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SINAIS VITAIS
Professor: Eduardo Silva.Professor: Eduardo Silva.
PROCEDIMENTOS PARA
VERIFICAÇÃO DE
SINAIS VITAIS
VALORES NORMAIS DO
ADULTO
FINALIDADES:
 Monitorizar o estado geral do ser humano;
 Identificar anormalidades do funcionamento
corporal;
 Propor formas de tratamento;
 Acompanhar a avaliação do cliente
submetido a exames ou tratamentos;
 Auxiliar na confirmação da morte corporal.
DEFINIÇÃO:
 Sinais Vitais é a expressão aplicada à
verificação da temperatura, freqüências
cardíaca e respiratória e pressão
arterial. Indicam as condições de saúde
do indivíduo e até mesmo mudanças no
estado geral deste, evidenciando o
funcionamento e as alterações de
diversas funções corporais.
FUNÇÕES:
 Circulatório
 Respiratório
 Neural
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
 Estabelecer diálogo com o cliente explicando o
procedimento que irá realizar, lembrando que o
estado emocional interfere fortemente nos valores
dos Sinais Vitais;
 Primar pela privacidade e dignidade do cliente;
 Respeitar os horários prescritos em que os sinais
vitais devem ser verificados;
 Utilizar equipamentos devidamente certificados e
calibrados;
 Assegurar que os materiais e suas mãos estejam
limpos;
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
 Após o uso dos materiais providenciar limpeza e
desinfecção dos mesmos;
 Não fracionar o tempo de medição;
 Imediatamente após aferição checar o horário
prescrito e anotar os valores conferindo
corretamente os dados de identificação do cliente.
MATERIAL:
 Termômetro,
 Recipiente com algodão seco (umedecer com
álcool só o necessário para uso imediato),
 Recipiente com álcool a 70%,
 Esfigmomanômetro e Estetoscópio,
 Relógio com ponteiro de segundos,
 Recipiente para desprezar resíduos;
 Papel para anotação e Caneta.
Termômetros
 Temperatura axilar: 35,5ºC a 37 º C
 Temperatura oral: 36ºC a 37,4º C
 Temperatura retal: 36ºC a 37,5º C
Terminologia da
Temperatura:
 Normotermia: temperatura corporal normal.
 Afebril: ausência de elevação da
temperatura.
 Febrícula: 37.3º C a 37.7º C.
 Febre ou Hipertermia: a partir de 37.8º C.
 Hiperpirexia: a partir de 41º C.
Hipotermia:
 Hipotermia grave: menor de 28º C.
 Hipotermia moderada: 28º C a 31,9º C.
 Hipotermia leve: 32 º C a 35º C.
Material para Verificação
da Temperatura :
 Termômetro,
 Recipiente com algodão seco (umedecer com álcool
só o necessário para uso imediato),
 Recipiente com álcool a 70%,
 Papel toalha (para temperatura axilar, se
necessário),
 Relógio,
 Recipiente para desprezar resíduos,
 Luvas de procedimento (para temperatura retal),
 Papel para anotação e Caneta.
PULSO
 É a onda de expansão e contração das
artérias, resultante dos batimentos
cardíacos. Na palpação do pulso,
verifica-se freqüência, ritmo e tensão. O
número de pulsações normais no
adulto é de aproximadamente 60 a 80
batimentos por minuto (bpm).
ARTERIAS MAIS
UTILIZADAS
 Radial;
 Braquial;
 Carótida;
 Poplítea;
 Dorsal.
Terminologia básica:
 Pulso normocárdico
 Pulso rítmico
 Pulso arrítmico
 Pulso dicrótico
 Taquisfigmia ou Taquicardia
 Bradisfigmia ou Bradicardia
 Pulso filiforme, fraco, débil
MATERIAL PARA
VERIFICAÇÃO DA
PULSAÇÃO:
 Relógio,
 Papel para anotação e Caneta.
MÉTODO:
 Lavar as mãos;
 Explicar ao cliente quanto ao procedimento;
 Manter o cliente confortável (deitado ou sentado). O braço
deve estar sempre apoiado (na cama, mesa ou colo e com a
palma da mão voltada para baixo);
 Realizar o procedimento de acordo com a técnica;
 Colocar os dedos indicador, médio e anular sobre a artéria,
fazendo leve pressão o suficiente para sentir a pulsação;
 Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem;
 Contar os batimentos durante 1 minuto;
 Repetir a contagem, em caso de dúvida;
 Realizar o registro.
Pulso carotideo:
CARACTERÍSTICAS DO
PULSO:
 PAREDE ARTERIAL - A parede do
vaso não deve apresentar
tortuosidades, sendo facilmente
depressível.
FREQÜÊNCIA
 FREQÜÊNCIA - A contagem deve ser sempre
feita por um período de 1 minuto, sendo que a
freqüência varia com a idade e diversas
condições físicas.
 Na primeira infância varia: 120 a 130 bpm;
 Na segunda infância: 80 a 100 bpm
 No adulto: 60 a 100 batimentos por minuto
 Acima do valor normal taquisfigmia e abaixo a
bradisfigmia.
RITMO
 RITMO - É dado pela seqüência das
pulsações, que quando ocorrem a
intervalos iguais chamamos de ritmo
regular e se os intervalos são ora mais
longos ora mais curtos, o ritmo é
denominado irregular. A arritmia traduz
alteração do ritmo cardíaco.
AMPLITUDE OU
MAGNITUDE
 AMPLITUDE OU MAGNITUDE - É
avaliada pela sensação captada em
cada pulsação e está diretamente
relacionada com o grau de enchimento
da artéria na sístole e esvaziamento na
diástole.
TENSÃO OU DUREZA
 TENSÃO OU DUREZA - É avaliada
pela compressão progressiva da
artéria, sendo que se for pequena a
pressão necessária para interromper as
pulsações, caracteriza-se um pulso
mole. No pulso duro a pressão exercida
para desaparecimento do pulso é
grande e pode indicar hipertensão
arterial.
RESPIRAÇÃO
 É o ato de inspirar e expirar promovendo a
troca de gases entre o organismo e o
ambiente. A respiração é a troca de gases
dos pulmões com o meio exterior, que tem
como objetivo a absorção do oxigênio e
eliminação do gás carbônico.
Valores normais:
 Prematuros: 50 IRPM
 Lactente: 30-40 IRPM
 Rn: 40 A 45 IRPM
 Um ano: 25-30 IRPM
 Pre escolar: 20-25 IRPM
 10 anos: + 20 IRPM
 Adulto: 16 a 20 IRPM
Classificação da idade:
 Rn: 0 a 28 dias
 Lactente: 29 dias a 2 anos
 Pré-escolar: 2 a 7 anos
Termologia básica:
 Eupnéia: respiração normal.
 Taquipnéia ou Polipnéia: respiração
acelerada, acima dos valores da
normalidade, freqüentemente pouco
profunda.
 Bradipnéia: diminuição do número de
movimentos respiratórios, respiração lenta,
abaixo da normalidade.
 Apnéia: ausência da respiração. Pode ser
instantânea ou transitória, prolongada,
intermitente ou definitiva.
 Dispnéia: dor ou dificuldade ao respirar (falta de ar).
É a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma
comum de várias doenças pulmonares e cardíacas,
podendo ser súbita ou lenta e gradativa.
 Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical
ou ortostática.
 Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com
ruídos, geralmente devido ao acúmulo de secreção
brônquica.
 Respiração sibilante: com sons que se
assemelham a assovios.
 Respiração de Cheyne-Stokes:
respiração em ciclos, que aumenta e diminui
a profundidade, com período de apnéia.
Quase sempre ocorre com a aproximação da
morte.
 Respiração de Kussmaul: inspirações
profundas, seguidas de apnéia e expiração
suspirante. Característica de acidose
metabólica (diabética) e coma.
MATERIAL PARA
VERIFICAÇÃO DA
RESPIRAÇÃO:
 Relógio com ponteiro de segundos,
 Papel para anotação e Caneta.
MÉTODO:
 Lavar as mãos;
 Deitar o cliente ou sentá-lo confortavelmente (com apoio
dos pés);
 Observar os movimentos torácicos, abdominais ou dos
braços do paciente apoiado sobre o tórax. Observar
também se ocorrem movimentos de abaixamento e
elevação do tórax, considerando os 2 movimentos
(inspiração e expiração) como 01 (hum) movimento
respiratório;
 Colocar a mão no pulso do cliente a fim de disfarçar a
observação;
 Contar os movimentos respiratórios durante 1 minuto;
 Realizar o registro.
PRESSÃO ARTERIAL
 É a medida da pressão exercida pelo
sangue nas paredes das artérias. A
pressão (PA) ou tensão arterial (TA)
depende da força de contração do
coração, da quantidade de sangue
circulante e da resistência das paredes
dos vasos.
Termologia básica:
 Hipertensão: PA acima da média.
 Hipotensão: PA inferior à média.
 Convergente: quando a sistólica e a
diastólica se aproximam. (Ex: 120/100
mmHg).
 Divergente: quando a sistólica e a
diastólica se afastam. (Ex: 120/40
mmHg).
MATERIAL:
 Recipiente com algodão seco (umedecer
com álcool só o necessário para uso
imediato),
 Recipiente com álcool a 70%,
 Esfigmomanômetro e Estetoscópio,
 Recipiente para desprezar resíduos;
 Papel para anotação e Caneta.
MÉTODO:
 Lavar as mãos;
 Explicar ao cliente sobre o cuidado a ser
executado;
 Manter o cliente deitado ou sentado, com o braço
comodamente apoiado ao nível do coração;
 Deixar o braço descoberto, evitando compressão;
 Colocar o manguito 4 cm acima da prega do
cotovelo (região cubital) prendendo-o sem apertar
demasiadamente nem deixar muito frouxo;
 Não deixar as borrachas se cruzarem devido aos
ruídos que produzem;
 Colocar o marcador de modo que fique bem
visível;
 Localizar com os dedos a artéria braquial;
 Colocar o estetoscópio no ouvido (com as
olivas auriculares voltadas para frente) e o
diafragma do estetoscópio sobre a artéria
braquial. Palpar o pulso radial;
 Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente o
manguito até o desaparecimento do pulso radial
(pressão sistólica). Deve-se inflar de 20 -30mmHg
acima do ponto de desaparecimento do pulso radial;
 Abrir a válvula vagarosamente. Sentir no pulso radial
os primeiros batimentos ou sons de Korotkoff (pressão
sistólica);
 Observar no manômetro o ponto em que o som foi
ouvido (pressão sistólica);
 Observar no manômetro o ponto em que o som foi
ouvido por último ou sofreu uma mudança nítida
(pressão diastólica). Desaparecimento dos sons de
Korotkoff;
 Retirar todo o ar do manguito, removê-lo e
deixar o cliente confortável;
 Registrar os valores;
 Limpar as olivas auriculares e diafragma
com algodão embebido em álcool;
 Colocar o material em ordem;
 Lavar as mãos.
CLASSIFICAÇÃO DA
HIPERTENSÃO
ARTERIAL
Pressão Arterial Sistólica
PAS (mmHg)
Pressão Arterial Diástólica
PAD (mmHg)
CLASSIFICAÇÃO (mmHg)
< 130 < 85 Normal
130 - 139 85 - 89 Normal Limítrofe
140 - 159 90 - 99 Hipertensão Leve
(Estágio I)
160 - 179 100 - 109 Hipertensão Moderada
(Estágio II)
≥ 180 ≥ 110 Hipertensão Grave
(Estágio III)
≥ 140 < 90 Hipertensão Sistólica
(Isolada)
FONTE:
 III Consenso Brasileiro de
Hipertensão Arterial.
REFERÊNCIAS:
 Rosi Maria Koch, et al. Técnicas básicas de
enfermagem. 18ª edição. Curitiba: Século
XXI, 2002.
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Políticas de Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. Plano de
Reorganização da Atenção à Hipertensão
Arterial e Diabetes Mellitus. Brasília, 2001.
FIM.
CLASSIFICAÇÃO DA IDADE:
 RN: 0 a 28 dias;
 LACTENTE: 29 dias a 2 anos
 PRÉ-ESCOLAR: 2 a 7 anos
 ESCOLAR: 7 a 10 anos
 ADOLESCÊNCIA: 10 a 12 / 12 a 14
 PUBESCÊNCIA: 12 a 14 / 14 a 16
 PUBERDADE: 14 a 16 / 18 a 21
Exercício:
 1) Complete os valores colocando os
resultados a que corresponde corretamente:
 A) Temperatura axilar: ___________________
 B) Temperatura oral: _____________________
 C) Temperatura retal: _____________________
 2) De os termos técnicos temperatura de cada item
abaixo:
 37.3° C a 37.7° C : __________________________
 Temperatura abaixo do normal : __________________
 Menor de 28° C : _____________________________
 Temperatura corporal normal :
____________________
 Ausência de elevação da temperatura.:
_____________________
 Hiperpirexia: _______________________
 Menor de 28º C.: ________________________
 03) Quais as artérias mais utilizadas:
 04) De os termos técnicos dos tipos de respiração
dos itens abaixo:
 A) Eupnéia:
 B) Taquipnéia ou Polipnéia:
 C) Bradipnéia:
 D) Apnéia:
 E) Dispnéia:
 F) Ortopnéia:
 G) Respiração ruidosa, estertorosa:
 H) Respiração sibilante:
05) Explique cada um dos
termos citados abaixo:
 A) P.A Convergente:
 B) P.A Divergente:
06) COMPLETE:
Pressão Arterial Sistólica
PAS (mmHg)
Pressão Arterial Diástólica
PAD (mmHg)
CLASSIFICAÇÃO
(mmHg)
< 130 < 85
130 - 139 85 - 89
140 - 159 90 - 99
160 - 179 100 - 109
≥ 180 ≥ 110
≥ 140 < 90 Hipertensão Sistólica
(Isolada)
7) De os termos técnicos:
 A) Batimento cardíaco normal:
________________________
 B) Dá a impressão de 2 batimentos:
____________________
 C) Pulso abaixo da faixa normal:
_______________________
 D) Indica redução da força ou do volume do pulso
periférico:__________________
 E) Pulso acima da faixa normal (acelerado):
______________________
 F) Os intervalos entre os batimentos são desiguais:
___________________________

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Sinais Vitais: Procedimentos e Valores Normais

  • 1. SINAIS VITAIS Professor: Eduardo Silva.Professor: Eduardo Silva.
  • 2. PROCEDIMENTOS PARA VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS VALORES NORMAIS DO ADULTO
  • 3. FINALIDADES:  Monitorizar o estado geral do ser humano;  Identificar anormalidades do funcionamento corporal;  Propor formas de tratamento;  Acompanhar a avaliação do cliente submetido a exames ou tratamentos;  Auxiliar na confirmação da morte corporal.
  • 4. DEFINIÇÃO:  Sinais Vitais é a expressão aplicada à verificação da temperatura, freqüências cardíaca e respiratória e pressão arterial. Indicam as condições de saúde do indivíduo e até mesmo mudanças no estado geral deste, evidenciando o funcionamento e as alterações de diversas funções corporais.
  • 6. PRINCÍPIOS BÁSICOS:  Estabelecer diálogo com o cliente explicando o procedimento que irá realizar, lembrando que o estado emocional interfere fortemente nos valores dos Sinais Vitais;  Primar pela privacidade e dignidade do cliente;  Respeitar os horários prescritos em que os sinais vitais devem ser verificados;  Utilizar equipamentos devidamente certificados e calibrados;  Assegurar que os materiais e suas mãos estejam limpos;
  • 7. PRINCÍPIOS BÁSICOS:  Após o uso dos materiais providenciar limpeza e desinfecção dos mesmos;  Não fracionar o tempo de medição;  Imediatamente após aferição checar o horário prescrito e anotar os valores conferindo corretamente os dados de identificação do cliente.
  • 8. MATERIAL:  Termômetro,  Recipiente com algodão seco (umedecer com álcool só o necessário para uso imediato),  Recipiente com álcool a 70%,  Esfigmomanômetro e Estetoscópio,  Relógio com ponteiro de segundos,  Recipiente para desprezar resíduos;  Papel para anotação e Caneta.
  • 10.  Temperatura axilar: 35,5ºC a 37 º C  Temperatura oral: 36ºC a 37,4º C  Temperatura retal: 36ºC a 37,5º C
  • 11. Terminologia da Temperatura:  Normotermia: temperatura corporal normal.  Afebril: ausência de elevação da temperatura.  Febrícula: 37.3º C a 37.7º C.  Febre ou Hipertermia: a partir de 37.8º C.  Hiperpirexia: a partir de 41º C. Hipotermia:  Hipotermia grave: menor de 28º C.  Hipotermia moderada: 28º C a 31,9º C.  Hipotermia leve: 32 º C a 35º C.
  • 12. Material para Verificação da Temperatura :  Termômetro,  Recipiente com algodão seco (umedecer com álcool só o necessário para uso imediato),  Recipiente com álcool a 70%,  Papel toalha (para temperatura axilar, se necessário),  Relógio,  Recipiente para desprezar resíduos,  Luvas de procedimento (para temperatura retal),  Papel para anotação e Caneta.
  • 13. PULSO  É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. Na palpação do pulso, verifica-se freqüência, ritmo e tensão. O número de pulsações normais no adulto é de aproximadamente 60 a 80 batimentos por minuto (bpm).
  • 14. ARTERIAS MAIS UTILIZADAS  Radial;  Braquial;  Carótida;  Poplítea;  Dorsal.
  • 15.
  • 16. Terminologia básica:  Pulso normocárdico  Pulso rítmico  Pulso arrítmico  Pulso dicrótico  Taquisfigmia ou Taquicardia  Bradisfigmia ou Bradicardia  Pulso filiforme, fraco, débil
  • 17. MATERIAL PARA VERIFICAÇÃO DA PULSAÇÃO:  Relógio,  Papel para anotação e Caneta.
  • 18. MÉTODO:  Lavar as mãos;  Explicar ao cliente quanto ao procedimento;  Manter o cliente confortável (deitado ou sentado). O braço deve estar sempre apoiado (na cama, mesa ou colo e com a palma da mão voltada para baixo);  Realizar o procedimento de acordo com a técnica;  Colocar os dedos indicador, médio e anular sobre a artéria, fazendo leve pressão o suficiente para sentir a pulsação;  Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem;  Contar os batimentos durante 1 minuto;  Repetir a contagem, em caso de dúvida;  Realizar o registro.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
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  • 24. CARACTERÍSTICAS DO PULSO:  PAREDE ARTERIAL - A parede do vaso não deve apresentar tortuosidades, sendo facilmente depressível.
  • 25. FREQÜÊNCIA  FREQÜÊNCIA - A contagem deve ser sempre feita por um período de 1 minuto, sendo que a freqüência varia com a idade e diversas condições físicas.  Na primeira infância varia: 120 a 130 bpm;  Na segunda infância: 80 a 100 bpm  No adulto: 60 a 100 batimentos por minuto  Acima do valor normal taquisfigmia e abaixo a bradisfigmia.
  • 26. RITMO  RITMO - É dado pela seqüência das pulsações, que quando ocorrem a intervalos iguais chamamos de ritmo regular e se os intervalos são ora mais longos ora mais curtos, o ritmo é denominado irregular. A arritmia traduz alteração do ritmo cardíaco.
  • 27. AMPLITUDE OU MAGNITUDE  AMPLITUDE OU MAGNITUDE - É avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria na sístole e esvaziamento na diástole.
  • 28. TENSÃO OU DUREZA  TENSÃO OU DUREZA - É avaliada pela compressão progressiva da artéria, sendo que se for pequena a pressão necessária para interromper as pulsações, caracteriza-se um pulso mole. No pulso duro a pressão exercida para desaparecimento do pulso é grande e pode indicar hipertensão arterial.
  • 29. RESPIRAÇÃO  É o ato de inspirar e expirar promovendo a troca de gases entre o organismo e o ambiente. A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio exterior, que tem como objetivo a absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico.
  • 30. Valores normais:  Prematuros: 50 IRPM  Lactente: 30-40 IRPM  Rn: 40 A 45 IRPM  Um ano: 25-30 IRPM  Pre escolar: 20-25 IRPM  10 anos: + 20 IRPM  Adulto: 16 a 20 IRPM
  • 31. Classificação da idade:  Rn: 0 a 28 dias  Lactente: 29 dias a 2 anos  Pré-escolar: 2 a 7 anos
  • 32. Termologia básica:  Eupnéia: respiração normal.  Taquipnéia ou Polipnéia: respiração acelerada, acima dos valores da normalidade, freqüentemente pouco profunda.  Bradipnéia: diminuição do número de movimentos respiratórios, respiração lenta, abaixo da normalidade.  Apnéia: ausência da respiração. Pode ser instantânea ou transitória, prolongada, intermitente ou definitiva.
  • 33.  Dispnéia: dor ou dificuldade ao respirar (falta de ar). É a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas, podendo ser súbita ou lenta e gradativa.  Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical ou ortostática.  Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos, geralmente devido ao acúmulo de secreção brônquica.  Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assovios.
  • 34.  Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com período de apnéia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte.  Respiração de Kussmaul: inspirações profundas, seguidas de apnéia e expiração suspirante. Característica de acidose metabólica (diabética) e coma.
  • 35. MATERIAL PARA VERIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO:  Relógio com ponteiro de segundos,  Papel para anotação e Caneta.
  • 36. MÉTODO:  Lavar as mãos;  Deitar o cliente ou sentá-lo confortavelmente (com apoio dos pés);  Observar os movimentos torácicos, abdominais ou dos braços do paciente apoiado sobre o tórax. Observar também se ocorrem movimentos de abaixamento e elevação do tórax, considerando os 2 movimentos (inspiração e expiração) como 01 (hum) movimento respiratório;  Colocar a mão no pulso do cliente a fim de disfarçar a observação;  Contar os movimentos respiratórios durante 1 minuto;  Realizar o registro.
  • 37. PRESSÃO ARTERIAL  É a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. A pressão (PA) ou tensão arterial (TA) depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência das paredes dos vasos.
  • 38. Termologia básica:  Hipertensão: PA acima da média.  Hipotensão: PA inferior à média.  Convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam. (Ex: 120/100 mmHg).  Divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam. (Ex: 120/40 mmHg).
  • 39. MATERIAL:  Recipiente com algodão seco (umedecer com álcool só o necessário para uso imediato),  Recipiente com álcool a 70%,  Esfigmomanômetro e Estetoscópio,  Recipiente para desprezar resíduos;  Papel para anotação e Caneta.
  • 40.
  • 41. MÉTODO:  Lavar as mãos;  Explicar ao cliente sobre o cuidado a ser executado;  Manter o cliente deitado ou sentado, com o braço comodamente apoiado ao nível do coração;  Deixar o braço descoberto, evitando compressão;  Colocar o manguito 4 cm acima da prega do cotovelo (região cubital) prendendo-o sem apertar demasiadamente nem deixar muito frouxo;  Não deixar as borrachas se cruzarem devido aos ruídos que produzem;
  • 42.  Colocar o marcador de modo que fique bem visível;  Localizar com os dedos a artéria braquial;  Colocar o estetoscópio no ouvido (com as olivas auriculares voltadas para frente) e o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial. Palpar o pulso radial;
  • 43.  Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente o manguito até o desaparecimento do pulso radial (pressão sistólica). Deve-se inflar de 20 -30mmHg acima do ponto de desaparecimento do pulso radial;  Abrir a válvula vagarosamente. Sentir no pulso radial os primeiros batimentos ou sons de Korotkoff (pressão sistólica);  Observar no manômetro o ponto em que o som foi ouvido (pressão sistólica);  Observar no manômetro o ponto em que o som foi ouvido por último ou sofreu uma mudança nítida (pressão diastólica). Desaparecimento dos sons de Korotkoff;
  • 44.  Retirar todo o ar do manguito, removê-lo e deixar o cliente confortável;  Registrar os valores;  Limpar as olivas auriculares e diafragma com algodão embebido em álcool;  Colocar o material em ordem;  Lavar as mãos.
  • 45. CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL Pressão Arterial Sistólica PAS (mmHg) Pressão Arterial Diástólica PAD (mmHg) CLASSIFICAÇÃO (mmHg) < 130 < 85 Normal 130 - 139 85 - 89 Normal Limítrofe 140 - 159 90 - 99 Hipertensão Leve (Estágio I) 160 - 179 100 - 109 Hipertensão Moderada (Estágio II) ≥ 180 ≥ 110 Hipertensão Grave (Estágio III) ≥ 140 < 90 Hipertensão Sistólica (Isolada)
  • 46. FONTE:  III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial.
  • 47. REFERÊNCIAS:  Rosi Maria Koch, et al. Técnicas básicas de enfermagem. 18ª edição. Curitiba: Século XXI, 2002.  Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Brasília, 2001.
  • 48. FIM.
  • 49. CLASSIFICAÇÃO DA IDADE:  RN: 0 a 28 dias;  LACTENTE: 29 dias a 2 anos  PRÉ-ESCOLAR: 2 a 7 anos  ESCOLAR: 7 a 10 anos  ADOLESCÊNCIA: 10 a 12 / 12 a 14  PUBESCÊNCIA: 12 a 14 / 14 a 16  PUBERDADE: 14 a 16 / 18 a 21
  • 50. Exercício:  1) Complete os valores colocando os resultados a que corresponde corretamente:  A) Temperatura axilar: ___________________  B) Temperatura oral: _____________________  C) Temperatura retal: _____________________
  • 51.  2) De os termos técnicos temperatura de cada item abaixo:  37.3° C a 37.7° C : __________________________  Temperatura abaixo do normal : __________________  Menor de 28° C : _____________________________  Temperatura corporal normal : ____________________  Ausência de elevação da temperatura.: _____________________  Hiperpirexia: _______________________  Menor de 28º C.: ________________________
  • 52.  03) Quais as artérias mais utilizadas:  04) De os termos técnicos dos tipos de respiração dos itens abaixo:  A) Eupnéia:  B) Taquipnéia ou Polipnéia:  C) Bradipnéia:  D) Apnéia:  E) Dispnéia:  F) Ortopnéia:  G) Respiração ruidosa, estertorosa:  H) Respiração sibilante:
  • 53. 05) Explique cada um dos termos citados abaixo:  A) P.A Convergente:  B) P.A Divergente:
  • 54. 06) COMPLETE: Pressão Arterial Sistólica PAS (mmHg) Pressão Arterial Diástólica PAD (mmHg) CLASSIFICAÇÃO (mmHg) < 130 < 85 130 - 139 85 - 89 140 - 159 90 - 99 160 - 179 100 - 109 ≥ 180 ≥ 110 ≥ 140 < 90 Hipertensão Sistólica (Isolada)
  • 55. 7) De os termos técnicos:  A) Batimento cardíaco normal: ________________________  B) Dá a impressão de 2 batimentos: ____________________  C) Pulso abaixo da faixa normal: _______________________  D) Indica redução da força ou do volume do pulso periférico:__________________  E) Pulso acima da faixa normal (acelerado): ______________________  F) Os intervalos entre os batimentos são desiguais: ___________________________