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Treinamento
Brigada de Emergência.
●SESMT
●2013
INTRODUÇÃO
A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do que possa parecer. A primeira vista, imagina-se que
ela é composta pelos equipamentos de combate à incêndio fixados nas edificações, porém esta é apenas uma parte de um
sistema, é necessário o conhecimento e o treinamento dos ocupantes da edificação. Estes deverão identificar e operar
corretamente os equipamentos de combate a incêndio, bem como agir com calma e racionalidade sempre que houver início
de fogo, extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros através do telefone 193.
A área de Segurança da NOME DA EMPRESA tem o
prazer em poder oferecer este material que faz
parte do curso de Formação para Brigadistas de Emergência.
Além das informações sobre prevenção e combate à incêndio
esta apostila contém informações sobre técnicas de plano de
abandono e primeiros socorros.
Esperamos que tirem o máximo de proveito das informações
e complementem com os exercícios práticos que o curso oferece.
Acreditamos que a competência se dá com a união de teoria e
prática.
Tenha um ótimo treinamento.
SESMT
BRIGADA DE EMERGÊNCIA
Definição:
Grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinado e capacitado para atuar na prevenção,
abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar primeiros socorros, dentro de uma área
preestabelecida.
É através de pessoas treinadas, que se poderá evitar grandes perdas materiais, sociais e principalmente
salvar vidas de muitas pessoas, além da sua. Sabemos que a prevenção é a melhor estratégia a ser
adotada, muito mais simples do que o combate, além dos custos serem reduzidos. Aplicando os
conhecimentos da em nosso ambiente de trabalho ou em nossa residência, faremos a prevenção correta,
evitando incêndios com procedimentos simples, lógicos e sem grandes investimentos.
1.0 - As atribuições da brigada de incêndio são as seguintes:
1.1 - ações de prevenção
1.2 - ações de emergência
2.0 Procedimentos básicos de emergência :
2.1 – Alerta
2.2 – Análise da situação
2.3 – Primeiros socorros
2.4 – Corte de energia
2.5 – Abandono de área
2.6 – Confinamento do sinistro
2.7 – Isolamento da área
2.8 – Extinção
2.9 – Investigação
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
FOGO
É uma reação química denominada combustão que desprende calor e/ou luz, produzindo alterações na
substância que se queima.
QUÍMICA DO FOGO
• Combustível
• Calor
• Comburente
COMBUSTÍVEL
É todo material que tem a propriedade de se queimar. Há 3 grupos de combustíveis: sólidos, líquidos e
gasosos.
Combustíveis sólidos têm a propriedade de se queimarem em sua superfície e profundidade, deixando
resíduos ( por exemplos: madeira, papel, tecido, etc.).
Combustíveis líquidos têm a propriedade de se queimarem em sua superfície, não deixando resíduos
(exemplos: gasolina, álcool, óleo diesel, graxas etc.). Temos dois tipos de líquidos: os líquidos
inflamáveis e os líquidos combustíveis. Os líquidos inflamáveis se inflamam na temperatura ambiente.
Ex. A gasolina, benzina. Enquanto que os líquidos combustíveis precisam ser aquecidos para se
vaporizarem. Ex.:óleo diesel, óleo comestível.
Combustíveis gasosos são gases ou vapores que se queimam, podendo ser inodoros ou incolores (por
exemplo, GLP – gás liquefeito de petróleo ou gás de cozinha, butano, propano, acetileno, etc.).
TETRAEDRO DO FOGO
DESSA FORMA, TEMOS:
COMBUSTÍVEL + OXIGÊNIO + CALOR → (FOGO) LUZ + GASES + CALOR
CALOR + COMBUSTÍVEL + OXIGÊNIO → (FOGO) LUZ + GASES + CALOR…
Tal reação é o que mantém o fogo, até que um dos reagentes (combustível, comburente ou calor) seja
retirado da reação, extinguindo-se assim o fogo. Tal entendimento é a base dos métodos de extinção de
incêndios.
PONTO DE FULGOR/ PONTO DE COMBUSTÃO/ PONTO DE IGNIÇÃO
PONTO DE FULGOR
É a temperatura mínima em que um corpo desprende gases que se queimam em contato com uma fonte
externa de calor, não havendo duração prolongada na queima, por não haver gases em quantidade
suficiente.
PONTO DE COMBUSTÃO
É a temperatura através da qual um corpo emite gases em quantidade suficiente, para que haja chama
permanente, quando houver contato com uma fonte externa de calor.
PONTO DE IGNIÇÃO
É a temperatura através da qual os gases desprendidos por um corpo entram em combustão sem o
auxílio de fonte externa de calor. Somente a presença do oxigênio é suficiente.
VOCÊ SABIA ?
VOCÊ SABIA?
Chama é o plasma formado pelos gases ionizados pela reação com o oxigênio que
liberam o excesso de energia na forma de luz visível.
EXPLOSÃO
É um rápido aumento de volume em um curto espaço de tempo que gera uma onda de pressão que se
desloca em grande velocidade. A queima de gases, vapores de líquidos inflamáveis, e partículas
(sólidas ou líquidas) em suspensão no ar comporta-se dessa maneira.
TRANSMISSÃO DE CALOR
O conhecimento das formas pelas quais o calor se transmite é da mais alta importância , porque é
através delas que os focos de incêndio se iniciam ou se propagam. O calor pode se transmitir de três
formas:
Condução Convecção Irradiação
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
Definições:
Combate a incêndio: Conjunto de ações táticas, destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com uso de
equipamentos manuais ou automáticos.
A seguir, citaremos algumas medidas básicas para prevenção de incêndio:
1.Armazenamento de material
2.Manter substâncias inflamáveis longe de fontes de calor;
3.Manter quantidade mínima de inflamáveis no local de trabalho;
4.Possuir depósito para inflamáveis fechado, com boa ventilação e devidamente sinalizado. Este
depósito deve ser distante dos locais de trabalho;
5.Proibir que se fume nas áreas onde existem combustíveis ou inflamáveis.
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
Classificação dos incêndios quanto a proporção
Esta classificação visa definir as dimensões e a intensidade de um sinistro, bem como os meios
necessários para sua extinção. São classificados em cinco itens:
´
1. Princípio de incêndio
2. Pequeno incêndio
3. Médio incêndio
4. Grande incêndio
5. Extraordinário
CAUSAS DE INCÊNDIO
1 – CAUSAS HUMANAS
2 – CAUSAS NATURAIS
3 – CAUSAS ACIDENTAIS
a) CAUSAS ELÉTRICAS
b) CAUSAS MECÂNICAS
Principais causas de incêndios em Depósitos
Fonte: National Fire Prevention Association – USA
Incêndio atinge indústria na Freguesia do Ó, na zona norte de SP
08 de abril de 2010 |
SÃO PAULO - Um incêndio atingiu uma indústria de componentes eletrônicos na madrugada de quinta-feira, 8, por volta das 4 horas, na Freguesia
do Ó, zona norte da capital. O fogo começou em uma sala do segundo pavimento, onde estavam instalados dois compressores e foi controlado
rapidamente pelos bombeiros.
Segundo o tenente Saulo, é provável que um curto-circuito nos compressores tenha causado o incêndio. Os bombeiros arrombaram a porta da
empresa e debelaram as chamas por volta das 4h20. O local estava vazio e não houve vítimas.
A Dynalf Eletrônica, instalada na Rua Manuel da Costa, altura do número 50, produz carregadores de bateria, fontes de alimentação e
transformadores.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
Conhecido o triângulo do fogo este só existirá quando estiverem presentes os 3 elementos essenciais.
Baseado neste conhecimento é que fazemos a extinção dos incêndios. Portanto para extingui-lo basta
desfazer o triângulo, isto é, retirar um de seus lados, logo, existem 3 possibilidades para extinção:
1 – Retirada do material ou isolamento, quando se retira o combustível
2 – Resfriamento , quando se retira o calor
3 – Abafamento, quando se retira o oxigênio
TÉCNICA
Conjunto de métodos e processos de uma arte ou de uma profissão: técnica cirúrgica.
P. ext. Maneira (hábil) de agir, método.
ESTRATÉGIA
Arte de planejar operações de guerra. Arte de combinar a ação das forças militares, políticas, morais,
econômicas, implicadas na condução de uma guerra ou na preparação da defesa de um Estado.
Fig. Habilidade, astúcia, esperteza: contornou a dificuldade com estratégia.
TÁTICA
Arte de combinar a ação de tropas, ou os recursos característicos das diferentes armas, a fim de obter
o máximo de eficácia no combate: tática de infantaria; tática naval; tática aérea.
Fig. Conjunto de meios ou recursos empregados para alcançar um resultado favorável: mudou de tática
e conseguiu debelar o fogo.
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE A
• Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;
• Queimam em superfície e profundidade;
• Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas;
CLASSE B
• Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis;
• Queimam em superfície;
• Após a queima, não deixam resíduos;
CLASSE C
• Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente
equipamentos elétricos);
• A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de
eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma;
• O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força, pois assim ele se
tornará um incêndio de classe A ou B.
CLASSE D
• Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio,
etc.)
• São difíceis de serem apagados;
• Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento;
CLASSE K
CLASSE E
AGENTES EXTINTORES
AGENTE EXTINTOR
É todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua química, provocando uma descontinuidade em
um ou mais lados do triângulo do fogo, alterando as condições para que haja fogo.
EXTINTOR
É um equipamento para combater princípios de incêndio, portátil ou sobre rodas, que contém um
agente extintor e é dotado de um mecanismo para expulsá-lo. Os extintores são qualificados conforme
o agente extintor que contém, indicado para uma ou mais classes de incêndio.
a) De uma distribuição adequada destes extintores pela área a ser protegida;
b) De manutenção adequada e eficiente;
c) De pessoal habilitado a manejar aparelhos na extinção de incêndio.
- Os extintores podem ser portáteis ou sobre rodas (carretas).
Só devem ser utilizados extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos
técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial - INMETRO.
Cada extintor deve ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o aspecto externo, lacres,
manômetros quando for do tipo pressurizado e verificando se o bico e as válvulas de alívio não estão
entupidos.
Devem possuir uma etiqueta de identificação presa ao seu corpo, com data em que foi carregado, data
para recarga e número de identificação. Esta etiqueta deve ser protegida a fim de evitar que seus dados
se danifiquem.
Os cilindros dos extintores de pressão injetada devem ser pesados semestralmente. Se a perda de peso
for além de 10% do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga.
O extintor de espuma deve ser recarregado anualmente
AGENTES EXTINTORES
Extintor Água Extintor CO2 Extintor
Pó Químico
Extintor ABC
Carreta PQS – 20Kg
Extintor Incêndio
Tipo D
Extintor de Espuma LacreExtintor de Halon
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
HIDRANTES
São dispositivos existentes em redes hidráulicas; usam como agente extintor a água. O sistema é
composto por reservatório de água (independente), canalização, mangueiras, esguichos e abrigos.
Os hidrantes são destinados exclusivamente ao serviço de combate a incêndios. Podemos considerar
quatro tipos de hidrantes de incêndios que obedecem a determinadas características em razão do seu
emprego e funcionamento. Os hidrantes urbanos, internos, externos e recalque.
A caixa de incêndio contém: Registro globo com adaptador; mangueira aduchada (enrolada pelo meio)
ou em ziguezague; esguicho regulável (desde que haja condição técnica para seu uso) ou agulheta;
duas chaves para engate/desengate; e cesto móvel para acondicionar a mangueira.
O mangotinho deve ser enrolado em "oito" ou em camadas nos carretéis e pode ser usado por uma
pessoa apenas. Seu abrigo deve ser de chapa metálica e dispor de ventilação.
Verifique se:
a) A mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro e no
esguicho.
b) A mangueira está desconectada do registro.
c) O estado geral da mangueira é bom. Desenrole-a e cheque se não tem nós, furos, trechos desfiados,
ressecados ou desgastados.
d) O registro apresenta vazamento ou está com o volante emperrado. Há juntas amassadas.
e) Há água no interior das mangueiras ou no interior da caixa de hidrante, o que provocará o
apodrecimento da mangueira e a oxidação da caixa.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
FOTOS
Caixa/Abrigo Mangueira Mangueira
Conexão Tampão Cego Esguicho Regulável Esguicho AgulhetaVálvula Hidrante
Sprinkler
Hidrante de Coluna
Chave Storz Derivante
Alarme de Incêndio Detector de Fumaça
Suporte em Inox Suporte de Parede
Difusor, Pistola e Punho
Capacete
Roupa de Proteção Luvas, Botas e Lanterna
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade ABNT, o que significa que deve
atender totalmente a norma NBR 11861.
Atenção:
O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexível.
Certifica-se de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições de aplicação,
conforma a norma NBR 11861:
Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho máxima de 980 kPa (10
kgf/cm2).
Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho
máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Verificar se a pressão na linha é compatível com a pressão de trabalho de mangueira.
Seguir todas as instruções contidas na Norma NBR 12779 -INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CUIDADOS EM
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
1. A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado.
2. Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos no vinco.
3. Não armazenar sob a ação direta dos raios solares e/ou vapores de produtos químicos agressivos.
4. Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que não seja o combate a
incêndio.
5. Para a sua maior segurança, não utilize as mangueiras das caixas/abrigos em treinamentos de brigadas,
evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser mantidas
somente para este fim.
6. Evitar a queda das uniões.
7. Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser inspecionada a cada 3 (três)
meses e ensaiada hidrostaticamente a cada 12 (doze) meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços
devem ser realizados por profissional ou empresa especializada.
ALERTA: O ensaio hidrostático em mangueira de incêndio deve ser executado utilizando-se equipamento
apropriado, sendo totalmente desaconselhável o ensaio efetuado por meio da expedição de bomba da viatura,
hidrante ou ar comprimido, a fim de evitar acidente.
Para lavagem da mangueira, utilizar água potável, sabão neutro e escova macia.
Secar a mangueira à sombra, utilizando um plano inclinado ou posicionando-a na vertical; nunca diretamente ao
sol.
Fazer a redobra dos vincos, conforme a Norma NBR 12779, item 5.2.5, com profissional ou empresa
especializada.
O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade e manter registros históricos
de sua vida útil. Recomendamos o uso da Ficha de controle individual para Mangueira de Incêndio, conforme o
Anexo A da Norma NBR 12779, para manutenção do presente Certificado de Garantia.
Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, para o mesmo hidrante ou abrigo em
que se encontrava antes do ensaio. Consultar a Norma NBR 12779 para formas de enrolamento.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Sprinkler (chuveiros automáticos)
Extintores
Espuma
Seu funcionamento se dá pela reação entre duas substâncias, provocando a espuma. Podem ser de
espuma química (em desuso) ou mecânica. Indicado para incêndios das classes A e B. Age por
abafamento e resfriamento.
Modo de usar:
• transportar o extintor na posição vertical; no local do fogo, inverter a posição, no caso da espuma
química. Para espuma mecânica, o procedimento é apertar o gatilho; se o incêndio for da classe A,
dirigir o jato para a base do fogo; se for da classe B, dirigir o jato para um anteparo.
Água
Seu agente extintor é a água que age por resfriamento. É indicado para incêndios da classe A. Em
hipótese alguma poderá ser usado em incêndios da classe C.
Modo de usar:
• retirar a trava de segurança;
• segurar a mangueira e apertar o gatilho;
• dirigir o jato para a base do fogo.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Pó Químico Seco – PQS
Modo de usar:
• Retirar o pino de segurança;
• Segurar a mangueira e apertar o gatilho;
• Dirigir o jato de forma a cobrir o fogo.
• Os três extintores citados até aqui são pressurizados, ou seja, já possuem pressão interna em seus
cilindros. No entanto, existem outros com "pressão injetada". Estes tipos possuem uma ampola de gás,
que é usado para expulsar o agente extintor do cilindro. Neste caso, para acioná-los, basta abrir a
ampola.
Gás Carbônico - CO2
Modo de usar:
• Retirar o pino de segurança;
• Segurar o difusor pela manopla;
• Apertar o gatilho;
• Dirigir o jato para a base do fogo, movimentando o difusor.
IMPORTÂNCIA DO EXTINTOR
Os extintores são as ferramentas adequadas e mais próximas para combater o fogo antes da chegada
dos bombeiros. Eles devem estar sempre em perfeito estado. É necessário verificar constantemente se
o acesso aos extintores não está obstruído; o lacre não está rompido; o manômetro indica
pressurização (faixa verde ou amarela); o aparelho não apresenta vazamento; os bicos e válvulas da
tampa estão desentupidos. Alerte o responsável sobre qualquer irregularidade, para que a situação seja
rapidamente sanada.
INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE EMERGÊNCIAS
PLANO DE ABANDONO
INTRODUÇÃO
“O fogo foi inventado na era pré-histórica, e o homem aprendeu a se defender, ao longo dos anos novas
tecnologias foram surgindo e novos processos de fabricação e novos tipos de materiais causam o
surgimento de novos riscos, e a proteção deve evoluir no mesmo ritmo.”
Leandro A. Graton.
PORQUE DEVEMOS TER UM BOM PLANEJAMENTO?
Num desastre as comunicações podem ser interrompidas e as condições podem ser caóticas, por isso
o objetivo de um plano de controle de desastre deve ser o de desenvolver o planejamento que permitirá
aos responsáveis pela empresa, durante uma situação de emergência, se concentrarem mais na
solução dos problemas prioritários do que na tentativa de por alguma ordem ao caos.
PLANO DE ABANDONO
OBJETIVOS DO TRABALHO
Este trabalho tem por objetivo demonstrar a importância de uma boa organização e um bom
planejamento, sistematizando tecnicamente os planos de evacuação em especial as rotas de fuga, a fim
de que nós como profissionais saibamos organizar com certa destreza a evacuação de prédios em
situações de emergência.
DEFINIÇÕES
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Situações inusitadas que fogem as atividades normais da empresa e que podem trazer prejuízos de
qualquer tipo e de diversas proporções. Estas situações podem ser inesperadas, mas nunca
imprevistas.
PLANOS DE ABANDONO
ROTAS DE FUGA
BRIGADA DE ABANDONO
Equipe de Abandono
Líder;
Rastreador;
Cerra Fila.
DEFINIÇÕES
SINALIZADORES
TREINAMENTO DE PESSOAL
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
INCÊNDIOS
AMEAÇAS DE BOMBAS
AMEAÇAS DE SABOTAGEM, SEQÜESTRO OU ATAQUES TERRORISTAS
ACIDENTES NATURAIS
DESENVOLVIMENTO DO PLANO
ANÁLISE DO ENTORNO:
Deve ser feita uma análise do entorno da organização verificando:
1. A distância e a acessibilidade em casos de possíveis emergências em relação a hospitais (ou recursos médicos),
bombeiros, brigada militar...;
2. Analisar a vizinhança, verificando os tipos de construções ao redor do prédio em questão, e seu respectivo uso;
3. Pesquisar o que existe em termos de prevenção ou combate a sinistros de empresas ou organizações independentes, que
possam auxiliar no combate ao sinistro no local.
LEVANTAMENTOS:
Para que seja feito um bom plano de abandono se faz necessário um levantamento de informações bem completo e
atualizado. Os principais pontos que devem ser analisados são:
1. Tipo de atividades que são desenvolvidas na organização geral e em determinados setores de forma específica,
verificando quais delas podem vir a causar algum risco a segurança;
2. Possíveis alterações no projeto atual (AS BUILT) e a partir daí identificar os pontos críticos do(s) prédio(s) que deverão
sofrer algum tipo de alteração para tornarem-se mais seguros;
3. Identificar os pontos de maior perigo Ex: Geradores, Depósito de gás...
4. Identificar as circulações principais e secundárias;
5. Identificar o que já existe na estrutura em termos de prevenção;
6. Levantar os horários de maior pico, o número de pessoas que circulam pela organização, e seu perfil (físico e
psicológico);
7. Fazer um levantamento do número de pessoas desabilitadas, que podem ser gestantes, idosos, crianças, portadores de
algum tipo de deficiência, ou que se tornem desabilitadas temporariamente devido ao pânico.
DESENVOLVIMENTO DO PLANO
O DESENVOLVIMENTO DO PLANO EM SI DARÁ EM CINCO ETAPAS:
Integrantes da brigada de abandono:
1. A escolha dos integrantes deverá obedecer os seguintes critérios:
2. Deveram ser voluntários;
3. Deveram exercer sua atividade em tempo integral dentro da empresa;
4. Passar por teste com psicólogo experiente neste tipo de caso demonstrando perfeito equilíbrio emocional em casos
extremos;
5. Deverá ter bom condicionamento físico.
Um dos componentes será responsável pela contagem das pessoas, apesar de sabermos que só teremos a certeza de que o
prédio foi totalmente evacuado após a primeira busca.
Para as funções de maior importância deverá ser treinado um segundo componente para substituir as funções do
componente designado como principal, caso esteja desabilitado (ferido, ausente)
Depois de definidos os integrantes será determinada a hierarquia dos decisores bem como suas atribuições e
responsabilidades.
ROTAS DE FUGA
Planejar o sentido que as pessoas devem seguir. São planejadas de acordo com as saídas de emergência existentes e com o
número de pessoas bem como suas características.
SINALIZADORES
No momento da descoberta do problema, deverá ser acionado o alarme geral, é ele que desencadeará o início do movimento
de abandono, para isto deve ser característico e conhecido de todos.
O sinal de alarme de incêndio deve ter uma tonalidade diferenciada da do sinal de abandono para que fique bem claro o a
ordem para a evacuação.
Os sinalizadores devem ser instalados em todos os pavimentos e nas áreas comuns como hall, comedores, elevadores, etc.).
TREINAMENTO
“Somente com treinamento sistemático é que conseguiremos obter condutas e procedimentos padrão, evitando o descontrole e o
pânico.”
O TREINAMENTO DEVERÁ SER DISTRIBUÍDO EM DUAS ETAPAS:
1. A primeira etapa será a de informação, orientando os usuários das instalações através de palestras e cursos a quem
recorrer, por onde seguir e como. Algumas ações gerais que deverão ser observadas são:
2. Conhecer as placas de orientação bem como todos os tipos de sinalizadores que serão utilizados pela empresa;
3. Conhecer as saídas de emergência e as rotas de fuga;
4. Se poderá ou não ser utilizado o elevador;
5. Desligar equipamentos (máquinas) e removê-los dos locais que possam bloquear passagens;
6. Desimpedir as portas e saídas;
7. Entrar em fila e aguardar a ordem do deslocamento;
8. Manter uma distância adequada da pessoa da frente, que deve ser de mais ou menos 60 cm, (uma dica para estes casos é
que as pessoas fiquem de mãos dadas um pouco afastadas do corpo).
AS INFORMAÇÕES TAMBÉM PODEM SER DISTRIBUÍDAS ATRAVÉS DE PANFLETOS ORIENTANDO PARA:
1. Não tentar salvar objetos, salvo objetos que possam causar um risco maior;
2. Procurar manter a calma e acalmar os outros também;
3. ¨Manter-se vestido e de preferência molhar-se;
4. ¨Se houver fumaça se manter abaixado;
5. Se estiver preso, tentar arrombar as portas, mas antes teste a temperatura, e ao passar fechar os portas sem tranca-las,
para evitar a propagação do fogo;
6. Se não puder sair ficar próximo a uma janela aberta, A fumaça sairá por cima e o ar fresco entrará por baixo;
7. Se não souber combater o fogo, não o faça;
8. Mesmo se houver pânico não se deve saltar;
9. Em caso de salvamento por helicóptero manter a calma e aguardar;
10. Depois de escapar, não retornar de forma alguma.
Deverão também serem feitas orientações específicas quanto a hierarquia de decisões, e principalmente deixar bem clara as
funções de cada um dos componentes da brigada de abandono.
TREINAMENTO
A segunda etapa do treinamento serão as simulações, que devem ser praticadas em quatro passos:
Passo 1: Simulação avisando os condôminos sobre o dia e a hora, e manter toda a infra-estrutura ligada. O objetivo deste
treinamento é ambientar todos os usuários quanto aos procedimentos e itinerários.
Passo 2: Simulação avisando os condôminos sobre o dia e a hora, porém a infra-estrutura da edificação é desligada. O
objetivo desta é o de verificar se os dispositivos de emergência funcionam e ambientar os usuários sem a iluminação normal.
Neste treinamento já pode ser anotado o tempo em que o prédio é abandonado.
Passo 3: Simulação avisando somente o dia, sem comunicar a hora, imitando as condições em que irá se realizar o sinistro.
O tempo deverá ser anotado e comparado a da Segunda simulação.
Passo 4: Simulação sem avisar o dia nem a hora, deve ser bem realística.
A realização das simulações permite a verificação da eficácia dos procedimentos adotados ou a necessidade de realizar correções e
adequações de qualquer dos itens propostos.
ALTERAÇÕES
Depois da simulação pode se ter a certeza de que o plano funciona, ou fazer alguns pequenos ajustes para que se tenha o
melhor desempenho possível.
As alterações poderão vir também ao longo do tempo com a viabilização de mais verbas para realizar adequações no prédio
e investimentos em novas tecnologias.
30
RECOMENDAÇÕES GERAIS
•manter a calma;
•caminhar em ordem sem atropelos;
•não correr e não empurrar;
•não gritar e não fazer algazarras;
•todos, independente do cargo que ocupar na empresa,
devem seguir rigorosamente as instruções;
•nunca voltar para apanhar objetos;
•Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem
trancá‐las;
•não se afastar dos outros e não parar nos andares;
•levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de
trabalho;
•não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir
cheiro de gás;
•deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros
e do socorro médico;
•ver como seguro, local pré‐determinado pela brigada e
aguardar novas instruções;
Em caso de simulado ou incêndio adotar os seguintes procedimentos:
31
Reconhecendo as Emergências:
•Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos.
•Os detectores de fumaça, de calor ou de temperatura acionam
automaticamente o aviso.
•O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida pelo
sistema de segurança.
•As verificações nos alarmes precisam ser feitas periodicamente.
•A edificação deve contar com um plano de ação para otimizar os
procedimentos de abandono do local, quando do acionamento do alarme.
ALARMES DE INCÊNDIO
32
●Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de
●abandono do local e devem ser verificados e mantidos em
funcionamento.
SISTEMA DE SOM E
INTERFONIA
33
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
● A iluminação de emergência, que entra em funcionamento quando falta
energia
● elétrica, pode ser alimentada por gerador ou baterias.
● A iluminação de emergência é obrigatória nos elevadores, faça
constantemente a
● revisão dos pontos de iluminação.
● Se possível, toda a semana.
34
PORTAS CORTA-FOGO
● As portas corta-fogo são próprias para isolamento
e proteção de fuga,
● retardando a propagação do fogo e da fumaça.
● Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido
de saída das pessoas.
● Seu fechamento deve ser completo. Além disso,
elas nunca devem ser trancadas com cadeados ou
fechaduras e não devem ser usados calços, cunhas
ou qualquer outro artifício para mantê-las abertas.
● Não se esqueça de verificar constantemente o
estado das molas, trincos, maçanetas e folhas da
porta. Corredores, escadas, rampas, passagens
entre prédios geminados e saídas são rotas de fuga
e estas devem sempre ser mantidas desobstruídas
e bem sinalizadas.
● A inspeção das portas precisa ser realiza-da
semanalmente.
35
●Via considerada mais
segura por onde devem se
evadir os Colaboradores
das áreas já atingidas ou
passíveis de se tornarem
áreas de emergência.
●Estas rotas devem ser
divulgadas a todos,através
do processo de integração.
ROTA DE FUGA
36
Ponto de Encontro
●Local sinalizado, onde se recebe maiores instruções de como será
o Procedimento adotado de acordo como tipo de emergência,
●Do retorno ao local de trabalho ou mesmo abandono da área
industrial, devendo ser contabilizado a quantidade de
colaboradores neste local, e se possível o tempo de chegada de
todos ao local.
37
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
Conheça o plano de emergência do seu
setor de trabalho, saiba como acionar
corretamente a central de atendimento a
emergências.
38
ACIONANDO A CENTRAL
DE EMERGÊNCIAS
∙Identifique‐se, seja objetivo.
Informe:
∙O que aconteceu (qual o tipo de acidente),
∙O número de vitimas envolvidas.
∙O local exato, (observe placa de sinalização)
e pelo menos dois pontos de referências
conhecidos do local.
Caso esteja longe de um ramal ligue diretamente
do celular para 3260-7710 (Portaria) ou 190 CIOPS
39
O Corpo de Bombeiro Militar conta com diversas
unidades de combate a incêndio, equipadas de acordo com as
necessidades específicas da empresa.
O Serviço médico também conta com ambulâncias
equipadas e pessoal treinado para atendimento a acidentes e
males súbitos.
INSTALAÇÕES / EQUIPAMENTOS DE
EMERGÊNCIAS
40
●Fogo é uma mistura de gases a
altas temperaturas, formada em
reação exotérmica de oxidação, que
emite radiação eletromagnética nas
faixas do infravermelho e do visível.
●Desse modo, o fogo pode ser
entendido como uma entidade
gasosa emissora de radiação e
decorrente da combustão.
FOGO
41
ELEMENTOS DO FOGO
São exigidos três ingredientes básicos para criar um fogo:
∙Combustível
∙Comburente ‐Oxigênio
∙Calor.
42
FAIXA DE COMBUSTÃO -O2
43
COMBUSTÃO
Combustão ou queima é uma reação química exotérmica
entre uma substância (o combustível) e um gás (o
comburente), usualmente o oxigênio, para liberar calor.
44
CALOR
Forma de energia que eleva a temperatura, gerada da
transformação de outra energia, através de processo
físico ou químico.
45
TEMPERATURA
PONTO DE FULGOR: É a temperatura(uma para cada combustível), na qual
um combustível desprende vapores suficientes para serem inflamados por
uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter a
combustão.
PONTO DE COMBUSTÃO: É a temperatura do combustível acima da qual
ele desprende vapores em quantidade suficiente para serem inflamados por
uma fonte externa de calor, e continuarem queimando, mesmo quando
retirada esta fonte de calor.
PONTO DE IGNIÇÃO: É a temperatura necessária para inflamar os vapores
que estejam se desprendendo de um combustível.
46
FORMAS DE TRANSMISSÃO
DE CALOR
47
CONDUÇÃO
48
CONVECÇÃO
49
IRRADIAÇÃO
50
FONTES CAUSADORAS DE INCÊNDIOS
51
CLASSES DE INCÊNDIO
52
CLASSE A
Assim identificado o fogo em materiais sólidos comuns,
como madeira, papel, tecido e borracha. Deixa como
resíduos cinzas e brasas. O método mais comum para
extinguí-lo é o resfriamento por água.
53
CLASSE B
Ocorre quando a queima acontece em líquidos inflamáveis,
graxas e gases combustíveis. Não deixa resíduos.
Para extingui-lo, você pode abafar, quebrar a reação ou
ainda promover o resfriamento.
54
CLASSE C
É a classe de incêndio em equipamentos elétricos
energizados. A extinção deve ser feita por agente extintor
que não conduza eletricidade.
É importante lembrar que a maioria dos incêndios classe
C, uma vez eliminado o risco de choque elétrico, torna-se
um incêndio classe A.
55
CLASSE D
É a classe de incêndio em que o combustível são metais
pirofóricos, como magnésio, selênio, antimônio, lítio,
potássio, alumínio fragmentado, zinzo, titânio, sólido, urânio
e zircônio.
Queima em altas temperaturas. Para apagá-lo, você
necessita de pós especiais, que separam o incêndio do ar
atmosférico pelo abafamento.
56
CLASSE K
Classificação do fogo em óleo e gordura em cozinhas. Os
agentes extintores da classe K controlam rapidamente o
fogo, formando uma camada protetora na superfície em
chamas.
Possuem efeito de resfriamento por vapor de água e de
inertização resultante da formação do vapor.
57
AGENTES EXTINTORES
ÁGUA
Age inicialmente por resfriamento, absorvendo o calor
quando aquecida pelo fogo, transformando-se totalmente
em vapor a aproximadamente 100ºC.
Sua ação por abafamento ocorre devido à sua capacidade
de transformação na razão de 1litro de água para
1.500litros de vapor.
58
AGENTES EXTINTORES
PÓ QUÍMICO
Há várias composições de pós que, quando aplicadas sobre
o fogo, extinguem-no, principalmente Por quebra da reação
em cadeia. As composições de dividem em tipo BC (líquidos
inflamáveis e energia elétrica); ABC (múltiplo uso,
polivalente, para fogo em sólidos, líquidos inflamáveis e
eletricidade); e D (metais combustíveis).
59
AGENTES EXTINTORES
GÁS CARBÔNICO
Também chamado de (CO2)-Age por abafamento e por
resfriamento, em ação secundária.
É um gás sem cheiro,sem cor e não conduz eletricidade.
É asfixiante e por isso deve-se evitar o seu uso em
ambientes pequenos.
60
AGENTES EXTINTORES
ESPUMA MECÂNICA
Age primeiro por abafamento e de forma secundária por
resfriamento, por ser constituída por Grande quantidade de
água. Quando a espuma é do tipo AFF, o líquido drenado
forma um filme aquoso na superfície do combustível,
dificultando a reignição.
É ideal para extinguir fogo classeB, envolvendo derivados de
petróleo (heptano, querosene, óleo diesel, toluol, xiloletc.).
Suas características de umectação também a tornam
eficiente na extinção de fogo classe A.
61
AGENTES EXTINTORES
COMPOSTOS HALOGENADOS
Compostos químicos formados por um destes quatro
elementos halogenados: bromo, cloro, flúoreiodo. Provocam
a quebra da reação em cadeia, mas também agem por
abafamento. Não danificam equipamentos eletrônicos
sensíveis. Atualmente, para proteger acamada de ozônio, os
compostos halogenados mais utilizados São os chamados
HCFCs.
62
AGENTES EXTINTORES
PORTÁTEIS
De fácil manuseio, geralmente possuem capacidade de carga
de até 12Kg ou 10litros de agente extintor.
Indicados para combater princípios de incêndio, estão
disponíveis com os diversos agentes extintores.
63
AGENTES EXTINTORES
SOBRE RODAS
Com capacidade para até 150litros (Carretas), estes
equipamentos são maiores e por isso montados sobre as
rodas. Normalmente são pesados para transportar e
utilizam mangueiras longas para descarga do agente
extintor.
64
O QUE DEVE SER
OBSERVADO NO EXTINTOR?
65
O QUE DEVE SER
OBSERVADO NO EXTINTOR?
66
O QUE DEVE SER
OBSERVADO NO EXTINTOR?
•Local de fácil acesso
•Bem sinalizado
•Sem obstruções

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  • 2. INTRODUÇÃO A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do que possa parecer. A primeira vista, imagina-se que ela é composta pelos equipamentos de combate à incêndio fixados nas edificações, porém esta é apenas uma parte de um sistema, é necessário o conhecimento e o treinamento dos ocupantes da edificação. Estes deverão identificar e operar corretamente os equipamentos de combate a incêndio, bem como agir com calma e racionalidade sempre que houver início de fogo, extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros através do telefone 193. A área de Segurança da NOME DA EMPRESA tem o prazer em poder oferecer este material que faz parte do curso de Formação para Brigadistas de Emergência. Além das informações sobre prevenção e combate à incêndio esta apostila contém informações sobre técnicas de plano de abandono e primeiros socorros. Esperamos que tirem o máximo de proveito das informações e complementem com os exercícios práticos que o curso oferece. Acreditamos que a competência se dá com a união de teoria e prática. Tenha um ótimo treinamento. SESMT
  • 3.
  • 4. BRIGADA DE EMERGÊNCIA Definição: Grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinado e capacitado para atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida. É através de pessoas treinadas, que se poderá evitar grandes perdas materiais, sociais e principalmente salvar vidas de muitas pessoas, além da sua. Sabemos que a prevenção é a melhor estratégia a ser adotada, muito mais simples do que o combate, além dos custos serem reduzidos. Aplicando os conhecimentos da em nosso ambiente de trabalho ou em nossa residência, faremos a prevenção correta, evitando incêndios com procedimentos simples, lógicos e sem grandes investimentos. 1.0 - As atribuições da brigada de incêndio são as seguintes: 1.1 - ações de prevenção 1.2 - ações de emergência 2.0 Procedimentos básicos de emergência : 2.1 – Alerta 2.2 – Análise da situação 2.3 – Primeiros socorros 2.4 – Corte de energia 2.5 – Abandono de área 2.6 – Confinamento do sinistro 2.7 – Isolamento da área 2.8 – Extinção 2.9 – Investigação
  • 5. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO FOGO É uma reação química denominada combustão que desprende calor e/ou luz, produzindo alterações na substância que se queima. QUÍMICA DO FOGO • Combustível • Calor • Comburente COMBUSTÍVEL É todo material que tem a propriedade de se queimar. Há 3 grupos de combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos. Combustíveis sólidos têm a propriedade de se queimarem em sua superfície e profundidade, deixando resíduos ( por exemplos: madeira, papel, tecido, etc.). Combustíveis líquidos têm a propriedade de se queimarem em sua superfície, não deixando resíduos (exemplos: gasolina, álcool, óleo diesel, graxas etc.). Temos dois tipos de líquidos: os líquidos inflamáveis e os líquidos combustíveis. Os líquidos inflamáveis se inflamam na temperatura ambiente. Ex. A gasolina, benzina. Enquanto que os líquidos combustíveis precisam ser aquecidos para se vaporizarem. Ex.:óleo diesel, óleo comestível. Combustíveis gasosos são gases ou vapores que se queimam, podendo ser inodoros ou incolores (por exemplo, GLP – gás liquefeito de petróleo ou gás de cozinha, butano, propano, acetileno, etc.).
  • 6. TETRAEDRO DO FOGO DESSA FORMA, TEMOS: COMBUSTÍVEL + OXIGÊNIO + CALOR → (FOGO) LUZ + GASES + CALOR CALOR + COMBUSTÍVEL + OXIGÊNIO → (FOGO) LUZ + GASES + CALOR… Tal reação é o que mantém o fogo, até que um dos reagentes (combustível, comburente ou calor) seja retirado da reação, extinguindo-se assim o fogo. Tal entendimento é a base dos métodos de extinção de incêndios.
  • 7. PONTO DE FULGOR/ PONTO DE COMBUSTÃO/ PONTO DE IGNIÇÃO PONTO DE FULGOR É a temperatura mínima em que um corpo desprende gases que se queimam em contato com uma fonte externa de calor, não havendo duração prolongada na queima, por não haver gases em quantidade suficiente. PONTO DE COMBUSTÃO É a temperatura através da qual um corpo emite gases em quantidade suficiente, para que haja chama permanente, quando houver contato com uma fonte externa de calor. PONTO DE IGNIÇÃO É a temperatura através da qual os gases desprendidos por um corpo entram em combustão sem o auxílio de fonte externa de calor. Somente a presença do oxigênio é suficiente. VOCÊ SABIA ? VOCÊ SABIA? Chama é o plasma formado pelos gases ionizados pela reação com o oxigênio que liberam o excesso de energia na forma de luz visível. EXPLOSÃO É um rápido aumento de volume em um curto espaço de tempo que gera uma onda de pressão que se desloca em grande velocidade. A queima de gases, vapores de líquidos inflamáveis, e partículas (sólidas ou líquidas) em suspensão no ar comporta-se dessa maneira.
  • 8. TRANSMISSÃO DE CALOR O conhecimento das formas pelas quais o calor se transmite é da mais alta importância , porque é através delas que os focos de incêndio se iniciam ou se propagam. O calor pode se transmitir de três formas: Condução Convecção Irradiação PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS Definições: Combate a incêndio: Conjunto de ações táticas, destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com uso de equipamentos manuais ou automáticos. A seguir, citaremos algumas medidas básicas para prevenção de incêndio: 1.Armazenamento de material 2.Manter substâncias inflamáveis longe de fontes de calor; 3.Manter quantidade mínima de inflamáveis no local de trabalho; 4.Possuir depósito para inflamáveis fechado, com boa ventilação e devidamente sinalizado. Este depósito deve ser distante dos locais de trabalho; 5.Proibir que se fume nas áreas onde existem combustíveis ou inflamáveis.
  • 9. CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS Classificação dos incêndios quanto a proporção Esta classificação visa definir as dimensões e a intensidade de um sinistro, bem como os meios necessários para sua extinção. São classificados em cinco itens: ´ 1. Princípio de incêndio 2. Pequeno incêndio 3. Médio incêndio 4. Grande incêndio 5. Extraordinário
  • 10. CAUSAS DE INCÊNDIO 1 – CAUSAS HUMANAS 2 – CAUSAS NATURAIS 3 – CAUSAS ACIDENTAIS a) CAUSAS ELÉTRICAS b) CAUSAS MECÂNICAS Principais causas de incêndios em Depósitos Fonte: National Fire Prevention Association – USA Incêndio atinge indústria na Freguesia do Ó, na zona norte de SP 08 de abril de 2010 | SÃO PAULO - Um incêndio atingiu uma indústria de componentes eletrônicos na madrugada de quinta-feira, 8, por volta das 4 horas, na Freguesia do Ó, zona norte da capital. O fogo começou em uma sala do segundo pavimento, onde estavam instalados dois compressores e foi controlado rapidamente pelos bombeiros. Segundo o tenente Saulo, é provável que um curto-circuito nos compressores tenha causado o incêndio. Os bombeiros arrombaram a porta da empresa e debelaram as chamas por volta das 4h20. O local estava vazio e não houve vítimas. A Dynalf Eletrônica, instalada na Rua Manuel da Costa, altura do número 50, produz carregadores de bateria, fontes de alimentação e transformadores.
  • 11. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO Conhecido o triângulo do fogo este só existirá quando estiverem presentes os 3 elementos essenciais. Baseado neste conhecimento é que fazemos a extinção dos incêndios. Portanto para extingui-lo basta desfazer o triângulo, isto é, retirar um de seus lados, logo, existem 3 possibilidades para extinção: 1 – Retirada do material ou isolamento, quando se retira o combustível 2 – Resfriamento , quando se retira o calor 3 – Abafamento, quando se retira o oxigênio TÉCNICA Conjunto de métodos e processos de uma arte ou de uma profissão: técnica cirúrgica. P. ext. Maneira (hábil) de agir, método. ESTRATÉGIA Arte de planejar operações de guerra. Arte de combinar a ação das forças militares, políticas, morais, econômicas, implicadas na condução de uma guerra ou na preparação da defesa de um Estado. Fig. Habilidade, astúcia, esperteza: contornou a dificuldade com estratégia. TÁTICA Arte de combinar a ação de tropas, ou os recursos característicos das diferentes armas, a fim de obter o máximo de eficácia no combate: tática de infantaria; tática naval; tática aérea. Fig. Conjunto de meios ou recursos empregados para alcançar um resultado favorável: mudou de tática e conseguiu debelar o fogo.
  • 12. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE A • Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos; • Queimam em superfície e profundidade; • Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas; CLASSE B • Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis; • Queimam em superfície; • Após a queima, não deixam resíduos; CLASSE C • Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos); • A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma; • O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B. CLASSE D • Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio, etc.) • São difíceis de serem apagados; • Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento; CLASSE K CLASSE E
  • 13. AGENTES EXTINTORES AGENTE EXTINTOR É todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua química, provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do triângulo do fogo, alterando as condições para que haja fogo. EXTINTOR É um equipamento para combater princípios de incêndio, portátil ou sobre rodas, que contém um agente extintor e é dotado de um mecanismo para expulsá-lo. Os extintores são qualificados conforme o agente extintor que contém, indicado para uma ou mais classes de incêndio. a) De uma distribuição adequada destes extintores pela área a ser protegida; b) De manutenção adequada e eficiente; c) De pessoal habilitado a manejar aparelhos na extinção de incêndio. - Os extintores podem ser portáteis ou sobre rodas (carretas). Só devem ser utilizados extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial - INMETRO. Cada extintor deve ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o aspecto externo, lacres, manômetros quando for do tipo pressurizado e verificando se o bico e as válvulas de alívio não estão entupidos. Devem possuir uma etiqueta de identificação presa ao seu corpo, com data em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Esta etiqueta deve ser protegida a fim de evitar que seus dados se danifiquem. Os cilindros dos extintores de pressão injetada devem ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for além de 10% do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga. O extintor de espuma deve ser recarregado anualmente
  • 14. AGENTES EXTINTORES Extintor Água Extintor CO2 Extintor Pó Químico Extintor ABC Carreta PQS – 20Kg Extintor Incêndio Tipo D Extintor de Espuma LacreExtintor de Halon
  • 15. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO HIDRANTES São dispositivos existentes em redes hidráulicas; usam como agente extintor a água. O sistema é composto por reservatório de água (independente), canalização, mangueiras, esguichos e abrigos. Os hidrantes são destinados exclusivamente ao serviço de combate a incêndios. Podemos considerar quatro tipos de hidrantes de incêndios que obedecem a determinadas características em razão do seu emprego e funcionamento. Os hidrantes urbanos, internos, externos e recalque. A caixa de incêndio contém: Registro globo com adaptador; mangueira aduchada (enrolada pelo meio) ou em ziguezague; esguicho regulável (desde que haja condição técnica para seu uso) ou agulheta; duas chaves para engate/desengate; e cesto móvel para acondicionar a mangueira. O mangotinho deve ser enrolado em "oito" ou em camadas nos carretéis e pode ser usado por uma pessoa apenas. Seu abrigo deve ser de chapa metálica e dispor de ventilação. Verifique se: a) A mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro e no esguicho. b) A mangueira está desconectada do registro. c) O estado geral da mangueira é bom. Desenrole-a e cheque se não tem nós, furos, trechos desfiados, ressecados ou desgastados. d) O registro apresenta vazamento ou está com o volante emperrado. Há juntas amassadas. e) Há água no interior das mangueiras ou no interior da caixa de hidrante, o que provocará o apodrecimento da mangueira e a oxidação da caixa.
  • 16. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO FOTOS Caixa/Abrigo Mangueira Mangueira Conexão Tampão Cego Esguicho Regulável Esguicho AgulhetaVálvula Hidrante Sprinkler Hidrante de Coluna Chave Storz Derivante Alarme de Incêndio Detector de Fumaça Suporte em Inox Suporte de Parede Difusor, Pistola e Punho Capacete Roupa de Proteção Luvas, Botas e Lanterna
  • 17. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO MANGUEIRAS DE INCÊNDIO As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade ABNT, o que significa que deve atender totalmente a norma NBR 11861. Atenção: O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexível. Certifica-se de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições de aplicação, conforma a norma NBR 11861: Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho máxima de 980 kPa (10 kgf/cm2). Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
  • 18. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO MANGUEIRAS DE INCÊNDIO Verificar se a pressão na linha é compatível com a pressão de trabalho de mangueira. Seguir todas as instruções contidas na Norma NBR 12779 -INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CUIDADOS EM MANGUEIRAS DE INCÊNDIO 1. A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado. 2. Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos no vinco. 3. Não armazenar sob a ação direta dos raios solares e/ou vapores de produtos químicos agressivos. 4. Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que não seja o combate a incêndio. 5. Para a sua maior segurança, não utilize as mangueiras das caixas/abrigos em treinamentos de brigadas, evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser mantidas somente para este fim. 6. Evitar a queda das uniões. 7. Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser inspecionada a cada 3 (três) meses e ensaiada hidrostaticamente a cada 12 (doze) meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços devem ser realizados por profissional ou empresa especializada. ALERTA: O ensaio hidrostático em mangueira de incêndio deve ser executado utilizando-se equipamento apropriado, sendo totalmente desaconselhável o ensaio efetuado por meio da expedição de bomba da viatura, hidrante ou ar comprimido, a fim de evitar acidente. Para lavagem da mangueira, utilizar água potável, sabão neutro e escova macia. Secar a mangueira à sombra, utilizando um plano inclinado ou posicionando-a na vertical; nunca diretamente ao sol. Fazer a redobra dos vincos, conforme a Norma NBR 12779, item 5.2.5, com profissional ou empresa especializada. O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade e manter registros históricos de sua vida útil. Recomendamos o uso da Ficha de controle individual para Mangueira de Incêndio, conforme o Anexo A da Norma NBR 12779, para manutenção do presente Certificado de Garantia. Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, para o mesmo hidrante ou abrigo em que se encontrava antes do ensaio. Consultar a Norma NBR 12779 para formas de enrolamento.
  • 19. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO Sprinkler (chuveiros automáticos) Extintores Espuma Seu funcionamento se dá pela reação entre duas substâncias, provocando a espuma. Podem ser de espuma química (em desuso) ou mecânica. Indicado para incêndios das classes A e B. Age por abafamento e resfriamento. Modo de usar: • transportar o extintor na posição vertical; no local do fogo, inverter a posição, no caso da espuma química. Para espuma mecânica, o procedimento é apertar o gatilho; se o incêndio for da classe A, dirigir o jato para a base do fogo; se for da classe B, dirigir o jato para um anteparo. Água Seu agente extintor é a água que age por resfriamento. É indicado para incêndios da classe A. Em hipótese alguma poderá ser usado em incêndios da classe C. Modo de usar: • retirar a trava de segurança; • segurar a mangueira e apertar o gatilho; • dirigir o jato para a base do fogo.
  • 20. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO Pó Químico Seco – PQS Modo de usar: • Retirar o pino de segurança; • Segurar a mangueira e apertar o gatilho; • Dirigir o jato de forma a cobrir o fogo. • Os três extintores citados até aqui são pressurizados, ou seja, já possuem pressão interna em seus cilindros. No entanto, existem outros com "pressão injetada". Estes tipos possuem uma ampola de gás, que é usado para expulsar o agente extintor do cilindro. Neste caso, para acioná-los, basta abrir a ampola. Gás Carbônico - CO2 Modo de usar: • Retirar o pino de segurança; • Segurar o difusor pela manopla; • Apertar o gatilho; • Dirigir o jato para a base do fogo, movimentando o difusor.
  • 21. IMPORTÂNCIA DO EXTINTOR Os extintores são as ferramentas adequadas e mais próximas para combater o fogo antes da chegada dos bombeiros. Eles devem estar sempre em perfeito estado. É necessário verificar constantemente se o acesso aos extintores não está obstruído; o lacre não está rompido; o manômetro indica pressurização (faixa verde ou amarela); o aparelho não apresenta vazamento; os bicos e válvulas da tampa estão desentupidos. Alerte o responsável sobre qualquer irregularidade, para que a situação seja rapidamente sanada. INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE EMERGÊNCIAS
  • 22.
  • 23. PLANO DE ABANDONO INTRODUÇÃO “O fogo foi inventado na era pré-histórica, e o homem aprendeu a se defender, ao longo dos anos novas tecnologias foram surgindo e novos processos de fabricação e novos tipos de materiais causam o surgimento de novos riscos, e a proteção deve evoluir no mesmo ritmo.” Leandro A. Graton. PORQUE DEVEMOS TER UM BOM PLANEJAMENTO? Num desastre as comunicações podem ser interrompidas e as condições podem ser caóticas, por isso o objetivo de um plano de controle de desastre deve ser o de desenvolver o planejamento que permitirá aos responsáveis pela empresa, durante uma situação de emergência, se concentrarem mais na solução dos problemas prioritários do que na tentativa de por alguma ordem ao caos.
  • 24. PLANO DE ABANDONO OBJETIVOS DO TRABALHO Este trabalho tem por objetivo demonstrar a importância de uma boa organização e um bom planejamento, sistematizando tecnicamente os planos de evacuação em especial as rotas de fuga, a fim de que nós como profissionais saibamos organizar com certa destreza a evacuação de prédios em situações de emergência. DEFINIÇÕES SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Situações inusitadas que fogem as atividades normais da empresa e que podem trazer prejuízos de qualquer tipo e de diversas proporções. Estas situações podem ser inesperadas, mas nunca imprevistas. PLANOS DE ABANDONO ROTAS DE FUGA BRIGADA DE ABANDONO Equipe de Abandono Líder; Rastreador; Cerra Fila.
  • 25. DEFINIÇÕES SINALIZADORES TREINAMENTO DE PESSOAL SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA INCÊNDIOS AMEAÇAS DE BOMBAS AMEAÇAS DE SABOTAGEM, SEQÜESTRO OU ATAQUES TERRORISTAS ACIDENTES NATURAIS
  • 26. DESENVOLVIMENTO DO PLANO ANÁLISE DO ENTORNO: Deve ser feita uma análise do entorno da organização verificando: 1. A distância e a acessibilidade em casos de possíveis emergências em relação a hospitais (ou recursos médicos), bombeiros, brigada militar...; 2. Analisar a vizinhança, verificando os tipos de construções ao redor do prédio em questão, e seu respectivo uso; 3. Pesquisar o que existe em termos de prevenção ou combate a sinistros de empresas ou organizações independentes, que possam auxiliar no combate ao sinistro no local. LEVANTAMENTOS: Para que seja feito um bom plano de abandono se faz necessário um levantamento de informações bem completo e atualizado. Os principais pontos que devem ser analisados são: 1. Tipo de atividades que são desenvolvidas na organização geral e em determinados setores de forma específica, verificando quais delas podem vir a causar algum risco a segurança; 2. Possíveis alterações no projeto atual (AS BUILT) e a partir daí identificar os pontos críticos do(s) prédio(s) que deverão sofrer algum tipo de alteração para tornarem-se mais seguros; 3. Identificar os pontos de maior perigo Ex: Geradores, Depósito de gás... 4. Identificar as circulações principais e secundárias; 5. Identificar o que já existe na estrutura em termos de prevenção; 6. Levantar os horários de maior pico, o número de pessoas que circulam pela organização, e seu perfil (físico e psicológico); 7. Fazer um levantamento do número de pessoas desabilitadas, que podem ser gestantes, idosos, crianças, portadores de algum tipo de deficiência, ou que se tornem desabilitadas temporariamente devido ao pânico.
  • 27. DESENVOLVIMENTO DO PLANO O DESENVOLVIMENTO DO PLANO EM SI DARÁ EM CINCO ETAPAS: Integrantes da brigada de abandono: 1. A escolha dos integrantes deverá obedecer os seguintes critérios: 2. Deveram ser voluntários; 3. Deveram exercer sua atividade em tempo integral dentro da empresa; 4. Passar por teste com psicólogo experiente neste tipo de caso demonstrando perfeito equilíbrio emocional em casos extremos; 5. Deverá ter bom condicionamento físico. Um dos componentes será responsável pela contagem das pessoas, apesar de sabermos que só teremos a certeza de que o prédio foi totalmente evacuado após a primeira busca. Para as funções de maior importância deverá ser treinado um segundo componente para substituir as funções do componente designado como principal, caso esteja desabilitado (ferido, ausente) Depois de definidos os integrantes será determinada a hierarquia dos decisores bem como suas atribuições e responsabilidades. ROTAS DE FUGA Planejar o sentido que as pessoas devem seguir. São planejadas de acordo com as saídas de emergência existentes e com o número de pessoas bem como suas características. SINALIZADORES No momento da descoberta do problema, deverá ser acionado o alarme geral, é ele que desencadeará o início do movimento de abandono, para isto deve ser característico e conhecido de todos. O sinal de alarme de incêndio deve ter uma tonalidade diferenciada da do sinal de abandono para que fique bem claro o a ordem para a evacuação. Os sinalizadores devem ser instalados em todos os pavimentos e nas áreas comuns como hall, comedores, elevadores, etc.).
  • 28. TREINAMENTO “Somente com treinamento sistemático é que conseguiremos obter condutas e procedimentos padrão, evitando o descontrole e o pânico.” O TREINAMENTO DEVERÁ SER DISTRIBUÍDO EM DUAS ETAPAS: 1. A primeira etapa será a de informação, orientando os usuários das instalações através de palestras e cursos a quem recorrer, por onde seguir e como. Algumas ações gerais que deverão ser observadas são: 2. Conhecer as placas de orientação bem como todos os tipos de sinalizadores que serão utilizados pela empresa; 3. Conhecer as saídas de emergência e as rotas de fuga; 4. Se poderá ou não ser utilizado o elevador; 5. Desligar equipamentos (máquinas) e removê-los dos locais que possam bloquear passagens; 6. Desimpedir as portas e saídas; 7. Entrar em fila e aguardar a ordem do deslocamento; 8. Manter uma distância adequada da pessoa da frente, que deve ser de mais ou menos 60 cm, (uma dica para estes casos é que as pessoas fiquem de mãos dadas um pouco afastadas do corpo). AS INFORMAÇÕES TAMBÉM PODEM SER DISTRIBUÍDAS ATRAVÉS DE PANFLETOS ORIENTANDO PARA: 1. Não tentar salvar objetos, salvo objetos que possam causar um risco maior; 2. Procurar manter a calma e acalmar os outros também; 3. ¨Manter-se vestido e de preferência molhar-se; 4. ¨Se houver fumaça se manter abaixado; 5. Se estiver preso, tentar arrombar as portas, mas antes teste a temperatura, e ao passar fechar os portas sem tranca-las, para evitar a propagação do fogo; 6. Se não puder sair ficar próximo a uma janela aberta, A fumaça sairá por cima e o ar fresco entrará por baixo; 7. Se não souber combater o fogo, não o faça; 8. Mesmo se houver pânico não se deve saltar; 9. Em caso de salvamento por helicóptero manter a calma e aguardar; 10. Depois de escapar, não retornar de forma alguma. Deverão também serem feitas orientações específicas quanto a hierarquia de decisões, e principalmente deixar bem clara as funções de cada um dos componentes da brigada de abandono.
  • 29. TREINAMENTO A segunda etapa do treinamento serão as simulações, que devem ser praticadas em quatro passos: Passo 1: Simulação avisando os condôminos sobre o dia e a hora, e manter toda a infra-estrutura ligada. O objetivo deste treinamento é ambientar todos os usuários quanto aos procedimentos e itinerários. Passo 2: Simulação avisando os condôminos sobre o dia e a hora, porém a infra-estrutura da edificação é desligada. O objetivo desta é o de verificar se os dispositivos de emergência funcionam e ambientar os usuários sem a iluminação normal. Neste treinamento já pode ser anotado o tempo em que o prédio é abandonado. Passo 3: Simulação avisando somente o dia, sem comunicar a hora, imitando as condições em que irá se realizar o sinistro. O tempo deverá ser anotado e comparado a da Segunda simulação. Passo 4: Simulação sem avisar o dia nem a hora, deve ser bem realística. A realização das simulações permite a verificação da eficácia dos procedimentos adotados ou a necessidade de realizar correções e adequações de qualquer dos itens propostos. ALTERAÇÕES Depois da simulação pode se ter a certeza de que o plano funciona, ou fazer alguns pequenos ajustes para que se tenha o melhor desempenho possível. As alterações poderão vir também ao longo do tempo com a viabilização de mais verbas para realizar adequações no prédio e investimentos em novas tecnologias.
  • 30. 30 RECOMENDAÇÕES GERAIS •manter a calma; •caminhar em ordem sem atropelos; •não correr e não empurrar; •não gritar e não fazer algazarras; •todos, independente do cargo que ocupar na empresa, devem seguir rigorosamente as instruções; •nunca voltar para apanhar objetos; •Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá‐las; •não se afastar dos outros e não parar nos andares; •levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho; •não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás; •deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do socorro médico; •ver como seguro, local pré‐determinado pela brigada e aguardar novas instruções; Em caso de simulado ou incêndio adotar os seguintes procedimentos:
  • 31. 31 Reconhecendo as Emergências: •Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos. •Os detectores de fumaça, de calor ou de temperatura acionam automaticamente o aviso. •O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida pelo sistema de segurança. •As verificações nos alarmes precisam ser feitas periodicamente. •A edificação deve contar com um plano de ação para otimizar os procedimentos de abandono do local, quando do acionamento do alarme. ALARMES DE INCÊNDIO
  • 32. 32 ●Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de ●abandono do local e devem ser verificados e mantidos em funcionamento. SISTEMA DE SOM E INTERFONIA
  • 33. 33 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA: ● A iluminação de emergência, que entra em funcionamento quando falta energia ● elétrica, pode ser alimentada por gerador ou baterias. ● A iluminação de emergência é obrigatória nos elevadores, faça constantemente a ● revisão dos pontos de iluminação. ● Se possível, toda a semana.
  • 34. 34 PORTAS CORTA-FOGO ● As portas corta-fogo são próprias para isolamento e proteção de fuga, ● retardando a propagação do fogo e da fumaça. ● Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas. ● Seu fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem ser trancadas com cadeados ou fechaduras e não devem ser usados calços, cunhas ou qualquer outro artifício para mantê-las abertas. ● Não se esqueça de verificar constantemente o estado das molas, trincos, maçanetas e folhas da porta. Corredores, escadas, rampas, passagens entre prédios geminados e saídas são rotas de fuga e estas devem sempre ser mantidas desobstruídas e bem sinalizadas. ● A inspeção das portas precisa ser realiza-da semanalmente.
  • 35. 35 ●Via considerada mais segura por onde devem se evadir os Colaboradores das áreas já atingidas ou passíveis de se tornarem áreas de emergência. ●Estas rotas devem ser divulgadas a todos,através do processo de integração. ROTA DE FUGA
  • 36. 36 Ponto de Encontro ●Local sinalizado, onde se recebe maiores instruções de como será o Procedimento adotado de acordo como tipo de emergência, ●Do retorno ao local de trabalho ou mesmo abandono da área industrial, devendo ser contabilizado a quantidade de colaboradores neste local, e se possível o tempo de chegada de todos ao local.
  • 37. 37 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS Conheça o plano de emergência do seu setor de trabalho, saiba como acionar corretamente a central de atendimento a emergências.
  • 38. 38 ACIONANDO A CENTRAL DE EMERGÊNCIAS ∙Identifique‐se, seja objetivo. Informe: ∙O que aconteceu (qual o tipo de acidente), ∙O número de vitimas envolvidas. ∙O local exato, (observe placa de sinalização) e pelo menos dois pontos de referências conhecidos do local. Caso esteja longe de um ramal ligue diretamente do celular para 3260-7710 (Portaria) ou 190 CIOPS
  • 39. 39 O Corpo de Bombeiro Militar conta com diversas unidades de combate a incêndio, equipadas de acordo com as necessidades específicas da empresa. O Serviço médico também conta com ambulâncias equipadas e pessoal treinado para atendimento a acidentes e males súbitos. INSTALAÇÕES / EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIAS
  • 40. 40 ●Fogo é uma mistura de gases a altas temperaturas, formada em reação exotérmica de oxidação, que emite radiação eletromagnética nas faixas do infravermelho e do visível. ●Desse modo, o fogo pode ser entendido como uma entidade gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão. FOGO
  • 41. 41 ELEMENTOS DO FOGO São exigidos três ingredientes básicos para criar um fogo: ∙Combustível ∙Comburente ‐Oxigênio ∙Calor.
  • 43. 43 COMBUSTÃO Combustão ou queima é uma reação química exotérmica entre uma substância (o combustível) e um gás (o comburente), usualmente o oxigênio, para liberar calor.
  • 44. 44 CALOR Forma de energia que eleva a temperatura, gerada da transformação de outra energia, através de processo físico ou químico.
  • 45. 45 TEMPERATURA PONTO DE FULGOR: É a temperatura(uma para cada combustível), na qual um combustível desprende vapores suficientes para serem inflamados por uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter a combustão. PONTO DE COMBUSTÃO: É a temperatura do combustível acima da qual ele desprende vapores em quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de calor, e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte de calor. PONTO DE IGNIÇÃO: É a temperatura necessária para inflamar os vapores que estejam se desprendendo de um combustível.
  • 52. 52 CLASSE A Assim identificado o fogo em materiais sólidos comuns, como madeira, papel, tecido e borracha. Deixa como resíduos cinzas e brasas. O método mais comum para extinguí-lo é o resfriamento por água.
  • 53. 53 CLASSE B Ocorre quando a queima acontece em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. Não deixa resíduos. Para extingui-lo, você pode abafar, quebrar a reação ou ainda promover o resfriamento.
  • 54. 54 CLASSE C É a classe de incêndio em equipamentos elétricos energizados. A extinção deve ser feita por agente extintor que não conduza eletricidade. É importante lembrar que a maioria dos incêndios classe C, uma vez eliminado o risco de choque elétrico, torna-se um incêndio classe A.
  • 55. 55 CLASSE D É a classe de incêndio em que o combustível são metais pirofóricos, como magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinzo, titânio, sólido, urânio e zircônio. Queima em altas temperaturas. Para apagá-lo, você necessita de pós especiais, que separam o incêndio do ar atmosférico pelo abafamento.
  • 56. 56 CLASSE K Classificação do fogo em óleo e gordura em cozinhas. Os agentes extintores da classe K controlam rapidamente o fogo, formando uma camada protetora na superfície em chamas. Possuem efeito de resfriamento por vapor de água e de inertização resultante da formação do vapor.
  • 57. 57 AGENTES EXTINTORES ÁGUA Age inicialmente por resfriamento, absorvendo o calor quando aquecida pelo fogo, transformando-se totalmente em vapor a aproximadamente 100ºC. Sua ação por abafamento ocorre devido à sua capacidade de transformação na razão de 1litro de água para 1.500litros de vapor.
  • 58. 58 AGENTES EXTINTORES PÓ QUÍMICO Há várias composições de pós que, quando aplicadas sobre o fogo, extinguem-no, principalmente Por quebra da reação em cadeia. As composições de dividem em tipo BC (líquidos inflamáveis e energia elétrica); ABC (múltiplo uso, polivalente, para fogo em sólidos, líquidos inflamáveis e eletricidade); e D (metais combustíveis).
  • 59. 59 AGENTES EXTINTORES GÁS CARBÔNICO Também chamado de (CO2)-Age por abafamento e por resfriamento, em ação secundária. É um gás sem cheiro,sem cor e não conduz eletricidade. É asfixiante e por isso deve-se evitar o seu uso em ambientes pequenos.
  • 60. 60 AGENTES EXTINTORES ESPUMA MECÂNICA Age primeiro por abafamento e de forma secundária por resfriamento, por ser constituída por Grande quantidade de água. Quando a espuma é do tipo AFF, o líquido drenado forma um filme aquoso na superfície do combustível, dificultando a reignição. É ideal para extinguir fogo classeB, envolvendo derivados de petróleo (heptano, querosene, óleo diesel, toluol, xiloletc.). Suas características de umectação também a tornam eficiente na extinção de fogo classe A.
  • 61. 61 AGENTES EXTINTORES COMPOSTOS HALOGENADOS Compostos químicos formados por um destes quatro elementos halogenados: bromo, cloro, flúoreiodo. Provocam a quebra da reação em cadeia, mas também agem por abafamento. Não danificam equipamentos eletrônicos sensíveis. Atualmente, para proteger acamada de ozônio, os compostos halogenados mais utilizados São os chamados HCFCs.
  • 62. 62 AGENTES EXTINTORES PORTÁTEIS De fácil manuseio, geralmente possuem capacidade de carga de até 12Kg ou 10litros de agente extintor. Indicados para combater princípios de incêndio, estão disponíveis com os diversos agentes extintores.
  • 63. 63 AGENTES EXTINTORES SOBRE RODAS Com capacidade para até 150litros (Carretas), estes equipamentos são maiores e por isso montados sobre as rodas. Normalmente são pesados para transportar e utilizam mangueiras longas para descarga do agente extintor.
  • 64. 64 O QUE DEVE SER OBSERVADO NO EXTINTOR?
  • 65. 65 O QUE DEVE SER OBSERVADO NO EXTINTOR?
  • 66. 66 O QUE DEVE SER OBSERVADO NO EXTINTOR? •Local de fácil acesso •Bem sinalizado •Sem obstruções