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PORTFOLIO
JULIANO MACHADO
Juliano Ijichi Machado

Contato
julianojim@hotmail.com

Formação acadêmica
Arquitetura e Urbanismo FAU USP (2007 - atual)

Atividades acadêmicas
Bolsista da Rede SACI, projeto da PRCEU da USP
rede de apoio a pessoas com deficiência
área de Comunicação Visual (agosto de 2009 - atual)

Atributos práticos
Autocad (intermediário), Illustrator (intermediário)
Photoshop (intermediário), InDesign (intermediário)
Sketchup (intermediário), maquetes de papel

Outras experiências
Levantamento da planta da Caixa Cultural da Praça da Sé
Estágio de 15 hrs pela Esquadra Arquitetos (abril de 2009)
AUP 148 PROJETO III
TRANSPOSIÇÃO DO RIO PINHEIROS
Bhakta Krpa
Juliano Machado
Leonardo Klis
Luis Tavares
Marinho Velloso

Rio Pinheiros. Um articulador humano, delineador da cidade. Seu desenho configura
os limites de duas cidades: universitária e paulistana. Uma barreira. Em cada margem,
desfigurada, duas cidades diferentes. Sobre o reto rio sem mais margens, edifica-se
sua terceira, erguida para transpor as necessidades. Como um laço imaginário, une,
perpendicular, os dois contextos. O que é uma margem: local de sossego, espaço para
o pouso, acampamento após o desembarque, pausa para o itinerário, espaço de con-
vívio, terra firme. A terceira margem surge suspensa, parte das cabeceiras, multiplica-
das às duas cidades risca no céu e configura um novo eixo: as cidades não tem mais
limites. A antiga ponte cidade universitária, obcecada pelo automóvel é esquecida,
tanto pelo seu desgaste quanto pelo seu projeto inadequado. A prioridade foi dada ao
transeunte que deseja fazer a ligação, além dos aspectos construtivos e qualitativos.
Para isso, a nova transposição forma um novo plano, contínuo em nível, a 40m de
distância da ponte já existente. Saindo da Cidade Universitária, passando pela esta-
ção da CPTM, pelo novo edifício criado no projeto e atinge a rua que vai até a praça
panamericana. A passarela criada, com 8m de largura, é a margem maior, de onde se
estruturam os outros usos. Ela, em si, abriga o percurso de pedestres e ciclistas, num
passeio que aproveita as qualidades da paisagem e relaciona os dois lados de modo
contínuo, não deixando de ser um espaço de convívio. Neste, haverá espaço para o
acampamento: restaurante, banhos e SAMU, a terra firme proporcionada pela nova
praça de convívio na antiga alça fechada. Além do ecoponto, que por estar em uma
escala humana adquire papel educador. No outro extremo, na USP, há a Guarda Civil,
banheiros e comércio. Na sobreposição da ponte com o o rio surge o ecoporto, em
dois níveis: na própria ponte há a área de descarga de caminhões, dentro do caráter
sistêmico do transporte de cargas, para o nível do rio, onde fica o equipamento de
triagem e transbordo para as barcaças. Onde as três margens se cruzam.


Realizado no primeiro semestre de 2008
Orientação de Alexandre Delijaicov
TRANSPOSIÇÃO DO RIO PINHEIROS MODELO ELETRÔNICO
A       B




                                                                                                        3




                                                                                                                                                   5
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                                                                                               2                                                                               7
TRANSPOSIÇÃO DO RIO PINHEIROS IMPLANTAÇÃO E CORTE LONGITUDINAL




                                                                                                                                                                      6




                                                                                                                                                                                   8




                                                                                                                                               A       B




                                                                 1 PRACA CABECEIRA: ELIMINCAO DA ALCA       5 ECOPORTO

                                                                 2 SAMU / BANHOS / RESTAURANTE              6 CABECEIRA PRACA/ BANHO PUBLICO               0 5   10       50

                                                                 3 ECOPONTO                                 7 GUARDA CIVIL

                                                                 4 CPTM                                     8 CIRCULAR
TRANSPOSIÇÃO DO RIO PINHEIROS IMPLANTAÇÃO E CORTES AA E BB




     0
     10
     25
AUP 150 PROJETO V
HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ
Juliano Machado
Leonardo Klis
Luis Tavares




O projeto evolui do desejo marcante de ampliar o espaço público: invadir a quadra por
meio de galeria térrea e a elevação de um segundo pavimento comercial e público.
Dessa maneira formou-se uma galeria comercial térrea que começa/termina alinhada
à entrada de outra galeria na rua José Paulino, dobra-se, paralela ao muro e vai até
o fim da rua Aimorés, onde surge um grande recuo da quadra. A cidade que aperta os
pedestres vai ganhando dimensões mais agradáveis, menos suscetíveis ao esbarrão e
mais passível aos seus encontros. De frente à José Paulino um recuo de 5 metros e uma
escadaria (ou arquibancada para a rua): o acesso para a praça elevada. Entendeu-se o
grande potêncial comercial da região, munida de infra-estrutura e tradição, decidiu-se
por ampliar sua área comercial num novo espaço elevado, com uma nova interpretação
da cidade e seus níveis. Essa praça serve ao comércio e possibilita visuais importantes
da cidade, como a paisagem do sistema ferroviário, antes escondida atrás de um muro.
Serve também como um espaço de transição entre o ritmo acelerado das ruas e o
universo particular e introspectivo das habitações: como um primeiro degrau antes de
sua casa. Os dois volumes de habitação têm onze andares e surgem dessa praça el-
evada recuados, para diminuir suas verticalidades para alguém que está na rua. São
duas lâminas, paralelas entre si que envolvem com suas passarelas o edifício mais alto
mantido no lote. Todos os apartamentos são acessados de uma passarela externa de 2
metros de largura, que quebra o paradigma do corredor vazio e sem vida e pode servir
de terraço, extensão da habitação. Entre blocos de apartamentos, as passarelas se
alargam e invadem de um a dois módulos do edifício: um espaço inusitado sem função
predeterminada e pode amparar qualquer vontade dos moradores. Esses espaços tam-
bém somam leveza ao conjunto quanto à suas fachadas, já que quebram a extensa hori-
zontalidade da lâmina maior, por exemplo, num eixo visual importante da rua Aimorés.
O edifício maior avança sobre a rua e apóia-se no muro de onde partirá a transposição
que vai unir parte da Luz, doando sua infraestrutura às necessidades da cidade.

Realizado no primeiro semestre de 2008
Orientação de Álvaro Puntoni
HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ MODELO FÍSICO
HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ MODELO FÍSICO E MODELO ELETRÔNICO
RUA JOSÉ
                                                                   PAULINO




                                                                             A




                                                                                                                     A
                                                                             0                                            0




                                                                                                                          +3




                                                                                                                          +4


                                                                                                      -1                           +9
                                                    B                                     B       B                                            B
                                                                        -1
                                  RIBEIRO DE LIMA




                                                                                                           +5                      +7



                                                                                                                     +4




                                                                                                      -1        +3
HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ PLANTAS




                                                                                                                     A
                                                                             A




                                                                                                                                         0         10m


                                                                                 TÉRREO COTA -1                                PRAÇA ELEVADA COTA +5
HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ PLANTAS E CORTE DA UNIDADE HABITACIONAL




                                                              B



                           A                                      A




                         0
                                                              B




                         10m




PAVIMENTO TIPO
                         0
                         5m




UNIDADES HABITACIONAIS
HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ CORTE AA




               -1



          -4
                           +8



                      +5




  0
  10m
HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ CORTE BB




        -4
             -1
                      +5
                           +8




  0
  10m
AUP 152 PROJETO VI
SEMINÁRIO ESPAÇOS DA FAU
Daniela Perre        Maria Fernanda Dias       Samir Gouveia
Julia Mota           Marina Pereira            Simon Letondu
Juliano Machado      Romullo Fontenelle        Vinicius Libardoni
Marcela Sayeg

Na tentativa de criar uma integração entre o edifício existente da FAU e o edifício
onde atualmente se encontra o LAME, propomos a construção de uma praça no mesmo
nível do auditório, cercada pelos novos quatro edificios. O primeiro passo foi realocar
a marcenaria do LAME dentro do edifício de Artigas, em seu local inicial. Dessa forma
fica clara a intenção de reaproximar os alunos da prática. A própria praça, que une
os novos edifícios, abriga o canteiro experimental, dando importância central a essa
atividade. Como a praça fica rebaixada, o canteiro ganha nova visibilidade, podendo
ser observado de cima e por todos os lados. Todos os edifícios são acessados pela
praça, tanto através da FAU como diretamente pela avenida, e possuem somente um
nível, de forma que não são visíveis a partir da cota do estacionamento. Tanto ilu-
minação, quanto ventilação ficam resolvidas devido as aberturas zenitais, que têm
papel estruturador do espaço interno, criando espaços de uso coletivo. Cada um possui
um programa próprio, dividido conforme a atividade exercida em cada espaço. Ficam
então os laboratórios de professores em um, com salas coletivas para reuniões. No
próximo decidimos manter parte do LAME, com máquinas utilizadas para metais. Logo
ao lado alocamos a gráfica, com algumas salas e espaços para trabalhos em grupo. O
quarto edifício abriga os setores administrativos que foram retirados do piso caramelo,
abrindo aquele espaço para uma grande varanda, mesmo mantendo referencia aos
antigos caixilhos que representam até hoje a hipertrofia deste setor. A ligação entre
a FAU e a nova praça se dá através de uma passagem pela lateral do auditório, onde
atualmente se encontra, entre outras coisas, o almoxarifado. Nesse longo percurso
imaginamos as empenas como uma grande galeria de exposição, que serve de apoio
ao auditório. O quadrilátero formado pelos quatro novos edifícios dão unidade as par-
tes e de certa forma sugerem uma conversa entre elas. A idéia é voltar os olhos da
produção individual e coletiva para o desenvolvimento do canteiro, na busca de novas
técnicas e novas relações.

Realizado no segundo semestre de 2008
Orientação de Alexandre Delijaicov e Wilson Edson Jorge
SEMINÁRIO ESPAÇOS DA FAU PLANTA COTA -3m
SEMINÁRIO ESPAÇOS DA FAU CORTE PERSPECTIVADO E MAQUETE FÍSICA
AUP 152 PROJETO VI
HABITAÇÃO NO BOM RETIRO
Eliézer Kang
Georges Boris
Juliano Machado
Maria F. Miserochi



O recuo do edifício de 5 metros em relação à rua possibilitou a clara distinção entre a
entrada do edifício residencial e a área de comércio, setorizando a entrada de veículos
e de pedestres no limite do lote, mais recuado e com um jardim meio nível abaixo que
possibilita a ventilação e iluminação natural da garagem.
Acima do comércio há uma praça com playground, área gramada e bancos que pos-
sibilitam a ventilação e iluminação zenital da área comercial e cria a marquise do
passeio coberto no piso térreo. Da rua São Domingos fica claro o caráter público do
local; a rampa com parte gramada convida o pedestre a usufruir do programa contido
na praça. A ampla área livre cercada de bancos é também um estímulo à criança voltar
a brincar no espaço público.
No pavimento tipo, uma grande área coletiva para as duas unidades de cada andar; a
criança que ainda não tem idade para ficar na praça pode brincar com o vizinho neste
local, que também é o bicicletário das unidades e tem um depósito para uso dos mo-
radores de cada pavimento.
A unidade foi criada a partir do conceito do casco universal, onde a sala não é mais
passagem, é remanso. Usando a rótula é possível acessar qualquer cômodo sem inter-
ferir em outro ambiente. É muito comum a família receber uma visita que vai dormir
no apartamento por uma noite, ou um parente que vai morar lá por um tempo, por isso
a importância da sala ser um remanso, podendo de noite virar um dormitório quando
necessário. No quarto da fachada sul e na cozinha faz-se uso do peitoril ventilado, que
garante a entrada de ar constante na unidade, devido a ascenção do ar mais quente na
fachada norte e isola acusticamente estes ambientes.
A sala tem a vista privilegiada da esquina, onde a visão pode percorrer a Rua São
Domingos e a Major Diogo.



Realizado no segundo semestre de 2009
Orientação de Milton Braga e Rodrigo Queiroz
HABITAÇÃO NO BOM RETIRO MAQUETE ELETRÔNICA
RUA SÃO DOMINGOS
HABITAÇÃO NO BOM RETIRO PLANTAS




                                                     RUA MAJOR DIOGO



                                                                                            0   2m




                                                                       TÉRREO COTA 0   PRAÇA ELEVADA COTA +3
HABITAÇÃO NO BOM RETIRO PLANTA PAVIMENTO TIPO




  0
  2m
HABITAÇÃO NO BOM RETIRO ELEVAÇÕES




                                    ELEVAÇÃO SÃO DOMINGOS   ELEVAÇÃO MAJOR DIOGO   0   2m
AUP 154 PROJETO VII
PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ
Georges Boris
Juliano Machado
Ricardo Nucci




O projeto se divide em três setores, definidos por volumes distintos e claros em sua
função. A implantação destes edifícios cria um generoso passeio público, resultado do
grande recuo destes em relação à Vital Brasil. Uma passarela metálica cruza os edifí-
cios, integrando-os, tornando-se assim o elemento estruturador do projeto.
O restaurante fica semi-enterrado próximo ao terminal, onde há o maior fluxo de pe-
destres, criando-se assim uma praça suspensa em sua cobertura, também um grande
acesso à passarela, e uma praça rebaixada, onde o restaurante e as quadras esporti-
vas dão vida a este amplo espaço público.
A grande cobertura curva no centro do terreno abriga o sistema esportivo, onde a pas-
sarela divide o setor da piscina e o setor do ginásio. Acima da passarela ficam as salas
de ginástica.
Na ponta oeste do terreno está o prédio cultural. Rampas criam um percurso pelos
programas do edifício (a biblioteca, as salas culturais e o auditório) e são também o
elemento marcante de sua fachada leste. As salas culturais se abrem visualmente
para o passeio público na fachada oeste, onde o transeunte pode observar as aulas de
dança e teatro. A cultura, assim, passa a fazer parte do cotidiano de quem passa por
lá, estimulando também o observador à prática destas atividades.
Entre os prédios da cultura e do esporte, semi-enterrada, há uma praça, integrada com
o café e a biblioteca. Os acessos principais ao pavimento semi rebaixado se dão por
escadas-rampas, cujas generosas dimensões convidam o pedestre a usufruir de um
espaço público vivo, porém com um ritmo menos corrido que o das ruas.




Realizado no primeiro semestre de 2010
Orientação de Marcos Acayaba
PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ MODELO FÍSICO
PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ MODELO ELETRÔNICO
PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ PLANTA COTA -2




      B                                                B




          C                                            C




     rua mmdc
                                                       av. vital brasil




          D                                            D
                                                  AA




    O
    10m
PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ PLANTA COTA +1,2




                                                         AA
          B                                                   B




          C                                                   C




          D                                                   D
                                                    AA




    O
    10m
PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ CORTES




                                          O




O
5m
                                          10m




CORTE BB
                                          CORTE AA
PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ CORTES




O
                                          O




5m
                                          5m




CORTE DD
                                          CORTE CC
AUP 183 A ESTRUTURA NO PROJETO DO
EDIFÍCIO REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO
DO PARI
Eliézer Kang
Georges Boris
Juliano Machado

Para tentar abordar um programa como um pavilhão de eventos no pátio do Pari nos
deparamos com um entorno complexo, com vida própria já bastante ativa. A Feira
da madrugada atrai muitos visitantes para o terreno, contando com aproximadamente
300 ônibus por dia vindos de várias cidades do Brasil para fazer compras na feira do
pátio e nas redondezas. Notamos também as péssimas condições de transposições
urbanas, causadas por barreiras infraestruturais como a linha de trem, a avenida do
estado além do próprio rio do Tamanduateí.
Portanto, tínhamos várias questões pertinentes a reestruturação do local: o pavilhão
de eventos de 10 mil m² que era tema principal da disciplina, a precária estrutura da
feira da madrugada e as barreiras que prejudicam a fluidez do espaço urbano. Pro-
pusemos então, uma nova estação ferroviária utilizando-se da linha que já cortava o
terreno, diminuindo assim a necessidade da chegada por transportes rodoviários aos
programas do projeto. Para tentar fazer com que a feira da madrugada funcione em
conjunto com o novo salão de eventos, foi criado um módulo entrutural único para
ser usado tanto na feira quanto no pavilhão, sendo a estação de trem o elemento de
ligação entre os dois, o que faz com que tudo funcione como um sistema e não como
forças independentes e até conflituosas. A praça foi rebaixada entre os dois prédios,
passando por baixo da linha de trem, de modo que o projeto a abraça e a torna um
objeto de contemplação, com seu livre acesso por baixo; o que antes era uma barreira
urbana se torna um objeto estruturador de acessos para ambos os lados. O terreno
foi loteado nos seus limites, tornando o projeto mais inserido na malha urbana porém
ainda deixando uma imensa área livre externa, que pode ser usada tanto para eventos
públicos como para estacionamento da feira no dia-a-dia. De modo a repensar a rela-
ção das águas com a cidade, foi criada uma “praia” urbana; as águas do Rio Taman-
duateí formam um lago, auxiliando o sistema de drenagem urbana e mostrando que a
relação entre a população e as águas dos rios pode ser diferente
Realizado no segundo semestre de 2010
Orientação de Marcos Acayaba
REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI VISTA AÉREA




                                                  A




                               B




                                                  B
                                              A




  Vista Aérea
       0
       50m
REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI PLANTA TÉRREO




                                                    A




                              B




                                                    B
                                                A




  Planta térreo
        0
        50m
REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI MODELO ELETRÔNICO
REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI CORTES E MODELO ELETRÔNICO




                                        0
                                                             0




                                        10m
                                                             10m




                                       corte BB
                                                             corte AA
REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI MODELO ELETRÔNICO DO MÓDULO ESTRUTURAL
AUP 177 PROJETO DO EDIFÍCIO E DIMENSÃO
URBANA HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE
JUNTO À ESTAÇÃO DE TREM
Eliézer Kang
Juliano Machado
Lia Naomi
Lidia Hisae
Tendo em vista o desafio de abrigar um grande número de habitantes em um trecho
muito importante da cidade (perto da estação de trem da mooca) , a primeira preocupa-
ção do grupo foi promover uma vida em sociedade. Partindo desse conceito, a primeira
decisão foi por criar uma segunda camada de espaço público, uma rua elevada, priori-
zando o pedestre, numa laje sobre as quadras abertas de comércio. Ou seja, o pedestre
vindo da estação do expresso tiradentes sobe na rua elevada e caminha ininterrupta-
mente até a estação de trem da mooca sem a interferência do automóvel, já que a
rua elevada passa por cima do fluxo de automóveis. Nas duas pontas deste eixo de
circulação há dois amplos espaços públicos; mais perto do rio tamanduateí, a praça do
memorial da cerveja (homenageando o passado do terreno, onde estavam as fábricas
da Antártica), onde há uma verdadeira praia urbana em que o as águas do rio Taman-
duateí entram no terreno do projeto, criando um lago de retenção de águas pluviais,
auxiliando na drenagem urbana, e criando um distanciamento entre a praça e a aveni-
da do estado, tão opressora ao pedestre. No térreo, o comércio está voltado tanto para
a rua quanto para pátios internos nos miolos de quadra que se interligam por galerias
garantindo fluidez no passeio do pedestre. Preocupados com a relação com o entorno,
de gabarito bastante baixo, procuramos escalonar a altura dos edifícios, que se colo-
cam mais baixos próximos à área mais residencial do entorno, e mais altos em relação
a área predominantemente industrial. Nos edifícios mais altos, a cada 10 andares,
há um pavimento inteiro livre para ser usado como espaço coletivo pelos moradores.
A intenção era retomar nos andares mais elevados a algo semelhante com a relação
que os andares mais baixos têm com a rua e o espaço público que eles compartilham.
O viário desenha dois eixos principais de circulação, fazendo a ligação entre a estação
de trem e a Avenida do Estado (onde se localiza uma estação do Expresso Tiradentes)
em um, e conectando a área ao entorno comercialmente mais ativo à área de maior
densidade populacional do projeto.
Realizado no segundo semestre de 2010
Orientação de Bruno Padovano e Rosana Miranda
As conversas em grupo apontavam, então, que os espaço públicos seriam de vital
importância para o projeto nesta construção de um conceito comunitário. Para isso, os
espaços de convivência foram construídos e trabalhados em diversas escalas:
- Os espaços e equipamentos públicos de uma escala maior, voltados também para o
entorno próximo, carente desse tipo de estrutura: uma grande praça, um centro cul-
tural (o memorial da cerveja), uma escola de maior porte (com primeiro e segundo grau)
e um posto de saúde.
- A do público-local, presente nos diversos equipamentos instalados sob a projeção
dos edifícios, na rua elevada. Espaços sem um controle de acesso formal (na prática,
públicos, portanto), mas de uso voltado para os habitantes dos edifícios e do seu entor-
no: quadras esportivas, academias abertas, salões de jogos, playgrounds, lavanderias
coletivas, espaços de estar, creches
- A do coletivo, presente nos “jardins” que dão acesso a cada apartamento, um espaço
amplo que o habitante divide com seu vizinho.
Essas diferentes escalas criam uma transição de ritmos na vida de cada morador que
lá reside. Ele está na rua, com o ritmo acelerado do comércio, das compras, dos carros
passando. Sobe na rua elevada, um ritmo mais calmo, mas com muita vida; ainda há
comércio, ele vê os moradores de seu prédio na academia aberta, no salão de jogos,
passa na creche e pega seu filho. Entra no prédio e sobe para o andar onde mora, vê
seu vizinho fumando um cigarro no jardim coletivo e o cumprimenta. Entra no aparta-
mento e já está no ambiente introspectivo do lar.
HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE MAQUETE ELETRÔNICA VISTA PRAÇA CULTURAL
B
                                                                4
                                                        3
                                                                           A



                                                                            5
HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE PLANTA TÉRREO




                                                    2
                                            1

                                                                              Comércio
                                                                        1 - Estação Exp. Tiradentes




                                                                    B
                                                                        2 - Museu da cerveja
                                                A                       3 - Escola Fundamental e Médio
                                                                        4 - UBS
                                                                        5 - Estação de trem Mooca


                                                                                 0          50m
HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE PLANTA PISO ELEVADO COTA +5m




              A
                                                           B




                   B
                                                      A




  0
  50m
HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE CORTES




  Corte BB
                                     Corte AA
HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE PLANTA PAVIMENTO TIPO DOS EDIFÍCIOS




 0
 5m
HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE MAQUETE ELETRÔNICA EDIFÍCIOS
2

                                                                      3


                                                                      1

                                                                              6

                                                                      1                           2
HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE DETALHE DE DUAS QUADRAS DO PISO ELEVADO




                                                                      5                               7
                                                                                  4   1




                                                                          2       1           6       7




                                                                                                  1

                                                                      1                                   Legenda
                                                                                                  4

                                                                                                          1-Entrada do edifício
                                                                      5
                                                                                                          2-Salão de jogos
                                                                                                          3-Creche
                                                                                                          4-Lavanderia coletiva
                                                                                          7               5-Academia aberta
                                                                                                          6-Playground
                                                                                                          7-Comércio

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Portfolio Juliano Machado (2011)

  • 2. Juliano Ijichi Machado Contato julianojim@hotmail.com Formação acadêmica Arquitetura e Urbanismo FAU USP (2007 - atual) Atividades acadêmicas Bolsista da Rede SACI, projeto da PRCEU da USP rede de apoio a pessoas com deficiência área de Comunicação Visual (agosto de 2009 - atual) Atributos práticos Autocad (intermediário), Illustrator (intermediário) Photoshop (intermediário), InDesign (intermediário) Sketchup (intermediário), maquetes de papel Outras experiências Levantamento da planta da Caixa Cultural da Praça da Sé Estágio de 15 hrs pela Esquadra Arquitetos (abril de 2009)
  • 3. AUP 148 PROJETO III TRANSPOSIÇÃO DO RIO PINHEIROS Bhakta Krpa Juliano Machado Leonardo Klis Luis Tavares Marinho Velloso Rio Pinheiros. Um articulador humano, delineador da cidade. Seu desenho configura os limites de duas cidades: universitária e paulistana. Uma barreira. Em cada margem, desfigurada, duas cidades diferentes. Sobre o reto rio sem mais margens, edifica-se sua terceira, erguida para transpor as necessidades. Como um laço imaginário, une, perpendicular, os dois contextos. O que é uma margem: local de sossego, espaço para o pouso, acampamento após o desembarque, pausa para o itinerário, espaço de con- vívio, terra firme. A terceira margem surge suspensa, parte das cabeceiras, multiplica- das às duas cidades risca no céu e configura um novo eixo: as cidades não tem mais limites. A antiga ponte cidade universitária, obcecada pelo automóvel é esquecida, tanto pelo seu desgaste quanto pelo seu projeto inadequado. A prioridade foi dada ao transeunte que deseja fazer a ligação, além dos aspectos construtivos e qualitativos. Para isso, a nova transposição forma um novo plano, contínuo em nível, a 40m de distância da ponte já existente. Saindo da Cidade Universitária, passando pela esta- ção da CPTM, pelo novo edifício criado no projeto e atinge a rua que vai até a praça panamericana. A passarela criada, com 8m de largura, é a margem maior, de onde se estruturam os outros usos. Ela, em si, abriga o percurso de pedestres e ciclistas, num passeio que aproveita as qualidades da paisagem e relaciona os dois lados de modo contínuo, não deixando de ser um espaço de convívio. Neste, haverá espaço para o acampamento: restaurante, banhos e SAMU, a terra firme proporcionada pela nova praça de convívio na antiga alça fechada. Além do ecoponto, que por estar em uma escala humana adquire papel educador. No outro extremo, na USP, há a Guarda Civil, banheiros e comércio. Na sobreposição da ponte com o o rio surge o ecoporto, em dois níveis: na própria ponte há a área de descarga de caminhões, dentro do caráter sistêmico do transporte de cargas, para o nível do rio, onde fica o equipamento de triagem e transbordo para as barcaças. Onde as três margens se cruzam. Realizado no primeiro semestre de 2008 Orientação de Alexandre Delijaicov
  • 4. TRANSPOSIÇÃO DO RIO PINHEIROS MODELO ELETRÔNICO
  • 5. A B 3 5 1 4 2 7 TRANSPOSIÇÃO DO RIO PINHEIROS IMPLANTAÇÃO E CORTE LONGITUDINAL 6 8 A B 1 PRACA CABECEIRA: ELIMINCAO DA ALCA 5 ECOPORTO 2 SAMU / BANHOS / RESTAURANTE 6 CABECEIRA PRACA/ BANHO PUBLICO 0 5 10 50 3 ECOPONTO 7 GUARDA CIVIL 4 CPTM 8 CIRCULAR
  • 6. TRANSPOSIÇÃO DO RIO PINHEIROS IMPLANTAÇÃO E CORTES AA E BB 0 10 25
  • 7. AUP 150 PROJETO V HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ Juliano Machado Leonardo Klis Luis Tavares O projeto evolui do desejo marcante de ampliar o espaço público: invadir a quadra por meio de galeria térrea e a elevação de um segundo pavimento comercial e público. Dessa maneira formou-se uma galeria comercial térrea que começa/termina alinhada à entrada de outra galeria na rua José Paulino, dobra-se, paralela ao muro e vai até o fim da rua Aimorés, onde surge um grande recuo da quadra. A cidade que aperta os pedestres vai ganhando dimensões mais agradáveis, menos suscetíveis ao esbarrão e mais passível aos seus encontros. De frente à José Paulino um recuo de 5 metros e uma escadaria (ou arquibancada para a rua): o acesso para a praça elevada. Entendeu-se o grande potêncial comercial da região, munida de infra-estrutura e tradição, decidiu-se por ampliar sua área comercial num novo espaço elevado, com uma nova interpretação da cidade e seus níveis. Essa praça serve ao comércio e possibilita visuais importantes da cidade, como a paisagem do sistema ferroviário, antes escondida atrás de um muro. Serve também como um espaço de transição entre o ritmo acelerado das ruas e o universo particular e introspectivo das habitações: como um primeiro degrau antes de sua casa. Os dois volumes de habitação têm onze andares e surgem dessa praça el- evada recuados, para diminuir suas verticalidades para alguém que está na rua. São duas lâminas, paralelas entre si que envolvem com suas passarelas o edifício mais alto mantido no lote. Todos os apartamentos são acessados de uma passarela externa de 2 metros de largura, que quebra o paradigma do corredor vazio e sem vida e pode servir de terraço, extensão da habitação. Entre blocos de apartamentos, as passarelas se alargam e invadem de um a dois módulos do edifício: um espaço inusitado sem função predeterminada e pode amparar qualquer vontade dos moradores. Esses espaços tam- bém somam leveza ao conjunto quanto à suas fachadas, já que quebram a extensa hori- zontalidade da lâmina maior, por exemplo, num eixo visual importante da rua Aimorés. O edifício maior avança sobre a rua e apóia-se no muro de onde partirá a transposição que vai unir parte da Luz, doando sua infraestrutura às necessidades da cidade. Realizado no primeiro semestre de 2008 Orientação de Álvaro Puntoni
  • 8. HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ MODELO FÍSICO
  • 9. HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ MODELO FÍSICO E MODELO ELETRÔNICO
  • 10. RUA JOSÉ PAULINO A A 0 0 +3 +4 -1 +9 B B B B -1 RIBEIRO DE LIMA +5 +7 +4 -1 +3 HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ PLANTAS A A 0 10m TÉRREO COTA -1 PRAÇA ELEVADA COTA +5
  • 11. HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ PLANTAS E CORTE DA UNIDADE HABITACIONAL B A A 0 B 10m PAVIMENTO TIPO 0 5m UNIDADES HABITACIONAIS
  • 12. HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ CORTE AA -1 -4 +8 +5 0 10m
  • 13. HABITAÇÃO SOCIAL NA LUZ CORTE BB -4 -1 +5 +8 0 10m
  • 14. AUP 152 PROJETO VI SEMINÁRIO ESPAÇOS DA FAU Daniela Perre Maria Fernanda Dias Samir Gouveia Julia Mota Marina Pereira Simon Letondu Juliano Machado Romullo Fontenelle Vinicius Libardoni Marcela Sayeg Na tentativa de criar uma integração entre o edifício existente da FAU e o edifício onde atualmente se encontra o LAME, propomos a construção de uma praça no mesmo nível do auditório, cercada pelos novos quatro edificios. O primeiro passo foi realocar a marcenaria do LAME dentro do edifício de Artigas, em seu local inicial. Dessa forma fica clara a intenção de reaproximar os alunos da prática. A própria praça, que une os novos edifícios, abriga o canteiro experimental, dando importância central a essa atividade. Como a praça fica rebaixada, o canteiro ganha nova visibilidade, podendo ser observado de cima e por todos os lados. Todos os edifícios são acessados pela praça, tanto através da FAU como diretamente pela avenida, e possuem somente um nível, de forma que não são visíveis a partir da cota do estacionamento. Tanto ilu- minação, quanto ventilação ficam resolvidas devido as aberturas zenitais, que têm papel estruturador do espaço interno, criando espaços de uso coletivo. Cada um possui um programa próprio, dividido conforme a atividade exercida em cada espaço. Ficam então os laboratórios de professores em um, com salas coletivas para reuniões. No próximo decidimos manter parte do LAME, com máquinas utilizadas para metais. Logo ao lado alocamos a gráfica, com algumas salas e espaços para trabalhos em grupo. O quarto edifício abriga os setores administrativos que foram retirados do piso caramelo, abrindo aquele espaço para uma grande varanda, mesmo mantendo referencia aos antigos caixilhos que representam até hoje a hipertrofia deste setor. A ligação entre a FAU e a nova praça se dá através de uma passagem pela lateral do auditório, onde atualmente se encontra, entre outras coisas, o almoxarifado. Nesse longo percurso imaginamos as empenas como uma grande galeria de exposição, que serve de apoio ao auditório. O quadrilátero formado pelos quatro novos edifícios dão unidade as par- tes e de certa forma sugerem uma conversa entre elas. A idéia é voltar os olhos da produção individual e coletiva para o desenvolvimento do canteiro, na busca de novas técnicas e novas relações. Realizado no segundo semestre de 2008 Orientação de Alexandre Delijaicov e Wilson Edson Jorge
  • 15. SEMINÁRIO ESPAÇOS DA FAU PLANTA COTA -3m
  • 16. SEMINÁRIO ESPAÇOS DA FAU CORTE PERSPECTIVADO E MAQUETE FÍSICA
  • 17. AUP 152 PROJETO VI HABITAÇÃO NO BOM RETIRO Eliézer Kang Georges Boris Juliano Machado Maria F. Miserochi O recuo do edifício de 5 metros em relação à rua possibilitou a clara distinção entre a entrada do edifício residencial e a área de comércio, setorizando a entrada de veículos e de pedestres no limite do lote, mais recuado e com um jardim meio nível abaixo que possibilita a ventilação e iluminação natural da garagem. Acima do comércio há uma praça com playground, área gramada e bancos que pos- sibilitam a ventilação e iluminação zenital da área comercial e cria a marquise do passeio coberto no piso térreo. Da rua São Domingos fica claro o caráter público do local; a rampa com parte gramada convida o pedestre a usufruir do programa contido na praça. A ampla área livre cercada de bancos é também um estímulo à criança voltar a brincar no espaço público. No pavimento tipo, uma grande área coletiva para as duas unidades de cada andar; a criança que ainda não tem idade para ficar na praça pode brincar com o vizinho neste local, que também é o bicicletário das unidades e tem um depósito para uso dos mo- radores de cada pavimento. A unidade foi criada a partir do conceito do casco universal, onde a sala não é mais passagem, é remanso. Usando a rótula é possível acessar qualquer cômodo sem inter- ferir em outro ambiente. É muito comum a família receber uma visita que vai dormir no apartamento por uma noite, ou um parente que vai morar lá por um tempo, por isso a importância da sala ser um remanso, podendo de noite virar um dormitório quando necessário. No quarto da fachada sul e na cozinha faz-se uso do peitoril ventilado, que garante a entrada de ar constante na unidade, devido a ascenção do ar mais quente na fachada norte e isola acusticamente estes ambientes. A sala tem a vista privilegiada da esquina, onde a visão pode percorrer a Rua São Domingos e a Major Diogo. Realizado no segundo semestre de 2009 Orientação de Milton Braga e Rodrigo Queiroz
  • 18. HABITAÇÃO NO BOM RETIRO MAQUETE ELETRÔNICA
  • 19. RUA SÃO DOMINGOS HABITAÇÃO NO BOM RETIRO PLANTAS RUA MAJOR DIOGO 0 2m TÉRREO COTA 0 PRAÇA ELEVADA COTA +3
  • 20. HABITAÇÃO NO BOM RETIRO PLANTA PAVIMENTO TIPO 0 2m
  • 21. HABITAÇÃO NO BOM RETIRO ELEVAÇÕES ELEVAÇÃO SÃO DOMINGOS ELEVAÇÃO MAJOR DIOGO 0 2m
  • 22. AUP 154 PROJETO VII PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ Georges Boris Juliano Machado Ricardo Nucci O projeto se divide em três setores, definidos por volumes distintos e claros em sua função. A implantação destes edifícios cria um generoso passeio público, resultado do grande recuo destes em relação à Vital Brasil. Uma passarela metálica cruza os edifí- cios, integrando-os, tornando-se assim o elemento estruturador do projeto. O restaurante fica semi-enterrado próximo ao terminal, onde há o maior fluxo de pe- destres, criando-se assim uma praça suspensa em sua cobertura, também um grande acesso à passarela, e uma praça rebaixada, onde o restaurante e as quadras esporti- vas dão vida a este amplo espaço público. A grande cobertura curva no centro do terreno abriga o sistema esportivo, onde a pas- sarela divide o setor da piscina e o setor do ginásio. Acima da passarela ficam as salas de ginástica. Na ponta oeste do terreno está o prédio cultural. Rampas criam um percurso pelos programas do edifício (a biblioteca, as salas culturais e o auditório) e são também o elemento marcante de sua fachada leste. As salas culturais se abrem visualmente para o passeio público na fachada oeste, onde o transeunte pode observar as aulas de dança e teatro. A cultura, assim, passa a fazer parte do cotidiano de quem passa por lá, estimulando também o observador à prática destas atividades. Entre os prédios da cultura e do esporte, semi-enterrada, há uma praça, integrada com o café e a biblioteca. Os acessos principais ao pavimento semi rebaixado se dão por escadas-rampas, cujas generosas dimensões convidam o pedestre a usufruir de um espaço público vivo, porém com um ritmo menos corrido que o das ruas. Realizado no primeiro semestre de 2010 Orientação de Marcos Acayaba
  • 23. PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ MODELO FÍSICO
  • 24. PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ MODELO ELETRÔNICO
  • 25. PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ PLANTA COTA -2 B B C C rua mmdc av. vital brasil D D AA O 10m
  • 26. PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ PLANTA COTA +1,2 AA B B C C D D AA O 10m
  • 27. PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ CORTES O O 5m 10m CORTE BB CORTE AA
  • 28. PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃ CORTES O O 5m 5m CORTE DD CORTE CC
  • 29. AUP 183 A ESTRUTURA NO PROJETO DO EDIFÍCIO REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI Eliézer Kang Georges Boris Juliano Machado Para tentar abordar um programa como um pavilhão de eventos no pátio do Pari nos deparamos com um entorno complexo, com vida própria já bastante ativa. A Feira da madrugada atrai muitos visitantes para o terreno, contando com aproximadamente 300 ônibus por dia vindos de várias cidades do Brasil para fazer compras na feira do pátio e nas redondezas. Notamos também as péssimas condições de transposições urbanas, causadas por barreiras infraestruturais como a linha de trem, a avenida do estado além do próprio rio do Tamanduateí. Portanto, tínhamos várias questões pertinentes a reestruturação do local: o pavilhão de eventos de 10 mil m² que era tema principal da disciplina, a precária estrutura da feira da madrugada e as barreiras que prejudicam a fluidez do espaço urbano. Pro- pusemos então, uma nova estação ferroviária utilizando-se da linha que já cortava o terreno, diminuindo assim a necessidade da chegada por transportes rodoviários aos programas do projeto. Para tentar fazer com que a feira da madrugada funcione em conjunto com o novo salão de eventos, foi criado um módulo entrutural único para ser usado tanto na feira quanto no pavilhão, sendo a estação de trem o elemento de ligação entre os dois, o que faz com que tudo funcione como um sistema e não como forças independentes e até conflituosas. A praça foi rebaixada entre os dois prédios, passando por baixo da linha de trem, de modo que o projeto a abraça e a torna um objeto de contemplação, com seu livre acesso por baixo; o que antes era uma barreira urbana se torna um objeto estruturador de acessos para ambos os lados. O terreno foi loteado nos seus limites, tornando o projeto mais inserido na malha urbana porém ainda deixando uma imensa área livre externa, que pode ser usada tanto para eventos públicos como para estacionamento da feira no dia-a-dia. De modo a repensar a rela- ção das águas com a cidade, foi criada uma “praia” urbana; as águas do Rio Taman- duateí formam um lago, auxiliando o sistema de drenagem urbana e mostrando que a relação entre a população e as águas dos rios pode ser diferente Realizado no segundo semestre de 2010 Orientação de Marcos Acayaba
  • 30. REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI VISTA AÉREA A B B A Vista Aérea 0 50m
  • 31. REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI PLANTA TÉRREO A B B A Planta térreo 0 50m
  • 32. REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI MODELO ELETRÔNICO
  • 33. REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI CORTES E MODELO ELETRÔNICO 0 0 10m 10m corte BB corte AA
  • 34. REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARI MODELO ELETRÔNICO DO MÓDULO ESTRUTURAL
  • 35. AUP 177 PROJETO DO EDIFÍCIO E DIMENSÃO URBANA HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE JUNTO À ESTAÇÃO DE TREM Eliézer Kang Juliano Machado Lia Naomi Lidia Hisae Tendo em vista o desafio de abrigar um grande número de habitantes em um trecho muito importante da cidade (perto da estação de trem da mooca) , a primeira preocupa- ção do grupo foi promover uma vida em sociedade. Partindo desse conceito, a primeira decisão foi por criar uma segunda camada de espaço público, uma rua elevada, priori- zando o pedestre, numa laje sobre as quadras abertas de comércio. Ou seja, o pedestre vindo da estação do expresso tiradentes sobe na rua elevada e caminha ininterrupta- mente até a estação de trem da mooca sem a interferência do automóvel, já que a rua elevada passa por cima do fluxo de automóveis. Nas duas pontas deste eixo de circulação há dois amplos espaços públicos; mais perto do rio tamanduateí, a praça do memorial da cerveja (homenageando o passado do terreno, onde estavam as fábricas da Antártica), onde há uma verdadeira praia urbana em que o as águas do rio Taman- duateí entram no terreno do projeto, criando um lago de retenção de águas pluviais, auxiliando na drenagem urbana, e criando um distanciamento entre a praça e a aveni- da do estado, tão opressora ao pedestre. No térreo, o comércio está voltado tanto para a rua quanto para pátios internos nos miolos de quadra que se interligam por galerias garantindo fluidez no passeio do pedestre. Preocupados com a relação com o entorno, de gabarito bastante baixo, procuramos escalonar a altura dos edifícios, que se colo- cam mais baixos próximos à área mais residencial do entorno, e mais altos em relação a área predominantemente industrial. Nos edifícios mais altos, a cada 10 andares, há um pavimento inteiro livre para ser usado como espaço coletivo pelos moradores. A intenção era retomar nos andares mais elevados a algo semelhante com a relação que os andares mais baixos têm com a rua e o espaço público que eles compartilham. O viário desenha dois eixos principais de circulação, fazendo a ligação entre a estação de trem e a Avenida do Estado (onde se localiza uma estação do Expresso Tiradentes) em um, e conectando a área ao entorno comercialmente mais ativo à área de maior densidade populacional do projeto. Realizado no segundo semestre de 2010 Orientação de Bruno Padovano e Rosana Miranda
  • 36. As conversas em grupo apontavam, então, que os espaço públicos seriam de vital importância para o projeto nesta construção de um conceito comunitário. Para isso, os espaços de convivência foram construídos e trabalhados em diversas escalas: - Os espaços e equipamentos públicos de uma escala maior, voltados também para o entorno próximo, carente desse tipo de estrutura: uma grande praça, um centro cul- tural (o memorial da cerveja), uma escola de maior porte (com primeiro e segundo grau) e um posto de saúde. - A do público-local, presente nos diversos equipamentos instalados sob a projeção dos edifícios, na rua elevada. Espaços sem um controle de acesso formal (na prática, públicos, portanto), mas de uso voltado para os habitantes dos edifícios e do seu entor- no: quadras esportivas, academias abertas, salões de jogos, playgrounds, lavanderias coletivas, espaços de estar, creches - A do coletivo, presente nos “jardins” que dão acesso a cada apartamento, um espaço amplo que o habitante divide com seu vizinho. Essas diferentes escalas criam uma transição de ritmos na vida de cada morador que lá reside. Ele está na rua, com o ritmo acelerado do comércio, das compras, dos carros passando. Sobe na rua elevada, um ritmo mais calmo, mas com muita vida; ainda há comércio, ele vê os moradores de seu prédio na academia aberta, no salão de jogos, passa na creche e pega seu filho. Entra no prédio e sobe para o andar onde mora, vê seu vizinho fumando um cigarro no jardim coletivo e o cumprimenta. Entra no aparta- mento e já está no ambiente introspectivo do lar.
  • 37. HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE MAQUETE ELETRÔNICA VISTA PRAÇA CULTURAL
  • 38. B 4 3 A 5 HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE PLANTA TÉRREO 2 1 Comércio 1 - Estação Exp. Tiradentes B 2 - Museu da cerveja A 3 - Escola Fundamental e Médio 4 - UBS 5 - Estação de trem Mooca 0 50m
  • 39. HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE PLANTA PISO ELEVADO COTA +5m A B B A 0 50m
  • 40. HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE CORTES Corte BB Corte AA
  • 41. HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE PLANTA PAVIMENTO TIPO DOS EDIFÍCIOS 0 5m
  • 42. HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE MAQUETE ELETRÔNICA EDIFÍCIOS
  • 43. 2 3 1 6 1 2 HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE DETALHE DE DUAS QUADRAS DO PISO ELEVADO 5 7 4 1 2 1 6 7 1 1 Legenda 4 1-Entrada do edifício 5 2-Salão de jogos 3-Creche 4-Lavanderia coletiva 7 5-Academia aberta 6-Playground 7-Comércio