael Seufert
Carlos Zorrinho
Durão Barroso
Ana Gomes
Paulo Pedroso
Edite Estrela
Joana Amaral Dias
Catarina Martins
Marisa Matias
Filipe S. Henriques
P. Passos Coelho
Carlos Coelho
Daniel Oliveira
A. Cavaco Silva
José Junqueiro
Carlos A. Amorim
Mariana Mortágua
Vital Moreira
José Magalhães
Carlos Moedas
Luis Menezes
Garcia Pereira
Miguel Tiago
Fundador do partido LIVRE
Deputado pelo PS
Deputado pelo CDS-PP
Eurodeputado pelo PS
Ex-Presidente da Comissão Europeia
Eurodeputada pelo PS
Ex-Deputado do PS
Eurodeputada pelo PS
Sem-Afiliação
Porta-voz do BE
Eurodeputada pelo BE
Membro do partido LIVRE
Primeiro-ministro
Eurodeputado pelo PSD
Ex-deputado pelo BE
Presidente da República
Deputado pelo PS
Deputado pelo PSD
Deputada pelo BE
Eurodeputado pelo PS
Deputado pelo PS
Comissário da União Europeia
Ex-deputado pelo PSD
Fundador do MRPP
Deputado pelo PCP
1
2
3
4
5
6
7
8
9
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11
12
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14
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20
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25
RANKING: 25 MAIS INFLUENTES
POSIÇÃO NOME CARGO
@ruitavares
@Joaogalamba
@seufert
@czorrinho
@JMDBarroso
@AnaGomesMEP
@paulopedroso
@editeestrela
@joanamaraldias
@catarina_mart
@mmatias_
@fhenriques
@passoscoelho
@CarlosCoelhoPE
@danielolivalx
@prcavacosilva
@josejunqueiro
@cabreuamorim
@MRMortagua
@vitalmoreira09
@zmaglh
@Moedas
@luismenezes1980
@Garcia_Pereira
@migueltiago
CONTA
14.832
15.826
5.328
16.824
137.114
6.405
20.980
17.161
2.049
7.606
2.045
2.876
14.064
4.634
10.103
6.750
4.362
4.315
834
1.198
5.326
3.790
4.614
3.779
2.617
SEGUIDORES
73,2
72,8
65,2
62
59,4
52,6
52,6
47,2
47,2
46,4
45
44,8
43,6
43
41,4
41,4
38
37
37
36,8
36,4
36,4
35,8
35,4
34,4
ÍNDICE DE
INFLUÊNCIA
CONCLUSÕES
Políticos como Rui Tavares (1º), Joana Amaral Dias
(9º), Daniel Oliveira (15º) e Garcia Pereira (24º),
que não têm atualmente voz ativa na Assembleia
da República, escolhem as plataformas digitais co-
mo espaços para transmitir opiniões e ideologias;
Mesmo depois de abandonarem ou interromperem
as suas funções partidárias, vários são os protago-
nistas políticos que continuam a utilizar os espaços
digitais para difundir as suas opiniões e ideias, co-
mo é o caso de Durão Barroso (5º) e de Paulo Pe-
droso (7º);
Talvez pela “regionalização” inerente às suas funções
políticas, os presidentes das câmaras municipais não
apostaram ainda muito nos ativos online como me-
canismo de aproximação junto dos eleitores;
Nos primeiros 25 lugares estão presentes 9 políti-
cos portugueses que exercem ou já exerceram a
sua atividade na Europa. A entrada no cenário polí-
tico europeu parece estimular a ativação da pre-
sença online dos políticos.
PSD
23%
CDS-PP
18%
BE
12%
PS
39%
PCP
8%
Elaborado por
E SE OS PARTIDOS FOSSEM REPRESENTADOS
PELA INFLUÊNCIA DOS SEUS DEPUTADOS?
O PSD perdia metade da sua bancada parlamentar;
O PS passaria a ser o partido em maioria com
90 deputados;
O BE seria o partido que mais cresceria.
MAPA
DE PODER
NA REDE
TOP50
Políticos Influentes
no Twitter
PORTUGAL - Março de 2015
Elaborado por
P. Passos Coelho
Carlos Coelho
Carlos A. Amorim
M.ª Graça Carvalho
António Prôa
Bruno Maçães
Duarte Marques
Lídia Bulcão
J. Aguiar Branco
Paulo Mota Pinto
13
14
18
26
31
40
45
49
54
55
PSD
POSIÇÃO NOME
@passoscoelho
@CarlosCoelhoPE
@cabreuamorim
@mgracacarvalho
@antonioproa
@macaesbruno
@DuarteMarques
@lidiabulcao
@aguiarbranco
@paulomotapinto
14.064
4.634
4.315
972
1.704
1.106
3.132
776
1.013
1.360
SEGUIDORES
43,6
43
37
33,6
30,6
27,2
23
20,4
18,2
18,2
ÍNDICE DE
INFLUÊNCIACONTA
João Galamba
Carlos Zorrinho
Ana Gomes
Edite Estrela
José junqueiro
Vital Moreira
José Magalhães
Jorge Seguro Sanches
José Lello
Luis Paulo Alves
2
4
6
8
17
20
21
27
35
37
PS
POSIÇÃO NOME
@Joaogalamba
@czorrinho
@AnaGomesMEP
@editeestrela
@josejunqueiro
@vitalmoreira09
@zmaglh
@JorgeSeguro
@joselello
@luispalves
15.826
16.824
6.405
17.161
4.362
1.198
5.326
5.759
3.965
463
SEGUIDORES
72,8
62
52,6
47,2
38
36,8
36,4
33
29,4
28,6
ÍNDICE DE
INFLUÊNCIACONTA
Michael Seufert
Diogo Feio
P. Mota Soares
J. Ribeiro e Castro
Inês Teotónio Pereira
Assunção Cristas
A. Mesquita Nunes
Teresa Anjinho
Nuno Melo
Helder Amaral
3
28
32
36
38
39
42
43
48
59
CDS-PP
POSIÇÃO NOME
@seufert
@diogo_feio
@pedromotasoares
@ribeiroecastro
@inestp
@ACristas
@Adolfo_MN
@anjinho74
@NunoMeloCDS
@helderamaralcds
5.328
2.772
4.654
3.380
143
3.123
1.567
113
221
737
SEGUIDORES
65,2
31,8
30,2
29,2
28,4
27,4
26
23,8
20,6
16,8
ÍNDICE DE
INFLUÊNCIACONTA
Catarina Martins
Marisa Matias
Mariana Mortágua
José Gusmão
Pedro Filipe Soares
Helena Pinto
10
11
19
50
53
66
BE
POSIÇÃO NOME
@catarina_mart
@mmatias_
@MRMortagua
@joseggusmao
@PedroFgSoares
@HelenaPinto
7.606
2.045
834
1.745
863
1.241
SEGUIDORES
45
45
37
20
18,4
14
ÍNDICE DE
INFLUÊNCIACONTA
Miguel Tiago
António Filipe
João Oliveira
Jerónimo de Sousa
25
30
76
85
*NPC: Não possui conta de Twitter
PCP
POSIÇÃO NOME
@migueltiago
@AntonioFilipe
@joao_g_oliveira
NPC*
2.617
9.676
452
0
SEGUIDORES
34,4
31
10
8
ÍNDICE DE
INFLUÊNCIACONTA
P. Passos Coelho
P. Mota Soares
Assunção Cristas
Bruno Maçães
A. Mesquita Nunes
J. Aguiar Branco
Emídio Guerreiro
J. Moreira da Silva
A. Pires de Lima
Paulo Portas
13
32
39
40
42
54
57
69
72
74
GOVERNO
POSIÇÃO NOME
@passoscoelho
@pedromotasoares
@ACristas
@macaesbruno
@Adolfo_MN
@aguiarbranco
@EmidioG
@jmoreiradasilva
NPC*
NPC*
CONTA
14.064
4.654
3.123
1.106
1.567
1.013
1.053
124
0
0
SEGUIDORES
43,6
30,2
27,4
27,2
26
18,2
17,8
12,4
12
12
ÍNDICE DE
INFLUÊNCIA
OS MAIS INFLUENTES
*NPC: Não possui conta de Twitter
CONCLUSÕES
Entre os líderes dos principais partidos nacionais,
apenas Catarina Martins (10º) e Passos Coelho (13º)
aparecem neste ranking;
Os principais governantes portugueses não aprovei-
tam o Twitter para comunicar com os seus eleitores.
Apenas Bruno Maçães (40º) e Adolfo Mesquita
Nunes (42º) mantêm uma atividade regular nesta
rede social;
É nos partidos da oposição que se concentram o
maior número de políticos influentes;
Apesar de terem o mesmo número de políticos
influentes no TOP50 (14), o PS conta com uma rela-
ção qualidade/quantidade muito superior à apre-
sentada pelo PSD.
MAPA
DE PODER
NA REDE
TOP50
Políticos Influentes
no Twitter
PORTUGAL - Março de 2015
A maioria dos políticos parece não ter ainda compreen-
dido ou assumido que, em democracia, a política é co-
municação e que a comunicação deve, por isso, efeti-
var-se também onde os cidadãos estão. O Twitter é um
dos novos pontos de encontro dos portugueses, acres-
centando-se, e em muitos casos substituindo, outras for-
mas de associação ou encontro com copresença física.
O estudo indica que os partidos contam com outras for-
mas de comunicação, ou nem sequer isso. Não têm
grande presença no Twitter. Se o Livre é exceção, deve--
se, não só ao facto de reunir políticos mais jovens, mas
também à sua pequenez: precisa de chegar a mais gente
a que não chegaria de outros modos, como a copresen-
ça e estruturas partidárias existentes. Nos outros parti-
dos, o PS, o CDS, o PCP e principalmente o PSD contam
com a sua dimensão e dominação para poderem ignorar
os “digi-locais” onde os cidadãos estão. Só os deputa-
dos mais ambiciosos ou os eurodeputados — por esta-
rem fisicamente longe — recorrem mais intensamente ao
Twitter. Rui Tavares acumula as quatro condições, o que
explica o seu primeiro lugar no recurso ao Twitter: jo-
vem, chefe dum pequeno partido, ambicioso e ex--
deputado europeu.
No Top10 do Índice de Influência criado para este estudo
constam vários “estrangeirados” (eurodeputados, ex--
presidente da UE) e deputados que têm ou querem ter
uma voz individual ou independente para além do seu
partido (Ana Gomes, por exemplo) e ainda políticos ex-
tremamente ambiciosos, como João Galamba. Muitos
deputados limitam-se a ocupar o lugar na bancada e a
praticar a política “as always”, não se empenhando num
contacto direto com a multitude que, precisamente, lhes
daria uma voz individual e independente: apresentam-se
como “primeiro o partido, depois eu como seu instru-
mento”. A ambição para além do “meu espaço” também
se constata na presença de Rui Moreira na lista: a presen-
ça no Twitter, bem como noutros media, permite-lhe ul-
trapassar as fronteiras do concelho do Porto, recorrendo
às novas formas de comunicação, como fez, aliás, na
campanha que o elegeu.
Tendo em conta que, nas sociedades democráticas con-
temporâneas vivemos a personalização da política, que
poderá passar pela alteração da legislação para permitir
o voto duplo (em partidos e pessoas concretas nas lis-
tas) ignorar os media sociais digitais como o Twitter re-
vela um atavismo e um atraso da elite política portugue-
sa em geral. É um atavismo que nos traz uma conceção
antiquada da representação: a esmagadora maioria dos
deputados, e dos políticos eleitos em geral, concebe o
seu posto como imutável entre duas eleições, sem ne-
cessidade de comunicação constante com a cidadania
onde ela está. Ora essa conceção da representação é
precisamente causa e consequência da chamada “crise
de representação”: se os cidadãos estão hoje empodera-
dos com meios de autocomunicação de massas (a “mass
self communication” que Manuel Castells teorizou), co-
mo justificar que os políticos não comuniquem com os
cidadãos a quem podem chegar em segundos pelo Twit-
ter ou pelo Facebook?
Existem certamente limites à autocomunicação de mas-
sas por parte dos poderes eleitos, que impedem uma
conceção populista neste âmbito. Há o domínio do “se-
creto” (no seu lado positivo será o processo político in-
terno das instituições, as negociações, etc.) e uma certa
contenção que as próprias “massas” parecem aceitar ou
até exigir, condenando os que se expressam “fora do ba-
ralho” e são, no limite, despedidos, como tem acontecido
em diversas democracias (nem todos os políticos conse-
guem, como Ana Gomes, ou fora da lista, Pacheco Perei-
ra, um estatuto que lhes permite “dizer o que pensam”
sem sanções no interior dos partidos a que pertencem).
O domínio do “secreto” e do “direito de reserva” é parti-
cularmente visível no caso dos membros do governo. O
executivo ocupa um lugar especial entre as instituições
de poder, sendo a sua comunicação a mais melindrosa
em geral e para os seus membros em particular. Em ge-
ral, tudo o que comuniquem tem repercussão nacional e
pode ter resultados desastrosos para o governo e para o
país. Em particular, os governantes dependem do
primeiro-ministro, podendo ser despedidos na hora, o
que não acontece com os deputados, mais livres de ex-
pressarem posições que não reflitam a ortodoxia do par-
tido sem verem em risco o seu lugar no parlamento, pelo
menos durante a legislatura. Isso explicará, em boa me-
dida, a ausência do governo no Twitter, mas também po-
demos adivinhar a falta de interesse dos governantes em
terem essa voz, que, pelo seu caráter, é francamente in-
dividual: preferem sempre falar na qualidade de mem-
bros do executivo e, portanto, em sua representação; as
suas declarações afetam todo o governo, pelo que evi-
tam o “eu” do Twitter. Acrescente-se, porém, que, como
os media “não têm culpa” dos usos que lhes dão (são
apenas tecnologias de comunicação), seria possível um
uso adequado do Twitter pelos profissionais de comuni-
cação dos governantes, o qual é atualmente desprezado.
Porventura o desinteresse que o atual primeiro-ministro
dedicou aos media durante os primeiros anos de gover-
no, bem como o período de crise e troika — exigindo um
governo a uma só voz —, explicarão esse desperdício de
um dos novos media. Mas esse tempo já passou, e nada
mudou. Os partidos da oposição são mais ativos no Twit-
ter. Mas sê-lo-iam se estivessem no governo? Duvido. É
que, no governo, a comunicação não parece propaganda
— mas é. Na oposição, a comunicação é propaganda —
mas não parece.
Eduardo Cintra Torres
Professor Auxiliar - Universidade Católica Portuguesa
A “CRISE DE REPRESENTAÇÃO”
PASSA PELO DESINTERESSE PELAS REDES SOCIAIS
“Ignorar os media sociais digitais
como o Twitter revela um atavismo
e um atraso da elite política
portuguesa em geral”
“Muitos deputados limitam-se a ocupar
o lugar na bancada e a praticar a política
‘as always’, não se empenhando
num contacto direto com a multitude”
“A utilização incipiente do Twitter em Portugal
reflete um sistema de representação democrática
que sempre foi pouco exigente do ponto
de vista individual”
“As redes sociais vieram introduzir um ambiente
de aparente falta de controlo da informação, que pode
ser entendido como uma ameaça ao poder”
Tiago Vidal
Diretor-geral na IMAGO – LLORENTE & CUENCA
LÍDERES POLÍTICOS ESTÃO OFF
O mapeamento da influência dos atores políticos nas
plataformas digitais, que a equipa de comunicação onli-
ne da IMAGO - LLORENTE & CUENCA em Lisboa reali-
zou no arranque de um ano eleitoral, revela sintomas
transversais ao universo das organizações em geral, no
desafio que travam pela preferência dos utilizadores,
seja na qualidade de eleitores ou, noutros casos, de
clientes ou consumidores. E, ao contrário do que pode
parecer - dada a baixa taxa de utilização da plataforma
no país – a imagem recolhida é bastante representativa,
pois o Twitter concentra uma elevada fatia dos opinion
makers institucionais, sejam jornais e jornalistas, líderes
de opinião em geral e políticos.
Na classe política, a utilização relativamente incipiente
do Twitter em Portugal reflete, por um lado, um sistema
de representação democrática pouco exigente do ponto
de vista individual, preferindo dar protagonismo ao par-
tido onde as individualidades se deixam diluir. Mas, por
outro lado, esta fraca utilização parece revelar a prudên-
cia e desconforto pelo desenvolvimento de um diálogo
com as partes interessadas, comum a muitas organiza-
ções e aos seus líderes, sejam elas políticas, sociais ou
empresariais.
A informação e as formas e circuitos de comunicação
sempre fizeram parte dos instrumentos mais sensíveis
da conquista e exercício de poder - militar, político ou
económico. As redes sociais vieram introduzir um am-
biente de aparente falta de controlo desta informação,
que pode ser entendido como uma ameaça ao poder.
Nesse sentido, o facto de os líderes políticos na oposi-
ção em geral registarem mais actividade online explica-
-se essencialmente porque, não estando no poder, são
quem mais necessita de conquistar relevância comuni-
cacional junto dos diferentes públicos de modo a se afir-
mar como uma alternativa.
Esta atitude por parte da larga maioria dos líderes políti-
cos parte do princípio que o silêncio é protetor. Foi exa-
tamente aqui que as redes sociais introduziram um novo
paradigma de comunicação pois com uma aparente frie-
za tecnológica, obrigam-nos a dialogar e a compreen-
der, a perguntar, a responder, a estar presentes nas con-
versações e a um constante desafio de escrutínio e
transparência. O meio empresarial está a dar passos im-
portantes no entendimento e utilização destes espaços
de relação. Como líderes de um país, os políticos tem a
responsabilidade de fazer parte deste diálogo pois esta
é a realidade atual e futura.
Rita Figueiras
Coordenadora do Doutoramento em Ciências da Comunicação
Universidade Católica Portuguesa
TWITTER: ENTRE NOVAS E VELHAS TRADIÇÕES POLÍTICAS
A partir da monitorização da atividade dos políticos no
Twitter, a IMAGO - LLORENTE & CUENCA construiu um
índice de influência dos políticos portugueses nesta rede
social. Entre janeiro e fevereiro de 2015, foram analisa-
dos 5 indicadores – seguidores, retweets, indicadores de
presença na web, indicadores automáticos e menções –,
que permitiram identificar a representação dos partidos
na rede e o perfil dos políticos com atividade no Twitter,
bem como conhecer os políticos mais influentes online.
Os resultados revelam que o Twitter em Portugal é um
espaço de influência política dominado pelos partidos
de oposição, nomeadamente pelo PS (5 elementos), e
pelo BE e seus dissidentes (3 elementos). Isto significa
que são os partidos de esquerda que exercem maior in-
fluência online, por contraposição aos partidos em coli-
gação governamental, cujo impacto é significativamente
menor, uma vez que encontramos apenas um deputado
do CDS e um membro do PSD no top 10. Ainda no top
encontramos dois perfis: líderes partidários e de movi-
mentos políticos mais recentes em Portugal – Catarina
Martins do BE, Rui Tavares do Livre e Joana Amaral Dias
do movimento Juntos Podemos – e políticos com eleva-
da notoriedade, como são os casos de José Manuel Du-
rão Barroso (PSD) e Edite Estrela (PS).
Enquanto no top 10 registamos a presença de 4 mulhe-
res, a presença feminina dilui-se significativamente no
top 50, onde apenas encontramos um total de 10. A in-
fluência por género replica neste novo meio velhas lógi-
cas da política partidária, da representação parlamentar
e da presença das mulheres no governo, bem como nos
espaços de comentário nos media tradicionais. O Twitter
reflete, assim, a estrutura de poder social, económico,
político e cultural da sociedade portuguesa.
Os políticos que compõem o top 50 são, na sua maioria,
deputados no parlamento nacional (20 políticos) ou no
europeu (12 políticos), e provêm dos partidos de poder
(PSD, PS e CDS). A par do predomínio dos partidos do
arco da governação em Portugal, neste top mais alarga-
do destaca-se também a sobrerrepresentação do BE
face ao PCP, terceira força política mais representada
no parlamento português (o militante Miguel Tiago
é o membro do PCP mais bem classificado no top,
situando-se em 27.º lugar). Estes dados estão em linha
com estudos realizados sobre a representação partidá-
ria no espaço de opinião na imprensa de referência e na
televisão por cabo. A explicação pode estar relacionada
com as distintas estratégias de comunicação dos dois
partidos. Enquanto o PCP conjuga uma tradição de co-
municação preferencialmente orientada para o terreno e
para os espaços institucionais da luta política, o BE refle-
te uma estratégia comunicativa orientada pela lógica
mediática e que, simultaneamente, privilegia espaços de
comunicação alternativos.
O mapa de poder na rede revela ainda que os políticos
mais influentes fazem parte da pool de porta-vozes dos
seus partidos no parlamento e nos espaços de comentá-
rio na imprensa de referência e nos canais de informação
no cabo. Todos os políticos do top 10 têm experiência na
representação partidária em meios de comunicação de
nicho, como é também o caso dos blogues. Estes políti-
cos acumulam participações em diferentes fóruns e cir-
culam abundantemente entre as várias esferas de visibi-
lidade, revelando experiência mediática e capacidade
adaptativa aos novos palcos da comunicação política.
Para além das contiguidades entre as redes e as lógicas
do mundo offline, há três elementos que parecem reve-
lar que o Twitter pode produzir algo de diferente no es-
paço público português: Rui Tavares, o fundador do par-
tido Livre (com um índice de influência de 73,2%), é o
político português mais influente nas redes; Paulo
Pedroso, um político que tem estado ausente dos palcos
tradicionais de visibilidade, é o 7.º classificado neste ma-
pa de poder, com um índice de influência de 52,6%; e há
4 mulheres no top 10 dos políticos mais influentes
no Twitter.
Para além das especificidades relacionadas com cada
um destes casos, todos, em conjunto, revelam a capaci-
dade de estes novos espaços reconfigurarem hierarquias
e relações de poder comunicativo instituídos. Estes polí-
ticos querem fazer parte do conjunto de atores que con-
dicionam o desenrolar dos temas, que contribuem para
moldar as lutas políticas e a perceção que os cidadãos
têm dos assuntos públicos – e as redes sociais possi-
bilitam-lhes isso. São espaços privilegiados de conectivi-
dade (interação e conversação), de construção de um
auditório e de uma base social de apoio. Deste modo,
contrariando e/ou ultrapassando lógicas partidárias e
mediáticas, as redes proporcionam-lhes outras tribunas
políticas, permitem-lhes construir os seus próprios ca-
nais de comunicação alternativos e, assim, participar ati-
vamente na estruturação da sua influência política.
“Os políticos mais influentes fazem
parte da pool de porta-vozes
dos seus partidos no parlamento
e nos espaços de comentário na imprensa
de referência e nos canais de informação no cabo”
"A influência por género replica neste novo
meio velhas lógicas da política partidária"
Rua do Fetal, n.º18, 2714-504 Sintra T.: +351 219 239 700WWW.LLORENTEYCUENCA.COM
METODOLOGIA
UNIVERSO E ÂMBITO
Protagonistas políticos portugueses no ativo.
TRABALHO DE CAMPO
Foram analisados um total de 618 sujeitos.
TÉCNICA
O Índice de Influência baseia-se em dois contextos fundamentais: o grau de influência que estas
pessoas têm no Twitter e a influência gerada a partir de outros ativos online, caso estes existam.
Considerou-se o Twitter como a rede social mais representativa da influência no mundo online.
Nesta plataforma, foram tidas em conta apenas as pessoas físicas identificadas de uma forma clara.
Os dados deste estudo foram recolhidos entre os meses de janeiro e fevereiro de 2015.
É importante ter em consideração que o número de seguidores e o Índice de Influência são
parâmetros dinâmicos que podem oscilar rapidamente.
O Índice de Influência foi calculado com base em cinco fatores:
CONTEXTO TWITTER
Número de seguidores, com a correção dos seguidores falsos.
Número de Retweets (RTS).
Influência com parâmetros automáticos.
Número de menções.
CONTEXTO WEB
Número de inlinks (ligações geradas desde outros websites para os ativos digitais próprios).
WWW.LLORENTEYCUENCA.COM
Estudo realizado pela área de Comunicação Online
da IMAGO - LLORENTE & CUENCA.
Tiago Vidal tvidal@llorenteycuenca.com
Diretor-geral
Filipe Nogueira fnogueira@llorenteycuenca.com
Diretor Sénior
@filipen
Ana Gil agil@llorenteycuenca.com
Consultora
@AnaFrancoGil
Nuno Cunha ncunha@llorenteycuenca.com
Assistente de Consultor
@nunocgc
Direção e coordenação do estudo:
ÍNDICE DE
INFLUÊNCIA
INDICADOR DE
SEGUIDORES
INDICADOR DE
MENÇÕES
INDICADOR DE
RETWEETS
INDICADOR DA
PRESENÇA NA WEB
INDICADOR DE
AUTOMÁTICO

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TOP 50: Mapa de Poder na Rede. Políticos Influentes no Twitter

  • 1. BARCELONA | BOGOTÁ | BUENOS AIRES | LIMA | LISBOA | MADRID | MÉXICO | PANAMÁ | QUITO | RÍO DE JANEIRO | SÃO PAULO | SANTIAGO DE CHILE | SANTO DOMINGO TOP 50: MAPA DE PODER NA REDE Políticos Influentes no Twitter PORTUGAL - Março de 2015
  • 2. + INFLUÊNCIA INFLUÊNCIA - INFLUÊNCIA+ INFLUÊNCIAINFLUÊNCIA- INFLUÊNCIA 0 25 50 75 0255075 MAPA DE PODER NA REDE TOP50 Políticos Influentes no Twitter PORTUGAL - Março de 2015 Elaborado por SEGUIDORES MAIS DE 20.001 10.001 A 20.000 5.001 A 10.000 0 A 5.000 ÍNDICE DE INFLUÊNCIA* + INFLUÊNCIA INFLUÊNCIA - INFLUÊNCIA T O P DE INFLUÊNCIA 20 5 21 38 39 4 46 22 18 37 40 36 19 50 24 41 23 43 17 631 48 42 35 34 2 9 26 3 33 16 32 DURÃO BARROSO VITAL MOREIRA JOSÉ MAGALHÃES ADOLFO MESQUITA NUNES JOÃO GALAMBA PEDRO DELGADO ALVES GARCIA PEREIRA ASSUNÇÃO CRISTAS CARLOS ZORRINHO CARLOS MOEDAS CARLOS ABREU AMORIM JOSÉ GUSMÃO BRUNO MAÇÃES JOSÉ LELLO JOSÉ JUNQUEIRO RUI RIO MARIANA MORTÁGUA JOSÉ RIBEIRO E CASTRO LUIS MENEZES TERESA ANJINHO NUNO MELO ANA GOMES ANTÓNIO PRÔA PEDRO SANTANA LOPES INÊS TEOTÓNIO PEREIRA LUÍS PAULO ALVES JORGE SEGURO SANCHESMARISA MATIAS DUARTE MARQUES DIOGO FEIO FILIPE SANTOS HENRIQUES EDITE ESTRELA RUI MOREIRA CARLOS COELHO MIGUEL TIAGO PEDRO PASSOS COELHO JOANA AMARAL DIAS MARIA GRAÇA CARVALHO ANTÓNIO FILIPE CATARINA MARTINS LUÍS VALES LÍDIA BULCÃO MÁRIO RUIVO MICHAEL SEUFERT PAULO PEDROSO ANTÓNIO JOSÉ SEGURO DANIEL OLIVEIRA PEDRO MOTA SOARES ANÍBAL CAVACO SILVA RUI TAVARES 15 1 27 7 11 45 28 12 29 14 8 10 47 49 30 44 13 25 O TOP 50 Mapa de Poder na Rede – Po- líticos Influentes no Twitter é o resulta- do de um trabalho de investigação da IMAGO - LLORENTE & CUENCA, que procurou identificar, medir e comparar o nível de influência que cada protago- nista político português tem no mundo digital. A investigação realizada considera o Twitter como o expoente máximo da in- fluência online - um espaço aberto com informação pública, em que se criam relações e onde as ideias são difundidas de uma forma mais concisa e rápida do que em qualquer outra rede social. Existirá alguma relação entre a presen- ça na rede e a influência fora dela? Esta- rão os ativos online pessoais a ser ex- plorados pelos protagonistas políticos como mecanismos de aproximação aos seus eleitores? É sobre estas e outras questões que falamos neste estudo. A IMAGO – LLORENTE & CUENCA agradece os contributos dos professo- res Rita Figueiras e Eduardo Cintra Tor- res, da Universidade Católica Portu- guesa, que nos ajudaram a refletir so- bre este fenómeno, as suas causas e consequências. * O Índice de Influência é calculado de acordo com cinco indicadores diferentes: Número de Seguidores, Número de Retweets, Influência Automática, Número de Menções e Número de Inlinks de outros ativos Web. (ver Metodolo- gia na página 8)
  • 3. Rui Tavares João Galamba Michael Seufert Carlos Zorrinho Durão Barroso Ana Gomes Paulo Pedroso Edite Estrela Joana Amaral Dias Catarina Martins Marisa Matias Filipe S. Henriques P. Passos Coelho Carlos Coelho Daniel Oliveira A. Cavaco Silva José Junqueiro Carlos A. Amorim Mariana Mortágua Vital Moreira José Magalhães Carlos Moedas Luis Menezes Garcia Pereira Miguel Tiago Fundador do partido LIVRE Deputado pelo PS Deputado pelo CDS-PP Eurodeputado pelo PS Ex-Presidente da Comissão Europeia Eurodeputada pelo PS Ex-Deputado do PS Eurodeputada pelo PS Sem-Afiliação Porta-voz do BE Eurodeputada pelo BE Membro do partido LIVRE Primeiro-ministro Eurodeputado pelo PSD Ex-deputado pelo BE Presidente da República Deputado pelo PS Deputado pelo PSD Deputada pelo BE Eurodeputado pelo PS Deputado pelo PS Comissário da União Europeia Ex-deputado pelo PSD Fundador do MRPP Deputado pelo PCP 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 RANKING: 25 MAIS INFLUENTES POSIÇÃO NOME CARGO @ruitavares @Joaogalamba @seufert @czorrinho @JMDBarroso @AnaGomesMEP @paulopedroso @editeestrela @joanamaraldias @catarina_mart @mmatias_ @fhenriques @passoscoelho @CarlosCoelhoPE @danielolivalx @prcavacosilva @josejunqueiro @cabreuamorim @MRMortagua @vitalmoreira09 @zmaglh @Moedas @luismenezes1980 @Garcia_Pereira @migueltiago CONTA 14.832 15.826 5.328 16.824 137.114 6.405 20.980 17.161 2.049 7.606 2.045 2.876 14.064 4.634 10.103 6.750 4.362 4.315 834 1.198 5.326 3.790 4.614 3.779 2.617 SEGUIDORES 73,2 72,8 65,2 62 59,4 52,6 52,6 47,2 47,2 46,4 45 44,8 43,6 43 41,4 41,4 38 37 37 36,8 36,4 36,4 35,8 35,4 34,4 ÍNDICE DE INFLUÊNCIA CONCLUSÕES Políticos como Rui Tavares (1º), Joana Amaral Dias (9º), Daniel Oliveira (15º) e Garcia Pereira (24º), que não têm atualmente voz ativa na Assembleia da República, escolhem as plataformas digitais co- mo espaços para transmitir opiniões e ideologias; Mesmo depois de abandonarem ou interromperem as suas funções partidárias, vários são os protago- nistas políticos que continuam a utilizar os espaços digitais para difundir as suas opiniões e ideias, co- mo é o caso de Durão Barroso (5º) e de Paulo Pe- droso (7º); Talvez pela “regionalização” inerente às suas funções políticas, os presidentes das câmaras municipais não apostaram ainda muito nos ativos online como me- canismo de aproximação junto dos eleitores; Nos primeiros 25 lugares estão presentes 9 políti- cos portugueses que exercem ou já exerceram a sua atividade na Europa. A entrada no cenário polí- tico europeu parece estimular a ativação da pre- sença online dos políticos. PSD 23% CDS-PP 18% BE 12% PS 39% PCP 8% Elaborado por E SE OS PARTIDOS FOSSEM REPRESENTADOS PELA INFLUÊNCIA DOS SEUS DEPUTADOS? O PSD perdia metade da sua bancada parlamentar; O PS passaria a ser o partido em maioria com 90 deputados; O BE seria o partido que mais cresceria. MAPA DE PODER NA REDE TOP50 Políticos Influentes no Twitter PORTUGAL - Março de 2015
  • 4. Elaborado por P. Passos Coelho Carlos Coelho Carlos A. Amorim M.ª Graça Carvalho António Prôa Bruno Maçães Duarte Marques Lídia Bulcão J. Aguiar Branco Paulo Mota Pinto 13 14 18 26 31 40 45 49 54 55 PSD POSIÇÃO NOME @passoscoelho @CarlosCoelhoPE @cabreuamorim @mgracacarvalho @antonioproa @macaesbruno @DuarteMarques @lidiabulcao @aguiarbranco @paulomotapinto 14.064 4.634 4.315 972 1.704 1.106 3.132 776 1.013 1.360 SEGUIDORES 43,6 43 37 33,6 30,6 27,2 23 20,4 18,2 18,2 ÍNDICE DE INFLUÊNCIACONTA João Galamba Carlos Zorrinho Ana Gomes Edite Estrela José junqueiro Vital Moreira José Magalhães Jorge Seguro Sanches José Lello Luis Paulo Alves 2 4 6 8 17 20 21 27 35 37 PS POSIÇÃO NOME @Joaogalamba @czorrinho @AnaGomesMEP @editeestrela @josejunqueiro @vitalmoreira09 @zmaglh @JorgeSeguro @joselello @luispalves 15.826 16.824 6.405 17.161 4.362 1.198 5.326 5.759 3.965 463 SEGUIDORES 72,8 62 52,6 47,2 38 36,8 36,4 33 29,4 28,6 ÍNDICE DE INFLUÊNCIACONTA Michael Seufert Diogo Feio P. Mota Soares J. Ribeiro e Castro Inês Teotónio Pereira Assunção Cristas A. Mesquita Nunes Teresa Anjinho Nuno Melo Helder Amaral 3 28 32 36 38 39 42 43 48 59 CDS-PP POSIÇÃO NOME @seufert @diogo_feio @pedromotasoares @ribeiroecastro @inestp @ACristas @Adolfo_MN @anjinho74 @NunoMeloCDS @helderamaralcds 5.328 2.772 4.654 3.380 143 3.123 1.567 113 221 737 SEGUIDORES 65,2 31,8 30,2 29,2 28,4 27,4 26 23,8 20,6 16,8 ÍNDICE DE INFLUÊNCIACONTA Catarina Martins Marisa Matias Mariana Mortágua José Gusmão Pedro Filipe Soares Helena Pinto 10 11 19 50 53 66 BE POSIÇÃO NOME @catarina_mart @mmatias_ @MRMortagua @joseggusmao @PedroFgSoares @HelenaPinto 7.606 2.045 834 1.745 863 1.241 SEGUIDORES 45 45 37 20 18,4 14 ÍNDICE DE INFLUÊNCIACONTA Miguel Tiago António Filipe João Oliveira Jerónimo de Sousa 25 30 76 85 *NPC: Não possui conta de Twitter PCP POSIÇÃO NOME @migueltiago @AntonioFilipe @joao_g_oliveira NPC* 2.617 9.676 452 0 SEGUIDORES 34,4 31 10 8 ÍNDICE DE INFLUÊNCIACONTA P. Passos Coelho P. Mota Soares Assunção Cristas Bruno Maçães A. Mesquita Nunes J. Aguiar Branco Emídio Guerreiro J. Moreira da Silva A. Pires de Lima Paulo Portas 13 32 39 40 42 54 57 69 72 74 GOVERNO POSIÇÃO NOME @passoscoelho @pedromotasoares @ACristas @macaesbruno @Adolfo_MN @aguiarbranco @EmidioG @jmoreiradasilva NPC* NPC* CONTA 14.064 4.654 3.123 1.106 1.567 1.013 1.053 124 0 0 SEGUIDORES 43,6 30,2 27,4 27,2 26 18,2 17,8 12,4 12 12 ÍNDICE DE INFLUÊNCIA OS MAIS INFLUENTES *NPC: Não possui conta de Twitter CONCLUSÕES Entre os líderes dos principais partidos nacionais, apenas Catarina Martins (10º) e Passos Coelho (13º) aparecem neste ranking; Os principais governantes portugueses não aprovei- tam o Twitter para comunicar com os seus eleitores. Apenas Bruno Maçães (40º) e Adolfo Mesquita Nunes (42º) mantêm uma atividade regular nesta rede social; É nos partidos da oposição que se concentram o maior número de políticos influentes; Apesar de terem o mesmo número de políticos influentes no TOP50 (14), o PS conta com uma rela- ção qualidade/quantidade muito superior à apre- sentada pelo PSD. MAPA DE PODER NA REDE TOP50 Políticos Influentes no Twitter PORTUGAL - Março de 2015
  • 5. A maioria dos políticos parece não ter ainda compreen- dido ou assumido que, em democracia, a política é co- municação e que a comunicação deve, por isso, efeti- var-se também onde os cidadãos estão. O Twitter é um dos novos pontos de encontro dos portugueses, acres- centando-se, e em muitos casos substituindo, outras for- mas de associação ou encontro com copresença física. O estudo indica que os partidos contam com outras for- mas de comunicação, ou nem sequer isso. Não têm grande presença no Twitter. Se o Livre é exceção, deve-- se, não só ao facto de reunir políticos mais jovens, mas também à sua pequenez: precisa de chegar a mais gente a que não chegaria de outros modos, como a copresen- ça e estruturas partidárias existentes. Nos outros parti- dos, o PS, o CDS, o PCP e principalmente o PSD contam com a sua dimensão e dominação para poderem ignorar os “digi-locais” onde os cidadãos estão. Só os deputa- dos mais ambiciosos ou os eurodeputados — por esta- rem fisicamente longe — recorrem mais intensamente ao Twitter. Rui Tavares acumula as quatro condições, o que explica o seu primeiro lugar no recurso ao Twitter: jo- vem, chefe dum pequeno partido, ambicioso e ex-- deputado europeu. No Top10 do Índice de Influência criado para este estudo constam vários “estrangeirados” (eurodeputados, ex-- presidente da UE) e deputados que têm ou querem ter uma voz individual ou independente para além do seu partido (Ana Gomes, por exemplo) e ainda políticos ex- tremamente ambiciosos, como João Galamba. Muitos deputados limitam-se a ocupar o lugar na bancada e a praticar a política “as always”, não se empenhando num contacto direto com a multitude que, precisamente, lhes daria uma voz individual e independente: apresentam-se como “primeiro o partido, depois eu como seu instru- mento”. A ambição para além do “meu espaço” também se constata na presença de Rui Moreira na lista: a presen- ça no Twitter, bem como noutros media, permite-lhe ul- trapassar as fronteiras do concelho do Porto, recorrendo às novas formas de comunicação, como fez, aliás, na campanha que o elegeu. Tendo em conta que, nas sociedades democráticas con- temporâneas vivemos a personalização da política, que poderá passar pela alteração da legislação para permitir o voto duplo (em partidos e pessoas concretas nas lis- tas) ignorar os media sociais digitais como o Twitter re- vela um atavismo e um atraso da elite política portugue- sa em geral. É um atavismo que nos traz uma conceção antiquada da representação: a esmagadora maioria dos deputados, e dos políticos eleitos em geral, concebe o seu posto como imutável entre duas eleições, sem ne- cessidade de comunicação constante com a cidadania onde ela está. Ora essa conceção da representação é precisamente causa e consequência da chamada “crise de representação”: se os cidadãos estão hoje empodera- dos com meios de autocomunicação de massas (a “mass self communication” que Manuel Castells teorizou), co- mo justificar que os políticos não comuniquem com os cidadãos a quem podem chegar em segundos pelo Twit- ter ou pelo Facebook? Existem certamente limites à autocomunicação de mas- sas por parte dos poderes eleitos, que impedem uma conceção populista neste âmbito. Há o domínio do “se- creto” (no seu lado positivo será o processo político in- terno das instituições, as negociações, etc.) e uma certa contenção que as próprias “massas” parecem aceitar ou até exigir, condenando os que se expressam “fora do ba- ralho” e são, no limite, despedidos, como tem acontecido em diversas democracias (nem todos os políticos conse- guem, como Ana Gomes, ou fora da lista, Pacheco Perei- ra, um estatuto que lhes permite “dizer o que pensam” sem sanções no interior dos partidos a que pertencem). O domínio do “secreto” e do “direito de reserva” é parti- cularmente visível no caso dos membros do governo. O executivo ocupa um lugar especial entre as instituições de poder, sendo a sua comunicação a mais melindrosa em geral e para os seus membros em particular. Em ge- ral, tudo o que comuniquem tem repercussão nacional e pode ter resultados desastrosos para o governo e para o país. Em particular, os governantes dependem do primeiro-ministro, podendo ser despedidos na hora, o que não acontece com os deputados, mais livres de ex- pressarem posições que não reflitam a ortodoxia do par- tido sem verem em risco o seu lugar no parlamento, pelo menos durante a legislatura. Isso explicará, em boa me- dida, a ausência do governo no Twitter, mas também po- demos adivinhar a falta de interesse dos governantes em terem essa voz, que, pelo seu caráter, é francamente in- dividual: preferem sempre falar na qualidade de mem- bros do executivo e, portanto, em sua representação; as suas declarações afetam todo o governo, pelo que evi- tam o “eu” do Twitter. Acrescente-se, porém, que, como os media “não têm culpa” dos usos que lhes dão (são apenas tecnologias de comunicação), seria possível um uso adequado do Twitter pelos profissionais de comuni- cação dos governantes, o qual é atualmente desprezado. Porventura o desinteresse que o atual primeiro-ministro dedicou aos media durante os primeiros anos de gover- no, bem como o período de crise e troika — exigindo um governo a uma só voz —, explicarão esse desperdício de um dos novos media. Mas esse tempo já passou, e nada mudou. Os partidos da oposição são mais ativos no Twit- ter. Mas sê-lo-iam se estivessem no governo? Duvido. É que, no governo, a comunicação não parece propaganda — mas é. Na oposição, a comunicação é propaganda — mas não parece. Eduardo Cintra Torres Professor Auxiliar - Universidade Católica Portuguesa A “CRISE DE REPRESENTAÇÃO” PASSA PELO DESINTERESSE PELAS REDES SOCIAIS “Ignorar os media sociais digitais como o Twitter revela um atavismo e um atraso da elite política portuguesa em geral” “Muitos deputados limitam-se a ocupar o lugar na bancada e a praticar a política ‘as always’, não se empenhando num contacto direto com a multitude”
  • 6. “A utilização incipiente do Twitter em Portugal reflete um sistema de representação democrática que sempre foi pouco exigente do ponto de vista individual” “As redes sociais vieram introduzir um ambiente de aparente falta de controlo da informação, que pode ser entendido como uma ameaça ao poder” Tiago Vidal Diretor-geral na IMAGO – LLORENTE & CUENCA LÍDERES POLÍTICOS ESTÃO OFF O mapeamento da influência dos atores políticos nas plataformas digitais, que a equipa de comunicação onli- ne da IMAGO - LLORENTE & CUENCA em Lisboa reali- zou no arranque de um ano eleitoral, revela sintomas transversais ao universo das organizações em geral, no desafio que travam pela preferência dos utilizadores, seja na qualidade de eleitores ou, noutros casos, de clientes ou consumidores. E, ao contrário do que pode parecer - dada a baixa taxa de utilização da plataforma no país – a imagem recolhida é bastante representativa, pois o Twitter concentra uma elevada fatia dos opinion makers institucionais, sejam jornais e jornalistas, líderes de opinião em geral e políticos. Na classe política, a utilização relativamente incipiente do Twitter em Portugal reflete, por um lado, um sistema de representação democrática pouco exigente do ponto de vista individual, preferindo dar protagonismo ao par- tido onde as individualidades se deixam diluir. Mas, por outro lado, esta fraca utilização parece revelar a prudên- cia e desconforto pelo desenvolvimento de um diálogo com as partes interessadas, comum a muitas organiza- ções e aos seus líderes, sejam elas políticas, sociais ou empresariais. A informação e as formas e circuitos de comunicação sempre fizeram parte dos instrumentos mais sensíveis da conquista e exercício de poder - militar, político ou económico. As redes sociais vieram introduzir um am- biente de aparente falta de controlo desta informação, que pode ser entendido como uma ameaça ao poder. Nesse sentido, o facto de os líderes políticos na oposi- ção em geral registarem mais actividade online explica- -se essencialmente porque, não estando no poder, são quem mais necessita de conquistar relevância comuni- cacional junto dos diferentes públicos de modo a se afir- mar como uma alternativa. Esta atitude por parte da larga maioria dos líderes políti- cos parte do princípio que o silêncio é protetor. Foi exa- tamente aqui que as redes sociais introduziram um novo paradigma de comunicação pois com uma aparente frie- za tecnológica, obrigam-nos a dialogar e a compreen- der, a perguntar, a responder, a estar presentes nas con- versações e a um constante desafio de escrutínio e transparência. O meio empresarial está a dar passos im- portantes no entendimento e utilização destes espaços de relação. Como líderes de um país, os políticos tem a responsabilidade de fazer parte deste diálogo pois esta é a realidade atual e futura.
  • 7. Rita Figueiras Coordenadora do Doutoramento em Ciências da Comunicação Universidade Católica Portuguesa TWITTER: ENTRE NOVAS E VELHAS TRADIÇÕES POLÍTICAS A partir da monitorização da atividade dos políticos no Twitter, a IMAGO - LLORENTE & CUENCA construiu um índice de influência dos políticos portugueses nesta rede social. Entre janeiro e fevereiro de 2015, foram analisa- dos 5 indicadores – seguidores, retweets, indicadores de presença na web, indicadores automáticos e menções –, que permitiram identificar a representação dos partidos na rede e o perfil dos políticos com atividade no Twitter, bem como conhecer os políticos mais influentes online. Os resultados revelam que o Twitter em Portugal é um espaço de influência política dominado pelos partidos de oposição, nomeadamente pelo PS (5 elementos), e pelo BE e seus dissidentes (3 elementos). Isto significa que são os partidos de esquerda que exercem maior in- fluência online, por contraposição aos partidos em coli- gação governamental, cujo impacto é significativamente menor, uma vez que encontramos apenas um deputado do CDS e um membro do PSD no top 10. Ainda no top encontramos dois perfis: líderes partidários e de movi- mentos políticos mais recentes em Portugal – Catarina Martins do BE, Rui Tavares do Livre e Joana Amaral Dias do movimento Juntos Podemos – e políticos com eleva- da notoriedade, como são os casos de José Manuel Du- rão Barroso (PSD) e Edite Estrela (PS). Enquanto no top 10 registamos a presença de 4 mulhe- res, a presença feminina dilui-se significativamente no top 50, onde apenas encontramos um total de 10. A in- fluência por género replica neste novo meio velhas lógi- cas da política partidária, da representação parlamentar e da presença das mulheres no governo, bem como nos espaços de comentário nos media tradicionais. O Twitter reflete, assim, a estrutura de poder social, económico, político e cultural da sociedade portuguesa. Os políticos que compõem o top 50 são, na sua maioria, deputados no parlamento nacional (20 políticos) ou no europeu (12 políticos), e provêm dos partidos de poder (PSD, PS e CDS). A par do predomínio dos partidos do arco da governação em Portugal, neste top mais alarga- do destaca-se também a sobrerrepresentação do BE face ao PCP, terceira força política mais representada no parlamento português (o militante Miguel Tiago é o membro do PCP mais bem classificado no top, situando-se em 27.º lugar). Estes dados estão em linha com estudos realizados sobre a representação partidá- ria no espaço de opinião na imprensa de referência e na televisão por cabo. A explicação pode estar relacionada com as distintas estratégias de comunicação dos dois partidos. Enquanto o PCP conjuga uma tradição de co- municação preferencialmente orientada para o terreno e para os espaços institucionais da luta política, o BE refle- te uma estratégia comunicativa orientada pela lógica mediática e que, simultaneamente, privilegia espaços de comunicação alternativos. O mapa de poder na rede revela ainda que os políticos mais influentes fazem parte da pool de porta-vozes dos seus partidos no parlamento e nos espaços de comentá- rio na imprensa de referência e nos canais de informação no cabo. Todos os políticos do top 10 têm experiência na representação partidária em meios de comunicação de nicho, como é também o caso dos blogues. Estes políti- cos acumulam participações em diferentes fóruns e cir- culam abundantemente entre as várias esferas de visibi- lidade, revelando experiência mediática e capacidade adaptativa aos novos palcos da comunicação política. Para além das contiguidades entre as redes e as lógicas do mundo offline, há três elementos que parecem reve- lar que o Twitter pode produzir algo de diferente no es- paço público português: Rui Tavares, o fundador do par- tido Livre (com um índice de influência de 73,2%), é o político português mais influente nas redes; Paulo Pedroso, um político que tem estado ausente dos palcos tradicionais de visibilidade, é o 7.º classificado neste ma- pa de poder, com um índice de influência de 52,6%; e há 4 mulheres no top 10 dos políticos mais influentes no Twitter. Para além das especificidades relacionadas com cada um destes casos, todos, em conjunto, revelam a capaci- dade de estes novos espaços reconfigurarem hierarquias e relações de poder comunicativo instituídos. Estes polí- ticos querem fazer parte do conjunto de atores que con- dicionam o desenrolar dos temas, que contribuem para moldar as lutas políticas e a perceção que os cidadãos têm dos assuntos públicos – e as redes sociais possi- bilitam-lhes isso. São espaços privilegiados de conectivi- dade (interação e conversação), de construção de um auditório e de uma base social de apoio. Deste modo, contrariando e/ou ultrapassando lógicas partidárias e mediáticas, as redes proporcionam-lhes outras tribunas políticas, permitem-lhes construir os seus próprios ca- nais de comunicação alternativos e, assim, participar ati- vamente na estruturação da sua influência política. “Os políticos mais influentes fazem parte da pool de porta-vozes dos seus partidos no parlamento e nos espaços de comentário na imprensa de referência e nos canais de informação no cabo” "A influência por género replica neste novo meio velhas lógicas da política partidária"
  • 8. Rua do Fetal, n.º18, 2714-504 Sintra T.: +351 219 239 700WWW.LLORENTEYCUENCA.COM METODOLOGIA UNIVERSO E ÂMBITO Protagonistas políticos portugueses no ativo. TRABALHO DE CAMPO Foram analisados um total de 618 sujeitos. TÉCNICA O Índice de Influência baseia-se em dois contextos fundamentais: o grau de influência que estas pessoas têm no Twitter e a influência gerada a partir de outros ativos online, caso estes existam. Considerou-se o Twitter como a rede social mais representativa da influência no mundo online. Nesta plataforma, foram tidas em conta apenas as pessoas físicas identificadas de uma forma clara. Os dados deste estudo foram recolhidos entre os meses de janeiro e fevereiro de 2015. É importante ter em consideração que o número de seguidores e o Índice de Influência são parâmetros dinâmicos que podem oscilar rapidamente. O Índice de Influência foi calculado com base em cinco fatores: CONTEXTO TWITTER Número de seguidores, com a correção dos seguidores falsos. Número de Retweets (RTS). Influência com parâmetros automáticos. Número de menções. CONTEXTO WEB Número de inlinks (ligações geradas desde outros websites para os ativos digitais próprios). WWW.LLORENTEYCUENCA.COM Estudo realizado pela área de Comunicação Online da IMAGO - LLORENTE & CUENCA. Tiago Vidal tvidal@llorenteycuenca.com Diretor-geral Filipe Nogueira fnogueira@llorenteycuenca.com Diretor Sénior @filipen Ana Gil agil@llorenteycuenca.com Consultora @AnaFrancoGil Nuno Cunha ncunha@llorenteycuenca.com Assistente de Consultor @nunocgc Direção e coordenação do estudo: ÍNDICE DE INFLUÊNCIA INDICADOR DE SEGUIDORES INDICADOR DE MENÇÕES INDICADOR DE RETWEETS INDICADOR DA PRESENÇA NA WEB INDICADOR DE AUTOMÁTICO