QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
A Liberdade Guiando o Povo de Delacroix
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4. A composição de Delacroix A Liberdade Guiando o Povo é uma das mais
conhecidas obras do pintor, e a mais conhecida imagem da Revolução de
Julho, em Paris, que pôs fim à monarquia dos Bourbon, em que lutaram
homens, mulheres, jovens e crianças. Presume-se que a barricada
imortalizada pelo pintor seja retratada na praça de San Antonio, a atual
praça da Bastilha.
No quadro de estrutura piramidal, com a bandeira tricolor no alto da
pirâmide, existe uma mistura de realidade e fantasia. O objetivo do pintor
é repassar a capacidade que o povo francês tem de superar suas tragédias.
A cena mostra a derrubada das barricadas pelos rebeldes republicanos,
atrás das quais lutaram homens de diferentes estratos sociais. O grupo
avança em direção ao observador.
Eugène Delacroix. A Liberdade guiando o povo,
1830. Museu do Louvre, Paris, França.
5. No primeiro plano, encontram-se à direita, os corpos de dois soldados mortos
e, à esquerda, o corpo seminu do revolucionário tombado, trazendo uma única
meia nos pés. Como acontece até nos dias de hoje, o levante não levou apenas
os trabalhadores e burgueses descontentes às ruas, mas também mendigos
organizados e criminosos do submundo de Paris. Alguns estudiosos do quadro
justificam, que a presença do homem nu na composição, indica que ele teve
suas vestes roubadas.
Mais acima, à esquerda, empunhando armas, encontram-se um operário com a
camisa aberta, segurando um sabre e trazendo uma arma no cinto; um burguês
com chapéu de copa, casaco e gravata borboleta, segurando um rifle de caça, e
um rapazote, abaixo dos dois, de arma em punho, que parece observar o morto
à sua frente. Ao fundo, um chapéu de dois bicos indica a presença de um aluno
politécnico. Alguns acham que o burguês tem como modelo o próprio pintor.
A mulher, com os seios nus, carregando as três cores francesas e uma baioneta,
simboliza a Liberdade e a França. Em tamanho bem superior ao dos demais
personagens, ela se posiciona como o bem maior do povo francês. A bandeira
erguida pelo braço direito simboliza a pátria francesa e o rifle a necessidade de
lutar para preservar a liberdade da pátria. A cabeça voltada para trás convoca o
povo a segui-la.
6. Sua postura, assim como suas vestes, denota movimento. Seu passo é largo e
decidido. O que significa que os rebeldes não possuíam líder, mas tinham apenas a
Liberdade para guiá-los. Ela está personificada na composição como uma deusa da
Antiguidade.
À frente da Liberdade, um jovem mal vestido, que mais parece um menino, carrega
duas pistolas. Ele representa a juventude francesa. O trabalhador ajoelhado aos pés
da Liberdade traz nas roupas as mesmas cores da bandeira. Ao fundo, à esquerda,
é possível ver uma bandeira, já aos farrapos, tremulando. E ao fundo, à direita,
também em segundo plano, ainda é possível ver uma parte da catedral de
Nostradamus, com a bandeira francesa em meio à fumaça pardacenta, que vai se
espalhando, e o clarão dos tiros.
As cores predominantes na composição são o branco, o vermelho e o azul, cores
da bandeira do país. O vermelho da bandeira está pintado sobre uma parte do céu
azul, o que torna o tom ainda mais vibrante. Delacroix demonstra sua destreza no
domínio do claro-escuro na obra.
A Liberdade Guiando o Povo incluía-se entre os mais de 40 quadros expostos no
Salão parisiense, que tinham por tema “os dias de glória”, ou seja, a vitória dos
rebeldes. Esta composição foi muito aclamada pela crítica e pelo público, levando
De a ganhar a Cruz da Legião de Honra.
7. Curiosidades:
Os artistas românticos estavam exigindo liberdade na arte, na vida
cotidiana e na política. No entanto, muito poucos foram para as
barricadas em 28 de julho de 1830. Eles ficaram em casa sob os
mais diversos pretextos. Jornalistas liberais também escreveram
proclamações incendiárias contra arbitrariedade do Estado, na
segurança de seus escritórios, mas eles não eram homens de ação.
No entanto, os jovens românticos ouviram os artistas e os
jornalistas, e estavam entusiasmados e dispostos a lutar e a morrer.
Dos 1.800 rebeldes mortos, a maioria era jovens. O escritor
romântico Victor Hugo ergueu-lhes um monumento em seu
romance Os Miseráveis, 1862. Talvez o escritor tenha se inspirado no
quadro de Delacroix, uma tela de força arrebatadora e de claro
compromisso político, que se tornou uma obra fundamental do
romantismo francês. (Taschen)
14. A FRANÇA ÀS VÉSPERAS DA
REVOLUÇÃO
A França às vésperas da revolução
15.
16. Considerada o marco inicial da
e um dos acontecimentos
mais influentes da história. Pôs fim ao
Antigo Regime, colocou o Estado nas
mãos da burguesia e promoveu as
transformações necessárias para o pleno
desenvolvimento capitalista.
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
20. Fases do processo revolucionário
Abril de
1789:
Convocação
dos Estados
Gerais.
Impasse quanto à forma de votação:
-voto por Estado;
- voto Por cabeça.
Não aceitando o voto por Estado, o
Terceiro Estado retira-se da reunião e
decide se reunir separadamente.
Apoiados por deputados dissidentes
da nobreza e do clero, o Terceiro
Estado declarara estar reunido em
Assembleia Nacional.
25. Instituído em 1793
Tinha como data inicial o
dia 22 de novembro de
1792 (instauração da
República Francesa)
Substituir o calendário
gregoriano e tornar-se
universal.
12 meses de trinta dias
eliminados os domingos e os feriados
Cada mês tinha três semanas
cada semana dez dias (décadas).
Cada hora do Calendário
Revolucionário equivale a 2h 24 min
convencionais.
Os dias de cada década receberam os
nomes de primidi, duodi, tridi,
quartidi, quintidi, sextidi, septidi,
octidi, nonidi, décadi.
Calendário Republicano
A divisão do dia em base decimal jamais foi usada na prática, tendo
sido abolida oficialmente em 1795.
COMO ERA O CALENDÁRIO CRIADO PELA REVOLUÇÃO
FRANCESA?