SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 20
Downloaden Sie, um offline zu lesen
MINISTÉRIO DA SAÚDE
          Secretaria de Atenção à Saúde
  Departamento de Atenção Especializada




              manual de dose domiciliar
                                       para tratamento das


             COAGULOPATIAS
              HEREDITÁRIAS



Série F. Comunicação e Educação em Saúde




                            Brasília – DF
                                     2007
© 2007 Ministério da Saúde.                              Elaboração:
Todos os direitos reservados. É permitida a              Ana Claudia Acerbi Vrabic
reprodução parcial ou total desta obra, desde            Bárbara Yara S. Marquês de Aquino Menezes
que citada a fonte e que não seja para venda ou          Fernando Luis Lupinacci
qualquer fim comercial.                                  Madalena dos Reis Tomaz
A responsabilidade pelos direitos autorais de            Sandra Vallin Antunes
textos e imagens desta obra é da área técnica.           Equipe Multidisciplinar do Serviço de Hemofilia
A coleção institucional do Ministério da Saúde           Disciplina de Hematologia e Hemoterapia
pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca             Universidade Federal de São Paulo
Virtual em Saúde do Ministério da Saúde:                 Rua Napoleão de Barros, 611, Vila Clementino
http://www.saude.gov.br/bvs                              CEP: 04024-002, São Paulo – SP
O conteúdo desta e de outras obras da Editora            Telefax: (11) 5539-6829
do Ministério da Saúde pode ser acessado na
página: http://www.saude.gov.br/editora                  Ilustrações:
                                                         Sthar-Mar de Vasconcelos Silva
Série F. Comunicação e Educação em Saúde
                                                         Revisão técnica:
Tiragem: 1.ª edição – 2007 – 12.000 exemplares           Denys Eiti Fujimoto
                                                         Marcelo Thá Accioly Veiga
Elaboração, distribuição e informações:                  Mônica Hermida Cerqueira Fernandes de Oliveira
MINISTÉRIO DA SAÚDE                                      Paulo José Medeiros de Souza Costa
Secretaria de Atenção à Saúde                            Suely Meireles Rezende
Departamento de Atenção Especializada                    Sylvia Thomas
Coordenação da Política Nacional de Sangue e
Hemoderivados
Esplanada dos Ministérios,
Edificio Sede, bloco G, sala 946
CEP: 70058-900, Brasília – DF
Tels.: (61) 3315-3803 / 3315-2428
Fax: (61) 3315-2290
E-mail: sangue@saude.gov.br
Home page: http://www.saude.gov.br

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

                                            Ficha Catalográfica

Bra il. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada.
    s
   Manual de dose domiciliar para tratamento das coagulopatias hereditárias / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Minis-
tério da Saúde, 2007.
   20 p. : il. color. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)

   ISBN 978-85-334-1347-4

   1. Hemofilia. 2. Sangue. 3. Autocuidado. I. Título. II. Série.
                                                                                                     WH 322
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2007/0312

Títulos para indexação:
Em inglês: Home Dose Manual of the Hereditary Coagulopathy Treatment
Em espanhol: Manual de Dosis Domiciliaria para el Tratamiento de las Coagulopatías Congénitas

EDITORA MS
Documentação e Informação
SIA trecho 4, lotes 540/610
CEP: 71200-040, Brasília – DF                                                                Equipe editorial:
Tels.: (61) 3233-1774 / 2020                                                   Normalização: Vanessa Leitão
Fax: (61) 3233-9558                                                                Revisão: Lilian Assunção e
E-mail: editora.ms@saude.gov.br                                                              Mara Pamplona
Home page: www.saude.gov.br/editora                                    Capa e projeto gráfico: Fabiano Bastos
SUMÁRIO




MANUAL DE DOSE DOMICILIAR  5
  O que é a dose domiciliar?  5
  Como fazer parte do programa de DD?  5
  Quais são os benefícios que a DD traz?  6
  Quais são os produtos que podem ser usados para a DD?  6
  Quem pode ser beneficiado com a DD?  6
  Você já aprendeu quando aplicar a DD?  7
  Como transportar e armazenar a DD?  7

COMO PREPARAR A DD?  9
  Preparando o local e separando os materiais  9
  Preparo da DD  10
  Escolhendo uma boa veia  13
  Aplicando a DD  13

CUIDADOS IMPORTANTES PARA EVITAR
A CONTAMINAÇÃO   17
   Muito Importante   17
   Casos em que o paciente deve dirigir-se
   imediatamente ao serviço de hemofilia  18
   Como documentar o uso da DD?  18
   Posso ser excluído do programa?  18
MANUAL DE DOSE DOMICILIAR
O que é a dose domiciliar?
A dose domiciliar (DD) compreende a liberação de um ou mais fras­ osc
de concentrados de fator de coagulação que o paciente com hemofilia
leva para sua casa para aplicação, em caso de hemorragias. A DD foi
criada para que o tratamento dos pacientes com hemofilia fosse rea-
lizado tão logo surgissem os primeiros sintomas de uma hemorragia.
As hemofilias ocorrem quando uma alteração genética causa dimi-
nuição de uma das proteínas da coagulação. Quando a proteína defi-
ciente é o fator VIII, a doença é conhecida como hemofilia A; quando
a proteína ausente é o fator IX, a doença é conhecida como hemofilia
B. Isso faz com que o coágulo se forme mais lentamente, prolongan-
do, assim, o sangramento.
Dessa forma, em pacientes com hemofilia, sempre que ocorre um
traumatismo ou ferimento, o sangramento é mais difícil de “parar”         5
devido à falta ou diminuição dessas proteínas (fator VIII ou fator IX).

Como fazer parte do programa de DD?
Você deverá conversar com um dos funcionários do serviço de he-
mofilia em que está cadastrado. Você será convidado para uma reu-
nião onde lhe será explicado o que é necessário para participar deste
programa (Figura 1). Você também deverá participar de treinamen-
tos para aprender a aplicar o concentrado de fator.
Caso o paciente com hemofilia seja ainda criança e não tenha condi-
ções de ser treinado, um familiar ou outra pessoa indicada pelo pa-
ciente/familiar poderá ser treinado.




                                                              Figura 1
Quais são os benefícios que a DD traz?
    A DD permite o tratamento precoce do sangramento, reduzindo,
    assim, suas complicações. Também permite menor número de faltas
    na escola e no trabalho, menor tempo de dor e incapacidade física,
    maior liberdade para realização de atividades de lazer, bem como
    aumenta a responsabilidade do paciente com seu tratamento. A
    DD ainda reduz as visitas do paciente ao serviço de hemofilia, assim
    como o número de aplicações de concentrado de fator.

    Quais são os produtos que podem ser usados para a DD?
    Várias indústrias produzem os concentrados de fator VIII e IX, que
    são adquiridos pelo Ministério da Saúde. Os centros de hemofilia
    recebem os produtos adquiridos pelo Ministério da Saúde e admi-
    nistram estes produtos tanto no próprio centro, como o distribuem
    para a aplicação domiciliar.
6   Os frascos de concentrado de fator podem conter 250, 500 ou 1.000
    unidades internacionais e, uma vez diluídos, devem ser totalmente
    utilizados. Diferentes “lotes” do produto não devem ser misturados
    numa mesma aplicação.

    Quem pode ser beneficiado com a DD?
    Todo paciente com hemofilia cadastrado em um serviço de hemofi-
    lia e que faça acompanhamento regular clínico e laboratorial, pode
    ser beneficiado com a DD, desde que:
         •	 apresente condições psicológicas para assumir as responsabi-
            lidades;
         •	 saiba o que é hemofilia, conheça os seus sintomas e saiba
            quando é necessário o tratamento;
         •	 participe do treinamento para receber a DD;
         •	 não tenha alergia ao medicamento;
         •	 tenha condições de transportar e guardar a DD adequada-
            mente e de usá-la com a máxima higiene;
         •	 assuma o compromisso de devolver o material usado (frascos
            vazios, agulha, seringa e equipo) para o centro de hemofilia,
uma vez que esse material somente pode ser desprezado em
      lixo hospitalar. Agulhas, outros materiais perfurocortantes e
      material contaminado NUNCA devem ser jogados em lixo
      comum.
É recomendado que o paciente e o responsável pela aplicação sejam
vacinados contra hepatite B.
Todos os pontos anteriormente destacados serão avaliados pela
equipe do serviço de hemofilia, que definirá se o paciente tem condi-
ções ou não de ser incluído neste programa.

Você já aprendeu quando aplicar a DD?
Toda vez que houver uma suspeita de sangramento ou ocorrer trau-
ma (acidente, queda, agressão física) em algum lugar do corpo, use a
DD. Não espere aparecer os sinais de sangramento.
Caso você perceba algum sangramento, caracterizado por dor, au-
mento da temperatura ou “inchaço” nas articulações ou músculos,            7
use a DD. Ela diminui a hemorragia e os sintomas, protegendo seus
músculos e suas articulações das deformidades.
Por isso, é importante ter sempre a DD guardada na geladeira. Você
pode ir à escola, brincar, trabalhar e realizar todas as suas atividades
diárias, sabendo que ela está lá, pronta para proteger você na hora
em que precisar.
Só não se pode esquecer de uma coisa: mesmo que a DD melhore
seus sintomas, não deixe de procurar o serviço de hemofilia, para
que o médico possa avaliar se você está bem de verdade.

Como transportar e armazenar a DD?
A DD não pode ficar fora da geladeira de forma alguma, e não pode
ser colocada no congelador ou freezer. Ela deve ser transportada em
embalagem térmica com gelo reciclável e deve ser guardada na gela-
deira, o mais rápido possível, fora da embalagem térmica.
Evite guardar a DD na porta da geladeira, onde a temperatura é ina-
dequada. É também importante proteger a caixa para evitar que ela
se molhe e, assim, contamine o medicamento.
Ao retirar a DD do hospital, verifique a data de validade. Caso ela
    não seja usada imediatamente, verifique a data do vencimento men-
    salmente. Se estiver próxima do vencimento (com menos de um mês
    de validade), vá ao centro de hemofilia e troque-a por outra. Esse é
    um bem muito precioso para ser desperdiçado!




8
COMO PREPARAR A DD?
Preparando o local e separando os materiais
1 - Escolha um lugar bem tranqüilo, claro e limpo. Limpe a mesa ou
o balcão escolhido com água e sabão, e depois passe um pano limpo
com álcool (Figura 2).




                                                                          9
                                           Figura 2

2 - Separe todo o material:
     •	 o frasco contendo o concentrado de fator (com a substância
        branca em pó);
     •	 o frasco de diluente;
     •	 o kit contendo a seringa, a agulha de transferência, a agulha
        com filtro para aspiração, o dispositivo para infusão e as com-
        pressas de álcool. Caso o kit não tenha algum desses itens, so-
        licite o item faltante ao enfermeiro do serviço de hemofilia.
        Evite separar os itens do kit durante o armazenamento. NUN-
        CA ASPIRE O PRODUTO DILUÍDO SEM AGULHA FILTRO;
     •	 algodão e álcool para limpeza local;
     •	 garrote;
     •	 esparadrapo ou curativo de bandagem.
3 - Separe uma lata ou caixa de papelão resistente (caixa ou lata de
     leite, pote de achocolatado, etc.), que possa ser fechada, para colo-
     car o material usado e devolver ao serviço de hemofilia (Figura 3).




                                               Figura 3

     Preparo da DD
10
     1 - Lave bem as mãos, com água e sabão (Figura 4).	




                                               Figura 4

     2 - Retire a proteção das tampas dos frascos.
     3 - Limpe as tampas de borracha com uma compressa ou algodão
     com álcool (Figura 5).
     4 - Pegue a agulha de transferência, a de duas pontas, segurando-a
     pelo plástico central, e retire a proteção do lado menor.
     5 - Perfure com a agulha o meio da tampa de borracha do frasco de
diluente, sem encostar o dedo.




                                           Figura 5

6 - Retire a proteção do lado maior e, com a agulha, perfure a tampa de
borracha do frasco de concentrado (frasco com pó branco), deixan-
do o frasco de diluente em cima do frasco de concentrado (Figura 6).
                                                                          11




                                    Figura 6

7 - Quando todo o diluente tiver passado para o outro frasco, retire
a agulha e faça movimentos circulares com o frasco, para que as duas
partes (pó branco e diluente) se misturem. Não agitar o frasco.
8 - Encaixe a agulha de aspiração (a que contém o filtro) na seringa e
     introduza-a na tampa de borracha do frasco, puxando todo o medi-
     camento para dentro da seringa (Figura 7).




12



                                        Figura 7

     9 - Pegue a seringa contendo o medicamento que você preparou e
     encaixe na agulha “escalpe”, em forma de borboleta (Figura 8).




                                               Figura 8
Escolhendo uma boa veia
1 - Escolha uma veia do braço ou da mão, que são as mais fáceis e
mais confortáveis para puncionar.
2 - Coloque o garrote perto do lugar escolhido. Se a veia for “boa”, ela
vai “saltar”, ficando muito fácil de ser visualizada (Figura 9).




                                                                           13
                                           Figura 9

3 - Evite usar a mesma veia todas as vezes que for aplicar a DD.

Aplicando a DD
1 - Limpe o local do braço onde será feita a aplicação com uma com-
pressa ou algodão com álcool, e não toque mais ali. Caso isso aconte-
ça acidentalmente, limpe de novo (Figura 10).




                                           Figura 10
2 - Retire o protetor de plástico da agulha e aproxime as asas do es-
     calpe (borboleta), colocando a agulha como indicado na Figura 11.




                                               Figura 11

     3 - Se o sangue entrar no “tubinho” ligado à agulha é porque você
14   “acertou” a veia. Se isso não acontecer, tire a agulha e tente nova-
     mente em outro lugar. Quando você “acertar” a veia, solte as asas da
     borboleta, deite-as no seu braço e, se necessário, coloque um espa-
     radrapo para prendê-las (Figura 12).




                                              Figura 12

     4 - Não injete o remédio sem ter certeza de que a agulha está dentro
     da veia, pois o local poderá ficar inchado e dolorido.
5 - Solte o garrote e injete o remédio bem devagar, até esvaziar a se-
ringa (Figura 13).




                                          Figura 13

6 - Retire o esparadrapo, segure as asas da borboleta, levante-as um
pouco e puxe a agulha para fora (Figura 14).                             15




                                                             Figura 14

7 - Pressione o local com algodão até que pare de sangrar.
8 - Coloque agulhas, seringas e equipo no recipiente escolhido, e de-
     volva-o ao serviço de hemofilia para que seja jogado no lixo hospita-
     lar. NUNCA jogue este material no lixo comum (Figura 15).




16
                                        Figura 15

     9 - Em outro recipiente, recolha os frascos vazios e entregue-os ao
     serviço de hemofilia (Figura 16).




                                               Figura 16
CUIDADOS IMPORTANTES PARA
EVITAR A CONTAMINAÇÃO
  •	 Lave muito bem o local de preparo e as suas mãos.
  •	 Nunca ponha as mãos nas agulhas.
  •	 Não jogue nada no lixo comum. Todo o material
     usado tem que ser entregue ao serviço de hemofilia, para ser
     jogado no lixo hospitalar.
  •	 Nunca reutilize o material, pois ele estará contaminado.
  •	 Toda vez que você retirar uma nova DD, você receberá um
     kit novo.

Muito importante
Se você sentir calafrios ou enjôo, ou o lugar da punção “ficar
     avermelhado”, pare de injetar a DD, pois você pode estar tendo
        uma reação alérgica. Vá imediatamente ao serviço de hemo-     17
         filia que o acompanha, para que o médico avalie o que está
           ocorrendo. Caso seja longe, procure um pronto-socorro
           mais próximo de sua casa.
           Obedeça à prescrição de seu médico, pois usar quanti-
           dades menores do que a indicada pode causar falhas do
            tratamento.
           Se mesmo após usar a
         dose da DD não houver
         melhora dos sintomas,
        procure o serviço de hemo-
              filia o mais rapidamen-
                te possível para uma
                avaliação médica. O
médico poderá prescrever um tra-
tamento mais eficaz.
Lembre-se que a aplicação do con-
centrado de fator é muito impor-
tante, mas não é o único tratamen-
to que pode ser utilizado em você.
Casos em que o paciente deve dirigir-se
     imediatamente ao serviço de hemofilia
         •	 “Batida” na cabeça ou dor de cabeça por mais de 24 horas,
            que não passa.
         •	 Vômito, urina ou fezes com sangue.
         •	 Dor forte e persistente na barriga ou na virilha.
         •	 Sangramento na garganta ou na língua.

     Como documentar o uso da DD?
     Todas as vezes que você fizer uso do concentrado de fator que está
     em sua geladeira, é necessário registrar a dose, o lote, além do nome
     do produto e o local onde está ocorrendo o sangramento em im-
     presso próprio, fornecido pelo serviço de hemofilia.
     Caso haja qualquer alteração, durante ou após a infusão, você deve-
18   rá comunicar o serviço de hemofilia que o acompanha.

     Posso ser excluído do programa?
     Sim, caso você desrespeite os critérios estabelecidos, o que não im-
     pede que você seja reavaliado e possa ser incluído novamente no
     programa.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada
        na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde:

                     http://www.saude.gov.br/bvs


 O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde
                    pode ser acessado na página:

                    http://www.saude.gov.br/editora




                              EDITORA MS
     Coordenação-Geral de Documentação e Informação/SAA/SE
                        MINISTÉRIO DA SAÚDE
(Normalização, revisão, editoração, impressão, acabamento e expedição)
            SIA, trecho 4, lotes 540/610 – CEP: 71200-040
           Telefone: (61) 3233-2020 Fax: (61) 3233-9558
                    E-mail: editora.ms@saude.gov.br
             Home page: http://www.saude.gov.br/editora
                      Brasília – DF, maio de 2007
                              OS 0312/2007

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades SexuaisSaúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades SexuaisElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre ParesSaúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre ParesElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde ReprodutivaSaúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde ReprodutivaElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/AidsSaúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/AidsElos da Saúde
 
Cad hivaids hepatites e outras dst
Cad hivaids  hepatites e outras dstCad hivaids  hepatites e outras dst
Cad hivaids hepatites e outras dstGabriela Santa Cruz
 
Cartaaosusuarios01
Cartaaosusuarios01Cartaaosusuarios01
Cartaaosusuarios01debora_moura
 
Cuidados saude pessoas_sindrome_down
Cuidados saude pessoas_sindrome_downCuidados saude pessoas_sindrome_down
Cuidados saude pessoas_sindrome_downMinistério da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras DrogasSaúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras DrogasElos da Saúde
 
Revista cuidarte ano 7 nº12 novembro 2014
Revista cuidarte ano 7 nº12 novembro 2014Revista cuidarte ano 7 nº12 novembro 2014
Revista cuidarte ano 7 nº12 novembro 2014Cláudia Estêvão
 
Hanseníase políticas públicas e qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores
Hanseníase  políticas públicas e qualidade de vida dos doentes e seus cuidadoresHanseníase  políticas públicas e qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores
Hanseníase políticas públicas e qualidade de vida dos doentes e seus cuidadoresAlbertina Sousa
 
Cuidados de saúde às pessoas com síndrome de Down
Cuidados de saúde às pessoas com síndrome de DownCuidados de saúde às pessoas com síndrome de Down
Cuidados de saúde às pessoas com síndrome de DownHevlyn Celso
 
COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. . Aplicação da Escala de Risco Familiar ...
COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. . Aplicação da Escala de Risco Familiar ...COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. . Aplicação da Escala de Risco Familiar ...
COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. . Aplicação da Escala de Risco Familiar ...Leonardo Savassi
 
Manual Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos
Manual Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para IdososManual Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos
Manual Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para IdososMinistério Público de Santa Catarina
 
Sistematização de Instrumento de Estratificação: A Escala de Risco de Coelho
Sistematização de Instrumento de Estratificação: A Escala de Risco de CoelhoSistematização de Instrumento de Estratificação: A Escala de Risco de Coelho
Sistematização de Instrumento de Estratificação: A Escala de Risco de CoelhoLeonardo Savassi
 
Contaminados pela Civilização
Contaminados pela CivilizaçãoContaminados pela Civilização
Contaminados pela Civilizaçãomaxmilliano
 

Was ist angesagt? (20)

Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades SexuaisSaúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre ParesSaúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde ReprodutivaSaúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/AidsSaúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
 
Cad hivaids hepatites e outras dst
Cad hivaids  hepatites e outras dstCad hivaids  hepatites e outras dst
Cad hivaids hepatites e outras dst
 
Cartaaosusuarios01
Cartaaosusuarios01Cartaaosusuarios01
Cartaaosusuarios01
 
Cuidados saude pessoas_sindrome_down
Cuidados saude pessoas_sindrome_downCuidados saude pessoas_sindrome_down
Cuidados saude pessoas_sindrome_down
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras DrogasSaúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
 
Guia autocuidado_grupos_de_apoio
Guia  autocuidado_grupos_de_apoioGuia  autocuidado_grupos_de_apoio
Guia autocuidado_grupos_de_apoio
 
Revista cuidarte ano 7 nº12 novembro 2014
Revista cuidarte ano 7 nº12 novembro 2014Revista cuidarte ano 7 nº12 novembro 2014
Revista cuidarte ano 7 nº12 novembro 2014
 
Hanseníase políticas públicas e qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores
Hanseníase  políticas públicas e qualidade de vida dos doentes e seus cuidadoresHanseníase  políticas públicas e qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores
Hanseníase políticas públicas e qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores
 
Gesf Visita domiciliar
Gesf Visita domiciliarGesf Visita domiciliar
Gesf Visita domiciliar
 
U3 caderneta
U3 cadernetaU3 caderneta
U3 caderneta
 
Cuidados de saúde às pessoas com síndrome de Down
Cuidados de saúde às pessoas com síndrome de DownCuidados de saúde às pessoas com síndrome de Down
Cuidados de saúde às pessoas com síndrome de Down
 
COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. . Aplicação da Escala de Risco Familiar ...
COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. . Aplicação da Escala de Risco Familiar ...COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. . Aplicação da Escala de Risco Familiar ...
COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. . Aplicação da Escala de Risco Familiar ...
 
Manual Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos
Manual Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para IdososManual Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos
Manual Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos
 
Sistematização de Instrumento de Estratificação: A Escala de Risco de Coelho
Sistematização de Instrumento de Estratificação: A Escala de Risco de CoelhoSistematização de Instrumento de Estratificação: A Escala de Risco de Coelho
Sistematização de Instrumento de Estratificação: A Escala de Risco de Coelho
 
Contaminados pela Civilização
Contaminados pela CivilizaçãoContaminados pela Civilização
Contaminados pela Civilização
 
Ambuatorio recife 2010
Ambuatorio  recife 2010Ambuatorio  recife 2010
Ambuatorio recife 2010
 
Radis 20 1
Radis 20 1Radis 20 1
Radis 20 1
 

Ähnlich wie Manual de DD para tratamento de coagulopatias hereditárias

Cartilha -conversando_com_a_gestante_-_ms
Cartilha  -conversando_com_a_gestante_-_msCartilha  -conversando_com_a_gestante_-_ms
Cartilha -conversando_com_a_gestante_-_msAlinebrauna Brauna
 
Hanseniase direitos humanos
Hanseniase direitos humanosHanseniase direitos humanos
Hanseniase direitos humanosCarlos Manzoli
 
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta (1)
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta (1)Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta (1)
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta (1)Robson Peixoto
 
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamentaCartilha para a mãe trabalhadora que amamenta
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamentaRobson Peixoto
 
Cartilha -cuidando_de_alguém_com_aids
Cartilha  -cuidando_de_alguém_com_aidsCartilha  -cuidando_de_alguém_com_aids
Cartilha -cuidando_de_alguém_com_aidsAlinebrauna Brauna
 
Cartilha mae trabalhadora_amamenta - cópia
Cartilha mae trabalhadora_amamenta - cópiaCartilha mae trabalhadora_amamenta - cópia
Cartilha mae trabalhadora_amamenta - cópiaRebeca - Doula
 
Cartilha mãe trabalhadora que amamenta
Cartilha mãe trabalhadora que amamentaCartilha mãe trabalhadora que amamenta
Cartilha mãe trabalhadora que amamentaMinistério da Saúde
 
Oficina de aconselhamento em dst hiv-aids no contexto do distrito sanitário e...
Oficina de aconselhamento em dst hiv-aids no contexto do distrito sanitário e...Oficina de aconselhamento em dst hiv-aids no contexto do distrito sanitário e...
Oficina de aconselhamento em dst hiv-aids no contexto do distrito sanitário e...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Dengue manual enfermagem svs[1](2)
Dengue manual enfermagem svs[1](2)Dengue manual enfermagem svs[1](2)
Dengue manual enfermagem svs[1](2)Rodrigo Abreu
 
Tst dst 2 cartilha (extra)
Tst   dst 2 cartilha (extra)Tst   dst 2 cartilha (extra)
Tst dst 2 cartilha (extra)Bolivar Motta
 
Cadernos de atenção básica 18 hiv-aids, hepatites e outras dst- 2006
Cadernos de atenção básica 18   hiv-aids, hepatites e outras dst- 2006Cadernos de atenção básica 18   hiv-aids, hepatites e outras dst- 2006
Cadernos de atenção básica 18 hiv-aids, hepatites e outras dst- 2006Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Caderno de atencao hiv aids
Caderno de atencao hiv aidsCaderno de atencao hiv aids
Caderno de atencao hiv aidsMara Soares
 
CAB18 HIV.pdf
CAB18 HIV.pdfCAB18 HIV.pdf
CAB18 HIV.pdfMinBrenda
 
Caderneta saude idosa da pessoa idosa - manual de preenchimento
Caderneta saude idosa da pessoa idosa - manual de preenchimentoCaderneta saude idosa da pessoa idosa - manual de preenchimento
Caderneta saude idosa da pessoa idosa - manual de preenchimentoivone guedes borges
 
Manual orientacoes transporte_neonatal
Manual orientacoes transporte_neonatalManual orientacoes transporte_neonatal
Manual orientacoes transporte_neonatalFran Lima
 
Covid-19: Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera
Covid-19: Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e PuérperaCovid-19: Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera
Covid-19: Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e PuérperaProf. Marcus Renato de Carvalho
 

Ähnlich wie Manual de DD para tratamento de coagulopatias hereditárias (20)

Cartilha -conversando_com_a_gestante_-_ms
Cartilha  -conversando_com_a_gestante_-_msCartilha  -conversando_com_a_gestante_-_ms
Cartilha -conversando_com_a_gestante_-_ms
 
Hanseniase direitos humanos
Hanseniase direitos humanosHanseniase direitos humanos
Hanseniase direitos humanos
 
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta (1)
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta (1)Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta (1)
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta (1)
 
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamentaCartilha para a mãe trabalhadora que amamenta
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta
 
Cartilha -cuidando_de_alguém_com_aids
Cartilha  -cuidando_de_alguém_com_aidsCartilha  -cuidando_de_alguém_com_aids
Cartilha -cuidando_de_alguém_com_aids
 
Cartilha mae trabalhadora_amamenta - cópia
Cartilha mae trabalhadora_amamenta - cópiaCartilha mae trabalhadora_amamenta - cópia
Cartilha mae trabalhadora_amamenta - cópia
 
Cartilha mãe trabalhadora que amamenta
Cartilha mãe trabalhadora que amamentaCartilha mãe trabalhadora que amamenta
Cartilha mãe trabalhadora que amamenta
 
cartilha_mae_trabalhadora_amamenta
cartilha_mae_trabalhadora_amamentacartilha_mae_trabalhadora_amamenta
cartilha_mae_trabalhadora_amamenta
 
Oficina de aconselhamento em dst hiv-aids no contexto do distrito sanitário e...
Oficina de aconselhamento em dst hiv-aids no contexto do distrito sanitário e...Oficina de aconselhamento em dst hiv-aids no contexto do distrito sanitário e...
Oficina de aconselhamento em dst hiv-aids no contexto do distrito sanitário e...
 
Sintonia da Saúde 12-07-17
Sintonia da Saúde 12-07-17Sintonia da Saúde 12-07-17
Sintonia da Saúde 12-07-17
 
00011428
0001142800011428
00011428
 
00000893
0000089300000893
00000893
 
Dengue manual enfermagem svs[1](2)
Dengue manual enfermagem svs[1](2)Dengue manual enfermagem svs[1](2)
Dengue manual enfermagem svs[1](2)
 
Tst dst 2 cartilha (extra)
Tst   dst 2 cartilha (extra)Tst   dst 2 cartilha (extra)
Tst dst 2 cartilha (extra)
 
Cadernos de atenção básica 18 hiv-aids, hepatites e outras dst- 2006
Cadernos de atenção básica 18   hiv-aids, hepatites e outras dst- 2006Cadernos de atenção básica 18   hiv-aids, hepatites e outras dst- 2006
Cadernos de atenção básica 18 hiv-aids, hepatites e outras dst- 2006
 
Caderno de atencao hiv aids
Caderno de atencao hiv aidsCaderno de atencao hiv aids
Caderno de atencao hiv aids
 
CAB18 HIV.pdf
CAB18 HIV.pdfCAB18 HIV.pdf
CAB18 HIV.pdf
 
Caderneta saude idosa da pessoa idosa - manual de preenchimento
Caderneta saude idosa da pessoa idosa - manual de preenchimentoCaderneta saude idosa da pessoa idosa - manual de preenchimento
Caderneta saude idosa da pessoa idosa - manual de preenchimento
 
Manual orientacoes transporte_neonatal
Manual orientacoes transporte_neonatalManual orientacoes transporte_neonatal
Manual orientacoes transporte_neonatal
 
Covid-19: Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera
Covid-19: Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e PuérperaCovid-19: Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera
Covid-19: Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera
 

Mehr von Katia Calandrine

Hemofilia cartilha professor
Hemofilia cartilha professorHemofilia cartilha professor
Hemofilia cartilha professorKatia Calandrine
 
Apostila infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisa
Apostila   infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisaApostila   infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisa
Apostila infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisaKatia Calandrine
 
P399 pacto pela_vida_idoso
P399 pacto pela_vida_idosoP399 pacto pela_vida_idoso
P399 pacto pela_vida_idosoKatia Calandrine
 
Lei n.º 7.502 90- estatuto do servidor público do município de belém
Lei n.º 7.502 90- estatuto do servidor público do município de belémLei n.º 7.502 90- estatuto do servidor público do município de belém
Lei n.º 7.502 90- estatuto do servidor público do município de belémKatia Calandrine
 
Livro protocolo - atencao basica enfermagem - montes claros
Livro   protocolo - atencao basica enfermagem - montes clarosLivro   protocolo - atencao basica enfermagem - montes claros
Livro protocolo - atencao basica enfermagem - montes clarosKatia Calandrine
 

Mehr von Katia Calandrine (7)

Hemofilia cartilha professor
Hemofilia cartilha professorHemofilia cartilha professor
Hemofilia cartilha professor
 
Apostilafisiopatologia1
Apostilafisiopatologia1Apostilafisiopatologia1
Apostilafisiopatologia1
 
Fator recombinante
Fator recombinanteFator recombinante
Fator recombinante
 
Apostila infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisa
Apostila   infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisaApostila   infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisa
Apostila infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisa
 
P399 pacto pela_vida_idoso
P399 pacto pela_vida_idosoP399 pacto pela_vida_idoso
P399 pacto pela_vida_idoso
 
Lei n.º 7.502 90- estatuto do servidor público do município de belém
Lei n.º 7.502 90- estatuto do servidor público do município de belémLei n.º 7.502 90- estatuto do servidor público do município de belém
Lei n.º 7.502 90- estatuto do servidor público do município de belém
 
Livro protocolo - atencao basica enfermagem - montes claros
Livro   protocolo - atencao basica enfermagem - montes clarosLivro   protocolo - atencao basica enfermagem - montes claros
Livro protocolo - atencao basica enfermagem - montes claros
 

Manual de DD para tratamento de coagulopatias hereditárias

  • 1. MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada manual de dose domiciliar para tratamento das COAGULOPATIAS HEREDITÁRIAS Série F. Comunicação e Educação em Saúde Brasília – DF 2007
  • 2. © 2007 Ministério da Saúde. Elaboração: Todos os direitos reservados. É permitida a Ana Claudia Acerbi Vrabic reprodução parcial ou total desta obra, desde Bárbara Yara S. Marquês de Aquino Menezes que citada a fonte e que não seja para venda ou Fernando Luis Lupinacci qualquer fim comercial. Madalena dos Reis Tomaz A responsabilidade pelos direitos autorais de Sandra Vallin Antunes textos e imagens desta obra é da área técnica. Equipe Multidisciplinar do Serviço de Hemofilia A coleção institucional do Ministério da Saúde Disciplina de Hematologia e Hemoterapia pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Universidade Federal de São Paulo Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: Rua Napoleão de Barros, 611, Vila Clementino http://www.saude.gov.br/bvs CEP: 04024-002, São Paulo – SP O conteúdo desta e de outras obras da Editora Telefax: (11) 5539-6829 do Ministério da Saúde pode ser acessado na página: http://www.saude.gov.br/editora Ilustrações: Sthar-Mar de Vasconcelos Silva Série F. Comunicação e Educação em Saúde Revisão técnica: Tiragem: 1.ª edição – 2007 – 12.000 exemplares Denys Eiti Fujimoto Marcelo Thá Accioly Veiga Elaboração, distribuição e informações: Mônica Hermida Cerqueira Fernandes de Oliveira MINISTÉRIO DA SAÚDE Paulo José Medeiros de Souza Costa Secretaria de Atenção à Saúde Suely Meireles Rezende Departamento de Atenção Especializada Sylvia Thomas Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados Esplanada dos Ministérios, Edificio Sede, bloco G, sala 946 CEP: 70058-900, Brasília – DF Tels.: (61) 3315-3803 / 3315-2428 Fax: (61) 3315-2290 E-mail: sangue@saude.gov.br Home page: http://www.saude.gov.br Impresso no Brasil / Printed in Brazil Ficha Catalográfica Bra il. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. s Manual de dose domiciliar para tratamento das coagulopatias hereditárias / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Minis- tério da Saúde, 2007. 20 p. : il. color. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde) ISBN 978-85-334-1347-4 1. Hemofilia. 2. Sangue. 3. Autocuidado. I. Título. II. Série. WH 322 Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2007/0312 Títulos para indexação: Em inglês: Home Dose Manual of the Hereditary Coagulopathy Treatment Em espanhol: Manual de Dosis Domiciliaria para el Tratamiento de las Coagulopatías Congénitas EDITORA MS Documentação e Informação SIA trecho 4, lotes 540/610 CEP: 71200-040, Brasília – DF Equipe editorial: Tels.: (61) 3233-1774 / 2020 Normalização: Vanessa Leitão Fax: (61) 3233-9558 Revisão: Lilian Assunção e E-mail: editora.ms@saude.gov.br Mara Pamplona Home page: www.saude.gov.br/editora Capa e projeto gráfico: Fabiano Bastos
  • 3. SUMÁRIO MANUAL DE DOSE DOMICILIAR  5 O que é a dose domiciliar?  5 Como fazer parte do programa de DD?  5 Quais são os benefícios que a DD traz?  6 Quais são os produtos que podem ser usados para a DD?  6 Quem pode ser beneficiado com a DD?  6 Você já aprendeu quando aplicar a DD?  7 Como transportar e armazenar a DD?  7 COMO PREPARAR A DD?  9 Preparando o local e separando os materiais  9 Preparo da DD  10 Escolhendo uma boa veia  13 Aplicando a DD  13 CUIDADOS IMPORTANTES PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO   17 Muito Importante   17 Casos em que o paciente deve dirigir-se imediatamente ao serviço de hemofilia  18 Como documentar o uso da DD?  18 Posso ser excluído do programa?  18
  • 4.
  • 5. MANUAL DE DOSE DOMICILIAR O que é a dose domiciliar? A dose domiciliar (DD) compreende a liberação de um ou mais fras­ osc de concentrados de fator de coagulação que o paciente com hemofilia leva para sua casa para aplicação, em caso de hemorragias. A DD foi criada para que o tratamento dos pacientes com hemofilia fosse rea- lizado tão logo surgissem os primeiros sintomas de uma hemorragia. As hemofilias ocorrem quando uma alteração genética causa dimi- nuição de uma das proteínas da coagulação. Quando a proteína defi- ciente é o fator VIII, a doença é conhecida como hemofilia A; quando a proteína ausente é o fator IX, a doença é conhecida como hemofilia B. Isso faz com que o coágulo se forme mais lentamente, prolongan- do, assim, o sangramento. Dessa forma, em pacientes com hemofilia, sempre que ocorre um traumatismo ou ferimento, o sangramento é mais difícil de “parar” 5 devido à falta ou diminuição dessas proteínas (fator VIII ou fator IX). Como fazer parte do programa de DD? Você deverá conversar com um dos funcionários do serviço de he- mofilia em que está cadastrado. Você será convidado para uma reu- nião onde lhe será explicado o que é necessário para participar deste programa (Figura 1). Você também deverá participar de treinamen- tos para aprender a aplicar o concentrado de fator. Caso o paciente com hemofilia seja ainda criança e não tenha condi- ções de ser treinado, um familiar ou outra pessoa indicada pelo pa- ciente/familiar poderá ser treinado. Figura 1
  • 6. Quais são os benefícios que a DD traz? A DD permite o tratamento precoce do sangramento, reduzindo, assim, suas complicações. Também permite menor número de faltas na escola e no trabalho, menor tempo de dor e incapacidade física, maior liberdade para realização de atividades de lazer, bem como aumenta a responsabilidade do paciente com seu tratamento. A DD ainda reduz as visitas do paciente ao serviço de hemofilia, assim como o número de aplicações de concentrado de fator. Quais são os produtos que podem ser usados para a DD? Várias indústrias produzem os concentrados de fator VIII e IX, que são adquiridos pelo Ministério da Saúde. Os centros de hemofilia recebem os produtos adquiridos pelo Ministério da Saúde e admi- nistram estes produtos tanto no próprio centro, como o distribuem para a aplicação domiciliar. 6 Os frascos de concentrado de fator podem conter 250, 500 ou 1.000 unidades internacionais e, uma vez diluídos, devem ser totalmente utilizados. Diferentes “lotes” do produto não devem ser misturados numa mesma aplicação. Quem pode ser beneficiado com a DD? Todo paciente com hemofilia cadastrado em um serviço de hemofi- lia e que faça acompanhamento regular clínico e laboratorial, pode ser beneficiado com a DD, desde que: • apresente condições psicológicas para assumir as responsabi- lidades; • saiba o que é hemofilia, conheça os seus sintomas e saiba quando é necessário o tratamento; • participe do treinamento para receber a DD; • não tenha alergia ao medicamento; • tenha condições de transportar e guardar a DD adequada- mente e de usá-la com a máxima higiene; • assuma o compromisso de devolver o material usado (frascos vazios, agulha, seringa e equipo) para o centro de hemofilia,
  • 7. uma vez que esse material somente pode ser desprezado em lixo hospitalar. Agulhas, outros materiais perfurocortantes e material contaminado NUNCA devem ser jogados em lixo comum. É recomendado que o paciente e o responsável pela aplicação sejam vacinados contra hepatite B. Todos os pontos anteriormente destacados serão avaliados pela equipe do serviço de hemofilia, que definirá se o paciente tem condi- ções ou não de ser incluído neste programa. Você já aprendeu quando aplicar a DD? Toda vez que houver uma suspeita de sangramento ou ocorrer trau- ma (acidente, queda, agressão física) em algum lugar do corpo, use a DD. Não espere aparecer os sinais de sangramento. Caso você perceba algum sangramento, caracterizado por dor, au- mento da temperatura ou “inchaço” nas articulações ou músculos, 7 use a DD. Ela diminui a hemorragia e os sintomas, protegendo seus músculos e suas articulações das deformidades. Por isso, é importante ter sempre a DD guardada na geladeira. Você pode ir à escola, brincar, trabalhar e realizar todas as suas atividades diárias, sabendo que ela está lá, pronta para proteger você na hora em que precisar. Só não se pode esquecer de uma coisa: mesmo que a DD melhore seus sintomas, não deixe de procurar o serviço de hemofilia, para que o médico possa avaliar se você está bem de verdade. Como transportar e armazenar a DD? A DD não pode ficar fora da geladeira de forma alguma, e não pode ser colocada no congelador ou freezer. Ela deve ser transportada em embalagem térmica com gelo reciclável e deve ser guardada na gela- deira, o mais rápido possível, fora da embalagem térmica. Evite guardar a DD na porta da geladeira, onde a temperatura é ina- dequada. É também importante proteger a caixa para evitar que ela se molhe e, assim, contamine o medicamento.
  • 8. Ao retirar a DD do hospital, verifique a data de validade. Caso ela não seja usada imediatamente, verifique a data do vencimento men- salmente. Se estiver próxima do vencimento (com menos de um mês de validade), vá ao centro de hemofilia e troque-a por outra. Esse é um bem muito precioso para ser desperdiçado! 8
  • 9. COMO PREPARAR A DD? Preparando o local e separando os materiais 1 - Escolha um lugar bem tranqüilo, claro e limpo. Limpe a mesa ou o balcão escolhido com água e sabão, e depois passe um pano limpo com álcool (Figura 2). 9 Figura 2 2 - Separe todo o material: • o frasco contendo o concentrado de fator (com a substância branca em pó); • o frasco de diluente; • o kit contendo a seringa, a agulha de transferência, a agulha com filtro para aspiração, o dispositivo para infusão e as com- pressas de álcool. Caso o kit não tenha algum desses itens, so- licite o item faltante ao enfermeiro do serviço de hemofilia. Evite separar os itens do kit durante o armazenamento. NUN- CA ASPIRE O PRODUTO DILUÍDO SEM AGULHA FILTRO; • algodão e álcool para limpeza local; • garrote; • esparadrapo ou curativo de bandagem.
  • 10. 3 - Separe uma lata ou caixa de papelão resistente (caixa ou lata de leite, pote de achocolatado, etc.), que possa ser fechada, para colo- car o material usado e devolver ao serviço de hemofilia (Figura 3). Figura 3 Preparo da DD 10 1 - Lave bem as mãos, com água e sabão (Figura 4). Figura 4 2 - Retire a proteção das tampas dos frascos. 3 - Limpe as tampas de borracha com uma compressa ou algodão com álcool (Figura 5). 4 - Pegue a agulha de transferência, a de duas pontas, segurando-a pelo plástico central, e retire a proteção do lado menor. 5 - Perfure com a agulha o meio da tampa de borracha do frasco de
  • 11. diluente, sem encostar o dedo. Figura 5 6 - Retire a proteção do lado maior e, com a agulha, perfure a tampa de borracha do frasco de concentrado (frasco com pó branco), deixan- do o frasco de diluente em cima do frasco de concentrado (Figura 6). 11 Figura 6 7 - Quando todo o diluente tiver passado para o outro frasco, retire a agulha e faça movimentos circulares com o frasco, para que as duas partes (pó branco e diluente) se misturem. Não agitar o frasco.
  • 12. 8 - Encaixe a agulha de aspiração (a que contém o filtro) na seringa e introduza-a na tampa de borracha do frasco, puxando todo o medi- camento para dentro da seringa (Figura 7). 12 Figura 7 9 - Pegue a seringa contendo o medicamento que você preparou e encaixe na agulha “escalpe”, em forma de borboleta (Figura 8). Figura 8
  • 13. Escolhendo uma boa veia 1 - Escolha uma veia do braço ou da mão, que são as mais fáceis e mais confortáveis para puncionar. 2 - Coloque o garrote perto do lugar escolhido. Se a veia for “boa”, ela vai “saltar”, ficando muito fácil de ser visualizada (Figura 9). 13 Figura 9 3 - Evite usar a mesma veia todas as vezes que for aplicar a DD. Aplicando a DD 1 - Limpe o local do braço onde será feita a aplicação com uma com- pressa ou algodão com álcool, e não toque mais ali. Caso isso aconte- ça acidentalmente, limpe de novo (Figura 10). Figura 10
  • 14. 2 - Retire o protetor de plástico da agulha e aproxime as asas do es- calpe (borboleta), colocando a agulha como indicado na Figura 11. Figura 11 3 - Se o sangue entrar no “tubinho” ligado à agulha é porque você 14 “acertou” a veia. Se isso não acontecer, tire a agulha e tente nova- mente em outro lugar. Quando você “acertar” a veia, solte as asas da borboleta, deite-as no seu braço e, se necessário, coloque um espa- radrapo para prendê-las (Figura 12). Figura 12 4 - Não injete o remédio sem ter certeza de que a agulha está dentro da veia, pois o local poderá ficar inchado e dolorido.
  • 15. 5 - Solte o garrote e injete o remédio bem devagar, até esvaziar a se- ringa (Figura 13). Figura 13 6 - Retire o esparadrapo, segure as asas da borboleta, levante-as um pouco e puxe a agulha para fora (Figura 14). 15 Figura 14 7 - Pressione o local com algodão até que pare de sangrar.
  • 16. 8 - Coloque agulhas, seringas e equipo no recipiente escolhido, e de- volva-o ao serviço de hemofilia para que seja jogado no lixo hospita- lar. NUNCA jogue este material no lixo comum (Figura 15). 16 Figura 15 9 - Em outro recipiente, recolha os frascos vazios e entregue-os ao serviço de hemofilia (Figura 16). Figura 16
  • 17. CUIDADOS IMPORTANTES PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO • Lave muito bem o local de preparo e as suas mãos. • Nunca ponha as mãos nas agulhas. • Não jogue nada no lixo comum. Todo o material usado tem que ser entregue ao serviço de hemofilia, para ser jogado no lixo hospitalar. • Nunca reutilize o material, pois ele estará contaminado. • Toda vez que você retirar uma nova DD, você receberá um kit novo. Muito importante Se você sentir calafrios ou enjôo, ou o lugar da punção “ficar avermelhado”, pare de injetar a DD, pois você pode estar tendo uma reação alérgica. Vá imediatamente ao serviço de hemo- 17 filia que o acompanha, para que o médico avalie o que está ocorrendo. Caso seja longe, procure um pronto-socorro mais próximo de sua casa. Obedeça à prescrição de seu médico, pois usar quanti- dades menores do que a indicada pode causar falhas do tratamento. Se mesmo após usar a dose da DD não houver melhora dos sintomas, procure o serviço de hemo- filia o mais rapidamen- te possível para uma avaliação médica. O médico poderá prescrever um tra- tamento mais eficaz. Lembre-se que a aplicação do con- centrado de fator é muito impor- tante, mas não é o único tratamen- to que pode ser utilizado em você.
  • 18. Casos em que o paciente deve dirigir-se imediatamente ao serviço de hemofilia • “Batida” na cabeça ou dor de cabeça por mais de 24 horas, que não passa. • Vômito, urina ou fezes com sangue. • Dor forte e persistente na barriga ou na virilha. • Sangramento na garganta ou na língua. Como documentar o uso da DD? Todas as vezes que você fizer uso do concentrado de fator que está em sua geladeira, é necessário registrar a dose, o lote, além do nome do produto e o local onde está ocorrendo o sangramento em im- presso próprio, fornecido pelo serviço de hemofilia. Caso haja qualquer alteração, durante ou após a infusão, você deve- 18 rá comunicar o serviço de hemofilia que o acompanha. Posso ser excluído do programa? Sim, caso você desrespeite os critérios estabelecidos, o que não im- pede que você seja reavaliado e possa ser incluído novamente no programa.
  • 19.
  • 20. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na página: http://www.saude.gov.br/editora EDITORA MS Coordenação-Geral de Documentação e Informação/SAA/SE MINISTÉRIO DA SAÚDE (Normalização, revisão, editoração, impressão, acabamento e expedição) SIA, trecho 4, lotes 540/610 – CEP: 71200-040 Telefone: (61) 3233-2020 Fax: (61) 3233-9558 E-mail: editora.ms@saude.gov.br Home page: http://www.saude.gov.br/editora Brasília – DF, maio de 2007 OS 0312/2007